domingo, 27 de maio de 2018

Ethiopia to allow all Africans to visit without visas “very soon” PM Abiy Ahmed says

By This Is Africa on May 26, 2018 — Ethiopian Prime Minister Abiy Ahmed has revealed that the country will “very soon” follow Rwanda’s example allowing all Africans to travel to the country without visas. The policy will open up the east African country to African visitors, and it will undoubtedly ease the free movement of African nationals and boost tourism.

Ethiopia’s new Prime Minister Abiy Ahmed at his swearing-in in Addis Ababa. STR/EPA

Ethiopian Prime Minister Abiy Ahmed has revealed that the country will “very soon” follow Rwanda’s example allowing all Africans to travel to the country without visas.

The plan was revealed during a state banquet hosted by Prime Minister Abiy for Rwandan President Paul Kagame who is in Ethiopia on a three-day official visit. The two leaders held bilateral talks at the National Palace in Addis Ababa, and made a commitment to strengthen relationships in key sectors, which include defence, and air services.

While Prime Minister Abiy did not give specific details of the plan to allow all Africans to travel to Ethiopia without visas, the proposal is a laudable step to open Africa’s borders. The policy will open up the east African country to African visitors, and it will undoubtedly ease the free movement of African nationals and boost tourism.

As part of the visit, President Kagame also toured Hawassa Industrial Park which has attracted 18 leading global apparel and textile companies.

“President Kagame is a freedom fighter, great gift for the people of Rwanda and for the continent. After fighting for freedom it is difficult to establish institutions, but when you go to Rwanda you can see how this leader has changed the country”. – Prime Minister Abiy
Prime Minister Abiy: The President invited all Africans to travel to Rwanda without visas, we will follow you very soon.

Rwanda visa-on-arrival example

On 1 January this year, Rwanda started implementing a new visa regime where nationals of all countries get a visa upon arrival without prior application.

Th issuance of visa-on-arrival for all countries was widely celebrated by many across the continent, and on social media.

The announcement by Prime Minister Abiy is indeed laudable and demonstrates that African countries are beginning to act on the implementation of the African Union’s (AU) 2063 Agenda for “a continent with seamless borders” to help facilitate the free movement of African citizens.

File picture: President Paul Kagame of Rwanda, speaking at the London Summit on Family Planning. Picture: Russell Watkins/Department for International Development/Flickr

A number of African countries have in the past year  started implementing the 30-day visa-on-arrival policy recommended by the AU, and these include Kenya, Ghana and Zimbabwe (Zimbabwe offers visas on arrival for SADC members and several international countries).

However, other countries have been slow in implementing the 30-day visa-on-arrival policy recommended by the AU. The visa policies of most African states remain restrictive, and the countries are inaccessible to African visitors.

Read: Kenya announces visa on arrival for all Africans

The AU has appealed to countries to review their visa policies to “implement mechanisms allowing for the issuing of visas on arrival for citizens of Member States, with the possibility of a 30-day stay”.

The Africa Visa Openness Index, a guide by the African Development Bank (AfDB) reveals how Africa countries remain largely closed off to African citizens.

According to AfDB, “on average Africans need visas to travel to 55% of other African countries, can get visas on arrival in only 25% of other countries and don’t need a visa to travel to just 20% of other countries on the continent”.

AfDB recommends that African countries should promote more visa-free regional blocs, push for greater reciprocity, and introduce more visa on arrival policies for Africans.

The AU has urged member states to champion the  visa on arrival initiative, identified as “critical to facilitating and encourage intra-African trade and investments, as well as tourism. With a growing middle class, we must encourage intra – Africa tourism”.

Fonte: thisisafrica

FRANÇA - Manifestações contra Macron juntam 250 mil pessoas

As manifestações contra a política do presidente francês, Emmanuel Macron, juntaram 250 mil pessoas em todo o país, informou a confederação sindical CGT, referindo-se aos protestos organizados por sessenta sindicatos, partidos de esquerda e associações.


Em Paris, a CGT contabilizou 80 mil manifestantes, enquanto a polícia registou 21 mil, uma participação menor em relação ao protesto organizado no passado dia 05, quando os organizadores deram conta de 100 mil manifestantes em Paris, e a polícia 40 mil.

Ao início da tarde, a agência France Presse relatava que milhares de pessoas começavam a desfilar na zona leste de Paris, assim como em várias cidades do país.

Na manifestação na capital, o líder da CGT, Philippe Martinez, sugeriu a Macron para "olhar pela janela do seu palácio para ver a vida real".

Foram mobilizados 1.500 polícias para Paris e foram detidas 35 pessoas antes e depois da marcha, com as forças de segurança a encontrar nas revistas objetos que podiam provocar danos ou possibilitar cobrir as caras.

Nas anteriores manifestações pessoas não ligadas à organização provocaram danos.

Na sexta-feira, em São Petersburgo, na Rússia, garantiu que não queria presidir "à luz de sondagens ou manifestações" porque "já se fez muito".

No início do mês, quando passou um ano sobre a eleição de Macron, uma sondagem BVA para a rádio RTL notava que quase seis em cada dez franceses (57%) se diziam insatisfeitos com a sua política.

O resultado era melhor do que os dos antecessores François Hollande e Nicolas Sarkozy, mas pior que os de Jacques Chirac e François Miterrand, representando uma perda de 20 pontos percentuais num ano.

Entre as qualidades reconhecidas a Macron, os inquiridos citavam especialmente as "convicções profundas", a "autoridade" e "estatura presidencial". Entre os defeitos, que é "pouco unificador" e pouco "próximo das pessoas".

"Se há um ponto que une os franceses, é que o presidente age. O que os divide é a sua ação", resumiu na altura o especialista em sondagens Jean-Daniel Lévy, da empresa de pesquisa de mercado Harris Interactive, à agência France-Presse.

Emmanuel Macron, 40 anos, venceu as eleições de 07 de maio de 2017 com 64% dos votos, no contexto particular de uma segunda volta disputada com a líder da extrema-direita francesa, Marine Le Pen.

O programa político, que definiu como "nem de esquerda nem de direita", assenta na liberalização do modelo económico francês, na refundação da unidade europeia e na reedificação da posição de França no mundo.

Ao fim de um ano no poder, Macron tem enfrentado contestação social e numerosas greves nos transportes.

NAOM

Guines Liga: BENFICA DE BISSAU EMPATA [2-2] CONTRA BALANTAS DE MANSOA

O líder do campeonato nacional de futebol da Primeira Divisão, Sport Bissau e Benfica empatou hoje, 26 de Maio 2018, por [2-2] com seu similar do norte o Clube de Futebol “Os Balantas” de Mansoa.

A partida disputada sob uma fraca assistência do público nas bancadas do Estádio Lino Correia, contava para a 23.ª jornada do campeonato nacional da Primeira Liga – ‘Guines-Liga’.

Vindos de uma derrota na jornada passada, os ‘encarnados’ adiantaram no marcador aos 30 minutos por intermédio de Quintino Alberto, a vantagem que parecia prevalecer durante o primeiro tempo do desafio.

Mas os nortenhos, mesmo em condição de visitantes, demonstraram determinados no jogo, acabando por igualar a partida por [1-1] aos 43 minutos num tento assinado por Alan Sanhá, de pênalti.

O golo de igualdade e de tranquilidade dos rapazes do norte, permaneceu até o apito final da primeira parte.


No reatar do encontro, inconformados com o empate alcançado no cair do pano da primeira parte, os pupilos dos Balantas de Mansoa adiantaram no marcador aos 50 minutos, ou seja, 5 do segundo tempo por intermédio de Fernando Gentil.


Os líderes da prova, os ‘encarnados’ correram atrás do prejuízo e conseguiram evitar a derrota e empatar aos 65 minutos por intermédio do inevitável Toni da Silva.

A equipa de arbitragem contestada pelos benfiquistas foi chefiada pela juíza Leopoldina Ross Davyes.

No final do jogo, o jovem técnico do Sport Bissau e Benfica, João Na Tchigna queixou-se de arbitragem, como sendo, na sua opinião, o reflexo do empate frente aos Balantas de Mansoa.

Na mesma linha, o vice-presidente dos encarnados, Fortunato Cardoso (Bodjam) acusou a equipa de arbitragem de ser encomendada para penalizar o Sport Bissau e Benfica diante dos Balantas.

Por seu lado, o técnico dos ‘Balantas’ de Mansoa, Braima Soares Cassamá (Sammer) apontou a falta de experiência de alguns dos seus jogadores, como resultado dos golos falhados no segundo tempo do jogo, onde os visitantes tiveram várias oportunidades para ampliar o marcador.

Sammer promete trabalhar em conjunto com seus pupilos, o capítulo de finalização para os próximos embates.

Na jornada anterior, ou seja, na 22.ª jornada, as ‘Águias’ visitaram os ‘Lobos’ do Futebol Clube de Pelundo e perderam por [2-1] e ‘Os Balantas’ de Mansoa empatam em casa [0-0] com o Nuno Tristão Futebol Clube de Bula.

Por: Sene CAMARÁ
Foto: Marcelo Na Ritche
OdemocrataGB

O Real Madrid conquistou hoje pela terceira vez consecutiva a Liga dos Campeões de futebol, ao vencer o Liverpool, por 3-1, na final disputada em Kiev.

O francês Karim Benzema inaugurou o marcador aos 51 minutos, mas quatro minutos depois o senegalês Sadio Mané empatou, antes de o galês Gareth Bale bisar, aos 64 e 83.

Com este triunfo, o Real Madrid, que venceu quatro das últimas cinco edições, passou a somar a 13 títulos de campeão europeu, enquanto o Liverpool se mantém com cinco troféus.



Braima Darame

Mais de 100 emigrantes africanos fogem de um campo de detenção na Líbia

Imigrantes africanos

Pelo menos 15 mortos e 25 feridos na fuga de um campo controlado por traficantes que exigiam resgates

Mais de 100 emigrantes africanos fugiram de um campo na cidade de Bani Walid na Líbia onde alegadamente estavam detidos como reféns e a serem torturados, disseram agências internacionais e fontes locais.

A organização Médico Sem Fronteiras disse que 15 emigrantes foram mortos e 25 feridos durante a fuga, mas isso não foi para já confirmado por fontes locais.

Os emigrantes da Eritreia, Etiópia e Somália fugiram na Quarta-feira à noite para uma mesquita na cidade onde estão a ser assistidos por organizações locais e residentes.

Fontes hospitalares na cidade disseram que cerca de 20 dos refugiados estão a ser tratados a ferimentos causados por tortura.

A Médicos Sem fronteiras disseram que alguns dos africanos hospitalizados tinham ferimentos de bala.

Bani Walid, a 170 quilómetros a sudeste da capital líbia trípoli é um ponto de transito para africanos que pretendem entrar na Europa ilegalmente.

Traficantes operam cerca de 20 centros de detenção de onde telefonam a familiares dos presos exigindo resgates para a sua libertação

VOA

sábado, 26 de maio de 2018

Empresas portuguesas transformam insetos em farinha para bolachas e pão

Empresas portuguesas estão a criar larvas de insetos que transformam em farinhas para incorporar em bolachas, pão, patés, barras proteicas, tornando ricos em proteína animal alimentos que apenas aguardam autorização europeia para entrarem no mercado da alimentação humana.


"Há muitos anos que os humanos comem insetos. No mundo ocidental deixámos de comer em certa altura da história e o que está em jogo neste momento é voltarmos a comer", disse à Lusa José Gonçalves, fundador da Nutrix, empresa de Leiria que produz framboesas biológicas e que tem em fase experimental a produção de larvas de grilo para alimentação humana.

A posição recente da FAO - Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura, alertando para a necessidade de se encontrarem alternativas sustentáveis para produzir proteína animal, tendo em conta os "impactos brutais" das fontes atualmente utilizadas (essencialmente as carnes de vaca, de porco e de frango), veio dar um impulso a esta área.

"Do ponto de vista nutricional, os insetos são riquíssimos e, sendo, simultaneamente, sustentáveis do ponto de vista ambiental, é um dois em um que raramente se consegue com outros alimentos", frisou.

As vantagens são apontadas igualmente por Guilherme Pereira, um dos fundadores da Portugal Bugs, empresa de Matosinhos que cria larvas de besouros pretos (bicho da farinha ou tenébrio) para alimentação humana e animal.

"Há insetos que conseguem ter a quantidade máxima de aminoácidos essenciais que precisamos e não conseguimos sintetizar. O ser humano precisa de proteína para conseguir sobreviver. Uns vão buscar à carne e outros aos vegetais, mas essas fontes proteicas são insustentáveis se pensarmos nos recursos hídricos que gastamos, no espaço que precisamos, nos gases com efeito de estufa que se libertam", afirmou.

Para Daniel Murta, um dos fundadores da EntoGreen, empresa de Santarém que está a desenvolver um projeto com investigadores da Estação Zootécnica Nacional (EZN), polo de Santarém do Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária (INIAV) e que envolve um entreposto agrícola e produtores de rações animais, a utilização de insetos permite "fechar um ciclo", constituindo um "selo de sustentabilidade e de economia circular".

"Estamos a produzir animais que vão converter subprodutos alimentares. Estamos a utilizar o que não é utilizado nas cadeias de distribuição, a focar 100% em produtos vegetais que são gerados nas fábricas de produção alimentar e que estão completamente em condições de ser utilizados na alimentação animal (...), mas que acabam em aterro ou compostagem", disse.

A EntoGreen aproveita esses nutrientes, que de outra forma seriam desperdiçados, e reintegra-os na cadeia de valor, transformando-os em fertilizantes agrícolas com recurso aos insetos -- neste caso a larva da mosca soldado negra --, ao mesmo tempo que produz "duas fontes nutricionais alternativas: a proteína de inseto e o óleo de inseto, altamente valorizadas, comparadas com farinha de peixe e que começam a ser bastante apetecíveis, por exemplo na indústria de produção de aquacultura", acrescentou.


Daniel Murta sublinhou o apoio do INIAV, onde as empresas puderam contar com a vertente de investigação e desenvolvimento e a possibilidade de submissão de candidaturas a fundos comunitários.

Os resultados preliminares deste projeto (EntoValor) "foram bastante animadores", pois "demonstraram que é possível substituir totalmente a soja por farinha de insetos e produzir de forma eficiente os animais", bem como mostraram que os fertilizantes gerados "são úteis no solo", quer na produção de milho, quer na de batata ou de tomate, estando a ser testados laboratorialmente em alfaces.

A expectativa é que durante este ano e o próximo possa ser construída "uma unidade de escala total e entrar no mercado", adiantou.

Enquanto decorrem os processos de aprovação para alimentação humana, a Portugal Bugs está já a produzir, tanto as larvas como o produto final (onde se incluem barras proteicas, recentemente premiadas, mas também pães, massas, bases para pizas), para quando puder entrar no mercado o fazer "sem depender de terceiros", sendo "mais competitivos" e garantindo a forma como os insetos são produzidos.

Por seu turno, a Nutrix está "em fase experimental", a "arrancar com a unidade piloto de produção de insetos" que, tal como a Portugal Bugs, vai incorporar, em forma de farinha, "em alimentos que já conhecemos, como, por exemplo, para enriquecer uma bolacha, uma barra proteica, um pão, um paté", já que acredita que "o consumo de insetos no mundo ocidental vai entrar por essa via" e não pelo consumo do animal inteiro, como acontece em outros pontos do mundo.

sicnoticias.sapo.pt

GOVERNO PAGA 500 MILHÕES DE FRANCOS CFA MENSAL A EAGB PARA LUZ E ÁGUA NAS INSTITUIÇÕES


É urgente proceder uma auditoria independente na EAGB. Os consumidores pagam adiantado mas a empresa não é capaz de fornecer luz e água regularmente. 

“Que passa! Corrupção, gatunagem ou abuso de confiança?”

Governo guineense paga quinhentos milhões de francos CFA cada mês a empresa de Eletricidade e Água da Guiné-Bissau (EAGB) em contrapartida para o fornecimento da energia as instituições do Estado.

Anunciou sexta-feira em Bissau, Suleimane Seide, Secretário do Estado de Tesouro em conferência de imprensa quando procedia aos trabalhos da comissão de Motorização e Implementação do decreto nº 1/ 2017.

Sobre os trabalhos em causa, este responsável disse que a comissão de motorização tem como missão a aplicação de leis e normas.
Nos últimos tempos, os responsáveis da EAGB acusam os sucessivos Governos de falta de pagamentos de luz e água, fato que dizem provocar rotura no fornecimento da energia.

Perante a situação, os consumidores solicitam o Tribunal de Contas para fazer auditoria na empresa de modo a pôr fim com as anomalias, eventuais desvios de dinheiro e gasóleo. 

Fonte: Notabanca; 26.05.2018

OVERNO ANUNCIA ISENÇÃO DE PAGAMENTOS DE TAXAS DE CIRCULAÇÃO RODOVIÁRIAS

Doravante, Governo de Aristides Gomes deu por fim a novela que decorria entre Serviços da Viação e a Polícia de Trânsito, nas estradas do país. 

O Executivo guineense anunciou hoje a isenção de pagamentos de Taxas de Circulação rodoviárias, objectivo visa a facilitação no escoamento da castanha de caju de regiões para capital, Bissau.

Notabanca; 26.05.2018

COMUNICADO DE IMPRENSA

PROGRAMA ALIMENTAR MUNDIAL PARABENIZA O CONSELHO DE SEGURANÇA DA ONU POR ENFRENTAR ELO ENTRE FOME E CONFLITO


NOVA YORK – O Diretor Executivo do Programa Alimentar Mundial (PAM) saudou hoje o Conselho de Segurança da ONU por sua liderança na adoção de uma resolução que pela primeira vez prepara o caminho para combater a fome induzida por conflitos em todo o mundo.

“A votação do Conselho de Segurança de hoje é um grande passo para quebrar o ciclo de conflito e fome que bloqueia o caminho da prosperidade e da paz para centenas de milhões de pessoas”, diz David Beasley. "O Conselho de Segurança reconhece que a segurança alimentar é um fator essencial para trazer paz e segurança, e esperamos oportunidades futuras dentro do Conselho de Segurança para abordar o papel da insegurança alimentar como resultado e impulsionador de conflitos em todo o mundo".

Em todo o mundo, 60% das 815 milhões de pessoas em estado de fome crônica vivem em uma zona de conflito; são 489 milhões de pessoas que sofrem de fome evitável causada pelo homem. As crianças pagam um preço especialmente atroz – estima-se que 122 milhões dos 155 milhões de crianças raquíticas no mundo vivam em países afetados por conflitos.

Nos últimos dois anos, o número de pessoas com insegurança alimentar aguda subiu 55%, de 80 milhões para 124 milhões, de acordo com o último Relatório Global sobre Crises Alimentares, divulgado em março. Conflito e insegurança foram os principais responsáveis pela fome de 74 milhões de pessoas com insegurança alimentar aguda - que é quando a fome é tão grave que representa uma ameaça imediata a vidas ou meios de subsistência.

“Em todas as zonas de conflito que visitei, as pessoas com quem falo pedem paz tanto quanto pedem ajuda para conseguir comida”, diz Beasley. “Durante décadas, fizemos progressos contra a fome, mas agora estamos regredindo, quase sempre porque as pessoas não param de atirar umas contra as outras. Precisamos de líderes globais que aproveitem as atuais ações do Conselho de Segurança para trabalhar conosco com o objetivo de ajudar a acabar com a fome e criar paz, estabilidade e desenvolvimento duradouro nas regiões onde tantas pessoas estão sofrendo ”. 
A resolução, oficialmente #2018-492, enfatiza a “profunda preocupação de que os conflitos armados e a violência em curso tenham consequências humanitárias devastadoras, muitas vezes impedindo uma resposta humanitária eficaz, sendo portanto uma das principais causas do atual risco de crise de fome”.

A resolução apela a todas as partes envolvidas em conflitos armados para que cumpram suas obrigações sob o direito internacional humanitário, inclusive tomando cuidado para preservar os meios necessários para produzir e distribuir alimentos, tais como plantações, mercados, usinas e sistemas de água. O texto condena veementemente o uso de civis em estado de fome como método de guerra, o que é proibido pelo direito internacional humanitário e que “pode constituir um crime de guerra”.

A resolução pede que o Secretário-Geral da ONU continue a fornecer informações sobre o risco de fome e insegurança alimentar em países com conflitos armados, como parte de seus abrangentes relatórios periódicos sobre situações específicas de cada país.

Defendida por um grupo central formado pela Costa do Marfim, Kuwait, Holanda e Suécia, a resolução foi apoiada unanimemente pelos 15 membros do Conselho de Segurança. Beasley agradeceu especialmente aos governos da Holanda e da Suíça, que lideraram uma série de discussões de alto nível sobre esse assunto no ano passado. 
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Programa Alimentar Mundial das Nações Unidas - salvando vidas em situações de emergência e mudando a vida de milhões através do desenvolvimento sustentável. O PAM trabalha em mais de 80 países em todo o mundo, alimentando pessoas afetadas por conflitos e desastres, e criando as bases para um futuro melhor.

Para mais informações, queira contatar: 
Stenio Andrade, PAM, Tel. 95 525 7924 | 96 512 1720, stenio.lopesandrade@wfp.org


24 DE MAIO DE 2018

ONU na Guiné-Bissau

ANCA: Tomada de posse




Fonte: ditaduraeconsenso

Bebés nascidos em setembro são mais inteligentes? Ciência diz que sim

O motivo está no facto de crianças nascidas nesta altura serem, normalmente, as mais velhas da turma.


��Ser dos mais velhos da turma é vantajoso a nível do desenvolvimento da criança’ avança o The Independent com base num recente estudo que associa a inteligência à altura do ano em que a criança nasce.

O estudo agora publicado no Nacional Bureau of Economic Research analisou os dados referentes a mais de 1.2 milhões de crianças entre os 6 e os 15 anos, matriculadas em escolas públicas. Dos dados retidos, concluiu-se que os nascidos em setembro, que eram normalmente os mais velhos da turma, apresentavam melhores resultados escolares em relação aos colegas enquanto que os nascidos em agosto – os mais novos da turma – apresentavam o resultado oposto.

Também aqueles nascidos no final do verão, mas que os pais optavam por matricular apenas no ano lectivo seguinte, apresentavam os mesmos níveis de inteligência e bons resultados, já que passavam a ser os mais velhos da turma.

Seguindo uma linha temporal, comprovou-se ainda que as mesmas crianças que apresentavam melhores notas, tinham maior probabilidade de entrar em melhores faculdades. Ainda, este ‘papel’ que desempenham de melhores alunos influencia as crianças a afastar-se de crimes juvenis, apontam os investigadores.

NAOM

É assim que se bebe champanhe (de acordo com a ciência)

Faça um brilharete na época de casamentos que se avizinha, ou ainda hoje… afinal é sexta-feira!


O verão chama por champanhe. Seja pelos muitos casamentos e batizados que se adivinham, ou pelas festas e saídas noturnas que apetecem.

Mesmo por isso, a Casa de Champanhe Lawson decidiu partilhar com a publicação Daily Mail uma lista de recomendações sobre como o deve beber e sobretudo apreciar.

O que deve fazer

Mantenha a garrafa num lugar fresco e seco

Ao invés de a manter no frigorífico. Não tem uma adega? Não se preocupe, coloque-a no fundo do guarda-fatos ou num armário na cozinha.

Beba-o numa flute

Aqueles copos de taça com cabo alto. Esses recipientes fazem com que as típicas bolhas do champanhe se mantenham durante mais tempo e retém ainda o sabor da bebida.

Sirva-o com a sobremesa

Os especialistas recomendam que o ingira como acompanhamento da sobremesa, sendo uma alternativa mais leve e fresca, comparativamente a digestivos como o vinho do porto ou aos típicos licores.

O que não deve fazer

Beber ‘simplesmente’ champanhe

Adicionar-lhe outros ingredientes, como menta ou casca de limão, pode enaltecer o sabor do espumante, garantem os especialistas.

Não o deite de uma só vez no copo

Aparentemente, o método ideal para servir champanhe numa flute consiste em servir primeiro cerca de dois centímetros de bebida e deixar que a espuma assente.

Assim, que a espuma tenha assentado deve então encher o resto do copo.

Não o deve esfriar durante muito tempo

Os especialistas recomendam que não arrefeça o champanhe no frigorífico durante um longo período de tempo, já que se estiver demasiado gelado perde parte do sabor.

Ao invés, deve manter a bebida num balde de gelo por 30 minutos, antes de a servir aos convidados.

Guardá-lo para uma ocasião especial

A maioria do champanhe não é vintage, o que significa que é vendido na altura em que deve ser idealmente consumido.

Tendo isso em mente, não ceda à tentação de guardar uma garrafa durante vários anos… desfrute!

NAOM

Quando uma pessoa está bêbada, geralmente 75% de tudo o que ela diz é verdade.


Fatos Desconhecidos

Conselheira diz que ONU vai ajudar Guiné-Bissau a mobilizar fundos para eleições

Captura vídeo Conselheira-sênior para Política das Nações Unidas, Ana María Menéndez.

Visita oficial de Ana Maria Menéndez ao país africano é um convite de mulheres parlamentares para o Primero Fórum das Mulheres; ela reuniu-se com o presidente José Mário Vaz e parabenizou autoridades pela formação de um governo de consenso.

A conselheira-sênior de política das Nações Unidas, Ana Maria Menéndez, reuniu-se nesta sexta-feira com o presidente da Guiné-Bissau durante uma viagem oficial ao país e disse que organização fará todo o possível para apoiar a nação africana.

Menéndez está em Bissau para participar do Primeiro Fórum das Mulheres. Ela foi convidada por um grupo de parlamentares e pelo Conselho das Mulheres Guineenses.

Processo
Após a reunião com o presidente José Mário Vaz, ela reafirmou o compromisso do secretário-geral da ONU, António Guterres, com a paz e o desenvolvimento do país africano.

Acompanhe as declarações de Ana Maria Menéndez a jornalistas em Bissau (em espanhol)


Segundo ela, é importante que as mulheres participem do processo de estabilização e desenvolvimento guineenses.

“Reuni-me com o primeiro-ministro, o ministro dos negócios estrangeiros e o Presidente guineense para felicitá-los pela superação da crise política com a formação de um governo inclusive e com a participação das mulheres. Gostaríamos que houvesse mais mulheres no governo, mas quatro já é um dado muito importante. E transmitimos a segurança de que podem contar com o apoio das Nações Unidas para a consolidação da Democracia”.


Bandeira da Guiné-Bissau. Foto: ONU/Loey Felipe

Impasse
Ana Maria Menéndez, que também é subsecretária-geral da ONU, contou ter felicitado as autoridades governamentais pela superação do impasse político com a formação de um governo inclusivo e com um primeiro-ministro de consenso. Ela ressaltou ainda a participação de quatro mulheres no gabinete.

Durante as declarações a jornalistas, a conselheira-sênior reforçou o desejo da ONU de ver a realização das eleições na data prevista de 18 de novembro deste ano, e disse que a Guiné-Bissau pode contar com o apoio da organização.

“Estamos conscientes de que a Guiné-Bissau precisa de apoio financeiro para a realização das eleições.  O primeiro-ministro disse-nos que o país ainda não recebeu as promessas de ajudas externas para a realização do pleito na data prevista, mas quero que saibam que todos os esforços continuam no sentido de mobilizar fundos para as eleições legislativas. Faremos tudo possível da nossa parte, mas também é preciso a colaboração de todos.”

Ana Maria Menéndez é espanhola e foi nomeada pelo secretário-geral da ONU a 21 de junho de 2017 para o posto. Ela visita o país para "obter informações em primeira mão sobre a situação no que diz respeito à consolidação da paz e à prevenção dos conflitos".

Apresentação: Braima Darame. 

news.un.org/pt

GOVERNO GUINEENSE GARANTE FORNECIMENTO DE ELETRICIDADE PARA TRÊS MESES

O Secretário de Estado do Tesouro guineense, Suleimane Seide, anunciou esta sexta-feira, 25 de maio 2018, que o executivo conseguiu, em colaboração com um dos bancos comerciais, fundos para assegurar o abastecimento do combustível à Empresa Pública de Eletricidade e Águas da Guiné-Bissau (EAGB), durante os próximos três meses, por forma a garantir o fornecimento da energia elétrica aos citadinos da capital Bissau.

O governante falava à imprensa para informar a opinião pública nacional e internacional sobre algumas medidas levadas ao cabo pelo executivo guineense junto das empresas de capital pública e institutos públicos, através da Comissão de Monotorização e Implementação do decreto n°01/2017, de 25 de janeiro. A criação da comissão insere-se no âmbito de uma política de “moralização de vida pública”, na qual o atual executivo exige às entidades e empresas públicas prestação de contas das suas atividades.

Suleimane Seidi explicou que a EAGB enquanto entidade pública está sujeita a cumprir todas obrigações ou medidas implementadas pelo executivo. Revelou neste particular que o governo paga mensalmente as suas contas de consumo da energia a nível das instituições públicas estimada no valor de 500 milhões de francos CFA.

“Já pagamos esse valor este mês de maio. Pagava-se o valor de 400 milhões de francos CFA até maio de 2017 e, a partir do ano transato até data presente, a conta do consumo de energia subiu para 500 milhões de francos CFA”, esclareceu o governante que, entretanto, reconheceu ainda que a empresa depara com os problemas estruturais.

Assegurou ainda que já se sabe que a receita gerida pela empresa não é suficiente para cobrir as suas despesas, mesmo com o valor recebido da parte do executivo para cobrir contas do consumo da energia elétrica das instituições públicas. No entanto, advertiu à EAGB a adoptar medidas de gestão séria para corrigir as suas falhas e poder equilibrar as suas contas, a fim de garantir o fornecimento regular de energia elétrica aos seus clientes.

“A nível do tesouro adotou-se diligências conjuntas em colaboração com algumas entidades em particular com os bancos, no sentido de abastecer a EAGB o combustível que a permita trabalhar durante três meses para fornecer a energia eléctrica. A partir de ontem (24 de maio), já se iniciou o abastecimento do combustível no central elétrica de Bissau”, disse.

Interrogado se o governo é quem vai assumir o crédito junto dos bancos, explicou que o executivo conseguiu encontrar um mecanismo, que não especificou, mas que segundo ele, não vai gerar outros custos adicionais para o tesouro público.

Sobre o trabalho da comissão para a monotorização das entidades e instituições públicas, disse que o objetivo é criar bases para que o futuro governo possa encontrar uma administração pública bem estruturada e organizada, sem no entanto, preocupar-se mais com a captação da receita.

“Ministro da Economia e Finanças não está a fazer nada de novo. Quero assegurar-vos que a nossa intervenção constitui essencialmente na aplicação das normas ou dispositivos legais existentes há alguns tempos. A base legal desta política é conjunto das leis aprovadas há muito tempo, mas que infelizmente até ao momento não se aplicavam. Por isso o governo tomou a decisão para aplicação destas normais”, espelhou o governante.

Lembrou que o código de transparência da gestão de finanças públicas aprovada através da lei n°01/2015, que indica que o ordenador principal e único de todas as receitas e despesas públicas é o ministro da Economia e Finanças. 

Por: Assana Sambú
Foto: AS
OdemocrataGB

Cenários para registo de eleitores na Guiné-Bissau dividem partidos

Os dois principais partidos no parlamento da Guiné-Bissau, PAIGC e PRS, estão divididos em relação aos cenários apresentados por peritos internacionais para o registo de eleitores para que as legislativas possam ter lugar a 18 de novembro.


Peritos internacionais, que estão a trabalhar com a Comissão Nacional de Eleições (CNE) guineense, apresentaram três cenários possíveis para o registo de eleitores e fizeram ver aos partidos que apenas um poderá possibilitar que o escrutínio tenha lugar na data marcada.

Aquele cenário prevê a realização do registo de eleitores e a impressão dos cartões fora da Guiné-Bissau e só depois entregá-los aos seus titulares.

O Partido da Renovação Social (PRS), através do porta-voz, Victor Pereira, defendeu que aquele cenário "está fora de questão" uma vez que pode trazer problemas para o país.

Sola Nquilin, dirigente do PRS e antigo ministro da Administração Territorial, disse mesmo que se for avante o cenário de impressão dos cartões eleitorais fora da Guiné-Bissau, o partido não participará nas eleições.

"Querem que façamos aquilo que o português diz 'o barato sai caro'", declarou Vítor Pereira, também ministro da Comunicação Social, que vê nesse cenário uma "manobra do PAIGC em conluio com alguma comunidade internacional" para "preparar uma fraude eleitoral".

Odete Semedo, uma das vice-presidentes do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) acredita que "alguém não quer as eleições na data marcada" e que o seu partido está pronto para 18 de novembro.

De acordo com aquela dirigente, o PAIGC confia nas indicações dadas pelos peritos no registo eleitoral, segundo os quais as eleições só poderão ter lugar na data marcada pelo Presidente guineense, se os cartões eleitorais forem impressos fora da Guiné-Bissau.

"Os peritos sugeriram que se os partidos quiserem podem acompanhar a impressão dos cartões no país em que forem impressos", observou Semedo, que exortou o Presidente guineense, José Mário Vaz, a posicionar-se para que o escrutínio tenha lugar a 18 de novembro.

dn.pt/lusa

sexta-feira, 25 de maio de 2018

Visita de cortesia da Sra. Ana Maria Melendez, Conselheira Sénior em políticas da ONU.




José Mário Vaz - Presidente da Republica da Guiné-Bissau

A DEMOCRACIA VENCERÁ AS MANOBRAS SATÂNICAS DO P.A.I.G.C


Em nenhum processo eleitoral no mundo faz-se de maneira fragmentada. Todo o processo de administração eleitoral não se faz fora do território nacional, apesar que na sua realização possa a abranger a Diáspora.

Nos entendemos esta lição do Partido dos libertadores, mas não nos preocupe, porque a nossa verdade política é que garanterá a nossa vitória.

Não parem, nós estamos aqui e prontos...

Prs Bissau

O LÍDER DO PAIGC ESTÁ A ABRIR UM CAMINHO PARA UMA MEGA-FRAUDE ELEITORAL NAS PRÓXIMAS ELEIÇÕES LEGISLATIVAS DE 18 DE NOVEMBRO

Fonte: Djassi Djackson Dé via facebook

Tudo começou com a nomeação do Sr. Pedro Sambu, para Presidente da Comissão das eleições, que o Sr. Paulo Sanhá Presidente do Supremo Tribunal da Justiça nomeou, e não respeitou nenhum critério e também que todos sabemos é um Magistrado que trabalha exclusivamente para o PAIGC. Agora é a tentativa de fabricar cartões eleitorais no exterior com pretexto de que ficam mais barato.

Face aos indícios que se acumulam de batóta eleitoral e as denúncias diárias ignoradas, tudo começa a indicar que : todos os caminhos vão dar à fraude eleitoral !

MENSAGEM NO DIA DA ÁFRICA


Em março deste ano, os líderes da África lançaram a Área de Livre Comércio Continental Africana. Representando um dos maiores mercados do mundo, com 1,2 mil milhões de consumidores, a Área de Livre Comércio pode impulsionar a integração regional, impulsionar o crescimento económico, gerar empregos para jovens africanos, aliviar a pobreza e levar a sociedades mais estáveis ​​e pacíficas.

Este é apenas o mais recente exemplo de conquista sob o chapéu da União Africana - anteriormente a Organização da Unidade Africana - que marca seu 55º aniversário este ano. Em toda a África, o empreendedorismo aumentou, o acesso à educação aumentou e a mortalidade infantil diminuiu. Mais mulheres estão a servir nos parlamentos, e o crescimento económico em vários países é maior do que em outras partes do mundo.

A África está cada vez mais a impulsionar o seu próprio futuro. A visão orientadora para o desenvolvimento de África é a Agenda 2063 da União Africana. Complementarmente à Agenda 2030 das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, a Agenda 2063 proporciona uma base para a resiliência e progresso social e económico para todo o continente. As Nações Unidas estão totalmente comprometidas em apoiar os esforços de África. Para o efeito, as duas organizações assinaram no ano passado quadros de paz e segurança e sobre a implementação coerente da Agenda 2063 e da Agenda 2030.

A paz e o desenvolvimento sustentável são dois lados da mesma moeda - um não pode ser alcançado sem o outro. Para promover a paz, as Nações Unidas continuarão a apoiar a prevenção. Precisamos fortalecer coletivamente nossa capacidade de detetar e neutralizar as crises antes que elas aumentem e aprimorem nossas ferramentas para lidar com suas causas. As Nações Unidas também trabalharão para apoiar o compromisso da União Africana de “Silenciar as Armas” até 2020 e promover o papel indispensável das mulheres e jovens na prevenção de conflitos e construção da paz.

Neste Dia da África, peço a todas as nações que apoiem uma África pacífica e próspera. O que é bom para a África é bom para o mundo.

Braima Darame

ÚLTIMA HORA: Neste momento, o primeiro-ministro Aristides Gomes está reunido com o P-5 e os partidos com assento parlamentar. Vão analisar os cenários submetidos pelo GTAPE para a realização do recenseamento eleitoral. No encontro serão discutidas propostas para a adopção e assinatura do Pacto de Estabilidade no âmbito do Roteiro do Acordo de Conakry. A reunião acontece no palácio do governo e todos os partidos com assento parlamentar, excepto o PRS, estão mais inclinados para o terceiro cenário.









Fonte ditaduraeconsenso

Obrigada Escola Primaria de Bandim. Hoje comecei o dia de forma diferente.

No Dia de África não podemos esquecer que o futuro do nosso país e do nosso continente são as nossas crianças.







José Mário Vaz - Presidente da Republica da Guiné-Bissau

Instituições políticas da Guiné-Bissau não têm sido capazes de canalizar sociedade para desenvolvimento - PM

O primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Aristides Gomes, disse hoje que as instituições políticas do país não têm conseguido canalizar as movimentações da sociedade para o progresso do país e por isso há instabilidade recorrente.

"As nossas instituições políticas não têm sido capazes de canalizar e apreender devidamente as movimentações das diferentes camadas da sociedade rumo ao progresso e à paz. É por isso que nós conhecemos as grandes instabilidades políticas na gestão e na governação do nosso país", afirmou Aristides Gomes.

O primeiro-ministro falava na sessão de abertura do I Fórum das Mulheres e Raparigas da Guiné-Bissau, que decorre hoje na capital guineense.

"Devo lembrar que até à data presente nenhum chefe de Estado do nosso país conseguiu exercer o seu mandato do início ao fim, conhecemos governos sucessivos, crises sucessivas, assim como conhecemos processos sucessivos de transição política no nosso país, apesar de termos sabido realizar devidamente as eleições desde os anos 90", afirmou Aristides Gomes.

Para o chefe do Governo, o problema começa depois das eleições e está relacionado com a "internalização e com a apreensão" que os guineenses fazem das instituições e particularmente da Constituição.

"Quer dizer que o Estado da Guiné-Bissau e as suas instituições estão num processo de consolidação e por vezes de criação das instituições e há um trabalho árduo para fazer para que possamos ter instituições fortes que possam acompanhar estes movimentos sociais, particularmente das mulheres", disse.

Lamentando que no atual Governo apenas existam quatro mulheres, Aristides Gomes salientou que não só no executivo, mas também nas instituições e chefias do Estado revelam a "discrepância".

"As mulheres são duplamente prejudicadas no combate ao desenvolvimento devido às fraquezas do Estado. São duplamente prejudicadas em virtude das desigualdades sociais que persistem no país e que são duplicadas quando se trata da situação da mulher", disse.

O primeiro-ministro afirmou também que o Governo vai fazer o possível para "criar condições para que haja eleições", previstas para 18 de novembro, mas que também é preciso criar condições para trabalhar com as diferentes componentes da sociedade para uma "situação de distensão favorável ao sucesso" das mesmas.

"Temos de estar atentos a todos os movimentos sociais que possam indicar o caminho no sentido de serem atores neste processo de desenvolvimento e pacificação do nosso país", concluiu.

dn.pt/lusa