sábado, 4 de março de 2023

O PR Umaro Sissoco Embaló transmitiu hoje sentimentos de dor e consternação a família de N'fali Cote, falecido ontem sexta-feira (03.03) em Bissau

Radio Voz Do Povo

NIGÉRIA. Presidente nigeriano responde a opositores que estão contra a sua vitória

© REUTERS/Marvellous Durowaiye

POR LUSA  04/03/23 

O Presidente eleito da Nigéria, Bola Tinubu, formou uma equipa jurídica para lidar com as queixas de fraude apresentadas pelos principais opositores contra a sua vitória nas eleições da semana passada.

Os principais partidos da oposição da Nigéria exigiram na terça-feira uma repetição das eleições, dizendo que as sondagens estavam "irreparavelmente comprometidas" e alegando que os resultados tinham sido manipulados por atrasos na publicação dos resultados na Internet.

Atiku Abubakar, do Partido Democrático do Povo (PDP), e Peter Obi do, Partido Trabalhista, são os lideres dos principais opositores de Tinubu.

Como primeiro passo, a equipa de Tinubu vai apresentar uma iniciativa legal contra Peter Obi, que será acusado de fabricar as suas próprias estimativas de votos, relata o diário nigeriano "Vanguard".

O conselheiro de política de comunicação do partido, Dele Alake, tem um objetivo especial em relação a Obi que, segundo ele, aspira a tornar-se o "político mais perigoso da Nigéria".

"Ele elevou a sua conhecida mentalidade de clã a um nível muito infeliz ao basear abertamente a sua campanha na religião e etnia, quando na realidade acabou por se tornar o 'rapaz propaganda' da divisão no nosso país", lamentou Alake.

Alake, no entanto, agradeceu de uma certa forma zombeteira aos opositores por terem abandonado os seus apelos iniciais à mobilização popular.

"Quero agradecer-lhes por terem finalmente optado pelo Estado de direito em vez da posição beligerante inicial no seu caminho numa viagem infundada em busca de uma miragem", acrescentou.

Tinubu sucederá a Muhammadu Buhari, que não pôde concorrer por ter atingido o termo limite estabelecido pela Constituição da Nigéria.

A eleição marca a primeira vez, desde o regresso do país ao governo civil, em 1999, em que nenhum dos candidatos é um antigo líder militar, como foi o caso de Buhari, que liderou o país entre dezembro de 1983 a agosto de 1985, após um golpe de estado.


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Um grupo de Turistas de visita à Guiné-Bissau.

Radio TV Bantaba 

Visita a Centro de instruções militar de Cumere




Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló 

PR Sissoco Embalo visita Campo_tiro_centro de instrução millitar_Cumére


Radio Voz Do Povo 


Von der Leyen saúda centro para investigar crimes de agressão na Ucrânia

© Thierry Monasse/Getty Images

 POR LUSA   04/03/23 

A presidente da Comissão Europeia (CE), Ursula Von der Leyen, saudou hoje a criação do Centro Internacional para a Acusação de Crimes de Agressão contra a Ucrânia (ICPA, sigla em inglês).

"A União Europeia (UE) apoia o papel do Tribunal Penal Internacional (TPI). Também acreditamos que deve haver um tribunal dedicado para processar os crimes de agressão da Rússia" na Ucrânia, declarou Von der Leyen, em comunicado.

A União Europeia, prometeu, continuar a trabalhar com os seus parceiros para "garantir que a Rússia pague" pelos seus crimes, sublinhando que um consenso para que haja "justiça para a Ucrânia".

"A invasão da Rússia trouxe um sofrimento indescritível para a Ucrânia. Há quase um ano o mundo descobriu os horrores de Bucha. Eu mesmo estive lá e testemunhei as atrocidades cometidas pelas forças russas", disse ainda.

De acordo com Von der Leyen, "há evidências crescentes de ataques diretos contra civis", bem como contra infraestruturas estruturas de energia e outras.

"Sabe-se que tortura, maus-tratos, violência sexual e execuções sumárias foram cometidas pelas forças russas. Nem mesmo as crianças estão a ser poupadas. A Rússia deve ser responsabilizada por esses crimes horríveis. Putin deve ser responsabilizado", declarou.

"Devemos fazer tudo ao nosso alcance para levar os perpetradores à justiça", acrescentou.

A alteração à equipa de investigação conjunta existente na Agência Europeia para a Cooperação Judiciária Penal (Eurojust) será assinada durante uma conferência, que está a ocorrer na Ucrânia neste fim de semana, a fim de facilitar a instalação do ICPA dentro da estrutura daquele organismo judiciário europeu.

De acordo com uma nota da comissão, foi criada uma equipa de investigação conjunta com o apoio da Eurojust para recolher provas e investigar crimes internacionais fundamentais cometidos na Ucrânia, composta pelo Tribunal Penal Internacional, Ucrânia, Lituânia, Polónia, Estónia, Letónia, Eslováquia, Roménia.

O regulamento Eurojust foi alterado para dar a esta agência europeia a possibilidade legal de preservar com segurança, armazenar e analisar provas sobre crimes internacionais. A base de dados judicial foi lançada em fevereiro de 2023.

O Tribunal Penal Internacional é competente para julgar os crimes internacionais mais graves crimes como genocídio, crimes contra a humanidade e crimes de guerra. Também é competente para processar o crime de agressão, mas apenas em relação aos países que aceitaram sua jurisdição em relação a este crime.

O crime de agressão é crime cometido pela mais alta autoridade política e liderança militar de um país. Dado que a Rússia não aceita a jurisdição do TPI, o tribunal não pode exercer esta competência no contexto da guerra da Rússia contra a Ucrânia.

Para contornar esta lacuna, em novembro de 2022, a Comissão Europeia apresentou diferentes opções aos Estados-Membros para garantir que os cidadãos russos sejam responsabilizados pelas atrocidades cometidas na Ucrânia, inclusive por meio do estabelecimento de um tribunal apoiado pela ONU e pela comunidade internacional para processar eficazmente o crime de agressão.

O ICPA é um primeiro passo neste processo para preservar provas e preparar a acusação para julgamentos futuros, sejam nacionais ou internacionais.


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Escutismo nacional assinala mais um aniversário,

Radio Voz Do Povo

Os Filhos, Amigos e Apoiantes do Desporto na Região de Gabú foram recebidos em audiência pelo Presidente da República e Comandante Supremo das Forças Armadas. General Úmaro Sissoco Embalo.


Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló

Implementação do estatuto remuneratório: MAGISTRADOS PEDEM A INTERVENÇÃO DO PR SISSOCO

 JORNAL ODEMOCRATA  03/03/2023  

O porta-voz da Associação Sindical dos Magistrados Judiciais, Sidy Luís Pereira, pediu esta sexta-feira, 03 de março de 2023, ao Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, a exercer a sua magistratura de influência junto do governo para implementação do estatuto remuneratório dos magistrados, aprovado em 2018 na Assembleia Nacional Popular.

Sidy Luís Pereira falava à imprensa, à saída de uma audiência com Chefe de Estado no Palácio da República, durante a qual disse que aquela organização sindical fez diligências tanto a nível do governo quanto a nível de outros órgãos da soberania, mas sem sucesso, por isso hoje decidiram transmitir a preocupação dos homens e mulheres que trabalham no setor judicial ao chefe de Estado, antes que que comecem a fazer barulho público sobre o assunto.

“Os magistrados enfrentam enormes sacrifícios. Pior de tudo é que um magistrado não pode praticar outra atividade além da magistratura e docência, devido ao regime de incompatibilidades, esperando apenas o único salário denominado regime de exclusividade”, lamentou.

Questionado sobre qual seria salário mínimo se o estatuto remuneratório fosse implementado, Sidy Luís Pereira disse que quem tem acesso ao estatuto remuneratório pode achar a percentagem e saber o valor real que cada magistrado podem receber, com a implementação daquele documento. Pereira adiantou que os magistrados não estão preparados para fazer contas e cálculos em termos monetários, mas sim falar sobre as leis.

Por: Aguinaldo Ampa

Foto: A.A

sexta-feira, 3 de março de 2023

FRENTE SOCIAL ANUNCIA GREVE DE CINCO DIAS NO SETOR DA EDUCAÇÃO E DA SAÚDE

JORNAL ODEMOCRATA  03/03/2023 

A Frente Social, que congrega os sindicatos de Educação e da Saúde, anunciou esta sexta-feira, 03 de março de 2023, o início de uma greve de cinco dias nos setores da educação e da saúde na próxima semana, de 06 a 10 de março, para exigir a resolução de problemas que afetam os profissionais destes setores sociais.

O anúncio foi feito pelo porta-voz da Frente Social, Yoio João Correia, em conferência de imprensa realizada na Sede Nacional da União Nacional dos Trabalhadores da Guiné (UNTG), na qual não descartou a possibilidade de a greve ser suspensa caso haja diálogo sincero e franco com o patronato.

O sindicalista alertou o executivo a assumir as suas responsabilidades para evitar as consequências decorrentes da projetada paralisação.

“Depois da entrega do caderno reivindicativo no dia 09 de Janeiro não houve nenhuma chamada para a negociação por parte do executivo. Houve apenas um encontro convocado pela equipa da direção de trabalho da Função Pública, para pedir esclarecimentos sobre os pontos constantes no caderno reivindicativo” disse, afirmando que estão no limite, por isso decidiram avançar para a greve.

“infelizmente até à presente data não há nenhuma comunicação e diligência por parte do governo no sentido de resolver o problema da Frente Social, com isso infelizmente condicionaram-nos a ir à greve.” afirmou Yoio João Correia .

Yoio João Correia apelou a todos os profissionais de saúde e de educação a mobilizarem-se e colaborarem para defender a melhoria das condições de trabalho.

“Só vamos garantir os serviços mínimos no setor da saúde nos serviços de urgências e de emergência hospitalar,” insistiu.

A frente social exige entre outros pontos o pagamento de dívidas dos setores da educação e da saúde, a efetivação de pessoal da educação e saúde, a reafectação de horários retirados a alguns professores, o cumprimento da lei da carreira docente, a readmissão de pessoal de Saúde retirado do sistema, a requalificação e classificação dos funcionários dos dois setores.

Por: Carolina Djemé

Fotos: CD

NASA partilha vídeo de colisão entre satélite e asteroide... Foi em setembro que o DART colidiu com o Dimorphos.

© NASA

Notícias ao Minuto   03/03/23 

A NASA partilhou um vídeo que mostra a colisão planeada do satélite Double Asteroid Redirection Test (DART) com o asteroide Dimorphos, um projeto que teve como objetivo estudar um possível sistema de defesa contra asteroides.

O vídeo foi criado a partir de imagens paradas captadas pelo DART, mostrando a aproximação gradual do satélite ao corpo celeste. A primeira fotografia foi captadas a pouco mais de uma hora da colisão entre os dois objetos, que teve lugar setembro.

A missão foi considerada um sucesso pela NASA, que conseguiu verificar uma alteração ligeira da trajetória do asteroide em relação à que era a sua rota original.

Pode ver acima o vídeo partilhado agora pela NASA.


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Guerra? "Temos de admitir que podemos perder", confessa cineasta russo

© Getty Images

Notícias ao Minuto   03/03/23 

 O realizador apontou, também, não concordar com aqueles que consideram cegamente que a Rússia vencerá o conflito com a Ucrânia, uma vez que "não é correto" acreditar que as coisas "vão acontecer por elas próprias".

Karen Shakhnazarov, um conhecido cineasta russo, apontou, em declarações à televisão estatal daquele país, que a Rússia tem de admitir que poderá não sair vitoriosa na guerra com a Ucrânia.

Num vídeo partilhado por Francis Scarr, que monitoriza a televisão estatal russa para a BBC, Shakhnazarov admitiu que "é realmente uma situação que pode ter consequências muito sérias", complementando: "temos de admitir que podemos perder".

Confessou, também, não concordar com aqueles que consideram cegamente que a Rússia vencerá o conflito com a Ucrânia, uma vez que "não é correto" acreditar que as coisas "vão acontecer por elas próprias".

"Isso é fraqueza. Não é força, é fraqueza", reiterou.

Na sua ótica, é necessário "saber olhar a verdade nos olhos", o que passa por "encarar as forças e fraquezas".

"A nossa sociedade não está organizada para este tipo de guerra. Não está!", reiterou, apontando que se trata de "uma batalha com todo o Ocidente".

"Quem ganha? Disciplina e organização vencerão. […] isso não existe na nossa sociedade atualmente", atirou, apontando que a Rússia subestimou "a unidade do Ocidente".

Shakhnazarov foi mais longe, indicando que o Ocidente não se "desmoronará", ao contrário do discurso propagado na sociedade russa.

"Quando o Ocidente sentir que pode ganhar, vai tentar ganhar. E têm-no num nível inconsciente. Claro que temos de encarar [Volodymyr] Zelensky e a Ucrânia com seriedade. Ele é perigoso! Não é estúpido. É energético. Tem um grande papel nesta história. Não é só uma marioneta. Estamos a enganar-nos quando dizemos isso", lançou.

Shakhnazarov recordou que a sociedade russa parecia estável "três anos antes do fim da URSS" e, de um momento para o outro, verificou-se que, afinal, não o era.

"É uma situação perigosa, por isso, não podemos perder, em qualquer circunstância. Mas temos de nos organizar", rematou.

Por seu turno, Scarr comentou não ver "nada assim na televisão estatal russa desde a ofensiva ucraniana, no ano passado", na mesma publicação.

Lançada a 24 de fevereiro, a ofensiva militar russa na Ucrânia já provocou a fuga de mais de 14 milhões de pessoas, segundo os dados mais recentes da Organização das Nações Unidas (ONU), que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A entidade confirmou ainda que já morreram mais de 8.101 civis desde o início da guerra e 13.479 ficaram feridos, sublinhando, contudo, que estes números estão muito aquém dos reais.


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quinta-feira, 2 de março de 2023

Oligarca diz que Rússia pode "ficar sem dinheiro" devido às sanções

© Getty Images

Notícias ao Minuto   02/03/23 

O empresário Oleg Deripaska chegou a ser o homem mais rico e diz que país precisa de mais investimento estrangeiro.

O oligarca russo Oleg Deripaska alertou para o forte impacto económico das sanções aplicadas à Rússia, que diz estarem a ter um maior prejuízo do que o Kremlin tem afirmado, sugerindo a hipótese de que o país pode entrar na bancarrota já no próximo ano.

Numa conferência de investidores na região da Sibéria, o oligarca, ligado ao ramo da energia e da metalurgia, disse que a Rússia tem de garantir investimento de países "amigáveis" ao regime, sob pena de se ver em graves dificuldades económicas.

"Não haverá dinheiro já no próximo ano. Precisamos de investidores estrangeiros", disse Deripaska, citado  pelo The Guardian.

O empresário, fundador da Rusal, o maior exportador de alumínio do mundo a seguir à China, chegou a ser o homem mais rico da Rússia mas, após o início da guerra e das sanções aplicadas pelo ocidente às suas empresas, Oleg Deripaska admitiu que os fundos do país estão a desvanecer. "É por isso que eles [o governo russo] já nos começaram a ajudar", apontou.

O oligarca reiterou que a pressão criada pelas sanções ocidentais é "séria", pelo que a Rússia terá de 'deixar' de ser um país europeu. "Pensava que éramos um país europeu. Agora, durante os próximos 25 anos, pensaremos melhor no nosso passado asiático", disse.

Os comentários de Oleg Deripaska surgem depois de entidades financeiras apontarem que o défice russo poderá subir para 3,5% do Produto Interno Bruto (PIB), bem acima dos números projetados pelo governo russo - que tem desvalorizado as sanções e Putin veio mesmo garantir que a economia russa está mais forte sem as exportações para os países europeus.

A agência europeia de rating Scope explicou que o país tem-se ressentido muito com as perdas nas exportações que costumava ter para a Europa ocidental, além da enorme despesa que o país está a ter para manter a sua indústria militar em pleno funcionamento, para corresponder às necessidades da invasão na Ucrânia.


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Agenda Africana: França troca bases por parceria económica num continente não alinhado

Protesto junto à embaixada da França em Kinshasa contra a visita de Emmanuel Macron à República Democrática do Congo, 1 Março 2023

Por voaportugues.com 02/03/23 

Análise à visita do Presidente Emmanuel Macron a quatro países africanos

WASHINGTON — O Presidente francês reconheceu que a política de Paris para África está ultrapassada e ao optar por visitar quatro países, dos quais dois não foram suas colónias, Angola e República Democrática do Congo, Emanuel Macron assume que é necessária uma nova parceria com os países africanos.

“O nosso modelo não deve ser mais bases militares como as que temos agora", afirmou Macron na terça-feira, 28, ao anunciar a sua "nova estratégia", que vai permitir que "amanhã, a nossa presença (militar) passará por bases, escolas, academias, que serão geridas conjuntamente” por quadros franceses e africanos.

Ele prometeu reduzir o número de tropas francesas na África sob uma "nova parceria de segurança" e implementar políticas económicas mais ambiciosas, porque, disse, "existe outro caminho”.

Fernando Fonseca, especialista em Relações Internacionais e pesquisador do INEP, Guiné-Bissau

Este outro caminho já é, em parte, trilhado particulamente na África Austral, onde a presença francesa é nome e sem o prejuízo de ter o cunho colonial.

O analista político angolano Cláudio Silva acentua o facto de a presença francesa em África ter duas percepções: uma nos países das antigas colónias, como no Sahel e da África Ocidental, de muita crítica, e outra por exemplo na África Austral, nomeadamente em Angola onde essa cooperaçao é bem-vinda.

Fernando Fonseca, investigador do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas da Guiné-Bissau (INEP), é de opinião que Paris perdeu espaço e terreno e deve definitivamente optar por uma estratégia win-win com os países africanos, e não na posição de verticalidade como tem actuado, como se a África Ocidental fosse o "seu quintal".

Convidados da Agenda Africana, da VOA, para analisarem o objectivo e impacto da visita de Emanuel Macron ao Gabão, Angola, República Democrática do Congo e República do Congo, aqueles especialistas passam em revista o percurso de Paris no continente, abordam a estratégia anunciada pelo Presidente francês e opinam sobre o papel protagonista que a África deve desempenhar actualmente no mundo, facto que levou recentemente a vários países do continente dirigentes de peso dos Estados Unidos, China, Rússia e, agora, da França.

Acompanhe Agenda Africana:


quarta-feira, 1 de março de 2023

Bola Tinubu declarado vencedor das eleições presidenciais da Nigéria

© REUTERS/Marvellous Durowaiye

POR LUSA   01/03/23 

As autoridades eleitorais da Nigéria declararam hoje que o candidato do partido no poder, Bola Tinubu, é o vencedor das presidenciais no país, contestadas pelos principais elementos da oposição.

"Tinubu, Bola Ahmed, do APC [sigla em inglês do Congresso de Todos os Progressivos], tendo cumprido os requisitos da lei, é declarado vencedor", disse o presidente da Comissão Eleitoral Nacional Independente (INEC, na sigla em inglês), Mahmud Yakubu, ao anunciar os resultados, depois de os principais partidos da oposição terem apelado na terça-feira para que as eleições fossem canceladas e repetidas.

O anúncio deverá por isso ser contestado pelos líderes Atiku Abubakar, do Partido Democrático Popular (PDP) e Peter Obi, do Partido Trabalhista (LP, na sigla em inglês).

Abubakar também terminou em segundo lugar na última votação, em 2019, recorrendo na altura da decisão, mas sem sucesso.

Os dois líderes defenderam que os atrasos no apuramento dos resultados abriram espaço a irregularidades. Já o APC instou a oposição a aceitar a derrota e a não causar problemas.

Tinubu obteve 8,79 milhões de votos (37%), enquanto Abubakar ficou em segundo lugar, com 6,98 milhões de votos (29%), e Obi, na terceira posição, teve 6,1 milhões (25%), de acordo com os resultados anunciados em direto pela INEC na televisão.

O anúncio foi feito após as 04:00 da manhã, mas as comemorações tiveram logo início na terça-feira à noite, na secretaria nacional do partido no poder, onde apoiantes de Tinubu estavam reunidos.

O presidente eleito agradeceu aos apoiantes na capital, Abuja, logo após a vitória ter sido anunciada e dirigiu-se aos adversários de forma conciliatória: "Aproveito esta oportunidade para apelar aos meus colegas concorrentes para que nos deixem formar uma equipa", disse. "É a única nação que temos. É um país e temos de o construir juntos", acrescentou.

Os partidos têm agora três semanas para recorrer dos resultados, mas as eleições só podem ser invalidadas caso seja provado que o organismo eleitoral não cumpriu a lei e agiu de forma a comprometer o resultado.

O Supremo Tribunal da Nigéria nunca anulou umas eleições presidenciais, embora as contestações judiciais sejam bastante comuns.

Observadores apontaram que a eleição de sábado foi pacífica, embora atrasos tenham feito com que alguns eleitores tivessem de esperar até ao dia seguinte para votar.

Muitos nigerianos tiveram dificuldades em chegar ao local de voto, por causa de uma renovação das notas antigas de naira, moeda local, que resultou na escassez de notas bancárias.


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Mundo "não está preparado" para enfrentar desastres naturais

© Reuters

POR LUSA   01/03/23 

Um relatório do Conselho Científico Internacional (ISC), composto por organizações científicas, conclui como "muito improvável" o cumprimento dos objetivos traçados em 2015 para reduzir vítimas e danos de desastres climáticos, como terramotos, cheias ou tempestades, reforçados pelo aquecimento global.

No documento, publicado na terça-feira, os cientistas alertam para a insuficiente preparação, em todo o mundo, para enfrentar tais desastres, aos quais os governos reagem muitas vezes apenas só quando acontecem, pedindo os cientistas um repensar da gestão de riscos, e considerando que "é muito improvável" que os objetivos sejam alcançados.

Em 2015, a comunidade internacional adotou objetivos do Quadro de Sendai para prevenir novos e reduzir os riscos de desastres existentes, até 2030, através da implementação de medidas económicas, estruturais, legais, sociais, de saúde, culturais, educacionais, ambientais, tecnológicas, políticas e institucionais.

Desde 1990, mais de 10.700 desastres, entre terramotos, erupções vulcânicas, secas, inundações, temperaturas extremas, tempestades, afetaram mais de 6 mil milhões de pessoas em todo o mundo, segundo dados das Nações Unidas.

No topo da lista estão as cheias e tempestades, multiplicadas pelas alterações climáticas, que representam 42% do total.

Estes desastres "minam o progresso do desenvolvimento que tem sido difícil de alcançar em muitas regiões do mundo", sublinha o relatório.

Em comunicado, o presidente do ISC, o cientista biomédico Peter Gluckman, destaca que, "como a comunidade internacional se mobiliza rapidamente após desastres, como os terramotos na Turquia e na Síria, muito pouca atenção e investimento são direcionados ao planeamento e prevenção de longo prazo", seja no fortalecimento dos códigos de construção ou no estabelecimento de sistemas de alerta.

"Os múltiplos desafios dos últimos três anos destacaram a necessidade fundamental de uma melhor preparação para futuros desastres", acrescentou Mami Mizutori, representante especial das Nações Unidas para a Redução de Riscos.

"Precisamos fortalecer a infraestrutura, as comunidades e os ecossistemas agora, em vez de reconstruí-los mais tarde", acrescentou.

O relatório chama a atenção para um problema de alocação de recursos, mostrando que apenas 5,2% da ajuda aos países em desenvolvimento para desastres, entre 2011 e 2022, foi dedicada à redução de riscos, com o restante alocado para socorro e reconstrução pós-desastre.

O ISC apela ainda a sistemas de alerta precoce, salientando que o aviso de uma tempestade com 24 horas de antecedência pode reduzir os danos em 30%.

Um outro relatório, publicado no final de janeiro pela Assembleia Geral das Nações Unidas, destacava também que os países "não estavam no caminho certo" para atingir os objetivos de Sendai.

O número de pessoas afetadas todos os anos por desastres climáticos está aumentando, assim como os danos diretos, que atingem uma média de 330 mil milhões de dólares (310 mil milhões de euros) por ano entre 2015 e 2021.


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terça-feira, 28 de fevereiro de 2023

 Radio Voz Do Povo

Niamey acolhe a reunião deslocalizada da CEDEAO dedicada ao tema "as telecomunicações  como instrumento de integração económica dos países membros".

Sob a organização da Comissão mista da instância comunitária, os parlamentares de CEDEAO e especialistas estão reunidas para a busca de soluções a questão do roaming telefónico na sub-região, um serviço considerado bastante caro na sub-região.

A cerimônia de abertura ocorreu na presença  do Presidente do Parlamento do Niger que durante esta reunião  deslocalizada prova que os estados membros estão progressivamente a um passo de conseguir as promessas dos fundadores de CEDEAO de fazer da subregião um espaço comunitário unido para a grande felicidade e coragem das populações.

Semi Oumarou  reconhece no seu discurso que desde a criação em 1975 da CEDEAO muitos avanços em matéria da telecomunicações  foram registados  no âmbito das  respostas aos desafios económicos, políticos e sociais tendo lembrado  que as telecomunicações são vital para  o Níger como sendo país mais vasto da comunidade.

Por isso, no entender do Presidente da Assembleia do Níger no interior dos países , o sistema deve poder permitir a todos utilizadores ter acesso a qualquer lugar a qualquer rede.

O Presidente da COMISSÃO DE CEDEAO, esteve ausente na cerimónia devido as eleições na Nigeria e foi  representado pelo Comissário para Energia e Minas reafirmou na altura o engajamento da  sua instituição em prosseguir com a sua contribuição no sector como elemento catalisador econômico da região oeste africana.

Falando sobre a pertinência económica  do sector das telecomunicações para sub região, o Presidente do Parlamento de CEDEAO, Sidie Mohammed Tunis disse que o sector contribuiu em 2021 com  8 porcento do PIB tendo conseguido mais de 142 bilhões com emprego de 200.000 indivíduos e, espera- que este ano o número aumentará paral 800.O00 pessoas. 

Contudo,  mais adiante o líder do Parlamento lamenta o problema da conectividade como um elemento neste momento desencorajante sobretudo devido o elevado custo dos serviços criando enormes dificuldades aos utilizadores.

Os trabalhos da reunião deslocalizada de Niamey terminam no sábado com importantes recomendações.

Mamadu Cande

Jornalista TGB

A delegação interministerial composto pelos Ministério do Ambiente e Biodiversidade, Ministério dos Recursos Naturais e Ministério do interior deslocaram hoje terça-feira (28.02) para constatação "in loco" da situação conflituosa envolvendo empresas BISTEINE A.S. e INERTES, SARL, que intervêm no processo de exploração de dolerites no Setor Quebo, na tabanca de Cuntabane na zona do Rio Gunoba.

De recordar que no Conselho de Ministros do dia (16.02)  tinha instruído o Ministro Concernente, no sentido de proceder à suspensão de exploração de pedreiras no país, até a regularização dos respectivos contratos e licenças.

Radio Voz Do Povo

GUERRA NA UCRÂNIA: Empresa chinesa de satélites forneceu imagens ao Grupo Wagner... No início deste mês, a Spacety foi adicionado a uma lista negra comercial dos EUA.

© Getty Images

Notícias ao Minuto   28/02/23 

A empresa de satélites chinesa Spacety, forneceu imagens aéreas ao grupo mercenário russo Wagner, de acordo com uma autoridade dos EUA citada pela Sky News. 

Daniel Kritenbrink, secretário de Estado adjunto dos EUA para Assuntos do Leste Asiático e do Pacífico, fez a revelação durante uma audiência no Congresso esta manhã.

Com sede em Pequim e sede internacional em Luxemburgo, a Spacety é uma empresa espacial especializada em pequenos satélites e serviços baseados em satélite. 

Recorde-se que, na semana passada, as sanções dos EUA foram ampliadas para incluir a Spacety China, exatamente por fornecer imagens de satélite da Ucrânia a afiliadas do grupo Wagner Group, um empreiteiro militar russo, propriedade de um associado próximo de Vladimir Putin. Uma subsidiária da Spacety China com sede no Luxemburgo também foi alvo das sanções.

A Spacety já veio dizer que cumpriu as sanções internacionais contra a Rússia e não manteve laços com o país depois que as restrições foram impostas.

Lançada a 24 de fevereiro, a ofensiva militar russa na Ucrânia já provocou a fuga de mais de 14 milhões de pessoas, segundo os dados mais recentes da Organização das Nações Unidas (ONU), que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A entidade confirmou ainda que já morreram mais de oito mil civis desde o início da guerra e 13.287 ficaram feridos, sublinhando, contudo, que estes números estão muito aquém dos reais.


Leia Também: Rússia cria brigadas de propaganda para elevar moral das tropas

Lua pode vir a ter o seu próprio fuso horário... Uma iniciativa que visa melhorar a navegação no satélite natural em missões futuras.

© Reuters

Notícias ao Minuto  28/02/23 

A Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês) quer definir um fuso horário para a Lua que seja aceite a nível internacional, uma iniciativa que tem como objetivo simplificar futuras missões para o satélite natural da Terra.

“Chegámos a acordo a respeito da importância e urgência de definir uma referência temporal comum lunar que seja internacionalmente aceite que possa ser referida por todos os sistemas lunares e utilizadores”, adiantou o engenheiro de sistemas de navegação da ESA, Pietro Giordano. “Está a ser lançada uma iniciativa internacional conjunta de forma a alcançar isto”.

Como conta a SkyNews, todas as missões lançadas até aqui contam com fusos horários sincronizados com os da Terra mas, dado que há planos para criar uma estação espacial na Lua, torna-se claro que será necessário em breve definir um fuso horário mais específico. 


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PRESIDENTE DA REPÚBLICA FALOU AO TELEFONE COM O HOMÓLOGO TUNISINO

O Presidente da República e Comandante Supremo das Forças Armadas, General Úmaro Sissoco Embalo falou esta tarde telefonicamente com o seu homólogo tunisino, Kais Said.

A situaçao relacionada com os emigrantes e os problemas que enfrentam, foi o tema central desta conversação.

Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló

UE saúda afluência às urnas na Nigéria e pede calma na contagem dos votos

© Philipp von Ditfurth/picture alliance via Getty Images

POR LUSA   28/02/23 

O chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell saudou hoje o "empenho na democracia" demonstrado pelo povo nigeriano nas eleições de sábado, "apesar do contexto desafiante", e apelou à calma e contenção de todos enquanto prossegue a contagem dos votos.

"A realização de eleições gerais em 25 de fevereiro na Nigéria foi um grande empreendimento, que representou uma oportunidade chave para a consolidação da democracia. Apesar de um contexto desafiante e de falhas operacionais, o povo nigeriano demonstrou o seu empenho na democracia", comentou o alto representante da União Europeia (UE) para a Política Externa e de Segurança, numa declaração divulgada em Bruxelas.

Lembrando que, "na sequência de um convite da Comissão Nacional Eleitoral Independente (CENI), a UE enviou uma Missão de Observação Eleitoral (MOE) a todo o país", liderada pelo eurodeputado irlandês Barry Andrews, Borrell apontou que "a missão publicou agora a sua declaração preliminar e permanecerá na Nigéria até ao final do período eleitoral", e só então divulgará um relatório final e formulará recomendações "com vista a contribuir para o contínuo aprofundamento da democracia na Nigéria".

"A UE aguarda com expectativa o anúncio dos resultados pelo CENI, apelando a todos os interessados para que respeitem o processo e permaneçam pacíficos e calmos, enquanto o CENI colige os resultados", disso o chefe de diplomacia da UE.

No relatório preliminar divulgado na segunda-feira, a missão de observação da UE apontou que as eleições foram celebradas "dentro do calendário previsto, mas a falta de transparência e as falhas operacionais reduziram a confiança no processo e desafiaram o direito de voto".

Segundo o relatório preliminar, "as liberdades fundamentais de reunião e circulação foram largamente respeitadas, mas o pleno gozo destas últimas foi impedido por um planeamento insuficiente, pela prevalência da [moeda] naira, pela insegurança e escassez de combustível", apontando ainda os eurodeputados que "o abuso do poder estabelecido por vários titulares de cargos políticos distorceu o campo de jogo e houve acusações generalizadas de compra de votos".

Apontando que "os meios de comunicação social forneceram uma extensa cobertura das três principais campanhas", mas "a desinformação interferiu com o direito dos eleitores a fazerem uma escolha informada no dia das eleições", a missão da UE sublinhou que "continua a observar a recolha e o apuramento dos resultados em curso em todo o país".

Também hoje, a missão da União Africana (UA) que observou as eleições gerais da Nigéria no sábado considerou que se realizaram num "ambiente transparente e pacífico", apesar de alguns "incidentes isolados", e lamentou a existência de numerosos atrasos.

"A missão observou que apesar do difícil ambiente económico, operacional e de segurança, as eleições foram geralmente bem administradas, numa atmosfera transparente e pacífica", afirmou o ex-presidente queniano e chefe da missão da UA na Nigéria, Uhuru Kenyatta, numa declaração publicada no portal da organização pan-africana na Internet.

Kenyatta lamentou que até 83% das mesas de voto inspecionadas por equipas da UA tenham aberto com atrasos, "devido à chegada tardia dos funcionários de votação e dos materiais de votação, bem como à lenta instalação" de tecnologia concebida para evitar possíveis irregularidades.

O chefe da missão lamentou também o baixo número de mulheres candidatas que concorreram às eleições gerais (presidenciais e duas câmaras do parlamento nigeriano), apesar de 47,5% dos mais de 93,4 milhões de eleitores registados pela CENI serem mulheres.

O relatório da UA foi divulgado no contexto de queixas de vários partidos da oposição, que rejeitaram os primeiros resultados das eleições porque a transmissão eletrónica das contagens das mesas de voto não pôde ser totalmente realizada, o que a CENI atribuiu a "problemas técnicos".

Kenyatta instou também "todos os intervenientes a manterem o compromisso com o Estado de direito e os princípios democráticos até à conclusão do processo (eleitoral)" e a "utilizarem os canais legalmente estabelecidos" para expressar as suas queixas.

O ex-presidente da Nigéria Olusegun Obasanjo (1999-2007), que apelou ao Presidente cessante, Muhammadu Buhari, para anular as eleições e repeti-las, questionou a autenticidade dos resultados até agora fornecidos pela CENI, que colocam na liderança o candidato do partido no poder.

Dezoito candidatos concorreram à presidência do país, mas as sondagens indicam que apenas três têm hipóteses de vencer: Bola Tinubu, do All Progressives Congress (APC, no poder), Atiku Abubakar, do Partido Democrático Popular (PDP) e Peter Obi, do Partido Trabalhista.

Um candidato apenas será eleito à primeira volta se obtiver, além de uma maioria dos votos expressos, pelo menos 25% dos votos em dois terços dos 36 estados da federação mais o Território de Abuja. Se este resultado não for alcançado, o que seria uma estreia desde o fim da ditadura militar em 1999, será realizada uma segunda volta no prazo de 21 dias.

O sucessor de Buhari herdará uma nação flagelada pela insegurança crescente em algumas partes do país, palcos de ataques constantes de bandos criminosos, raptos de civis para obtenção de resgates, grupos 'jihadistas', combates intercomunitários, e rebeldes pró-independentistas.

O próximo líder da administração do país terá ainda de fazer por conter a inflação desenfreada e as elevadas taxas de desemprego, apesar do estatuto da Nigéria como principal produtor de petróleo de África e a maior economia do continente.


Leia Também: Eleições na Nigéria prolongadas para domingo em dois estados do país

Unicef alerta para fraude com bolsas de estudo na Guiné-Bissau em nome da agência

visao.sapo.pt  28/02/23 

O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) na Guiné-Bissau alertou hoje para uma fraude na atribuição de bolsas de estudo que envolve a agência e pediu aos cidadãos "lesados" para apresentarem queixa junto das autoridades competentes

“O Fundo das Nações Unidas para a Infância quer deixar bem claro a toda a população guineense, de forma particular aos pais e encarregados de educação, que não está a conceder bolsas de estudo”, refere a agência das Nações Unidas, numa nota à imprensa.

A Unicef justifica a divulgação da nota com as “sucessivas informações recebidas a respeito de alegadas cobranças” por parte da agência das Nações Unidas para a “concessão de bolsas de estudo, as quais são falsas”.

Fonte da agência das Nações Unidas explicou à Lusa que várias pessoas foram contactadas por telefone a serem informadas que para terem acesso a uma bolsa de estudo da Unicef tinham de fazer uma transferência monetária através de uma operadora de telemóveis.

A mesma fonte disse que houve pessoas que fizeram a transferência monetária e que depois “quando não viram o resultado” foram ao escritório da agência em Bissau dizer que ainda não estavam a receber a bolsa de estudo.

“A Unicef realça que não está a oferecer bolsa de estudo alguma e recomenda que todos os lesados por este esquema, ou todas as pessoas que tiverem informação útil a este respeito, se dirijam às entidades judiciárias competentes”, salienta na nota à imprensa.

MSE // VM

O processo de resenseamento eleitoral e as expectativas em relação as próximas eleições legislativas 4 junho 2023 dominara o encontro entre o Presidente do Parlamento, Cipriano Cassamá e a Embaixadora do Brasil na Guiné-Bissau, Claudia de Borba Maciel.

Radio Voz Do Povo

CAJU BISSAU_ empossada a direção da Confederação dos Atores da Fileira de Caju na sua sede nacional.

Radio Voz Do Povo 

Workshop de apresentação do estudo de avaliação da situação dos Defensores dos Direitos Humanos na Guiné-Bissau e discussão da Estratégia de Protecção dos Defensores dos Direitos Humanos.

Radio TV Bantaba   Bissau, 28 à 02 de Março.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2023

Embaixador EUA na China pede mais sinceridade sobre origem da Covid

© Fabian Sommer/picture alliance via Getty Images

POR LUSA  27/02/23

O embaixador dos Estados Unidos na China, Nicholas Burns, disse hoje que Pequim deveria ser mais sincero quanto à origem da covid-19, se quer trabalhar com o seu Governo.

"A China deveria ser mais sincera sobre o que aconteceu há três anos em Wuhan, com a origem da crise da covid", declarou o diplomata norte-americano durante um evento virtual da Câmara de Comércio dos Estados Unidos, noticiou a estação televisiva CNN.

O embaixador, que ocupa o cargo há pouco menos de um ano, acrescentou que tanto o balão chinês que Washington classificou como "espião" como a posição do Governo de Xi Jinping sobre a guerra russa na Ucrânia são os temas mais importantes para os Estados Unidos em relação ao país asiático.

Os comentários de Burns surgem um dia depois de o Departamento de Energia dos Estados Unidos se ter juntado a outras agências federais, como o FBI (polícia federal), para concluir que a covid-19 "muito provavelmente" teve origem num laboratório chinês, segundo uma informação do diário The Wall Street Journal.

O jornal indicou que mais quatro departamentos norte-americanos continuam a considerar que, provavelmente, o surto do coronavírus SARS-CoV-2 foi resultado de uma transmissão natural, ao passo que outros dois se mostram indecisos.

A conclusão do Departamento de Energia é resultado da leitura de novos dados dos serviços secretos.

Esse departamento tem 17 laboratórios nacionais, alguns dos quais realizam investigações biológicas avançadas, de acordo com o diário nova-iorquino.

O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, pediu no início do seu mandato, em maio de 2021, à comunidade dos serviços secretos que investigasse as origens da pandemia que fez, em três anos, milhões de mortos em todo o mundo.


DMYTRO KULEBA : "O crime mais arrepiante é que a Rússia rouba crianças ucranianas"

© Lev Radin/Pacific Press/LightRocket via Getty Images

Notícias ao Minuto   27/02/23

Estima-se que cerca de seis mil crianças ucranianas tenham sido deportadas para a Rússia. "Um crime genocida", acusou o ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia.

O ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Dmytro Kuleba, descreveu, esta segunda-feira, a alegada transferência forçada de milhares de crianças ucranianas para a Rússia como “provavelmente a maior deportação forçada da história moderna”.

“O crime mais arrepiante é que a Rússia rouba crianças ucranianas”, defendeu, numa mensagem de vídeo durante a 52.ª sessão do Conselho dos Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), em Genebra.

“Isto é um crime genocida”, acusou Kuleba.

As acusações do ministro ucraniano surgem numa altura em que a Comissão Europeia e a Polónia anunciaram uma iniciativa que tem como objetivo encontrar as crianças ucranianas “raptadas” pelas tropas russas e “deportadas” para adoção na Rússia.

Segundo um estudo independente norte-americano, citado pela agência de notícias Reuters, estima-se que cerca de seis mil crianças ucranianas tenham sido deportadas para a Rússia desde o início da invasão russa da Ucrânia.

O conflito entre a Ucrânia e a Rússia começou a 24 de fevereiro de 2022 com o objetivo, segundo Vladimir Putin, de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia. A operação foi condenada pela generalidade da comunidade internacional.

A ONU confirmou que mais de oito mil civis morreram e cerca de 12 mil ficaram feridos na guerra, sublinhando que os números reais serão muito superiores e só poderão ser conhecidos quando houver acesso a zonas cercadas ou sob intensos combates.



Deu início a sincronização dos dados do recenseamento eleitoral de 884.134 eleitores já recenseados em todo território nacional. Os representantes dos partidos políticos deram opiniões depois da cerimónia presidida pelo Diretor-geral do GTAPE, Gabriel Djibril Baldé.

Radio Voz Do Povo

Zelensky acredita que Putin será morto por alguém do seu círculo íntimo

© Roman Pilipey/Getty Images

Notícias ao Minuto    27/02/23 

"Os predadores devorarão um predador. Encontrarão uma razão para matar um assassino", afirmou o presidente ucraniano.

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, acredita que o seu homólogo russo, Vladimir Putin, será assassinado por alguém do seu círculo íntimo. Num documentário ucraniano, o chefe de Estado considerou que “os predadores devorarão um predador”.

“Haverá definitivamente um momento em que a fragilidade do regime de Putin será sentida dentro do Estado [russo]”, defendeu em declarações ao documentário ‘Year’, que retrata o primeiro ano da guerra na Ucrânia, e citado pelo jornal britânico The Times.

“E então os predadores devorarão um predador. Encontrarão uma razão para matar um assassino”, acrescentou. 

Zelensky não especificou ao realizador Dmitry Komarov de quem suspeita que se irá virar contra o chefe de Estado russo, mas admitiu que os “rebeldes” lembrar-se-ão das suas palavras e encontrarão “uma razão para si próprios” para atacar. “Irá funcionar? Sim. Mas não sei quando”, considerou.

No documentário, o presidente ucraniano alertou ainda para a importância de o mundo ver a brutalidade da guerra para provar que Putin “é um tirano” e um “homem horrível”.

O conflito entre a Ucrânia e a Rússia começou a 24 de fevereiro de 2022 com o objetivo, segundo Vladimir Putin, de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia. A operação foi condenada pela generalidade da comunidade internacional.

A ONU confirmou que mais de oito mil civis morreram e cerca de 12 mil ficaram feridos na guerra, sublinhando que os números reais serão muito superiores e só poderão ser conhecidos quando houver acesso a zonas cercadas ou sob intensos combates.


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