terça-feira, 30 de março de 2021

GUINÉ-BISSAU VENCE CONGO BRAZZAVILLE POR 3-0, E APURA-SE PARA CAN' 2022


A Selecção guineense derrotou por 3-0 o Congo Brazzaville na sexta e última jornada da fase de grupos de apuramento para o Campeonato Africano das Nações de 2022 que vai decorrer nos Camarões.

COMEMORAÇÃO DE VICTORIA DE DJURTUS
Os ‘Djurtus’ tinham de vencer para carimbar o passaporte para o CAN-2022 e foi o que fizeram. Os pupilos de Baciro Candé, seleccionador da Guiné-Bissau, venceram por 3-0 o Congo Brazzaville e saltaram para o segundo lugar, terminando com 9 pontos.

A Guiné-Bissau entrou bem no encontro, controlando a bola, mas sem encontrar o caminho da baliza até ao minuto 45.

Após um lance com uma certa confusão na área, o avançado guineense Piqueti acabou por rematar forte à baliza, abrindo o marcador em cima do intervalo.

Os ‘Djurtus’ controlaram o jogo e durante a segunda parte conseguiram acrescentar mais dois tentos apontados pelo avançado Frédéric Mendy, aos 73 minutos, e pelo avançado Jorginho, aos 80 minutos.

Com este triunfo por 3-0, a Selecção guineense subiu ao segundo lugar com 9 pontos e alcançou o apuramento para o CAN de 2022 que vai decorrer nos Camarões.

No primeiro lugar ficou o Senegal com 14 pontos, isto após o empate a uma bola, em casa, frente a Essuatíni, antiga Suazilândia.

O Congo Brazzaville terminou no terceiro lugar com 8 pontos, enquanto Essuatíni acabou na quarta e última posição com dois pontos.

Pela terceira vez consecutiva a Guiné-Bissau, e o seleccionador Baciro Candé, apurou-se para o Campeonato Africano das Nações, após 2017 no Gabão e 2019 no Egipto.
Baciro Candé, seleccionador da Guiné-Bissau. © GABRIEL BOUYS / AFP

Texto por: Marco Martins RFI

Berlim suspende vacina AstraZeneca

Daniela Carrilho Por recordeuropa.com 30 Março, 2021 

Dos 31 casos de trombose detetados em pessoas que receberam esta vacina contra a covid-19, nove pessoas morreram.

Segundo o Instituto Paul-Ehrlich, em 19 casos foi detetada uma deficiência de plaquetas no sangue. Nos restantes, foram diagnosticadas tromboses venosas sinusais, em mulheres com idades entre os 20 e os 63 anos.

Das nove vítimas mortais, dois eram homens, com 36 e 57 anos, respetivamente.

Perante estes dados, o estado de Berlim suspendeu novamente a administração da vacina da AstraZeneca para pessoas com mais de 60 anos.

Dilek Kalayci, responsável do departamento de saúde da região, avançou que se trata de uma medida de precaução até que o tema seja discutido numa reunião com todos os estados alemães.

Há algumas semanas, vários países da Europa suspenderam o uso do fármaco devido a relatos de coágulos sanguíneos em pacientes que tomaram a vacina. Mais tarde, a Agência Europeia do Medicamento (EMA) concluiu que a vacina é “eficaz e segura” e os benefícios superavam os riscos da toma do imunizante.

Na Alemanha, já foram vacinadas mais de 2,7 milhões de pessoas com a vacina da AstraZeneca.

Presidente da República da Guiné-Bissau - De regresso à Bissau após uma visita de trabalho a cidade OYO, República do Congo.

Tivemos a oportunidade de fazer uma breve paragem na Guine-Equatorial, cidade de MONGOMEYEN para cumprimentar o Presidente Teodore Obiang Nguema.

Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló

Segundo tempo entre a seleção da Guiné-Bissau 3 x 0 Congo.



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AfCFTA and UNDP announce new partnership to support largest trade area towards inclusive growth in Africa

Photo: UNDP

Africa.undp.org  March 29, 2021

New York, 29 March 2021 - The AfCFTA Secretariat and the UN Development Programme (UNDP) today have signed a strategic partnership to promote trade as a stimulus for Africa’s socioeconomic recovery from the COVID-19 crisis, and as a driver of sustainable development particularly for women and youth in Africa, in line with the SDGs and Agenda 2063 common vison for the continent.

The agreement was sealed by the AfCFTA Secretary General, H.E. Mr. Wamkele Mene, accompanied by Ambassador Fatima Mohammed Kyari, Permanent Observer of the African Union to the United Nations, and by the UN Assistant Secretary-General and Director of the UNDP Regional Bureau for Africa, Ms Ahunna Eziakonwa.

“The AfCFTA is beyond a trade liberalizing instrument. It is an enabler of inclusive growth and sustainable development,” said Mr. Wamkele Mene, who made the journey to New York for the historic occasion. “We must rebalance Africa’s role in global trade.  As African countries implement COVID-19 recovery plans, this collaboration with UNDP will drive momentum, on the ground in AfCFTA state parties, to ensure that women and youth are the leading beneficiaries of the AfCFTA.”

The partnership will leverage UNDP’s presence in all African countries, working in close collaboration with other UN entities, and includes direct support to the AfCFTA Secretariat through a financial grant of US$3 million. This will enhance AfCFTA Secretariat advocacy among policy makers, business, civil society, academia, youth and other stakeholders.

“UNDP is pleased to support the AfCFTA as a development enabler and accelerator that can move the continent beyond COVID-19 recovery, towards the Africa We Want and the Sustainable Development Goals,” emphasized Ms Ahunna Eziakonwa. “If we succeed, we will have contributed to creating stronger and more resilient inclusive and green economies in Africa characterized by rising incomes, jobs, more balanced trade, and better returns from Africa’s natural resources”


Trade is recognized as a mean of implementation for the Sustainable Development Goals and Agenda 2063. The new collaboration aims to address inequalities, promote value addition and create jobs. As Africa trades more with itself, it will be essential to target critical hurdles faced in exporting within Africa such as SME export competitiveness; rules of origin; technical and product safety standards.

The African Continental Free Trade Area (AfCFTA) - the world’s largest free-trade area - started trading on 1 January 2021, creating a market of 1.2 billion people and the eighth economic bloc in the world with a $3-trillion combined GDP, that is expected to more than double by 2050.

The partnership signing is part of a two-day official visit to New York by the AfCFTA Secretariat Secretary General. Since its launch, the AfCFTA has been ratified by 36 countries, and already possesses 90% of tariff offers and 34 services offers, which enables sound business and investment decisions in intra-African trade, strengthening accelerated action for trade as a means of implementation for the Africa We Want, and for the SDGs.

For more media inquiries, please contact:

Ms. Faith Adhiambo, African Union / ochiengj@africa-union.org

Ms. Eve Sabbagh, UNDP Regional Bureau for Africa / eve.sabbagh@undp.org

Francês 👇👇👇

La ZLECAf et le PNUD annoncent un nouveau partenariat pour promouvoir une croissance inclusive en Afrique

New York, 29 mars 2021 - Le Secrétariat de la zone de libre-échange continentale africaine (ZLECAf/AfCFTA) et le Programme des Nations unies pour le développement (PNUD) ont signé aujourd'hui un partenariat stratégique afin de promouvoir le commerce en tant que stimulant pour une reprise socio-économique de l'Afrique après la crise de la COVID-19. Il vise également à encourager le commerce en tant que moteur du développement durable, en particulier pour les femmes et les jeunes en Afrique, conformément à la vision commune des ODD et de l'Agenda 2063 pour le continent.

L'accord a été scellé par le secrétaire général de la ZLECAf, S.E. M. Wamkele Mene, accompagné de l'Ambassadrice Fatima Mohammed Kyari, Observatrice permanente de l'Union africaine auprès des Nations unies, et de la Sous-Secrétaire générale des Nations unies et Directrice du Bureau régional du PNUD pour l'Afrique, Mme Ahunna Eziakonwa.

« La ZLECAf est bien plus qu’un instrument de libéralisation du commerce. C'est un catalyseur de croissance inclusive et de développement durable, » a déclaré M. Wamkele Mene, qui s'est rendu à New York pour cette occasion historique. «Nous devons rééquilibrer le rôle de l’Afrique dans le commerce mondial. Alors que les pays africains mettent en œuvre les plans de relance post-COVID-19, cette collaboration avec le PNUD stimulera l'élan, sur le terrain dans les États parties à la ZLECAf, pour garantir que les femmes et les jeunes deviennent des bénéficiaires importants de la ZLECAf. »

Le partenariat tirera parti de la présence du PNUD dans tous les pays africains, en étroite collaboration avec d’autres entités des Nations unies, et comprendra un soutien direct au Secrétariat de la ZLECAf grâce à une subvention financière de trois millions de dollars. Cela renforcera le plaidoyer du Secrétariat de la ZLECAf auprès des décideurs, des entreprises, de la société civile, des universités, des jeunes et d'autres parties prenantes.

« Le PNUD est heureux de soutenir la ZLECAf en tant que catalyseur et accélérateur de développement qui peut faire avancer le continent au-delà de la reprise du COVID-19, vers l'Afrique que nous voulons et les objectifs de développement durable», a souligné Mme Ahunna Eziakonwa. «Si nous réussissons, nous aurons contribué à la création d’économies vertes et inclusives plus fortes et plus résilientes en Afrique, caractérisées par une augmentation des revenus, des emplois, un commerce plus équilibré et de meilleurs rendements des ressources naturelles de l’Afrique. »

Le commerce est reconnu comme un moyen de mise en œuvre des objectifs de développement durable et de l'Agenda 2063. La nouvelle collaboration vise à lutter contre les inégalités, à promouvoir la valeur ajoutée et à créer des emplois. À mesure que l'Afrique commerce davantage avec elle-même, il sera essentiel de cibler les obstacles critiques rencontrés lors de l'exportation en Afrique, tels que la compétitivité des exportations des PME, règles d'origine, normes techniques et de sécurité des produits.

La Zone de libre-échange continentale africaine (ZLECAf) - la plus grande zone de libre-échange au monde - a commencé ses activités le 1er janvier 2021, créant un marché de 1,2 milliard de personnes et devenant le huitième bloc économique au monde avec un PIB combiné de 3 billions de dollars, qui devrait plus que doubler d'ici 2050.

La signature du partenariat fait partie d'une visite officielle de deux jours à New York par le Secrétaire général du Secrétariat de la ZLECAf. Depuis son lancement, la ZLECAf a été ratifiée par 36 pays et possède déjà 90% des offres tarifaires et 34 offres de services, ce qui permet des décisions d'affaires et d'investissement judicieuses dans le commerce intra-africain, renforçant l'action accélérée pour le commerce comme moyen de mise en œuvre de la vision de « l'Afrique que nous voulons » de l’Union africaine et vers les ODD.

Pour les demandes d’interview et autres question médiatiques, veuillez contacter :

Mme Faith Adhiambo, Union africaine / ochiengj@africa-union.org

Mme Eve Sabbagh, Bureau régional pour l’Afrique, PNUD / eve.sabbagh@undp.org

CAN 2022: DJURTUS LUTAM NO ALTO BANDIM À CAÇA DA QUALIFICAÇÃO


Dois anos depois de ter conseguido a última qualificação para a CAN 2019, a seleção de todos nós (Os Djurtus) pode voltar a fazer a festa hoje.

Estava-se em março de 2014 quando a Guiné-Bissau festejou o apuramento para a fase final da Taça das Nações Africanas (CAN2019), ao empatar por 2-2 na receção à seleção de futebol de Moçambique, na última jornada do grupo K. 

A partida decorreu no Estádio Nacional 24 de Setembro, em Bissau.

Hoje, a história poderá repetir-se. Os Djurtus poderão tirar o bilhete para o CAN 2022 frente a sua congênere de Congo no Estádio 24 de setembro no Alto Bandim. Logo mais à cair do sol, fica-se a saber. 

O jogo começa às 16h00 em Bissau.

Para que isso aconteça, a equipa nacional precisa de uma vitória. 

Em conferência de imprensa de antevisão do jogo frente ao Congo, num dos hoteis da capital Bissau, ontem, o selecionador nacional, Baciro Candé, disse  que a responsabilidade dos “Djurtus” é ganhar o jogo frente a sua congénere de Congo Brazzaville e garantir um lugar na fase final o CAN a realizar-se nos Camarões, em 2022.

A 33.ª edição do CAN estava inicialmente prevista para começar a 9 de janeiro e terminar a 6 de fevereiro de 2021, mas passou para o início de 2022. Uma mudança forçada pelo avanço da pandemia da Covid-19, que levou ao adiamento dos jogos da fase de qualificação.

 Alison Cabral

Ministério Pescas, Malam Sambú, em conferência de imprensa sobre acordo de pescas com Senegal.

Debandada durante funeral de antigo Presidente da Tanzânia fez 45 mortos

THOMAS MUKOYA

Por sicnoticias.pt 30.03.2021 

"Havia muitas pessoas que queriam entrar no estádio e algumas não foram pacientes. Forçaram a sua entrada e isso provocou uma debandada", explicou o comandante da polícia regional de Dar es Salaam.

Um total de 45 pessoas morreram no dia 21 de março numa debandada no estádio da capital económica da Tanzânia, Dar es Salaam, onde se realizava uma homenagem ao falecido Presidente John Magufuli, anunciou esta terça-feira a polícia.

"Havia muitas pessoas que queriam entrar no estádio e algumas não foram pacientes. Forçaram a sua entrada e isso provocou uma debandada, com 45 pessoas a morreram no acidente", disse à agência AFP Lazaro Mambosasa, o comandante da polícia regional de Dar es Salaam.

Alguns dias após o anúncio da morte de John Magufuli, a 17 de março, dezenas de milhares de tanzanianos compareceram no Estádio de Uhuru, em Dar es Salaam, onde o corpo do antigo Presidente foi exposto, iniciando uma semana de homenagens por todo o país.

Mais tarde, multidões também lotaram um terminal do aeroporto quando o caixão partiu para a capital Dodoma, onde um funeral estatal foi realizado no dia seguinte.

O corpo foi então transportado para o arquipélago semi-autónomo de Zanzibar e para a cidade de Mwanza, entre outros locais. John Magufuli foi enterrado na sexta-feira na sua cidade natal de Chato, no noroeste do país.

Segundo a versão oficial das autoridades, o chefe de Estado, de 61 anos, que estava no poder desde 2015, morreu em 17 de março de problemas cardíacos de que padecia há uma década.

Mas a oposição diz que o Presidente, que tinha constantemente minimizado o impacto do novo coronavírus e recusado tomar medidas para travar a pandemia, na verdade morreu de covid-19, na semana anterior.

De acordo com a Constituição, a vice-Presidente Samia Suluhu Hassan assumiu o cargo de seu sucessor, tornando-se a primeira mulher a liderar a Tanzânia.

ALTO COMISSARIADO ANUNCIA A DATA DO INÍCIO DA VACINAÇÃO CONTRA COVID19

Jornal Odemocrata  29/03/2021

O Secretário do Alto Comissariado para a Covid-19, Plácido Cardoso, anunciou a data de 03 de abril como o início da campanha de vacinação contra o novo coronavírus na Guiné-Bissau. O médico que dirige o secretariado do Alto Comissariado fez esse  anúncio na segunda-feira, 29 de março de 2021, durante a apresentação do boletim epidemiológico semanal sobre a situação da pandemia do novo coronavírus (Covid-19) no país.

Plácido Cardoso frisou que nesta primeira fase, o Alto Comissariado pretende cobrir apenas o grupo prioritário (os técnicos de saúde e outros agentes envolvidos no combate à pandemia).

De acordo com as informações a que O Democrata teve acesso, o Alto Comissariado dividiu a primeira fase em duas unidades (A e B). Na fase A, a vacina cobrirá 03% (que corresponde a 56.751 pessoas) da população, grupos prioritários. Já na Fase B, se prevê a vacinação de 17% (321.587 pessoas), grupo de risco, neste caso, adultos com mais de 50 anos ou outras pessoas em função dos fatores de risco pertinentes, incluindo o pessoal da Educação. O que totaliza os 20% de vacinas que a iniciativa COVAX vai cobrir gratuitamente, nesta primeira fase.

As autoridades guineenses terão  que cobrir os 70% da população.

O Alto Comissariado garante que as doze mil doses de vacinas, serão utilizadas dentro do período de validade recomendado pelo fabricante, 13 de abril de 2021.

De acordo com o Alto Comissariado, AstraZeneca é a vacina que o país vai utilizar nesta primeira fase (“I A”). As doze mil doses de vacinas foram adquiridas a 22 de março pelo grupo de telecomunicações Sul-africano MTN através da União Africana, que também tem previsto a chegada de 120 mil doses de vacina através da iniciativa COVAX.

As informações indicam que a AstraZeneca tem 63,1% de eficácia da vacina na população em geral e previne a infeção sintomática da Covid-19 em pessoas que receberam 2 doses da vacina, independentemente do intervalo entre as doses.

O Alto Comissariado espera que a segunda fase, cuja responsabilidade financeira é da Guiné-Bissau, atinja 50% da população nacional, o  que corresponderá a 945.844 pessoas. Assim atingirá uma cobertura de 70%, interrompendo a transmissão do vírus no país, como tem recomendado a Organização Mundial de Saúde (OMS).

Por: Epifânia Mendonça

Comunicado de Imprensa_Implementação do Plano Nacional de Vacinação-COVID-19...PDF