As diferenças de preços existentes de um país para outro são o motivo básico para o comércio.
Essas diferenças refletem, em grande medida, as diferenças nos custos de produção.
O comércio, por sua vez, serve para minimizar os custos reais dos recursos da produção face aos recursos mundiais.
Isso ocorre na medida em que o comércio permite encorajar os produtores de cada país a se especializarem em actividades económicas e que aproveitem, da melhor forma possível, os recursos físicos e humanos do seu país.
Por quê que os custos diferem de um país para outro?
Como é que a Guiné-Bissau consegue produzir castanha de caju mais barato que o Senegal?
Muitas pessoas responderiam que a Guiné-Bissau apresenta custos mais “baixos”, por que as taxas salariais são mais baixas e os salários representam uma parte importante dos custos.
Essa explicação parece, de certa forma, ser plausível e baseia-se em factos. Mas ela é inadequada. Se as taxas salariais fossem decisivas para as diferenças de custos de produção e do comércio, a Guiné-Bissau venderia mais “barato” que o Senegal, em todas as linhas de produtos e mercados.
No entanto, a Guiné-Bissau importa muitos produtos a partir de Senegal, i.e (cebolas, serviços informáticos, consultoria, produtos alimentares, produtos domésticos), etc.
As diferenças nas taxas salariais, por si só, não explicam os padrões do comércio. É preciso ir mais além para se encontrar a base do comércio.
Um fluxo recíproco duradouro de bens e serviços tem que refletir nas diferenças internacionais sistemáticas entre estruturas de custos e de preços.
Quando a produção de um determinado item (por exemplo: castanha de caju) é mais barata internamente, por isso esses produtos são exportados para outros países.
A produção de outros itens é mais barata no exterior, por isso eles são importados de outros países.
Essa generalização é conhecida como a “lei da vantagem comparativa” e pode ser colocada da seguinte maneira:
“Num mundo de mercados competitivos, o comércio ocorrerá e será benéfico sempre que houver “diferenças” internacionais nos custos relativos de produção”.
À esse propósito, o embaixador dos EUA na Guiné-Bissau anunciou um investimento de 33 milhões de Euros na fileira da castanha de caju, no âmbito de um projeto que inclui, também, a Gâmbia e o Senegal.
“A boa notícia é que o Governo norte-americano decidiu investir 33 milhões de Euros para fortalecer a cadeia de valor da castanha de caju na Guiné-Bissau, Senegal e Gâmbia”, afirmou Tulinabo Mushingi, à saída duma audiência com o presidente guineense, José Mário Vaz.
Segundo Tulinabo Mushingi, a empresa que irá executar o programa na Guiné-Bissau já está escolhida e o encontro com o chefe de Estado guineense serviu, entre outros assuntos, para pedir ajuda para o seu estabelecimento no país.
A castanha de caju é o principal produto de exportação da Guiné-Bissau, e é o motor do crescimento económico, observe cerca de 90% das exportações guineenses.
Contudo, a castanha de caju ainda não é transformada no país, de forma significativa.
Conforme os estudos realizados, a Guiné-Bissau podia ganhar “10 vezes mais” se aproveitasse o fruto e transformasse a castanha em amêndoa no próprio país.
Por conseguinte, a Guiné-Bissau tem exportado a sua castanha do caju “in natura”, pois as terras e a mão-de-obra de que é dotado permitem que aumente a produção desses produtos com o mínimo de sacrifício na produção de outros produtos.
Pode ser que a castanha de caju representa menos custos do que por exemplo: a produção de cebola, produtos alimentares, produtos domésticos provenientes do Senegal.
Mas, as diferenças de custos existentes entre os países variam, e a variação destas diferenças leva ao comércio benéfico e proveitoso, mutuamente.
É, por outro lado, importante reforçar que, do ponto de vista de acesso ao financiamento, a actividade comercial representa mais de 50% da carteira de crédito ao nível da UEMOA, ou seja, as nossas economias dependem, fundamentalmente, da dinâmica comercial e de serviços, no sector terciário.
Não obstante, o comércio intra-comunitário entre os países membros da CEDEAO se situar abaixo de 20%.
Significa que é preciso fazer muito mais trabalho, em prol das nossas promissoras economias.
Apenas uma opinião!
Por: Santos Fernandes
Bissau, 26/6/2018
OdemocrataGB
sexta-feira, 29 de junho de 2018
NOTÍCIA DC: Em vez de petróleo, mamanço
Descobriu-se uma conta que a PETROGUIN tinha na Ecobank da qual o ex-diretor geral, Honório Buscardini, usava e abusava sem controle e os trabalhadores a viverem na penúria.
Descoberto o maná o primeiro-ministro Aristides Gomes mandou imediatamente sequestrar a dita conta fantasma, estando agora sob controlo do Tesouro público.
Fonte: ditaduraeconsenso
Descoberto o maná o primeiro-ministro Aristides Gomes mandou imediatamente sequestrar a dita conta fantasma, estando agora sob controlo do Tesouro público.
Fonte: ditaduraeconsenso
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sexta-feira, junho 29, 2018
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ÁFRICA - Nigéria vai distribuir dinheiro roubado por ditador aos mais pobres
O governo nigeriano vai distribuir mais de 260 milhões de euros, um ‘pequeno’ montante dos milhares de milhões de euros que o líder militar Sani Abacha roubou.
O executivo nigeriano vai distribuir aos cidadãos mais pobres parte do dinheiro que o antigo ditador militar, Sani Abacha, roubou enquanto liderou os destinos do país entre 1993 e 1998. No total vão ser distribuídos mais de 300 milhões de dólares (mais de 260 milhões de euros) que foram recentemente devolvidos à Nigéria pelas autoridades suíças.
De acordo com a BBC, o dinheiro vai ser distribuído a cerca de 300 mil pessoas. Cada uma terá direito a receber 14 dólares por mês (cerca de 12 euros por mês) durante os próximos seis anos.
Durante o seu jugo, Abacha desviou 2,2 mil milhões de dólares (1,9 mil milhões de euros) do banco central nigeriano. Nos últimos 10 anos a Suíça devolveu mil milhões de dólares (864 milhões de euros) à Nigéria de forma faseada e tinha imposto como condição que parte desse dinheiro fosse distribuído pelos mais pobres sob supervisão do Banco Mundial.
O atual presidente nigeriano, Muhammadu Buhari, prometeu na campanha de 2015 a recuperação de bens roubados por antigos dirigentes. No entanto, os críticos temem que a distribuição do dinheiro nesta altura seja uma forma de influenciar as eleições presidenciais do próximo ano.
NAOM
O executivo nigeriano vai distribuir aos cidadãos mais pobres parte do dinheiro que o antigo ditador militar, Sani Abacha, roubou enquanto liderou os destinos do país entre 1993 e 1998. No total vão ser distribuídos mais de 300 milhões de dólares (mais de 260 milhões de euros) que foram recentemente devolvidos à Nigéria pelas autoridades suíças.
De acordo com a BBC, o dinheiro vai ser distribuído a cerca de 300 mil pessoas. Cada uma terá direito a receber 14 dólares por mês (cerca de 12 euros por mês) durante os próximos seis anos.
Durante o seu jugo, Abacha desviou 2,2 mil milhões de dólares (1,9 mil milhões de euros) do banco central nigeriano. Nos últimos 10 anos a Suíça devolveu mil milhões de dólares (864 milhões de euros) à Nigéria de forma faseada e tinha imposto como condição que parte desse dinheiro fosse distribuído pelos mais pobres sob supervisão do Banco Mundial.
O atual presidente nigeriano, Muhammadu Buhari, prometeu na campanha de 2015 a recuperação de bens roubados por antigos dirigentes. No entanto, os críticos temem que a distribuição do dinheiro nesta altura seja uma forma de influenciar as eleições presidenciais do próximo ano.
NAOM
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sexta-feira, junho 29, 2018
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Mau tempo: Proteção Civil estima em 850 mil custos para reabilitar danos
A Proteção Civil da Guiné-Bissau estimou hoje em um milhão de dólares (cerca de 850 mil euros) os custos para reabilitar as habitações e outros edifícios danificados pelo temporal, que se registou na quarta-feira no país.
Num comunicado à imprensa com um novo balanço dos danos provocados pelo temporal, a Proteção Civil refere que os "custos de reabilitação se elevam a um milhão de dólares" e que o "Governo apela para a participação de todos, incluindo setor privado e sociedade civil, para apoiar as pessoas atingidas pelo mau tempo.
Os novos dados provisórios divulgados pela Proteção Civil guineense referem que cerca de 2.000 famílias, num total de 11.541 pessoas, foram afetadas pelo mau tempo, que provocou três mortos e a destruição de 420 habitações.
Segundo a Proteção Civil, a tempestade tropical que atingiu a Guiné-Bissau ficou marcada por ventos fortes com rajadas entre os 80 e os 120 quilómetros/hora.
No terreno, continuam equipas da Proteção Civil a fazer levantamento de danos.
O Governo anunciou hoje a criação de uma estrutura para dar apoio às vítimas do mau tempo.
NAOM
Num comunicado à imprensa com um novo balanço dos danos provocados pelo temporal, a Proteção Civil refere que os "custos de reabilitação se elevam a um milhão de dólares" e que o "Governo apela para a participação de todos, incluindo setor privado e sociedade civil, para apoiar as pessoas atingidas pelo mau tempo.
Os novos dados provisórios divulgados pela Proteção Civil guineense referem que cerca de 2.000 famílias, num total de 11.541 pessoas, foram afetadas pelo mau tempo, que provocou três mortos e a destruição de 420 habitações.
Segundo a Proteção Civil, a tempestade tropical que atingiu a Guiné-Bissau ficou marcada por ventos fortes com rajadas entre os 80 e os 120 quilómetros/hora.
No terreno, continuam equipas da Proteção Civil a fazer levantamento de danos.
O Governo anunciou hoje a criação de uma estrutura para dar apoio às vítimas do mau tempo.
NAOM
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sexta-feira, junho 29, 2018
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Agricultores guineenses responsabilizam ministro do Comércio pelo "mau preço" da castanha de caju
Os agricultores guineenses responsabilizaram hoje o ministro do Comércio da Guiné-Bissau, Vicente Fernandes, pelo "mau preço" a que está a ser vendida a castanha de caju.
Segundo Faustino Gomes, da associação de agricultores da zona norte, vários agricultores estão a vender a castanha do caju, principal produto agrícola e de exportação da Guiné-Bissau, a 400 francos CFA o quilo, por "imposição do ministro do Comércio", Vicente Fernandes, disse.
"O Ministro do Comércio não está a ajudar nada, está a ajudar apenas os comerciantes, quer empobrecer os agricultores", defendeu Faustino Gomes, também dono de uma propriedade em Canchungo.
O Presidente guineense, José Mário Vaz, anunciou, no mês de março, 1.000 francos CFA por quilograma (1,5 euros), como sendo o preço de referência obrigatória de compra da castanha de caju no produtor.
Após cerca de dois meses de um impasse na compra do produto, o novo ministro do Comércio guineense, Vicente Fernandes, anunciou, no mês de maio, que a castanha podia ser comprada "a qualquer preço" desde que houvesse um consenso entre o comprador e o agricultor.
Um comerciante de Canchungo, San Gomes, confirmou que a castanha naquela zona está a ser comprada a 400 francos CFA por quilograma (cerca de 0,60 euros), mas explicou que tudo depende do preço que é praticado em Bissau, para onde é escoada toda a colheita do país para ser exportada.
O comerciante esclareceu que tudo depende da logística que é montada para fazer chegar a castanha do interior até Bissau.
"Estávamos a comprar a 400, porque em Bissau a castanha é comprada nas nossas mãos a 500 (cerca de 0,76 euros). A partir de quinta-feira em Bissau é comprada a 600 (cerca de 0,91 euros), então nós aqui subimos hoje para 500" francos CFA o quilo, referiu San Gomes.
Faustino Gomes não vê a lógica na explicação de San Gomes. Prefere insistir na acusação ao ministro do Comércio que disse "estar a ajudar apenas os indianos", principais compradores externos da castanha guineense.
"Não há razão para a nossa castanha ser comprada a 400 francos CFA o quilo. Aqui nos países vizinhos, no Senegal ou na Gâmbia, a castanha está a ser comprada no produtor até 800 francos CFA", defendeu Faustino Gomes.
Sana Mané, agricultor em Cacheu, também no norte da Guiné-Bissau, não sabe "quem estragou a campanha, se o Presidente (da República), se o ministro do Comércio", mas antevê que "muita gente vai ficar com a castanha nas mãos".
"Muitos dizem que estão à espera de vender a 1.000 francos CFA como disse o Presidente, mas também oiço muita gente a dizer que Vicente Fernandes (ministro do Comércio) é que estragou a campanha", afirmou.
Mané confirmou que muitos agricultores estão a vender a castanha por 400 francos CFA o quilo, mas receia que com as chuvas "muita castanha vá ficar por aí, nas matas".
O novo presidente da Agência Nacional do Caju (ANCA) da Guiné-Bissau, Luís Mendes, pediu aos agricultores que vendam a castanha "a preço razoável" que não prejudique os seus interesses e de outros intervenientes na fileira.
Mendes, antigo ministro da Floresta, sublinhou que se a castanha não for vendida pelo produtor, é o próprio país que vai perder dinheiro.
Contactado pela Lusa, o gabinete do ministro do Comércio indicou que Vicente Fernandes está indisponível hoje para reagir às críticas.
MB // VM
Lusa/Fim
Segundo Faustino Gomes, da associação de agricultores da zona norte, vários agricultores estão a vender a castanha do caju, principal produto agrícola e de exportação da Guiné-Bissau, a 400 francos CFA o quilo, por "imposição do ministro do Comércio", Vicente Fernandes, disse.
"O Ministro do Comércio não está a ajudar nada, está a ajudar apenas os comerciantes, quer empobrecer os agricultores", defendeu Faustino Gomes, também dono de uma propriedade em Canchungo.
O Presidente guineense, José Mário Vaz, anunciou, no mês de março, 1.000 francos CFA por quilograma (1,5 euros), como sendo o preço de referência obrigatória de compra da castanha de caju no produtor.
Após cerca de dois meses de um impasse na compra do produto, o novo ministro do Comércio guineense, Vicente Fernandes, anunciou, no mês de maio, que a castanha podia ser comprada "a qualquer preço" desde que houvesse um consenso entre o comprador e o agricultor.
Um comerciante de Canchungo, San Gomes, confirmou que a castanha naquela zona está a ser comprada a 400 francos CFA por quilograma (cerca de 0,60 euros), mas explicou que tudo depende do preço que é praticado em Bissau, para onde é escoada toda a colheita do país para ser exportada.
O comerciante esclareceu que tudo depende da logística que é montada para fazer chegar a castanha do interior até Bissau.
"Estávamos a comprar a 400, porque em Bissau a castanha é comprada nas nossas mãos a 500 (cerca de 0,76 euros). A partir de quinta-feira em Bissau é comprada a 600 (cerca de 0,91 euros), então nós aqui subimos hoje para 500" francos CFA o quilo, referiu San Gomes.
Faustino Gomes não vê a lógica na explicação de San Gomes. Prefere insistir na acusação ao ministro do Comércio que disse "estar a ajudar apenas os indianos", principais compradores externos da castanha guineense.
"Não há razão para a nossa castanha ser comprada a 400 francos CFA o quilo. Aqui nos países vizinhos, no Senegal ou na Gâmbia, a castanha está a ser comprada no produtor até 800 francos CFA", defendeu Faustino Gomes.
Sana Mané, agricultor em Cacheu, também no norte da Guiné-Bissau, não sabe "quem estragou a campanha, se o Presidente (da República), se o ministro do Comércio", mas antevê que "muita gente vai ficar com a castanha nas mãos".
"Muitos dizem que estão à espera de vender a 1.000 francos CFA como disse o Presidente, mas também oiço muita gente a dizer que Vicente Fernandes (ministro do Comércio) é que estragou a campanha", afirmou.
Mané confirmou que muitos agricultores estão a vender a castanha por 400 francos CFA o quilo, mas receia que com as chuvas "muita castanha vá ficar por aí, nas matas".
O novo presidente da Agência Nacional do Caju (ANCA) da Guiné-Bissau, Luís Mendes, pediu aos agricultores que vendam a castanha "a preço razoável" que não prejudique os seus interesses e de outros intervenientes na fileira.
Mendes, antigo ministro da Floresta, sublinhou que se a castanha não for vendida pelo produtor, é o próprio país que vai perder dinheiro.
Contactado pela Lusa, o gabinete do ministro do Comércio indicou que Vicente Fernandes está indisponível hoje para reagir às críticas.
MB // VM
Lusa/Fim
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sexta-feira, junho 29, 2018
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UNTG - Terceira vaga de greve prevista para 03 à 05 de julho
Bissau, 29 Jun 18 (ANG) - A União Nacional dos Trabalhadores da Guiné (UNTG) agendou a terceira vaga de greve para os dias 03 à 05 do próximo mês com o objectivo de ver solucionada as suas revendições por parte do governo.
A informação consta num pré-aviso de greve da UNTG enviado ao governo no dia 28 do corrente mês no qual consta as seguintes reivindicações: aplicação de nova grelha salaria, reajuste salarial, pensão e abono de família para os servidores públicos, entre outras.
“Esgotada a segunda vaga de greve da UNTG sem nenhuma contraproposta credível por parte do governo, somos obrigados à prosseguir com a nossa luta que se resume na dignificação do servidor público e trabalhadores em geral”, refere o documento.
No documento, a UNTG afirma que chegou o momento de o executivo mudar de paradigma da governação e de pautar pelo respeito às leis e demais instrumentos jurídicos em vigor na Guiné-Bissau.
“Perante o desrespeito promovido pelos dirigentes políticos e governativos, a central sindical jamais ficará indiferente às violações grosseiras perpetuadas por sucessivos governos contra a vida e bem-estar dos servidores públicos e trabalhadores em geral”, lê-se no comunicado.
De acordo com o pré-aviso UNTG, há mais de 43 anos que os servidores públicos da Guiné-Bissau são explorados pelos governantes.
A central sindical acha que já está na altura de se inverter a situação, tendo alegado que o salário que os funcionários públicos ganham não dá para manter o sustento familiar e muito menos para realizar outras despesas.
“Enquanto os trabalhadores da função pública vivem do miserável salário, os deputados e membros de governo vivem em luxo. Esqueceram dos deveres plasmados na Constituição da República guineense”, diz a UNTG no pré-aviso.
No mesmo documento, a central sindical manifesta total disponibilidade em dialogar em busca de uma solução que possa concretizar os seus objectivos.
ANG/AALS/ÂC//SG
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sexta-feira, junho 29, 2018
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Novo balanço: Temporal na Guiné-Bissau faz três mortos e destrói mais de 850 habitações
Os ventos e as chuvas fortes que fustigaram a Guiné-Bissau na quarta-feira provocaram três mortos e destruíram 859 habitações em vários locais do país, segundo um novo balanço oficial.
Os ventos e as chuvas fortes que fustigaram a Guiné-Bissau na quarta-feira provocaram três mortos e destruíram 859 habitações em vários locais do país, segundo um novo balanço da Proteção Civil guineense.
“Ainda estamos a fazer o levantamento e permanecem equipas no terreno, mas de momento temos 859 habitações destruídas e o registo de três óbitos, duas crianças e um adulto”, disse o presidente da Proteção Civil e Bombeiros da Guiné-Bissau, brigadeiro-general Malam Djaura. Segundo o responsável, o adulto morreu eletrocutado e as duas crianças foram vítimas de desabamentos, em Bissau.
“Os números podem vir a aumentar. Há três equipas que continuam a percorrer os bairros da capital”, salientou.
O presidente da Proteção Civil e dos Bombeiros da Guiné-Bissau apelou às pessoas para se protegerem quando chove e há vento e para evitarem estarem nas ruas, principalmente as crianças e os idosos.
Na quarta-feira, fortes rajadas de vento e chuva fustigaram a cidade de Bissau, mas os serviços meteorológicos não conseguem explicar o fenómeno, que ocorre desde 2014.
observador.pt
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sexta-feira, junho 29, 2018
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Política - Movimento Alternativo Democrático “MADEM-G15” realiza Congresso Constituinte nos dias 1 e 2 de julho
Bissau, 29 Jun 18 (ANG) – O Movimento Alternativo Democrático “Madem-G15”, vai realizar o seu Congresso Constituinte nos dias 1 e 2 de julho próximo nas instalações de Gardete, sector de Prabis, região de Biombo.
Em conferência de imprensa realizada hoje, o Presidente da Comissão Preparatória do evento, Marciano Silva Barbeiro explicou que a reunião magna constituinte do MADEM-G15, irá decorrer sob o lema “Alternância Patriótica para Uma Mudança Positiva” e contará com 2015 delegados vindos de todos os cantos do país.
“Depois de longo tempo, o Grupo dos 15 deputados expulsos do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC, chegou à conclusão de que é preciso discutir o futuro do grupo”, explicou Marciano Silva Barbeiro.
Aquele responsável informou que foi neste quadro que o seu Gabinete Estratégico propõe o seu Núcleo Executivo a realização de um conjunto de atividades políticas entre as quais a criação de uma Comissão Organizadora das referidas ações.
“Depois do Núcleo Executivo denominado “Anel 11”, refletir sobre a proposta remeteu-a ao Núcleo Alargado denominado Anel 101, que na sua reunião realizada no passado dia 16 do corrente mês, decidiu a criação de Uma Comissão Nacional Preparatória do Congresso Constituinte do MADEM-G15”, salientou.
Disse que a Comissão Nacional Preparatória é composta de um Presidente, cinco vice- Presidentes e oito subcomissões para diferentes atividades.
“Devo dizer que todos os documentos necessários para a realização do Congresso Constituinte do MADEM-G15 já estão prontos dentre os quais o anteprojeto dos estatutos, que foi aprovado na noite de quinta-feira após uma longa discussão”, informou.
Marciano Silva Barbeiro acrescentou que da mesma forma aprovaram o programa do Movimento, que indica , no plano nacional e internacional, os objetivos da criação da organização e o que pensa para o povo guineense, enquanto estrutura política.
Perguntado se o Congresso Constituinte do MADEM-G15 irá escolher a direção da organização e se já houve manifestações de interesse de candidatura à cargos diretivos, Barbeiro respondeu que, tradicionalmente, na criação de qualquer instituição política, na sua reunião constituinte, “nunca houve vários candidatos”.
“Mas não é o caso porque o Congresso Constituinte do MADEM-G15 está aberto à todos os que querem candidatar-se à presidência da organização que obviamente são membros da organização e foram selecionados para o evento magno”, disse.
Questionado sobre se a criação do Movimento Alternativo Democrático MADEM-G15 significa o divórcio final com o Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Silva Barbeiro respondeu que “todos estão a par e passo dos esforços que os dirigentes e militantes expulsos do PAIGC têm feito no sentido de haver uma verdadeira reconciliação”, no seio dos libertadores.
“Esses esforços continuam e exatamente decidimos criar o MADEM-G15 e que será legalizado porque temos interesse de participar nos próximos embates eleitorais em preparação. Mas vamos continuar com esforços de reconciliação com a Direção do PAIGC”, afirmou.
ANG/ÂC//SG
Em conferência de imprensa realizada hoje, o Presidente da Comissão Preparatória do evento, Marciano Silva Barbeiro explicou que a reunião magna constituinte do MADEM-G15, irá decorrer sob o lema “Alternância Patriótica para Uma Mudança Positiva” e contará com 2015 delegados vindos de todos os cantos do país.
“Depois de longo tempo, o Grupo dos 15 deputados expulsos do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC, chegou à conclusão de que é preciso discutir o futuro do grupo”, explicou Marciano Silva Barbeiro.
Aquele responsável informou que foi neste quadro que o seu Gabinete Estratégico propõe o seu Núcleo Executivo a realização de um conjunto de atividades políticas entre as quais a criação de uma Comissão Organizadora das referidas ações.
“Depois do Núcleo Executivo denominado “Anel 11”, refletir sobre a proposta remeteu-a ao Núcleo Alargado denominado Anel 101, que na sua reunião realizada no passado dia 16 do corrente mês, decidiu a criação de Uma Comissão Nacional Preparatória do Congresso Constituinte do MADEM-G15”, salientou.
Disse que a Comissão Nacional Preparatória é composta de um Presidente, cinco vice- Presidentes e oito subcomissões para diferentes atividades.
“Devo dizer que todos os documentos necessários para a realização do Congresso Constituinte do MADEM-G15 já estão prontos dentre os quais o anteprojeto dos estatutos, que foi aprovado na noite de quinta-feira após uma longa discussão”, informou.
Marciano Silva Barbeiro acrescentou que da mesma forma aprovaram o programa do Movimento, que indica , no plano nacional e internacional, os objetivos da criação da organização e o que pensa para o povo guineense, enquanto estrutura política.
Perguntado se o Congresso Constituinte do MADEM-G15 irá escolher a direção da organização e se já houve manifestações de interesse de candidatura à cargos diretivos, Barbeiro respondeu que, tradicionalmente, na criação de qualquer instituição política, na sua reunião constituinte, “nunca houve vários candidatos”.
“Mas não é o caso porque o Congresso Constituinte do MADEM-G15 está aberto à todos os que querem candidatar-se à presidência da organização que obviamente são membros da organização e foram selecionados para o evento magno”, disse.
Questionado sobre se a criação do Movimento Alternativo Democrático MADEM-G15 significa o divórcio final com o Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Silva Barbeiro respondeu que “todos estão a par e passo dos esforços que os dirigentes e militantes expulsos do PAIGC têm feito no sentido de haver uma verdadeira reconciliação”, no seio dos libertadores.
“Esses esforços continuam e exatamente decidimos criar o MADEM-G15 e que será legalizado porque temos interesse de participar nos próximos embates eleitorais em preparação. Mas vamos continuar com esforços de reconciliação com a Direção do PAIGC”, afirmou.
ANG/ÂC//SG
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sexta-feira, junho 29, 2018
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Apesar de melhorias, “Guiné-Bissau nunca processou ou condenou nenhum traficante”, diz o Departamento de Estado
Departamento de Estado recomenda as autoridades guineenses no sentido de “investigar e processar vigorosamente crimes de tráfico; condenar e punir os traficantes”
Apesar de esforços, o Governo guineense não cumpre os padrões mínimos para a eliminação de tráfico humano, diz o relatório do Departamento de Estado.
A Guiné-Bissau, que melhorou a classificação para o grupo de países em observação, registou, segundo o estudo, avanços ao iniciar “a sua primeira investigação desde 2015, identificação de primeiras vítimas em 10 anos e referir as vítimas à ONGs (Organizações Não-governamentais) para cuidados”.
O país é também distinguido por ter feito parcerias com ONGs para elevar a consciencialização sobre a situação de crianças forçadas a mendigar nas comunidades fronteiriças e tráfico de crianças para o sexo no sector de turismo.
Apesar desse avanço, diz o Departamento de Estado, a Guiné-Bissau não alocou recursos e não revelou contínuo engajamento a alto nível para travar as acções de tráfico.
Prova disso é que a Polícia Judiciária não teve do Governo orçamento, o que impediu a investigação de casos de tráfico fora de Bissau, incluindo casos de turismo sexual infantil em Bijagos; o comité interministerial continuou sem fundos suficientes para as actividades de prevenção, além de que casos com indicações credíveis não foram investigados.
“Guiné-Bissau nunca processou ou condenou nenhum traficante”, denuncia o relatório.
Mais investigação e recursos
Face à situação, o Departamento de Estado recomenda as autoridades guineenses no sentido de “investigar e processar vigorosamente crimes de tráfico; condenar e punir os traficantes”.
Tal deverá incluir os casos dos que forçam meninos a mendigar e os hotéis que facilitam o turismo sexual infantil nos Bijagós
Por outro lado, as autoridades deverão alocar fundos para facilitar as operações da Polícia Judiciária e aprovar a abertura de um segundo escritório em Bijagós.
Outras acções recomendadas incluem a formação de profissionais de lei e ordem em procedimentos para identificação de vítimas de tráfico, melhoria de comunicação entre as entidades que combatem o tráfico e mais financiamento para as ONGs para permitir a assistência adequada às vítimas.
VOA
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sexta-feira, junho 29, 2018
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Saúde - Novo medicamento para prevenir hemorragia pós-parto pode salvar milhares de vidas
Foto: UNICEF/Keïta Recém-nascido no Mali
Estudo liderado pela Organização Mundial da Saúde, OMS, mostra eficácia da droga carbetocina, que pode ser armazenada sem refrigeração; aproximadamente 70 mil mulheres morrem por ano devido à hemorragia após o parto, o que coloca também em risco a vida dos bebês.
Um estudo liderado pela Organização Mundial da Saúde, OMS, mostra a eficácia de uma nova formulação da droga carbetocina para prevenir a hemorragia pós-parto, com o potencial de salvar milhares de vidas, especialmente nos países mais pobres.
A OMS explica que tem recomendado a ocitocina como a primeira opção para prevenir o sangramento excessivo após o nascimento do bebê. Mas a ocitocina precisa ser armazenada e transportada em uma temperatura entre 2 e 8 graus Celsius, o que é muito difícil em alguns países, principalmente em regiões onde faz muito calor.
Armazenamento
O estudo publicado no New England Journal of Medicine mostra que a nova formulação da carbetocina não precisa de refrigeração, sendo que a eficácia da droga é mantida por até três anos numa temperatura de 30 graus Celsius e com 75% de humidade.
O diretor-geral da OMS, Tedros Ghebreyesus, explica que a descoberta pode “revolucionar a capacidade de manter mães e bebês vivos”. A hemorragia pós-parto mata aproximadamente 70 mil mulheres por ano, aumentando o risco dos seus bebês morrerem no primeiro mês de vida.
Próximos passos
O estudo foi o maior já feito com a carbetocina até agora, com 30 mil mulheres que fizeram parto natural em 10 países, incluindo África do Sul, Argentina, Egito, Índia e Reino Unido.
A OMS explica que esse tipo de carbetocina ainda não tem a aprovação de ser utilizada fora de estudos clínicos. O próximo passo é fazer uma revisão regulatória da droga e receber a aprovação dos países para o seu uso.
Apresentação: Leda Letra.
news.un.org/pt
Estudo liderado pela Organização Mundial da Saúde, OMS, mostra eficácia da droga carbetocina, que pode ser armazenada sem refrigeração; aproximadamente 70 mil mulheres morrem por ano devido à hemorragia após o parto, o que coloca também em risco a vida dos bebês.
Um estudo liderado pela Organização Mundial da Saúde, OMS, mostra a eficácia de uma nova formulação da droga carbetocina para prevenir a hemorragia pós-parto, com o potencial de salvar milhares de vidas, especialmente nos países mais pobres.
A OMS explica que tem recomendado a ocitocina como a primeira opção para prevenir o sangramento excessivo após o nascimento do bebê. Mas a ocitocina precisa ser armazenada e transportada em uma temperatura entre 2 e 8 graus Celsius, o que é muito difícil em alguns países, principalmente em regiões onde faz muito calor.
Armazenamento
O estudo publicado no New England Journal of Medicine mostra que a nova formulação da carbetocina não precisa de refrigeração, sendo que a eficácia da droga é mantida por até três anos numa temperatura de 30 graus Celsius e com 75% de humidade.
O diretor-geral da OMS, Tedros Ghebreyesus, explica que a descoberta pode “revolucionar a capacidade de manter mães e bebês vivos”. A hemorragia pós-parto mata aproximadamente 70 mil mulheres por ano, aumentando o risco dos seus bebês morrerem no primeiro mês de vida.
Próximos passos
O estudo foi o maior já feito com a carbetocina até agora, com 30 mil mulheres que fizeram parto natural em 10 países, incluindo África do Sul, Argentina, Egito, Índia e Reino Unido.
A OMS explica que esse tipo de carbetocina ainda não tem a aprovação de ser utilizada fora de estudos clínicos. O próximo passo é fazer uma revisão regulatória da droga e receber a aprovação dos países para o seu uso.
Apresentação: Leda Letra.
news.un.org/pt
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sexta-feira, junho 29, 2018
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