14 de novembro de 2018

PRESIDENTE DE ASSEMBLEIA PROPOE CONTINUIDADE DE PROCESSO DE RECENSEAMENTO

O presidente de Assembleia Nacional Popular afirmou esta quarta-feira (14 de Novembro) que enquanto houver guineenses por recensear, o processo deve continuar.


Cipriano Cassama que falava na abertura da 4ª sessão da nona legislatura justificou a sua afirmação com a necessidade de convergência de vontades dos actores políticos.

“ Enquanto houver números dos guineenses que ainda não são recenseados, o recenseamento deve continuar porque a transparência, credibilidade, a confiança e a justiça do processo eleitoral depende em grande medida de um eficiente recenseamento eleitoral”, tendo depois realçado que “ há necessidade de convergência de vontades dos actores políticos, em especial dos partidos com assento parlamentar de através de Assembleia Nacional Popular encontrar soluções legislativas capazes de contribuir para a realização ainda em 2018 das eleições legislativas. Penso que vai ser difícil”, justificou.

Por outro lado reconheceu que o governo está a braços com dificuldades na mobilização de fundos necessários a um recenseamento mais célere e inclusivo.

“ É evidente que os preparativos do processo eleitoral conhecem muitas dificuldades no seu percurso, porque o governo está a braços com dificuldades na mobilização de fundos necessários a um recenseamento mais célere mas são animadores os sinais mais recentes dos parceiros que começam a colocar à disposição do processo, os “kits” para a conclusão dos trabalhos de recenseamento dos cidadãos eleitores”.

Para isso, aconselha maior concentração na Comissão Nacional de Eleições e responsabilizá-la a condução de todo o processo eleitoral, “ solução que vai ao encontro com todos os relatórios técnicos emitidos por parceiros e observadores internacionais”.

Durante esta quarta sessão, serão debatidos entre outros pontos estatuto do conselho nacional de comunicação social, lei de quota das mulheres na esfera de tomada de decisões, estatuto de carreira docente e código de justiça militar.

Por: Nautaran Marcos Có

radiosolmansi.net

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