Bissau, 05 jun 24 (ANG) – A greve dos funcionários da Imprensa Nacional (INACEP-EP), iniciada esta quarta-feira e com duração de três dias, registou uma adesão global de cerca de 90 por cento, anunciou o Presidente do Sindicato de Base da gráfica estatal que convocou a paralisação.
Em declarações hoje à ANG em jeito de balanço do primeiro dia da greve, o Presidente do Sindicato de base da referida empresa, Mohamed Lamine Monteiro, disse que isso poderá aumentar se até ao final dessa primeira fase de greve não forem dadas as respostas positivas, no que estão a exigir.
O sindicato de base da INACEP, convocou para esta quarta-feira uma greve de três dias para exigir o pagamento de dois meses de salário em atraso, e três do pessoal do ligado ao Conselho de Administração entre outros.
Para levantar a greve, o sindicalista propôe o pagamento de dois meses de salário aos funcionários.
Aquele responsável salientou que, pretendem um diálogo sério com a tutela, neste caso a ministra da Comunicação Social e a própria direção da INACEP para debater os problemas que a empresa está confrontada e juntos encontrar uma solução viavél para bem de todos.
“Queremos o cumprimento imediato e na íntegra do Estatuto da INACEP e promulgado pelo Presidente da República e publicado no Suplemento nº 12/2021”, do Bolectim Oficial que deu a empresa o direito de imprimir todos os documentos do Estado, desde Carta de condução, Bilhete de Identidade, Certidão de Nascimento e de óbito entre outros, em observância de uma lei adotado para o efeito pelo executivo”, defendeu o Presidente do Sindicato de Base da INACEP.
Acrescentou que, o cumprimento do Estatuto é único caminho que pode tirar a INACEP nesta situação, caso contrário a empresa continuará a ter dificuldade em cumprir com as suas obrigações.
Mohamed Lamine Monteiro afirmou nesta entrevista que a empresa dispôe de condições materiais para assumir a impressão dos documentos acima referidos.
Confrontado com essa situação de greve, o Director Geral interino da Inacep Leónico Pereira Tavares informou que na quarta ronda de negociação que teve com a direção do Sindicato, deu-lhes a saber das deligências em curso para pagar o salário, frisando que, mas o Sindicato continua defender o pagamento imediato de dois meses, caso contrário vão avançar com greve.
Instado a falar se já tem um fundo disponivel para proceder para cumprir com as exigências do sindicato disse que está em curso deligências junto de um Banco parceiro da Inacep para o efeito.
O Director Geral interino da Inacep revelou que durante as reuniões negociais que teve com o Sindicato, conseguiu garantir o serviço mínimo em todos os departamentos chaves da instituição, desde Serviço de Acabamento, Impressão, Posto de Venda, Tesouraria e Faturação.
Leónico Pereira Tavares relacionou a situação com a fraca produção com que se depara a empresa. Contudo, prometeu fazer de tudo para encontrar solução para o levantamento da greve em curso na instituição.
ANG/LPG/ÂC
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