Expliquem-me como é esse assunto de um filho da Guiné-Bissau não poder fazer parte de um governo do seu país por alegadamente ter sido sancionado pela CEDEAO, sem ter sido julgado e condenado civil e criminalmente por nenhum tribunal que lhe tivesse penalizado relativamente aos seus direitos civis e políticos, e, noutra perspectiva, por exemplo, poder participar nas reuniões com a delegação da CEDEAO para a obtenção de consensos na formação e viabilização do governo ora constituído?
Afinal, de que sanções estamos a falar e até quando?
Positiva e construtivamente.
Didinho 26.04.2018
Fernando Casimiro
quarta-feira, 25 de abril de 2018
EXCLUSIVO - Os membros do novo governo tomam posse nesta quinta-feira, pelas 11:00, no Palácio da República, informa a presidência guineense.
O Presidente, José Mário Vaz, nomeou hoje o novo Governo liderado pelo primeiro-ministro, Aristides Gomes, depois de intensas negociações com a participação da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO).
Braima Darame
Braima Darame
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quarta-feira, abril 25, 2018
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Bô djudan completa ês puema
Na Congressu i prublema
Na eleisson i prublema
Na forma gubernu i prublema
Na guberna i prublema
Prublema son prublema.
Na política i prublema
Na partidu i prublema
Na campanha i prublema
Na rapati pastas i prublema
Prublema son prublema.
Na poláciu i prublema
Na primatura i prublema
Na parlamentu i prublema
Na administrasson i prublema
Prublema son prublema.
Jomav ku Ciprianu i prublema
PAIGC i prublema
PRS i prublema
Kil utrus tambi i prublema
Prublema son prublema.
Guiné-Bissau, prublema son prublema.
Este país precisa! 🇬🇼
--Umaro Djau
25 de Abril de 2018
P.S.: bô djudan completa ês puema
Umaro Djau
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quarta-feira, abril 25, 2018
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UNTG CONFIRMA PARALIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA PARA PRÓXIMO MÊS DE MAIO
O Secretário-geral da União Nacional dos Trabalhadores da Guiné (UNTG) garantiu esta quarta-feira que a greve projectada para os próximos dias 7 ao 9 Maio, é inevitável.
Júlio Mendonça que falava a margem de uma palestra alusivo ao dia do trabalhador disse igualmente que a greve pode ser suspensa se for aplicado a nova grelha salarial.
«A greve é inevitável e o que pode evitá-lo é quando aplicam a nova grelha salarial. Há ainda outros pontos constantes que o Governo deve cumprir e as pessoas que dizem que são políticos têm que assumir as responsabilidades porque o estado não pode funcionar em desordem, desmando e anarquia, o estão tem regra de jogo que tem de ser respeitado. Enquanto não houver o cumprimento do acordado, não vamos arredar os pés», avisa o Secretário- Geral.
O responsável da maior central sindical considera de falta de respeito o não cumprimento do memorando do entendimento pelo governo. “O que nos motivou a paralisar a administração pública no próximo mês, é porque estamos ser desrespeitados pelo governo”.
Entretanto, relativamente a palestra alusiva ao 1º de Maio, júlio sublinhou que não passa de uma sensibilização aos trabalhadores para conhecerem seus direitos.
Para o dia de hoje os trabalhadores debruçam sobre o seguinte temas: trabalho digno e salario justo e inspecção-geral de trabalho e o seu papel preponderante num estado social e de direito
Por: Nautaran Marcos Có
radiosolmansi
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quarta-feira, abril 25, 2018
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Composição do Novo Governo
26 pastas (18 Ministérios e 8 Secretarias de Estado)
Presidência de Conselho de Ministros e Assuntos Parlamentares - Agnelo Regala
Ministério dos Negócios Estrangeiros, da Cooperação e das Comunidades - João Ribeiro Có
Ministério da Economia e Finanças - Aristides Gomes, em acumulação de funções
Ministério da Defesa Nacional - Eduardo Costa Sanhá
Ministério do Interior - Mutaro Djaló
Ministério do Turismo e Artesanato - Vicente Fernandes
Ministério da Educação, Ensino Superior, Juventude, Cultura e Desporto - Camilo Simões Pereira
Ministério das Obras Públicas, Construção e Urbanismo - António Óscar Barbosa
Ministério da Administração Territorial - Ester Fernandes
Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos - Iaia Djaló
Ministério das Pescas - Adiatu Djaló Nandinga
Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural - Nicolau dos Santos
Ministério da Energia, Indústria e Recursos Naturais - António Serifo Embaló
Ministério dos Transportes e Comunicações - Mamadú Serifo Jaquité
Ministério da Reforma Administrativa, Função Pública e Trabalho - Fernando Gomes
Ministério dos Combatentes da Liberdade da Pátria - Aristides Ocante da Silva
Ministério da Comunicação Social - Victor Gomes Pereira
Ministério da Saúde Pública, Família e Coesão Social - Maria Inácia Có Sanhá
Secretaria de Estado das Comunidades - Queba Banjai
Secretaria de Estado da Gestão Hospitalar - Pauleta Camará
Secretaria de Estado da Energia - João Saad
Secretaria de Estado do Ambiente - Quité Djaló
Secretaria de Estado do Tesouro - Soleimane Seidi
Secretaria de Estado do Orçamento e Assuntos Fiscais - João Alberto Djatá
Secretaria de Estado do Plano e Integração Regional - Humiliano Alves Cardoso
Secretaria de Estado da Juventude, Cultura e Desporto - Florentino Fernando Dias
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Presidência de Conselho de Ministros e Assuntos Parlamentares - Agnelo Regala
Ministério dos Negócios Estrangeiros, da Cooperação e das Comunidades - João Ribeiro Có
Ministério da Economia e Finanças - Aristides Gomes, em acumulação de funções
Ministério da Defesa Nacional - Eduardo Costa Sanhá
Ministério do Interior - Mutaro Djaló
Ministério do Turismo e Artesanato - Vicente Fernandes
Ministério da Educação, Ensino Superior, Juventude, Cultura e Desporto - Camilo Simões Pereira
Ministério das Obras Públicas, Construção e Urbanismo - António Óscar Barbosa
Ministério da Administração Territorial - Ester Fernandes
Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos - Iaia Djaló
Ministério das Pescas - Adiatu Djaló Nandinga
Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural - Nicolau dos Santos
Ministério da Energia, Indústria e Recursos Naturais - António Serifo Embaló
Ministério dos Transportes e Comunicações - Mamadú Serifo Jaquité
Ministério da Reforma Administrativa, Função Pública e Trabalho - Fernando Gomes
Ministério dos Combatentes da Liberdade da Pátria - Aristides Ocante da Silva
Ministério da Comunicação Social - Victor Gomes Pereira
Ministério da Saúde Pública, Família e Coesão Social - Maria Inácia Có Sanhá
Secretaria de Estado das Comunidades - Queba Banjai
Secretaria de Estado da Gestão Hospitalar - Pauleta Camará
Secretaria de Estado da Energia - João Saad
Secretaria de Estado do Ambiente - Quité Djaló
Secretaria de Estado do Tesouro - Soleimane Seidi
Secretaria de Estado do Orçamento e Assuntos Fiscais - João Alberto Djatá
Secretaria de Estado do Plano e Integração Regional - Humiliano Alves Cardoso
Secretaria de Estado da Juventude, Cultura e Desporto - Florentino Fernando Dias
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quarta-feira, abril 25, 2018
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Acordo de princípio
O PAIGC e o PRS, no sentido de garantir "uma plena inclusão", finalizaram o acordo político pela repartição dos cargos de administração regional, estando neste momento reunidos para acertar a respectiva distribuição.
No respeito pelo espírito equitativo de resolução da crise, é dever de boa fé do novo Governo, a pronta solicitação formal de levantamento das sanções, a dirigir ao Presidente da Comissão da CEDEAO, Jean-Claude Brou, o qual enviará memorando ao Conselho de Ministros da CEDEAO para se proceder ao seu levantamento imediato. Efectivamente, considerando cumprido o Acordo de Conacri com as suas extensões, extinguiram-se as causas que provocaram essas consequências.
bardadimalgueta
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quarta-feira, abril 25, 2018
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Macky Sall defende levantamento das sanções
Macky Sall defendeu que, atendendo à evolução do processo negocial em Lomé, essas sanções (já de si ilegais) deixaram de se justificar. Robert Dussey, que preside a um órgão da CEDEAO puramente consultivo, está a desvirtuar o espírito de reconciliação conseguido em Lomé pelos Chefes de Estado, e, em vez de tentar facilitar as negociações, está a tentar bloquear o processo, de má fé, insistindo em coarctar direitos políticos inalienáveis, garantidos pela Constituição da República, numa intolerável ofensa à soberania nacional. Em vez de mediador, o togolês pretende desempenhar o papel de actor na cena política nacional.
Fonte: bardadimalgueta
Fonte: bardadimalgueta
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quarta-feira, abril 25, 2018
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terça-feira, 24 de abril de 2018
Opinião: VAMOS TER MAIS UM IMPASSE POLÍTICO?
Caro amigo,……
Da longa conversa telefónica que tivemos hoje à tarde, passo a fixar num texto a minha opinião sobre como se poderia resolver aquilo que chamaste de ‘imbróglio’, isto é, o problema de como ratear as pastas do próximo governo de inclusão. Como te prometi, aqui vai a minha opinião.
Disseste-me que “está a ser difícil dividir as pastas pelos partidos”. E, a propósito disso, eu acrescentaria: tanto mais difícil vai ser se se avançar à toa, isto é, antes de se fixar um método, uma metodologia razoável. Mas vamos por partes, metodicamente.
Como sabes, há apenas dois grupos parlamentares na ANP – o do PAIGC com 57 deputados, e o do PRS com 41 deputados; os outros três partidos – que, ao todo, somam 4 deputados -, não constituem grupo parlamentar. Mas para o assunto que nos ocupa, esse aspecto não é importante a não ser para salientar – e é disso mesmo que se trata – o peso da responsabilidade política e ética que têm os dois grandes partidos – o PAIGC e o PRS.
Quando falo de 57 deputados do PAIGC quer dizer que estou a incluir o “G15” no grupo parlamentar restaurado (de 57 assentos parlamentares), pois, de outro modo – isto é, de forma desagregada -, teria falado de um PAIGC de 42 deputados; e, separadamente, do “G15”. Enfim, se o “G15” quiser ficar de fora (57 menos “15” = 42) ou, ao contrário, se quiser ficar dentro da quota do PAIGC (42 + 15 = 57), tal adição ou subtração seria matematicamente indiferente. Neste aspeto, faça-se o que se quiser.
Ora – como já o disse -, para não abordar esse assunto à toa, vamos ter de escolher um método, um “caminho”. E qual será o método a aplicar? Resposta: o método d’Hondt. Que não sendo o único que existe para casos como este, parece-me, contudo, ser plausível operar com o método d’Hondt, tanto mais que ele já é usual no nosso sistema político de representação proporcional.
Assim, a sequência a observar seria esta: (i) fixa-se o número de ministérios e secretarias de Estado (ao todo 20; ou mais? ou bem menos?), e, a seguir, (ii) faz-se a sua ordenação (o primeiro, o segundo, o terceiro…,por ordem de precedência, exatamente como se faz na composição das listas eleitorais, em que se começa pelo primeiro candidato, considerado o cabeça-de-lista). Neste caso, tal ordenação estabeleceria logo o organograma do Executivo.
Aqui – na ordenação dos ministérios e secretarias de Estado – vai provavelmente haver discordância uma vez que a ordenação escolhida (dado que a disposição interna do organograma é variável, é opcional), tende a pré-condicionar as expetativas (isto é, os cálculos) dos concorrentes.
Todavia, em caso de discórdia dialogicamente insuperável, não faz mal nenhum, sem perder tempo, sortear os organogramas alternativos: o organograma proposto pelo PAIGC e o organograma proposto pelo PRS… Isso pode resolver-se em escassos minutos. E parece-me inconcebível “recair” num (novo) impasse ‘só’ por causa disso.
Se – como me dizes – há pastas ministeriais reservadas ao Presidente da República, então, tais pastas não partidárias, obviamente, ficariam de fora, separadas, à espera de os seus titulares serem escolhidos pelo Presidente. Ainda neste âmbito, sabe-se que o Acordo de Conacri contempla a figura de “independente” no Governo de Inclusão (isto é, a entrada de quadros não partidários no Executivo). Por conseguinte, líderes ou militantes de partidos sem assento parlamentar – por não serem independentes -, não terão assento no Executivo. Assim sendo, teríamos membros do governo oriundos do PAIGC, PRS, PCD, UM e PND; e mais um ou outro “independente” que, pacificamente, o Presidente da República escolheria.
Depois de feito este trabalho metodológico, necessariamente preliminar, passa-se ao ponto seguinte (iii) que é o da aplicação do método d’Hondt. Operação que se faz em cinco minutos, matematicamente, com objetividade, sem caprichos nem subjetivismos, de boa-fé, caso a boa-fé ainda contar, entre nós, como valor político e ético.
Insisto: para efeitos de rateio (que é um procedimento técnico, redistributivo), é completamente irrelevante que o G15 apareça incluído no PAIGC ou fora do PAIGC – …E se o G15 aparecesse desagregado (isto é “fora” da quota do PAIGC) talvez até fosse melhor, uma vez que se evitaria a segunda “disputa por pastas” que – num segundo tempo – iria necessariamente ter lugar já dentro do PAIGC para ratear ministérios e secretarias de Estado pelos candidatos. Mas se o PAIGC estiver realmente animado de um espírito de reconciliação, então fazia todo o sentido apresentar-se unido neste processo: com o seu grupo parlamentar devidamente restaurado, de 57 deputados eleitos em 2014 para a nona legislatura ainda em curso.
É claro que se pode conceber outros métodos, igualmente racionais. Ora, se o Acordo de Conacri defende explicitamente uma representação proporcional das forças políticas com assento parlamentar no Executivo de Inclusão – pergunto – por que não deitar mão de um método (o d’Hondt) que já se aplica no nosso sistema de representação proporcional?
Caro amigo, para fazer tudo isso – com método, não à toa -, basta o trabalho de uma só manhã: (i) apresentar organogramas alternativos e, se for caso disso, sorteá-los; (ii) distribuir pastas governamentais aplicando, para esse efeito, o método d’Hondt; e… Nô Pintcha! Ao terminar este apontamento, tenho de te confessar que deixaste-me assustado com a “notícia” de que a CEDEAO voltará a intervir para resolver o problema do organograma do governo guineense e do rateio das “pastas” do Executivo! Não quero acreditar nisso, e espero bem que isso não venha a acontecer. Teu amigo,
Por: F. Delfim da Silva
Nova Iorque, 23 de Abril de 2018
OdemocrataGB
Da longa conversa telefónica que tivemos hoje à tarde, passo a fixar num texto a minha opinião sobre como se poderia resolver aquilo que chamaste de ‘imbróglio’, isto é, o problema de como ratear as pastas do próximo governo de inclusão. Como te prometi, aqui vai a minha opinião.
Disseste-me que “está a ser difícil dividir as pastas pelos partidos”. E, a propósito disso, eu acrescentaria: tanto mais difícil vai ser se se avançar à toa, isto é, antes de se fixar um método, uma metodologia razoável. Mas vamos por partes, metodicamente.
Como sabes, há apenas dois grupos parlamentares na ANP – o do PAIGC com 57 deputados, e o do PRS com 41 deputados; os outros três partidos – que, ao todo, somam 4 deputados -, não constituem grupo parlamentar. Mas para o assunto que nos ocupa, esse aspecto não é importante a não ser para salientar – e é disso mesmo que se trata – o peso da responsabilidade política e ética que têm os dois grandes partidos – o PAIGC e o PRS.
Quando falo de 57 deputados do PAIGC quer dizer que estou a incluir o “G15” no grupo parlamentar restaurado (de 57 assentos parlamentares), pois, de outro modo – isto é, de forma desagregada -, teria falado de um PAIGC de 42 deputados; e, separadamente, do “G15”. Enfim, se o “G15” quiser ficar de fora (57 menos “15” = 42) ou, ao contrário, se quiser ficar dentro da quota do PAIGC (42 + 15 = 57), tal adição ou subtração seria matematicamente indiferente. Neste aspeto, faça-se o que se quiser.
Ora – como já o disse -, para não abordar esse assunto à toa, vamos ter de escolher um método, um “caminho”. E qual será o método a aplicar? Resposta: o método d’Hondt. Que não sendo o único que existe para casos como este, parece-me, contudo, ser plausível operar com o método d’Hondt, tanto mais que ele já é usual no nosso sistema político de representação proporcional.
Assim, a sequência a observar seria esta: (i) fixa-se o número de ministérios e secretarias de Estado (ao todo 20; ou mais? ou bem menos?), e, a seguir, (ii) faz-se a sua ordenação (o primeiro, o segundo, o terceiro…,por ordem de precedência, exatamente como se faz na composição das listas eleitorais, em que se começa pelo primeiro candidato, considerado o cabeça-de-lista). Neste caso, tal ordenação estabeleceria logo o organograma do Executivo.
Aqui – na ordenação dos ministérios e secretarias de Estado – vai provavelmente haver discordância uma vez que a ordenação escolhida (dado que a disposição interna do organograma é variável, é opcional), tende a pré-condicionar as expetativas (isto é, os cálculos) dos concorrentes.
Todavia, em caso de discórdia dialogicamente insuperável, não faz mal nenhum, sem perder tempo, sortear os organogramas alternativos: o organograma proposto pelo PAIGC e o organograma proposto pelo PRS… Isso pode resolver-se em escassos minutos. E parece-me inconcebível “recair” num (novo) impasse ‘só’ por causa disso.
Se – como me dizes – há pastas ministeriais reservadas ao Presidente da República, então, tais pastas não partidárias, obviamente, ficariam de fora, separadas, à espera de os seus titulares serem escolhidos pelo Presidente. Ainda neste âmbito, sabe-se que o Acordo de Conacri contempla a figura de “independente” no Governo de Inclusão (isto é, a entrada de quadros não partidários no Executivo). Por conseguinte, líderes ou militantes de partidos sem assento parlamentar – por não serem independentes -, não terão assento no Executivo. Assim sendo, teríamos membros do governo oriundos do PAIGC, PRS, PCD, UM e PND; e mais um ou outro “independente” que, pacificamente, o Presidente da República escolheria.
Depois de feito este trabalho metodológico, necessariamente preliminar, passa-se ao ponto seguinte (iii) que é o da aplicação do método d’Hondt. Operação que se faz em cinco minutos, matematicamente, com objetividade, sem caprichos nem subjetivismos, de boa-fé, caso a boa-fé ainda contar, entre nós, como valor político e ético.
Insisto: para efeitos de rateio (que é um procedimento técnico, redistributivo), é completamente irrelevante que o G15 apareça incluído no PAIGC ou fora do PAIGC – …E se o G15 aparecesse desagregado (isto é “fora” da quota do PAIGC) talvez até fosse melhor, uma vez que se evitaria a segunda “disputa por pastas” que – num segundo tempo – iria necessariamente ter lugar já dentro do PAIGC para ratear ministérios e secretarias de Estado pelos candidatos. Mas se o PAIGC estiver realmente animado de um espírito de reconciliação, então fazia todo o sentido apresentar-se unido neste processo: com o seu grupo parlamentar devidamente restaurado, de 57 deputados eleitos em 2014 para a nona legislatura ainda em curso.
É claro que se pode conceber outros métodos, igualmente racionais. Ora, se o Acordo de Conacri defende explicitamente uma representação proporcional das forças políticas com assento parlamentar no Executivo de Inclusão – pergunto – por que não deitar mão de um método (o d’Hondt) que já se aplica no nosso sistema de representação proporcional?
Caro amigo, para fazer tudo isso – com método, não à toa -, basta o trabalho de uma só manhã: (i) apresentar organogramas alternativos e, se for caso disso, sorteá-los; (ii) distribuir pastas governamentais aplicando, para esse efeito, o método d’Hondt; e… Nô Pintcha! Ao terminar este apontamento, tenho de te confessar que deixaste-me assustado com a “notícia” de que a CEDEAO voltará a intervir para resolver o problema do organograma do governo guineense e do rateio das “pastas” do Executivo! Não quero acreditar nisso, e espero bem que isso não venha a acontecer. Teu amigo,
Por: F. Delfim da Silva
Nova Iorque, 23 de Abril de 2018
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terça-feira, abril 24, 2018
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Editorial: ATÉ QUANDO O PAÍS CONTINUARÁ A SER LABORATÓRIO DE BANDITISMO DOS POLÍTICOS?
De teatro em teatro, os políticos guineenses acabaram de ditar o maior testamento de desconsideração às leis da República e falta de respeito ao povo – dono poder político. A última sessão parlamentar que vergonhosamente aprovou a alteração do artigo 79 da Constituição ficará registada na história do torturado país como a maior transgressão flagrante da carta magna.
Com esse ato, esses políticos, autênticos engenheiros da mentira, inverteram o sagrado princípio do sistema democrático: na democracia, as leis moldam os comportamentos e os atos dos homens e, não são os homens a moldar as leis em função dos seus cálculos momentâneos. A decisão dos deputados é um claro insulto ao povo e à democracia.
A atual Constituição da República, não obstante as suas variadíssimas lacunas e imperfeiçoes, é clara quanto à duração do mandato parlamentar. Os deputados são eleitos por 4 anos. Ponto final. O artigo 130 da mesma Constituição é clara sobre as matérias que não podem ser alvo de revisão pontual, das quais o periódico de designação dos titulares de cargos eletivos dos órgãos de soberania. Nenhuma interpretação de conveniência pode ofuscar esta verdade constitucional.
O que aconteceu é grave e é dever de todos quantos aspiram construir uma sociedade de valores democráticos lutarem para a impugnação desta tamanha agressão. Este país não pode continuar a ser um laboratório de banditismo dos políticos. As soluções, os arranjos de conveniências não visam a salvaguardar os interesses da Nação mas sim de grupinhos.
O povo não pode continuar a pagar faturas de desgraça que não provoca. Quem é o responsável pela crise política que conduziu o país ao ponto de bloqueio? Porquê é que o entendimento entre as duas maiores forças políticas, PAIGC e o PRS, não tem acontecido há dois anos e meio e só agora, nas vésperas do fim do salário sem trabalho? Em nome de salvaguarda de interesses dos políticos, as leis são para esquecer? Quem confere a legitimidade, os deputados ou o povo?
Ao longo da crise de quase três anos, o povo guineense viu todo tipo de derivas e delinquências políticas. Durante esse tempo de guerras de egos, oportunismos, o povo não foi ouvido. Depois da era de salve-se quem puder, agora que se aproximam as eleições, a tática é novamente investir na pintura de consensos, entendimentos de circunstâncias. “pa nô uni pa nô mamâ, chuha de pubis”!
Enquanto prossegue o teatro político num país há mais de 90 dias sem governo, a população é deixada a sua própria sorte sem luz, nem água. Os produtores de cajú permanecem ansiosos quanto ao futuro das suas castanhas, à espera de um milagre.
A história julgará os autores do retrocesso da Guiné-Bissau, tarde ou cedo. Progressivamente, uma massa crítica vai emergindo neste país. Infelizmente, os acólitos da atual “ordem de desordem” não estão longe de perceber essa realidade e acreditam no eterno poder da manipulação de massas e desrespeito às instituições da República. Serão surpreendidos e colocados na “cadeia da história” e se calhar esquecidos para sempre. Quem com o povo brinca, deve estar pronto a enfrentar a infalível sentença.
Por: Redação
OdemocrataGB
Com esse ato, esses políticos, autênticos engenheiros da mentira, inverteram o sagrado princípio do sistema democrático: na democracia, as leis moldam os comportamentos e os atos dos homens e, não são os homens a moldar as leis em função dos seus cálculos momentâneos. A decisão dos deputados é um claro insulto ao povo e à democracia.
A atual Constituição da República, não obstante as suas variadíssimas lacunas e imperfeiçoes, é clara quanto à duração do mandato parlamentar. Os deputados são eleitos por 4 anos. Ponto final. O artigo 130 da mesma Constituição é clara sobre as matérias que não podem ser alvo de revisão pontual, das quais o periódico de designação dos titulares de cargos eletivos dos órgãos de soberania. Nenhuma interpretação de conveniência pode ofuscar esta verdade constitucional.
O que aconteceu é grave e é dever de todos quantos aspiram construir uma sociedade de valores democráticos lutarem para a impugnação desta tamanha agressão. Este país não pode continuar a ser um laboratório de banditismo dos políticos. As soluções, os arranjos de conveniências não visam a salvaguardar os interesses da Nação mas sim de grupinhos.
O povo não pode continuar a pagar faturas de desgraça que não provoca. Quem é o responsável pela crise política que conduziu o país ao ponto de bloqueio? Porquê é que o entendimento entre as duas maiores forças políticas, PAIGC e o PRS, não tem acontecido há dois anos e meio e só agora, nas vésperas do fim do salário sem trabalho? Em nome de salvaguarda de interesses dos políticos, as leis são para esquecer? Quem confere a legitimidade, os deputados ou o povo?
Ao longo da crise de quase três anos, o povo guineense viu todo tipo de derivas e delinquências políticas. Durante esse tempo de guerras de egos, oportunismos, o povo não foi ouvido. Depois da era de salve-se quem puder, agora que se aproximam as eleições, a tática é novamente investir na pintura de consensos, entendimentos de circunstâncias. “pa nô uni pa nô mamâ, chuha de pubis”!
Enquanto prossegue o teatro político num país há mais de 90 dias sem governo, a população é deixada a sua própria sorte sem luz, nem água. Os produtores de cajú permanecem ansiosos quanto ao futuro das suas castanhas, à espera de um milagre.
A história julgará os autores do retrocesso da Guiné-Bissau, tarde ou cedo. Progressivamente, uma massa crítica vai emergindo neste país. Infelizmente, os acólitos da atual “ordem de desordem” não estão longe de perceber essa realidade e acreditam no eterno poder da manipulação de massas e desrespeito às instituições da República. Serão surpreendidos e colocados na “cadeia da história” e se calhar esquecidos para sempre. Quem com o povo brinca, deve estar pronto a enfrentar a infalível sentença.
Por: Redação
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terça-feira, abril 24, 2018
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ÚLTIMA HORA: Impasse na formação do governo
As negociações da delegação da CEDEAO com o PAIGC e o PRS foram suspensas, para que a missão possa ir ao Palácio reunir-se, novamente, com o Presidente da República, José Mário Vaz.
Enquanto isso, as delegações dos dois partidos ficam no hotel a aguardar a proposta final que a Missão CEDEAO leva ao Chefe de Estado.
As fontes dizem que há dificuldades na atribuição das pastas do Interior e das Finanças.
Braima Darame
Enquanto isso, as delegações dos dois partidos ficam no hotel a aguardar a proposta final que a Missão CEDEAO leva ao Chefe de Estado.
As fontes dizem que há dificuldades na atribuição das pastas do Interior e das Finanças.
Braima Darame
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terça-feira, abril 24, 2018
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O chefe da delegação ministerial da CEDEAO, que se encontra em Bissau, Robert Dussey disse que vão trabalhar com todos atores políticos para ultrapassar obstáculos que estão a impedir o fim da crise.
À saída da reunião com o Presidente da República, Dussey felicitou também as autoridades políticas pela nomeação de Aristides Gomes para o cargo do primeiro-ministro da Guiné-Bissau.
Fonte: Braima Darame
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terça-feira, abril 24, 2018
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ÚLTIMA HORA: PRS!
Partido da Renovação Social (PRS) chegou a um entendimento com todos autores políticos nacionais principalmente o PAIGC na formação do Governo inclusivo e de consenso alargado com todos os partidos.
Depois de uma longa negociação entre partes a divisão das pastas já é uma realidade tudo na base de um entendimento.
Divisões das pastas:
2. PAIGC (Partido Africano para Independência da Guiné e Cabo Verde; 10 pastas
3. PRS (Partido da Renovação Social); 9 pastas
4. PCD ( Partido da Convergência Democrática); 1 pasta
5. PND (Partido da Nova Democracia); 1 pasta
6. UM (União para Mudança); 1 pasta
7. Grupo dos "15" (Deputados Expulsos do PAIGC; 2 pastas.
OBS: Menos dois Ministérios ainda para atribuir: Finanças e Interior
DS/RPRS DIÁSPORA - CV 24.04.2018
Prs Diáspora
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terça-feira, abril 24, 2018
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Empresa da Guiné-Bissau pede desculpa aos consumidores por falta de fornecimento de água e luz
O diretor-geral da empresa de Eletricidade e Águas da Guiné-Bissau (EAGB) pediu hoje desculpa aos consumidores pelos transtornos causados pela falta de fornecimento de energia nos últimos dias.
"Em nome da EAGB e em meu nome próprio queria pedir desculpas aos nossos clientes pelos transtornos causados pela EAGB em termos de fornecimento de energia nos últimos dias", afirmou René Barros, diretor-geral da empresa.
René de Barros, que falava à imprensa durante um encontro com o primeiro-ministro guineense, Aristides Gomes, para tentar ultrapassar o problema, explicou que situação "é difícil".
"Estamos a sair de uma produção quase inexistente, que dava só para fornecer água, e neste momento estamos com 15 megawatts e alimentar aquela central é muito difícil", disse.
René Barros disse que o que está acontecer prende-se com o facto de estar a decorrer um processo para encontrar um "problema definitivo para o fornecimento de eletricidade".
"O motivo desta reunião é precisamente para encontrarmos uma situação transitória enquanto estamos na busca de uma situação definitiva para o problema da eletricidade", salientou.
O diretor-geral da empresa responsável pelo fornecimento de luz e água a Bissau disse também que a EAGB é "extremamente complicada".
"A dificuldade que temos é que a EAGB vende muito mal o seu produto. O preço que a EAGB pratica no quilowatt não consegue cobrir o custo que suporta para o produzir. Estamos a falar do problema da tarifa e a EAGB tem de encontrar uma forma de equilibrar as contas", afirmou.
A capital da Guiné-Bissau tem sofrido nas últimas semanas longas falhas no fornecimento de água e luz. Entre quinta-feira e domingo não houve qualquer fornecimento de água e luz.
A EAGB voltou a fornecer eletricidade e água na segunda-feira ao final do dia, mas a luz voltou a faltar hoje de manhã.
Por dn.pt/lusa
"Em nome da EAGB e em meu nome próprio queria pedir desculpas aos nossos clientes pelos transtornos causados pela EAGB em termos de fornecimento de energia nos últimos dias", afirmou René Barros, diretor-geral da empresa.
René de Barros, que falava à imprensa durante um encontro com o primeiro-ministro guineense, Aristides Gomes, para tentar ultrapassar o problema, explicou que situação "é difícil".
"Estamos a sair de uma produção quase inexistente, que dava só para fornecer água, e neste momento estamos com 15 megawatts e alimentar aquela central é muito difícil", disse.
René Barros disse que o que está acontecer prende-se com o facto de estar a decorrer um processo para encontrar um "problema definitivo para o fornecimento de eletricidade".
"O motivo desta reunião é precisamente para encontrarmos uma situação transitória enquanto estamos na busca de uma situação definitiva para o problema da eletricidade", salientou.
O diretor-geral da empresa responsável pelo fornecimento de luz e água a Bissau disse também que a EAGB é "extremamente complicada".
"A dificuldade que temos é que a EAGB vende muito mal o seu produto. O preço que a EAGB pratica no quilowatt não consegue cobrir o custo que suporta para o produzir. Estamos a falar do problema da tarifa e a EAGB tem de encontrar uma forma de equilibrar as contas", afirmou.
A capital da Guiné-Bissau tem sofrido nas últimas semanas longas falhas no fornecimento de água e luz. Entre quinta-feira e domingo não houve qualquer fornecimento de água e luz.
A EAGB voltou a fornecer eletricidade e água na segunda-feira ao final do dia, mas a luz voltou a faltar hoje de manhã.
Por dn.pt/lusa
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terça-feira, abril 24, 2018
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Impasse na formação do Governo: CEDEAO regressa a Bissau
É esperada esta terça-feira (24.04), em Bissau, uma missão da CEDEAO que deverá ficar no país até à tomada de posse do novo Executivo. Primeiro-ministro promete solução para crise energética só depois de formar Governo.
Presidente da comissão da CEDEAO, Jean-Claude Kassi Brou (centro), foi recebido pelo Presidente José Mário Vaz (dir.) há duas semanas
A missão da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) será liderada pelo chefe da diplomacia do Togo, Robert Dussey, que deverá reunir-se com as autoridades e atores políticos, "no quadro da implementação das recomendações da cimeira de Lomé", revelou fonte oficial.
A delegação da CEDEAO deverá ficar em Bissau até à tomada de posse dos membros do novo Governo, que poderá ser anunciado até sexta-feira. A composição do novo elenco continua a ser discutida. E apesar dos progressos alcançados, persistem ainda alguns pontos de discórdia.
"Não há grandes pontos de estrangulamentos, mas é preciso discutir. Não será um governo extenso", disse o novo primeiro-ministro, Aristides Gomes, quando questionado pelos jornalistas sobre se havia dificuldades na formação do Governo.
O primeiro-ministro, que esteve reunido na segunda-feira (23.04) com o Presidente José Mário Vaz, precisou que o novo Governo deverá estar concluído "talvez antes de sexta-feira" para ser apresentado ao chefe do Estado, que emitirá um decreto a anunciar os nomes.
Presidente da comissão da CEDEAO, Jean-Claude Kassi Brou (centro), foi recebido pelo Presidente José Mário Vaz (dir.) há duas semanas
A missão da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) será liderada pelo chefe da diplomacia do Togo, Robert Dussey, que deverá reunir-se com as autoridades e atores políticos, "no quadro da implementação das recomendações da cimeira de Lomé", revelou fonte oficial.
A delegação da CEDEAO deverá ficar em Bissau até à tomada de posse dos membros do novo Governo, que poderá ser anunciado até sexta-feira. A composição do novo elenco continua a ser discutida. E apesar dos progressos alcançados, persistem ainda alguns pontos de discórdia.
"Não há grandes pontos de estrangulamentos, mas é preciso discutir. Não será um governo extenso", disse o novo primeiro-ministro, Aristides Gomes, quando questionado pelos jornalistas sobre se havia dificuldades na formação do Governo.
O primeiro-ministro, que esteve reunido na segunda-feira (23.04) com o Presidente José Mário Vaz, precisou que o novo Governo deverá estar concluído "talvez antes de sexta-feira" para ser apresentado ao chefe do Estado, que emitirá um decreto a anunciar os nomes.
Crise energética
Entretanto, a capital, Bissau, está sem luz e água canalizada há quatro dias. O novo primeiro-ministro diz que só se vai debruçar sobre a crise energética depois de formar o Governo.
Aristides Gomes disse compreender que exista uma crise energética em Bissau, que está às escuras desde quinta-feira passada, mas afirmou que o país tem "muitas dificuldades".
"Há muita coisa em que o país está em dificuldades, mas vamos fazer tudo para começar a atacar estes problemas, sem Governo não se pode fazer nada", observou o primeiro-ministro que lidera as negociações entre os cinco partidos representados no Parlamento para formação do Executivo.
Um grupo de cidadãos questionou a direção da Empresa de Eletricidade e Águas da Guiné-Bissau (EAGB) os motivos pelos quais Bissau está sem energia e água canalizada há quatro dias e promete continuar a interpelar as autoridades sobre o assunto.
O grupo de cidadãos promete dirigir-se terça-feira (24.04) ao gabinete do ministro, demissionário, da Energia, Florentino Pereira, para questioná-lo sobre o que se passa com a EAGB, cuja direção diz não ter uma resposta sobre os problemas por que passa a empresa.
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terça-feira, abril 24, 2018
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Reunião da Comissão Nacional
PONTOS AGENDADO
1- Informação sobre processo negocial e formação do governo consensual e inclusivo, no ambito do acordo de Lome.
2- Diversos.
Fonte: Prs Bissau
1- Informação sobre processo negocial e formação do governo consensual e inclusivo, no ambito do acordo de Lome.
2- Diversos.
Fonte: Prs Bissau
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terça-feira, abril 24, 2018
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José Mário Vaz a caminho de Dakar
O Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz viajou esta manhã para Dakar, capital senegalês para um encontro com o Presidente Senegalês, Macky Sall. A presidência guineense não deu informações oficiais sobre a deslocação do chefe do Estado.
Uma fonte diplomática contactada em Bissau, disse que é uma visita privada de apenas duas horas.
Confira em exclusivo o momento da viagem
Braima Darame
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terça-feira, abril 24, 2018
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Presidente da República promulga diploma legal sobre a prorrogação da Legislatura na Guiné-Bissau
O Presidente da República, José Mário Vaz, promulgou nesta terça-feira o diploma legal da Assembleia Nacional Popular que aprova a prorrogação do prazo da nona legislatura até Novembro próximo, revela uma fonte oficial.
O parlamento, após uma revisão pontual da Constituição da República, prorrogou no dia 19 de Abril a atual legislatura, que terminou no dia 23, por mais seis meses, até à realização das eleições legislativas previstas para 18 de novembro.
O presidente da Assembleia Nacional Popular, Cipriano Cassamá, anunciara que 93 dos 95 deputados presentes na sala, votaram a favor da prorrogação da legislatura, uma disposição que já tem a força de lei por ser promulgada pelo Presidente guineense, José Mário Vaz.
Notícia em atualização...
Fonte: Braima Darame
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terça-feira, abril 24, 2018
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Dr. FLORENTINO MENDES PEREIRA É HOMEM SÉRIO, HONESTO, CUMPRIDOR E TRABALHADOR
Dr. FLORENTINO MENDES PEREIRA TEM TIDO UMA POSTURA DE DIRIGENTE DEMOCRÁTICO E REVOLUCIONÁRIO. COMO NO PLANO POLITICO NÃO CONSEGUEM ATINGIR O FLORENTINO, DEVIDO AO SEU NÍVEL DE ABERTURA E DE TRANSPARÊNCIA FAZEM DE TUDO PARA NA BASE DE MENTIRAS E DE INTRIGAS SUJAREM O NOME DE UM DOS MAIORES POLÍTICOS GUINEENSES DA ACTUALIDADE.
FLORENTINO MENDES PEREIRA É HOMEM SÉRIO, HONESTO, CUMPRIDOR E TRABALHADOR.
A este " Boca de Aluguer e Candonga do Facebook que responde pelo nome ou pseudónimo de António Dá Costa, gostaríamos de reavivar- lhe a memória de que o DR. FLORENTINO MENDES PEREIRA foi considerado, alguma vez, o Melhor Ministro do Ano. Do início da Governação desta IX LEGISLATURA até há bem pouco tempo este governante foi o principal responsável, arquitecto e impulsionador do Sector de Energia na Guiné - Bissau facto inédito desde os alvores da nossa independência aos nossos dias.
Como é do conhecimento de todos a problemática de Energia é um fenómeno mundial e cada País enfrenta- o com os recursos disponíveis, sendo que a crise que tem assolado o País constituí de per sí um factor não atenuante senão que um entrave a uma solução global do problema cujos esforços sempre foram intensamente investidos neste mandato. Daí que o seu Mérito não pode e nem deve ser beliscado numa altura em que se buscam consensos para ultrapassar o impasse causador destes tantos incómodos.
Fonte: Prs Bissau
PRIMEIRO-MINISTRO CONVOCA DIREÇÃO DA EAGB
Uma fonte do gabinete te Aristides Gomes afirma que o Primeiro-ministro convocou, para esta terça – feira, a direção Geral da Empresa de Eletricidade e Água da Guiné – Bissau (EAGB). O chefe do Governo quer inteirar-se dos fatores que condicionaram a corte da Energia e Água nos últimos 5 dias, sem uma explicação prévia aos consumidores.
Ainda hoje, um grupo de cidadãos desloca-se ao ministério da Energia para pedir explicações ao titular da pasta sobre os fatores que estão a impedir a empresa de fornecer a energia elétrica e água na capital.
cfm87
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terça-feira, abril 24, 2018
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Parabéns Jomav!
Pa primeira vez na GUINÉ BISSAU, legislatura tchiga fim:
SEM VIOLAÇÃO DE: DIREITOS DE LIBERDADE, GARANTIA E DIVERES FUNDAMENTAIS PLASMADOS NA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA DA GUINÉ-BISSAU.
VIVA JOMAV
VIVA ECONOMIA SUSTENTÁVEL
VIVA JUVENTUDE GUINEENSE
VIVA GUINÉ-BISSAU
VIVA POVO
HOME DE AMOR, PAZ SOCIAL E ESTATAL
Por Walter Félix Da Costa está
SEM VIOLAÇÃO DE: DIREITOS DE LIBERDADE, GARANTIA E DIVERES FUNDAMENTAIS PLASMADOS NA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA DA GUINÉ-BISSAU.
VIVA JOMAV
VIVA ECONOMIA SUSTENTÁVEL
VIVA JUVENTUDE GUINEENSE
VIVA GUINÉ-BISSAU
VIVA POVO
HOME DE AMOR, PAZ SOCIAL E ESTATAL
Por Walter Félix Da Costa está
Depois do parto, quanto tempo deve a mãe esperar até sair do hospital?
O terceiro filho de de William e Kate nasceu hoje ao final da manhã. Pelas 18h, a duquesa de Cambridge e o seu mais recente filho deixaram o hospital e regressaram a casa.
O dia 23 de abril fica marcado pelo nascimento do mais recém membro da família real. A duquesa de Cambridge deu hoje de manhã à luz ao seu terceiro filho com o príncipe William através de um parto que ocorreu na presença do pai da criança e que não contou com nenhuma complicação para o bebé nem para a mãe, como fez saber o comunicado da casa real.
Mesmo sem complicações, não é comum que o bebé e mãe saiam do hospital em menos de 24 horas após o parto. Contudo, foi o que aconteceu com Kate Middleton que pelas 18h – cerca de sete após o bebé nascer – apresentou-se à porta do hospital, sendo recebida pela imprensa internacional por um breve momento, antes de entrar no carro e seguir para casa.
Ao Notícias ao Minuto, a ginecologista e obstetra do Hospital Lusíadas de Lisboa, Cristina Barbosa, esclarece que este foi um caso particular, que não deve de todo ser generalizado, e espera que não seja replicado pelo sistema nacional de saúde. “Kate Middleton deve ir para casa com uma completa equipa médica e ambulância à porta, que garanta a constante observação”, aponta a especialista, justificando esta situação fora do normal.
Noutras situações que não a da família real, este não é, contudo, um procedimento aconselhado já que “muita coisa pode acontecer nas 48 horas imediatamente seguintes ao parto, tanto para a mãe como para o bebé” diz Cristina Barbosa, que exemplifica comuns complicações como hemorragias na mãe ou infeções no bebé.
O tempo normal de espera até se dar alta à recém mãe é pois de 24 horas no mínimo, contudo, “muitos pediatras pedem que se fique 48 horas para observação do bebé”, nomeadamente as suas ações fisiológicas como comer ou urinar.
Apesar de ser aconselhado um período bem maior do que aquele que esperou Kate Middleton, a obstetra salienta que cada caso é um caso e as medidas de prevenção variam - “há mulheres que têm os bebés em casa, aí também não há um período de prevenção”, observa.
NAOM
O dia 23 de abril fica marcado pelo nascimento do mais recém membro da família real. A duquesa de Cambridge deu hoje de manhã à luz ao seu terceiro filho com o príncipe William através de um parto que ocorreu na presença do pai da criança e que não contou com nenhuma complicação para o bebé nem para a mãe, como fez saber o comunicado da casa real.
Mesmo sem complicações, não é comum que o bebé e mãe saiam do hospital em menos de 24 horas após o parto. Contudo, foi o que aconteceu com Kate Middleton que pelas 18h – cerca de sete após o bebé nascer – apresentou-se à porta do hospital, sendo recebida pela imprensa internacional por um breve momento, antes de entrar no carro e seguir para casa.
Ao Notícias ao Minuto, a ginecologista e obstetra do Hospital Lusíadas de Lisboa, Cristina Barbosa, esclarece que este foi um caso particular, que não deve de todo ser generalizado, e espera que não seja replicado pelo sistema nacional de saúde. “Kate Middleton deve ir para casa com uma completa equipa médica e ambulância à porta, que garanta a constante observação”, aponta a especialista, justificando esta situação fora do normal.
Noutras situações que não a da família real, este não é, contudo, um procedimento aconselhado já que “muita coisa pode acontecer nas 48 horas imediatamente seguintes ao parto, tanto para a mãe como para o bebé” diz Cristina Barbosa, que exemplifica comuns complicações como hemorragias na mãe ou infeções no bebé.
O tempo normal de espera até se dar alta à recém mãe é pois de 24 horas no mínimo, contudo, “muitos pediatras pedem que se fique 48 horas para observação do bebé”, nomeadamente as suas ações fisiológicas como comer ou urinar.
Apesar de ser aconselhado um período bem maior do que aquele que esperou Kate Middleton, a obstetra salienta que cada caso é um caso e as medidas de prevenção variam - “há mulheres que têm os bebés em casa, aí também não há um período de prevenção”, observa.
NAOM
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terça-feira, abril 24, 2018
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HIV - Cientistas criam implante vaginal que protege contra o vírus da SIDA
A ferramenta inovadora foi apresentada na semana passada pela Universidade de Waterloo, na Bélgica.
Como alternativa ao preservativo – não enquanto método contracetivo mas apenas de proteção contra doenças sexualmente transmissíveis -, um grupo de cientistas belgas criou um dispositivo de impede a transmissão do vírus HIV.
Apresenta-se como um implante vaginal e impede que grande parte das células presentes no trato genital da mulher seja atingida pelo vírus da SIDA. Fá-lo ao contrariar a própria imunidade natural que o corpo humano usa como defesa.
Como é explicado no site oficial da instituição onde a descoberta foi desenvolvida, o vírus HIV infeta o corpo ao ‘apoderar-se’ das células T, que são mobilizadas pelo sistema imunitário de qualquer indivíduo quando o corpo se sente ameaçado pelo próprio vírus. Com o referido implante vaginal, as células mantêm-se inativas, ou seja, não agem para combater o vírus, impedindo assim que o mesmo se propague.
Professor Emmanuel Ho, a professor of the School of Pharmacy at Waterloo displays new HIV prevention implant for women. High resolution photo is available for download here.
Segundo os especialistas, este será um método mais viável que os métodos via oral que nunca conseguirão tal efeito na zona da vagina. Os cientistas apontam contudo que ainda precisam de futuras pesquisas para perceber se esta será uma opção que previne a transmissão do HIV de forma isolada ou se deverá ser usada em conjunto com outras estratégias de prevenção.
Conta Emmanuel Ho, um dos autores da descoberta, que a mesma partiu de estudos anteriores onde se observou que algumas mulheres não contraíram o vírus da SIDA após praticarem relações sexuais com homens infetados pelo mesmo. Em comum a todas as mulheres, está a falha no sistema imunitário que nãos lhes permitia que as células agissem contra o próprio HIV – uma ‘falha’ que agora foi replicada.
NAOM
Como alternativa ao preservativo – não enquanto método contracetivo mas apenas de proteção contra doenças sexualmente transmissíveis -, um grupo de cientistas belgas criou um dispositivo de impede a transmissão do vírus HIV.
Apresenta-se como um implante vaginal e impede que grande parte das células presentes no trato genital da mulher seja atingida pelo vírus da SIDA. Fá-lo ao contrariar a própria imunidade natural que o corpo humano usa como defesa.
Como é explicado no site oficial da instituição onde a descoberta foi desenvolvida, o vírus HIV infeta o corpo ao ‘apoderar-se’ das células T, que são mobilizadas pelo sistema imunitário de qualquer indivíduo quando o corpo se sente ameaçado pelo próprio vírus. Com o referido implante vaginal, as células mantêm-se inativas, ou seja, não agem para combater o vírus, impedindo assim que o mesmo se propague.
Professor Emmanuel Ho, a professor of the School of Pharmacy at Waterloo displays new HIV prevention implant for women. High resolution photo is available for download here.
Segundo os especialistas, este será um método mais viável que os métodos via oral que nunca conseguirão tal efeito na zona da vagina. Os cientistas apontam contudo que ainda precisam de futuras pesquisas para perceber se esta será uma opção que previne a transmissão do HIV de forma isolada ou se deverá ser usada em conjunto com outras estratégias de prevenção.
Conta Emmanuel Ho, um dos autores da descoberta, que a mesma partiu de estudos anteriores onde se observou que algumas mulheres não contraíram o vírus da SIDA após praticarem relações sexuais com homens infetados pelo mesmo. Em comum a todas as mulheres, está a falha no sistema imunitário que nãos lhes permitia que as células agissem contra o próprio HIV – uma ‘falha’ que agora foi replicada.
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terça-feira, abril 24, 2018
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O SISTEMA ESTÁ CORRUMPIDO POR CERTO RAZÃO...!!
Por Joelson Da Silva Silva
A Guiné-Bissau é um país onde corrupção tornou-se sinônimo de política. Escândalos políticos há tempos fazem parte do dia a dia nacional e, lamentavelmente, o Guinéense parece já ter se acostumado a isto. Ouvir no noticiário que algum juízes andou burlando leis, e políticos fraudando documentos, subornando funcionários, sonegando impostos, já não chama mais atenção. Não choca mais o ouvido de qualquer pessoa.
Questionam-se os Guinéenses: em meio a tanta impunidade dos desonestos que pintam e bordam na sociedade de nosso país, até quando a massa aceitará em silêncio tanta desonestidade e falta de punição? Até quando o povo aguentará sustentar uma corja de marajás que sequer tem noção das dificuldades pelos quais o país passa? A resposta é simples: o povo aguentará enquanto não tiver formação e conhecimento suficiente para da maneira correta intervir e mudar o quadro político Guinéense.
Logo, esta “fiscalização” que o povo pode vir a fazer é praticamente impossível, e se for, está anos luz à frente da realidade nacional. Com um setor de educação deficiente, a base educacional dos Guinéenses vem formando indivíduos que só sabem abaixar a cabeça e contribuir, na maior parte das vezes inconscientemente, com a corrupção crescente, sendo coniventes e esperando que alguma solução divina caia do céu.
Em suma, (Guiné Bissau) continuará sendo palco de corrupção e escândalos políticos por muito tempo. Enquanto cidadãos não possuírem base educacional suficiente para terem consciência da sociedade em que vivem e assim estarem condicionados para contestá-la, restará ao povo Guinéense a esperança de dias melhores, e a crença no dito popular de que a justiça tarda, mas não falha...
Estamos a trabalhar e atentos com os políticos infames...
A Guiné-Bissau é um país onde corrupção tornou-se sinônimo de política. Escândalos políticos há tempos fazem parte do dia a dia nacional e, lamentavelmente, o Guinéense parece já ter se acostumado a isto. Ouvir no noticiário que algum juízes andou burlando leis, e políticos fraudando documentos, subornando funcionários, sonegando impostos, já não chama mais atenção. Não choca mais o ouvido de qualquer pessoa.
Questionam-se os Guinéenses: em meio a tanta impunidade dos desonestos que pintam e bordam na sociedade de nosso país, até quando a massa aceitará em silêncio tanta desonestidade e falta de punição? Até quando o povo aguentará sustentar uma corja de marajás que sequer tem noção das dificuldades pelos quais o país passa? A resposta é simples: o povo aguentará enquanto não tiver formação e conhecimento suficiente para da maneira correta intervir e mudar o quadro político Guinéense.
Logo, esta “fiscalização” que o povo pode vir a fazer é praticamente impossível, e se for, está anos luz à frente da realidade nacional. Com um setor de educação deficiente, a base educacional dos Guinéenses vem formando indivíduos que só sabem abaixar a cabeça e contribuir, na maior parte das vezes inconscientemente, com a corrupção crescente, sendo coniventes e esperando que alguma solução divina caia do céu.
Em suma, (Guiné Bissau) continuará sendo palco de corrupção e escândalos políticos por muito tempo. Enquanto cidadãos não possuírem base educacional suficiente para terem consciência da sociedade em que vivem e assim estarem condicionados para contestá-la, restará ao povo Guinéense a esperança de dias melhores, e a crença no dito popular de que a justiça tarda, mas não falha...
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terça-feira, abril 24, 2018
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GABINETE DO PRIMEIRO-MINISTRO INSTA EAGB A TRADUZIR COM BOA FÉ DESPACHO DO CHEFE DO GOVERNO
O Gabinete de Imprensa do Primeiro-ministro instou a Empresa de Eletricidades e Águas da Guiné-Bissau –EAGB no sentido de traduzir com boa-fé a decisão do chefe do Governo Aristides Gomes, relativamente ao despacho do seu gabinete do passado dia 18 de abril, no que diz respeito a proibição de quaisquer tipos de despesas sem a autorização do Primeiro-ministro.
Em comunicado, o Gabinete do Primeiro-ministro refere que no Ponto 2 do mesmo despacho, nos casos de ministérios, secretarias de estados, empresas de capitais públicas ou ainda institutos estes podem solicitar uma autorização do Primeiro-ministro para o efeito de realização de pagamentos devidamente fundamentadas, inclusive as despesas correntes pertinentes como é o caso luz elétrica e águas potável por parte da AEGB.
Foi neste sentido que o comunicado informa que o despacho do Chefe do Governo foi tão claro, quando indica que ficou proibido qualquer utilização de fundos públicos depositados nas contas das instituições, anteriormente mencionadas, assim como efetuar qualquer pagamento até a formação do Governo Inclusivo da Guiné-Bissau.
A terminar, o Gabinete do Primeiro-ministro informa que a EAGB enquanto uma empresa de estado tem a obrigação de cumprir com o despacho, pelo que a sua Direção-geral devia pedir a autorização ao Primeiro-ministro para efetuar o pagamento de despeças referentes a compra de combustível e consequentemente fornecer luz e aguas aos guineenses.
CFM87
Em comunicado, o Gabinete do Primeiro-ministro refere que no Ponto 2 do mesmo despacho, nos casos de ministérios, secretarias de estados, empresas de capitais públicas ou ainda institutos estes podem solicitar uma autorização do Primeiro-ministro para o efeito de realização de pagamentos devidamente fundamentadas, inclusive as despesas correntes pertinentes como é o caso luz elétrica e águas potável por parte da AEGB.
Foi neste sentido que o comunicado informa que o despacho do Chefe do Governo foi tão claro, quando indica que ficou proibido qualquer utilização de fundos públicos depositados nas contas das instituições, anteriormente mencionadas, assim como efetuar qualquer pagamento até a formação do Governo Inclusivo da Guiné-Bissau.
A terminar, o Gabinete do Primeiro-ministro informa que a EAGB enquanto uma empresa de estado tem a obrigação de cumprir com o despacho, pelo que a sua Direção-geral devia pedir a autorização ao Primeiro-ministro para efetuar o pagamento de despeças referentes a compra de combustível e consequentemente fornecer luz e aguas aos guineenses.
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