sábado, 26 de agosto de 2017
Vº CONGRESSO PRS
A Comissão Organizadora do Vº Congresso do PRS, Partido da Renovação Social, anunciar a todos os militantes que pretendem candidatar-se aos cargos de PRESIDENTE ou SECRETÁIO-GERAL desta formação política, de que o processo de encerramento da deposição das candidaturas , esta previsto para o dia 27 de Agosto em curso.
Ainda se anuncia, que o local da deposição de candidatura é na Sede Central do PRS, todos os dias, a partir das 8 horas até as 18 horas, junto ao Gabinete da Comissão Organizadora do Vº Congresso representada pelo seu Presidente Eng. Orlando Mendes Viegas.
Os requisitos para as referidas candidaturas encontram-se afixados no edifício da Sede Central.
De recordar que, o Presidente da Comissão Eleitoral diz que as divergências internas no partido demonstra a prova inequívoca da maturidade, a democracia interna e saudável dos renovadores.
Orlando Mendes Viegas falava aos jornalistas mostrou-se otimista que os renovadores saírão mais coesos no congresso, rumo aos próximos embates eleitorais: “Não podemos ter dentro do nosso partido somente uma voz, isso não é democracia, podemos divergir nas ideias, mas no final é fundamental respeitar as regras estabelecidas pelo partido e não fazer o contrário, assegurou.
Mendes Viegas, não tem dúvidas que o PRS sempre dispõe de vozes críticas que empurram a democracia de maneira positiva para os melhores interesses dos guineenses.
De referir que durante este Vº Congresso, os renovadores vão debater entre outros assuntos, A vida do Partido, revisão de estatutos e outros assuntos ligados a vida socio/política da Guiné-Bissau.
Fonte: Prs Bissau
Vº CONGRESSO PRS
Seis dirigentes do Partido da Renovação Social (PRS), já depositaram candidatura para concorrer a liderança do partido no quinto congresso ordenaria dos renovadores que vai decorrer no próximo mês de Setembro, Segundo o primeiro vice-presidente da Comissão Organizador do Vº Congresso, Nicolau Dos Santos disse que a única candidatura à secretário-geral para o partido, depositada até ao momento é a de Florentino Mendes Pereira.
Confirmou que a Comissão Organizadora já recebeu algumas candidaturas para a presidência do partido, nomeadamente a de Artur Sanhá, Issuf Djaló, Fernando Correia Landim, Aladje Sonco e Alberto Nambeia, actual Presidente do partido.
Questionado sobre os requisitos para se candidatar respondeu que tem de ser cidadão guineense, militante com três anos, e apresentar um manifesto de candidatura.
O prazo para a entrega das candidaturas termina amanhã, sexta-feira.
O Vº congresso ordinário do PRS vai decorrer sob o lema:”Consolidação de Estado de Direito Democrático para melhor servir o país.
Fonte: Prs Bissau
ONU DEVE REVER SANÇÕES IMPOSTAS A MILITARES GUINEENSES
O Conselho de Segurança da ONU deve rever as sanções impostas a 10 militares da Guiné-Bissau, defendeu ontem, 24 de agosto, em Nova Iorque o presidente do Comité de Sanções para o país, citado pela Lusa.
“[Há] necessidade de examinar a lista de sanções tendo em conta a situação actual e os acontecimentos recentes, assim como as opiniões expressas pelos interlocutores relevantes durante a minha visita ao país. É necessário cautela durante esta análise”, disse Elbio Rosselli, embaixador permanente do Uruguai na ONU.
O responsável considerou que “uma revisão franca, crítica e construtiva deve gerar-se no seio do Conselho de Segurança sobre o tema, incluindo a definição de critérios sobre uma eventual retirada de nomes da lista de sancionados”.
A 17 de Julho, Elbio Rosseli apresentou o seu relatório ao Comité de Sanções, realizado no seguimento de uma visita à Guiné-Bissau que aconteceu a 13 e 15 de Junho e em que falou com o presidente José Mário Vaz, membros do governo, líderes políticos e militares, bem como representantes da sociedade civil e da comunidade internacional.
“O sentimento geral entre a maioria dos interlocutores era de que as sanções tinham sido eficazes enquanto factor dissuasor para possíveis elementos perturbadores, tanto militares como civis. Muitos interlocutores indicaram que as medidas não se dirigem agora às pessoas que se devia sancionar, e pediram que se impusessem sanções a civis, em particular a políticos”, explicou Rosseli aos membros do Conselho de Segurança.
O uruguaio disse que “os interlocutores que não fazem parte do governo indicaram claramente que a responsabilidade da crise política é da classe política, dos partidos políticos e, de uma forma geral, dos civis motivados pelos seus interesses pessoais e não do país.”
Em Maio de 2012, na sequência do golpe de Estado, o Conselho de Segurança da ONU aplicou sanções a 11 responsáveis envolvidos na alteração da ordem Constitucional (um deles morreu entretanto), nomeadamente o general António Indjai, general Mamadu Turé, general Estevão Na Mena, general Ibraima Camará e o tenente-coronel Daba Naualma.
Desde 2012, segundo o relatório, apenas dois indivíduos tentaram sair do país, tendo sido detidos no destino e de imediato deportados para Bissau.
Rosseli disse ainda que as sanções “foram uma ferramenta oportuna e correcta que teve um papel importante na consolidação da ordem democrática”, mas que os militares “tiveram uma conduta louvável, abstendo-se de interferir na vida política do país” e que os indivíduos penalizados “não são responsáveis pelo impasse que reina na Guiné-Bissau hoje em dia.”
In angop
OdemocrataGB
“[Há] necessidade de examinar a lista de sanções tendo em conta a situação actual e os acontecimentos recentes, assim como as opiniões expressas pelos interlocutores relevantes durante a minha visita ao país. É necessário cautela durante esta análise”, disse Elbio Rosselli, embaixador permanente do Uruguai na ONU.
O responsável considerou que “uma revisão franca, crítica e construtiva deve gerar-se no seio do Conselho de Segurança sobre o tema, incluindo a definição de critérios sobre uma eventual retirada de nomes da lista de sancionados”.
A 17 de Julho, Elbio Rosseli apresentou o seu relatório ao Comité de Sanções, realizado no seguimento de uma visita à Guiné-Bissau que aconteceu a 13 e 15 de Junho e em que falou com o presidente José Mário Vaz, membros do governo, líderes políticos e militares, bem como representantes da sociedade civil e da comunidade internacional.
“O sentimento geral entre a maioria dos interlocutores era de que as sanções tinham sido eficazes enquanto factor dissuasor para possíveis elementos perturbadores, tanto militares como civis. Muitos interlocutores indicaram que as medidas não se dirigem agora às pessoas que se devia sancionar, e pediram que se impusessem sanções a civis, em particular a políticos”, explicou Rosseli aos membros do Conselho de Segurança.
O uruguaio disse que “os interlocutores que não fazem parte do governo indicaram claramente que a responsabilidade da crise política é da classe política, dos partidos políticos e, de uma forma geral, dos civis motivados pelos seus interesses pessoais e não do país.”
Em Maio de 2012, na sequência do golpe de Estado, o Conselho de Segurança da ONU aplicou sanções a 11 responsáveis envolvidos na alteração da ordem Constitucional (um deles morreu entretanto), nomeadamente o general António Indjai, general Mamadu Turé, general Estevão Na Mena, general Ibraima Camará e o tenente-coronel Daba Naualma.
Desde 2012, segundo o relatório, apenas dois indivíduos tentaram sair do país, tendo sido detidos no destino e de imediato deportados para Bissau.
Rosseli disse ainda que as sanções “foram uma ferramenta oportuna e correcta que teve um papel importante na consolidação da ordem democrática”, mas que os militares “tiveram uma conduta louvável, abstendo-se de interferir na vida política do país” e que os indivíduos penalizados “não são responsáveis pelo impasse que reina na Guiné-Bissau hoje em dia.”
In angop
OdemocrataGB
sexta-feira, 25 de agosto de 2017
CONSEQUÊNCIAS DO ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA NO ENSINO FUNDAMENTAL NA GUINÉ-BISSAU 43 ANOS APÓS A INDEPENDÊNCIA
A criação do estado novo, apos a independência em 1973 trouxe problemas sérios no sistema do ensino, ao oficializar apenas o português como a única língua oficial da Guiné-Bissau.
Num artigo publicado na revista científica“ Mandinga - Revista de Estudos Linguísticos”, Doutorando Dabana Namone, fez as seguintes considerações conceituais, apontando não apenas as consequências, mas também levanta as causas e as possíveis saídas para uma educação virada para a realidade sociolinguística guineense. “ É necessário que reinventemos uma Guiné-Bissau nossa que possa responder as nossas próprias necessidades e não satisfazer uma elite que sempre deseja enriquecer pela desgraça e fracasso dos outros”, citando Ki-Zerbo.
Nas suas considerações iniciais, fez enquadrar os seguintes conceitos:
A língua é uma ferramenta importante para desenvolvimento quantitativo e qualitativo na educação, seja ela tradicional ou moderna. Nos países multilingues, com características culturais diversas, como é o caso da Guiné-Bissau, tanto as línguas africanas antigas, quanto as recentes, como é o caso de Crioulo, exercem um papel fundamental na vida do povo. O povo da Guiné-Bissau é na sua maioria de origem bantu e, é de tradição oral, uma vez que as regras de ser e de estar na sociedade são transmitidas através da oralidade. A língua oral tem servido de forma plena na transmissão da cultura e dos hábitos tradicionais que são marcas de identidade, tanto no continente africano como em outras partes do planeta, dissertou Namone no seu artigo.
A educação na língua do educando facilita o desenvolvimento cognitivo, sobretudo nas primeiras fases da educação básica, para além de constituir bases da referência cultural. É assim na Africa do Sul, na Tanzânia, na Namíbia e em muitos outros países que adotaram as línguas locais como línguas de ensino. Queiramos ou não, a língua e a cultura e, os dois são indissociáveis. Por isso que os estudos sobre a língua em contexto social tiveram seu sucesso desde que o linguista americano Willliam Labov e outros aprofundaram estudos sobre esse assunto na década 60.
Neste sentido, a escolha da língua para ensino deveria exigir um esforço redobrado dos governantes e dos especialista em educação, na busca de uma planificação coerente e coesa da política linguística, que deve ter, como objetivo geral, promover o desenvolvimento qualitativo da educação do país, a partir da inclusão sociocultural de todas as populações, especialmente, as mais necessitadas.
Sendo assim, a língua Crioula, a mais falada pela maioria da população guineense, deveria ser priorizada na educação, para que toda, ou a maioria da população, se sinta incluída no sistema escolar. São estes aspetos que a presente pesquisa procura discutir, apontando algumas alternativas que possam contribuir para o desenvolvimento qualitativa da educação guineense, preleccionou Namone.
Se olharmos para o contexto da criação do estado novo, logo apos ao alcance da independência em 1973, questiona-se a escolha do português como a única língua do ensino para o povo guineense, sabendo que o Crioulo é a mais falada e a mais conhecida pelos guineenses. Assim, levantam-se algumas hipóteses que guiam a pesquisa:
Sendo o crioulo a língua mais falada, os alunos tem dificuldades em assimilar conhecimentos transmitidos apenas em português, fato que cria dificuldade no desenvolvimento e na qualidade de aprendizagem dos alunos;
Não é pelo fato de crioulo se de base portuguesa que isso ajuda na compreensão da língua portuguesa;
Observa-se que os professores seguem uma norma-padrão pouco conhecida ou não utilizada por eles no cotidiano. Esta atitude redunda num fracasso, pois os alunos encontram as mesmas dificuldades que os professores carregam;
Veja-se que nem ainda existe dicionário que reflete as realidades socioculturais e linguísticas guineenses. Está claro e, é incontestável que o dicionário elaborado com base nos corpora escritos de Portugal, jamais pode responder as realidades léxico-semânticas vividas pelo povo da Guiné-Bissau. Portanto os consulentes guineenses ficam desiludidos ao consultar um dicionário da variedade do português europeu. Explica Namone.
A pesquisa foi inspirada pela mensagem de Nelson Mandela, grande líder africano, quando proferia um discurso na Universidade de Witwatersrand, em Johannesburg, na Africa do Sul, em 16 de Julho de 2003, afirmando categoricamente que “ a educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo”. Imbuído nessa necessidade patriótica, sentimos necessidade de olhar, procurar caminhos que possam melhorar qualitativamente o sistema educativo guineense para que um futuro prospero seja mais risonho, num povo que sofreu (e ainda continua sofrendo) com altos índices de pobreza e, sobretudo, de analfabetismo, 43 anos apos alcance da independência.
Entendemos que apostando na qualidade de ensino, estaríamos fornecendo a melhor “arma” para a luta contra a pobreza, a miséria e contra a colonização moderna no mundo globalizado, explanou Namone
Para avaliar as consequências do ensino do Português como a única língua oficial na Guiné-Bissau é necessário, buscar compreender, alguns dados importantes ilustrados na imagem, que mostra as percentagens de falantes das diversas línguas da Guiné-Bissau.
In. revista científica “Mandinga - Revista de Estudos Linguísticos", 2017
Com IBD
Bambaramdipadida.blogspot.sn
Num artigo publicado na revista científica“ Mandinga - Revista de Estudos Linguísticos”, Doutorando Dabana Namone, fez as seguintes considerações conceituais, apontando não apenas as consequências, mas também levanta as causas e as possíveis saídas para uma educação virada para a realidade sociolinguística guineense. “ É necessário que reinventemos uma Guiné-Bissau nossa que possa responder as nossas próprias necessidades e não satisfazer uma elite que sempre deseja enriquecer pela desgraça e fracasso dos outros”, citando Ki-Zerbo.
Nas suas considerações iniciais, fez enquadrar os seguintes conceitos:
A língua é uma ferramenta importante para desenvolvimento quantitativo e qualitativo na educação, seja ela tradicional ou moderna. Nos países multilingues, com características culturais diversas, como é o caso da Guiné-Bissau, tanto as línguas africanas antigas, quanto as recentes, como é o caso de Crioulo, exercem um papel fundamental na vida do povo. O povo da Guiné-Bissau é na sua maioria de origem bantu e, é de tradição oral, uma vez que as regras de ser e de estar na sociedade são transmitidas através da oralidade. A língua oral tem servido de forma plena na transmissão da cultura e dos hábitos tradicionais que são marcas de identidade, tanto no continente africano como em outras partes do planeta, dissertou Namone no seu artigo.
A educação na língua do educando facilita o desenvolvimento cognitivo, sobretudo nas primeiras fases da educação básica, para além de constituir bases da referência cultural. É assim na Africa do Sul, na Tanzânia, na Namíbia e em muitos outros países que adotaram as línguas locais como línguas de ensino. Queiramos ou não, a língua e a cultura e, os dois são indissociáveis. Por isso que os estudos sobre a língua em contexto social tiveram seu sucesso desde que o linguista americano Willliam Labov e outros aprofundaram estudos sobre esse assunto na década 60.
Neste sentido, a escolha da língua para ensino deveria exigir um esforço redobrado dos governantes e dos especialista em educação, na busca de uma planificação coerente e coesa da política linguística, que deve ter, como objetivo geral, promover o desenvolvimento qualitativo da educação do país, a partir da inclusão sociocultural de todas as populações, especialmente, as mais necessitadas.
Sendo assim, a língua Crioula, a mais falada pela maioria da população guineense, deveria ser priorizada na educação, para que toda, ou a maioria da população, se sinta incluída no sistema escolar. São estes aspetos que a presente pesquisa procura discutir, apontando algumas alternativas que possam contribuir para o desenvolvimento qualitativa da educação guineense, preleccionou Namone.
Se olharmos para o contexto da criação do estado novo, logo apos ao alcance da independência em 1973, questiona-se a escolha do português como a única língua do ensino para o povo guineense, sabendo que o Crioulo é a mais falada e a mais conhecida pelos guineenses. Assim, levantam-se algumas hipóteses que guiam a pesquisa:
Sendo o crioulo a língua mais falada, os alunos tem dificuldades em assimilar conhecimentos transmitidos apenas em português, fato que cria dificuldade no desenvolvimento e na qualidade de aprendizagem dos alunos;
Não é pelo fato de crioulo se de base portuguesa que isso ajuda na compreensão da língua portuguesa;
Observa-se que os professores seguem uma norma-padrão pouco conhecida ou não utilizada por eles no cotidiano. Esta atitude redunda num fracasso, pois os alunos encontram as mesmas dificuldades que os professores carregam;
Veja-se que nem ainda existe dicionário que reflete as realidades socioculturais e linguísticas guineenses. Está claro e, é incontestável que o dicionário elaborado com base nos corpora escritos de Portugal, jamais pode responder as realidades léxico-semânticas vividas pelo povo da Guiné-Bissau. Portanto os consulentes guineenses ficam desiludidos ao consultar um dicionário da variedade do português europeu. Explica Namone.
A pesquisa foi inspirada pela mensagem de Nelson Mandela, grande líder africano, quando proferia um discurso na Universidade de Witwatersrand, em Johannesburg, na Africa do Sul, em 16 de Julho de 2003, afirmando categoricamente que “ a educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo”. Imbuído nessa necessidade patriótica, sentimos necessidade de olhar, procurar caminhos que possam melhorar qualitativamente o sistema educativo guineense para que um futuro prospero seja mais risonho, num povo que sofreu (e ainda continua sofrendo) com altos índices de pobreza e, sobretudo, de analfabetismo, 43 anos apos alcance da independência.
Entendemos que apostando na qualidade de ensino, estaríamos fornecendo a melhor “arma” para a luta contra a pobreza, a miséria e contra a colonização moderna no mundo globalizado, explanou Namone
Para avaliar as consequências do ensino do Português como a única língua oficial na Guiné-Bissau é necessário, buscar compreender, alguns dados importantes ilustrados na imagem, que mostra as percentagens de falantes das diversas línguas da Guiné-Bissau.
In. revista científica “Mandinga - Revista de Estudos Linguísticos", 2017
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sexta-feira, agosto 25, 2017
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DISPUTA PARA A LIDERANÇA DO “PRS” JÁ CONTA COM QUATRO CANDIDATOS NA CORRIDA
Quatro dirigentes do Partido da Renovação Social (PRS), já depositaram candidatura para concorrer a liderança do partido no quinto congresso ordenaria dos renovadores que vai decorrer no próximo mês de Setembro, soube a Radio Jovem esta quinta-feira junto da fonte próximo a Comissão Eleitoral que prepara o Congresso.
Tratam-se de Alberto Nambeia, presidente cessante, Sori Djaló, antigo Líder do Parlamento, Fernando Correia Landim e Aladje Sonco, ambos dirigentes superiores do partido fundado pelo antigo Chefe de Estado, Kumba Ialá.
De acordo com a mesma fonte, o Secretário-geral cessante do “PRS”, igualmente Ministro da Energia, Florentino Mendes Pereira vai recandidatar ao posto e irá entregar a sua candidatura amanhã na sede do partido pelas 10 horas, hora local.
Segundo informação na posse da Radio Jovem, o processo da entrega da candidatura irá terminar no dia 27 do mês em curso, concretamente no próximo domingo.
Apesar de vários dirigentes pretendem concorrer ao posto do Secretário-geral do partido, até então Florentino Mendes Pereira é único que manifestou publicamente a sua intenção, indicou a fonte.
De recordar que no mês passado, o Conselho Nacional do Partido de Renovação Social (PRS) decidiu realizar o quinto congresso do partido nos dias 26 e 29 de Setembro aqui em Bissau.
Neste encontro o órgão decidiu ainda aumentar a participação dos delegados para 1.001, depois de terem aumentado as adesões ao partido.
No último congresso, realizado em 2012, participaram 801 delegados.
Na opinião de muitos observadores dos assuntos políticos aqui em Bissau, o quinto congresso ordinário do partido está a ser muito disputado devido atual contexto político que o País vive.
O presidente da Comissão Eleitoral que prepara o Congresso do Partido da Renovação Social (PRS), Orlando Mendes Viegas, classificou no início do mês em curso que a divergência no seio partido prova a “democracia interna” saudável.
Igualmente Ministro das Pescas, Mendes Viegas, é da opinião que a dinâmica do partido reside nas vozes críticas que impulsionam a democracia dentro do partido.
//RJ
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sexta-feira, agosto 25, 2017
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PJ apreende mais de 500KG de cocaína no Mindelo
Sabe-se que, pelo menos um dos tripulantes e o dono da embarcação foram detidos.
A Polícia Judiciária apreendeu na noite desta quarta-feira, 23, mais de 500 quilos de cocaína em São Vicente. A apreensão aconteceu no Porto Grande, num iate proveniente do Brasil. Pelo menos duas pessoas foram detidas.
Segundo informações chegadas a esta redacção o “material” foi apreendido durante uma operação de busca-surpresa, iniciada na tarde de ontem no iate proveniente do Brasil. Sabe-se que, pelo menos, um dos tripulantes e o dono da embarcação foram detidos pela PJ.
Recorde-se que esta foi a segunda apreensão de cocaína no Mindelo, em menos de uma semana. Na segunda-feira passada, 21, a Polícia Judiciária (PJ) apreendeu, no aeroporto Cesária Évora, cinco quilos de cocaína, com elevado grau de pureza, transportados por um cidadão sueco, revela um comunicado do departamento de investigação da PJ do Mindelo.
O cidadão sueco de 67 anos desembarcou de um voo da TAP proveniente do Brasil via Lisboa (Portugal). Apresentado ao Tribunal, este ficou em prisão preventiva.
GSF
Anacao.cv
A Polícia Judiciária apreendeu na noite desta quarta-feira, 23, mais de 500 quilos de cocaína em São Vicente. A apreensão aconteceu no Porto Grande, num iate proveniente do Brasil. Pelo menos duas pessoas foram detidas.
Segundo informações chegadas a esta redacção o “material” foi apreendido durante uma operação de busca-surpresa, iniciada na tarde de ontem no iate proveniente do Brasil. Sabe-se que, pelo menos, um dos tripulantes e o dono da embarcação foram detidos pela PJ.
Recorde-se que esta foi a segunda apreensão de cocaína no Mindelo, em menos de uma semana. Na segunda-feira passada, 21, a Polícia Judiciária (PJ) apreendeu, no aeroporto Cesária Évora, cinco quilos de cocaína, com elevado grau de pureza, transportados por um cidadão sueco, revela um comunicado do departamento de investigação da PJ do Mindelo.
O cidadão sueco de 67 anos desembarcou de um voo da TAP proveniente do Brasil via Lisboa (Portugal). Apresentado ao Tribunal, este ficou em prisão preventiva.
GSF
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sexta-feira, agosto 25, 2017
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Wives stop husbands straying by exhausting them in bed
It’s a popular fear that after a few years of being Mr and Mrs., the marital bed typically becomes a place where financial woes are discussed and the desire for a night’s sleep replaces sex. A recent study has revealed how much time a clever woman puts into keeping her husband satisfied so there’s less chance he’ll stray.
The study, conducted by Victoria Milan – a dating site for married and attached people looking to cheat – asked 12,670 of its active male members from 21 countries how long their wives and long-term partners spend pleasing and teasing them in the bedroom – and how creative she is with her love games.
Playing with and eating fruit, alternating ice and warm sensations on skin, experimenting with playful sex toys, licking melted chocolate and whipped cream from each other’s bodies and streaming sexual acts for the pleasure of unknown strangers are just some of the adventurous and amorous acts these wives and long-term partners dabble in.
A woman with relationship longevity in mind keeps things fresh by ensuring the marital bed remains a place of pleasure, and she uses it as such for hours in the evenings, rather than allowing it to become a meeting place with an agenda that includes who is paying the bills and what time the kids need to be picked up from school.
Sexually smart women know that the longer they occupy their husbands, the more she will exhaust him and reduce the desire he might have to go and spend his sexual energy with another woman.
The luck of the Irish comes out on top, with Irish women spending the largest amount of time spent warming up the bed for their men. On average, Irish women spend 152 minutes taking care of their man so his eyes don’t wander.
Swedish men are almost as fortunate, as their blonde haired, blue eyed wives will dedicate 135 minutes to pleasing their man and exhausting him sexually.
Polish women are no fools and know they need to keep their husbands busy in the bedroom to avoid him being tempted by other beautiful Polish women. 131 minutes per bedroom session are spend ensuring he’s sexually satisfied.
You could set a timer to how long a German frau will spend time fluffing about in the marital bed. 130 minutes are assigned to amorous activities that become more adventurous as the marriage wears on – Germans are known for their kinky, boundary pushing boudoir behaviour.
Amorous Austrian women take their time and like to spend 128 minutes on average licking, pleasing, playing with and tempting their husbands and long-term partners. Similarly, Hungarian husbands are among the most sexually satisfied men on the planet as their hot Hungarian wives also give them 128 minutes of pleasure each time they have sex.
The Italian senoritas dish up 126 tasty, tantalizing and tempting minutes when they pin their husbands down in the bedroom. Italian women are generous but also jealous and will go to any lengths to please their man.
Danish women are beautiful, athletic and energetic and they have no problem burning off that energy in the bedroom, Danish men can expect 124 minutes per erotic evening where their wives will pull out all stops to ensure he is exhausted and has enjoyed himself.
The Swiss Misses spend just over two hours (122 minutes) ensuring the bedroom remains a place of pleasure and not practicalities. Swiss wives are known for getting creative and enjoying fine chocolate in more ways than one.
Greek women love to control their men, and their men truly enjoy being controlled – for 120 minutes at a time. Greek couples spend this time playing and pleasuring each other, and the women have a hidden agenda: exhausting their husbands.
Some of the world’s most beautiful women reside in the Czech Republic so the stakes are high when it comes to the threat of their husbands straying. Czech women keep their husbands teased, tied up and tantalized for 117 minutes at a time to ensure he’s too enamoured and exhausted to look elsewhere for fun.
Sexy Spanish senoritas turn up the heat in the bedroom and keep things simmering for 112 minutes to ensure their husbands wake up in the morning completely satisfied, happy and wanting for nothing.
French women love to slowly make love to their husbands and will spend 111 minutes making his fantasies become a reality with all the added extras.
Norwegian women are bold and beautiful and behind the closed bedroom doors they treat their husbands to sexual experiences that typically last 109 minutes and are worth every single second.
Women in the UK don’t waste time on chit chat unless it’s of the dirty variety. Rather, these ladies spend 105 minutes between the sheets giving their husbands nights of both naughty and nice experiences.
South African men are giving no reason to stray or even look at other women considering their wives give them 102 minutes of adult attention each time they head for the mattress.
Dutch women are generous lovers and give their husbands a solid 100 minutes of playtime when they enter the bedroom. These are sexy and shrewd women who know how to keep their man busy.
Sweet, sticky maple syrup is used for more than just pancakes – ask any Canadian woman worth her salt in the bedroom. Canadian husbands should rejoice – their creative and crafty wives spend 99 minutes on average keeping their man satisfied.
The United States and Belgium have something in common, and it’s not just a love for whipped cream and chocolate. Wives from both countries spend an average of 94 minutes tasting and teasing their husbands to keep them from venturing to voluptuous vixens.
An hour and a half (90 minutes) is the amount of time it takes for a Finnish woman to flirt, feel and fornicate with her husband as she likes to take her time and do it just how he likes it.
Founder and CEO of Victoria Milan, Sigurd Vedal, said clever women will exhaust their husband with foreplay and keep their knowledge of adventurous sexual trends up to date.
"There’s an old adage from a mother to her daughter: in order to avoid your husband being interested in other ladies you should spend all your husband’s money and ensure he is sexually exhausted and doesn’t even have the energy to look at another woman.
"The bedroom must remain sacred in order for a relationship to remain passionate, romantic and erotic. Conversations regarding instalment of car payments, your children’s school lives or the general humdrum should never take place in the bedroom," Mr Vedal said.
Number of minutes dedicated to bedroom bliss with the hidden agenda of exhausting husbands
Ireland | 152 |
Sweden | 135 |
Poland | 131 |
Germany | 130 |
Austria | 128 |
Hungary | 128 |
Italy | 126 |
Denmark | 124 |
Switzerland | 122 |
Greece | 120 |
Czech Republic | 117 |
Spain | 112 |
France | 111 |
Norway | 109 |
United Kingdom | 105 |
South Africa | 102 |
Netherlands | 100 |
Canada | 99 |
US | 94 |
Belgium | 94 |
Finland | 90 |
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sexta-feira, agosto 25, 2017
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O açúcar é "tão viciante como a cocaína", alertam especialistas
Especialistas mostram-se preocupados com o consumo excessivo de açúcar, revelam como é viciante e alertam para sintomas de abstinência.
Um estudo publicado no British Journal of Sports Medicines sugere que o açúcar pode ser tão viciante como a cocaína, o que significa que pode provocar ânsias, vontade de comer sem parar e sintomas semelhantes aos que surgem a um toxicodependente em abstinência - como depressão e distúrbios comportamentais.
Os especialistas estão preocupados com o consumo excessivo de açúcar, especialmente nas crianças, uma vez que o consumo médio é cerca de três vezes superior ao recomendado – a dose diária recomendada é de 90 gramas para um adulto com uma dieta diária de duas mil calorias. Este consumo excessivo pode levar a obesidade, cáries, diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares.
Para o seu estudo os investigadores do Saint Luke's Mid-America Heart Institute analisaram investigações sobre o açúcar e a dependência.
Concluíram que o açúcar refinado e as drogas opiáceas espoletavam uma resposta semelhante do sistema de recompensa do cérebro, ambos levando o cérebro a libertar dopamina e outros químicos de indução de prazer. O problema é que quando o corpo se habitua a esta resposta, quer mais e mais, levando à dependência.
NAOM
Um estudo publicado no British Journal of Sports Medicines sugere que o açúcar pode ser tão viciante como a cocaína, o que significa que pode provocar ânsias, vontade de comer sem parar e sintomas semelhantes aos que surgem a um toxicodependente em abstinência - como depressão e distúrbios comportamentais.
Os especialistas estão preocupados com o consumo excessivo de açúcar, especialmente nas crianças, uma vez que o consumo médio é cerca de três vezes superior ao recomendado – a dose diária recomendada é de 90 gramas para um adulto com uma dieta diária de duas mil calorias. Este consumo excessivo pode levar a obesidade, cáries, diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares.
Para o seu estudo os investigadores do Saint Luke's Mid-America Heart Institute analisaram investigações sobre o açúcar e a dependência.
Concluíram que o açúcar refinado e as drogas opiáceas espoletavam uma resposta semelhante do sistema de recompensa do cérebro, ambos levando o cérebro a libertar dopamina e outros químicos de indução de prazer. O problema é que quando o corpo se habitua a esta resposta, quer mais e mais, levando à dependência.
NAOM
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Angola. Oposição com mais votos do que o MPLA na província de Luanda
As duas principais formações da oposição em Angola, a UNITA e a CASA-CE, obtiveram juntas mais votos na província de Luanda do que o MPLA (no poder há 42 anos), ao contrário do que aconteceu nas eleições de 2008 e 2012.
Os resultados da província de Luanda, um dos mais populosos e onde se encontra a capital, são praticamente finais, uma vez que já foram contabilizados os votos de 2.786.593 eleitores, ou 99,46% do universo, indicam os dados divulgados hoje pela porta-voz da Comissão Nacional Eleitoral (CNE), Júlia Ferreira.
De acordo com os dados (ainda não finais), o Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) lidera a contagem, conseguindo 1.010.371 votos (ou 48,22%), seguido da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), com 743.879 (ou 35,50%). Estes são os dois únicos partidos que elegem deputados por Luanda, três para o MPLA e dois para a UNITA.
A Convergência Ampla de Salvação de Angola - Coligação Eleitoral (CASA-CE), surge como terceiro classificado, com 305.435 votos (14,58%).
Os restantes partidos não conseguem chegar, cada um deles, a 1% da votação da província da capital. A Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA) obteve 15.621 (0,75%), enquanto o Partido de Renovação Social (PRS) conseguiu 12.372 votos (0,59%) e a Aliança Patriótica Nacional (APN) apenas 7.655 (0,37%).
O cenário final das eleições deste ano em Luanda é muito diferente das eleições anteriores.
Em 2012, o MPLA obteve 59,47%, contra os 24,77% da UNITA e os 12,84% da CASA-CE, enquanto em 2008 o desequilíbrio foi ainda maior: o MPLA obteve 78,79% e a UNITA apenas 14,06%.
No entanto, na quinta-feira a UNITA afirmava-se vencedora na província de Luanda, afirmando ter em sua posse as atas-síntese das assembleias de voto que provam isso mesmo.
"O MPLA não ganhou Luanda, e nós vamos prová-lo, com atas e não com um discurso de uma folha e muita água", disse na altura o mandatário da UNITA às eleições gerais, José Pedro Cachiungo.
Além de Luanda, também em Cabinda a UNITA e a CASA-CE obtiveram mais votos, juntas, do que o MPLA.
Luanda e Cabinda são assim, das 18 províncias angolanas, as duas únicas onde a oposição, em conjunto, obteve mais votos do que o MPLA.
O MPLA venceu as eleições gerais angolanas com 61,70% dos votos, de acordo com a atualização dos dados provisórios da votação de quarta-feira divulgada hoje pela Comissão Nacional Eleitoral, elegendo João Lourenço como o próximo Presidente da República.
De acordo com os dados avançados pela porta-voz da CNE, Júlia Ferreira, quando estão escrutinados 9.114.386 votos (97,82% do total), o Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) lidera a contagem nacional, com 4.071.525 votos (61,10%), seguido da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), com 1.780.038 votos (26,71%)
Com este resultado, que corresponde a um total de 150 mandatos para o MPLA, o partido no governo em Angola consegue também manter a maioria qualificada (acima dos 147 deputados eleitos), apesar da forte quebra da votação face às eleições gerais de 2012.
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sexta-feira, agosto 25, 2017
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Em atualização Eleições em Angola. MPLA vence com 61,70% dos votos
O MPLA venceu as eleições gerais angolanas com 61,70% dos votos, de acordo com a atualização dos dados provisórios da votação de quarta-feira divulgada hoje pela Comissão Nacional Eleitoral, elegendo João Lourenço como o próximo Presidente da República.
De acordo com os dados avançados pela porta-voz da CNE, Júlia Ferreira, quando estão escrutinados 9.114.386 votos (97,82% do total), o Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) lidera a contagem nacional, com 4.071.525 votos (61,10%), seguido da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), com 1.780.038 votos (26,71%)
Com este resultado, que corresponde a um total de 150 mandatos para o MPLA, o partido no governo em Angola consegue também manter a maioria qualificada (acima dos 147 deputados eleitos), apesar da forte quebra da votação face às eleições gerais de 2012.
João Lourenço, cabeça de lista do MPLA, deverá tornar-se, assim, no sucessor a José Eduardo dos Santos, que chegou à presidência da República de Angola em 1979.
A votação decorreu entre as 07:00 e as 18:00 de quarta-feira, em todo o país, e a CNE indicou que deverá anunciar nas próximas horas os resultados preliminares da eleição.
Mais de 9,3 milhões de angolanos estavam inscritos para escolherem, entre seis candidatos, o sucessor de José Eduardo dos Santos - que não integrou qualquer lista candidata -, com a votação a decorrer até às 18:00.
Estas são as quartas eleições gerais da história angolana desde a independência, em 1975. Concorreram o Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), desde sempre no poder, a União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), a Convergência Ampla de Salvação de Angola - Coligação Eleitoral (CASA-CE), o Partido de Renovação Social (PRS), a Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA) e a Aliança Patriótica Nacional (APN).
O cabeça-de-lista pelo círculo nacional do partido ou coligação de partidos mais votado é automaticamente eleito Presidente da República e chefe do executivo, conforme define a Constituição, moldes em que já decorreram as eleições gerais de 2012.
[Notícia atualizada às 12:31]
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De acordo com os dados avançados pela porta-voz da CNE, Júlia Ferreira, quando estão escrutinados 9.114.386 votos (97,82% do total), o Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) lidera a contagem nacional, com 4.071.525 votos (61,10%), seguido da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), com 1.780.038 votos (26,71%)
Com este resultado, que corresponde a um total de 150 mandatos para o MPLA, o partido no governo em Angola consegue também manter a maioria qualificada (acima dos 147 deputados eleitos), apesar da forte quebra da votação face às eleições gerais de 2012.
João Lourenço, cabeça de lista do MPLA, deverá tornar-se, assim, no sucessor a José Eduardo dos Santos, que chegou à presidência da República de Angola em 1979.
A votação decorreu entre as 07:00 e as 18:00 de quarta-feira, em todo o país, e a CNE indicou que deverá anunciar nas próximas horas os resultados preliminares da eleição.
Mais de 9,3 milhões de angolanos estavam inscritos para escolherem, entre seis candidatos, o sucessor de José Eduardo dos Santos - que não integrou qualquer lista candidata -, com a votação a decorrer até às 18:00.
Estas são as quartas eleições gerais da história angolana desde a independência, em 1975. Concorreram o Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), desde sempre no poder, a União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), a Convergência Ampla de Salvação de Angola - Coligação Eleitoral (CASA-CE), o Partido de Renovação Social (PRS), a Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA) e a Aliança Patriótica Nacional (APN).
O cabeça-de-lista pelo círculo nacional do partido ou coligação de partidos mais votado é automaticamente eleito Presidente da República e chefe do executivo, conforme define a Constituição, moldes em que já decorreram as eleições gerais de 2012.
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sexta-feira, agosto 25, 2017
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Pelo menos 16 pessoas morrem na Rússia na queda de autocarro no mar Negro
O autocarro transportava trabalhadores para as obras de construção de um cais de uma petrolífera na costa do mar Negro. |
O autocarro transportava trabalhadores para as obras de construção de um cais de uma petrolífera na costa do mar Negro, não muito longe da Crimeia, disse a comissão de inquérito.
Várias petrolíferas estão a fazer prospecção de petróleo ao largo da costa russa no mar Negro.
Informações sobre o número de pessoas que se encontravam no autocarro foram mudando ao longo das últimas horas, tendo o Ministério das Situações de Emergência dito, na última informação, que eram 41 os trabalhadores: 16 que morreram, 24 que foram salvos e um homem que está desaparecido.
Oito pessoas foram hospitalizadas, cinco das quais em estado grave, disseram fontes dos serviços de emergência.
Os inspectores não adiantaram por que motivo o autocarro caiu do cais, mas fontes locais falam numa falha nos travões.
A agência noticiosa Tass, citada pela Associated Press, diz que a autarquia de Temryuk disse que o autocarro andou quase 400 metros no cais antes de os travões falharem.
“Todas as versões possíveis do acidente estão a ser examinadas, incluindo uma possível violação das regras de circulação pelo condutor ou uma falha técnica”, disse a comissão de inquérito, citada pela agência France-Presse.
Dnoticias.pt
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sexta-feira, agosto 25, 2017
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O menino que cresceu em Espanha é agora o rosto (e voz) da ameaça ao país
Faz parte de uma família radicalizada que se alistou no Estado Islâmico em 2014.
Muhammad Yasin Ahram Pérez ou El Cordobés é o rosto visível do vídeo do Estado Islâmico em que é feita uma ameaça a Al-Andalus (Península Ibérica) pela primeira vez na língua castelhana.
O El País foi perceber quem é este jovem de 22 anos e descobriu que faz parte de uma família com ligações extremistas, o que levou a sua mãe, Tomasa Pérez Mollejas, e todos os seus irmãos a viajarem para a Síria em 2014 com o objetivo de se alistarem no autoproclamado Estado Islâmico.
Este jovem nasceu na Andaluzia, onde viveu até aos seis anos, mas a família mudou-se depois para Córdoba, mais tarde para Barcelona e anos depois para Ceuta. O seu pai, Abdelah Ahram, está detido em Marrocos, cumprindo uma pena de 10 anos por associação a terrorismo, a única razão que o levou a não viajar com a restante família para a Síria.
As suas vizinhas em Alcolea, na Andaluzia, lembram-se bem da família e da sua forma estranha de viver, já que o menino não saía de casa, exceto quando tinha aulas.
A radicalização da família começa em 1994 quando a mãe, que estava a tirar o bacharelato, se apaixonou por Abdelah e deixou os estudos. “Fez-lhe a cabeça e o pior é que ela era menor de idade”, recordou uma conhecida que preferiu manter o anonimato.
No ano seguinte, Tomasa teria o primeiro de seis filhos, Muhammad.
A família crescia mas os testemunhos são idênticos, mesmo em cidades diferentes. “Os meninos nunca saíam à rua, estavam sempre metidos dentro de casa”, recorda Antonia Moreno, uma vizinha em Córdoba.
Tomasa, Muhammad, Musa, Islam, Ousama, Qoudama y Yunes (a única rapariga) mudaram-se para a Síria em 2014. A mãe não contacta com os seus pais e irmãos há 17 anos.
“Ela e o seu marido, que trabalhava de noite, não se relacionavam com os vizinhos, apesar de os filhos irem à escola”, referiu, por sua vez, Ana Gomes, residente em Alcolea.
Muhammad foi agora usado pelo Estado Islâmico para transmitir uma mensagem de medo, falada em castelhano. O ataque aos “cristãos espanhóis” pelo “sangre derramado dos muçulmanos” é a ameaça feita pelo ISIS, com certezas face à reconquista de Al-Andalus, nome dado à Península Ibérica quando foi ocupada pelos mouros.
EL CORDOBÉS
Muhammad Yasin Ahram Pérez ou El Cordobés é o rosto visível do vídeo do Estado Islâmico em que é feita uma ameaça a Al-Andalus (Península Ibérica) pela primeira vez na língua castelhana.
O El País foi perceber quem é este jovem de 22 anos e descobriu que faz parte de uma família com ligações extremistas, o que levou a sua mãe, Tomasa Pérez Mollejas, e todos os seus irmãos a viajarem para a Síria em 2014 com o objetivo de se alistarem no autoproclamado Estado Islâmico.
Este jovem nasceu na Andaluzia, onde viveu até aos seis anos, mas a família mudou-se depois para Córdoba, mais tarde para Barcelona e anos depois para Ceuta. O seu pai, Abdelah Ahram, está detido em Marrocos, cumprindo uma pena de 10 anos por associação a terrorismo, a única razão que o levou a não viajar com a restante família para a Síria.
As suas vizinhas em Alcolea, na Andaluzia, lembram-se bem da família e da sua forma estranha de viver, já que o menino não saía de casa, exceto quando tinha aulas.
A radicalização da família começa em 1994 quando a mãe, que estava a tirar o bacharelato, se apaixonou por Abdelah e deixou os estudos. “Fez-lhe a cabeça e o pior é que ela era menor de idade”, recordou uma conhecida que preferiu manter o anonimato.
No ano seguinte, Tomasa teria o primeiro de seis filhos, Muhammad.
A família crescia mas os testemunhos são idênticos, mesmo em cidades diferentes. “Os meninos nunca saíam à rua, estavam sempre metidos dentro de casa”, recorda Antonia Moreno, uma vizinha em Córdoba.
Tomasa, Muhammad, Musa, Islam, Ousama, Qoudama y Yunes (a única rapariga) mudaram-se para a Síria em 2014. A mãe não contacta com os seus pais e irmãos há 17 anos.
“Ela e o seu marido, que trabalhava de noite, não se relacionavam com os vizinhos, apesar de os filhos irem à escola”, referiu, por sua vez, Ana Gomes, residente em Alcolea.
Muhammad foi agora usado pelo Estado Islâmico para transmitir uma mensagem de medo, falada em castelhano. O ataque aos “cristãos espanhóis” pelo “sangre derramado dos muçulmanos” é a ameaça feita pelo ISIS, com certezas face à reconquista de Al-Andalus, nome dado à Península Ibérica quando foi ocupada pelos mouros.
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sexta-feira, agosto 25, 2017
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Terrorista do EI arrancou bebê do útero da mãe e o estuprou, no Iraque "Os terroristas do Estado Islâmico a pegaram. Eles abriram sua barriga", disse Pirali enquanto ela indicava uma linha reta em seu estômago com a mão
Falando na conferência anual ‘Women in the World’ (‘Mulheres no Mundo’), realizada na cidade de Nova York na sexta-feira passada, uma ativista iraquiana dos direitos humanos Yazidi compartilhou horríveis detalhes sobre como uma amiga com quem ela cresceu e sua filha ainda não nascida foram vítimas de militantes islâmicos, quando os terroristas assumiram sua cidade natal em 2014.
A ativista Feryal Pirali, que cresceu em Sinjar, no Iraque, e saiu em 2010, explicou que uma de suas boas amigas permaneceu em Sinjar até o ponto em que sua família percebeu que suas vidas estavam em perigo e decidiu fugir imediatamente antes que os terroristas do Estado Islâmico tomassem a cidade.
Mas considerando que sua amiga estava grávida na época, Pirali explicou que sua amiga não podia acompanhar o ritmo da fuga com os membros de sua família.“Quando o Estado Islâmico assumiu a nossa cidade, esta família estava tentando fugir. Mas como ela [amiga] estava grávida e não podia correr muito, ela disse à sua família que todos corressem para se salvar e ela andaria lentamente, seguindo-os até o esconderijo deles”, explicou Pirali.
“Infelizmente, ela não conseguiu”.
“Os terroristas do Estado Islâmico a pegaram. Eles abriram sua barriga”, disse Pirali enquanto ela indicava uma linha reta em seu estômago com a mão. “Eles a abriram e tiraram sua filha do útero.
Então eles a estupraram e fizeram o mesmo com o bebê”.
Embora a amiga de Pirali tenha sobrevivido àquele momento macabro, seu bebê acabou não resistindo e morreu.
“O bebê não conseguiu sobreviver”, disse ela. “Eles pensaram que ela [mãe] estava morta, então eles a deixaram largada no local do crime. Sua família voltou e a viu exatamente assim, nessa situação”.
Pirali, que agora vive em Nebraska (EUA), disse que foi depois de ouvir a história de sua amigo que ela decidiu denunciar as atrocidades que seu povo de origem tem sofrido.
Ela lançou uma petição online pelo site ‘Change.org’, que foi assinada por cerca de 50.000 pessoas, apelando ao ex-presidente dos Estados Unidos, Barack Obama para ajudar a salvar as mais de 3.200 mulheres e crianças escravizadas pelo Estado Islâmico.
O grupo terrorista tem chocado o mundo, cada vez mais com suas atrocidades e o genocídio contra minorias religiosas no Oriente Médio – o que inclui os cristãos.
Testemunhos
Também participou da discussão na cúpula, Shireen Ibrahim, uma sobrevivente que escapou da escravidão do Estado Islâmico no Monte Sinjar. O depoimento de Ibrahim foi traduzido por Pirali.
Ibrahim lembrou o dia em que o Estado Islâmico assumiu sua cidade e como ela e muitas outras mulheres Yazidi, foram separadas de suas famílias.
“Eles a separaram da família. Foi aí ela disse que ela era casada com seu primo e seu sobrinho era seu filho para que eles não a estuprassem”, explicou Pirali. “Ela passou três meses sem comer, sem tomar banho, não bebeu nada… só para não se aproximarem dela”.
Ibrahim foi posteriormente transferido para o território do Estado Islâmico na Síria.
“Foi quando eles a enrolaram com um cobertor e eles estavam atirando armas em volta dela e dizendo a ela que eles iriam matá-la”, disse Pirali. “Eles estavam dando-lhe alguns remédios, mas ela não sabe dizer por qual razão fizeram isso”.
Os terroristas também disseram que não acreditaram em Ibrahim, quando ela disse que ela era casada com seu primo e que seu sobrinho era seu filho. Ibrahim não viu seu primo desde então.
Ibrahim explicou que ela foi comprada e vendida cinco vezes por terroristas do Estado Islâmico por apenas 1 dólar. Ao contrário de muitas outras escravas sexuais Yazidi, Ibrahim conseguiu evitar de ser estuprada.
Em certo momento, Ibrahim tentou escapar do cativeiro do Estado Islâmico. No entanto, ela foi capturada e punida.
“Eles me trouxeram de volta e eles me electrocutaram com aparelhos de choque”, disse Ibrahim. “Foi quando eles me deram o remédio também, eles fizeram cada coisa ruim comigo que você poderia entender porque eu fugi”.
(Guiame)
Revistafmesperancanossa
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sexta-feira, agosto 25, 2017
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Embaixador dos EUA diz que solução para crise na Guiné-Bissau passa por governo inclusivo
O novo embaixador dos Estados Unidos de América para a Guiné-Bissau e Senegal apelou aos políticos guineenses para formarem um governo de inclusão nacional, de forma a pôr fim à crise política vigente no país.
Em conferência de imprensa, Tulinabo Mushingi, disse ser uma honra estar na República da Guiné-Bissau como novo embaixador dos Estados Unidos de América.
“Nós, os Estados Unidos de América, instamos aos atuais líderes a tomarem prontamente medidas que promovam o consenso e permitam a criação de um governo inclusivo. Isso pressupõe juntar líderes políticos de todas as alas e priorizar os interesses nacionais”, disse o embaixador.
O diplomata norte-americano explicou que um governo inclusivo que serve o seu povo é pré-requisito para o sucesso económico-financeiro do país, ao passo que a instabilidade política constitui barreira para potenciais investimentos.
O diplomata sublinhou que a Guiné-Bissau atravessa um momento de impasse político, razão pela qual todas as organizações internacionais, incluindo o Conselho de Segurança das Nações Unidas declararam que a implementação do “Acordo de Conacry” continua a ser a melhor forma de saída da crise política que assola o pais.
De acordo com aquele diplomata, as partes envolvidas na crise podem contar com o apoio dos Estados Unidos de América, na busca de uma solução para pôr cobro ao impasse político na Guiné-Bissau.
“Continuamos firmes e comprometidos com o povo da Guiné-Bissau, continuaremos a apoiar um leque de programas de formação para jornalistas, no domínio da língua inglesa, programas de saúde pública, agricultura e cooperação na área de segurança”, disse.
Tulinabo Mushingi realçou ainda que o investimento privado será a chave de sucesso para o futuro da Guiné-Bissau, acrescentando que empresas norte-americanas estariam interessadas em investir nas áreas dos fosfatos, energia, petróleo, gás e telecomunicações.
Africa21digital
Tulinabo Mushingi |
“Nós, os Estados Unidos de América, instamos aos atuais líderes a tomarem prontamente medidas que promovam o consenso e permitam a criação de um governo inclusivo. Isso pressupõe juntar líderes políticos de todas as alas e priorizar os interesses nacionais”, disse o embaixador.
O diplomata norte-americano explicou que um governo inclusivo que serve o seu povo é pré-requisito para o sucesso económico-financeiro do país, ao passo que a instabilidade política constitui barreira para potenciais investimentos.
O diplomata sublinhou que a Guiné-Bissau atravessa um momento de impasse político, razão pela qual todas as organizações internacionais, incluindo o Conselho de Segurança das Nações Unidas declararam que a implementação do “Acordo de Conacry” continua a ser a melhor forma de saída da crise política que assola o pais.
De acordo com aquele diplomata, as partes envolvidas na crise podem contar com o apoio dos Estados Unidos de América, na busca de uma solução para pôr cobro ao impasse político na Guiné-Bissau.
“Continuamos firmes e comprometidos com o povo da Guiné-Bissau, continuaremos a apoiar um leque de programas de formação para jornalistas, no domínio da língua inglesa, programas de saúde pública, agricultura e cooperação na área de segurança”, disse.
Tulinabo Mushingi realçou ainda que o investimento privado será a chave de sucesso para o futuro da Guiné-Bissau, acrescentando que empresas norte-americanas estariam interessadas em investir nas áreas dos fosfatos, energia, petróleo, gás e telecomunicações.
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sexta-feira, agosto 25, 2017
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"Enfrentamos a maior crise humanitária em 70 anos"
O diretor do Programa Alimentar Mundial alertou hoje para aquilo que considera ser a maior crise humanitária em 70 anos, com mais de 20 milhões de pessoas no Iémen, Somália, Sudão do Sul e Nigéria em risco de fome.
"Uma fome é uma situação rara. Quatro países à beira de fome ao mesmo tempo? Nunca se ouviu falar. Enfrentamos a maior crise humanitária em 70 anos, com 20 milhões de pessoas perto de morrer à fome em quatro países", disse David Beasley em entrevista à Lusa.
O americano, que foi nomeado para o cargo pelo secretário-geral, António Guterres, em março deste ano, diz que a situação mais grave acontece no Iémen, onde perto de sete milhões de pessoas são incapazes de sobreviver sem algum tipo de ajuda alimentar.
"O país está à beira de colapso total. A má nutrição entre as crianças está a níveis altíssimos, impedindo uma geração inteira de alcançar todo o seu potencial. O sistema financeiro está em ruínas e grandes áreas do setor público, incluindo milhares de funcionários de saúde, não recebem os seus salários há quase 10 meses", explica.
Além da fome, o responsável diz que um surto de cólera tem atravessado o país, infetando milhares de pessoas e causando a morte de outras centenas.
"O surto está quase fora do controlo, com o sistema de saúde praticamente sem funcionar e o sistema imunitário de muitas pessoas enfraquecido devido a mal-nutrição desenfreada. Estive no Iémen no mês passado e vi crianças nos hospitais praticamente sem forcas para respirar. A escala da tragédia é imensa e de partir o coração", explica.
O Programa Alimentar Mundial, que faz parte da ONU, está também a trabalhar com a Organização Mundial de Saúde e com a UNICEF para estabelecer centros de tratamento de emergência para tratar e combater a cólera.
Além do Iémen, milhões de pessoas estão em risco de fome na Somália, no Sudão do Sul e na Nigéria. Beasley diz que a situação nestes países "infelizmente deve-se a conflitos provocados pelo homem."
"Em cada um destes países, facões em guerra têm posto a sua agenda à frente das pessoas. Guerra e violência devastam as vidas de milhões de pessoas, criando emergências de fome e doença a larga escala. Estes conflitos também dificultam o nosso acesso às pessoas que mais precisam, que estão frequentemente em áreas fora do nosso alcance", diz o responsável.
O político, que serviu como governador da Carolina do Sul pelo partido Republicano, diz que "até líderes de todo o mundo colocarem mais pressão sobre estes países para acabar com estes conflitos, a miséria e sofrimento humano vão continuar" e que a comunidade internacional "não terá qualquer hipótese de atingir o seu objetivo principal: zero fome até 2030."
Há vários meses que a ONU e diversas agências que a compõem denunciam o drama destes milhões de pessoas, mas apenas na semana passada o Conselho de Segurança aprovou uma resolução que reconhece o problema e promete apoio.
"A minha mensagem é simples: não podemos simplesmente deixar pessoas morrer de fome no mundo de hoje. Juntos temos de agir para salvar vidas agora. Todos podem apoiar a luta contra a fome hoje, indo até www.wfp.org e fazendo uma doação que salva vidas", conclui David Beasley.
Por Lusa
"Uma fome é uma situação rara. Quatro países à beira de fome ao mesmo tempo? Nunca se ouviu falar. Enfrentamos a maior crise humanitária em 70 anos, com 20 milhões de pessoas perto de morrer à fome em quatro países", disse David Beasley em entrevista à Lusa.
O americano, que foi nomeado para o cargo pelo secretário-geral, António Guterres, em março deste ano, diz que a situação mais grave acontece no Iémen, onde perto de sete milhões de pessoas são incapazes de sobreviver sem algum tipo de ajuda alimentar.
"O país está à beira de colapso total. A má nutrição entre as crianças está a níveis altíssimos, impedindo uma geração inteira de alcançar todo o seu potencial. O sistema financeiro está em ruínas e grandes áreas do setor público, incluindo milhares de funcionários de saúde, não recebem os seus salários há quase 10 meses", explica.
Além da fome, o responsável diz que um surto de cólera tem atravessado o país, infetando milhares de pessoas e causando a morte de outras centenas.
"O surto está quase fora do controlo, com o sistema de saúde praticamente sem funcionar e o sistema imunitário de muitas pessoas enfraquecido devido a mal-nutrição desenfreada. Estive no Iémen no mês passado e vi crianças nos hospitais praticamente sem forcas para respirar. A escala da tragédia é imensa e de partir o coração", explica.
O Programa Alimentar Mundial, que faz parte da ONU, está também a trabalhar com a Organização Mundial de Saúde e com a UNICEF para estabelecer centros de tratamento de emergência para tratar e combater a cólera.
Além do Iémen, milhões de pessoas estão em risco de fome na Somália, no Sudão do Sul e na Nigéria. Beasley diz que a situação nestes países "infelizmente deve-se a conflitos provocados pelo homem."
"Em cada um destes países, facões em guerra têm posto a sua agenda à frente das pessoas. Guerra e violência devastam as vidas de milhões de pessoas, criando emergências de fome e doença a larga escala. Estes conflitos também dificultam o nosso acesso às pessoas que mais precisam, que estão frequentemente em áreas fora do nosso alcance", diz o responsável.
O político, que serviu como governador da Carolina do Sul pelo partido Republicano, diz que "até líderes de todo o mundo colocarem mais pressão sobre estes países para acabar com estes conflitos, a miséria e sofrimento humano vão continuar" e que a comunidade internacional "não terá qualquer hipótese de atingir o seu objetivo principal: zero fome até 2030."
Há vários meses que a ONU e diversas agências que a compõem denunciam o drama destes milhões de pessoas, mas apenas na semana passada o Conselho de Segurança aprovou uma resolução que reconhece o problema e promete apoio.
"A minha mensagem é simples: não podemos simplesmente deixar pessoas morrer de fome no mundo de hoje. Juntos temos de agir para salvar vidas agora. Todos podem apoiar a luta contra a fome hoje, indo até www.wfp.org e fazendo uma doação que salva vidas", conclui David Beasley.
Por Lusa
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sexta-feira, agosto 25, 2017
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ONU aponta desenvolvimentos positivos na Guiné-Bissau
O Representante Especial do Secretário-Geral da ONU na Guiné-Bissau, Modibo I. Touré, congratulou hoje no Conselho de Segurança os atores políticos do país africano por desenvolvimentos positivos.
"Nas últimas semanas, o tom da cobertura mediática acalmou e o diálogo para resolver o impasse político, dentro do Acordo de Conacri, foi retomado. Em julho, pela primeira vez desde 2015, aconteceram discussões entre o presidente da Republica, o primeiro-ministro, o presidente da Assembleia Nacional e os líderes dos principais partidos políticos", enumerou Touré.
O responsável disse que a resolução do conflito guineense "requer o compromisso e apoio continuado" da comunidade internacional, mas que acredita "existirem hoje as condições essenciais para implementação do acordo."
O Acordo de Conacri prevê a formação de um governo consensual integrado por todos os partidos representados no parlamento e a nomeação de um primeiro-ministro de consenso e de confiança do chefe de Estado, entre outros pontos.
O Representante Especial disse que o Conselho de Segurança, junto com os Representantes da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) e da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), devem exigir ao Presidente da Guiné-Bissau que cumpra o calendário do acordo, chegando a uma solução de governação para o país até setembro.
Modibo I. Touré disse ainda que "se começa a entrar num período eleitoral sensível, com eleições legislativas e presidenciais agendadas para 2018 e 2019" e que "devem ser tomadas medidas para criar um ambiente propício à realização de eleições livres, pacificas e credíveis."
O emissário da ONU destacou outros desenvolvimentos positivos, como no combate ao tráfico de droga e respeito dos direitos das mulheres, mas disse que "progresso na implementação da reforma do setor de segurança tem sido lento."
Quanto à economia do país, lembrou que as previsões apontam para um crescimento de 5.2 por cento do PIB e que o FMI aponta "progressos notáveis na melhoria da estrutura macroeconómica e na gestão da despesa pública."
"Melhor mobilização dos recursos domésticos, na ausência de um orçamento, permitiram o pagamento regular dos salários da função pública", nota Touré.
O Representante Especial disse ainda que os líderes internacionais, sobretudo da CEDEAO, devem aproveitar a sua ida a Nova Iorque em setembro, para a Assembleia Geral da ONU, para realizar um encontro sobre a Guiné-Bissau.
Na mesma sessão do Conselho de Segurança, o diretor do Gabinete das Nações Unidas para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau, Mauro Vieira, elogiou o trabalho do grupo de mulheres facilitadoras da Guiné-Bissau, constituído por 10 mulheres e criado para facilitar o diálogo entre os vários responsáveis políticos.
"Tem sido uma medida eficiente para construir confiança e teve um efeito positivo no aliviar de tensões. Também foi instrumental para abrir linhas de comunicação entre diferentes atores, que não falavam diretamente há mais de um ano", disse o embaixador do Brasil na ONU.
NAOM
"Nas últimas semanas, o tom da cobertura mediática acalmou e o diálogo para resolver o impasse político, dentro do Acordo de Conacri, foi retomado. Em julho, pela primeira vez desde 2015, aconteceram discussões entre o presidente da Republica, o primeiro-ministro, o presidente da Assembleia Nacional e os líderes dos principais partidos políticos", enumerou Touré.
O responsável disse que a resolução do conflito guineense "requer o compromisso e apoio continuado" da comunidade internacional, mas que acredita "existirem hoje as condições essenciais para implementação do acordo."
O Acordo de Conacri prevê a formação de um governo consensual integrado por todos os partidos representados no parlamento e a nomeação de um primeiro-ministro de consenso e de confiança do chefe de Estado, entre outros pontos.
O Representante Especial disse que o Conselho de Segurança, junto com os Representantes da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) e da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), devem exigir ao Presidente da Guiné-Bissau que cumpra o calendário do acordo, chegando a uma solução de governação para o país até setembro.
Modibo I. Touré disse ainda que "se começa a entrar num período eleitoral sensível, com eleições legislativas e presidenciais agendadas para 2018 e 2019" e que "devem ser tomadas medidas para criar um ambiente propício à realização de eleições livres, pacificas e credíveis."
O emissário da ONU destacou outros desenvolvimentos positivos, como no combate ao tráfico de droga e respeito dos direitos das mulheres, mas disse que "progresso na implementação da reforma do setor de segurança tem sido lento."
Quanto à economia do país, lembrou que as previsões apontam para um crescimento de 5.2 por cento do PIB e que o FMI aponta "progressos notáveis na melhoria da estrutura macroeconómica e na gestão da despesa pública."
"Melhor mobilização dos recursos domésticos, na ausência de um orçamento, permitiram o pagamento regular dos salários da função pública", nota Touré.
O Representante Especial disse ainda que os líderes internacionais, sobretudo da CEDEAO, devem aproveitar a sua ida a Nova Iorque em setembro, para a Assembleia Geral da ONU, para realizar um encontro sobre a Guiné-Bissau.
Na mesma sessão do Conselho de Segurança, o diretor do Gabinete das Nações Unidas para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau, Mauro Vieira, elogiou o trabalho do grupo de mulheres facilitadoras da Guiné-Bissau, constituído por 10 mulheres e criado para facilitar o diálogo entre os vários responsáveis políticos.
"Tem sido uma medida eficiente para construir confiança e teve um efeito positivo no aliviar de tensões. Também foi instrumental para abrir linhas de comunicação entre diferentes atores, que não falavam diretamente há mais de um ano", disse o embaixador do Brasil na ONU.
NAOM
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sexta-feira, agosto 25, 2017
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quinta-feira, 24 de agosto de 2017
Angola: Primeiros resultados provisórios dão vitória ao MPLA
O Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) obteve 64,58% dos votos, quando estão escrutinados os votos de 5.938.853 dos 9.317.294 eleitores inscritos, anunciou em Luanda a Comissão Nacional Eleitoral (CNE).
Totais nacionais provisórios foram anunciados pela porta-voz da CNE, Júlia Ferreira
Os números das eleições gerais de 23 de agosto divulgados esta quinta-feira (24.08) pela CNE colocam o partido no poder em Angola no limiar da maioria qualificada ou de dois terços. Com 64,58% dos votos, o MPLA teria perdido 7,28 pontos percentuais em comparação com as eleições de 2012.
A União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA) obteve 1.043.255 de votos (24,04%, mais 5,73 pontos percentuais do que em 2012) e a Convergência Ampla de Salvação de Angola - Coligação Eleitoral (CASA-CE) alcançou 371.724 votos (8,56%, mais 2,56 pontos percentuais do que em 2012).
Com esta vantagem do MPLA de mais de 40 pontos percentuais ao segundo partido classificado, é quase garantido que João Lourenço será o próximo Presidente de Angola. A Constituição de Angola prevê que o cabeça-de-lista do partido mais votado é eleito Presidente da República.
A UNITA já rejeitou os resultados provisórios divulgados pela CNE. ""Se queremos um país sério, as instituições têm de ser sérias. Não é a CNE que vai contrariar a vontade do povo", disse diz José Pedro Catchiungo, mandatário do maior partido da oposição.
(artigo em actualização)
Dw.com/pt
Totais nacionais provisórios foram anunciados pela porta-voz da CNE, Júlia Ferreira
Os números das eleições gerais de 23 de agosto divulgados esta quinta-feira (24.08) pela CNE colocam o partido no poder em Angola no limiar da maioria qualificada ou de dois terços. Com 64,58% dos votos, o MPLA teria perdido 7,28 pontos percentuais em comparação com as eleições de 2012.
A União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA) obteve 1.043.255 de votos (24,04%, mais 5,73 pontos percentuais do que em 2012) e a Convergência Ampla de Salvação de Angola - Coligação Eleitoral (CASA-CE) alcançou 371.724 votos (8,56%, mais 2,56 pontos percentuais do que em 2012).
Com esta vantagem do MPLA de mais de 40 pontos percentuais ao segundo partido classificado, é quase garantido que João Lourenço será o próximo Presidente de Angola. A Constituição de Angola prevê que o cabeça-de-lista do partido mais votado é eleito Presidente da República.
A UNITA já rejeitou os resultados provisórios divulgados pela CNE. ""Se queremos um país sério, as instituições têm de ser sérias. Não é a CNE que vai contrariar a vontade do povo", disse diz José Pedro Catchiungo, mandatário do maior partido da oposição.
(artigo em actualização)
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quinta-feira, agosto 24, 2017
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OMS reitera apoio ao combate à resistência antimicrobiana em África
Representante da agência em Moçambique, Jamila Cabral dirige reunião de reflexão em Maputo; agência da ONU capacitou cerca de 110 delegados de 25 países africanos.
Representantes que participaram no evento em Maputo. Foto: Emidio Josine
Ouri Pota da ONU News em Maputo.
Representantes de 12 países africanos participam até esta quinta-feira em Maputo num evento de reflexão e troca de experiências sobre o consumo de medicamentos usados para combater bactérias no continente.
A Organização Mundial da Saúde, OMS, organiza a reunião em parceria com o Governo de Moçambique para a revisao de uma avaliação do consumo, do preço e da disponibilidade dos chamados antimicrobianos na região.
Formação
A representante da OMS em Moçambique, Jamila Cabral, disse que a resistência ao tipo de remédios é uma das prioridades da ação da agência e destacou que são importantes os planos de combate a resistência antimicrobiana em cada país.
Jamila Cabral. Foto: Emidio Josine
"Os fatores mais importantes que estão na origem da resistência antimicrobiana na região africana estão relacionados com o uso irracional de antimicrobianos e a falta de controlo e de prevenção da disseminação de infeções bacterianas, tanto nos hospitais como na comunidade. O insuficiente diagnóstico e a falta de novos antimicrobianos assim como a fraca higiene são responsáveis por esta situação".
Cabral lançou um apelo para o combate a resistência antimicrobiana.
Desafios
"Nos próximos anos a luta contra a resistência antimicrobiana vai ter uma influência importante na melhoria do estado de saúde das nossas populações, ela será fortemente dependente do desenvolvimento dos sistemas de saúde e das suas capacidades. Temos muito trabalho pela frente e, por isso, espero este seminário seja frutífero e que ao saírem daqui esteja todos equipados para desencadearem as ações necessárias nos vossos respetivos países".
Na terceira oficina da OMS as nações participantes são Botsuana, Burquina Fasso, Burundi, Costa do Marfim, Etiópia, Ghana, Quénia, República Democrática do Congo, Tanzânia, Senegal, e Zimbabué.
Unmultimedia.org
Representantes que participaram no evento em Maputo. Foto: Emidio Josine
Ouri Pota da ONU News em Maputo.
Representantes de 12 países africanos participam até esta quinta-feira em Maputo num evento de reflexão e troca de experiências sobre o consumo de medicamentos usados para combater bactérias no continente.
A Organização Mundial da Saúde, OMS, organiza a reunião em parceria com o Governo de Moçambique para a revisao de uma avaliação do consumo, do preço e da disponibilidade dos chamados antimicrobianos na região.
Formação
A representante da OMS em Moçambique, Jamila Cabral, disse que a resistência ao tipo de remédios é uma das prioridades da ação da agência e destacou que são importantes os planos de combate a resistência antimicrobiana em cada país.
Jamila Cabral. Foto: Emidio Josine
"Os fatores mais importantes que estão na origem da resistência antimicrobiana na região africana estão relacionados com o uso irracional de antimicrobianos e a falta de controlo e de prevenção da disseminação de infeções bacterianas, tanto nos hospitais como na comunidade. O insuficiente diagnóstico e a falta de novos antimicrobianos assim como a fraca higiene são responsáveis por esta situação".
Cabral lançou um apelo para o combate a resistência antimicrobiana.
Desafios
"Nos próximos anos a luta contra a resistência antimicrobiana vai ter uma influência importante na melhoria do estado de saúde das nossas populações, ela será fortemente dependente do desenvolvimento dos sistemas de saúde e das suas capacidades. Temos muito trabalho pela frente e, por isso, espero este seminário seja frutífero e que ao saírem daqui esteja todos equipados para desencadearem as ações necessárias nos vossos respetivos países".
Na terceira oficina da OMS as nações participantes são Botsuana, Burquina Fasso, Burundi, Costa do Marfim, Etiópia, Ghana, Quénia, República Democrática do Congo, Tanzânia, Senegal, e Zimbabué.
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quinta-feira, agosto 24, 2017
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