O ministério público acusou dois dos quatro processos relativos ao desvio de tão propalados 100 milhões de francos cfa no centro de saúde de Bafatá pelos altos dirigentes do ministério de saúde pública.
Segundo a Rádio Sol Mansi apurou, o valor em causa ultrapassa os 100 milhões, isto é, o montante é de 434 milhões 598 mil 259 francos cfa.
O processo envolve, o ex-ministro de saúde António Deuna acusado de 26 crimes de peculatos e um de administração abusiva. Samba Baldé, director administrativo e financeiro do ministério de saúde acusado de 11 crimes de peculato e um de administração abusiva.
O director administrativo e financeiro de centro de saúde de Bafatá Osvaldo Simão Fiere,11 crime de peculato, 1 crime de administração abusiva.
Silvino Ndafa Braba, director geral de sistema de saúde, é acusado de 1 crime de peculato e um crime de administração abusiva.
De referir que para além desta acusação, segundo a mesma fonte, o ministério público obrigou os acusados a devolver os montantes em causa, ou seja, António Deuna vai devolver 359 milhões 457 mil francos cfa, Samba Baldé, 35 milhões, Silvino Ndafa Braba 20 milhões 739 mil francos cfa e Osvaldo Fiere 19 milhões de fca.
Relativamente ao Deuna e Osvaldo Fiere, a acusações ainda se encontra na fase provisoria, o que lhes possibilita a impugnação desta acusação. Samba Baldé e Silvino Braba, já são acusados definitivo, aguardando que a acusação de Deuna e Fiere se transita em definitivo para seguir ao julgamento.
Caso Ministério de Educação
Entretanto, o ministério Público vai iniciar ainda esta semana a averiguação do banco de dados do ministério da educação apreendida no início deste mês, depois de duas buscas à direcção dos recursos humanos do mesmo ministério. Banco de dado esse, que pode facilitar esta instituição de investigação criminal a conhecer o número real dos professores a nível nacional.
De referir que durante a busca e apreensão no ministério da educação, MP apreendeu juntamente com os bases de dados, o protocolo de pagamento já efectuado.
A rádio Sol Mansi constatou igualmente anomalias no salário do pessoal menor do mesmo ministério. O montante disponibilizado no ministério das finanças para essa categoria, não são o mesmo afectado aos mesmos.
A nossa fonte garantiu que depois de averiguação destes documentos, inicia-se a identificação dos suspeitos para depois abrir o processo concernente.
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