sábado, 15 de março de 2025

A administração Trump está a considerar implementar restrições de entrada nos Estados Unidos para cidadãos de 43 países, incluindo quatro membros da CPLP.

Por SIC Notícias

 EUA ponderam restringir ou proibir entrada de cidadãos de 43 países

A administração Trump está a considerar implementar restrições de entrada nos Estados Unidos para cidadãos de 43 países, incluindo quatro membros da CPLP.

Os cidadãos de 43 países poderão vir a enfrentar restrições à entrada dos Estados Unidos da América, de acordo com uma medida que está a ser considerada pela administração Trump.

As restrições foram avançadas pelo The New York Times, que adianta que um projeto de lista com 43 países - divididos por três níveis -, desenvolvido por funcionários diplomáticos e de segurança, está a circular no seio da administração de Donald Trump.

Entre os países que podem a vir ter restrições estão Angola, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe e Guiné Equatorial, quatro países da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).

A lista de países propostos para para as restrições

Vermelho - Proibição de entrar

Afeganistão, Butão, Cuba, Irão, Líbia, Coreia do Norte, Somália, Suão, Síria, Venezuela, Iémen, 

Laranja - Restrições nos vistos concedidos

Bielorrússia, Eritreia, Haiti, Laos, Myanmar, Paquistão, Rússia, Serra Leoa, Sudão do Sul, Turquemenistão.

De acordo com o jornal norte-americano, a entrada de cidadãos destes 10 países seria restringida, mas não cortada. Ou seja, viagens de negócios poderiam ser autorizadas, enquanto seria proibida a entrada de viajantes com vistos de imigrante ou de turista. Estes cidadãos seriam ainda sujeitos a entrevistas presenciais obrigatórias para obterem um visto.

Amarelo - Prazo de 60 dias para correção de irregularidades detetadas

Angola, Antígua e Barbuda, Benim, Burkina Faso, Camboja, Camarões, Cabo Verde, Chade, República do Congo, República Democrática do Congo, Dominica, Guiné Equatorial, Gâmbia, Libéria, Malawi, Mali, Mauritânia, São Cristóvão e Neves, Santa Lúcia, São Tomé e Príncipe, Vanuatu, Zimbabué

No caso destas 'irregularidades' não serem tratadas, estes 22 países arriscariam ser transferidos para uma das outras listas.

Projeto em análise

Segundo o jornal, o projeto tem estado a ser analisado nas últimas semanas pelos funcionários das embaixadas e dos gabinetes regionais do Departamento de Estado, assim como os especialistas em segurança de outros departamentos e agências de informação.

Quando tomou posse, a 20 de janeiro, Trump assinou uma ordem executiva que exigia ao Departamento de Estado que identificasse os países "para os quais as informações de verificação e triagem são tão deficientes que justificam uma suspensão parcial ou total da admissão de nacionais desses países".

Na altura, o Presidente deu ao departamento 60 dias para concluir um relatório para a Casa Branca com essa lista, o que significa que esta deverá ser entregue na próxima semana.

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