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França vai entregar manual de sobrevivência a cada família antes do verão - para que estejam preparadas para "ameaças iminentes"
Esta espécie de livro de instruções será à base de conselhos para as pessoas se protegerem a si mesmas e às que as rodeiam em casos de ameaça
O governo francês está a preparar um manual de sobrevivência para preparar a população para “ameaças iminentes”, o que inclui conflitos armados, ameaças nucleares, crises sanitárias ou desastres naturais, avança a imprensa francesa, que diz que este documento de 20 páginas será entregue a cada família ainda antes do verão.
Esta espécie de livro de instruções, conta o Le Figaro, será à base de conselhos para as pessoas se protegerem a si mesmas e às que as rodeiam em casos de ameaça. O documento, ainda para aprovação do primeiro-ministro François Bayrou, contará com contactos de emergência e informações para inscrições nas corporações locais de bombeiros.
Uma vez que o objetivo é preparar a população para os vários tipos de ameaças, algumas delas capazes de voltar a confinar as pessoas às suas próprias casas, como aconteceu com a pandemia de covid-19 e poderá acontecer com uma nova crise sanitária ou ameaça nuclear ou terrorista, este manual de sobrevivência francês aconselha ainda as famílias a criarem um kit de sobrevivência com alguns mantimentos, como seis litros de água, uma dúzia de enlatados, pilhas, lanternas e conjuntos de primeiros socorros, incluindo medicamentos não sujeitos a receita médica, como analgésicos ou anti-inflamatórios de venda livre.
Segundo a rádio Europe 1, o manual aconselha cada família francesa a ter uma mochila também com um canivete-suíço, carregadores para telemóveis, agasalhos (como luvas, cachecóis e gorros), óculos, duplicação das chaves de casa e do carro e ainda fotocópias dos documentos de identificação ou outros importantes. Além disso, e como o cenário de confinamento é uma possibilidade, o governo francês aconselha ainda a ter jogos por perto, como cartas, para entreter os mais novos.
Em declarações a esta rádio, o porta-voz do gabinete do primeiro-ministro diz que “o objetivo deste documento é garantir a resiliência das populações face a todos os tipos de crise, sejam elas naturais, tecnológicas, cibernéticas ou relacionadas com a segurança”.
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