Geraldo Martins |
Acrescentou que, com a crise política o país deixou de receber o apoio externo de doadores internacionais e que as receitas internas do governo não conseguem cobrir as suas despesas, realçando que a Guiné-Bissau neste momento está a deparar-se com situações financeiras bastante difíceis.
Adiantou ainda que a mesa redonda de Bruxelas foi um acontecimento espectacular, porque o país conseguiu ter um crescimento sem precedente elevando a sua credibilidade e prestígio ao nível internacional.
Neste sentido, segundo ele, todas as expectativas alcançadas pelo país foram estragadas devido a instabilidade política ‘desnecessária’ dos últimos dois anos.
O antigo responsável das Finanças disse que o índice da pobreza terá aumentado nos últimos tempos na Guiné-Bissau e que muitas actividades empresariais foram suspensas devido a crise política.
Perguntado sobre a Presidência Aberta que está a ser levado à cabo pelo Presidente da República, Geraldo Martins respondeu que José Mário Vaz não fez isso para ouvir as populações, mas sim limitar-se apenas a passar mensagens de acusações ao líder do PAIGC e os seus adversários políticos, e denunciar a alegada corrupção na acção governativa.
“Esta Presidência Aberta tem impacto negativo, porque o Presidente da República está gastando dinheiro num momento em que o país enfrenta enormes dificuldades financeiras”.
ANG/ PFC/JAM/SG
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