quarta-feira, 6 de março de 2024

RÚSSIA: Apoio a Putin parou de crescer, segundo sondagens publicadas na Rússia

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POR LUSA    06/03/24 

O apoio eleitoral ao Presidente russo, que procura este mês a reeleição para um quinto mandato, parou de crescer, apesar de se manter nos 75%, segundo os dados mais recentes do Centro de Estudos da Opinião Pública da Rússia.

Citados no diário moscovita "Nezavissimai Gazet" - "Jornal Independente", os números publicados a 04 de março resultantes de duas sondagens "anteriormente suspensas durante duas semanas" traduzem que "o apoio eleitoral de Vladimir Putin, tendo diminuído de 79% para 75%, não cresce há quase duas semanas".

O jornal notou que a sondagem mais recente do centro de estudos foi feita nos dias 02 e 03 de março, ou seja, após o discurso à nação do Presidente, que não alterou de forma alguma a posição do candidato, apesar de nessa ocasião ter avançado os pormenores do seu programa eleitoral.

A pausa na divulgação das sondagens terá beneficiado Putin porque ajudou a amenizar a sua descida nas sondagens, além de criar "uma espécie de reserva para o crescimento futuro na ponta final da campanha eleitoral", referiu o quotidiano moscovita.

Em 2018, Putin "alcançou 76,69% da votação, o que significa que nele votaram 110 milhões e 850 mil russos", com uma taxa de participação de 67,54%, indicou ainda o jornal.

A previsão da participação dos russos no ato eleitoral presidencial que se aproxima já ultrapassa os 80%.

Para que o Presidente Putin tenha uma votação superior a 77%, é necessário que recolha a tendência favorável de, pelo menos, 70 milhões de eleitores.

Quanto aos outros concorrentes às eleições presidenciais da Rússia, marcadas para os dias 15, 16 e 17 deste mês, Vladislav Davankov recolhe 0,6% da aceitação dos russos, Nikolai Kharitonov fica-se pelos 0,4% e Leonid Slutski não vai além dos 0,3%.

Vladislav Andreevich Davankov, com 40 anos, é empresário e vice-presidente da Duma Estatal (câmara baixa) da Assembleia Federal da Federação Russa desde 12 de outubro de 2021.

É o primeiro vice-presidente do partido Nova Gente, desde 11 de outubro de 2021. Devido ao seu apoio à invasão da Ucrânia, está sob sanções internacionais da União Europeia (UE), Estados Unidos, Reino Unido e vários outros países.

Nikolai Mikhailovich Kharitonov nasceu em 1948 na região de Novossibirsk e é presidente do Comité da Duma Estatal para o Desenvolvimento do Extremo Oriente e do Ártico, desde 12 de outubro de 2021, e membro do Comité Central do Partido Comunista da Federação Russa.

Foi consagrado, em 2023, como Herói do Trabalho da Federação Russa. Nas eleições presidenciais de 2004, ficou em segundo lugar com 13,69% dos votos. Por ter apoiado a invasão da Ucrânia, é igualmente alvo de sanções internacionais.

Leonid Eduardovich Slutski, presidente do Partido Liberal Democrático da Rússia desde 27 de maio de 2022, natural de Moscovo, nasceu em 1968 e é presidente do Comité dos Assuntos Internacionais da Duma desde 05 de outubro de 2016.

O seu nome consta também desde 2014 na lista dos sancionados pelos Estados Unidos, UE e outros países por apoiar a intervenção das forças armadas russas na Ucrânia e a anexação da península ucraniana da Crimeia.

Em 2018, Slutski tornou-se uma figura central do primeiro escândalo sexual envolvendo a Duma Estatal da Federação Russa, amplamente coberto pela imprensa nacional e internacional e que motivou um "boicote" ao deputado por vários meios de comunicação. Foi um dos representantes russos nas negociações russo-ucranianas, após a invasão, iniciada em 24 de fevereiro de 2022.



Leia Também: Rússia. Há pressão para Putin ganhar eleições com mais de 80% dos votos

Espanhóis preocupados com "morangos de Marrocos" com "hepatite A"... Agricultores de Valência disseram que existe um "perigo para a saúde pública".

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Notícias ao Minuto   06/03/24 

A Associação Valenciana de Agricultores (AVA-ASAJA, na sigla em espanhol) mostrou "preocupação" perante a notificação emitida no portal comunitário RASFF (Rapid Alert System Feed and Food), da União Europeia, alertando para a "presença de hepatite A em morangos de Marrocos", detetados num ponto de entrada de Espanha.

Segundo a AVA-ASAJA, em comunicado, trata-se de um assunto "sério", porque foi superado o "nível máximo permitido".

Tal "pressupõe um perigo para a saúde pública". A presença de hepatite A nestes morangos pode "ter aparecido por regar as explorações com águas fecais".

A AVA-ASAJA enviou uma carta ao ministro da Agricultura espanhol, Luis Planas, para pedir que "de maneira urgente peça explicações ao governo de Marrocos e concretize que medidas pensa aplicar para evitar que este tipo de situações voltem a acontecer".

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), "a hepatite A é uma inflamação do fígado causada pelo vírus da hepatite A (HAV), que se espalha principalmente quando uma pessoa não infetada (e não vacinada) ingere alimentos ou água contaminados pelas fezes de um pessoa infetada".


JUSTIÇA/GUINÉ-BISSAU: Presidente Umaro Sissoco Embaló debruça-se sobre actuais casos de justiça

PR Umaro Sissoco Embaló visita às obras de Mbatonha © Radio Voz Do Povo

Por: Mussá Baldé  RFI  06/03/2024 

Bissau – De regresso ao país após visitas de trabalho a Israel e à Palestina, o Presidente da Guiné-Bissau deu o mote: Todos os casos judiciais devem ser julgados nos próximos tempos. Umaro Sissoco Embaló referia-se aos casos ligados às tentativas de golpe de Estado de 2022 e 2023 e ainda ao caso ligado aos ex-governantes detidos por suspeita de corrupção.

O Presidente Embaló aproveitou a visita ao local, em Bissau, onde está a ser construído um complexo escolar que terá ainda um posto médico e uma mesquita, para comentar a actualidade política do país.

O Presidente Embaló não falou da sua recente deslocação a Israel e à Palestina, mas falou da tentativa de golpe de Estado de 1 de Fevereiro de 2022 e ainda da de 1 de Dezembro passado.

O Presidente também abordou o caso do pagamento, pelo anterior Governo, de alegadas dívidas a 11 empresários, um caso que levou à detenção do ex-ministro da Economia e Finanças e do ex-secretário de Estado do Tesouro.

Umaro Sissoco Embaló disse que estes três casos devem ir a julgamento nos próximos tempos para que os guineenses saibam quem lesou o Estado.

O Presidente disse que vai convocar, ainda esta semana, o presidente interino do Supremo Tribunal de Justiça, o presidente do Tribunal Militar Superior, o Procurador-Geral da República e o Chefe do Estado-Maior Geral das Forças Armadas.

A todos vai transmitir a sua orientação no sentido de se dar prioridade aos três casos judiciais.

Entretanto, decorre uma greve de quatro dias do corpo da Guarda Prisional, que reivindica progressão na carreira.

Dizem que há mais de 10 anos que não há progressão na carreira, quando a lei diz que em cada três anos devem ser graduados.

A greve impede os reclusos, entre os quais os dois ex-governantes, de receber visitas ou alimentos fornecidos pelos familiares.

MIGRAÇÕES: Mais de 8.500 migrantes mortos tornam 2023 o ano mais mortal da década

© Lusa

POR LUSA   06/03/24 

Pelo menos 8.565 pessoas morreram em 2023 a percorrer as rotas migratórias mundiais, tornando o ano passado no mais mortal já registado, avançou hoje o Projeto Migrantes Desaparecidos da Organização Internacional para as Migrações (OIM).

O número de mortos em 2023 representa um aumento de 20% em relação a 2022, adianta a organização, sublinhando, em comunicado hoje divulgado, a "necessidade urgente de medidas para evitar mais perdas de vidas".

O total do ano passado ultrapassa o recorde de mortos e desaparecidos a nível mundial que tinha sido registado em 2016, quando 8.084 pessoas morreram durante a migração.

A travessia do Mediterrâneo continua a ser a rota mais mortal para migrantes, com pelo menos 3.129 mortes e desaparecidos, o que constitui o número de vítimas mortais mais elevado da região desde 2017.

Mas a OIM também registou, em 2023, números sem precedentes de mortes de migrantes em África (1.866) e na Ásia (2.138).

Em África, a maioria destas mortes aconteceu no deserto do Saara e na rota marítima para as Ilhas Canárias, enquanto na Ásia, a situação pior foi vivida pelos refugiados afegãos e 'rohingyas', grupo étnico proveniente sobretudo de Myanmar.

O projeto da OIM, que assinala este ano 10 anos de existência, soma mais de 63.000 migrantes mortos em todo o mundo na última década, sendo que quase metade se deveu a afogamentos.

De facto, a travessia do mar Mediterrâneo contabilizou pelo menos 22.953 mortos em 10 anos, só naquela que é considerada a pior rota, a do Mediterrâneo Central, que sai da Líbia, Argélia e Tunísia em direção à Europa, nomeadamente Itália e Malta.

"Ao assinalarmos os 10 anos do Projeto Migrantes Desaparecidos, começamos por recordar todas as vidas perdidas. Cada uma é uma terrível tragédia humana que se repercutirá nas famílias e nas comunidades durante os próximos anos", disse o vice-diretor geral da OIM, Ugochi Daniels, citado no relatório da organização.

Mas "estes números horríveis recolhidos pelo Projeto Migrantes Desaparecidos são também um lembrete de que devemos voltar a comprometer-nos com uma ação maior que possa garantir uma migração segura para todos, para que daqui a 10 anos as pessoas não tenham de continuar a arriscar as suas vidas em busca de uma vida melhor", defendeu.

O Projeto Migrantes Desaparecidos foi criado em 2014, após dois naufrágios devastadores ao largo da costa de Lampedusa, Itália, e é reconhecido como o único indicador que mede o nível de "segurança" da migração nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e no Pacto Global para uma Migração Segura, Ordenada e Regular.

Dez anos depois, é hoje a única base de dados de acesso aberto sobre mortes e desaparecimentos de migrantes, mas assume que o número de casos reais em todo o mundo deverá ser muito mais elevado do que os 63 mil documentados.

Os restos mortais de mais de 26 mil pessoas que perderam a vida durante a migração não foram recuperados, refere o documento, explicando que a recolha de dados enfrenta muitos desafios, especialmente em locais remotos, como o Parque Nacional de Darién, Panamá, e as rotas marítimas, onde a OIM denuncia regularmente "naufrágios invisíveis", em que barcos cheios de migrantes desaparecem sem deixar rasto.


Por  Rádio Capital Fm

A Coligaçao da Juventude  dos Paises Africanos de Língua Oficial Portuguesa manifesta preocupada com a “deterioraçao dia após dia” da legalidade democratica na Guiné-Bissau.

Através de um comunicado à imprensa divulgado hoje, a Cordenaçao da organização juvenil de PALOP na Guiné-Bissau diz lamentar o “retrocesso” em relaçao à situaçao dos direitos humanos, com destaque para flagrantes violações dos direitos civis e politicos, assim como os de natureza económica, social e cultural.

Em comunicado, na posse da Capital FM, datado de 6 de março, assinado pelo seu coordenador nacional, Vladmir Victorino Gomes, a organizaçao lamenta ainda o “arastamento de insegurança, do medo de se expressar livremente” e a emigração dos jovens, que considera o disperdiçar da força ativa de transformaçao do país. 

A Cordenaçao Nacional da Coligaçao da Juventude de PALOP manifesta a profunda preocupaçao face ao “estremismo etnico-religioso” registado nos ultimos tempos na Guiné-Bissau e alerta ao Estado e ao povo guineense para os riscos e perigo que estes atos possam provocar, e que poderão atingir a “invejável coexistência e coabitação em paz e irmandade entre diferentes religioes e etnias no país.

A organizaçao pede ainda à mobilizaçao de todas as organizaçoes da sociedade civil, as lideranças religiosas e o poder tradicional na luta contra os “males” que afligem o país.

A Cordenaçao Nacional da Coligaçao da Juventude de PALOP oonvida os jovens da Guiné-Bissau para, no contexto atual, se levantarem e trabalhar no sentido de servirem de vanguarda da paz e estabilidade, regeitando quaisquer atos que ponham em causa os valores conquistados.

“A Guiné-Bissau, infelizmente, contra vontade e desejo de a ver como uma naçao próspera, continua a não encontrar o tão almejado caminho para a estabilidade politico-governativa, facto esse que, hodiernamente, tem refletido, de forma direta, em quase todos os setores chave da vida dao país" lê-se no comunicado. 

Por: Gil Fernando Gomes

Guiné-Bissau : Pouco mais de 19 milhões de francos CFA de fundo do Instituto Nacional de Pesquisa Agrária ( INPA), foram desviados pelo dirigente do Ministério da Agricultura, afirma um dos Investigadores de Pesquisa Agrária


 Radio TV Bantaba

Guiné-Bissau : Porta-voz do Partido Africano para Independência da Guiné e Cabo-Verde fala sobre as atividades do Centenário Amilcar Cabral.


  Radio TV Bantaba 

Nigéria promete à Rússia manter cooperação incluindo na esfera militar

© Reuters

POR LUSA   06/03/24 

A Nigéria prometeu hoje manter a cooperação e até reforça-la, incluindo na esfera militar, com Moscovo, que elogiou a luta do país africano contra a ameaça terrorista e o tráfico de droga.

"Este processo [de cooperação] existe há muito tempo e vai continuar", afirmou o ministro dos Negócios Estrangeiros da Nigéria, Yusuf Tuggar Tuggar numa conferência de imprensa conjunta com o seu homólogo russo, Sergey Lavrov, em Moscovo, onde o ministro africano está em visita oficial.

O MNE nigeriano acrescentou que o seu país está a fazer um esforço para aumentar a cooperação com a Rússia nas esferas comercial e militar, mantendo simultaneamente os laços nos domínios da energia e da saúde.

Lavrov, por seu turno, prometeu que Moscovo continuará a ajudar os países africanos a reforçar as suas forças armadas e a sua segurança "face aos desafios persistentes".

A este respeito, destacou a contribuição e a determinação das autoridades nigerianas na luta contra a ameaça terrorista e o tráfico de droga.

O chefe da diplomacia russa também agradeceu a Abuja a sua "compreensão da situação na Ucrânia e das causas" do início da guerra.

A ofensiva militar russa no território ucraniano, desencadeada a 24 de fevereiro de 2022, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Os aliados ocidentais da Ucrânia têm fornecido armas a Kiev e aprovado sucessivos pacotes de sanções contra interesses russos para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra, enquanto alguns países africanos tem manifestado o seu apoio à Rússia.


Leia Também: Peseiro pode voltar ao banco da Nigéria... uma semana depois do 'adeus'


Leia Também:  A Human Rights Watch criticou hoje, em comunicado, o projeto de lei de amnistia apresentado segunda-feira pelo Presidente do Senegal, Macky Sall, aos deputados, considerando que abre a porta à impunidade de crimes graves. 

Moscovo acusa Kyiv de ataque contra território russo

© Reuters

POR LUSA   06/03/24 

Um depósito de petróleo na região russa de Kursk, que faz fronteira com a Ucrânia, incendiou-se após um ataque de 'drones' ucranianos que não causou vítimas, disse o governador regional, Roman Starovoyt.

"Um ataque com um 'drone' ucraniano no distrito de Jeleznogorskii causou hoje um incêndio num depósito de combustível e lubrificantes", escreveu o responsável local russo nas redes sociais.

"Um tanque de combustível está a arder. Não há vítimas", acrescentou.

Segundo a agência de notícias russa TASS, o depósito pertence ao grupo mineiro Varitchev, que faz parte da empresa siderúrgica Metalloinvest, fundada pelo "oligarca" Alisher Usmanov.

O Ministério da Defesa russo não comentou este ataque, como é habitual, mas indicou ter destruído três 'drones' ucranianos durante a noite, dois sobre a região de Voronezh e outro sobre a região de Belgorod, ambas perto da fronteira com a Ucrânia.

De acordo com a mesma fonte, também não se registaram vítimas.

Desde o início da ofensiva russa contra a Ucrânia, em fevereiro de 2022, o território russo tem sido regularmente atingido por ataques atribuídos a Kyiv, tendo como alvo depósitos de petróleo e refinarias, em particular nas últimas semanas.


Leia Também: Kyiv diz ter abatido 38 'drones' lançados pela Rússia durante a noite


O Ministro da Educação Nacional, Ensino Superior e Investigação Científca faz balanço da participação na IXª Comemoração do Dia Africano da Alimentação Escolar realizada em Bujumbura, Burundi. Herry Mané aproveitou para denúnciar a existência do grupo organizado para perturbar o sistema do ensino no país.


 Radio Voz Do Povo

PR Umaro Sissoco Embaló visita às obras de Mbatonha


Por  Radio Voz Do Povo 

terça-feira, 5 de março de 2024

Coletivo Nô Raiz & Responsáveis das Balobas, (vítima de violência religiosa) promove uma conferência à imprensa no bairro de Mindará, na Baloba de Djoku.

 Radio Voz Do Povo 

Abençoada seja a mãe de Sissoco Embaló: Carinho, amor e atenção nunca faltam no coração do Chefe de Estado, General Umaro Sissoco Embalo, para com a sua mamãe.

 Eng Santos Pereira  05/03/2024

Ministério Das Obras Publicas, Habitação e Urbanismo: Anúncio de concurso público aberto para recrutamento do Director Executivo do fundo rodoviário

 Ministério Das Obras Publicas, Habitação e Urbanismo  MOPHU/05/03/2024

RESOLUÇÕES FINAIS DE CONSELHO NACIONAL EM LÍNGUA CRIÓLO.


MADEM-G15: E o Cda. Adulai Balde "NHIRBUI", Membro da Comissão Política Nacional e Deputado da Nação, nomeando como supervisor do MADEM-G15, na Província Leste.

40 reféns israelitas por 404 prisioneiros palestinianos: Hamas e Israel chegam a princípio de acordo sobre "pontos básicos" para cessar-fogo de 40 dias

Patrulha das forças israelitas perto da fronteira da Faixa de Gaza. (Abir Sultan/Lusa)

Cnnportugal.iol.pt  05/03/2024

Troca só inclui mulheres, crianças e homens com mais de 60 anos israelitas

O Hamas e Israel chegaram a acordo sobre os "pontos básicos" para uma trégua de 40 dias, disseram à agência de notícias espanhola EFE fontes palestinianas e egípcias próximas das conversações no Cairo.

Até ao momento, segundo a agência de notícias espanhola EFE, as partes chegaram a um acordo em que a trégua dura 40 dias - um período em que 40 reféns israelitas, incluindo mulheres, crianças e homens com mais de 60 anos, são libertados em troca de 404 prisioneiros palestinianos que se encontram nas prisões israelitas.

As fontes palestinianas e egípcias pediram para não serem identificadas, uma vez que as negociações ainda estão em curso na capital egípcia.

EM ATUALIZAÇÃO...


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Comunicado de Imprensa | Banco Mundial - Relatório Mulheres, Empresas e o Direito

Novos dados revelam uma disparidade global de género enorme e acima do previsto

As mulheres desfrutam de apenas dois terços dos direitos legais concedidos aos homens.

WASHINGTON, 4 de março de 2024 — A disparidade global de género no ambiente de trabalho é muito maior do que se pensava anteriormente, conforme demonstra um relatório inovador recém-lançado pelo Grupo Banco Mundial. Quando são levadas em consideração certas diferenças legais que envolvem violência e cuidados infantis, as mulheres gozam de menos de dois terços dos direitos dos homens. Nenhum país oferece oportunidades iguais às mulheres — nem mesmo as economias mais ricas.

A edição mais recente do relatório Mulheres, Empresas e o Direito apresenta uma imagem ampla dos obstáculos que as mulheres enfrentam para ingressar na força de trabalho global e contribuir para o aumento da prosperidade — delas próprias, de suas famílias e de suas comunidades. O estudo expande o escopo da análise, acrescentando dois indicadores que podem ter um papel crucial na ampliação ou restrição das opções das mulheres: segurança contra violência e acesso a serviços de cuidados infantis. Quando são introduzidas essas medidas, as mulheres desfrutam, em média, de apenas 64% das proteções legais oferecidas aos homens — muito menos que a estimativa anterior de 77%.

A disparidade de género é ainda maior na prática. Pela primeira vez,o estudo Mulheres, Empresas e o Direito avalia a lacuna entre reformas legais e resultados reais em 190 economias. A análise revela uma disparidade assustadora no que se refere à implementação de certas normas. Embora, segundo as leis em vigor, as mulheres pareçam gozar de cerca de dois terços dos direitos concedidos aos homens, os países introduziram, em média, menos de 40% dos sistemas necessários para sua plena implementação. Por exemplo, 98 economias promulgaram leis que determinam a igualdade de remuneração para as mulheres por atividades de igual valor. No entanto, apenas 35 economias — menos de uma em cada cinco — adotaram medidas de transparência salarial ou mecanismos de aplicação para eliminar as disparidades salariais.

A implementação eficaz das leis depende de um marco adequado que preveja mecanismos de aplicação robustos, sistemas para rastrear disparidades salariais relacionadas ao gênero e disponibilidade de serviços voltados às mulheres sobreviventes à violência.

“As mulheres têm o poder de turbinar a debilitada economia global”, disse Indermit Gill, economista-chefe do Grupo Banco Mundial e vice-presidente sênior de Economia do Desenvolvimento. “No entanto, em todo o mundo, leis e práticas discriminatórias impedem as mulheres de trabalhar ou abrir empresas em pé de igualdade com os homens. A eliminação dessa disparidade poderia aumentar o produto interno bruto global em mais de 20%, o que, em essência, duplicaria a taxa de crescimento global durante a próxima década. Contudo, o ritmo das reformas vem se tornando cada vez mais lento. O relatório Mulheres, Empresas e o Direito 2024 identifica medidas que os governos podem adotar para acelerar o progresso rumo à igualdade de gênero no setor empresarial e na lei.”

A lacuna de implementação realça a magnitude dos esforços que ainda temos pela frente, inclusive nos países que já vêm instituindo leis de igualdade de oportunidades. O Togo, por exemplo, destaca-se entre as economias subsaarianas, tendo promulgado leis que conferem às mulheres cerca de 77% dos direitos disponíveis aos homens — mais que qualquer outro país do continente. No entanto, até agora, o Togo criou apenas 27% dos sistemas necessários para a plena implementação dessas leis. Esse índice é comum nas economias subsaarianas.

Em 2023, governos do mundo todo demonstraram assertividade na promoção de três categorias de reformas legais pra promover a igualdade de oportunidades: remuneração, direitos parentais e proteções no ambiente de trabalho. Contudo, quase todos os países apresentaram um desempenho pífio nas duas categorias analisadas pela primeira vez: acesso a cuidados infantis e segurança das mulheres.

Os resultados são piores no quesito segurança das mulheres, no qual a pontuação média global é de apenas 36, o que significa que as mulheres desfrutam de apenas um terço das proteções legais de que necessitam contra violência doméstica, assédio sexual, casamento infantil e feminicídio. Embora 151 economias tenham leis em vigor que proíbem o assédio sexual no trabalho, apenas 39 têm leis que o proíbem em espaços públicos. Isso costuma impedir que as mulheres utilizem o transporte público para irem ao trabalho.

A maioria dos países também atinge pontuação baixa nas leis relacionadas a cuidados infantis. Em média, as mulheres gastam, todos os dias, 2,4 horas a mais que os homens com tarefas relacionadas a cuidados não remunerados — e uma grande parte dessas tarefas envolve crianças. A expansão do acesso a cuidados infantis tende a aumentar inicialmente a participação das mulheres na força de trabalho em cerca de 1 ponto percentual, e esse efeito mais que se duplica no prazo de cinco anos. Atualmente, apenas 78 economias — menos da metade do total — fornecem algum apoio financeiro ou tributário a pais e mães com filhos pequenos. Apenas 62 economias — menos de um terço do total – adotaram padrões de qualidade para serviços de cuidados infantis, na ausência dos quais muitas mulheres com crianças pequenas hesitam antes de ingressar ou retornar ao mercado de trabalho.

As mulheres também enfrentam obstáculos significativos em outras áreas. No empreendedorismo, por exemplo, apenas uma em cada cinco economias adota critérios sensíveis ao gênero em seus processos de aquisições e contratações públicas, o que significa que as mulheres são, em grande parte, excluídas de uma oportunidade econômica equivalente a US$ 10 trilhões ao ano. No quesito remuneração, as mulheres ganham apenas US$ 0,77 para cada US$ 1,00 pago aos homens. Essas disparidades persistem até a aposentadoria. Em 62 economias, as idades em que homens e mulheres adquirem o direito de se aposentar não são as mesmas. As mulheres tendem a viver mais que os homens, mas, como recebem salários mais baixos enquanto trabalham, afastam-se do trabalho quando têm filhos e se aposentam mais cedo, acabam por receber pensões mais baixas e sofrer maior insegurança financeira na velhice.

“É urgente — mais do que nunca — que aceleremos nossos esforços para reformar as leis e promulgar políticas públicas capazes de empoderar as mulheres e permitir que trabalhem mais e abram e expandam suas próprias empresas”, disse Tea Trumbic, principal autora do relatório. “Atualmente, apenas metade das mulheres faz parte da força de trabalho global, em comparação com quase três em cada quatro homens. Isso não apenas é injusto, mas também constitui um desperdício. Aumentar a participação econômica das mulheres é a chave para amplificar suas vozes e moldar as decisões que as afetam diretamente. Os países simplesmente não podem se dar ao luxo de marginalizar metade de sua população.”

Contatos: 

Shane Romig, sromig@worldbank.org

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Nota à Imprensa

2024/049/DEC

Mensagens principais

O relatório Mulheres, Empresas e o Direito 2024 introduz novas formas de medir o progresso rumo à igualdade legal de gênero em 190 economias. Esta edição — a décima da série — apresenta dois conjuntos de dados: Mulheres, Empresas e o Direito 1.0; e uma versão expandida, Mulheres, Empresas e Direito 2.0. Pela primeira vez, a avaliação vai além das leis em vigor — de jure — e passa a examinar os marcos legais que apoiam a implementação dessas leis e avaliar as opiniões de especialistas sobre seus resultados para as mulheres — de facto. Ao fazê-lo, abrange, agora, dez indicadores: segurança, mobilidade, ambiente de trabalho, remuneração, casamento, maternidade/paternidade, cuidados infantis, empreendedorismo, ativos e pensões.

Globalmente, a disparidade de gênero enfrentada pelas mulheres no trabalho é enorme — na verdade, muito maior do que se pensava anteriormente.

  • Embora as economias tenham feito progressos notáveis ao longo das últimas décadas no sentido de promulgar leis de igualdade de oportunidades sensíveis ao gênero, as mulheres de hoje desfrutam de menos de dois terços dos direitos legais oferecidos aos homens — e não de três quartos, como se estimava anteriormente. Esse resultado mais baixo reflete as principais deficiências reveladas a partir da introdução de dois novos indicadores este ano — segurança e cuidados infantis. As deficiências nessas áreas desencorajam as mulheres a ingressarem na força de trabalho global. Quando são levados em consideração esses indicadores adicionais, nenhum país oferece oportunidades iguais para as mulheres — nem mesmo uma única economia de renda alta.
  • Em 37 economias, as mulheres têm acesso a menos da metade dos direitos legais usufruídos pelos homens, o que afeta meio bilhão de mulheres.

A disparidade é ainda maior na prática do que as leis de igualdade de oportunidades parecem indicar.

A implementação eficaz das leis depende de um marco adequado — por exemplo, mecanismos de aplicação robustos, sistemas para rastrear as disparidades salariais relacionadas ao gênero e disponibilidade de serviços voltados às mulheres sobreviventes à violência. Pela primeira vez, o estudo Mulheres, Empresas e o Direito avalia a disparidade de implementação entre as leis e os marcos necessários para implementá-las em 190 economias.

  • A análise revela uma lacuna assustadora no que se refere à implementação. Embora, segundo as leis em vigor, as mulheres pareçam gozar de cerca de 64% dos direitos concedidos aos homens, as economias implementaram, em média, menos de 40% dos sistemas necessários para sua plena implementação. Por exemplo, 98 economias promulgaram leis que determinam a igualdade de remuneração para as mulheres por trabalho de igual valor. No entanto, apenas 35 economias — menos de uma em cada cinco — adotaram medidas de transparência salarial ou mecanismos que permitam a eliminação das disparidades salariais. Os especialistas consideram que aproximadamente metade das mulheres nas economias examinadas gozam de igualdade no que diz respeito a salários e acesso a empregos bem remunerados.

As mulheres têm o poder de turbinar a economia global, mas as leis e a falta de fiscalização tendem a mantê-las à margem da economia.

  • Numa era de crescimento persistentemente lento, o aumento da participação das mulheres na força de trabalho global poderia melhorar significativamente as perspectivas gerais.
  • Eliminar a disparidade de gênero no emprego e no empreendedorismo poderia aumentar o produto interno bruto global em mais de 20%. Na prática, a eliminação da disparidade de gênero na próxima década duplicaria a taxa atual de crescimento global.

Em 2023, governos do mundo todo foram particularmente assertivos na promoção de três categorias de reformas legais pra promover a igualdade de oportunidades: remuneração, direitos parentais e proteções no ambiente de trabalho.

  • Azerbaijão, Jordânia, Malásia, Omã, Serra Leoa e Uzbequistão juntos promulgaram dez reformas que determinam a igualdade de remuneração para atividades de igual valor, ou que eliminam restrições à capacidade das mulheres de trabalhar em atividades industriais ou perigosas.
  • Chipre, Malásia, Omã, Ruanda, Serra Leoa, República Eslovaca e Togo introduziram, ao todo, 15 reformas que ampliam a licença-maternidade e a licença-paternidade ou proíbem a demissão de mulheres grávidas.
  • Armênia, Guiné Equatorial, Jordânia, Moldávia e Suriname promulgaram 8 reformas que proíbem o assédio sexual no trabalho.

Quase todas as economias apresentaram desempenho ruim nos dois indicadores monitorados pela primeira vez: segurança e cuidados infantis.

  • Os resultados são piores no quesito segurança das mulheres. A pontuação média global é de apenas 36, o que significa que as mulheres desfrutam de apenas um terço das proteções legais de que necessitam contra violência doméstica, assédio sexual, casamento infantil e feminicídio. Embora 151 economias tenham leis em vigor que proíbem o assédio sexual no trabalho, apenas 39 têm leis que o proíbem em espaços públicos. As mulheres enfrentam, portanto, perigos ao utilizarem o transporte público para se deslocarem para o trabalho. No total, 139 economias não dispõem de legislação adequada que proíba o casamento infantil, o que tende a aniquilar as oportunidades educacionais e econômicas futuras das meninas.
  • A maioria das economias também apresenta uma pontuação baixa no que diz respeito a leis relacionadas a cuidados infantis. Em média, as mulheres gastam, todos os dias, 2,4 horas a mais que os homens com tarefas relacionadas a cuidados não remunerados — e uma grande parte dessas tarefas envolve crianças. A expansão do acesso a cuidados infantis tende a aumentar inicialmente a participação das mulheres na força de trabalho em cerca de 1 ponto percentual, e esse efeito se duplica no prazo de cinco anos. Apenas 62 economias — menos de um terço — definiram padrões de qualidade para serviços de cuidados infantis. Como resultado, em 128 economias, muitas mulheres com crianças pequenas hesitam antes de ingressar ou retornar ao mercado de trabalho.

As mulheres também enfrentam obstáculos significativos numa série de outras áreas.

Empreendedorismo

  • Globalmente, apenas 44% das disposições legais que apoiam o empreendedorismo das mulheres são efetivamente aplicadas.
  • No mundo todo, as mulheres ocupam apenas um em cada cinco cargos em conselhos de administração empresariais.
  • Apenas uma em cada cinco economias adota critérios sensíveis ao gênero em seus processos de aquisições e contratações públicas, o que significa que as mulheres são, em grande parte, excluídas de uma oportunidade econômica equivalente a US$ 10 trilhões ao ano.

Remuneração

  • As mulheres ganham apenas US$ 0,77 para cada US$ 1,00 pago aos homens.
  • Ao todo, 92 economias não têm disposições que determinem igualdade de remuneração para trabalho de igual valor; 20 proíbem as mulheres de trabalhar à noite; e 45 proíbem mulheres de realizar atividades laborais consideradas perigosas.

Capacidade de transitar livremente

Em 28 economias, a mulher não pode transmitir sua nacionalidade a seus filhos da mesma forma que o homem.

Em 50 economias, a mulher não goza de direitos iguais para conceder cidadania a seu cônjuge estrangeiro.

Essas disposições discriminatórias nas leis sobre nacionalidade e cidadania prejudicam as oportunidades econômicas das mulheres, limitando seus direitos de herança e de propriedade e suas oportunidades de emprego.

Aposentadoria

  • Em 62 economias, a idade com que homens e mulheres podem se aposentar não é a mesma, com as mulheres se aposentando mais cedo que os homens.
  • Em 81 economias, os benefícios previdenciários das mulheres não contabilizam eventuais períodos de afastamento relacionados a cuidados infantis.

Esta edição de Mulheres, Empresas e o Direito destaca o que os governos podem fazer para acelerar o progresso rumo à igualdade de gênero no setor empresarial e na lei.

  • Acelerar os esforços para reformar leis e promulgar políticas públicas que capacitem as mulheres a trabalhar e a abrir suas empresas.
  • Melhorar as leis relacionadas à segurança das mulheres, o acesso a cuidados infantis e as oportunidades de negócios.
  • Introduzir marcos que apoiem a implementação eficaz de leis que promovam a igualdade de gênero.
  • Promulgar reformas legais que imponham igualdade de remuneração para trabalho de igual valor e eliminem as restrições à capacidade das mulheres de trabalhar em atividades industriais.
  • Expandir as disposições sobre licença-maternidade e licença-paternidade e proibir a demissão de mulheres grávidas.
  • Proibir o assédio sexual no trabalho, em espaços públicos, nas universidades e online.
  • Fornecer apoio financeiro a pais e mães com filhos pequenos e estabelecer padrões de qualidade para os serviços de cuidados infantis.
  • Implementar quotas juridicamente vinculantes para mulheres nos conselhos de administração de empresas listadas na bolsa de valores e impor critérios sensíveis ao gênero nos processos de aquisições e contratações públicas.
  • Garantir benefícios previdenciários iguais para as mulheres, contabilizando os períodos de afastamento relacionados a cuidados infantis.

Cumprimentos,


Joana Rodrigues


Communications Consultant

Guinea-Bissau Country Office

External and Corporate Relations

Western and Central Africa

E. jdossantosrodrig@worldbankgroup.org  

T. +245 966401728 / +351 916526735

W.https://www.worldbank.org/en/country/guineabissau

BOM DIA GUINÉ-BISSAU 🇬🇼 : DECLARAÇÃO DE CHEFE DE SUPREMO ✍️🙏🇬🇼

Por Junior Gagigo

MEMÓRIA: Cientistas descobrem suplemento que pode melhorar a memória em três meses

© Shutterstock

Notícias ao Minuto   05/03/24 

A cientista Mary Ni Lochlainn, investigadora de medicina geriátrica no King’s College London, considera que a descoberta pode proporcionar "novas abordagens para viver de forma mais saudável por mais tempo".

Investigadores do King’s College London, do Reino Unido, descobriram que existe um suplemento de fibras acessível que pode melhorar a função cerebral e a memória de pessoas com mais de 60 anos em apenas 12 semanas, ou seja, cerca de três meses, segundo um artigo publicado na revista Nature Communications.

Os cientistas testaram duas substâncias prebióticas - a inulina e o fruto-oligossacarídeo (FOS) - para perceberem como o seu consumo pode impactar a função cerebral e saúde muscular. Os testes envolveram a participação de 36 pares de gémeos com mais de 60 anos. Metade recebeu comprimidos com os prebióticos e os restantes um placebo. Além disso, todos os voluntários tomaram um suplemento proteico e realizaram exercícios de resistência para avaliação da função muscular.

Três meses após o início do estudo, o grupo do suplemento com inulina e FOS obteve uma pontuação mais alta num teste cognitivo. Os prebióticos foram associados a ligeiras alterações no microbioma intestinal, com maior quantidade de Bifidobacterium, por exemplo.

"Estamos entusiasmados por ver estas mudanças em apenas doze semanas. Representa uma enorme promessa para melhorar a saúde cerebral e a memória na nossa população idosa", afirma a cientista Mary Ni Lochlainn, investigadora de medicina geriátrica no King’s College London, num comunicado. A especialista considera que "desvendar os segredos do eixo intestino-cérebro poderia oferecer novas abordagens para viver de forma mais saudável por mais tempo". 

Agora, o próximo passo é perceber se os efeitos positivos do consumo dos prebióticos são sustentáveis a longo prazo.



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Europa, a lua de Júpiter coberta de gelo, gera 1.000 toneladas de oxigénio a cada 24 horas, o suficiente para manter um milhão de humanos a respirar durante um dia, valores considerados inferiores ao esperado, aponta um estudo.

© NASA

POR LUSA   05/03/24 

 Lua de Júpiter gera oxigénio para um milhão de humanos respirarem

Europa, a lua de Júpiter coberta de gelo, gera 1.000 toneladas de oxigénio a cada 24 horas, o suficiente para manter um milhão de humanos a respirar durante um dia, valores considerados inferiores ao esperado, aponta um estudo.

Cientistas da missão Juno da NASA (agência espacial norte-americana) calcularam que esta taxa de oxigénio é substancialmente inferior à estimada pela maioria dos estudos anteriores.

Publicadas esta segunda-feira na Nature Astronomy, as descobertas foram obtidas através da medição da liberação de hidrogénio da superfície gelada da Lua, utilizando dados recolhidos pelo instrumento Jovian Auroral Distributions Experiment (JADE).

Os autores do artigo estimam que a quantidade de oxigénio produzida gira em torno de 12 quilos por segundo. As estimativas anteriores variam de alguns quilos a mais de 1.000 quilos por segundo, noticiou a agência Europa Press.

Os cientistas acreditam que parte do oxigénio produzido desta forma poderia chegar ao oceano subterrâneo da lua como uma possível fonte de energia metabólica.

Com um diâmetro equatorial de 3.100 quilómetros, Europa é a quarta maior das 95 luas conhecidas de Júpiter e o menor dos quatro satélites da Galileia.

Os cientistas acreditam que um vasto oceano interno de água salgada está escondido sob a sua crosta gelada e estão curiosos sobre a possibilidade de existirem condições de sustentação da vida abaixo da superfície.

Não é apenas a água que atrai a atenção dos astrobiólogos: a localização da lua jupiteriana também desempenha um papel importante nas possibilidades biológicas.

A órbita de Europa coloca-a bem no meio dos cinturões de radiação do gigante gasoso. Partículas carregadas ou ionizadas de Júpiter bombardeiam a superfície gelada, dividindo as moléculas de água em duas para gerar oxigénio que poderia atingir o oceano lunar.

"A Europa é como uma bola de gelo a perder lentamente a sua água num fluxo. Exceto que, neste caso, o fluxo é um fluido de partículas ionizadas varrido ao redor de Júpiter pelo seu extraordinário campo magnético", realçou, em comunicado, o cientista do JADE Jamey Szalay, da Universidade de Princeton, em Nova Jersey, Estados Unidos.

"Quando estas partículas ionizadas atingem Europa, quebram a água gelada molécula por molécula na superfície para produzir hidrogénio e oxigénio. Num certo sentido, toda a camada de gelo é continuamente erodida por ondas de partículas carregadas que a atingem", acrescentou.

Enquanto Juno voava a 354 quilómetros de Europa em 29 de setembro de 2022, o JADE identificou e mediu iões de hidrogénio e oxigénio que tinham sido criados pelo bombardeamento de partículas carregadas e depois "captados" pelo campo magnético de Júpiter à medida que este passava pela Lua.

"Quando a missão Galileo da NASA passou por Europa, abriu-nos os olhos para a interação complexa e dinâmica que Europa tem com o seu ambiente. Juno forneceu uma nova capacidade para medir diretamente a composição de partículas carregadas libertadas da atmosfera de Europa, e estávamos ansiosos por tomar uma visão além da cortina deste emocionante mundo aquático", destacou Szalay.

"Mas o que não percebíamos é que as observações de Juno nos dariam uma restrição tão forte à quantidade de oxigénio produzido na superfície gelada de Europa", vincou.

A produção de oxigénio é uma das muitas facetas que a missão Europa Clipper da NASA investigará quando chegar a Júpiter em 2030.


Kyiv reclama ter atingido navio de guerra russo no Mar Negro

© MIKHAIL MORDASOV/AFP via Getty Images

POR LUSA    05/03/24 

As Forças Armadas ucranianas reclamaram hoje ter danificado um navio de guerra russo perto do Estreito de Kerch, no Mar Negro.

"Como resultado do ataque do 'drone' marítimo Magura V5, o navio russo 'Sergei Kotov' sofreu danos na popa, estibordo e bombordo", de acordo com uma mensagem do Departamento de Informações Militares da Ucrânia nas redes sociais.

Até ao momento desconhecem-se mais dados sobre a situação deste navio de guerra russo.


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China diz que vai melhorar políticas para aumentar taxas de natalidade

© Reuters

POR LUSA   05/03/24 

O primeiro-ministro chinês anunciou hoje "uma melhoria" das políticas destinadas a aumentar a taxa de natalidade, depois de o país ter registado uma queda da população durante dois anos consecutivos.

Na abertura da sessão anual da Assembleia Popular Nacional (órgão legislativo), Li Qiang afirmou que o Governo vai "otimizar as políticas de licença parental" e "melhorar os mecanismos" para partilhar o custo da licença parental com as empresas.

"Vamos aumentar a oferta de serviços de cuidados infantis através de múltiplos canais", disse Li, acrescentando que estes ajustamentos vão "reduzir os custos do parto e da educação dos filhos", numa altura em que os elevados custos com a educação são um dos principais obstáculos invocados pelos casais chineses para terem filhos.

O primeiro-ministro disse também que o Governo vai "reforçar os serviços de cuidados para idosos nas zonas rurais", ao mesmo tempo que vai avançar com mais serviços para os cidadãos seniores.

Li apelou para "um impulso" no desenvolvimento da economia centrada nas pessoas com mais de 65 anos.

Em 2035, haverá mais de 400 milhões de pessoas com mais de 60 anos na China, o que representará mais de 30% da população chinesa.

A China registou um declínio da população em 2022 e 2023, as primeiras contrações desde 1961, quando o número de habitantes diminuiu, na sequência do fracasso da política de industrialização do Grande Salto em Frente e da fome que se lhe seguiu.

A queda e o envelhecimento da população estão a preocupar Pequim, na medida que privam o país de pessoas em idade ativa necessárias para manter o ímpeto económico. A crise demográfica, que chegou mais cedo do que o esperado, está já a afetar o sistema de saúde e de pensões, de acordo com observadores.

Em 2022, durante o 20.º Congresso do Partido Comunista Chinês, o partido no poder sublinhou que o país precisa de um sistema que "aumente as taxas de natalidade e reduza os custos da gravidez, do parto, da escolaridade e da parentalidade".



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Leia Também: A Guarda Costeira das Filipinas disse que um dos navios ficou danificado esta terça-feira, numa colisão com uma embarcação das autoridades chinesas, durante uma missão de reabastecimento no mar do Sul da China.

EUA: Donald Trump vence primárias republicanas no Dakota do Norte

© Lusa

POR LUSA   05/03/24 

O ex-Presidente dos Estados Unidos Donald Trump venceu na segunda-feira as primárias republicanas no Dakota do Norte, voltando a derrotar por uma larga margem a rival Nikki Haley.

Trump conquistou todos os delegados que vão representar este estado do centro-oeste dos EUA na convenção republicana, após obter 84,6% dos votos, enquanto Haley alcançou 14,1%, de acordo com projeções da televisão norte-americana CNN.

Um dia antes das primárias da "Super Terça-Feira", durante a qual 15 estados e um território realizam eleições, o empresário tem 273 delegados contra 43 da antiga governadora da Carolina do Sul, que até agora só venceu na capital, Washington DC, no domingo.

A vitória de Trump no Dakota do Norte surgiu horas depois do Supremo Tribunal dos EUA o ter autorizado a participar nas eleições primárias presidenciais, rejeitando as tentativas de alguns estados de responsabilizar o ex-Presidente republicano pela invasão do Capitólio.

Os juízes decidiram que os estados não podem invocar uma disposição constitucional pós-Guerra Civil para impedir que os candidatos presidenciais apareçam nos boletins de voto, alegando que esse poder compete apenas ao Congresso.

Esta decisão judicial coloca um fim aos esforços feitos nos estados de Colorado, Illinois, Maine e outros para eliminar Trump das eleições primárias, em que o ex-Presidente aparece como favorito à indicação do Partido Republicano.

As autoridades estaduais alegavam que Trump não devia participar nas eleições por causa das tentativas de reverter a derrota na eleição presidencial de 2020 para o democrata Joe Biden, incentivando os apoiantes a invadir o Capitólio, em 06 de janeiro de 2021.

Mas este é apenas um dos vários casos que envolvem Trump diretamente ou que podem afetar as hipóteses de se tornar de novo Presidente, incluindo um processo judicial agendado para julgamento no final de abril, sobre se poderá ser processado criminalmente por acusações de interferência eleitoral, por causa da invasão do Capitólio.


CABO VERDE: Reguladores dos media africanos debatem promoção do pluralismo

© Lusa

POR LUSA   05/03/24 

Reguladores de vários países africanos reúnem-se hoje e quarta-feira na capital de Cabo Verde para debaterem temas relacionados com a regulação e o pluralismo nos órgãos de comunicação social.

Organizada pela Autoridade Reguladora para a Comunicação Social (ARC) de Cabo Verde, a conferência reúne, na Praia, especialistas de vários países membros da Rede de Instâncias Africanas de Regulação da Comunicação (RIARC), que vão "discutir acerca dos media como órgãos para a realização dos direitos fundamentais e suportes elementares à existência de uma sociedade livre e democrática", lê-se numa nota de divulgação do evento.

A abertura será feita pelo presidente da Assembleia Nacional de Cabo Verde, Austelino Correia, e a conferência inaugural, sobre regulação dos media, pluralismo e liberdade de imprensa, será proferida pelo ex-Presidente cabo-verdiano Jorge Carlos Fonseca.

Pluralismo e diversidade mediática na era digital, garantias do pluralismo de media no período eleitoral e promoção do pluralismo e diversidade nos media são outros temas que vão estar em debate durante os dois dias.

Além de Cabo Verde, são esperados conferencistas de Marrocos, Costa do Marfim, República Democrática do Congo, Nigéria, Mauritânia e Benim.

A Rede das Instâncias Africanas de Regulação da Comunicação Social (RIARC) foi fundada em 1998, no Gabão, e tem atualmente 36 membros.


Movimento para Alternância Democrática - MADEM G15: COMUNICADO DO SECRETARIADO NACIONAL

Por  G15-COMUNICAÇÃO-JUADEM


Veja Também:

RESOLUÇÕES FINAIS DE CONSELHO NACIONAL EM LÍNGUA CRIÓLO.

Por G15-COMUNICAÇÃO-JUADEM