quinta-feira, 11 de abril de 2013

Componente da carne vermelha pode favorecer doenças cardíacas

Estudo relaciona carnitina e alteração da flora intestinal a aumento do risco de infarto e AVC
                                                         

Não é de hoje que o consumo em excesso da carne vermelha é apontado como vilão da saúde cardiovascular, afinal o alimento é famoso por ser fonte de gorduras e colesterol. Agora, pesquisadores da Cleveland Clinic, nos Estados Unidos, descobriram mais um motivo para reduzir o consumo de carne na semana. Eles comprovaram que a carnitina, um componente encontrado na carne vermelha, que também é adicionado artificialmente a bebidas energéticas, pode causar endurecimento e entupimento das artérias, processo conhecido como aterosclerose, e que é fator de risco para doenças do coração. O estudo foi divulgado no periódico Nature Medicine no dia 8 de abril.

Os pesquisadores avaliaram 2.600 pacientes que seriam submetidos a exames cardíacos. Aqueles que apresentaram níveis consistentemente altos de carnitina estavam expostos a um risco maior de doença do coração, infarto, AVC e morte por causa cardíaca.

O dano acontece depois que as bactérias do sistema digestivo convertem o composto em uma substância chamada de N-óxido de trimetilamina (TMAO), que, segundo pesquisas anteriores realizadas pelo mesmo grupo, está relacionada ao desenvolvimento de aterosclerose.

Os responsáveis pelo estudo também detectaram que uma dieta rica em carnitina muda a composição microbiana do intestino, tornando consumidores de carne ainda mais suscetíveis à formação de TMAO e seus efeitos relacionados à aterosclerose. De acordo com os pesquisadores, dietas inadequadas aumentam a habilidade do colesterol em se depositar nas artérias e interferem na habilidade do corpo em eliminar o excesso de colesterol. Ou seja, não é apenas o consumo de alimentos ricos em gordura, grande responsável pelo entupimento dos vasos, que predispõe a aterosclerose, a alteração da flora intestinal pelo consumo excessivo de carne vermelha também tem efeito prejudicial.

Durante o estudo, também foram avaliadas pessoas que não consumiam carne vermelha. Foram encontrados níveis menores de carnitina entre vegetarianos e veganos - que não consomem qualquer produto de origem animal, incluindo ovos - em comparação com pessoas que passam por dieta restritiva. Mesmo após consumirem uma grande quantidade de carnitina, veganos e vegetarianos não produziram níveis significantes de TMAO.

Autoridades da Guiné-Bissau desmentem envolvimento de Presidente no tráfico de droga

                                                
  • Abdú Mané diz que ‘maus vizinhos’ estão a fazer’campanha negra’ contra a Guiné-Bissau
Bissau (GBissau.com, 10 de Abril de 2013) – As autoridades de transição desmentiram categoricamente as alegações segundo as quais o presidente de transição da Guiné-Bissau, Manuel Serifo Nhamadjo, ter-se-ia cooperado com os autores de um plano de tráfico de drogas e de armas envolvendo as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC).
Em declarações à imprensa, o Procurador-Geral da República guineense desmente qualquer envolvimento do Presidente de Transição Serifo Nhamandjo e do Primeiro-ministro Rui de Barros no tráfico de droga.
No ponto de vista de Abdú Mané as alegações não passam de uma “campanha negra” contra o Estado da Guiné-Bissau feita por “maus vizinhos”. Após uma reunião de cerca de uma hora com o Primeiro-ministro Rui Duarte Barros, o PGR assegurou aos jornalistas que a Guiné-Bissau vai continuar a colaborar com a comunidade internacional na Justiça e no combate ao narcotráfico, desde que, lembra, seja em “coisas concretas”.
Num tom semelhante, a Presidência da República, atraves de um porta-voz, desmentiu categoricamente as mesmas alegações.
Entretanto, de acordo com o auto de acusação, as autoridades guineenses são apontadas por dois dos arguidos como tendo conhecimento de um negócio ilícito de troca de droga por armas, com o grupo rebelde colombiano.
Mas, o PGR guineense rejeita esta tese à luz das acusações e alegações veiculadas na imprensa internacional. Nos últimos dias muito se tem falado sobre os alegados envolvimentos dos membros do governo guineense, do actual primeiro-ministro, assim como do Presidente da República de Transição, nos “planos” que seriam executados pelos réus Manuel Mamadi Mané e Saliu Sisse. Isto no tocante às acusações do tráfico de droga e da venda de armas terra-ar às Forças Armadas da Colômbia (FARC).
A GBissau.com teve acesso ao auto de acusação, sobretudo o caso “Estados Unidos da América v. Manuel Mamadi Mané e Saliu Sisse“. São dezanove páginas que constituem as acusações contra estes dois cidadãos guineenses. Numa das suas mais polémicas passagens, Manuel Mamadi Mané “Quecutó” teria afirmado por duas vezes que iria “encontrar-se amanhã” com o Presidente da República de Transição e com o primeiro-ministro. Todavia, os documentos tornados públicos pelo Tribunal Distrital de Nova Iorque não confirmam que esses supostos encontros tivessem sido realizados.
Já o mesmo não acontece com dezenas de outros encontros bem documentados pelas autoridades norte-americanas e que aliás constituem algumas das provas de acusações. Esses encontros supostamente confirmados foram devidamente documentados e envolveram as seguintes individualidades: Manuel Mamadi Mané, Saliu Sisse, CC-1, CC-2, CC-3, CC-4 (descritos como conspiradores), CS-1, CS-2 (agentes secretos americanos) e três oficiais militares da Guiné-Bissau.
O Tribunal Distrital da zona Sul de Nova Iorque optou por dividir estas e outras acusações contra os guineenses e colombianos em três grupos:
  • “Estados Unidos da América v. Manuel Mamadi Mané e Saliu Sisse”
  • “Estados Unidos da América v. José Américo Bubo Na Tchuto, Papis Djeme e Tchamy Yala”
  • “Estados Unidos da América v. Garavito-Garcia and Perez-Garcia”

Alegada ligação de liderança guineense ao narcotráfico pode ser especulação – Ramos-Horta


Bissau (Lusa, 10 de Abril de 2013) -  O alegado envolvimento da Presidência e do Governo guineenses no tráfico de droga internacional poderá ser especulação, defendeu hoje na Cidade da Praia o representante especial do secretário-geral da ONU para a Guiné-Bissau.
José Ramos-Horta, que chegou hoje de madrugada a Cabo Verde para uma visita de menos de 48 horas consagrada à situação na Guiné-Bissau, indicou que uma leitura atenta da acusação não implica nem o presidente Serifo Nhamadjo nem o primeiro-ministro Rui de Barros.
“Não me cabe comentar o que vem alegado nas acusações, mas devem ter notado que alguém disse apenas ‘vamos falar com o presidente e com o primeiro-ministro’ e não se disse mais nada, se falaram ou não com ambos e o que terão dito”, afirmou o antigo presidente de Timor-Leste (2007/12).
“Isso pode acontecer, especulativamente falando, que os interessados na rede do negócio estavam a querer aparentar maiores conexões, invocando o nome do presidente e do primeiro-ministro da Guiné-Bissau. Mas nada mais aparece ali (na acusação)”, acrescentou aos jornalistas, no final de um encontro com o chefe da diplomacia cabo-verdiana, Jorge Borges, que não falou à imprensa.
José Ramos-Horta, prémio Nobel da Paz em 1996, acrescentou que a recente detenção do antigo chefe de Estado-Maior da Marinha da Guiné-Bissau, Bubo Na Tchuto, “não tem afetado em nada” o curso do processo político guineense.
“O crime não compensa, salvo o princípio do direito da Justiça, que há a presunção de inocência até se ser declarado culpado por um tribunal. Quem estiver envolvido, direta ou indiretamente, em qualquer crime, é tempo de repensar e escolher uma nova forma de vida”, sublinhou.
“O que interessa agora é impulsionar o diálogo e a busca de uma solução política, a realização de eleições, antecedidas por um calendário eleitoral, por um novo recenseamento, por um Governo mais inclusivo, incluindo o PAIGC, e finalmente eleições ainda este ano, conforme exigem os parceiros da Guiné-Bissau”, explicou.
Para Ramos-Horta, cabe às autoridades guineenses darem passos nesse sentido, para que a segunda missão dos parceiros do país – a ONU, as uniões Europeia (UE) e Africana (UA) e as comunidades dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) – se possa concretizar (a primeira ocorreu em dezembro de 2012).
Sobre a questão do tráfico de droga, Ramos-Horta defendeu que o problema fundamental reside a montante e a jusante da Guiné-Bissau, pois a raiz está em dois polos distantes: de um lado, a Colômbia, Peru e Bolívia, que são os produtores e exportadores da droga, e, do outro, a Europa e os Estados Unidos, que a consomem.
“A África Ocidental é o ponto de passagem. Se fosse possível resolver os problemas na América do Sul, na Europa e nos EUA, a África Ocidental deixaria de ser ponto de passagem e deixaria de ser vítima”, referiu.
“É preciso também termos coragem para apontarmos o dedo à raiz do problema e não cair na situação de um país pobre, como a Guiné-Bissau, ser diabolizado quando o problema está na América Latina e na Europa”, justificou.
Ramos-Horta defendeu ser necessário combater a droga na Guiné-Bissau e na África Ocidental, considerando que tal seria “relativamente fácil” se a comunidade internacional desse mais apoios às agências da ONU que combatem o narcotráfico.
“Se se posicionassem alguns elementos efetivos muito rapidamente, a Guiné-Bissau tornava-se inacessível e não atrativa para o cartel da droga. Atualmente, não há na Guiné-Bissau nenhum elemento da UNODC porque não há financiamento da comunidade internacional”, concluiu.

Lead Found In Rice Imported From China, Taiwan, Bhutan, Indian, Italy, And Thailand

                      

Rice imported from some countries contains high levels of lead that could pose a health risk to children, researchers have claimed.
US experts detected concentrations of lead ranging from six to 12 milligrams per kilogram in rice from several sources.
The highest amounts were seen in rice originating from China and Taiwan. Significantly high levels were also found in samples from the Czech Republic, Bhutan, Italy, India and Thailand.
Infants and children consuming the rice would be exposed to lead levels 30 to 60 times higher than the tolerable safety limits set by the US Food and Drug Administration (FDA), said the study authors.
For Asian children, who consume more rice, exposures could be up to 120 times higher. For adults, daily exposure levels were 20 to 40 times higher than the FDA guidelines.
"Such findings present a situation that is particularly worrisome given that infants and children are especially vulnerable to the effects of lead poisoning," said study leader Dr Tsanangurayi Tongesayi, from Monmouth University in New Jersey.
The findings were presented today at the annual meeting of the American Chemical Society in New Orleans.
The researchers are still in the process of analysing rice samples from Pakistan, Brazil and other countries.
Lead accumulates slowly in the body, and can lead to nerve and kidney damage, as well as anaemia.
One study has shown brain shrinkage in workers exposed to lead through their occupations.
Long-term lead exposure has been linked to reduced IQ and disruptive behaviour in children.
Rice is the staple food of around three billion people worldwide.
In the UK, the average person consumes around 5.6 kilograms of rice per year. Consumption in the UK is expected to increase as the ethnic population expands and food tastes diversify.
Rice imports account for only about 7% of the rice consumed in the US, which is a major producer and exporter of the grain.
  PA/The Huffington Post UK  

terça-feira, 26 de março de 2013

Secretário executivo da CPLP encontra-se em Bissau


O secretário executivo da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), o moçambicano Isaac Murargy, está em Bissau desde madrugada desta segunda-feira.

É a sua primeira deslocação à Guiné Bissau para contactos com as estruturas nacionais e internacionais sedeadas no país de Murargy depois do golpe de Estado de 12 de abril de 2012.

O secretário executivo da CPLP está no país em missão de paz e de contactos com as autoridades de transição, corpo diplomático, a sociedade civil e partidos políticos a fim de se inteirar da situação actual e saber que apoio a sua organização pode dar para a resolução da crise resultante do golpe militar que derrubou o governo eleito de Carlos Gomes Júnior.

Numa entrevista a um órgão de imprensa internacional, Isaac Murargy falou na necessidade de o país adotar um governo de inclusão, que poderá preparar as eleições gerais previstas ainda para este ano.

Em declarações recolhidas pela agência Lusa, Ramos-Horta afirmou ter ido à Guiné-Bissau “numa missão de paz e de amizade da CPLP, trazer a nossa solidariedade para com a Guiné-Bissau e conhecer melhor a situação neste momento e ver em que medida a CPLP pode ajudar a encontrar a paz e estabilidade. Esse é o objetivo, conhecer a situação real do país”, afirmou Murargy naquela que é a sua primeira visita à Guiné-Bissau. “Do nosso lado, a porta está aberta”, garante o novo secretário-executivo da organização.

Esta visita de Isaac Murargy acontece numa altura em que quer o Presidente de Transição quer o seu Primeiro-ministro e ministro dos Negócios Estrangeiros, estão todos ausentes do país

Rádio Bombolom-FM com Lusa (Terça-feira, 26 de Março de 2013)

Eleições na Guiné-Bissau este ano e sem interferências ou ameaças, defende Ramos-Horta


O representante do secretário-geral da ONU na Guiné-Bissau, José Ramos-Horta, defendeu que as eleições no país têm de ser este ano e sem interferências nem ameaças, que serão inaceitáveis para a comunidade internacional.

Em declarações aos jornalistas durante o fim de semana em Cacheu (norte), que hoje foram divulgadas, José Ramos-Horta disse ser muito importante que cada político e militar guineense ganhe a consciência de que “não poderá haver mais deferimento do prazo das eleições” e de que as mesmas “terão de ser muito transparentes, sem interferências dos militares e sem ameaças”.

“Porque nenhum de nós, os atores internacionais, vai aceitar que a comunidade internacional invista aqui, que queira ajudar, e que no entanto seja testemunha de possíveis ameaças, de violência, antes ou depois das eleições”, justificou.

José Ramos-Horta disse ainda que os guineenses têm de entender que para convencer a União Europeia a levantar algumas sanções tem de haver na Guiné-Bissau “um respeito escrupuloso pelos princípios da democracia, dos direitos humanos e da justiça”.

“Porque estamos no século XXI e África também está no século XXI. Já não estamos na década de 60, quando se faziam golpes e se matava com impunidade”, salientou.
O responsável pelo Gabinete Integrado das Nações Unidas para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau (UNIOGBIS) considerou que o país vive talvez a única e última “janela de oportunidade” para que as elites política e militar se entendam, “depois de décadas de problemas, conflitos, ódios e desconfianças, que arruinaram o país”.

A comunidade internacional, disse, apoiará a Guiné-Bissau se houver uma vontade política séria de que haja eleições este ano e que seja constituído um governo credível e legítimo, seguindo-se depois uma também séria reorganização das Forças Armadas e de todo o Estado guineense.

O momento atual é “a grande oportunidade. Se essa oportunidade se perder as elites guineenses é que saberão explicar ao mundo e terão de tentar convencer para mais uma oportunidade, e mais outra. Mas do que eu sei da comunidade internacional esta é a última janela de oportunidade”, acentuou Ramos-Horta.

O responsável admitiu que tem sido difícil defender a Guiné-Bissau junto da comunidade internacional, de Abuja (Nigéria) a Bruxelas, de Lisboa a Nova Iorque, porque há “uma enorme falta de crença em relação à Guiné-Bissau”, embora alguns concordem que é necessário “dar outra oportunidade” ao país.

“Estou convencido de que vão dar, mas depende do que vai acontecer nos próximos meses”, disse.


Lusa (Terça-feira, 26 de Março de 2013)

PRT Manuel Serifo Nhamajo extende a sua estada no estrangeiro para exames médicos de rotina – Nota de Imprensa


O Gabinete da comunicação social da Presidência da República da Guiné-Bissau emitiu hoje, segunda-feira, uma nota de imprensa para esclarecer as razões da extensão do período de estada do PRT no exterior.

O Presidente da República de Transição deslocou-se na última quarta-feira, 20 de Março, à Abuja, capital política da Nigéria, para consultas com o Presidente daquele país, Goodluck Jonathan, na qualidade de coordenador do grupo de contacto da CEDEAO.

Entretanto, Manuel Serifo Nhamajo depois de ter efectuado as mesmas consultas políticas “viu-se na necessidade de prolongar a sua estada no estrangeiro por mais alguns dias, de forma a submeter-se a alguns exames médicos de rotina”, explica a nota do  Gabinete da comunicação social da Presidência da República.

O Diretor do Gabinete da Comunicação Social e porta-voz da Presidência, Lamine Djatá escreve que a mesma nota foi ainda emitida “sem querer manifestar quaisquer sinais de preocupação com relação ao estado de saúde do Presidente Serifo Nhamajo”, sublinhando, no entanto, a necessidade de “informar o país sobre os reais motivos que proporcionam a extensão do período de estada do Presidente da República de Transição no exterior”.

Terça-feira, 26 de Março de 2013

segunda-feira, 25 de março de 2013

Cientistas criam dispositivo subcutâneo que monitora sangue


Cientistas na Suíça desenvolveram um dispositivo minúsculo e subcutâneo que faz exames de sangue e envia os resultados imediatamente via celular.

A equipe, da Escola Politécnica Federal de Lausanne, afirma que o protótipo de apenas 14 milímetros pode ser usado para detectar cinco substâncias diferentes no sangue.

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Tópicos relacionadosSaúde, CiênciaOs resultados podem, então, ser enviados para o médico por meio da tecnologia bluetooth.

O dispositivo minúsculo poderá ser inserido no paciente com uma seringa, logo abaixo da pele de locais do corpo como abdome, pernas ou braços. Os cientistas dizem que é possível manter o mecanismo no local por meses e só depois é necessário removê-lo ou substitui-lo.

Segundo os inventores do protótipo, o dispositivo estará disponível para o público dentro de quatro anos.
Colesterol e diabetesOutros pesquisadores já vinham trabalhando em implantes subcutâneos parecidos, mas o professor Giovanni de Micheli e o cientista que liderou a pesquisa, Sandro Carrara, afirmam que o exame de sangue criado na Suíça é pioneiro porque pode analisar muitos problemas diferentes ao mesmo tempo.

Com apenas 14 milímetros, protótipo pode ser inserido embaixo da pele com a ajuda de agulha

Carrara e De Micheli afirmam que o dispositivo será muito útil para monitorar problemas como colesterol alto e diabetes, além de analisar o impacto de tratamentos como quimioterapia.

"Vai permitir o monitoramento direto e contínuo baseado na intolerância individual de cada paciente, e não em tabelas de idade e peso, ou exames de sangue semanais", afirma De Micheli.
Até o momento, os pesquisadores testaram o dispositivo em laboratório e em animais. Eles afirmam que o mecanismo pode detectar de forma confiável os níveis de colesterol e glicose no sangue, assim como outras substâncias mais comuns que médicos tentam encontrar em exames.

Os cientistas agora esperam começar os testes do dispositivo em pacientes internados em unidades de terapia intensiva, que precisam de muito monitoramento, incluindo exames de sangue frequentes.
Os resultados da pesquisa serão apresentados na conferência sobre eletrônicos Design, Automação e Teste na Europa (Date).

Segunda-feira, 25 de março de 2013

Empresa cria carro dobrável para aluguel contra congestionamentos



Um projeto do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, na sigla em inglês), em conjunto com uma empresa espanhola, prevê que carros dobráveis ajudem a reduzir o tráfego pesado das cidades.
Além de ser elétrico, o carrinho ocupa o espaço equivalente a um terço de um carro convencional ao estacionar.

O dono da empresa que fabrica o automóvel pede aos consumidores que não comprem o modelo, mas que apenas o aluguem.
"É como um táxi, só que dirigido pelo passageiro", ele diz.

Segunda-feira, 25 de março de 2013

ACOBES pede intervenção governo sobre custo vida

O Secretário-geral da Associação dos Consumidores, Bens e Serviços (ACOBES), Bambo Sanha afirmou esta quinta-feira ser “preocupante” a situação de aumento de custo de vida na Guiné-Bissau, que se fez sentir através do aumento de preço dos produtos da primeira necessidade.

Para por termo a situação e proporcionar um equilíbrio de vida à população, Bambo Sanha pede a intervenção “rápida e responsável” do governo de transição, na pessoa do seu primeiro-ministro, Rui Duarte Barros.

O activista anotou ainda que, por ordem de serviço de um director-geral de Alfandega, cujo nome não revelou, fez com que faça a “total reposição de taxas, o que hoje fez aumentar os produtos a mais de cem por cento. E isto, tem um grande custo no bolso dos consumidores”, completou.

Segundo Bambo Sanha, alem disso são cobrados os impostos de IJV que contribuem ainda mais no aumento do preço dos produtos.

Por exemplo, disse: “ Se um produtor sai duma região com os seus produtos a procura dos grandes mercados confronta-se com excesso de barreiras internas. E estas barreiras fazem cobranças que não é legal, e portanto, tudo isto leva os produtos a aumentar-se ainda mais”, alertou o Secretário-geral da ACOBEZ que lamenta a sua estranheza pelo que até então o governo de transição não seria capaz de repor o poder de compra aos consumidores.

Bambo Sanha lembrou que alguns elementos desse governo eram opositores que criticavam nas suas marchas a situação do aumento de custo de vida, mas que hoje nenhum deles se levantou a voz para que se possa mudar a situação.

Por outro lado, Bambo Sanha exorta também a população nacional que sejam vigilantes com manobras de alguns comerciantes que estão a trocar o arroz fora do consumo para um novo saco, e transporta-los ao interior do país, aproveitando o “nível e a carência” das populações para se beneficiarem da qualidade de castanha de caju.

A ACOBES afirma ainda que esta pratica terá acontecido com a própria conivência dos dirigentes, pois quando há denúncias, ninguém se engajou em tomar medidas apropriadas.

Segunda-feira, 25 de março de 2013

sábado, 23 de março de 2013

Life Expectancy Test: How Urine May Help Determined How Long You Live



A trip to the restroom can reveal a lot about your overall health, including how long you'll live, according to a recent study published in the National Kidney Foundation's American Journal of Kidney Diseases.

As lead author of the report, Dr. Tanvir Chowdhury Turin of the University of Calgary, explains, calculating the levels of protein in urine can predict a person's lifespan.

In the study -- which involved analyzing over 810,000 men and women 30 to 85 years of age who underwent testing for proteinuria, or excess protein in urine -- researchers found that the higher the amounts of proteinuria each patient had, the shorter their life span. In fact, men without proteinuria outlived those with it by 8.2 years, while women without it outlived those with proteinuria by 10.5 years.

According to the National Kidney and Urologic Diseases Information Clearinghouse, most proteins are too big to pass through the kidneys' filters into the urine. But proteins from the blood can leak into the urine when the filters of the kidney are damaged. The result: Proteinuria. Healthy people, on the other hand, have very low levels of protein in their urine as their kidneys are able to retain most of it for the body.

"There is a striking reduction in life expectancy associated with the severity of proteinuria," Turin said in a release. "We already know that severity of chronic kidney disease is associated with increased risk of adverse outcomes including mortality risk, but the effect of proteinuria on life expectancy has not been estimated before."

African Americans have a higher rate of kidney failure than any other group of people and are three and a half times more likely to have kidney disease than whites, research has shown.

“The diseases that lead to kidney disease, such as high blood pressure or hypertension and diabetes, are much more concentrated in African American populations,” said J. Keith Melancon, former director of the kidney and pancreas transplantation at the Georgetown Transplant Institute, in an interview with The Root last year. “There’s also a genetic factor,” he added, alluding to a 2010 study by scientists at Beth Israel Deaconess Medical Center (BIDMC) and the Universite Libre de Bruxelles, which pinpointed a genetic explanation -- with evolutionary roots -- for the higher incidence of kidney disease among blacks.

Those at high risk of developing kidney disease, including smokers, obese people, African-Americans and Asian Americans, should be tested regularly for proteinuria, Turin and his team concluded

Sábado, 23 de março de 2013

Crises na Guiné-Bissau e no Mali estão a ter evoluções positivas – Comissão da CEDEAO


Bissau (Lusa, 21 de Março de 2013) -  As crises político-militares na Guiné-Bissau e no Mali estão a ter evoluções “positivas”, disse hoje na Cidade da Praia o presidente da Comissão da CEDEAO, manifestando esperança de que ambas estejam ultrapassadas até ao fim deste ano.

Kadré Désiré Ouedraogo, que se encontra na capital de Cabo Verde a participar em duas iniciativas ligadas à integração regional na África Ocidental e às negociações para os Acordos de Parceria Económica (APE) com a União Europeia (EU), falava aos jornalistas após um encontro com o primeiro-ministro cabo-verdiano, José Maria Neves.

Segundo o presidente da Comissão da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), se a situação no Mali está a estabilizar-se, com a previsão de novas eleições gerais até julho próximo, na Guiné-Bissau o processo está mais atrasado, mas deverá estar concluído com idênticas votações até 31 de dezembro.

“Esperamos que seja aprovado, em breve, um Roteiro de Paz inclusivo e transparente, para que as eleições livres, tal como ficou definido na última conferência de chefes de Estado e de Governo da CEDEAO, decorram antes de 31 de dezembro”, sublinhou Ouedraogo.

A elaboração do roteiro, prosseguiu, está a contar com cinco organizações internacionais que acompanham a situação no país – Nações Unidas, União Africana (UA), União Europeia (UE), Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e CEDEAO.

“Vamos enviar uma missão técnica, a segunda, para examinar o futuro roteiro para que se possa apoiar o país na organização de eleições consensuais e aceitáveis por todos”, referiu Ouedraogo, lembrando que a CEDEAO está já a aplicar o memorando assinado com a Guiné-Bissau para a reforma do Setor da Defesa e Segurança.

“O processo já começou e estamos a acompanhar a Guiné-Bissau na implementação da reforma e a garantir a transição no país. A situação está cada vez mais favorável”, referiu, aludindo sempre à crise político-militar desencadeada com o golpe de Estado de abril de 2012.

a CEDEAO tem na Guiné-Bissau um contingente militar de 779 elementos