Cientistas do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge e do Instituto de Investigação e Inovação em Saúde estão a analisar a hipótese de alguns compostos de parasitas presentes em alimentos serem uma "ferramenta terapêutica contra o cancro".
"Neste momento só temos a evidência de ue estes parasitas matam células em cultura. E, agora, vamos ter de estudar as vias pelas quais isto acontece, tentar usar extratos do parasita para avaliar a toxicidade e saber se realmente podem ser usados ou não como uma possível via terapêutica", disse hoje Mónica Botelho, cientista do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge.
Mónica Botelho, que falava à agência Lusa a propósito da compilação de artigos recentemente publicada na revista 'Frontiers' sobre a relação entre os parasitas e o cancro, salientou que apesar de esta ser "uma investigação ainda embrionária" já permitiu provar que o parasita 'Fascíola hepática' "consegue inibir o crescimento de células do cancro in vitro".
Além deste parasita, presente em alimentos crus como o agrião, alguns investigadores estrangeiros estão também a analisar o "potencial" de outro parasita, o 'Echinococcus granulosus', que causa o quisto hidático.
"Não podemos dizer às pessoas para comer alimentos infetados com fascíola, porque isto é um parasita e causa doença. O que estamos a tentar fazer é usar componentes do parasita no sentido de ter mais uma ferramenta terapêutica do cancro", referiu.
À Lusa, Mónica Botelho, também cientista no Instituto de Investigação e Inovação em Saúde (i3S), adiantou que os nove artigos publicados na revista científica 'Frontiers', que envolveram 37 especialistas da área, permitiram também salientar como três parasitas helmintas -- o 'Shistosoma heamatobium', o 'Opisthorchis vivernini' e o 'Clonorchis sinensis' - são "agentes que causam o cancro".
De acordo com a investigadora, o parasita 'Schistosoma heamatobium', endémico nas zonas de água doce da África e do Médio Oriente, está "associado ao cancro da bexiga" e os restantes parasitas, endémicos na Ásia como é exemplo a Tailândia, estão associados a um cancro "particular" do fígado, o Colangiocarcinoma (cancro dos canais biliares).
Tendo em conta os avanços científicos dados, Mónica Botelho acredita que é fundamental "perceber" como é que estes parasitas causam, promovem e dificultam o aparecimento de tumores nos seres humanos e, consequentemente, "desenvolver novas estratégias" para controlar, tratar e prevenir a malignidade associada à infeção.
"Só conseguimos controlar a infeção, impedindo e prevenindo as mesmas, mas, é muito difícil porque este é um problema cultural. Em África é cultural o contacto com a água, desde crianças a nadar nos lagos e rios às mulheres a lavarem a roupa, por isso, a infeção ocorre desde idade muito jovem. Por sua vez, na Ásia, o peixe cru da família das Carpas que contém o parasita é uma iguaria", referiu.
A investigadora acredita por isso que só através da implementação de "estratégias de informação e educação" junto das populações locais será possível evitar as infeções, acrescentando que simultaneamente é necessário "o tratamento das águas".
"Se houver água tratada, este problema não se põe, mas isto continua a ser um cenário que não se vê e as populações continuam a depender da água dos lagos e dos rios. Enquanto o problema da água não for tratado, não há nada a fazer. Isto é um problema que se perpetua", concluiu.
NAOM
segunda-feira, 13 de maio de 2019
RUI LANDIM: "PR PERDEU LEGITIMIDADE ENQUANTO PRIMEIRO MAGISTRADO DA NAÇÃO"
Landim falava num dos rádios da capital Bissau(Rádio Capital), justamente numa altura em que falta 42 dias para o fim do mandato de "Jomav", mas a Guiné-Bissau continua a mergulhar na crise político-institucional, apesar da realização das eleições legislativas a 10 de março de 2019.
Dois meses depois da realização do escrutínio, o Chefe de Estado guineense ainda não ouviu os partidos com assento parlamentar, nem indigitou o futuro primeiro-ministro, o que permitirá formar o novo Governo.
Apesar do líder do hemiciclo guineense, Cipriano Cassama já ter remetido para o Chefe de Estado, José Mário Vaz dossiê que leva a formação do Executivo resultante das eleições legislativas, mas o Presidente guineense afirmou na sexta-feira que só vai empossar o governo depois da resolução do impasse na composição da mesa do parlamento que dirigir órgão.
Em reação esta segunda-feira (13.05) às declarações do Presidente guineense, o lider do Partido da Unidade Nacional(PUN), Idrissa Djaló considera falsas estas afirmações de Mário Vaz, porque o Presidente guineense sabe que final do seu mandato vai confrontado com crimes que já tinha cometido no passado, nomeadamente com o alegado desaparecimento de 12 milhões de dólares entregue por Angola à Guiné-Bissau na altura em que era ministro das Finanças para apoio orçamental.
O líder do PUN, uma formação politica sem assento no parlamento guineense, afirma que o “Jomav”, é um perdido que esta a tentar meter a Guiné-Bissau numa situação de caus.
A crise política na Guiné-Bissau encontrou um novo impasse com a eleição da mesa da Assembleia Nacional Popular, logo no dia em que os novos deputados do país tomaram posse, a 18 de abril.
O país deverá realizar eleições presidenciais ainda este ano, já que o mandato termina em Junho.
Na quinta-feira passada, o Encarregado do Negócio da representação da União Europeia na Guiné-Bissau, Alexandre Borges, anunciou que a UE está disponível para contribuir financeiramente mais uma vez para a realização das eleições presidenciais da Guiné-Bissau, ainda sem data marcada.
Por:Alison Cabral
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segunda-feira, maio 13, 2019
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NASA - Lua está a encolher e a ganhar 'rugas'
A Lua está a encolher à medida que o seu interior arrefece e a ganhar 'rugas', conclui um estudo hoje divulgado pela agência espacial norte-americana NASA.
Tal como uma uva 'enruga' quando se torna numa passa, a Lua fica 'enrugada' quando 'encolhe' à medida que o seu interior arrefece.
A NASA estima que a Lua terá encolhido mais de 50 metros nas últimas centenas de milhões de anos.
Ao contrário, no entanto, da pele da uva, que é flexível, a crosta da superfície da Lua é quebradiça, 'parte-se' quando contrai, formando 'falhas' quando uma secção da crosta é empurrada para uma área limítrofe.
Segundo o coordenador do estudo, Thomas Watters, do Centro de Estudos da Terra e Planetas do Museu Nacional do Ar e do Espaço de Washington, nos Estados Unidos, estas falhas "continuam ativas" e "parecem produzir 'sismos' lunares à medida que a Lua continua gradualmente a arrefecer e a encolher".
"Alguns destes abalos podem ser razoavelmente fortes", admitiu o investigador, citado em comunicado pela NASA.
O estudo, publicado hoje na revista científica Nature Geoscience, analisou dados de quatro sismómetros colocados na Lua por astronautas das missões Apollo, usando um algoritmo desenvolvido para identificar, por estimativa, as localizações dos abalos lunares.
Os cientistas socorreram-se ainda de imagens da sonda norte-americana Lunar Reconnaissance Orbiter (LRO), lançada em 2009.
NAOM
Tal como uma uva 'enruga' quando se torna numa passa, a Lua fica 'enrugada' quando 'encolhe' à medida que o seu interior arrefece.
A NASA estima que a Lua terá encolhido mais de 50 metros nas últimas centenas de milhões de anos.
Ao contrário, no entanto, da pele da uva, que é flexível, a crosta da superfície da Lua é quebradiça, 'parte-se' quando contrai, formando 'falhas' quando uma secção da crosta é empurrada para uma área limítrofe.
Segundo o coordenador do estudo, Thomas Watters, do Centro de Estudos da Terra e Planetas do Museu Nacional do Ar e do Espaço de Washington, nos Estados Unidos, estas falhas "continuam ativas" e "parecem produzir 'sismos' lunares à medida que a Lua continua gradualmente a arrefecer e a encolher".
"Alguns destes abalos podem ser razoavelmente fortes", admitiu o investigador, citado em comunicado pela NASA.
O estudo, publicado hoje na revista científica Nature Geoscience, analisou dados de quatro sismómetros colocados na Lua por astronautas das missões Apollo, usando um algoritmo desenvolvido para identificar, por estimativa, as localizações dos abalos lunares.
Os cientistas socorreram-se ainda de imagens da sonda norte-americana Lunar Reconnaissance Orbiter (LRO), lançada em 2009.
NAOM
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segunda-feira, maio 13, 2019
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O regresso do elefante superestrela que já matou 13 pessoas
Chama-se Ramu, tem 54 anos, e é considerado o maior elefante da Índia. Durante décadas, inaugurou o festival de um templo em Kerala. Desta vez, devido à quantidade de pessoas que já matou, foi interditado. Os protestos e ameaças foram tais, porém, que as autoridades recuaram: Ramu vai poder participar. "Isto não é amor, é tortura", dizem os defensores dos animais.
O imponente Ramu a abrir o festival de Kerala.
Em Kerala, no sudoeste da Índia, quando as pessoas enriquecem, não compram um Rolls-Royce; compram um elefante. Alguns elefantes são autênticas estrelas, com páginas de Facebook e de Instagram. É certamente o caso de Thechikottukavu Ramachandran, com várias páginas de Facebook em seu nome, seguidas por milhares de pessoas.
O festival religioso que começa esta segunda-feira e dura uma semana conta com ele há muito: Ramu, como é afetuosamente conhecido, inicia as festividades ao atravessar uma enorme porta de madeira e avançar imperiosamente por entre os gritos da multidão e fogo de artifício. Há mais elefantes a participar, mas ele é o mais adorado.
"É uma celebridade devido ao seu porte e beleza. A sua cabeça é longa e larga, tem uma tromba muito bonita e as suas presas são elegantes", explica o secretário do templo Paramekkavu Devaswom.
Foi comprado há 35 anos, conta o Indian Express, através de uma espécie de crowdfunding, para o templo da deusa local, Thechikottukavu. O animal escolhido era tão alto e bonito que ninguém suspeitou do motivo que levou o dono a vendê-lo: tinha muito mau feitio. Seja por isso ou por estar cego de um olho, o que o torna muito mais defensivo e irritável, Ramu tem um rasto de morte -- de gente e de elefantes. As últimas ocorreram em fevereiro: durante uma cerimónia, duas pessoas foram mortas.
Levantou-se de imediato um pé-de-vento, porém. O presidente do templo a que pertence Ramu certificou que "depois de Ramachandran, eles banirão outros elefantes, destruindo os festivais religiosos e a sua grandeza."
E a Federação dos Donos de Elefantes de Kerala ameaçou mesmo boicotar o festival se Ramu não fosse autorizado a participar: "Como protesto, boicotaremos o festival e não emprestaremos nenhum dos nossos elefantes ao festival ou qualquer outra procissão, se a interdição se mantiver", afirmou o seu secretário-geral.
A pressão foi tanta que, este sábado, as autoridades cederam. Foi dada permissão para que o velho paquiderme participasse nas cerimónias, embora durante apenas uma hora e com condições de segurança apertadas: tem de haver um espaço de dez metros entre ele e a multidão, barricadas à sua volta e quatro tratadores sempre com ele.
A reação dos defensores dos animais foi de tristeza e revolta: "Denunciamos esta decisão totalmente irresponsável", lê-se num post na página Voice for Asian Elephants Society, publicado este domingo. Noutro post na mesma página, lê-se: "A interdição de Thechikottukavu Ramachandran foi levantada. Será integrado na parada do festival Thrissur Pooram apesar de ter já matado 13 pessoas, incluindo seis tratadores. Matou também três elefantes. O cativeiro mata mais que animais inocentes. Rezamos pela segurança do público do festival e também dos elefantes. Um elefante que está tão perturbado que cria caos, ferimentos e morte será a seguir brutalmente espancado por causa da sua reação natural a anos de maus-tratos, terror e exaustão."
Partilhando um vídeo de Ramu a ser saudado pela multidão, a mesma página indigna-se com o que considera ser, não amor mas insensibilidade e sadismo: "Thechikkottu Kaavu Ramachandran, o elefante cego, chegou a Thekkinkaadu Maidan [o templo] para abrir o festival Trissur Pooram. (...) Mesmo as superestrelas não recebem este tipo de ovação! Olhem para esta insanidade -- este fetichismo com os elefantes. Não querem saber da tortura e do sofrimento deste pobre elefante. Tudo o que lhes interessa é divertirem-se. Retiram prazer de assistir ao tratamento sádico e à escravatura e tratamento brutal dos elefantes em Kerala. É para rir que se intitulem de amantes dos elefantes."
Numa das páginas em nome de Ramu, um post de domingo mostra-o ajaezado, a sair a porta do templo, com o comentário: "Não há outro elefante no país para abrir a fortaleza. (...) Olha para isto."
dn.pt/mundo
O imponente Ramu a abrir o festival de Kerala.
Em Kerala, no sudoeste da Índia, quando as pessoas enriquecem, não compram um Rolls-Royce; compram um elefante. Alguns elefantes são autênticas estrelas, com páginas de Facebook e de Instagram. É certamente o caso de Thechikottukavu Ramachandran, com várias páginas de Facebook em seu nome, seguidas por milhares de pessoas.
O festival religioso que começa esta segunda-feira e dura uma semana conta com ele há muito: Ramu, como é afetuosamente conhecido, inicia as festividades ao atravessar uma enorme porta de madeira e avançar imperiosamente por entre os gritos da multidão e fogo de artifício. Há mais elefantes a participar, mas ele é o mais adorado.
"É uma celebridade devido ao seu porte e beleza. A sua cabeça é longa e larga, tem uma tromba muito bonita e as suas presas são elegantes", explica o secretário do templo Paramekkavu Devaswom.
Foi comprado há 35 anos, conta o Indian Express, através de uma espécie de crowdfunding, para o templo da deusa local, Thechikottukavu. O animal escolhido era tão alto e bonito que ninguém suspeitou do motivo que levou o dono a vendê-lo: tinha muito mau feitio. Seja por isso ou por estar cego de um olho, o que o torna muito mais defensivo e irritável, Ramu tem um rasto de morte -- de gente e de elefantes. As últimas ocorreram em fevereiro: durante uma cerimónia, duas pessoas foram mortas.
"Como protesto, boicotaremos o festival e não emprestaremos nenhum dos nossos elefantes ao festival ou qualquer outra procissão, se a interdição [de Ramu] se mantiver"Face às fatalidades mas também preocupado com o bem-estar do elefante, um grupo de defesa de animais fez uma petição para o seu afastamento e uma junta veterinária considerou-o incapaz, pelo que as autoridades responsáveis pela vida selvagem resolveram proibir a sua participação no festival.
Levantou-se de imediato um pé-de-vento, porém. O presidente do templo a que pertence Ramu certificou que "depois de Ramachandran, eles banirão outros elefantes, destruindo os festivais religiosos e a sua grandeza."
E a Federação dos Donos de Elefantes de Kerala ameaçou mesmo boicotar o festival se Ramu não fosse autorizado a participar: "Como protesto, boicotaremos o festival e não emprestaremos nenhum dos nossos elefantes ao festival ou qualquer outra procissão, se a interdição se mantiver", afirmou o seu secretário-geral.
A pressão foi tanta que, este sábado, as autoridades cederam. Foi dada permissão para que o velho paquiderme participasse nas cerimónias, embora durante apenas uma hora e com condições de segurança apertadas: tem de haver um espaço de dez metros entre ele e a multidão, barricadas à sua volta e quatro tratadores sempre com ele.
A reação dos defensores dos animais foi de tristeza e revolta: "Denunciamos esta decisão totalmente irresponsável", lê-se num post na página Voice for Asian Elephants Society, publicado este domingo. Noutro post na mesma página, lê-se: "A interdição de Thechikottukavu Ramachandran foi levantada. Será integrado na parada do festival Thrissur Pooram apesar de ter já matado 13 pessoas, incluindo seis tratadores. Matou também três elefantes. O cativeiro mata mais que animais inocentes. Rezamos pela segurança do público do festival e também dos elefantes. Um elefante que está tão perturbado que cria caos, ferimentos e morte será a seguir brutalmente espancado por causa da sua reação natural a anos de maus-tratos, terror e exaustão."
Partilhando um vídeo de Ramu a ser saudado pela multidão, a mesma página indigna-se com o que considera ser, não amor mas insensibilidade e sadismo: "Thechikkottu Kaavu Ramachandran, o elefante cego, chegou a Thekkinkaadu Maidan [o templo] para abrir o festival Trissur Pooram. (...) Mesmo as superestrelas não recebem este tipo de ovação! Olhem para esta insanidade -- este fetichismo com os elefantes. Não querem saber da tortura e do sofrimento deste pobre elefante. Tudo o que lhes interessa é divertirem-se. Retiram prazer de assistir ao tratamento sádico e à escravatura e tratamento brutal dos elefantes em Kerala. É para rir que se intitulem de amantes dos elefantes."
Numa das páginas em nome de Ramu, um post de domingo mostra-o ajaezado, a sair a porta do templo, com o comentário: "Não há outro elefante no país para abrir a fortaleza. (...) Olha para isto."
ഗോപുരനട തുറക്കാൻ നാട്ടിൽ വേറെ ആന ഇല്ലേ എന്തിന് രാമൻ എന്ന് ചോദിച്ചവർക്ക് അതിനുള്ള ഉത്തരം. ദാ കാണ്.....
ചെമ്പട്ടണിഞ്ഞ തമ്പുരാട്ടിയുടെ ചങ്കുറ്റമുള്ള മകൻ.... ഏകഛത്രാധിപതി
💗തെച്ചിക്കോട്ടുകാവ് രാമചന്ദ്രൻ 💗
Ekachatradhipathi Thechikottukavu Ramachandran
...
ചെമ്പട്ടണിഞ്ഞ തമ്പുരാട്ടിയുടെ ചങ്കുറ്റമുള്ള മകൻ.... ഏകഛത്രാധിപതി
💗തെച്ചിക്കോട്ടുകാവ് രാമചന്ദ്രൻ 💗
Ekachatradhipathi Thechikottukavu Ramachandran
...
Rohith Prakash Photography
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segunda-feira, maio 13, 2019
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Embaixador dos Estados Unidos da América no país efectuou uma visita de cortesia ao líder do PAIGC, dominada pela nomeação do Primeiro-ministro e formação do governo.
No final, Domingos Simões Pereira, falou do seu encontro com o Presidente do Senegal, da marcha juvenil dos partidos da maioria parlamentar projectada para amanhã, mas começa com a situação política.
Aliu Cande
Aliu Cande
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segunda-feira, maio 13, 2019
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Entre a decisão eleitoral do Povo e a observação constitucional e legal pós-eleitoral.
Por Fernando Casimiro
É verdade que o Povo Guineense fez as suas escolhas quando votou nas eleições legislativas de 10 de Março, distribuindo os seus votos aos partidos participantes e, consequentemente, os mandatos correspondentes, na Assembleia Nacional Popular.
Ganhou o PAIGC com maioria relativa, certo?
Isso quer dizer que o Povo quis que fosse o PAIGC a governar sozinho?
NÃO!
A vitória nas eleições legislativas com maioria relativa, só por si não chega para governar, com garantia de estabilidade política e governativa, sabendo da existência duma maioria de assentos parlamentares dispersos no Parlamento, através de partidos que, não tendo ganho as eleições, poderiam juntar-se e fazer um Acordo Político de Incidência Parlamentar para constituírem uma maioria absoluta alternativa ao Partido vencedor das eleições legislativas mas sem maioria absoluta.
O que nunca poderia ser visto como uma negação à vontade do Povo, por ter havido sim, um Partido vencedor das eleições legislativas, mas, sem maioria absoluta no Parlamento, nem um atropelo à Constituição e às Leis.
Por via disso é que o PAIGC não perdeu tempo e fez um Acordo Político de Incidência Parlamentar, pós-eleitoral, com outros 3 partidos políticos, para juntos, constituírem e garantirem a maioria absoluta parlamentar necessária para controlar as decisões no Parlamento, visando a estabilidade política e governativa.
E porque é que o PAIGC teve essa iniciativa?
Precisamente, porque sabia e sabe, que o Povo não lhe deu o direito de governar directamente, por via dos votos obtidos nas eleições legislativas e convertidos em mandatos no Parlamento que, mesmo sendo a maioria entre mandatos obtidos por cada partido com assentos no Parlamento, não é a maioria absoluta dos mandatos no Parlamento, face aos seus 47 Deputados eleitos num universo de 102 Deputados do Parlamento.
Era preciso negociar com outros partidos, a obtenção dessa maioria, a formalizar no Parlamento, e aqui chegados, o processo não tem nada a ver com a decisão directa do Povo, quiçá, com a sua votação aquando das eleições legislativas de 10 de Março, mas, por aquilo que a Lei estabelece.
Com esta análise, o que quero transmitir é o seguinte:
Tal como não foi o Povo a designar um vencedor nas eleições legislativas de 10 de Março, com maioria absoluta, e não foi igualmente esse mesmo Povo a sugerir ou a decidir por acordos pós-eleitoral entre partidos políticos, visando a tal maioria absoluta no Parlamento para a reivindicação da legitimidade política e governativa, o processo da composição da Mesa da Assembleia Nacional Popular, também não é decidido pelo Povo, nem pelos partidos políticos, mas sim, pelo que estabelece a Lei.
Para a nomeação do Primeiro-ministro e para a formação e empossamento do governo, numa perspectiva constitucional e legal, também não é o Povo quem decide como é feito o processo, nem o Presidente da República, por sua livre opção, nem os partidos políticos, mas sim, uma vez mais, a Constituição e as Leis da República!
O Presidente da República não pode nomear nenhum Primeiro-ministro, numa perspectiva constitucional e legal, sem que, a Assembleia Nacional Popular tenha concluído, com legalidade, a legitimação de todo o processo interno, que deve merecer a sua apreciação, tendo em conta o facto de, ser ele, ao abrigo do Nº. 1 do Artigo 62 da Constituição da República da Guiné-Bissau, o garante da Constituição, quiçá, da Lei das leis da Guiné-Bissau!
As competências do Presidente da República, tendo em conta o princípio da separação de poderes entre os órgãos de soberania, não lhe dão poderes de interferir nas competências reservadas à Assembleia Nacional Popular e vice-versa.
Como é que uns e outros querem, a bem dos seus interesses e das suas conveniências, que o Presidente da República viole as competências e os poderes da Assembleia Nacional Popular, abrindo outra frente de conflito com os partidos representados no Parlamento que reivindicam, precisamente, a ilegalidade na nomeação/composição da Mesa da Assembleia Nacional Popular?
Tudo isto, apenas para dizer que, não devemos continuar a tentar enganar e envolver o Povo nas disputas/djunda-djunda do poder pelo poder, cujo único prejudicado é o próprio Povo!
Devemos sim, fazer tudo para esclarecer o nosso Povo sobre o que a nossa Constituição e as nossas Leis determinam claramente, para cada situação de conflito/litígio político ou institucional, a bem da verdade, da paz e da defesa do Interesse Nacional.
Mobilizemos sim, o nosso Povo para a harmonização social, para a promoção da Unidade Nacional e não, para perturbações à paz, à ordem constitucional e à violação da legalidade democrática!
Positiva e construtivamente.
Didinho 13.05.2019
É verdade que o Povo Guineense fez as suas escolhas quando votou nas eleições legislativas de 10 de Março, distribuindo os seus votos aos partidos participantes e, consequentemente, os mandatos correspondentes, na Assembleia Nacional Popular.
Ganhou o PAIGC com maioria relativa, certo?
Isso quer dizer que o Povo quis que fosse o PAIGC a governar sozinho?
NÃO!
A vitória nas eleições legislativas com maioria relativa, só por si não chega para governar, com garantia de estabilidade política e governativa, sabendo da existência duma maioria de assentos parlamentares dispersos no Parlamento, através de partidos que, não tendo ganho as eleições, poderiam juntar-se e fazer um Acordo Político de Incidência Parlamentar para constituírem uma maioria absoluta alternativa ao Partido vencedor das eleições legislativas mas sem maioria absoluta.
O que nunca poderia ser visto como uma negação à vontade do Povo, por ter havido sim, um Partido vencedor das eleições legislativas, mas, sem maioria absoluta no Parlamento, nem um atropelo à Constituição e às Leis.
Por via disso é que o PAIGC não perdeu tempo e fez um Acordo Político de Incidência Parlamentar, pós-eleitoral, com outros 3 partidos políticos, para juntos, constituírem e garantirem a maioria absoluta parlamentar necessária para controlar as decisões no Parlamento, visando a estabilidade política e governativa.
E porque é que o PAIGC teve essa iniciativa?
Precisamente, porque sabia e sabe, que o Povo não lhe deu o direito de governar directamente, por via dos votos obtidos nas eleições legislativas e convertidos em mandatos no Parlamento que, mesmo sendo a maioria entre mandatos obtidos por cada partido com assentos no Parlamento, não é a maioria absoluta dos mandatos no Parlamento, face aos seus 47 Deputados eleitos num universo de 102 Deputados do Parlamento.
Era preciso negociar com outros partidos, a obtenção dessa maioria, a formalizar no Parlamento, e aqui chegados, o processo não tem nada a ver com a decisão directa do Povo, quiçá, com a sua votação aquando das eleições legislativas de 10 de Março, mas, por aquilo que a Lei estabelece.
Com esta análise, o que quero transmitir é o seguinte:
Tal como não foi o Povo a designar um vencedor nas eleições legislativas de 10 de Março, com maioria absoluta, e não foi igualmente esse mesmo Povo a sugerir ou a decidir por acordos pós-eleitoral entre partidos políticos, visando a tal maioria absoluta no Parlamento para a reivindicação da legitimidade política e governativa, o processo da composição da Mesa da Assembleia Nacional Popular, também não é decidido pelo Povo, nem pelos partidos políticos, mas sim, pelo que estabelece a Lei.
Para a nomeação do Primeiro-ministro e para a formação e empossamento do governo, numa perspectiva constitucional e legal, também não é o Povo quem decide como é feito o processo, nem o Presidente da República, por sua livre opção, nem os partidos políticos, mas sim, uma vez mais, a Constituição e as Leis da República!
O Presidente da República não pode nomear nenhum Primeiro-ministro, numa perspectiva constitucional e legal, sem que, a Assembleia Nacional Popular tenha concluído, com legalidade, a legitimação de todo o processo interno, que deve merecer a sua apreciação, tendo em conta o facto de, ser ele, ao abrigo do Nº. 1 do Artigo 62 da Constituição da República da Guiné-Bissau, o garante da Constituição, quiçá, da Lei das leis da Guiné-Bissau!
As competências do Presidente da República, tendo em conta o princípio da separação de poderes entre os órgãos de soberania, não lhe dão poderes de interferir nas competências reservadas à Assembleia Nacional Popular e vice-versa.
Como é que uns e outros querem, a bem dos seus interesses e das suas conveniências, que o Presidente da República viole as competências e os poderes da Assembleia Nacional Popular, abrindo outra frente de conflito com os partidos representados no Parlamento que reivindicam, precisamente, a ilegalidade na nomeação/composição da Mesa da Assembleia Nacional Popular?
Tudo isto, apenas para dizer que, não devemos continuar a tentar enganar e envolver o Povo nas disputas/djunda-djunda do poder pelo poder, cujo único prejudicado é o próprio Povo!
Devemos sim, fazer tudo para esclarecer o nosso Povo sobre o que a nossa Constituição e as nossas Leis determinam claramente, para cada situação de conflito/litígio político ou institucional, a bem da verdade, da paz e da defesa do Interesse Nacional.
Mobilizemos sim, o nosso Povo para a harmonização social, para a promoção da Unidade Nacional e não, para perturbações à paz, à ordem constitucional e à violação da legalidade democrática!
Positiva e construtivamente.
Didinho 13.05.2019
Gâmbia: Quinze manifestantes detidos em protestos contra prolongamento para cinco anos de mandato presidencial
A polícia deteve e acusou 15 manifestantes que protestavam contra o mandato presidencial de cinco anos do presidente Adama Barrow, confirmou o porta-voz do governo da Gâmbia, Ebrima G. Sankareh.
Os detidos, oito mulheres e sete homens, manifestaram-se nas ruas sem autorização da polícia, e foram presos no Distrito Turístico de Senegâmbia, muito frequentado por turistas ocidentais, quando os parceiros da Coligação de Gâmbia de 2016 deliberavam sobre o mandato do Presidente Barrow – uma questão que gerou enorme controvérsia na região nos últimos cinco meses.
Recorde-se que a coligação MoU recomendou um mandato presidencial de três anos que termina em dezembro de 2019.
No entanto, sob a lei da Gâmbia, o titular cumpre um mandato de cinco anos, que pode ter sido negligenciada pelas partes interessadas da Coligação de 2016 na vontade para acabar com o governo autocrático de 22 anos de Yaya Jammeh.
Os 15 elementos da oposição identificados como “Gâmbia Preocupada” com o Lema “Operação 3 Anos Jotna”, ficaram detidos na esquadra de Kairaba e posteriormente acusados de “proibição de conduta conducente à violação da paz contrária à Seção 9 da Ordem Pública Lei, Leis da Gâmbia”. A todos foi concedida fiança e deverão apresentar-se no tribunal esta segunda-feira.
Os acusados arriscam um mínimo de três anos de prisão.
© e-Global Notícias em Português
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segunda-feira, maio 13, 2019
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IDRISSA DJALÓ ACUSA JOMAV DE FAZER PARTE DA ASSOCIAÇÃO CRIMINOSA DO PAÍS
O líder do Partido da Unidade Nacional, Idrissa Djaló, insurgiu-se esta segunda-feira, 13 de maio de 2019, contra atitude do Presidente da República, José Mário Vaz, perante o impasse na composição da Mesa da ANP, acusando-o ainda de fazer parte de uma associação criminosa existente no país e de usar argumentos falaciosos para atrasar o país e dividir os guineenses para salvar a sua agenda pessoal.
Idrissa Djaló disse que razões evocadas na última sexta-feira pelo Chefe de Estado não justificam o atraso na nomeação de novo Primeiro-ministro e, consequentemente, formação do governo. Afirma, no entanto, que os deputados não votaram a figura de Braima Camará para o posto de 2º vice-presidente da Mesa da ANP porque é Mandinga ou muçulmano, mas, sobretudo porque gozam de um direito político para fazer escolhas que julgarem corretas, sublinhando que se sente assustado com a “insensibilidade” de José Mário Vaz face aos problemas que o país enfrenta.
“Infelizmente, a Guiné-Bissau tem uma classe política que não acredita na própria democracia e que sempre usou a subversão e violência como caminhos para encontrar soluções aos problemas que o país enfrenta”, lamenta. Idrissa nega que não há crise no parlamento “apenas o Braima Camará é que não foi votado como 2º vice-presidente da Mesa da ANP, porque não conseguiu voto do PAIGC e dos partidos (aliados) com quais tem acordo de incidência parlamentar”.
O presidente de PUN sustenta ainda que tanto o coordenador do MADEM-15 como o próprio partido não podiam esperar que, depois de tudo que aconteceu, o PAIGC dê ainda benefício de dúvida àquela formação política e acusa JOMAV de “sistematicamente” utilizar mentiras para salvar a sua agenda pessoal e cada vez mais determinado em destruir o país.
“Estamos na política, cada um a defender seus interesses e não seria admissível deixar que MADEM-G15 controlasse PAIGC e o Presidente da República como uma marionete e é claro que votar Braima Camará é entrega-lo as chaves de poder deste país que o povo confiou ao PAIGC. Estamos simplesmente a aplicar a democracia, parlamento está a funcionar, há uma maioria clara e uma mesa constituída.
Disse que José Mário Vaz é um homem perdido que tem medo do seu passado porque vai ser julgado pelos crimes que cometeu no passado e aconselha ao Movimento para a Alternância Democrática (MADEM-G15) e ao Partido da Renovação Social como partidos democráticos que são a posicionarem-se claramente sobre o funcionamento da democracia guineense. E que assumam publicamente que as eleições são a única via para chegar ao poder na Guiné-Bissau, como também reconhecer que houve eleições justas e transparentes e que houve vencedores com a responsabilidade de governar o país.
Por: Filomeno Sambú
Foto: F.S
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Idrissa Djaló disse que razões evocadas na última sexta-feira pelo Chefe de Estado não justificam o atraso na nomeação de novo Primeiro-ministro e, consequentemente, formação do governo. Afirma, no entanto, que os deputados não votaram a figura de Braima Camará para o posto de 2º vice-presidente da Mesa da ANP porque é Mandinga ou muçulmano, mas, sobretudo porque gozam de um direito político para fazer escolhas que julgarem corretas, sublinhando que se sente assustado com a “insensibilidade” de José Mário Vaz face aos problemas que o país enfrenta.
“Infelizmente, a Guiné-Bissau tem uma classe política que não acredita na própria democracia e que sempre usou a subversão e violência como caminhos para encontrar soluções aos problemas que o país enfrenta”, lamenta. Idrissa nega que não há crise no parlamento “apenas o Braima Camará é que não foi votado como 2º vice-presidente da Mesa da ANP, porque não conseguiu voto do PAIGC e dos partidos (aliados) com quais tem acordo de incidência parlamentar”.
O presidente de PUN sustenta ainda que tanto o coordenador do MADEM-15 como o próprio partido não podiam esperar que, depois de tudo que aconteceu, o PAIGC dê ainda benefício de dúvida àquela formação política e acusa JOMAV de “sistematicamente” utilizar mentiras para salvar a sua agenda pessoal e cada vez mais determinado em destruir o país.
“Estamos na política, cada um a defender seus interesses e não seria admissível deixar que MADEM-G15 controlasse PAIGC e o Presidente da República como uma marionete e é claro que votar Braima Camará é entrega-lo as chaves de poder deste país que o povo confiou ao PAIGC. Estamos simplesmente a aplicar a democracia, parlamento está a funcionar, há uma maioria clara e uma mesa constituída.
Disse que José Mário Vaz é um homem perdido que tem medo do seu passado porque vai ser julgado pelos crimes que cometeu no passado e aconselha ao Movimento para a Alternância Democrática (MADEM-G15) e ao Partido da Renovação Social como partidos democráticos que são a posicionarem-se claramente sobre o funcionamento da democracia guineense. E que assumam publicamente que as eleições são a única via para chegar ao poder na Guiné-Bissau, como também reconhecer que houve eleições justas e transparentes e que houve vencedores com a responsabilidade de governar o país.
Por: Filomeno Sambú
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segunda-feira, maio 13, 2019
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Marcação de presidenciais na Guiné-Bissau compete ao Presidente da República
A Comissão Nacional de Eleições criticou hoje as declarações do chefe de Estado guineense, José Mário Vaz, sobre a marcação das eleições presidenciais, salientando que é ao chefe de Estado que compete marcar a data do escrutínio.
Num encontro com os jornalistas, realizado na sexta-feira, o Presidente guineense afirmou, quando questionado sobre a marcação das eleições presidenciais, que iria marcar a data, mas que não dependia “exclusivamente” de si.
“Há o GTAPE (Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral) e a CNE (Comissão Nacional de Eleições). Eles é que estão a preparar a agenda para propor datas possíveis para haver eleições, é preciso ouvir o Governo e partidos políticos com assento parlamentar. Perante este ambiente, eu não posso marcar a data enquanto aqueles órgãos não se pronunciarem sobre o assunto”, afirmou o Presidente guineense.
Num comunicado divulgado hoje à imprensa, assinado pelo presidente da Comissão Nacional de Eleições (CNE), José Pedro Sambu, aquele órgão esclarece que a “marcação da data das eleições compete ao Presidente da República, ouvido o Governo, que é a entidade responsável para a mobilização de recursos, os partidos políticos, que são protagonistas da disputa eleitoral, e a CNE, responsável pela organização e gestão do processo eleitoral”.
A CNE salienta também que pode enviar ainda hoje para a Presidência da República o Cronograma das Atividades para as Eleições Presidenciais em “nome da salvaguarda do interesse público e da estabilidade e paz social, tão almejadas”.
No comunicado, a CNE sublinha também que enviou em 14 de março para a Presidência da República o “documento que exprime a conclusão do apuramento nacional de resultados das eleições legislativas de 10 de março”.
“O referido documento visava essencialmente informar o Presidente da República do novo figurino parlamentar para a X legislatura e ter uma noção clara, de forma a convidar o partido maioritário a indigitar o nome do futuro primeiro-ministro”, refere.
A Guiné-Bissau está a viver um novo impasse político dois meses depois de realizadas as eleições legislativas de 10 de março o que tem condicionado a nomeação do futuro primeiro-ministro e a formação de um novo Governo.
Os deputados eleitos nas legislativas de 10 de março levaram mais de um mês a tomar posse, em 18 de abril, mas o início da X legislatura demonstrou logo as graves fraturas político-partidárias que existem no país com o impasse criado com a eleição para a mesa da Assembleia Nacional Popular.
interlusofona.info
Num encontro com os jornalistas, realizado na sexta-feira, o Presidente guineense afirmou, quando questionado sobre a marcação das eleições presidenciais, que iria marcar a data, mas que não dependia “exclusivamente” de si.
“Há o GTAPE (Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral) e a CNE (Comissão Nacional de Eleições). Eles é que estão a preparar a agenda para propor datas possíveis para haver eleições, é preciso ouvir o Governo e partidos políticos com assento parlamentar. Perante este ambiente, eu não posso marcar a data enquanto aqueles órgãos não se pronunciarem sobre o assunto”, afirmou o Presidente guineense.
Num comunicado divulgado hoje à imprensa, assinado pelo presidente da Comissão Nacional de Eleições (CNE), José Pedro Sambu, aquele órgão esclarece que a “marcação da data das eleições compete ao Presidente da República, ouvido o Governo, que é a entidade responsável para a mobilização de recursos, os partidos políticos, que são protagonistas da disputa eleitoral, e a CNE, responsável pela organização e gestão do processo eleitoral”.
A CNE salienta também que pode enviar ainda hoje para a Presidência da República o Cronograma das Atividades para as Eleições Presidenciais em “nome da salvaguarda do interesse público e da estabilidade e paz social, tão almejadas”.
No comunicado, a CNE sublinha também que enviou em 14 de março para a Presidência da República o “documento que exprime a conclusão do apuramento nacional de resultados das eleições legislativas de 10 de março”.
“O referido documento visava essencialmente informar o Presidente da República do novo figurino parlamentar para a X legislatura e ter uma noção clara, de forma a convidar o partido maioritário a indigitar o nome do futuro primeiro-ministro”, refere.
A Guiné-Bissau está a viver um novo impasse político dois meses depois de realizadas as eleições legislativas de 10 de março o que tem condicionado a nomeação do futuro primeiro-ministro e a formação de um novo Governo.
Os deputados eleitos nas legislativas de 10 de março levaram mais de um mês a tomar posse, em 18 de abril, mas o início da X legislatura demonstrou logo as graves fraturas político-partidárias que existem no país com o impasse criado com a eleição para a mesa da Assembleia Nacional Popular.
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segunda-feira, maio 13, 2019
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Guiné-Bissau - Líder do PUN, Idriça Djalo sobre atual situação política.
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