segunda-feira, 29 de outubro de 2018

ORDEM DOS ENFERMEIROS DENUNCIA CONFLITO ENTRE SECRETÁRIA DE ESTADO E MINISTRA DE SAÚDE

Ordem dos Enfermeiros da Guiné-Bissau exorta o Primeiro-Ministro a assumir os seus compromissos perante “o conflito” que existe entre a Ministra da Saúde e a Secretária de Estado da Gestão Hospitalar


Na carta aberta enviada ao Primeiro-Ministro, Aristides Gomes, esta segunda-feira (29), que a Rádio Sol Mansi (RSM) tem acesso, a Ordem pede uma actuação “urgente” para tomar a diligências para reduzir e amenizar consequência “dessas incompreensões”.

Na entrevista exclusiva á RSM, hoje (29), o Bastonário da Ordem dos Enfermeiros da Guiné-Bissau, Alberto Oliveira Lopes, afirma que o chefe do governo tem conhecimento “há muito tempo” do conflito existente entre a ministra da saúde e a Secretária de Estado da Gestão Hospitalar e, no entanto, é urgente chamar as partes para sanear os problemas.

“Por inerência das suas funções o primeiro-ministro deve chamar as duas partes porque parece um problema do ministério mas acaba por afectar todo o país”, alerta.

Alberto Oliveira Lopes diz ainda que caso o Primeiro-Ministro não resolver o assunto a ordem irá tomar outra diligência.

“Se o conflito persistir depois de duas semanas a classe irá ter uma posição diferente”, sustenta.

Os Sindicatos dos funcionários do sector da Saúde; SINETSA, SINQUASA e STS, respectivamente, reuniram, hoje (29), e prometem tornar público as suas decisões perante o assunto.

Sobre o mesmo assunto o parceiro internacional do governo (EMI) mas recusa falar por agora, igualmente tentamos sem sucesso ouvir a reacção do Secretario do Ministério da Saúde e Ordem dos Médicos.

Na sexta-feira a RSM ouviu a declaração do assessor jurídico da Secretária de Estado da Gestão Hospitalar e a nossa reportagem não consegui falar com a ministra porque, segundo informações está fora do país.

Informações dão conta que o conflito teria começado com as nomeações por parte da secretária do GE dos directores e administradores dos Hospitais e Centros de saúde e na sequência a ministra teria os mesmos responsáveis.

O facto já mereceu a reacção dos Técnicos e Colaboradores do HNSM, do Colectivo dos Directores e Enfermeiros Chefes do mesmo.   

Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Bíbia Mariza Pereira

radiosolmansi

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