sábado, 30 de novembro de 2024

"Um homem negro raptou os meus filhos": mentira - Susan Smith, mãe de Alex (14 meses) e Michael (3 anos), é que os matou. Quer ser libertada

Caso Susan Smith
Por Cnnportugal.iol.pt,

“Quantos homens negros foram detidos, espancados, presos, acusados deste crime com base apenas na palavra dela?”

No interior do carro de Susan Smith, retirado do fundo de um lago da Carolina do Sul, EUA, em 1994, encontravam-se os corpos dos seus dois filhos. Ainda estavam presos nos bancos do carro, juntamente com o vestido de noiva da própria Susan Smith e de um álbum de fotografias.

Tudo o que simbolizava a vida de Smith estava naquele carro, dizem os investigadores, exceto o marido, que esteve ao seu lado nos holofotes nacionais durante nove dias enquanto ela mentia e descrevia um ladrão de carros fictício, ao mesmo tempo que implorava pelo regresso dos seus filhos - Michael, de 3 anos, e Alex, de 14 meses -, que já estavam mortos.

Mais de 30 anos depois, uma Smith emocionada, agora com 53 anos e elegível para liberdade condicional, foi ouvida novamente a implorar, desta vez para que saia da prisão. A liberdade condicional foi unanimemente negada pela comissão depois de o seu ex-marido, David Smith, e 14 outras testemunhas terem prestado declarações emocionadas contra a libertação de Susan Smith, tornando as suas hipóteses de liberdade condicional praticamente impossíveis, segundo dizem os especialistas ouvidos pela CNN.

O caso desencadeou uma tempestade mediática e uma caça ao suspeito que durou dias, depois de Smith, então com 23 anos, ter dito à polícia, em novembro de 1994, que os seus filhos tinham sido levados quando foi assaltada por um homem negro na cidade de Union, na Carolina do Sul, no final de outubro. A falsa acusação ganhou força à medida que pessoas de todo o país procuravam os rapazes, organizando vigílias, pendurando panfletos e telefonando para a polícia com informações.

“Quando o carro é puxado para fora e naqueles dois assentos estão dois preciosos rapazes que estiveram na água durante nove dias... vi homens e mulheres das forças da ordem a chorar”, conta Tommy Pope, o principal procurador do caso, que estava presente quando o carro foi retirado do lago John D. Long.

“A traição foi pior do que se tivesse havido um ladrão de carros e foi isso que fez com que o caso ressoasse ao longo das décadas - as pessoas foram tão atraídas para ajudar e atraídas por Susan”, diz Pope à CNN.

A perda de Michael e Alex e a traição tão profundamente sentida por todos aqueles que se agarraram a todas as esperanças de que os rapazes fossem encontrados - investigadores e familiares - ainda reverbera na comunidade. A descrição genérica de Smith de um homem negro como suspeito enquadra-se no fenómeno racista das mulheres brancas que acusam falsamente os homens negros de serem criminosos - algo que afeta a sociedade há décadas, sublinha Gloria Browne-Marshall, advogada de direitos civis e professora de Direito no John Jay College of Criminal Justice.

“Quantos homens negros foram detidos, espancados, presos, acusados deste crime com base apenas na palavra dela?”, lamenta Browne-Marshall.

Os investigadores mostraram-se céticos em relação à história de Smith desde o início e, por fim, sob interrogatório, ela confessou ter atirado o carro para o lago, matando os filhos.

No seu julgamento por homicídio em 1995, que foi seguido de perto por todo o mundo, a acusação apontou para relatos de que Smith estava a ter um caso com o filho rico do seu patrão - e esse homem com quem estava envolvida tinha acabado de terminar a relação porque não queria ter filhos. Os advogados de Smith argumentaram que ela era suicida e estava deprimida e que tencionava ficar no carro com os filhos, alegando que se tratava de um assassínio-suicídio falhado.

Esse argumento não se confirmou, lembra Pope, porque a polícia testou o carro para determinar se Smith tinha hipótese de mudar de ideias ou de salvar os filhos depois de ter atirado o carro para o lago. Os investigadores determinaram que o carro flutuou durante cerca de seis minutos antes de se afundar abaixo da superfície da água e no fundo do lago com os seus filhos lá dentro.

“Não se tratou de um erro trágico”, disse David Smith numa audiência em tribunal este ano - é recente, foi a 20 de novembro. “Ela quis acabar de propósito com as vidas dos filhos. Nunca senti qualquer remorso da parte dela. Ela nunca me expressou nenhum.”

Nesta imagem tirada de um vídeo da Court TV, Susan Smith é vista a testemunhar por vídeo a 20 de novembro de 2024, numa audiência de liberdade condicional na Carolina do Sul, EUA foto Walter Ratliff/AP

"Sei que o que fiz foi horrível"

Pope, um antigo procurador do 16º Circuito Judicial que trabalhou durante anos na polícia antes de se tornar procurador, acredita que Smith estava a tentar apagar todos os vestígios da vida que levava,

Nos anos 90, Smith trabalhava numa fábrica de têxteis local com um homem que se pensava ter sido seu amante, conta Pope. Mas quando Smith recebeu a uma carta a despedi-la do emprego, levou-a a peito.

“Susan Smith tomou uma decisão horrível: de alguma forma, ela achou que se não tivesse filhos acabaria por ficar com aquele homem”, afirma Pope. “Ela tinha-se convencido, com base no que ele escreveu, que de alguma forma, ela ficaria com ele..

“Ela basicamente pegou naquela parte da vida dela que ela achava que estava a travar a relação e colocou-a no fundo daquele lago”, argumenta Pope.

Pope pediu a pena de morte para Smith mas o júri optou por uma sentença de prisão perpétua, acreditando que era a punição mais severa para que ela pudesse refletir sobre suas ações.

Mas Pope não acredita que tenha sido esse o caso, apontando para os problemas disciplinares de Susan Smith nas suas três décadas na prisão.

Smith testemunhou no passado dia 20 de novembro: falou por vídeo perante uma comissão do Departamento de Liberdade Condicional da Carolina do Sul e pediu para ser libertada, dizendo que havia aprendido com os erros.

“Sei que o que fiz foi horrível”, afirmou em lágrimas.

Na audiência, David Smith referiu-se ao historial da sua ex-mulher e disse à comissão que 30 anos não é tempo suficiente para Susan Smith passar na prisão.

“Não estou aqui para falar do que ela fez na prisão... Estou aqui apenas para defender os interesses do Michael e do Alex como pai deles”, afirmou.

O pai disse que se questionou sobre se conseguiria continuar a viver depois de Susan Smith ter assassinado os filhos de ambos.

“Ela esteve muito perto de me fazer acabar com a minha vida devido à dor que me causou”, afirmou David Smith.

O advogado de Susan Smith, Tommy A. Thomas, não respondeu às solicitações da CNN. À comissão, disse que a sua cliente estava “verdadeiramente arrependida”.

Várias pessoas fotografadas a 9 de julho de 1995 a descerem a rampa onde Alex e Michael Smith se afogaram num carro em 1994 em Union, Carolina do Sul, EUA foto Lou Krasky/AP

Centenas de pessoas opuseram-se à liberdade condicional de Smith

As hipóteses de Smith obter a liberdade condicional já eram improváveis, uma vez que os estudos mostram que o principal fator que influencia as decisões de liberdade condicional é a presença de uma vítima ou da família da vítima, explica Hayden Smith, professor de Criminologia e Justiça Criminal na Universidade da Carolina do Sul.

O registo disciplinar de Smith e a atenção dos meios de comunicação social envolvidos também têm provavelmente uma influência na decisão final, diz Hayden Smith.

Mas a presença do ex-marido e de 14 testemunhas na audiência - opuseram-se todos à liberdade condicional - tornaram as hipóteses dela “quase nulas”, acrescenta Hayden Smith.

“As vítimas aparecem, fazem declarações - essa é a parte central disto, a dinâmica que acontece na sala. A comissão de liberdade condicional presta muita atenção a isso”, descreve Hayden Smith, que faz investigação para o Departamento Prisional do estado e que entrevistou Susan Smith enquanto esteve presa.

Até à primeira semana de novembro, o Gabinete de Serviços às Vítimas tinha recebido pelo menos 360 cartas, e-mails e mensagens sobre a audiência de liberdade condicional de Susan Smith. Apenas seis é que pedia a liberdade de Susan Smith.

A liberdade condicional é concedida a prisioneiros violentos em apenas 8% dos casos, de acordo com o Departamento de Liberdade Condicional e Serviços de Indulto da Carolina do Sul.

Os delinquentes violentos que são libertados em liberdade condicional exercem pressão sobre um sistema que já tem poucos recursos, considera Hayden Smith.

Hayden Smith lembra um caso de 1988: Willie Horton, um assassino condenado, violou uma mulher e esfaqueou o companheiro desta enquanto estava em liberdade condicional ao abrigo de um programa do Massachusetts.

“É a regra de Willie Horton, ou seja: podem dar-me garantias, enquanto comissão de liberdade condicional, de que esta pessoa não vai fazer mal a ninguém?”, questiona Hayden Smith.

A diretora de comunicação do Departamento de Liberdade Condicional da Carolina do Sul, Anita Dantzler, fala durante uma conferência de imprensa após a audiência de liberdade condicional de Susan Smith foto David Yeazell/AP

Um historial de homens negros falsamente acusados

O caso de Susan Smith é a “mistura quintessencial de ingredientes sulistas”, diz Hayden Smith - sublinhando as implicações raciais do caso. “Qual foi o efeito de algumas pessoas da comunidade assumirem instantaneamente que a história dela estava correta e começarem a perseguir e a procurar afro-americanos?”

Gloria Browne-Marshall, advogada de direitos civis e professora de Direito, considera que o caso reflete uma história de mais de 150 anos de mulheres brancas que fazem falsas acusações contra homens negros, partindo do princípio de que a sociedade “acreditará na noção de hostilidade inata que os negros têm no seu ADN, que é um mito, bem como na luxúria que supostamente têm pelas mulheres brancas”.

Gloria Browne-Marshall lembra o trabalho da jornalista negra Ida B. Wells, que investigou os linchamentos nos estados do Sul, dizendo que muitos envolviam mulheres brancas que faziam acusações contra homens negros.

Este fenómeno social, segundo Gloria Browne-Marshall, é uma “posição de poder demonstrada pelas mulheres brancas”. “Portanto, não é uma questão de saber se a acusadora está ou não a mentir, é uma questão de saber qual foi o homem negro que o fez. É um jogo de poder histórico que ainda hoje funciona.”

Após a confissão de Susan Smith, a sua família pediu desculpa à comunidade negra, tendo o seu irmão emitido uma declaração a  dizer que “é realmente perturbador pensar que isto seria uma questão racial”, de acordo com um relatório de novembro de 1994 do "Washington Post".

Tommy Pope, o principal procurador do caso, diz que ainda se sente assombrado pela ideia de que um homem negro inocente podia ter ido parar à cadeia por causa da acusação falsa. Se isso tivesse acontecido, Pope diz que se teria demitido.

“A descrição de Susan era tão genérica que, se ela tivesse insistido e tentado identificar alguém... É aterrador pensar que ela teria realmente nomeado alguém”, afirma o procurador. “Se isso tivesse acontecido, eu nunca o teria superado.”

Nos nove dias em que Susan Smith repetiu a sua mentira vezes sem conta, muitas vezes soluçando e parecendo emocionalmente perturbada perante as câmaras, Pope acredita que uma entrevista que ela deu naquela altura aos meios de comunicação social revelou uma verdade provável.

“Ela fala do momento em que o ladrão de carros se afasta com os filhos e as crianças choram por ela. Eu pensei: 'Bem, essa parte provavelmente era verdade. Ela atirou-os para o lago e eles ficaram a flutuar, a gritar pela mãe durante seis minutos”, diz Pope.

“Algumas das melhores mentiras são embrulhadas em verdade.”

Obras rancadja na Bafata


 @Abel Djassi

Moçambique: As Forças de Defesa e Segurança moçambicanas acusaram este sábado "algumas organizações da sociedade civil e pessoas de má-fé", incluindo estrangeiras, de estarem a financiar a onda manifestações para criar "caos generalizado" no país.

© ALFREDO ZUNIGA/AFP via Getty Images     Por Lusa   30/11/2024

 Polícia moçambicana acusa sociedade civil de financiar manifestações

As Forças de Defesa e Segurança moçambicanas acusaram este sábado "algumas organizações da sociedade civil e pessoas de má-fé", incluindo estrangeiras, de estarem a financiar a onda manifestações para criar "caos generalizado" no país. 

"Estas manifestações violentas convocadas pelo candidato presidencial Venâncio António Bila Mondlane e pelo partido Podemos, têm sido apoiadas e financiadas por algumas Organizações da Sociedade Civil e pessoas singulares de má-fé, dentre nacionais e estrangeiros, com o intuito de criar o caos generalizado e subverter a ordem constitucional instituída", refere-se num comunicado do Ministério do Interior.

Em causa está uma onda de manifestações em Moçambique, com cerca de 70 mortos e mais de 200 feridos a tiro num mês, em resultado dos confrontos com a polícia, protestos que têm sido convocados por Venâncio Mondlane, candidato presidencial que contesta a atribuição da vitória a Daniel Chapo nas presidenciais, com 70,67% dos votos, e, nas legislativas, do partido Frelimo, que reforçou a sua maioria absoluta, segundo os resultados anunciados pela Comissão Nacional de Eleições (CNE).

O Ministério do Interior de Moçambique acusa os "autores morais" das manifestações de estarem a usar o direito à manifestação para "subverter a ordem constitucional instituída".

"As Forças de Defesa e Segurança reconhecem o direito de manifestação e de outros direitos fundamentais consagrados na Constituição da República, no entanto reitera que para o exercício dos direitos fundamentais plasmados na Constituição, é dever de todos os cidadãos, organizações e partidos políticos a observância estrita e rigorosa da lei, do civismo, urbanidade e o respeito pelos símbolos nacionais e apela a não adesão às manifestações violentas e outras ações que configuram violação da lei e perturbação da ordem pública", lê-se ainda no documento das Forças de Defesa e Segurança.

As autoridades moçambicanas apelam ainda aos estrangeiros que vivem no país para se absterem de "qualquer intervenção ou participação em atos que configurem violação à lei e intromissão nos assuntos internos do Estado moçambicano".

Em causa está uma onda de manifestações em Moçambique, com cerca de 70 mortos e mais de 200 feridos a tiro num mês, em resultado dos confrontos com a polícia, tem sido convocada por Venâncio Mondlane, que contesta a atribuição da vitória a Daniel Chapo nas presidenciais, com 70,67% dos votos, e, nas legislativas, do partido Frelimo, que reforçou a sua maioria absoluta, segundo os resultados anunciados pela Comissão Nacional de Eleições (CNE).

Só entre quarta-feira e sexta-feira, dias em que o país esteve a meio gás devido a novos protestos, pelo menos três pessoas morreram e outras cinco ficaram feridas devido ao disparo de tiros em Moçambique, indicou a Organização Não-Governamental (ONG) moçambicana Plataforma Eleitoral Decide.


Leia Também: Algumas dezenas de mulheres marcharam hoje, no centro de Maputo, em repúdio pelo atropelamento, na quarta-feira, de uma jovem durante as manifestações contra o resultado eleitoral em Moçambique.

Africanismo!. (...) no âmbito de comemorações de Oitenta (80) anos de massacre de “Tirailleurs Senegalais”au Camp de Thiaroye, deslocamos a País vizinho irmão Senegal nesta manhã, para com a solidariedade e mostrar a nossa irmandade;




 Umaro S. Embaló/Presidente de Concórdia Nacional

Apreendidas duas lanchas rápidas a sul do país por suspeita de tráfico de droga

Por  sicnoticias.pt

Desde o início do ano passado, as autoridades marítimas identificaram 120 pessoas e apreenderam 48 embarcações de alta velocidade com mais de 33 toneladas de droga.

Duas lanchas de alta velocidade foram apreendidas em águas internacionais a sul de Portugal pela Marinha e pela Polícia Marítima, por suspeitas de tráfico de droga, anunciou este sábado a Armada.

As embarcações transportavam mais de 300 depósitos de combustível e eram tripuladas por nove homens, seis de nacionalidade espanhola, um de nacionalidade marroquina, um colombiano e um francês, com idades compreendidas entre o 22 e 54 anos.

"Os nove suspeitos foram sujeitos aos necessários procedimentos para a sua identificação e tramitação legal", indicou a Marinha, em comunicado.

A intervenção decorreu entre quarta-feira e sexta-feira, envolvendo elementos do Grupo de Ações Táticas (GAT) da Polícia Marítima e Fuzileiros.

"A operação foi apoiada por um navio de patrulha oceânica, duas lanchas de fiscalização rápida e um veículo aéreo não tripulado (drone) da Marinha", de acordo com a mesma fonte.

Desde o início do ano passado, as autoridades marítimas identificaram 120 pessoas e apreenderam 48 embarcações de alta velocidade com mais de 33 toneladas de droga.

Exercício físico é uma "droga" milagrosa e a partir da meia-idade reduz o risco de demência

 Cnnportugal.iol.pt 

As conclusões são do novo estudo, publicado no British Journal of Sports Medicine, em que foram analisadas mais 61 mil pessoas. “Para usar uma analogia com um carro, quanto mais em forma uma pessoa estiver, mais eficazmente pode mudar para uma marcha mental mais alta e mais rápido consegue fazê-lo”, explicam os especialistas

A prática de mais exercício aeróbico na meia-idade e na velhice pode reduzir o risco de demência, incluindo a doença de Alzheimer, segundo um novo estudo.

“O nosso estudo sublinha o papel fundamental da aptidão cardiovascular na redução do risco de demência, mesmo para as pessoas geneticamente predispostas à doença de Alzheimer”, afirma Weili Xu, professor do Centro de Investigação do Envelhecimento do Instituto Karolinska, em Estocolmo.

“Incentivar a melhoria gradual da condição física é uma forma prática e eficaz de apoiar a saúde do cérebro em diversas populações”, explica Xu, autor sénior do estudo, por e-mail.

De um modo geral, as pessoas em melhor forma cardiorrespiratória tinham uma melhor função cognitiva e um risco relativo de demência a longo prazo de apenas 0,6% em comparação com as pessoas que não estavam em boa forma física - um benefício que atrasou o início da demência em 1,5 anos, segundo o estudo.

A resistência cardiorrespiratória, que se desenvolve através do exercício aeróbico regular, aumenta a absorção de oxigénio pelos pulmões e pelo coração e ajuda as pessoas a manter actividades de alta intensidade durante um período prolongado sem se cansarem.

O estudo revelou que as pessoas com uma predisposição genética para a doença de Alzheimer apresentam um benefício ainda maior - as pessoas com maior resistência cardiorrespiratória têm um risco relativo 35% menor de desenvolver a doença.

“Há um ditado que diz que os genes não são o nosso destino; todos nós podemos fazer escolhas proactivas para ajudar a vencer o cabo de guerra contra os nossos genes. Este estudo apoia totalmente essa ideia”, refere o neurologista preventivo Dr. Richard Isaacson, diretor de investigação do Instituto de Doenças Neurodegenerativas da Florida, que não participou no estudo.

Sempre considerei o exercício físico como uma “droga” milagrosa que tem efeitos estimulantes para o cérebro”, afirmou Isaacson por correio eletrónico.

“Neste estudo, a boa forma física retardou o aparecimento da demência em 1,5 anos, mas podemos fazer ainda melhor se seguirmos uma dieta saudável, controlarmos o colesterol, a tensão arterial e o açúcar no sangue, fizermos exames regulares à audição e à visão e dermos prioridade ao sono.”

A importância da aptidão cardiorrespiratória

Estudos demonstram que um baixo nível de aptidão cardiorrespiratória é um forte indicador de doenças cardiovasculares, como ataques cardíacos, e de morte prematura por todas as causas, incluindo cancro, de acordo com estudos.

No entanto, sem esforço, a aptidão cardiorrespiratória diminui à medida que as pessoas envelhecem. De acordo com uma declaração científica da Associação Americana do Coração, esta diminui a uma taxa de 3% a 6% durante os 20 e 30 anos e aumenta para uma taxa superior a 20% por década a partir dos 70 anos.

O novo estudo, publicado no British Journal of Sports Medicine, analisou dados de mais de 61 mil pessoas sem demência, com idades compreendidas entre os 39 e os 70 anos, que participaram no UK Biobank, um estudo longitudinal de mais de meio milhão de cidadãos britânicos.

Foi efetuado um teste de base da aptidão cardiorrespiratória quando as pessoas se inscreveram pela primeira vez, entre 2009 e 2010, juntamente com testes da função cognitiva e do risco genético. Doze anos mais tarde, os investigadores procuraram verificar se existia uma relação entre a aptidão física do grupo mais de uma década antes e qualquer diagnóstico atual de demência.

“Este estudo revelou um efeito dose-dependente - ou seja, mais era melhor - da aptidão física em vários tipos críticos de desempenho cognitivo”, afirma Isaacson. “Em diferentes tipos de memória, como a recordação de palavras e números específicos ou a recordação de uma ação futura planeada, como marcar uma consulta, a aptidão cardiorrespiratória pode realmente ajudar.”

A aptidão aeróbica pode também melhorar a velocidade de pensamento do cérebro, ou seja, a rapidez com que as palavras e as ideias viajam do ponto A para o ponto B no cérebro, acrescenta.

“Para usar uma analogia com um carro, quanto mais em forma uma pessoa estiver, mais eficazmente pode mudar para uma marcha mental mais alta e mais rápido consegue fazê-lo”, diz Isaacson.

Andar de bicicleta, correr, fazer jogging, nadar, caminhar e andar rapidamente podem melhorar a aptidão cardiorrespiratória, dizem os especialistas. (FreshSplash/E+/Getty Images)

Limitações do estudo

O estudo foi observacional, o que significa que não foi possível determinar uma causa e um efeito diretos, constata o cardiologista Dr. Valentin Fuster, presidente do Hospital do Coração Mount Sinai Fuster e médico-chefe do Hospital Mount Sinai na cidade de Nova Iorque.

Os resultados do estudo também devem ser interpretados com cautela devido às preocupações com a saúde das pessoas que tinham baixa aptidão cardiorrespiratória, disse Fuster, que é ex-presidente da American Heart Association e da World Heart Federation.

“Quando olhamos para os grupos de pacientes que tinham baixa aptidão cardiorrespiratória versus aqueles que tinham aptidão moderada ou alta, há algo muito marcante”, disse Fuster. “Os pacientes com baixa aptidão física tinham mais hipertensão, mais diabetes, colesterol elevado e mais obesidade.”

Todas estas condições de saúde são fatores de desencadeamento de doenças cardiovasculares e de danos nos pequenos vasos sanguíneos, incluindo os do cérebro, afirma. O estudo demonstra que as pessoas com elevada aptidão cardiorrespiratória têm mais probabilidades de cuidar de si próprias e, por conseguinte, de proteger a ligação entre o coração e o cérebro.

“Isto é fundamental para o futuro, esta ligação coração-cérebro”, diz Fuster. “Os mesmos factores de risco que afectam as doenças cardiovasculares podem desempenhar um papel no desenvolvimento da demência vascular, e existem mesmo alguns dados que sugerem que desempenham um papel na aceleração da doença de Alzheimer.”

Como desenvolver a aptidão aeróbica

Qual é a melhor forma de aumentar a sua aptidão cardiorrespiratória e proteger o seu coração e cérebro? Escolha um exercício aeróbico e faça-o a uma intensidade que lhe tire o fôlego e torne difícil manter uma conversa, dizem os especialistas.

“Um exercício aeróbico pode ser feito numa bicicleta de baixa resistência, numa passadeira de baixa resistência ou caminhando na rua a uma velocidade razoável - mas faça-o durante pelo menos meia hora, cinco dias por semana”, aconselha Fuster.

Outras opções incluem dança vigorosa, caminhada, jogging, corrida, remo, subida de escadas ou natação. Os desportos de equipa, como o basquetebol, o futebol e o hóquei, também aumentam o ritmo cardíaco e o fluxo de oxigénio. O treino intervalado de alta intensidade, no qual o exercício de alta intensidade é misturado com uma atividade de menor intensidade, pode aumentar a resistência cardiovascular até 79%, de acordo com a Cleveland Clinic.

Existem também outros benefícios - o exercício ajuda a perder peso, a estabilizar o humor e a dormir bem. Também pode prolongar a sua vida.

ONG: A Rússia está a bombardear a cidade de Alepo, a segunda maior da Síria, ajudando o governo de Damasco a combater os rebeldes que conseguiram controlar diferentes bairros desta cidade, palco de intensos combates nos últimos dias.

© Reuters   Por Lusa    30/11/2024 

 Rússia ataca Alepo pela primeira vez desde 2016

A Rússia está a bombardear a cidade de Alepo, a segunda maior da Síria, ajudando o governo de Damasco a combater os rebeldes que conseguiram controlar diferentes bairros desta cidade, palco de intensos combates nos últimos dias.

De acordo com o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH), estes são os primeiros bombardeamentos feitos pelos militares russos e sírios desde 2016, quando as forças leais ao presidente sírio, Bashar al-Assad, garantiram o controlo da segunda maior cidade daquele país com apoio e cobertura da Rússia e de milícias afiliados ao Irão.

"O Hayat Tahrir al-Sham (HTS) e as fações rebeldes aliadas tomaram o controlo da maior parte da cidade, dos edifícios governamentais e das prisões", afirmou o OSDH, citado pelas agências noticiosas internacionais.

De acordo com esta organização não governamental com sede em Londres e uma extensa rede de informadores no país, os ataques aéreos conjuntos da Síria e da Rússia tiveram como objetivo principal o bairro de Al Furqan, no oeste de Alepo, por onde os combatentes da aliança da Organização pela Libertação do Levante e de outras fações apoiadas pela Turquia estavam a entrar.

Os bombardeamentos hoje noticiados seguem-se ao anúncio feito pela Rússia de que a sua força aérea estava a bombardear grupos "extremistas" na Síria em apoio às forças do regime, informaram as agências russas no final da semana passada.

Os 'jihadistas' e seus aliados entraram em Alepo, a segunda cidade da Síria, na sexta-feira, após dois dias de uma ofensiva relâmpago contra o regime de Bashar al-Assad, que pôs fim a anos de relativa calma no noroeste da Síria.

A Rússia é o mais importante apoiante militar do regime de Bashar al-Assad, que tem ajudado desde 2015 a ganhar vantagem na guerra civil síria.

Segundo o OSDH, os combates dos últimos dias fizeram mais de 255 mortos e são os mais violentos desde 2020 no noroeste da Síria, onde a província de Alepo, maioritariamente nas mãos do regime de Assad, é contígua ao último grande reduto rebelde e 'jihadista' de Idlib.

O grupo 'jihadista' HTS (Organização pela Libertação do Levante, também conhecido como Al-Qaida na Síria) e os grupos aliados, alguns dos quais próximos da Turquia, tinham chegado de manhã às portas da cidade, "depois de terem efetuado dois atentados suicidas com carros armadilhados".

Também o Irão, através do seu ministro dos Negócios Estrangeiros, Abbas Aragchi, transmitiu na semana passada ao seu homólogo sírio, Bassam al-Sabbagh, o apoio de Teerão na luta contra o grupo HTS e outras milícias na região de Alepo.


Leia Também: O líder norte-coreano, Kim Jong-un, reuniu-se em Pyongyang com o ministro da Defesa russo, Andrei Belousov, e sublinhou o "apoio inabalável" do país à invasão da Ucrânia, informou hoje a agência de notícias oficial KCNA.

Homo juluensis: Cientista anuncia descoberta de nova espécie humana na Ásia

© iStock    Por Lusa  30/11/2024 

Um investigador da Universidade do Havai garantiu ter descoberto uma nova espécie humana chamada Homo juluensis, que inclui grupos misteriosos como os denisovanos, parentes pouco conhecidos.

O professor Christopher J. Bae, do Departamento de Antropologia da Escola de Ciências Sociais da Universidade do Havai em Manoa, estuda os antepassados humanos em toda a Ásia há mais de 30 anos.

A sua investigação recente, publicada na Nature Communications, ajudou a esclarecer algumas das confusões sobre os diferentes tipos de espécies antigas semelhantes às humanas que coexistiram na região durante o Pleistoceno Médio Superior e o Pleistoceno Superior Inferior, um período aproximadamente entre 300.000 e 50.000 anos atrás.

O Homo juluensis viveu há cerca de 300 mil anos no Leste Asiático, caçando cavalos selvagens em pequenos grupos e fabricando ferramentas de pedra e possivelmente processando peles de animais para sobreviver antes de desaparecer, há cerca de 50 mil anos.

A investigação propõe que a nova espécie inclui os enigmáticos denisovanos, uma população conhecida principalmente através de testes de ADN de alguns restos humanos encontrados na Sibéria e de alguns fósseis encontrados no Tibete e no Laos.

São necessárias mais investigações para verificar esta relação, que se baseia sobretudo nas semelhanças entre os fósseis de mandíbulas e os dentes destes diferentes locais, segundo um comunicado sobre o estudo citado na sexta-feira pela agência Europa Press.

Bae atribui o avanço no estudo a uma nova forma de organizar os achados fósseis. Com a sua equipa, criou essencialmente um sistema mais claro para classificar e compreender estes antigos fósseis humanos da China, Coreia, Japão e Sudeste Asiático.

"Este estudo esclarece um registo fóssil de hominídeos que tende a incluir qualquer coisa que não possa ser facilmente atribuída ao Homo erectus, Homo neanderthalensis ou Homo sapiens", realçou Bae.

"Embora tenhamos iniciado este projeto há vários anos, não esperávamos ser capazes de propor uma nova espécie de hominídeo (ancestral humano) e depois ser capazes de organizar os fósseis de hominídeos da Ásia em diferentes grupos. Em última análise, isto deverá ajudar na comunicação científica", garantiu.

Este trabalho é importante porque ajuda os cientistas a compreender melhor a complexa história da evolução humana na Ásia, preenchendo algumas das lacunas na compreensão dos antepassados humanos, segundo os autores da investigação.


Leia Também: Europa pode seguir exemplo da Austrália e banir crianças de redes sociais 

sexta-feira, 29 de novembro de 2024

PR Umaro Sissoco Embaló recebe o Enviado Especial do Presidente do Conselho de Ministros para os Assuntos Africanos da Líbia, Fathallah Abdu Latif Zing, Ministro da Juventude da Líbia

Radio Voz Do Povo

Ministério do Comércio e Parceiros validararam hoje, com algumas emendas. Estratégia Nacional Exportação e do Manual do exportador da Guiné-Bissau

Radio Voz Do Povo

O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, lançou esta sexta-feira, 29 de novembro de 2024, a primeira pedra das obras para a construção de 23 quilómetros da estrada em alcatrão do troço que liga Quinhamel a Piquil, região de Biombo.

Por O DEMOCRATA    
PR SISSOCO EMBALÓ PRESIDE LANÇAMENTO DA PRIMEIRA PEDRA PARA CONSTRUÇÃO  DE 23 KM  DO TROÇO QUINHAMEL/PIQUIL

O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, lançou esta sexta-feira, 29 de novembro de 2024, a primeira pedra das obras para a  construção de 23 quilómetros da estrada em alcatrão do troço que liga Quinhamel a Piquil, região de Biombo.

No seu discurso do início das obras , o Presidente da República prometeu aumentar esquadras, escolas e hospitais na região de Biombo.

O chefe de Estado anunciou que depois da estrada que liga  Quinhamel a Piquil vai seguir para o setor de Canchungo, região de Cacheu, norte da Guiné-Bissau, e prosseguirá com a mesma dinâmica para o setor de Farim e depois para as Ilhas dos Bijagós.

Sissoco Embaló prometeu aos populares de Biombo voltar  com o José Mário Vaz, Nuno Gomes Na Biam, Carlos Gomes Júnior, Braima Camará, Botche Candé, entre outras figuras,  na próxima campanha eleitoral, por ser ele a única a solução da Guiné-Bissau. 

MINISTRO DAS OBRAS PÚBLICAS DIZ QUE A DINÂMICA DO GOVERNO É CRIAR POSTOS DE EMPREGO PARA JOVENS NO PAÍS 

Por sua vez, o ministro das Obras Publicas, Habitação e Urbanismo, José Carlos Esteves, frisou que as obras de construção do troço que liga Quinhamel a Biombo terão  23 quilómetros de uma estrada alcatroada com todas as redes complementares de uma  infraestrutura rodoviária. 

“A estrada será alcatroada de arobek, com rede réplica , passeio público, sinalizações e iluminação pública”, disse, enfatizando que obras e as vias urbanas que estão a ser construídas e reabilitadas não só em Bissau, quanto  no interior do país vão permitir  que o governo desenvolva um porto comercial e uma zona industrial virada para exportação para permitir que haja emprego para jovens das zonas rurais, incluindo a região de Biombo.

“ Essa dinâmica pode levar-nos   futuramente à construção de um porto comercial para o desenvolvimento das atividades comerciais, permitir que a zona de Biombo passa a ser um centro ou polo complementar das atividades portuárias e, consequentemente, funcionar como um polo para as atividades económicas da Guiné-Bissau”, reforçou o governante. 

José Carlos Esteves anunciou que, no quadro do projeto de construção do troço Quinhamel/ Pequil, que será executado pelo Consórcio Armando Cunha e General World,  está também um  plano de reabilitação da estrada que liga o  aeroporto  à Quinhamel.  

RÉGULO DE BIOMBO PEDE INSTALAÇÃO DE MAIS POSTOS POLICIAIS E A CONSTRUÇÃO DE UMA UNIVERSIDADE 

O régulo de Biombo, Domingos Fernades, aproveitou a ocasião para manifestar as preocupações da população da região no concernente à falta de infraestruturas como: universidade para os jovens, centros de saúde, esquadras policiais para garantir a segurança dos populares de Biombo e a problemática do roubo de gado e outros bens materiais.

Domingos Fernandes pediu ao presidente da Republica, que intervenha para que o executivo possa aumentar postos para policiais em Biombo, Ondame e criar-lhes as condições para que possam fazer patrulhas nas tabancas para garantir a segurança à população.

“Precisamos de uma universidade, de centros de saúde e mais postos policiais”, disse.

De sublinhar que a obra de  construção de 23 quilómetros da estrada em alcatrão, em Biombo,  será executada pelo Consórcio Armando Cunha e General World, num período de 24 meses.

Por: Carolina Djeme

Fotos: CD

Intervenção de Ministro das Finanças Ilídio Vieira Té no ato de primeira lançamento de pedra para a construção de Estrada

O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, inaugurou o Anfiteatro da Universidade Amílcar Cabral, agora nomeado em sua homenagem.

Durante a cerimônia, o Presidente destacou a importância da formação científica e tecnológica para o futuro da Guiné-Bissau. 

O evento também foi marcado por dois importantes reconhecimentos: o título de Presidente Honorário da ALAB-GB e o título de Doutor Honoris Causa pela Unilogos University, em reconhecimento ao seu trabalho pelo desenvolvimento do país e bem-estar da população.

Presidência da República da Guiné-Bissau


Comunicado à Imprensa do Movimento a ver com os lançamentos das obras de infraestruturação das vias urbanas das cidades regionais e estradas fronteiriças com as vizinhas Repúblicas do Senegal e da Guiné-Conacri:


Fode Caramba Sanha

Guerra na Ucrânia: Rússia lançou ataque massivo com mais de 130 'drones' durante a noite

© Lusa     29/11/2024 

As forças russas lançaram durante a noite passada mais um ataque massivo com 'drones' contra o território ucraniano, no qual utilizaram 132 dispositivos não tripulados, informou hoje a Força Aérea Ucraniana.

Do total de 'drones' lançados, 88 foram abatidos pelas defesas ucranianas e outros 42 perderam o sinal, em parte devido às medidas de guerra eletrónica do exército ucraniano, segundo o comunicado.

Os 'drones' abatidos foram intercetados em várias regiões do norte, centro, nordeste, sul e sudeste da Ucrânia.

Segundo a Força Aérea, infraestruturas em várias regiões ucranianas, carros, casas particulares e edifícios residenciais foram danificados durante o ataque.

A Rússia ataca regiões da Ucrânia todas as noites com 'drones' Shahed e outros 'drones' kamikaze. As defesas ucranianas conseguem neutralizar a grande maioria.

A guerra na Ucrânia já provocou dezenas de milhares de mortos de ambos os lados e os últimos meses foram marcados por ataques aéreos em grande escala da Rússia contra cidades e infraestruturas ucranianas, ao passo que as forças de Kiev têm visado alvos em território russo próximos da fronteira e na península da Crimeia, ilegalmente anexada em 2014.

As negociações entre as duas partes estão completamente bloqueadas desde a primavera de 2022, com Moscovo a continuar a exigir que a Ucrânia aceite a anexação de uma parte do seu território.


Leia Também: O ministro da Defesa da Rússia chegou hoje à Coreia do Norte, em visita oficial, tendo previstos vários encontros com responsáveis militares e político norte-coreanos, disse o exército russo.

Leia Também: O presidente russo disse que, se soubesse da fobia de Angela Merkel, "nunca teria" levado uma cadela para um encontro entre ambos, em 2007. No entanto, um ano antes, oferecera-lhe um cão de peluche, garantindo-lhe que não mordia.

Sindicato Nacional dos Professores SINAPROF, exige do Governo a colocação dos professores de novos engressos devido as vacaturas nas escolas públicas

CLIQUE AQUI PARA ASSISTIR AO VÍDEO

Radio TV Bantaba 

GOVERNO APROVA ORÇAMENTO DE ESTADO 2025 NO VALOR DE MAIS DE QUATROCENTOS BILIÕES DE FCFA

 O DEMOCRATA  28/11/2024 

O governo de iniciativa presidencial liderado por Rui Duarte Barros aprovou na quinta-feira, 18 de novembro de 2024, com alterações, a proposta de Lei do Orçamento Geral de Estado para o ano económico 2025, com uma previsão de 404 672 milhões (Quatrocentos e quatro mil milhões, setecentos e sessenta e dois milhões) de francos CFA.

O orçamento aprovado inclui o Programa de Investimento Público e com a despesa de igual montante: 404 672 biliões de francos CFA, registrando-se um défice total de 85. 849 milhões (Oitenta e cinco mil milhões e oitocentos e quarenta e nove milhões) de francos CFA.

O Coletivo Governamental aprovou ainda na trigésima sétima sessão ordinária do Conselho de Ministros a Proposta de Lei relativa à luta contra o Branqueamento de Capitais, Financiamento de Terrorismo e Proliferação de Armas de Destruição em Massa.   

Relativamente ao capítulo das nomeações, o Conselho de Ministros deu anuência a que, por despacho do Primeiro-ministro, se faça o movimento do pessoal dirigente da administração pública e assim foi dada por finda  a comissão de serviço do Inspetor Geral do Ministério da Mulher, Família  e da Solidariedade Social, do diretor-geral da Comunicação Social e a dos membros do Conselho de Administração da INACEP, nomeadamente o presidente do Conselho de Administração, 1° e 2° Vogais, ambos elementos do Ministério da Comunicação Social.

Por: Filomeno Sambú

GOVERNO E O CONSÓRCIO ARMANDO CUNHA ASSINAM ACORDO PARA A EXECUÇÃO DA OBRA DA ESTRADA QUINHAMEL-PIQUIL

Por   O DEMOCRATA  28/11/2024  

O governo da Guiné-Bissau, representado pelo ministro das Finanças e das Obras Públicas, Habitação e Urbanismo, assinou esta quinta-feira, 28 de novembro de 2024, com o Consórcio Armando Cunha e General World, o acordo de contrato para a execução da obra de construção da Estrada que liga o setor de Quinhamel a Piquil, região de Bimbo.

A obra, que terá uma extensão de 23 quilómetros, está orçada em 16 bilhões de francos que serão disponibilizados pelo Tesouro Público e será executada pelo Consórcio Armando Cunha e General World em 24 meses.

Após a formalidade da assinatura do contrato, o ministro das Obras Públicas, José Carlos Esteves, explicou que na sequência do programa de infraestruturação do país vai ser construído um troço de 23 quilómetro, “numa zona de capital importância económica para a Guiné-Bissau,  devido a sua potencialidade no domínio marítimo e portuário”.  

O governante enalteceu, na sua comunicação, que fazer a estrada nesta zona pode dinamizar a potencialidade da evolução económica a nível do turismo e de outras atividades.

O titular da pasta do Ministério das Obras Públicas, Urbanismos e Habitação  frisou que o governo decidiu priorizar a construção do troço que liga Quinhamel a Piquil, por ser uma  zona de grandes potencialidades para o desenvolvimento das atividades industriais, tendo em conta que a ocupação do solo e ainda virgem e porque  também é a uma zona de atividade pesqueira e da castanha de cajú.

Por sua vez, o representante do Consórcio, Santiago Hanna Mendoza, agradeceu o governo pela confiança depositada na empresa e prometeu fazer um trabalho de qualidade para contribuir no  processo de desenvolvimento da Guiné-Bissau.  


GOVERNO VALIDA ESTRATÉGIA DE EXPORTAÇÃO E O MANUAL DO EXPORTADOR

 O DEMOCRATA  28/11/2024 

O governo da Guiné-Bissau reúne hoje e amanhã (28 e 29) em Bissau entidades públicas e privadas para analisar e validar dois documentos que estarão em discussão por estes dias, a estratégia de exportação e o manual do exportador.

O manual de exportação elege os produtos prioritários para o país e que são identificados no quadro das estratégias de exportação. O manual vai ser analisado neste encontro de Bissau.

Na abertura dos trabalhos, o diretor-geral do comércio interno, Adulai Mané, afirmou que a Zona de Comércio Livre Continental Africana (ZLECAF) tem muitos desafios, que exigem dos Estados membros um redobrar de esforços para enfrentá-los eficazmente.

“A conjuntura financeira mundial afetou muitas economias, incluindo o Tesouro Público da Guiné-Bissau”, frisou

Por sua vez, a presidente da Câmara Consular Regional da União Económica e Monetária Oeste Africana (UEMOA), Helena Nosoline Embaló, espera que até 2035 haja um crescimento económico no continente africano, com um aumento de 7% e que 40 milhões de africanos possam sair da pobreza extrema.

O representante da Comissão Económica das Nações Unidas para África (CEA), Mamadú Sabego, revelou que o manual de exportação elege os produtos prioritários para o país e que são identificados no quadro das estratégias de exportação.

Nome: Noemi Nhanguan

Foto: N.N