▲Cidadãos ucranianos que fugiram da guerra podem pedir proteção temporária a Portugal por um ano
RODRIGO ANTUNES observador.pt
Portugal tem recebido refugiados ucranianos que constituem a segunda maior comunidade residente no país. Os cidadãos podem pedir proteção temporária e ingressar no mercado de trabalho.
Os refugiados que estão a chegar a Portugal em consequência da situação de guerra na Ucrânia tornaram a comunidade ucraniana a segunda maior residente no país, depois da brasileira.
Dados do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) enviados à agência Lusa indicam que desde o início da invasão da Ucrânia pela Rússia, em 24 de fevereiro, pediram proteção temporária a Portugal cerca de 18.400 cidadãos oriundos daquele país.
Segundo o SEF, antes da invasão da Rússia viviam em Portugal 27.200 ucranianos, o que totaliza atualmente mais de 45.500 cidadãos, passando esta comunidade a ser a segunda maior residente no país.
A comunidade ucraniana residente em Portugal passa para o lugar que até agora era ocupado pelos cidadãos oriundos do Reino Unido, que são cerca de 42.300.
Segundo o SEF, as nacionalidades mais representativas são as oriundas do Brasil (209.072), seguido da Ucrânia, Reino Unido, Cabo Verde (35.913), Índia (30.995) e Itália (30.887).
Os cidadãos ucranianos que fugiram da guerra podem pedir proteção temporária a Portugal por um ano, sendo prorrogável por dois períodos de seis meses.
No decorrer do processo para proteção temporária em Portugal, os cidadãos que a requeiram têm acesso ao número fiscal, ao de Segurança Social e ao do Serviço Nacional de Saúde, pelo que podem beneficiar assim destes serviços e ingressar no mercado de trabalho.
A Rússia lançou a 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, um ataque que foi condenado pela generalidade da comunidade internacional.
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