segunda-feira, 13 de maio de 2019

RUI LANDIM: "PR PERDEU LEGITIMIDADE ENQUANTO PRIMEIRO MAGISTRADO DA NAÇÃO"

O analista político guineense, Rui Landim afirmou hoje que o Presidente da República da Guiné-Bissau, José Mário Vaz perdeu legitimidade de continuar a ser o primeiro magistrado da nação, devido a constante violação da Constituição da República do país, durante a sua presidência.

Landim falava num dos rádios da capital Bissau(Rádio Capital), justamente numa altura em que falta 42 dias para o fim do mandato de "Jomav", mas a Guiné-Bissau continua a mergulhar na crise político-institucional, apesar da realização das eleições legislativas a 10 de março de 2019.

Dois meses depois da realização do escrutínio, o Chefe de Estado guineense ainda não ouviu os partidos com assento parlamentar, nem indigitou o futuro primeiro-ministro, o que permitirá formar o novo Governo.

Apesar do líder do hemiciclo guineense, Cipriano Cassama já ter remetido para o Chefe de Estado, José Mário Vaz dossiê que leva a formação do Executivo resultante das eleições legislativas, mas o Presidente guineense afirmou na sexta-feira que só vai empossar o governo depois da resolução do impasse na composição da mesa do parlamento que dirigir órgão.

Em reação esta segunda-feira (13.05) às declarações do Presidente guineense, o lider do Partido da Unidade Nacional(PUN), Idrissa Djaló considera falsas estas afirmações de Mário Vaz, porque o Presidente guineense sabe que final do seu mandato vai confrontado com crimes que já tinha cometido no passado, nomeadamente com o alegado desaparecimento de 12 milhões de dólares entregue por Angola à Guiné-Bissau na altura em que era ministro das Finanças para apoio orçamental.

O líder do PUN, uma formação politica sem assento no parlamento guineense, afirma que o “Jomav”, é um perdido que esta a tentar meter a Guiné-Bissau numa situação de caus.

A crise política na Guiné-Bissau encontrou um novo impasse com a eleição da mesa da Assembleia Nacional Popular, logo no dia em que os novos deputados do país tomaram posse, a 18 de abril.

O país deverá realizar eleições presidenciais ainda este ano, já que o mandato termina em Junho.

Na quinta-feira passada, o Encarregado do Negócio da representação da União Europeia na Guiné-Bissau, Alexandre Borges, anunciou que a UE está disponível para contribuir financeiramente mais uma vez para a realização das eleições presidenciais da Guiné-Bissau, ainda sem data marcada.

Por:Alison Cabral 

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