Por: yanick Aerton
Yanick aconselha os dirigentes do grande partido para não tomar parte nesse governo liderado por Engª, nuno gomes nabiam. Por uma questão de princípios e valores que nos regem. e o motivo da luta que desencadeamos nesse últimos messes, porque o momento que o pais vive não há razão para que o paigc tomar parte no governo que já tem o todo ingredientes da sua governação e muito menos espaço nessa conjuntura de MADEM-G15/ PRS/APU. E mais óbvio fazer oposição seria e construtivo para o próximo embate político que esta aproximar-se cada vez mais no contexto politica guineense.
O PAIGC, devido a erosão que sofreu durante todo esse tempo, como resultado das desnecessárias e desgastantes guerras internas aliadas a governações pouco sucedidas nas quais teve sucessivamente a triste participação PRS, o que lhe impossibilitou corresponder as aspirações do povo, viu o seu candidato pura e simplesmente penalizado.
Encerrado que e este ciclo, a nossa obrigação agora, nós, militantes e dirigentes do PAIGC “di sumbia di Amílcar”, é de nos rendermos perante a evidência, reconhecendo humildemente que não fizemos nada para Governar o pais, e isso foi também em parte devido aos erros de palmatória cometidos num momento em que o partido estava perante uma anunciada ameaça, mas que devido a falta de visão, não conseguiu afastar essa ameaça tendo o seu líder sido empurrado ao extremismo por aqueles que infelizmente não conseguem arrastar as massas, por não terem nenhuma expressão em termos demográficos e identitários, uma meia dúzia de pessoas.
Reconheçamos a nossa derrota e arregacemos as mangas para remobiliar as massas dentro daqueles princípios que fizeram e ainda fazem do PAIGC. a esperança de todos os Guineenses, independentemente da raça, da cor, religião, da pertença étnica ou de condição socioeconómica.
Aquele PAIGC que deu oportunidade a todos os Guineenses para se formarem e hoje poderem dar a sua valiosa contribuição na construção de uma sociedade com que sonharam os Pais Fundadores, e em homenagem àqueles melhores filhos que com o seu sangue regaram essa preciosa árvore de cujos frutos beneficiamos hoje em dia.
Não nos esqueçamos de que o PAIGC e “raça tchebem abos cu esta na puder si bo falha na e governação humm”, e como tal, não devemos passar inutilmente o nosso precioso tempo em disputas das quais vamos sair mal na fotografia. A hora é de Unidade e Coesa Interna e não de nos responsabilizarmos por isto, aquilo ou aqueloutro. No PAIGC, sempre assume colectivamente as derrotas e de igual modo celebramos colectivamente nossas vitórias.
Em bias no munidu, mas não é o fim do mundo. Aliás, o presidente-eleito foi do PAIGC porque esteve em varias actividades do PAIGC, inclusive no congresso de Cacheu ideologicamente formado na escola do PAIGC, sob a orientação dos seus dirigentes, pelo que isso deve ser motivo de satisfação pabia lite di fode darma no cabaz di fode.
Que o Presidente do Parlamento o primeiro vice do PAIGC tem o direito de colaborar para facilitar o grande partido recuperar as suas forças no terreno. Viva a Guiné-Bissau!
Viva a Democracia!
Viva paz e social entre os guineenses!
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