Bissau, 17 Nov 17 (ANG) – O Procurador Geral de República cessante afirmou, hoje na cerimónia de transferência de poderes ao seu sucessor, ter feito um trabalho “positivo” a testa do Ministério Público guineense.
António Sedja Man que falava perante os magistrados e funcionários da Procuradoria Geral da República, citou nomeadamente os processos de alegados crimes económicos nos Ministérios das Finanças ( o chamado “resgate dos bancos”), das Pescas e nos Transportes e Comunicações que, segundo as suas palavras, foram concluídos e acusados.
“ Se não fosse a nossa acção de anulação, caso o resgate materializasse, a futura geração dos guineenses iria pagar um fardo inocentemente”, invocou.
Questionado pela imprensa do estado dos dossiers ligados aos crimes de assassinatos contra, nomeadamente o antigo Presidente da República, João Bernardo Vieira, o ex- PGR disse que são processos “melindrosos que estão a andar ( embora, com dificuldades) e que um dia se conhecerá o desfecho dos mesmos”.
Em relação a figura do novo PGR, Sedja Man afirma que foi uma escolha “certa” do Presidente da República e acredita que irá “continuar com a tarefa de lutar contra a corrupção e outros crimes organizados”.
Por seu turno e na mesma linha, o novo responsável máximo do Ministério Público promete “continuar com as grandes obras” do seu antecessor: na “defesa dos mais fracos, na defesa do Estado, na luta contra a corrupção e outros crimes”.
Para isso, Bacar Biai pede a “colaboração de todos os magistrados e funcionários” do Ministério Público guineense.
Esta é a terceira nomeação na Procuradoria Geral da República desde que José Mário Vaz assumi funções há três anos.
António Sedja Man esteve a frente do Ministério Público guineense durante dois anos. Fez questão de destacar que foi o segundo PGR que mais tempo levou no cargo.
ANG/QC/SG
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