sexta-feira, 25 de agosto de 2017

Embaixador dos EUA diz que solução para crise na Guiné-Bissau passa por governo inclusivo

O novo embaixador dos Estados Unidos de América para a Guiné-Bissau e Senegal apelou aos  políticos guineenses para  formarem um governo de inclusão nacional, de forma a pôr fim à crise política vigente no país.

Tulinabo Mushingi 
Em conferência de imprensa, Tulinabo Mushingi, disse ser uma honra estar na República da Guiné-Bissau como novo embaixador dos Estados Unidos de América.

“Nós, os Estados Unidos de América, instamos aos atuais líderes a tomarem prontamente medidas que promovam o consenso e permitam a criação de um governo inclusivo. Isso pressupõe juntar líderes políticos de todas as alas e priorizar os interesses nacionais”, disse o embaixador.

O diplomata norte-americano explicou que um governo inclusivo que serve o seu povo é pré-requisito para o sucesso económico-financeiro do país, ao passo que a instabilidade política constitui barreira para potenciais investimentos.

O diplomata sublinhou que  a Guiné-Bissau atravessa um momento de impasse político, razão pela qual   todas as organizações internacionais, incluindo o Conselho de Segurança das Nações Unidas declararam que a implementação do “Acordo de Conacry” continua a ser a melhor forma de saída da crise política que assola o pais.

De acordo com aquele diplomata, as partes envolvidas na crise podem contar com o apoio dos Estados Unidos de América, na busca de uma solução para pôr cobro ao impasse político na Guiné-Bissau.

“Continuamos firmes e comprometidos com o povo da Guiné-Bissau, continuaremos a apoiar um leque de programas de formação para jornalistas, no domínio da língua inglesa, programas de saúde pública, agricultura e cooperação na área de segurança”, disse.

Tulinabo Mushingi realçou ainda que o investimento privado será a chave de sucesso para o futuro da Guiné-Bissau, acrescentando que empresas norte-americanas estariam interessadas em investir nas áreas dos fosfatos, energia, petróleo, gás e telecomunicações.

Africa21digital

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