Vaz terminou mais uma Presidência aberta
Presidente guineense diz que ideia é usar os militares
O Presidente da Guiné-Bissau afirmou haver conspirações para assassiná-lo, através da mobilização dos militares.
José Mário Vaz, que se dirigia aos populares de Farim, no norte do país, na sexta-feira, 21, fez a denúncia, sustentando ser uma tentativa para o afasar do poder, de qualquer jeito.
“Alguém disse aos militares que isso não pode ficar assim.…ele tem que ser deposto através de um golpe de Estado. Há quem disse mesmo que eu devo ter o mesmo destino que o Roberto Ferreira Cacheu, ou seja, devo ser cortejado. Mas deixo um aviso: que o tal individuo não se desarme”, advertiu o Presidente da Republica, na última etapa da sua presidência aberta.
Na ocasião, José Mário Vaz ameaçou, por outro lado, com mão dura aos proprietários dos barcos aprisionados nas águas territoriais da Guiné-Bissau, em caso destes não pagarem as multas aplicadas pelo Estado.
VOA
domingo, 23 de abril de 2017
ENQUANTO OS CÃES LADRAM, A CARAVANA PASSA..., MAS NESTE CASO, O QUE PASSA SÃO OS NAVIOS.
O GOVERNO, NOMEADAMENTE O MINISTÉRIO DO TURISMO E NA PESSOA DO SEU MINISTRO NANDO VAZ..., PROMETEU E CUMPRIU:
OS BARCOS (2) JÁ CÁ ESTÃO E ATRACADOS NO NOSSO CAIS:
VEJAM A BELEZURA
A 1ª VIAGEM INAUGURAL ESTA PREVISTA PARA QUINTA FEIRA SALVO ERRO, PARA BUBAQUE OU BOLAMA..., AINDA POR DECIDIR.
dokainternacionaldenunciante
O GOVERNO, NOMEADAMENTE O MINISTÉRIO DO TURISMO E NA PESSOA DO SEU MINISTRO NANDO VAZ..., PROMETEU E CUMPRIU:
OS BARCOS (2) JÁ CÁ ESTÃO E ATRACADOS NO NOSSO CAIS:
VEJAM A BELEZURA
A 1ª VIAGEM INAUGURAL ESTA PREVISTA PARA QUINTA FEIRA SALVO ERRO, PARA BUBAQUE OU BOLAMA..., AINDA POR DECIDIR.
dokainternacionaldenunciante
Fortunately, those ELITES that have ruled Guiné-Bissau for over 40 year with corruption, nepotism and dissipates public fund no longer monopolize public awareness! In view of the fact that, unlike those years of unconsciousness, the ELITES now have thousands of young intellects to confront.
These “Non Marketplace Photos” of the peaceful march by Movimento de Cidadãos Conscientes e Inconformados (MCCI) on Saturday, April 22, 2017, illustrate that the general public of Guiné-Bissau are fed up with exploitation and now fully understands Arabian Proverb that says “He who eats alone chokes alone”.
sábado, 22 de abril de 2017
Depois da independência o estado na Guiné-Bissau praticamente morreu, diz José Mário Vaz
O Presidente da República afirmou esta quinta-feira 20 de Abril que o estado na Guiné-Bissau praticamente deixou de existir desde da proclamação da independência nacional, a 24 de Setembro 1973.
José Mário Vaz que falava na cidade de Bissorã, região de Oio, norte do país, no âmbito da sua presidência aberta, destacou que aparelho de Estado guineense deteriorou-se por completo pelo fato dos sucessivos governantes não terem apostado no bem-estar da população. “O nosso maior problema, é não querer trabalhar para o desenvolvimento do país, pois, depois da independência praticamente o estado da Guiné-Bissau morreu, e ninguém se preocupou da falta de tudo desde estradas, escolas, hospitais”, disse Mário Vaz.
Para o Chefe de Estado o país não conseguiu erguer-se na sua forma de estar como um estado. “O Estado ainda não existe na nossa terra”, sublinhou.
Justificando a sua afirmação, José Mário Vaz enumerou algumas fragilidades do estado que ele mesmo dirige atualmente. “Como exemplo, as nossas fronteiras, pela forma como as pessoas entram e saem fora do território nacional, quer a nível terrestre, marítima e aérea, todas se encontram num estado de degradação”, disse.
Segundo Mário Vaz, não possível que o país continue a funcionar num ambiente que qualificou de “anarquia total”.
O Presidente da República reúne-se esta sexta-feira com populares de Mansoa antes dum comício na cidade de Farim, no âmbito da sua presidência aberta na província norte do país.
© e-Global Notícias em Português
Porque foto só na fera di Bandim?
sexta-feira, 21 de abril de 2017
O PAIGC E OS DESAFIOS DA DEMOCRACIA- 5
UMA DEMOCRACIA DE PRECARIEDADE
A atipicidade do actual momento que se vive na Guiné-Bissau, reclama o contributo de cada cidadão na busca de soluções duradoiras, conducentes à imprescindível estabilidade sociopolítica, indispensável à projecção socioeconómica do País, mediante a criação dum espaço de diálogo e de concertação, envolvendo todas as forças vivas e dispostas a fazer da Guiné-Bissau um “Viveiro de Paz”e uma plataforma segura de entendimento e solidariedade entre os povos que a habitam.
O clima de tensão que assola o topo da hierarquia do Poder Político, deixou o País profundamente dividido e perigosamente crispado. E a tendência, em todos os prazos, apontam para o seu progressivo agravamento, deixando antever um futuro repleto de conflitos e de incertezas no que se refere a salvaguarda da paz, tendo em conta a proximidade das eleições e os evidentes antagonismos dos declarados interesses que estão em jogo.
O momento é deveras desafiante, interpelando-nos à adoptar uma postura de plena responsabilidade face ao destino da Nação. Ou seja, chegou a hora de “Parar para Pensar”, e admitir duma vez por todas que a solução mais acertada para o desanuviar deste clima de tensão, será derivada do diálogo sério, franco, esclarecedor e comprometedor, reconhecendo que desta crise todos sairão a perder.
Tanto os Congressos que se avizinham (das diferentes Formações Políticas), como as eleições que posteriormente terão lugar no País, não serão suficientes para sarar as profundas cicatrizes que, fazendo uso das ferramentas colocadas a nossa disposição, cada um de nós foi gradual e irresponsavelmente rasgando no seio da nossa sociedade.
A Guiné-Bissau merece muito mais do que uma democracia atrofiada (de insultos ao Supremo Magistrado da Nação, de calúnias, de mentiras, de corrupção, suborno, saque, hipocrisia, inveja, tribalismo, intriga, rancor e nepotismo);
A Guiné-Bissau merece mais do que políticos que incentivam o caos e a desordem social (manifestações, meetings e demais formas de protestos públicos, organizados de forma espontânea e irresponsável, por indivíduos de reputação duvidosa, cujo único denominador comum e que ressalta à vista desarmada é a sua gritante predisposição para um protagonismo banditesco e pelo facto de não representarem absolutamente nada no contexto da nossa sociedade, mas que pomposamente se auto denominam de “movimento de cidadãos conscientes e inconformados”, mas que no meu entender se encaixam perfeitamente na definição de “cidadãos inconscientes e desamparados que se deixam subornar, manipular e instrumentalizar por políticos corruptos e desesperadamente agarrados ao Poder).
Não fica bem ao PAIGC, enquanto Partido Político de Dimensão continental, condenado ao exercício do Poder e representado em todas as plataformas de concertação, assim como nas instâncias da tomada de decisões, se identificar com grupos de delinquentes que desafiam a Ordem Social e Constitucional, colocando em perigo a estabilidade e a segurança do Estado. É pertinente recordar que não existem direitos absolutos e que o direito à manifestação não foge a regra.
O teor do comunicado emitido pelo PAIGC relativamente ao alegado acto de espancamento em que se viu envolvido o cidadão Lesmes, que podia muito bem chamar-se Lesma (um indivíduo insensível, apático, negligente, desocupado e preguiçoso), revela falta de bom senso e ausência do sentido de Estado da actual Direcção do PAIGC, deixando evidente que está por detrás dessa precariedade vergonhosa chamada “manifestação de inconformados”, do “Movimento Patriótico”, assim como dos mal-afamados Blogs “Guiné Puro”, “Guinendade” e outros que incitam ao ódio, recorrendo à incompetência, à mentira e à insultos, para veicular informações referentes ao Chefe do Estado e demais elementos afectos à Presidência da República, ameaçando desta forma vulgarizar as Instituições Democráticas do Estado de Direito e colocar o Poder na rua.
Ao definir como prioridade, digno dum comunicado à imprensa, um incidente isolado, tão comum e vulgar no nosso País, motivado por condução sob efeito de álcool, envolvendo um cidadão irresponsável e desprovido de nexo e que se define como um perturbador da paz social, em detrimento de acontecimentos tão importantes como o triste NAUFRÁGIO DUMA PIROGA QUE CAUSOU A MORTE DE PELO MENOS 10 CIDADÃOS GUINEENSES NA ILHA DE CANHABAQUE; O ROUBO DE MEDICAMENTOS DOADOS PELO FUNDO MUNDIAL PARA O COMBATE À SIDA, À TUBERCULOSE E O PALUDISMO; A TRISTE SITUAÇÃO DOS DOENTES INTERNADOS NOS NOSSOS HOSPITAIS; A PRECARIEDADE QUE RESSALTA A VISTA NOS NOSSOS ESTABELECIMENTOS DE ENSINO, ETC. ETC.
A actual direcção do PAIGC revela uma alarmante falta de maturidade política e deixa transparecer que, para denegrir a imagem do Presidente da República, das pessoas afectas à Presidência da República e bloquear o País, é capaz de pactuar com o diabo.
A Guiné-Bissau precisa de soluções consistentes e duradoiras para os problemas com que se debate o seu povo e não de novos problemas que colocam em perigo a sua soberania e sua inserção no contexto das Nações Livres e Progressistas do Planeta.
Publicada por didi lopes à(s) 23:52
A atipicidade do actual momento que se vive na Guiné-Bissau, reclama o contributo de cada cidadão na busca de soluções duradoiras, conducentes à imprescindível estabilidade sociopolítica, indispensável à projecção socioeconómica do País, mediante a criação dum espaço de diálogo e de concertação, envolvendo todas as forças vivas e dispostas a fazer da Guiné-Bissau um “Viveiro de Paz”e uma plataforma segura de entendimento e solidariedade entre os povos que a habitam.
O clima de tensão que assola o topo da hierarquia do Poder Político, deixou o País profundamente dividido e perigosamente crispado. E a tendência, em todos os prazos, apontam para o seu progressivo agravamento, deixando antever um futuro repleto de conflitos e de incertezas no que se refere a salvaguarda da paz, tendo em conta a proximidade das eleições e os evidentes antagonismos dos declarados interesses que estão em jogo.
O momento é deveras desafiante, interpelando-nos à adoptar uma postura de plena responsabilidade face ao destino da Nação. Ou seja, chegou a hora de “Parar para Pensar”, e admitir duma vez por todas que a solução mais acertada para o desanuviar deste clima de tensão, será derivada do diálogo sério, franco, esclarecedor e comprometedor, reconhecendo que desta crise todos sairão a perder.
Tanto os Congressos que se avizinham (das diferentes Formações Políticas), como as eleições que posteriormente terão lugar no País, não serão suficientes para sarar as profundas cicatrizes que, fazendo uso das ferramentas colocadas a nossa disposição, cada um de nós foi gradual e irresponsavelmente rasgando no seio da nossa sociedade.
A Guiné-Bissau merece muito mais do que uma democracia atrofiada (de insultos ao Supremo Magistrado da Nação, de calúnias, de mentiras, de corrupção, suborno, saque, hipocrisia, inveja, tribalismo, intriga, rancor e nepotismo);
A Guiné-Bissau merece mais do que políticos que incentivam o caos e a desordem social (manifestações, meetings e demais formas de protestos públicos, organizados de forma espontânea e irresponsável, por indivíduos de reputação duvidosa, cujo único denominador comum e que ressalta à vista desarmada é a sua gritante predisposição para um protagonismo banditesco e pelo facto de não representarem absolutamente nada no contexto da nossa sociedade, mas que pomposamente se auto denominam de “movimento de cidadãos conscientes e inconformados”, mas que no meu entender se encaixam perfeitamente na definição de “cidadãos inconscientes e desamparados que se deixam subornar, manipular e instrumentalizar por políticos corruptos e desesperadamente agarrados ao Poder).
Não fica bem ao PAIGC, enquanto Partido Político de Dimensão continental, condenado ao exercício do Poder e representado em todas as plataformas de concertação, assim como nas instâncias da tomada de decisões, se identificar com grupos de delinquentes que desafiam a Ordem Social e Constitucional, colocando em perigo a estabilidade e a segurança do Estado. É pertinente recordar que não existem direitos absolutos e que o direito à manifestação não foge a regra.
O teor do comunicado emitido pelo PAIGC relativamente ao alegado acto de espancamento em que se viu envolvido o cidadão Lesmes, que podia muito bem chamar-se Lesma (um indivíduo insensível, apático, negligente, desocupado e preguiçoso), revela falta de bom senso e ausência do sentido de Estado da actual Direcção do PAIGC, deixando evidente que está por detrás dessa precariedade vergonhosa chamada “manifestação de inconformados”, do “Movimento Patriótico”, assim como dos mal-afamados Blogs “Guiné Puro”, “Guinendade” e outros que incitam ao ódio, recorrendo à incompetência, à mentira e à insultos, para veicular informações referentes ao Chefe do Estado e demais elementos afectos à Presidência da República, ameaçando desta forma vulgarizar as Instituições Democráticas do Estado de Direito e colocar o Poder na rua.
Ao definir como prioridade, digno dum comunicado à imprensa, um incidente isolado, tão comum e vulgar no nosso País, motivado por condução sob efeito de álcool, envolvendo um cidadão irresponsável e desprovido de nexo e que se define como um perturbador da paz social, em detrimento de acontecimentos tão importantes como o triste NAUFRÁGIO DUMA PIROGA QUE CAUSOU A MORTE DE PELO MENOS 10 CIDADÃOS GUINEENSES NA ILHA DE CANHABAQUE; O ROUBO DE MEDICAMENTOS DOADOS PELO FUNDO MUNDIAL PARA O COMBATE À SIDA, À TUBERCULOSE E O PALUDISMO; A TRISTE SITUAÇÃO DOS DOENTES INTERNADOS NOS NOSSOS HOSPITAIS; A PRECARIEDADE QUE RESSALTA A VISTA NOS NOSSOS ESTABELECIMENTOS DE ENSINO, ETC. ETC.
A actual direcção do PAIGC revela uma alarmante falta de maturidade política e deixa transparecer que, para denegrir a imagem do Presidente da República, das pessoas afectas à Presidência da República e bloquear o País, é capaz de pactuar com o diabo.
A Guiné-Bissau precisa de soluções consistentes e duradoiras para os problemas com que se debate o seu povo e não de novos problemas que colocam em perigo a sua soberania e sua inserção no contexto das Nações Livres e Progressistas do Planeta.
Publicada por didi lopes à(s) 23:52
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sexta-feira, abril 21, 2017
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quinta-feira, 20 de abril de 2017
Jovens da Guiné-Bissau protestam sábado contra o presidente
Os jovens da Guiné-Bissau do Movimento de Cidadãos Conscientes e Inconformados (MCCI) com a crise política anunciaram hoje a realização de uma manifestação de protesto contra o Presidente do país, José Mário Vaz, agendada para este sábado.
Em conferência de imprensa, Sumaila Djaló, membro da direção do MCCI, plataforma de associações de jovens que dizem lutar pela afirmação da democracia na Guiné-Bissau, defendeu a necessidade de o povo continuar a manifestar-se contra "a degradação da vida política".
Segundo Sumaila Djaló, a sua organização considera o Presidente guineense, José Mário Vaz, principal responsável da crise política que o país atravessa há cerca de um ano e meio, pelo que, disse, no próximo sábado haverá uma manifestação pacífica de protesto em Bissau.
Será "mais uma manifestação para denunciar a ditadura e tirania que José Mário Vaz e a sua cúpula querem implementar" na Guiné-Bissau, declarou Sumaila Djaló, acrescentando que enquanto juventude "convicta e determinada", estão dispostos a defender os valores da democracia e cidadania.
Djaló sublinhou que mesmo com espancamento e prisões dos líderes do movimento, os protestos não vão parar enquanto a Guiné-Bissau não conhecer a estabilidade e o progresso.
O dirigente do MCCI disse ainda que já deixaram de acreditar nas promessas do Presidente José Mário Vaz.
"Ele tinha dito que não ia acontecer espancamento, prisão ou morte de nenhum filho da Guiné-Bissau só por estar a manifestar-se contra o seu regime, das três garantias duas já aconteceram, agora só falta que algum de nós seja morto", observou Sumaila Djaló.
O ativista explicou que na manifestação de sábado todos os dirigentes do movimento dos inconformados que se encontram atualmente escondidos, por temerem ações da polícia, estarão presentes, inclusive Lesmes Monteiro.
Monteiro, que é o porta-voz do MCCI, terá sido vítima de espancamento no passado sábado por pessoas desconhecidas, na sua residência, nos subúrbios de Bissau. Desde então, encontra-se escondido em lugar desconhecido.
Sumaila Djaló adiantou estarem em curso negociações com as autoridades para mudar a rota da manifestação de sábado que o movimento quer que decorra da rotunda do aeroporto à praça dos Heróis Nacionais, junto ao palácio da presidência.
A polícia não quer que a manifestação termine diante do palácio, indicou Djaló.
Noticiasaominuto
Em conferência de imprensa, Sumaila Djaló, membro da direção do MCCI, plataforma de associações de jovens que dizem lutar pela afirmação da democracia na Guiné-Bissau, defendeu a necessidade de o povo continuar a manifestar-se contra "a degradação da vida política".
Segundo Sumaila Djaló, a sua organização considera o Presidente guineense, José Mário Vaz, principal responsável da crise política que o país atravessa há cerca de um ano e meio, pelo que, disse, no próximo sábado haverá uma manifestação pacífica de protesto em Bissau.
Será "mais uma manifestação para denunciar a ditadura e tirania que José Mário Vaz e a sua cúpula querem implementar" na Guiné-Bissau, declarou Sumaila Djaló, acrescentando que enquanto juventude "convicta e determinada", estão dispostos a defender os valores da democracia e cidadania.
Djaló sublinhou que mesmo com espancamento e prisões dos líderes do movimento, os protestos não vão parar enquanto a Guiné-Bissau não conhecer a estabilidade e o progresso.
O dirigente do MCCI disse ainda que já deixaram de acreditar nas promessas do Presidente José Mário Vaz.
"Ele tinha dito que não ia acontecer espancamento, prisão ou morte de nenhum filho da Guiné-Bissau só por estar a manifestar-se contra o seu regime, das três garantias duas já aconteceram, agora só falta que algum de nós seja morto", observou Sumaila Djaló.
O ativista explicou que na manifestação de sábado todos os dirigentes do movimento dos inconformados que se encontram atualmente escondidos, por temerem ações da polícia, estarão presentes, inclusive Lesmes Monteiro.
Monteiro, que é o porta-voz do MCCI, terá sido vítima de espancamento no passado sábado por pessoas desconhecidas, na sua residência, nos subúrbios de Bissau. Desde então, encontra-se escondido em lugar desconhecido.
Sumaila Djaló adiantou estarem em curso negociações com as autoridades para mudar a rota da manifestação de sábado que o movimento quer que decorra da rotunda do aeroporto à praça dos Heróis Nacionais, junto ao palácio da presidência.
A polícia não quer que a manifestação termine diante do palácio, indicou Djaló.
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quinta-feira, abril 20, 2017
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Ensino público - Sindicatos dos professores ameaçam observar nova paralização das aulas
Bissau, 20 Abr 17 (ANG) – Os Sindicatos Nacional dos Professores (SINAPROF) e o Democrático de Professores (SINDEPROF) ameaçam decretar nova greve no sector de ensino público guineense, caso o Governo “não cumprir” com último Memorando de Entendimento rubricado entre as duas partes.
Em conferência de imprensa conjunta realizada hoje, o Presidente do SINAPROF, Malam Li Baldé sustentou que os professores não podem continuar a ver os seus problemas resolvidos duma forma “pontual”.
Baldé exige a “resolução total” das suas reivindicações, conforme rege o acordo entre o Estado e os docentes.
“Como é possível termos um sistema de ensino de qualidade, se não melhorarmos as condições nas escolas, se existir a falta de formação contínua aos professores e se termos os conteúdos lectivos que datam dos anos oitenta”, questiona o professor.
Por seu lado, o Presidente do Sindicato Democrático dos Professores, Lauriano Pereira, acusa o governo de empurrar os docentes para a greve, por incumprimento do acordo firmado entre as duas partes.
Entre outros pontos, os dois sindicatos do sector do ensino público do país exigem a implementação da Carreira Docente, o pagamento dos ordenados atrasados aos novos ingressos e contratados e a uniformização de letras de vencimentos aos professores com a mesma categoria.
ANG/QC/SG
Em conferência de imprensa conjunta realizada hoje, o Presidente do SINAPROF, Malam Li Baldé sustentou que os professores não podem continuar a ver os seus problemas resolvidos duma forma “pontual”.
Baldé exige a “resolução total” das suas reivindicações, conforme rege o acordo entre o Estado e os docentes.
“Como é possível termos um sistema de ensino de qualidade, se não melhorarmos as condições nas escolas, se existir a falta de formação contínua aos professores e se termos os conteúdos lectivos que datam dos anos oitenta”, questiona o professor.
Por seu lado, o Presidente do Sindicato Democrático dos Professores, Lauriano Pereira, acusa o governo de empurrar os docentes para a greve, por incumprimento do acordo firmado entre as duas partes.
Entre outros pontos, os dois sindicatos do sector do ensino público do país exigem a implementação da Carreira Docente, o pagamento dos ordenados atrasados aos novos ingressos e contratados e a uniformização de letras de vencimentos aos professores com a mesma categoria.
ANG/QC/SG
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quinta-feira, abril 20, 2017
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Movimento de cidadãos apresenta denúncia crime contra presidente do Parlamento guineense
Em causa a paralisação do Parlamento
Cipriano Cassamá é acusado de bloquear os trabalhos da Assembleia Nacional Popular por influência do PAIGC
O grupo denominado “O Cidadão” entregou nesta quinta-feira, 20, ao Procurador-geral da República de Moçambique, uma “denúncia crime de responsabilidade de cargo público” contra o Presidente do parlamento”.
Este movimento responsabiliza Cipriano Cassamá pelo bloqueio dos trabalhos parlamentares, acusando-o “de faltar o seu dever regimental e constitucional, que visa a convocação da sessão parlamentar para a votação do Programa do Governo e respectivo orçamento”.
Os promotores da iniciativa dizem que o presidente do Parlamento está a agir sob a influência política do seu partido, o PAIGC.
Uma suposta realidade que, no entender dos membros da organização, é “um crime de responsabilização de cargo público” que não pode ser tolerado.
“Se não, estaremos a abrir precedentes para que actos de género continuem a acontecer no país, e nós, como Movimento “O Cidadão”, não vamos permitir que actos de atropelos as normas legais continuem a vigorar no país”, garantiu Ussumane Griffon, do movimento que exige a retomada das sessões parlamentares.
Uma responsabilização que um alto dirigente do parlamento guineense rejeita, alegando que, citamos: “tudo que o presidente Cipriano Cassamá tem feito é o cumprimento da constituição e do Regimento do Parlamento”.
O dirigente refere ainda que “no passado, foram os deputados da oposição que tinham impedido a convocação de uma sessão parlamentar, sem a observância das normas regimentais, alegando que, a luz da legislação em vigor, o presidente da Assembleia Nacional Popular, não tem a tal competência”.
Por isso, a fonte questiona: “por que é que se quer agora que a lei seja violada”, fim de citação.
VOA
Cipriano Cassamá é acusado de bloquear os trabalhos da Assembleia Nacional Popular por influência do PAIGC
O grupo denominado “O Cidadão” entregou nesta quinta-feira, 20, ao Procurador-geral da República de Moçambique, uma “denúncia crime de responsabilidade de cargo público” contra o Presidente do parlamento”.
Este movimento responsabiliza Cipriano Cassamá pelo bloqueio dos trabalhos parlamentares, acusando-o “de faltar o seu dever regimental e constitucional, que visa a convocação da sessão parlamentar para a votação do Programa do Governo e respectivo orçamento”.
Os promotores da iniciativa dizem que o presidente do Parlamento está a agir sob a influência política do seu partido, o PAIGC.
Uma suposta realidade que, no entender dos membros da organização, é “um crime de responsabilização de cargo público” que não pode ser tolerado.
“Se não, estaremos a abrir precedentes para que actos de género continuem a acontecer no país, e nós, como Movimento “O Cidadão”, não vamos permitir que actos de atropelos as normas legais continuem a vigorar no país”, garantiu Ussumane Griffon, do movimento que exige a retomada das sessões parlamentares.
Uma responsabilização que um alto dirigente do parlamento guineense rejeita, alegando que, citamos: “tudo que o presidente Cipriano Cassamá tem feito é o cumprimento da constituição e do Regimento do Parlamento”.
O dirigente refere ainda que “no passado, foram os deputados da oposição que tinham impedido a convocação de uma sessão parlamentar, sem a observância das normas regimentais, alegando que, a luz da legislação em vigor, o presidente da Assembleia Nacional Popular, não tem a tal competência”.
Por isso, a fonte questiona: “por que é que se quer agora que a lei seja violada”, fim de citação.
VOA
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quinta-feira, abril 20, 2017
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Comunicação Social - Órgãos públicos ameaçam com greve de três dias
Bissau, 20 Abr 17 (ANG) - Os órgãos públicos da comunicação social do país prevêm uma greve de três dias, com inicio a partir de 24 do mês corrente, exigindo, entre outros o pagamento de salários em atraso e cumprimento de diplomas legais do sector.
A revelação foi feita hoje pelo porta-voz da comissão negocial de greve Julciano Baldé, em entrevista exclusiva a Agência de Notícias da Guiné-ANG.
Julciano Baldé assegurou que no pré-aviso quarta-feira entregue ao ministro da Comunicação Social, constam igualmente a necessidade de assinatura de um contrato de prestação de serviço público, elaboração de um estatuto remuneratório para o sector público da Comunicação Social e satisfação dos órgãos estatais em termos de equipamentos.
Questionado sobre a resposta do ministro da área após ter recebido o pré-aviso, o porta-voz respondeu que este prometeu levar a preocupação dos órgãos públicos às “autoridades competentes”.
“Vamos aguardar a resposta do ministro, mas caso nada se resolver iremos a greve”, advertiu Julciano Baldé.
Em nome da comissão negocial, o porta-voz manifestou total disponibilidade de dialogar para se chegar a um consenso com o governo, uma vez que, destacou, o diálogo é a base para resolução de qualquer que seja problema.
O fórum de concertação dos sindicatos de base dos órgãos públicos de comunicação social (ANG, Nô Pintcha, RDN e TGB) havia entregado no passado 7 de Marco um caderno reivindicativo ao ministro da área.
ANG/AALS/JAM/SG
A revelação foi feita hoje pelo porta-voz da comissão negocial de greve Julciano Baldé, em entrevista exclusiva a Agência de Notícias da Guiné-ANG.
Julciano Baldé assegurou que no pré-aviso quarta-feira entregue ao ministro da Comunicação Social, constam igualmente a necessidade de assinatura de um contrato de prestação de serviço público, elaboração de um estatuto remuneratório para o sector público da Comunicação Social e satisfação dos órgãos estatais em termos de equipamentos.
Questionado sobre a resposta do ministro da área após ter recebido o pré-aviso, o porta-voz respondeu que este prometeu levar a preocupação dos órgãos públicos às “autoridades competentes”.
“Vamos aguardar a resposta do ministro, mas caso nada se resolver iremos a greve”, advertiu Julciano Baldé.
Em nome da comissão negocial, o porta-voz manifestou total disponibilidade de dialogar para se chegar a um consenso com o governo, uma vez que, destacou, o diálogo é a base para resolução de qualquer que seja problema.
O fórum de concertação dos sindicatos de base dos órgãos públicos de comunicação social (ANG, Nô Pintcha, RDN e TGB) havia entregado no passado 7 de Marco um caderno reivindicativo ao ministro da área.
ANG/AALS/JAM/SG
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quinta-feira, abril 20, 2017
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Abraçar Causas Justificadas e Inteligentes - A Questão Regional
UMARO DJAU II
Qualquer cidadão nacional -- dentro das suas liberdades -- tem o seu dever de expressar livremente o seu desagrado sobre qualquer assunto nacional, regional ou internacional.
Todavia, não posso concordar com certas atitudes desprovidas de quaisquer justificações patrióticas, nacionais e estratégicas.
Por exemplo, como é que uma pessoa devidamente equipada (politica, académica e intelectualmente) pode insurgir-se contra o estabelecimento de boas relações de amizade e de cooperação entre a Guiné-Bissau e os seus países vizinhos?
Uma tal postura já teve custos muitos elevados para o país em várias décadas de independência.
Por exemplo, em 1980 quando a Guiné-Bissau se “insurgiu” (política e diplomaticamente) contra o Cabo Verde, muitos guineenses aplaudiram. Mas, hoje em dia, todos sabem o resto da história. Para além de ser um exemplo entre as democracias africanas, Cabo Verde ocupa o lugar 122 do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e a Guiné-Bissau ocupa a posição número 178, entre os 11 países menos desenvolvidos do mundo, de acordo com os dados de 2016.
Mas, muito cedo, países como o Cabo Verde perceberam de que, para qualquer país, o "interesse nacional" afigura-se como o aspecto mais importante no relacionamento regional e internacional.
Infelizmente, muitos guineenses (falo dos quadros guineenses), devido à tremenda limitação "técnica", não têm sabido separar as suas querelas políticas nacionais da necessidade de defender conjuntamente e inequivocamente os nossos interesses nacionais, regionais e internacionais.
Daí que uns tenham aplaudido a forma como o actual Presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, evitara visitar o país e tendo inclusive desenvolvido incessantemente campanhas contra os parceiros regionais mais vitais da Guiné-Bissau: O Senegal, a Gâmbia, a Guiné-Conacri, a Nigéria, para citar poucos.
E para ser mais especifico, já li também várias campanhas, tanto nos blogues como nas redes sociais, contra a visita agendada do Presidente senegalês Macky Sall à Guiné-Bissau.
Neste momento particular da sua vida e história, a Guiné-Bissau precisa (e depende) do Senegal para satisfazer as suas necessidades mais básicas da sua importação -- alimentação, combustíveis, materiais de construção, comunicação global, etc., etc. O mesmo se diz em relação à nossa inserção regional -- CEDEAO, UEMOA, entre outras organizações. O mesmo se diz em relação às outras iniciativas bilaterais de desenvolvimento -- o acordo de gestão e de cooperação na zona marítima comum com o Senegal e o Aproveitamento da Bacia do Rio Gâmbia (OMVG). O mesmo se diz em relação ao aperfeiçoamento técnico dos quadros guineenses, sobretudo no sector bancário, turismo e da tecnologia.
A Guiné-Bissau precisa de aliados e de amigos. E as tais alianças são frequentemente forjadas e favorecidas pelos relacionamentos pessoais entre líderes dos países em questão, sem perder de vista, o interesse nacional de cada parte.
Se o Presidente senegalês tem um bom relacionamento com o Chefe de Estado guineense e o seu primeiro-ministro, é a inteira Guiné-Bissau que beneficiará de um tal ambiente político e geoestratégico. Se o Rei marroquino tem um bom relacionamento com o Chefe de Estado guineense, é a inteira Guiné-Bissau que beneficiará de um tal ambiente político e geoestratégico. E para quem já viajou através da Casablanca, sabe que o Marrocos é agora a plataforma giratória (hub) mais significativa de voos regionais e internacionais para toda a costa ocidental africana. E a Guiné-Bissau só tem que ganhar com uma boa relação com um tal país. Estes são apenas alguns exemplos sobre a importância da cooperação regional e a necessidade da sua preservação e aprofundamento.
Exemplo mundial recente: presidente Donald Trump terá sido o primeiro (talvez o único) estadista dos países ocidentais a felicitar o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan pela sua vitória no problemático referendo. Justificação política? O interesse nacional dos EUA, sobretudo no tocante à sua necessidade de contar com a Turquia na sua luta contra o Estado Islâmico na Síria e no Iraque.
Portanto, caros compatriotas, deixemos de culpar o Senegal, a Gâmbia, e a Guiné-Conacri pelos nossos problemas crónicos e conjunturais. Um bom ponto de partida seria deixar de se influenciar por animosidades fúteis, retrógradas e sem fundamentos.
O Senegal, a Gâmbia e a Guiné-Conacri -- por uma questão de "interesses nacionais" dos seus respectivos países -- têm e terão sempre a legitimidade de investirem nos seus interesses políticos no nosso território nacional. A Guiné-Bissau tem também o mesmo direito, se assim estender. Aliás, os apoios incondicionais de Guiné-Conacri e do Senegal às causas das independências da Guiné e de Cabo Verde foram investimentos políticos (e históricos) dignos de sublinhar no quadro da solidareidade regional.
Os que já alguma vez estudaram os princípios básicos da diplomacia e das relações internacionais sabem que assim é em vários quadrantes do mundo. E assim será também em relação à Guiné-Bissau, independentemente da sua actual situação política. Aliás, hoje em dia, as relações regionais são àquelas que se apresentam como as mais valiosas (mais eficientes e menos custosas) para países específicos, nomeadamente a gestão comum de recursos, o comércio, os transportes, a segurança interna e regional, as relações informais e transfronteiriças, assim como outros interesses geoestratégicos ou transnacionais.
E é dentro desta lógica que os quadros guineenses devem estudar e entender a noção básica de interesse nacional, da cooperação e das relações internacionais. E quando assim for, começaremos a abraçar causas e acções internas e regionais mais justificadas e mais inteligentes. E no processo, seremos capazes de educar os mais jovens sobre as formas mais estratégicas de defendermos o nosso bem comum, com a devida firmeza, astúcia e seriedade.
Umaro Djau, 19 de Abril de 2017
Qualquer cidadão nacional -- dentro das suas liberdades -- tem o seu dever de expressar livremente o seu desagrado sobre qualquer assunto nacional, regional ou internacional.
Todavia, não posso concordar com certas atitudes desprovidas de quaisquer justificações patrióticas, nacionais e estratégicas.
Por exemplo, como é que uma pessoa devidamente equipada (politica, académica e intelectualmente) pode insurgir-se contra o estabelecimento de boas relações de amizade e de cooperação entre a Guiné-Bissau e os seus países vizinhos?
Uma tal postura já teve custos muitos elevados para o país em várias décadas de independência.
Por exemplo, em 1980 quando a Guiné-Bissau se “insurgiu” (política e diplomaticamente) contra o Cabo Verde, muitos guineenses aplaudiram. Mas, hoje em dia, todos sabem o resto da história. Para além de ser um exemplo entre as democracias africanas, Cabo Verde ocupa o lugar 122 do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e a Guiné-Bissau ocupa a posição número 178, entre os 11 países menos desenvolvidos do mundo, de acordo com os dados de 2016.
Mas, muito cedo, países como o Cabo Verde perceberam de que, para qualquer país, o "interesse nacional" afigura-se como o aspecto mais importante no relacionamento regional e internacional.
Infelizmente, muitos guineenses (falo dos quadros guineenses), devido à tremenda limitação "técnica", não têm sabido separar as suas querelas políticas nacionais da necessidade de defender conjuntamente e inequivocamente os nossos interesses nacionais, regionais e internacionais.
Daí que uns tenham aplaudido a forma como o actual Presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, evitara visitar o país e tendo inclusive desenvolvido incessantemente campanhas contra os parceiros regionais mais vitais da Guiné-Bissau: O Senegal, a Gâmbia, a Guiné-Conacri, a Nigéria, para citar poucos.
E para ser mais especifico, já li também várias campanhas, tanto nos blogues como nas redes sociais, contra a visita agendada do Presidente senegalês Macky Sall à Guiné-Bissau.
Neste momento particular da sua vida e história, a Guiné-Bissau precisa (e depende) do Senegal para satisfazer as suas necessidades mais básicas da sua importação -- alimentação, combustíveis, materiais de construção, comunicação global, etc., etc. O mesmo se diz em relação à nossa inserção regional -- CEDEAO, UEMOA, entre outras organizações. O mesmo se diz em relação às outras iniciativas bilaterais de desenvolvimento -- o acordo de gestão e de cooperação na zona marítima comum com o Senegal e o Aproveitamento da Bacia do Rio Gâmbia (OMVG). O mesmo se diz em relação ao aperfeiçoamento técnico dos quadros guineenses, sobretudo no sector bancário, turismo e da tecnologia.
A Guiné-Bissau precisa de aliados e de amigos. E as tais alianças são frequentemente forjadas e favorecidas pelos relacionamentos pessoais entre líderes dos países em questão, sem perder de vista, o interesse nacional de cada parte.
Se o Presidente senegalês tem um bom relacionamento com o Chefe de Estado guineense e o seu primeiro-ministro, é a inteira Guiné-Bissau que beneficiará de um tal ambiente político e geoestratégico. Se o Rei marroquino tem um bom relacionamento com o Chefe de Estado guineense, é a inteira Guiné-Bissau que beneficiará de um tal ambiente político e geoestratégico. E para quem já viajou através da Casablanca, sabe que o Marrocos é agora a plataforma giratória (hub) mais significativa de voos regionais e internacionais para toda a costa ocidental africana. E a Guiné-Bissau só tem que ganhar com uma boa relação com um tal país. Estes são apenas alguns exemplos sobre a importância da cooperação regional e a necessidade da sua preservação e aprofundamento.
Exemplo mundial recente: presidente Donald Trump terá sido o primeiro (talvez o único) estadista dos países ocidentais a felicitar o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan pela sua vitória no problemático referendo. Justificação política? O interesse nacional dos EUA, sobretudo no tocante à sua necessidade de contar com a Turquia na sua luta contra o Estado Islâmico na Síria e no Iraque.
Portanto, caros compatriotas, deixemos de culpar o Senegal, a Gâmbia, e a Guiné-Conacri pelos nossos problemas crónicos e conjunturais. Um bom ponto de partida seria deixar de se influenciar por animosidades fúteis, retrógradas e sem fundamentos.
O Senegal, a Gâmbia e a Guiné-Conacri -- por uma questão de "interesses nacionais" dos seus respectivos países -- têm e terão sempre a legitimidade de investirem nos seus interesses políticos no nosso território nacional. A Guiné-Bissau tem também o mesmo direito, se assim estender. Aliás, os apoios incondicionais de Guiné-Conacri e do Senegal às causas das independências da Guiné e de Cabo Verde foram investimentos políticos (e históricos) dignos de sublinhar no quadro da solidareidade regional.
Os que já alguma vez estudaram os princípios básicos da diplomacia e das relações internacionais sabem que assim é em vários quadrantes do mundo. E assim será também em relação à Guiné-Bissau, independentemente da sua actual situação política. Aliás, hoje em dia, as relações regionais são àquelas que se apresentam como as mais valiosas (mais eficientes e menos custosas) para países específicos, nomeadamente a gestão comum de recursos, o comércio, os transportes, a segurança interna e regional, as relações informais e transfronteiriças, assim como outros interesses geoestratégicos ou transnacionais.
E é dentro desta lógica que os quadros guineenses devem estudar e entender a noção básica de interesse nacional, da cooperação e das relações internacionais. E quando assim for, começaremos a abraçar causas e acções internas e regionais mais justificadas e mais inteligentes. E no processo, seremos capazes de educar os mais jovens sobre as formas mais estratégicas de defendermos o nosso bem comum, com a devida firmeza, astúcia e seriedade.
Umaro Djau, 19 de Abril de 2017
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quinta-feira, abril 20, 2017
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GOVERNO DESCONHECE DO ALEGADO DESVIO DE VERBAS NA FEDERAÇÃO DE FUTEBOL
O Governo guineense disse, esta quarta-feira não ter conhecimento do alegado desvio de cerca de mil milhões de francos FCA na conta da Federação do Futebol da Guiné-Bissau, noticiou a Radio Jovem, citando a Diretora Geral dos Desportos, Saozinha Évora.
No início do mês em curso, Inum Embalo, antigo vice-presidente do organismo que rege o futebol nacional, disse ter provas de corrupção e de falsificações de documentos cometidas pelos atuais responsáveis do órgão.
De acordo ainda com a Rádio Jovem, Sãozinha Évora, diretora geral dos Desportos, igualmente um dos membros do comité do órgão, revelou que oficialmente o governo não foi informado sobre o caso do desvio do fundo utilizado em proveito próprio pelos atuais dirigentes da federação.
O denunciante deste alegado caso de corrupção no seio da Federação diz também que o Procurador-Geral da República António Sedja Man estaria a dar cobertura aos dirigentes da Federação, uma vez que recusa dar seguimento ao processo judicial, o que o Procurador nega, afirmando que o processo não seguiu os trâmites normais.
Convidado a comentar o assunto, a Directora Geral dos Desportos inclinou-se da materia alegando que não tem informações oficiais, apenas dos que surgiram nas redes sociais.
” Em nome do governo, não temos comentários a fazer sobre esse assunto, porque não fomos informados de nada oficialmente. limitamos apenas nas informações que passam nas redes sociais” precisou a dirigente.
Recorda-se que o Presidente da Federação de Futebol, Manuel Irenio Nascimento Lopes, negou, durante uma conferencia de imprensa, ter desviado cerca de 400 milhões de francos CFA, e disse que a instituição não dispõe de nenhuma conta bancária clandestina.
Por: Alison cabral
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quinta-feira, abril 20, 2017
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COMITÉ OLIMPICO DISPONIBILIZA 10 MIL DÓLARES À AUGUSTO MIDANA
O Comité Olímpico do país, disponibilizou ontem cerca de 10 mil dólares americanos ao tricampeão africano de luta livre, Augusto Midana para fazer tratamento no centro especializado em Cuba de uma lesão sofrida antes dos jogos Olímpicos do Rio de Janeiro 2016 no Brasil.
Visto por muitos analistas desportivos como o melhor atleta guineense de todos os tempos na modalidade de Luta livre, Augusto Midana irá ausentar-se na próxima edição do campeonato de África desta modalidade a realizar-se em Marrocos no final de Abril de 2017.
Muniro Conté, Presidente da Federação de Luta Livre do país, realçou a contribuição do Comité Olímpico no apoio ao atleta, mas apelou o Estado guineense no sentido de apoiar o atleta que arrecadou dezasseis (16) medalhas para o país. (dez de Ouro, três de Prata e três de Bronze).
Numa recente declaração a imprensa, o atleta Augusto Midana na categoria de 74 kilos, mostrou-se desapontado com as autoridades desportivas devido a falta de atenção.
Na ocasião, a Directora dos Desportos, Sãozinha Évora, reconhece a falta do engajamento do governo em apoiar as federações do país, mas realçou a contribuição do Comité Olímpico no auxílio aos atletas nacionais.
Presente na cerimónia, o Presidente do Comité Olímpico do país, Sérgio Mané, reafirma total apoio da sua instituição no processo do desenvolvimento do setor desportivo.
O Comité Olímpico do país além de disponibilizar a verba do tratamento ao atleta, entregou ainda cerca de três mil dólares americanos por cada um dos cinco atletas guineenses que estiveram nos jogos olímpicos do Rio de Janeiro 2016 no Brasil, nomeadamente, Augusto Midana, Bidopassa Buassat Djonde, Jessica Inchude, Holder Ocante da Silva e Taciana Baldé.
Por: Alison Cabral
Ogologb.com
Visto por muitos analistas desportivos como o melhor atleta guineense de todos os tempos na modalidade de Luta livre, Augusto Midana irá ausentar-se na próxima edição do campeonato de África desta modalidade a realizar-se em Marrocos no final de Abril de 2017.
Muniro Conté, Presidente da Federação de Luta Livre do país, realçou a contribuição do Comité Olímpico no apoio ao atleta, mas apelou o Estado guineense no sentido de apoiar o atleta que arrecadou dezasseis (16) medalhas para o país. (dez de Ouro, três de Prata e três de Bronze).
Numa recente declaração a imprensa, o atleta Augusto Midana na categoria de 74 kilos, mostrou-se desapontado com as autoridades desportivas devido a falta de atenção.
Na ocasião, a Directora dos Desportos, Sãozinha Évora, reconhece a falta do engajamento do governo em apoiar as federações do país, mas realçou a contribuição do Comité Olímpico no auxílio aos atletas nacionais.
Presente na cerimónia, o Presidente do Comité Olímpico do país, Sérgio Mané, reafirma total apoio da sua instituição no processo do desenvolvimento do setor desportivo.
O Comité Olímpico do país além de disponibilizar a verba do tratamento ao atleta, entregou ainda cerca de três mil dólares americanos por cada um dos cinco atletas guineenses que estiveram nos jogos olímpicos do Rio de Janeiro 2016 no Brasil, nomeadamente, Augusto Midana, Bidopassa Buassat Djonde, Jessica Inchude, Holder Ocante da Silva e Taciana Baldé.
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quinta-feira, abril 20, 2017
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quarta-feira, 19 de abril de 2017
Presidente guineense denuncia roubo diário de 4 mil toneladas de peixe
O Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, denunciou estar na posse de informações que apontam para o roubo diário de cerca de quatro mil toneladas do peixe nos mares guineenses e exortou o governo a tomar medidas
Num comício popular na região de Cacheu, norte do país, na terça-feira, no âmbito da Presidência Aberta, José Mário Vaz disse ser esta a "triste a realidade" que se vive no país com os recursos a serem roubados quando a população passa por dificuldades.
"Já imaginaram toda esta situação, sabendo que nós não temos peixe para comer na nossa terra", defendeu o líder guineense, que voltou a pedir que todos os cidadãos vigiem os recursos naturais do país.
José Mário Vaz afirmou que só com os recursos do mar a Guiné-Bissau "poderia resolver grande parte dos seus problemas" desde que haja controlo.
No discurso, o Presidente salientou que em 43 anos de independência o país "apenas criou novos-ricos, mas com a maioria da população na miséria".
José Mário Vaz disse que não é contra os "novos-ricos" desde que não sejam pessoas que roubem ao Estado, quando são chamados para cargos no Governo.
O chefe de Estado destacou também as potencialidades agrícolas dos países e pediu aos guineenses para apostarem de forma séria no setor.
"A agricultura podia tirar-nos rapidamente da situação em que nos encontramos", destacou.
Em nome da juventude da região de Cacheu, Benjamim Mendes, transmitiu ao chefe do Estado o que disse ser as "principais preocupações da zona", destacando a falta de água potável, energia elétrica, centros de formação profissional, falta de viaturas para o transporte de doentes no hospital regional em Canchungo e estradas em mau estado de conservação.
Benjamim Mendes pediu ainda a intervenção de José Mário Vaz na reabilitação das duas estações de radio comunitária de Canchungo que se encontram avariadas há muito tempo, disse.
"A população, a juventude em particular, precisa ser atualizada", defendeu Mendes.
O líder guineense, que já visitou o leste e o sul do país, tem um comício marcado para o final do dia de hoje em Ingoré, para depois ir pernoitar em São Domingos, ambas localidades situadas junto à fronteira com o Senegal.
NAOM
Num comício popular na região de Cacheu, norte do país, na terça-feira, no âmbito da Presidência Aberta, José Mário Vaz disse ser esta a "triste a realidade" que se vive no país com os recursos a serem roubados quando a população passa por dificuldades.
"Já imaginaram toda esta situação, sabendo que nós não temos peixe para comer na nossa terra", defendeu o líder guineense, que voltou a pedir que todos os cidadãos vigiem os recursos naturais do país.
José Mário Vaz afirmou que só com os recursos do mar a Guiné-Bissau "poderia resolver grande parte dos seus problemas" desde que haja controlo.
No discurso, o Presidente salientou que em 43 anos de independência o país "apenas criou novos-ricos, mas com a maioria da população na miséria".
José Mário Vaz disse que não é contra os "novos-ricos" desde que não sejam pessoas que roubem ao Estado, quando são chamados para cargos no Governo.
O chefe de Estado destacou também as potencialidades agrícolas dos países e pediu aos guineenses para apostarem de forma séria no setor.
"A agricultura podia tirar-nos rapidamente da situação em que nos encontramos", destacou.
Em nome da juventude da região de Cacheu, Benjamim Mendes, transmitiu ao chefe do Estado o que disse ser as "principais preocupações da zona", destacando a falta de água potável, energia elétrica, centros de formação profissional, falta de viaturas para o transporte de doentes no hospital regional em Canchungo e estradas em mau estado de conservação.
Benjamim Mendes pediu ainda a intervenção de José Mário Vaz na reabilitação das duas estações de radio comunitária de Canchungo que se encontram avariadas há muito tempo, disse.
"A população, a juventude em particular, precisa ser atualizada", defendeu Mendes.
O líder guineense, que já visitou o leste e o sul do país, tem um comício marcado para o final do dia de hoje em Ingoré, para depois ir pernoitar em São Domingos, ambas localidades situadas junto à fronteira com o Senegal.
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quarta-feira, abril 19, 2017
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Organização internacional condena entrega de armas a civis na Venezuela
A Organização de Estados Americanos (OEA) condenou hoje a decisão do Governo venezuelano de entregar armas aos civis e pediu a Caracas que proteja o direito dos venezuelanos a defender a democracia e liberdade.
"Todos devemos assegurar o nosso compromisso indeclinável com a democracia na Venezuela, é imprescindível para o país o regresso imediato à legitimidade (...) as manifestações pacíficas são um instrumento de paz, democracia e liberdade", explicou, em comunicado, o secretário da OEA, Luís Almagro.
Os "direitos do povo" na manifestação da oposição, prevista para hoje, devem "prevalecer sobre qualquer lógica de política repressiva", sublinhou.
"As recentes ações do regime, de distribuir armas a civis e instá-los à confrontação, constituem uma ação repressiva homicida que incita à violência. Todos devemos condenar este tipo de ações e o Governo deve mudar esta posição, que só incita ao conflito e à confrontação. Pedimos que se respeite o direito do povo a manifestar-se em paz", afirmou.
A OEA acrescentou que "só na Venezuela deixou de ser legítimo o exercício do Governo" pela "falta de respeito pelos direitos humanos e pelas liberdades fundamentais, já que cada dia, aumentam o número de presos políticos e as denúncias de tortura".
Também pelas "violações sistemáticas do exercício de poder", pela "não celebração de eleições periódicas, livres, justas" e secretas "porque o sistema plural de partidos e organizações políticas já não tem nenhuma garantia" desde o momento em que "o regime declara de forma totalmente arbitrária inabilitações [proibição para exercer cargos públicos] de dirigentes políticos", destacou o mesmo comunicado.
A organização afirmou que na Venezuela deixou de existir "respeito pela separação e independência dos poderes políticos" e por isso foram "usurpadas as competências da Assembleia Nacional [parlamento] e o poder judicial responde aos desígnios do poder executivo".
A "falta de transparência nas atividades do Estado" e "a irresponsabilidade do Governo na gestão pública" que levou "à maior crise humanitária da história do país" e a violação sistemática de "direitos sociais e liberdade de expressão e de imprensa" são outras razões que põem em risco a democracia no país, de acordo com o comunicado.
"Esta secretaria-geral apoia todos os esforços dos países do continente por aperfeiçoar a democracia. No caso da Venezuela, apoiamos os esforços que faz uma sociedade, assim como a comunidade internacional, para restaurar a institucionalidade quebrada", afirmou.
Para a OEA, "a re-democratização" da Venezuela exige "o fim imediato da repressão e violência de rua contra manifestantes pacíficos e a garantia da liberdade de expressão".
"Nem mais um morto, ferido, torturado. É imprescindível a libertação dos presos políticos", destacou.
A OEA defendeu o fim das inabilitações que afetam o regime plural de partidos, a restituição das funções do parlamento e a eleição, como definida pela Constituição, de novas autoridades eleitorais e judiciais, além de garantias da separação e independência de poderes, e a abertura de "um canal humanitário que permita assistir o povo venezuelano com alimentos".
"Não se trata, na Venezuela, de solucionar imperfeições, trata-se de recuperar a democracia. Esse deve ser o objetivo e em função desse objetivo a agenda não admite derrota", concluiu.
NAOM
"Todos devemos assegurar o nosso compromisso indeclinável com a democracia na Venezuela, é imprescindível para o país o regresso imediato à legitimidade (...) as manifestações pacíficas são um instrumento de paz, democracia e liberdade", explicou, em comunicado, o secretário da OEA, Luís Almagro.
Os "direitos do povo" na manifestação da oposição, prevista para hoje, devem "prevalecer sobre qualquer lógica de política repressiva", sublinhou.
"As recentes ações do regime, de distribuir armas a civis e instá-los à confrontação, constituem uma ação repressiva homicida que incita à violência. Todos devemos condenar este tipo de ações e o Governo deve mudar esta posição, que só incita ao conflito e à confrontação. Pedimos que se respeite o direito do povo a manifestar-se em paz", afirmou.
A OEA acrescentou que "só na Venezuela deixou de ser legítimo o exercício do Governo" pela "falta de respeito pelos direitos humanos e pelas liberdades fundamentais, já que cada dia, aumentam o número de presos políticos e as denúncias de tortura".
Também pelas "violações sistemáticas do exercício de poder", pela "não celebração de eleições periódicas, livres, justas" e secretas "porque o sistema plural de partidos e organizações políticas já não tem nenhuma garantia" desde o momento em que "o regime declara de forma totalmente arbitrária inabilitações [proibição para exercer cargos públicos] de dirigentes políticos", destacou o mesmo comunicado.
A organização afirmou que na Venezuela deixou de existir "respeito pela separação e independência dos poderes políticos" e por isso foram "usurpadas as competências da Assembleia Nacional [parlamento] e o poder judicial responde aos desígnios do poder executivo".
A "falta de transparência nas atividades do Estado" e "a irresponsabilidade do Governo na gestão pública" que levou "à maior crise humanitária da história do país" e a violação sistemática de "direitos sociais e liberdade de expressão e de imprensa" são outras razões que põem em risco a democracia no país, de acordo com o comunicado.
"Esta secretaria-geral apoia todos os esforços dos países do continente por aperfeiçoar a democracia. No caso da Venezuela, apoiamos os esforços que faz uma sociedade, assim como a comunidade internacional, para restaurar a institucionalidade quebrada", afirmou.
Para a OEA, "a re-democratização" da Venezuela exige "o fim imediato da repressão e violência de rua contra manifestantes pacíficos e a garantia da liberdade de expressão".
"Nem mais um morto, ferido, torturado. É imprescindível a libertação dos presos políticos", destacou.
A OEA defendeu o fim das inabilitações que afetam o regime plural de partidos, a restituição das funções do parlamento e a eleição, como definida pela Constituição, de novas autoridades eleitorais e judiciais, além de garantias da separação e independência de poderes, e a abertura de "um canal humanitário que permita assistir o povo venezuelano com alimentos".
"Não se trata, na Venezuela, de solucionar imperfeições, trata-se de recuperar a democracia. Esse deve ser o objetivo e em função desse objetivo a agenda não admite derrota", concluiu.
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quarta-feira, abril 19, 2017
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A INFLUÊNCIA DO SENEGAL NA POLÍTICA DA GUINÉ-BISSAU??
Macky Sall |
De recordar que a construção do porto de Buba e o nosso bauxite(bauxite angola??) foram entregues a máfia angolana sem qualquer concurso público, mas ninguém se manifestou contra esse crime cometido por djilas do PAIGCWOOD, pelo contrário os bandidos(do MCCI) e analistas de meia tigela que hoje criticam a visita do Presidente Macky Sall ao nosso país, aplaudiram as negociatas dos referidos djilas com os mafiosos angolanos. Macky Sall, seja bem-vindo a Guiné-Bissau! Viva Senegal! Viva Guiné-Bissau!
Analista e partido político consideram inoportuna visita do Presidente Macky Sall em Maio.
A influência geopolítica do Senegal sobre a Guiné-Bissau tem ganho espaço nas últimas décadas, particularmente, a partir do conflito militar de 7 de Junho de 1998.
As incidências dessa realidade acentuam-se mais nos períodos de crises internas e envolvem os principais actores políticos guineenses.
Esta situação já provocou um pronunciamento do presidente do Movimento Patriótico Guineense, José Paulo Semedo.
Para muitos observadores, o investimento das autoridades senegalesas tem recaído no capital político e diplomático, através de influência sobre os líderes políticos nacionais.
A anunciada visita do Presidente senegalês, Macky Sall, a Guiné-Bissau, em Maio, fez acordar sentimentos de suspeição dos reais interesses do Senegal no país, numa altura em que prevalece o conflito político entre os principais actores da vida nacional.
O líder do Movimento Patriótico, partido sem assento parlamentar, José Paulo Semedo, foi categórico ao acusar o Senegal de se envolver nas sucessivas crises internas na Guiné-Bissau.
“O presidente senegalês, é bom que saiba, que o povo guineense está atento porque atrás de todas as instabilidades do povo guineense, a mão das autoridades senegalesas está sempre presente. Por outras palavras, Sr. Presidente, Macky Saal, se não poder nos ajudar, não faça piorar a nossa situação”, disse Semedo.
Por seu lado, o jurista e investigador pelo Instituto Nacional de Estados e Pesquisa (INEP), Fodé Mané, aponta vários “factores geopolíticos e económicos” e também considera “inoportuna” a visita de Macky Sall à Guiné-Bissau.
Fonte: Voz de América - Lassana Casamá
Publicada por Bambaram di Padida
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quarta-feira, abril 19, 2017
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José Mário Vaz - “É preciso perguntar: quem são os novos ricos na Guiné-Bissau? Onde conseguiram as suas riquezas?
O Presidente da República, José Mário Vaz teceu, no final da tarde desta terça-feira, 18 de abril 2017, duras críticas aos sucessivos governos que dirigiram o país há 43 anos, responsabilizando-os pela situação de enormes dificuldades em que se encontra a população guineense.
O Chefe de Estado guineense que falava num comício popular, no quadro da “presidência aberta”, perante milhares de pessoas que
inundaram a praça da cidade de Canchungo (região de Cacheu) no norte do país, disse que desde a independência, a governação do país, pelos seus próprios filhos, não conseguiu criar condições para o desenvolvimento.
“É triste aquilo que estou a dizer: Não temos hoje os hospitais em condições, temos estradas esburacadas. Não temos água potável para a nossa população e não há capacidade de proporcionar auto-suficiência alimentar. Não conseguimos cuidar dos nossos antigos combatentes que nos trouxeram a independência! Não conseguimos cuidar dos nossos idosos e nem conseguimos cuidar praticamente dos nossos filhos e dos nossos netos. Esta é a real situação hoje da Guiné-Bissau”, espelhou José Mário Vaz.
Assegurou neste particular que o país ao longo de 43 anos da sua independência conseguiu criar apenas ‘novos homens ricos’ em detrimento dos cidadãos guineenses que se tornam cada vez mais pobres. Contudo, avança que não tem nada contra os ricos, mas defende apenas que haja qualidade de vida ao povo guineense.
“É preciso perguntar: quem são os novos ricos na Guiné-Bissau? Onde conseguiram as suas riquezas? Sabemos todos como é que se constrói a fortuna na Guiné-Bissau! Como é possível uma pessoa com muitas dificuldades e no curto espaço de tempo apresenta-se com uma viatura de luxo e uma mansão? Portanto, torna-se já uma pessoa da classe média. Ele consegue tudo isso, só porque teve possibilidade de passar pelo governo. É triste o que acontece nesta terra. Mulheres e juventude guineense é altura para dizermos basta a estes tipos de comportamentos, sobretudo das pessoas que não nos querem deixar ir para frente”, precisou.
José Mário Vaz voltou a denunciar o alegado roubo de pescado no mar guineense. Relativamente à situação da campanha de comercialização da castanha de cajú, Vaz apelou os produtores e os comerciantes a respeitarem as regras em vigor que interditam a exportação deste produto por via terrestre.
Régulo de Canchungo, Baticam Ferreira, na sua intervenção pediu executivo mais médicos chineses para o hospital de Canchungo, tendo aproveitado igualmente a ocasião para elencar as dificuldades da região, em particular do sector de Canchungo, desde a falta de água potável, da corrente eléctrica, como também as condições para as esquadras das forças de seguranças na região.
Por: Assana Sambú
Foto: http://dokainternacionaldenunciante.blogspot.sn/
OdemocrataGB
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quarta-feira, abril 19, 2017
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POLITICA: PRIMEIRO-MINISTRO GARANTE PAGAMENTO DE SALÁRIO A 19 DE CADA MÊS
Bissau, 18 Abr 17 (ANG) – O Primeiro-ministro garantiu esta segunda-feira de que a partir do Maio próximo os funcionarios públicos vao passar a receber os seus ordenados a dezanove de cada mês.
Umaro Sissoco falava no Bairro de Cupelum onde esteve a convite dos moradores locais , disse que no Governo liderado por Carlos Gomes Júnior onde o actual Presidente da República era o Ministro das Finanças pagavam a 25 de cada mês , mas “o meu Governo já paga a vinte e a partir do proximo mês vamos pagar os salários da Função Pública a dezanove ”, frisou .
O Chefe do Governo disse que muitos criticam o Senegal alegando que aquela Nação irmã tem intereses no país,. Disse que o interese dos senegaleses em relação a Guiné-Bissau é de a ajudar a Guiné-Bissau a desenvolver como o Senegal.”Os críticos do Presidente Mack Sall deviam o aplaudir”,disse .
“ Ele foi o unico Presidente entre amigos da Guiné-Bissau que deslocou a Bruxelas aquando da Mesa Redonda de doadores que o país organizou para engariar fundos e hoje graças a ele as emissões da TGB já chegam a zona Leste depois de 15 anos de interupção, porque doou cerca de dois milhões de euros à nossa televisão”,disse.
Falando da Mesquita do Bairro cujas as obras paralisaram por falta de financiamento, Umaro Sissoco prometeu que mesmo que sejá atraves de quotas ou doações em conjunto com os moradores as obras serão concluídas , salientando que o local sagrado é nacional não só dos moradores de cupelum.
Umaro Sissoco frisou ainda que os doentes de rins podem ter melhores dias com a abertura do centro de hemodialise do Hospital Nacional simão Mendesque será inaugurado já no proximo mês de Maio.
Umaro Sissoco garantiu aos militantes expulsos do PAIGC de que vão retornar ao partido porque passaram toda a vida naquela organização por isso, ninguêm pode chegar ao partido ontem e correr com os veteranos, tendo frisado que sobre o espancamento do activista Lesmis Monteiro já deu instrusões ao Ministro do Interior para encontrar os responsaveis do acto e responsabilisá-los.
Por seu turno, Mussa Samati que falou em nome dos moradores disse que é um orgulho ter um filho daquele bairro como Primeiro-ministro , tendo o encorajado a continuar a trabalhar fazendo o que é certo ignorando as provocações, porque, segundo ele ,um governante deve ser uma pessoa sofredora.
“ Pediu ao Primeiro-ministro o apoio para a conclusão das obras da mesquita , escolas corânica e de português , bem como um centro de saúde que, segundo ele, o bairro não despõem e que tem causado grandes transtornos principalmente no que tem a ver com os primeiros socorros” , disse.
O encontro realizou-se por iniciativa da organização dos moradores de Cupelum denominado Djamanu Diata e contou com as presenças do Ministro da Educação , conselheiro do Chefe de governo para assuntos da Religião, Imame local , moradores entre outros e ocorereu num ambiente de muita festa e animação de deferentes grupos musicais .
ANG/MSC/SG
Umaro Sissoco falava no Bairro de Cupelum onde esteve a convite dos moradores locais , disse que no Governo liderado por Carlos Gomes Júnior onde o actual Presidente da República era o Ministro das Finanças pagavam a 25 de cada mês , mas “o meu Governo já paga a vinte e a partir do proximo mês vamos pagar os salários da Função Pública a dezanove ”, frisou .
O Chefe do Governo disse que muitos criticam o Senegal alegando que aquela Nação irmã tem intereses no país,. Disse que o interese dos senegaleses em relação a Guiné-Bissau é de a ajudar a Guiné-Bissau a desenvolver como o Senegal.”Os críticos do Presidente Mack Sall deviam o aplaudir”,disse .
“ Ele foi o unico Presidente entre amigos da Guiné-Bissau que deslocou a Bruxelas aquando da Mesa Redonda de doadores que o país organizou para engariar fundos e hoje graças a ele as emissões da TGB já chegam a zona Leste depois de 15 anos de interupção, porque doou cerca de dois milhões de euros à nossa televisão”,disse.
Falando da Mesquita do Bairro cujas as obras paralisaram por falta de financiamento, Umaro Sissoco prometeu que mesmo que sejá atraves de quotas ou doações em conjunto com os moradores as obras serão concluídas , salientando que o local sagrado é nacional não só dos moradores de cupelum.
Umaro Sissoco frisou ainda que os doentes de rins podem ter melhores dias com a abertura do centro de hemodialise do Hospital Nacional simão Mendesque será inaugurado já no proximo mês de Maio.
Umaro Sissoco garantiu aos militantes expulsos do PAIGC de que vão retornar ao partido porque passaram toda a vida naquela organização por isso, ninguêm pode chegar ao partido ontem e correr com os veteranos, tendo frisado que sobre o espancamento do activista Lesmis Monteiro já deu instrusões ao Ministro do Interior para encontrar os responsaveis do acto e responsabilisá-los.
Por seu turno, Mussa Samati que falou em nome dos moradores disse que é um orgulho ter um filho daquele bairro como Primeiro-ministro , tendo o encorajado a continuar a trabalhar fazendo o que é certo ignorando as provocações, porque, segundo ele ,um governante deve ser uma pessoa sofredora.
“ Pediu ao Primeiro-ministro o apoio para a conclusão das obras da mesquita , escolas corânica e de português , bem como um centro de saúde que, segundo ele, o bairro não despõem e que tem causado grandes transtornos principalmente no que tem a ver com os primeiros socorros” , disse.
O encontro realizou-se por iniciativa da organização dos moradores de Cupelum denominado Djamanu Diata e contou com as presenças do Ministro da Educação , conselheiro do Chefe de governo para assuntos da Religião, Imame local , moradores entre outros e ocorereu num ambiente de muita festa e animação de deferentes grupos musicais .
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quarta-feira, abril 19, 2017
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SISSOCO AFIRMA QUE MACKY SALL DOOU DOIS MILHÕES DE EUROS A TGB E SEU GOVERNO DORAVANTE PAGA SALARIO A 19 DE CADA MÊS
O Primeiro-ministro garantiu esta segunda-feira de que a partir do Maio próximo os funcionários públicos vão passar a receber os seus ordenados a dezanove de cada mês.
Umaro Sissoco falava no Bairro de Cupelum onde esteve a convite dos moradores locais , disse que no Governo liderado por Carlos Gomes Júnior onde o actual Presidente da República era o Ministro das Finanças pagavam a 25 de cada mês , mas “o meu Governo já paga a vinte e a partir do próximo mês vamos pagar os salários da Função Pública a dezanove ”, frisou.
O Chefe do Governo disse que muitos criticam o Senegal alegando que aquela Nação irmã tem interesses no país, Adiantando que o interesse dos senegaleses em relação a Guiné-Bissau é de a ajudar a Guiné-Bissau a desenvolver como o Senegal. "os críticos do Presidente Mack Sall deviam o aplaudir", disse .
“Ele foi o único Presidente entre amigos da Guiné-Bissau que deslocou a Bruxelas aquando da Mesa Redonda de doadores que o país organizou para angariar fundos e hoje graças a ele as emissões da TGB já chegam a zona Leste depois de 15 anos de interrupção, porque doou cerca de dois milhões de euros à nossa televisão”,disse.
Falando da Mesquita do Bairro cujas as obras paralisaram por falta de financiamento, Umaro Sissoco prometeu que mesmo que seja através de quotas ou doações em conjunto com os moradores as obras serão concluídas , salientando que o local sagrado é nacional não só dos moradores de cupelum.
Umaro Sissoco frisou ainda que os doentes de rins podem ter melhores dias com a abertura do centro de hemodialise do Hospital Nacional simão Mendes que será inaugurado já no próximo mês de Maio. Umaro Sissoco garantiu aos militantes expulsos do PAIGC de que vão retornar ao partido porque passaram toda a vida naquela organização por isso, ninguém pode chegar ao partido ontem e correr com os veteranos , tendo frisado que sobre o espancamento do activista Lesmis Monteiro já deu instruções ao Ministro do Interior para encontrar os responsáveis do acto e responsabiliza-los.
Por seu turno, Mussa Samati que falou em nome dos moradores disse que é um orgulho ter um filho daquele bairro como Primeiro-ministro , tendo o encorajado a continuar a trabalhar fazendo o que é certo ignorando as provocações, porque, segundo ele ,um governante deve ser uma pessoa sofredora . “ Pediu ao Primeiro-ministro o apoio para a conclusão das obras da mesquita , escolas corânica e de português , bem como um centro de saúde que, segundo ele, o bairro não despõem e que tem causado grandes transtornos principalmente no que tem a ver com os primeiros socorros” , disse.
O encontro realizou-se por iniciativa da organização dos moradores de Cupelum denominado Djamanu Diata e contou com as presenças do Ministro da Educação , conselheiro do Chefe de governo para assuntos da Religião, Imame local , moradores entre outros e ocorreu num ambiente de muita festa e animação de deferentes grupos musicais .
Publicada por notabanca à(s) 15:01
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quarta-feira, abril 19, 2017
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PARA CONHECIMENTO DA LUSA, RDP E RTP ÁFRICA: EMBAIXADA DE PORTUGAL EM BISSAU FUSTIGADA MAIS UMA VEZ COM VIGÍLIA DE VELAS ACESAS
A Lusa, RDP e RTP África, não noticiaram a vigília que teve hoje lugar na Embaixada de Portugal na Guiné-Bissau, porque sabem que mancha a imagem de Portugal(país onde se gasta muito em copos, aguardente, bagaço etc.). Se a vigília fosse contra o governo da Guiné-Bissau, seria notícia vários dias até exaustão. De recordar que esses órgãos de informação deram destaque a rixa entre marginais sobejamente conhecidos como cidadãos inconformados e conscientes, nessa rixa o porta-voz do gangue, Lesme Monteiro, foi espancado por ter ficado com o bolo inteiro, ou seja, os marginais mobilizados para as marchas não receberam o dinheiro prometido, o Lesme ficou com todo o dinheiro que recebeu dos patrocinadores/financiadores das marchas, entre os quais, DSP e o grupo mafioso lusófono que está obcecado pelas nossas riquezas.
Filhos e Viúvas dos antigos combatentes portugueses cumprem hoje, a segunda vaga de vigília com velas acesas, em frente da Embaixada de Portugal, em Bissau.
Os reivindicadores pressionam o Governo de Lisboa o pagamento de pensões de sangue de invalidez e outros direitos aos seus pais e maridos.
Suleimane Camará, presidente da Associação dos Filhos e Viúvas dos Antigos Combatentes portugueses garante que as vigílias vão permanecerem durante três dias. E, vão prosseguir com elas, enquanto as suas exigências não forem resolvidas.
Recorde-se que, a primeira vigília foi realizada, entre 29 a 31 de Março último.
Conforme os manifestantes, o Governo português assumiu a 23 de agosto de 1974, em Argel pagar pensões de sangue de invalidez e outros direitos aos antigos combatentes da tropa colonial portuguesa.
Notabanca; 18.04.2017
Publicada por Bambaram di Padida
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quarta-feira, abril 19, 2017
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domingo, 16 de abril de 2017
O CONSUMISMO PASSIVO, O PIOR PROBLEMA DA NOSSA MÍDIA!
A nossa mídia – talvez pelo baixo nível da maioria dos seus agentes – se transformou na autentica industria de consumo, em vez da (industria) de produção da "notícia". Ela simplesmente virou a caixa de ressonância da sociedade doentia (pelas guerrinhas políticas) a que se transformou a nossa; a nossa mídia não processa as informações, quiça mesmo, fazer uma análise crítica com vista a apurar a vericidade ou não dos fatos que lhe caiem na messa (...) enfim, podemos concluir que existe um vazio tremendo em matéria de "jornalismo de investigação" no país. Ninguém tem tempo para gastar atrás da veracidade duma notícia, se chegou juntos à nós é porque é notícia e, o pior, é porque é verdade.
A nossa fresca memória ainda guarda o triste caso de "rapto de crianças". Estávamos no meio duma transição política conturbada patrocinada pela CEDEAO, onde o papel da Nigéria era relevante e haviam gentes que entendiam que se tratava de um processo que os afastavam da governação do país e tudo, inclusive manchar o bom nome da pátria, era necessário para levar a cabo com vista a sabotar o tal processo e, tendo em conta que o perfil de consumista passivo da nossa mídia se encaixava perfeitamente nos seus planos maquiavélicos e diabólicos, se aproveitaram dela (a mídia) para lançar o boato e incriminar os cidadãos nigerianos de serem os supostos raptantes e vendedores de orgões humano, para assim desacreditar a Nigéria ao mundo e forjar a retirada da força da ECOMIB no país, cuja presença incomodava os seus planos maiores. Quem não se lembra do vexame que a apresentadora Adá colocou o país naquela fatídica manhã?
Há ainda outro fato (o de narco-Estado por exemplo) que podemos trazer aqui para ilustrar o quão a nossa mídia é cegamente conduzida por panfletos, muitas das vezes elaboradas nos sedes partidários, com intuito de fazer manchar a honra alheia ou tirar certo proveitos políticos.
A Guiné-Bissau, o que não segredo para ninguém, vive há dois anos numa crise sem precedente na sua jovem democracia e, todo o mundo sabe o quanto essa crise tem dividido os guineenses. Cada um cose com a linha que achar melhor. A mídia – embora uns fingem muito bem – também não é exceção. Aquando do primeiro governo da presente legislatura, logo que se declarou a guerra entre a primatura e a presidência, assistimos como o que tem monopólio das imprensas estatal tem lidado com elas; vivemos o mesmo com o governo de Carlos Correia, de Baciro Djá e agora com este de Umaro Sissoko. Cada um faz delas o meio para sujar o outro e fazer passar a sua verdade. Quanto as imprensas privadas, aí o demônio tem cara de santo. Se escondem na capa de "autonomia" para – duma forma camuflada – fazer o serviço para ala que os sustentam. É a verdade que não podemos negar, embora as pessoas fazem de tudo para parecer o contrario. Mas não somos idiotas. Basta ver como falam das notícias de ambos os lados no atual certame político, dão mais enfase a um em relação ao outro.
Se a mídia não preparar os seus agentes (jornalistas) dentro das linhas deontológicos como podem exigir o cumprimento deontológico a um simples apresentador (como me aconteceu recentemente)? Só pode ser uma aberração!
Creio que a imprensa tem um papel fundamental no processo da democratização de qualquer país; tem papel importante na promoção da paz e da estabilidade, assim como, na formação e informação da população, por isso é lhe negado o luxo de não se preparar para esse desafio. Porém, se falhar com a sua missão poderá levar o país inteiro à caos como foi o caso da Ruanda.
A mídia deve entender que "são os fatos que fazem a notícia" e não o contrario. Daí há toda uma necessidade de avaliação rigorosa da vericidade dos "fatos" que nos chegam, sobretudo se se tratar de fatos ligados à uma crise complicada como a nossa, todo o cuidado é pouco; e, muito mais ainda se tratar de assuntos – insinuações - na qual nossos partidos e políticos são especialistas.
Gostaria de deixar bem claro que este artigo nada tem a ver com os recentes acontecimentos no país na qual a nossa mídia se destacou por infelicidade, mas sim, um exercício que acho pertinente para ajudar na moderação do debate nacional, só!
Fonte: Ussumane Grifom Camara Matchom via facebook
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