sexta-feira, 19 de agosto de 2022

UA pede apoio internacional para a transição no Burkina Faso

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Por LUSA  19/08/22 

A União Africana (UA) apelou hoje à comunidade internacional para apoiar a transição no Burkina Faso, onde ocorreu um golpe militar em janeiro, para "enfrentar os desafios" de segurança e organizar eleições.

"Pedimos o apoio da comunidade ao Burkina Faso para enfrentar todos os desafios de segurança", declarou o comissário para os Assuntos Políticos, Paz e Segurança da União, Bankole Adeoye, no final de uma reunião com o tenente-coronel Paul-Henri Sandaogo Damiba, agora presidente de transição.

Chegado a Uagadugu na quarta-feira, Bankole Adeoye lidera uma delegação da UA que foi avaliar a condução da transição e a situação de segurança e humanitária no Burkina Faso, que tem sido confrontado com a violência 'jihadista' há sete anos.

"Fizemos uma avaliação do processo, especialmente o plano de transição que levará às eleições", disse Adeoye, dizendo que "todos devemos trabalhar juntos, seja ao nível da UA, G5 do Sahel e países vizinhos, para lidar com problemas de segurança, extremismo e banditismo".

Adeoye enfatizou "a necessidade de garantir uma boa transição, credível, transparente e justa".

"Quando virmos passos claros em direção à melhoria, restauração e pacificação, a UA vai ampliar e aumentar o seu apoio para permitir que o Burkina Faso alcance estabilidade e segurança", observou.

A duração da transição antes do regresso à ordem constitucional foi fixada em dois anos.

Durante a sua estada, que termina no sábado, a delegação da UA esteve com o primeiro-ministro do Burkina Faso, Albert Ouédraogo, e deverá encontrar-se com atores da sociedade civil e líderes religiosos, bem como embaixadores naquele país africano.

Desde 2015, como os seus vizinhos Níger e Mali, Burkina Faso está numa espiral de violência, atribuída a movimentos 'jihadistas' armados com ligações à Al-Qaida e ao Estado Islâmico (EI), que provocaram milhares de mortes e quase dois milhões de deslocados.

No final de janeiro, o tenente-coronel Damiba derrubou o presidente Roch Marc Christian Kaboré, acusado de não ter conseguido conter a violência 'jihadista', e fez do restabelecimento da segurança a sua "prioridade".

Mais de 40% do território do Burkina Faso está fora do controlo do Estado, de acordo com dados oficiais, e os ataques aumentaram desde o início de 2022.

UCRÂNIA - Biden apoiará Kyiv "pelo tempo necessário" e destina mais 772 milhões

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Por LUSA 19/08/22 

O Presidente norte-americano, Joe Biden, deixou hoje claro que continuará a apoiar a Ucrânia na defesa do seu país "pelo tempo que for necessário", direcionando mais 775 milhões de dólares (772 milhões de euros) para ajuda militar a Kiev.

Em comunicado, o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, sublinhou que Biden está determinado a continuar a ajudar o povo ucraniano a defender-se das investidas russas, num momento em que a guerra se aproxima dos seis meses de duração.

"Como parte desses esforços, de acordo com uma delegação de autoridade do Presidente, hoje autorizo o nosso 19.º levantamento desde setembro de 2021 de armas e equipamentos dos Estados Unidos da América (EUA)", anunciou Blinken.

Essa ajuda no valor de 775 milhões de dólares "inclui armas, munições e equipamentos adicionais dos estoques do Departamento de Defesa dos EUA, equipamentos esses que as forças da Ucrânia usaram com tanta eficácia para a defesa do seu país".

Este pacote eleva a assistência dos EUA à Ucrânia para aproximadamente 10,6 mil milhões de dólares (10,5 mil milhões de euros) desde o início do atual executivo, informa a nota.

"A coragem e a força dos militares e povo da Ucrânia são extraordinárias, e os Estados Unidos continuarão a fornecer sistemas e capacidades adicionais para a Ucrânia. Essas capacidades são cuidadosamente calibradas para fazer a maior diferença no campo de batalha e fortalecer a posição da Ucrânia na mesa de negociações", conclui o comunicado do Departamento de Estado.

Apesar de o comunicado não detalhar o tipo armamento que será enviado para a Ucrânia, dois funcionários do executivo norte-americano, sob a condição de anonimato, indicaram que essa ajuda militar inclui obuses e munições, incluindo mísseis Javelin que os militares ucranianos vêm usando contra as forças invasoras russas, e 'drones' portáteis Scan Eagle, que são lançados por uma catapulta e podem ser recuperados.

Esta última ajuda ocorre quando a guerra da Rússia contra a Ucrânia está prestes a atingir a marca de seis meses.

Durante os últimos quatro meses do conflito, a Rússia concentrou-se na região do Donbass, no leste da Ucrânia, em grande parte controlados por separatistas pró-Moscovo.

As forças russas obtiveram alguns ganhos incrementais no leste, mas também foram colocadas na defensiva noutras regiões, à medida que a Ucrânia aumenta os seus ataques, nomeadamente na península ocupada da Crimeia, no Mar Negro.

Nove aviões de guerra russos foram destruídos na semana passada numa base aérea na Crimeia em ataques que destacaram a capacidade dos ucranianos de atacar profundamente atrás das linhas inimigas.

É impressionante nível da decadência da Midia portuguesa

Por: Escritor Carlos Sambu  Estamos a Trabalhar

Outrora numa super mega investigação jornalística, movido pelo pomposo “SÁBADO” que enfatizava sobre suposto fraude eleitoral na última eleição presidencial na Guiné-Bissau, desenhado no Barreiro por um expert na matéria! Um ato da tremenda vergonha que demostra o quão o jornalismo de mercado tem entrado através de esquemas na Midia portuguesa! Aliás, nem acabamos de rir da vergonha alheia, promovida pelo SÁBADO, vem a outra…

Num delírio jornalístico, o EXPRESSO, divulga suposta investigação singular sobre a vida do político e empresário Braima Camara! Sem no entanto trazer aquilo que interessa ( provas) mas mergulha na megalomania digno de um pasquim, para fazer referências superficiais! Ao que jornalismo chegou?


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Por Jorge Herbert

Para um africano imbuído de complexo de colonizado, todas as notícias publicadas na ex-colónia, é uma verdade inquestionável e indesmentível, mesmo de órgãos de comunicação claramente tendenciosas...

Nem o desmentido da notícia sobre o Hacker de Barreiro fez acordar a mente desses minúsculos complexados!

Uma investigação jornalística séria sobre a lavagem de dinheiro de que proveniência for, por parte de políticos africanos que é percepcionado por qualquer cidadão, deve ir mais ao fundo da questão e questionar a proveniência do dinheiro da aquisição de todos os imóveis na Europa ou no país em que decorre a investigação, de indivíduos que não declaram rendimentos na Europa e, ainda, o financiamento individual dos políticos e partidos políticos na Guiné-Bissau para as campanhas eleitorais e não só... Porque é que um político e empresário é suspeito de lavagem de dinheiro do narcotráfico num país europeu por ter conta bancária avultada e imóveis num país europeu e um político sem qualquer outra fonte de rendimento pode ter conta bancária e, pelo menos, um imóvel de luxo num país europeu sem ser suspeito de nada!? 

Também uma área interessante para investigação jornalística é sobre os processos de aquisição/atribuição de títulos académicos em Universidades Europeias, de políticos africanos...

Libertar um território do colonialismo é muito mais fácil que libertar a mentalidade dos povos colonizados...

Se a história da Isabel dos Santos ainda não foi suficiente, é bom que os líderes políticos e empresários africanos comecem a abrir os olhos, porque investimentos fora do próprio país, hoje em dia, é um investimento de alto risco. Do nada passam de parceiros de negócio a criminosos...

Jorge Herbert

Cabo-verdianos manifestam-se contra governação do país e pedem mudanças

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Por LUSA  19/08/22

Centenas de cabo-verdianos manifestaram-se hoje nas ruas da cidade da Praia contra a governação do país e da capital, pedindo mudanças em setores como a segurança, justiça, transportes, saúde, emprego ou gestão da coisa pública.

Denominada de "Stadu di Nação" (Estado da Nação), "Sima Nu sta Nu ka podi fika" (Não podemos continuar como estamos), a manifestação foi convocada pela Rede das Associações Comunitárias e Movimentos Sociais da Praia (RACMS), para quem representa "um grito de protesto" contra o estado das coisas.

Com concentração na Praça Alexandre Albuquerque, centro histórico da Praia, os manifestantes foram-se juntando ao longo do percurso nas ruas da capital do país, entoando palavras e expressões de ordem, como "o povo unido, jamais será vencido", "abaixo o Governo", "o povo primeiro, partidos depois".

Mais saúde, mais emprego, mais transportes, mais educação, mais segurança, mais transparência, salário justo ou menos abuso foram alguns dos muitos pedidos dos manifestantes, entre eles crianças, jovens, adultos, de todos os quadrantes sociais.

Os protestantes percorreram a principal avenida da cidade da Praia e foram desviados pela polícia antes de chegar em frente ao Palácio Governo -- a lei diz que devem ficar a pelo menos 100 metros das instituições públicas -, o que levou os ânimos a exaltarem-se, com expressões pouco abonatórias sobre o Executivo.

O protesto deveria terminar em frente à Assembleia Nacional, em Achada de Santo António, mas o cordão policial de cerca de 150 efetivos - segundo contas da Lusa, visto que a polícia não avançou dados oficiais -- deixou os manifestantes nas imediações da denominada "Casa do Povo e da Democracia", voltando a enfurecer os manifestantes.

Em declarações aos jornalistas, o porta-voz da Rede das Associações Comunitárias e Movimentos Sociais da Praia (RACMS), Bernandino Gonçalves, disse que o estado da Nação não é o que os cabo-verdianos merecem hoje.

"A insegurança, a justiça que nós temos não é a melhor, o desemprego, as excessivas birras e quezilas partidárias que os cidadãos sentem que bloqueiam as suas vidas no quotidiano", mencionou o líder comunitário, mostrando-se insatisfeito com a fraca adesão das pessoas, numa cidade com quase 200 mil pessoas, mas disse que a manifestação não é uma iniciativa isolada.

"Nós vamos somar esta manifestação a mais outras intervenções, para tornar a nossa sociedade mais amiga da democracia e da liberdade de expressão", apontou Bernardino Gonçalves, mostrando-se consciente que uma manifestação não vai mudar substancialmente as coisas, mas chamar a consciência dos governantes do país.

"E os governantes também passam a saber que não têm um cheque em branco de uma eleição até a outra eleição. As pessoas podem a qualquer momento pedir contas", alertou o porta-voz do movimento social, reconhecendo que a sociedade cabo-verdiana ainda é "bastante partidarizada" e que ainda é preciso fazer um caminho para entender a democracia.

"A nossa fraca cultura democrática pode justificar que menos pessoas apareçam e também que os partidos políticos tentam nos utilizar como arma de arremesso, na situação ou na oposição", constatou o mesmo responsável, dando conta de alguma pressão, mas garantiu que durante o fim de semana os promotores vão fazer o balanço da manifestação para decidir sobre os próximos passos.

A manifestação de hoje à tarde na Praia sucedeu a outras nos últimos dias, sobretudo reclamações da deficiência nos transportes e de para as ilhas de São Nicolau e da Brava.

Criada em 2020, durante o estado de emergência devido à pandemia da covid-19, a RACMS colaborou com a Câmara Municipal da Praia e com o Governo como intermediário, por exemplo, na distribuição das cestas básicas.

Forças de segurança deixam sede do PAIGC em Bissau

Por LUSA  19/08/22 

As forças de segurança guineenses já levantaram o cerco à sede do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), em Bissau, disseram hoje à Lusa fontes daquela formação partidária.

Oacesso à sede do partido, situado no centro de Bissau, esteve interdito durante grande parte do dia pela presença de um dispositivo das forças de segurança, depois de um juiz ter impedido o início do congresso do partido, que estava previsto para hoje.

A sede do PAIGC, que se situa na Praça dos Heróis Nacionais junto à Presidência, esteve cercada desde as primeiras horas da manhã pelas forças de segurança guineense.

"Como podem constatar sem nenhuma ordem judicial, sem nenhuma disposição legal que suporte tal medida estamos a ser impedidos de aceder à nossa sede. Explicamos às forças de ordem aqui instaladas que nós ontem tivemos a informação dessa solicitação ao Ministério do Interior para a não realização do congresso", afirmou aos jornalistas o líder do PAIGC, Domingos Simões Pereira.

O líder do partido e outros dirigentes tentaram sem sucesso entrar na sede, tendo sido impedidos pelas forças de segurança que se encontravam no local.

O congresso do partido, o maior da Guiné-Bissau, tem sido sucessivamente adiado desde fevereiro.

João Bernardo Vieira em conferência de imprensa sobre o X congresso do PAIGC


Reação do MADEM G-15 à notícia do Jornal Expresso sobre o seu líder Braima Camara.


 Radio TV Bantaba

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O Movimento Para Alternância Democrática MADEM-G15, tomou conhecimento, através da RDP África, um órgão de comunicação social de Portugal, que divulgou a dita reportagem do Jornal Expresso, assinada por Micael Pereira, produzido em parceria com Pulitzer Center com o apoio da Fundação Caloust Gulbenkian, com a mera intenção de denigrir a imagem do líder da segunda maior força política e consequentemente a imagem da Guiné-Bissau.

Nota esta que nos dias de hoje não é notícia, uma vez que remonta a 1994, em que o processo foi arquivado por falta de provas. Ainda, dar uma pequena ajuda ao senhor jornalista e, ao seu fraco trabalho de investigação, acrescentando a informação de que o Senhor Braima Camará não é apenas proprietário do Hotel Malaika, mas também do Grupo Malaika e o maior acionista nacional do Hotel 24 de Setembro, atual hotel Dúnia.

Uma tentativa vil de denigrir a imagem do líder da segunda maior força política do país, que é um empresário de sucesso e o maior exportador da castanha de caju de todos os tempos.

O Camarada Braima Camará, figura  incontornável na arena política, de reconhecimento nacional e internacional  tem sofrido vários ataques de tentativa de assassinato político, no entanto à dita  reportagem sugere-se um pouco mais de elevação. Desde já solicitar o contraditório, provas da sua explanação, nomeadamente: quebra do sigilo bancário, bem como a motivação da tentativa de denigrir a imagem sociopolítica do Coordenador Nacional do MADEM-G15.

Braima Camará como qualquer cidadão livre sujeita-se e incentiva a independência da justiça , demonstrando sempre total transparência sobre o seu trabalho e sua vida pública.

O arquivamento do processo referido pelo jornal expresso é demonstrativo disso mesmo.

Camarada Braima Camará, desenvolveu a sua atividade profissional de forma honesta e transparente respeitando a lei da Guiné-Bissau e, de todos os países onde tem feito investimentos.

A Guiné-Bissau e o seu desenvolvimento em democracia e liberdade é e, continuará a ser o grande objetivo do Camarada Braima Camará.

Bissau, 19 de agosto de 2022


Transportes terrestres - Ministro dos Transportes diz que pediu à Federação de Motoristas para não observar a greve

Bissau, 19 Ago 22 (ANG) – O ministro dos Transportes e Comunicações confirmou esta quinta-feira ter recebido um pré-aviso de greve mas que pediu a Federação das Associações dos Motoristas para não realizar   a greve agendada para os dias 22 à 26 do corrente mês.

“De facto, fomos confrontados ainda hoje com um pré-aviso de greve decretada pela Federação das Associações dos Motoristas da Guiné-Bissau que deve começar no próximo dia 22, com a duração de 5 dias”, disse Aristides Ocante da Silva à imprensa, no final de uma reunião entre o Governo e a Federação dos motoristas.

O governante informou que tomou a iniciativa de convocar a reunião entre Governo, representado na sua pessoa e as suas estruturas, nomeadamente a Direção Geral de Viação e Transportes Terrestres e todas as entidades que compõem o Comando Conjunto da “Operação Stop”.

Aristides Ocante da Silva afirmou que o encontro visa encontrar uma solução para os problemas que estiveram na origem das “perturbações” ocorridas nos últimos dias.

“Como notaram, o que aconteceu nos dias 11 e 12 do corrente mês não é uma greve mas sim perturbações de circulações de transportes públicos, sobretudo os de destino para o interior do país e países vizinhos”, salientou.

Afirmou que, depois de cerca de três horas de conversas, foi decidido o alargamento da Comissão de Seguimento à todas as partes consignadas, de forma a se sentarem a mesma mesa para analisarem o Memorando de Entendimento, assinado entre o Governo e a Federação, no ano passado.

“A partir daí, pedi a Federação para suspender a greve agendada para os dias 22 à 26 do corrente mês, e foram compreensivos nesse sentido”, diz Aristides Ocante da Silva.

Na sexta-feira, as partes vão realizar uma nova reunião para discutir todas as questões já abordadas no encontro de hoje e encontrar pontos de convergência.

“Demonstrei as partes que cada qual deve cumprir os engajamentos assumidos”, disse. 

ANG/ÂC//SG

DSP E DEMAIS DIRIGENTES DO PAIGC FORAM IMPEDIDOS DE ENTRAREM NA SEDE DO PARTIDO

O presidente do Partido Africano de Independência da Guiné e Cabo-Verde (PAIGC), Domingos Simões Pereira, e demais dirigentes do partido foram hoje impedidos de terem acesso à sede principal daquela formação política em Bissau, onde se reuniria o Comité Central após o Tribunal ter impedido a realização do congresso.

PAIGC previa para esta reunião, debater a decisão do Tribunal de Relação que, impediu o partido de realizar o décimo congresso ordinário.

Alison Cabral

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Bissau, 19 Ago 22 (ANG) – O Presidente de Partido Africano da ndepedência de Guiné e Cabo Verde (PAIGC), acusu hoje ao Chefe de Estado Umaro Sissoco Embaló, de ter ordenado ao   Juiz do Tribunal de Relação Aimadu Sauané, para assinar a ordem que impede a  realização do congresso de PAIGC.

Domingos Simões Pereira fez essa acusação, em declarações à imprensa, depois de ser impedido pela Polícia de Ordem Públca juntamente com outros dirigentes  e delegados do partido, de entrarem na própria sede do partido,  para a realização da reunião de Comité Central alargada aos Delegados da Diáspora.

Simões Pereira sustentou  que na instância onde o  processo se encontra, o  juiz em causa já tinha a noção de que não tem competências para tomar a decisão de proibir a realização do congresso do PAIGC.

“O proprio Juiz afirmou à várias pessoas que recebeu telefonema do Presidente da República (PR) Umaro Sissoco Embaló, para assinar uma ordem que nos impede de realizar o nosso 10º Congresso ”, revelou o líder dos libertadores.

Para  Simões Pereira, quando um país chega a esse ponto, é porque está a disconstruir as legalidades básicas que o constroem, implementando assim a existência de um Estado caótico de ditadura e de anarquia.

As  forças da ordem impediram a realização do congresso que devia ter inicio as 16H00 desta sexta-feira e ainda não permitiram que militantes e dirigentes entrassem na sede do parido, em Bissau.

Simões Pereira declarou  que as sucessivas violações de direitos humanos comitidas pelo actual regime, não impedirá o PAIGC de continuar a lutar para que a lei seja respeitada, e que o poder de decisão continue permanente na mentalidade do povo.

Questionado  se vai ou não se dimitir da presidência do partido, devido a tanta pressão que enfrenta, Domingos Simões Pereira disse que só vai demitir-se  por decisão de  militantes e dirigentes do partido.

Apelou  aos militantes e simpatizantes do partido, a não entrarem em nenhum conflito com as Forças de Ordem Pública que na altura se  encontram no recinto da sede do PAIGC, com o objectivo de impedir a entrada dos Dirigentes e militantes do partido.

“Peço a todos que aguardem serenamente, porque dentro de algumas horas, terminará a reunião dos dirigentes do partido, e será produzido um documento que anunciará o próximo passo do PAIGC”, disse Simões Pereira.

Trata-ase da terceira vez que o X congresso é adiado por impedimento judicial, sustentado por uma queixa de um militante de nome Bolon Conté contra o partido por alegações de irregularidades na escolha de delegados ao congresso.

ANG/LLA//SG

Primeira-ministra da Finlândia fez teste para despistar consumo de drogas... Os resultados devem chegar dentro de uma semana.

© Reuters

Notícias ao Minuto  19/08/22 

A primeira-ministra da Finlândia anunciou que fez um teste para despistar a utilização de drogas, dias após a divulgação nas redes sociais de um vídeo polémico em que Sanna Marin é vista com vários amigos, entre eles algumas celebridades, numa festa.

Numa conferência de imprensa, Marin voltou ainda a garantir que nunca consumiu drogas, e frisou que as suas responsabilidades como primeira-ministra nunca estiveram em causa.  "Eu não fiz nada de ilegal. Mesmo na minha adolescência não usei qualquer tipo de drogas", disse. 

Os resultados devem chegar dentro de uma semana. 

Marin também insistiu que tem direito à presunção de inocência.

No vídeo podem ver-se várias figuras públicas finlandesas, incluindo a cantora Alma, a influenciadora Janita Autio, a apresentadora de TV Tinni Wikström, a YouTuber Ilona Ylikorpi, a apresentadora de rádio Karoliina Tuominen, a estilista Vesa Silver e a deputada Ilmari Nurminen do Partido Social Democrata de Marin. 

Esta não é a primeira vez que a primeira-ministra é alvo de polémica devido a festas. No passado, foi criticada por ter ido a uma discoteca depois de ter contactado com um caso positivo de Covid. 


Leia Também: Polémica adensa-se. Sanna Marin vista a dançar 'intimamente' com homem

ONU: Insegurança alimentar afeta 22 milhões no Corno de África

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Por LUSA  19/08/22 

O Programa Alimentar Mundial (PAM) vai aumentar os seus programas de assistência no Corno de África, onde 22 milhões de pessoas têm dificuldades para aceder a alimentos, em parte devido à seca que atinge Quénia, Etiópia e Somália.

O anúncio surge após a visita do diretor-executivo do PAM, David Beasley, à Somália, país onde sete milhões de pessoas, cerca de metade da população, padece de insegurança alimentar aguda e 213 mil enfrentam condições semelhantes à fome.

No total dos três países afetados, o número de pessoas com dificuldades graves em encontrar alimentos aumentou em nove milhões desde o início do ano.

A operação do programa das Nações Unidas visa triplicar o número de pessoas a receber assistência humanitária na zona de Baardheere, que alberga dezenas de milhares de pessoas obrigadas a abandonar os seus lares devido à seca e ao conflito.

Em todo o Corno de África, onde se espera que a seca continue nos próximos meses, o PAM concentrou os fundos disponíveis, incluindo os fundos de emergência críticos da agência de desenvolvimento norte-americana Usaid, no aumento da assistência para salvar vidas nas áreas mais afetadas pela seca, para atingir 8,5 milhões de pessoas em toda a região, contra 6,3 milhões no início do ano.

No início do ano, o programa mundial alertou que 13 milhões de pessoas no Corno de África enfrentavam uma situação de insegurança alimentar aguda devido à seca.

Em meados do ano, com a quarta época consecutiva sem chuvas, o número aumentou para 20 milhões.

Agora estima-se que o número aumente novamente para pelo menos 22 milhões em setembro.

O PAM recorda que a seca de 2016 e 2017 na região não terminou em catástrofe graças à resposta urgente que, teme, não se repetirá.

"O PAM está a fazer tudo o que pode para ajudar os mais necessitados, mas com a seca sem fim à vista, são urgentemente necessários cerca de 418 milhões de euros durante os próximos seis meses" para aliviar estas necessidades, conclui a organização.

COMUNICADO DE PAIGC


Gervasio Silva Lopes

Guiné-Bissau: Forças de segurança impedem acesso à sede do PAIGC

África 21 Digital com Lusa

As forças de segurança da Guiné-Bissau vedaram nesta sexta-feira (19) o acesso à sede do Partido Africano para Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), onde se iria reunir o comité central após a justiça ter impedido a realização do congresso.

Hoje de manhã estavam cinco elementos das forças de segurança junto à porta principal do partido africano, virada para a Praça do Império, na capital guineense. Na lateral do edifício, por onde se entra, o acesso foi cortado com grades e a circulação foi impedida nessa rua, encontrando-se aí mais agentes policiais.

Algumas pessoas, incluindo apoiantes do partido, juntaram-se na Praça dos Heróis Nacionais, onde se localiza também o Palácio da Presidência.

O PAIGC tinha convocado para hoje de manhã, às 11:00 locais, os membros do comité central (instância máxima entre congressos) e os delegados vindos da diáspora ao 10.º congresso ordinário, que deveria ter começado hoje nos arredores de Bissau e iria decorrer até domingo.

A reunião do partido pretendia analisar a decisão do Tribunal de Relação, conhecida quinta-feira (18), que impediu o partido de realizar o 10.º congresso.

O PAIGC denunciou o que disse ser uma decisão ilegal do juiz Aimadu Sauané, que admitiu um recurso de agravo intentado pelo militante Bolom Conte, que não concordou com uma outra decisão da mesma instância que dava razão ao PAIGC e ainda condenou o queixoso ao pagamento de multa.

Bolom Conte, que o PAIGC diz ter perdido, entretanto, a condição de militância, recorreu à justiça, em março passado, para impedir que o congresso ordinário tenha lugar, alegando ter sido injustamente impedido de entrar nas listas de delegados.

O congresso tem sido sucessivamente adiado desde fevereiro.

Na reunião convocada para hoje, o PAIGC pretende posicionar-se “perante esta aberração jurídica em que um juiz de Tribunal de Relação sem competências para tal atende um pedido sem fundamento da parte contrária para requisitar a intervenção da polícia para impedir a realização do congresso”.


Leia Também: Presidente da República recebeu homólogo da Guiné-Bissau em Belém

Foi lançado esta sexta-feira (19/08/2022) em Bafatá leste do país, um projeto denominado "Minha Saúde, Meus Direitos"

Co-financiado pela União Europeia e a Plan Internacional, o projeto a ser implementado nas regiões de Gabú, Bafatá, Oio, Cacheu, Tombali e o Setor Autónomo de Bissau, terá duração de três anos.

Uma iniciativa que pretende promover a saúde sexual e reprodutiva Universal e os Direitos dos Adolescentes vulneráveis, orçado em 10.356.058 euros.

A cerimónia do lançamento decorreu na vila de Tantan Cossé, presenciada pelo Vice-Primeiro-Ministro Soares Sambú, acompanhado pelo Ministro da Saúde Pública, Dionisio Cumba, assim como Embaixadora da União Europeia, Sónia Neto e Representante Residente da PLAN Internacional, Antoinette Chibi.


Rádio Jovem Bissau

SAÚDE: Beber demasiada água pode trazer problemas. Conheça os sinais

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Notícias ao Minuto  19/08/22 

Sempre nos mandaram beber água, que faz bem, não engorda. Ainda por cima por altura do verão, quando as temperaturas são mais elevadas é dito sempre para reforçar as quantidade. Ainda assim, hidratação em demasia pode ser um problema para a saúde e trazer consequências. Descubra os sinais que deve ter em conta.

À partida uma das causas que associamos rapidamente é que iremos à casa de banho muitas mais vezes do que o normal.

A hiponatremia, muitas vezes chamada de intoxicação hídrica, pode levar a baixos níveis de sódio no sangue e a problemas sérios, como convulsões.

“A ideia de que só devemos beber água e que não se pode beber a mais é um dos mitos de saúde mais comuns que ouço”, explicou Jennifer Caudle, médica no Rowan University School of Osteopathic Medicine, em Nova Iorque, nos Estados Unidos.

Existem sinais de alerta para perceber quando está a ingerir muita água.

Tem dores de cabeça ao longo de todo o dia

Beber muita água pode levar a uma concentração de sal no sangue mais reduzida, o que pode fazer com que alguns órgãos inchem. É o caso do cérebro, que leva às tais dores de cabeça.

Pode perder a vontade de urinar

Encher demasiado a bexiga pode ter esta consequência. “As pessoas ficam de certa forma destreinadas quando retêm demasiado líquido”, explicou Austin DeRosa, urologista do UCHealth Cancer Center, no Colorado, nos Estados Unidos.

A urina fica a parecer água

É normal que deixe o tom mais amarelo para ficar transparente, tipo água. Jennifer Caudle explica que a quantidade de água que deve ingerir depende do peso, idade e ainda da altura.

Vai à casa de banho muitas mais vezes, até durante a noite

“Em média uma pessoa deve urinar entre seis a 10 vezes por dia. Se for mais do que isso é porque está a beber mais água do que o corpo precisa realmente”, explica Austin DeRosa. 

Pode sentir-se mal disposto

Entre algumas das consequências mais comuns estão náuseas, vómitos e, em alguns casos, diarreia.

Vai sentir-se cansado mais vezes

Os rins têm de trabalhar mais quando bebe água em grandes quantidades. Uma das reações que pode ter é sentir-se cansado devido a este trabalho extra.


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Notícias ao Minuto 18/08/22 

Acredite: o 'trono' não é o local ideal para descontrair enquanto faz 'scroll' pelas redes sociais.

Sim, leu bem. Uma especialista revela que quanto mais tempo uma pessoa passa na sanita, maior é a probabilidade de ter doença hemorroidária.

"Quando se senta na sanita, seu ânus fica posicionado num nível diferente em relação ao resto da metade inferior do seu corpo. Isso cria maior pressão nas veias da parte de baixo do reto, o que pode, eventualmente, levar ao surgimento de hemorroidas e resultar em sangramentos", explica a médica Stephanie Taylor, em entrevista ao The Sun. Os sintomas mais comuns são as perdas de sangue e a protusão durante a evacuação, o prurido na região anal e a dor.

Embora as hemorroidas também estejam relacionadas com o excesso de força durante a evacuação, vários especialistas entendem que ficar no telemóvel enquanto se está na sanita tem contribuído para o aumento dos casos e da gravidade da condição. De acordo com um estudo, citado pelo jornal The Sun, o momento da evacuação não deve demorar mais do que cinco minutos.

No entanto, importa perceber que todos temos hemorroidas. Tratam-se de "vasos sanguíneos localizados na parte distal do reto ou do ânus, que tem uma função na continência anal", pode ler-se no portal das clínicas e hospitais Lusíadas.

A Organização Mundial da Saúde estima que 50% da população mundial apresentará sintomas relacionados com esta patologia em alguma etapa da vida.

COREIA DO NORTE: Pyonyang recusa oferta de apoio de Seul em troca de desarmamento

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Notícias ao Minuto  19/08/22 

A irmã do líder norte-coreano Kim Jong-un rejeitou hoje uma oferta de ajuda económica da Coreia do Sul em troca da desnuclearização, proposta que apelidou de "cimeira de disparates".

O Presidente sul-coreano, Yoon Suk-yeol, voltou a propor, esta semana, à Coreia do Norte um pacote de ajuda alimentar, energética e de infraestruturas, em troca do abandono do programa de armas nucleares norte-coreano.

A oferta é uma "cimeira do absurdo", reagiu Kim Yo-jong, irmã de Kim Jong-un.

"Quando se pensa que o plano de troca 'cooperação económica' pela nossa honra, [as nossas] armas nucleares, é o grande sonho, esperança e plano de Yoon, percebe-se que é realmente simples e ainda pueril", disse Kim, vice-diretora do departamento de propaganda do partido único norte-coreano, citada pela agência oficial de notícias da Coreia do Norte, KCNA.

"É evidente que não nos vamos sentar cara a cara com ele", acrescentou.

A Coreia do Norte realizou um número recorde de testes de armas este ano, incluindo o lançamento de um míssil balístico intercontinental pela primeira vez desde 2017.

Washington e Seul advertiram repetidamente que Pyongyang está a preparar-se para retomar os testes nucleares.


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PAIGC convoca comité Central para uma reunião extraordinária…

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De passagem por Lisboa em visita privada, o Presidente da República e Comandante Supremo das Forças Armadas, General Úmaro Sissoco Embaló efectuou nesta quinta-feira uma visita privada ao seu homólogo português, Marcelo Rebelo de Sousa, acompanhado da Primeira-Dama Dinisia dos Reis Embaló.

 Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló