segunda-feira, 25 de março de 2013

ACOBES pede intervenção governo sobre custo vida

O Secretário-geral da Associação dos Consumidores, Bens e Serviços (ACOBES), Bambo Sanha afirmou esta quinta-feira ser “preocupante” a situação de aumento de custo de vida na Guiné-Bissau, que se fez sentir através do aumento de preço dos produtos da primeira necessidade.

Para por termo a situação e proporcionar um equilíbrio de vida à população, Bambo Sanha pede a intervenção “rápida e responsável” do governo de transição, na pessoa do seu primeiro-ministro, Rui Duarte Barros.

O activista anotou ainda que, por ordem de serviço de um director-geral de Alfandega, cujo nome não revelou, fez com que faça a “total reposição de taxas, o que hoje fez aumentar os produtos a mais de cem por cento. E isto, tem um grande custo no bolso dos consumidores”, completou.

Segundo Bambo Sanha, alem disso são cobrados os impostos de IJV que contribuem ainda mais no aumento do preço dos produtos.

Por exemplo, disse: “ Se um produtor sai duma região com os seus produtos a procura dos grandes mercados confronta-se com excesso de barreiras internas. E estas barreiras fazem cobranças que não é legal, e portanto, tudo isto leva os produtos a aumentar-se ainda mais”, alertou o Secretário-geral da ACOBEZ que lamenta a sua estranheza pelo que até então o governo de transição não seria capaz de repor o poder de compra aos consumidores.

Bambo Sanha lembrou que alguns elementos desse governo eram opositores que criticavam nas suas marchas a situação do aumento de custo de vida, mas que hoje nenhum deles se levantou a voz para que se possa mudar a situação.

Por outro lado, Bambo Sanha exorta também a população nacional que sejam vigilantes com manobras de alguns comerciantes que estão a trocar o arroz fora do consumo para um novo saco, e transporta-los ao interior do país, aproveitando o “nível e a carência” das populações para se beneficiarem da qualidade de castanha de caju.

A ACOBES afirma ainda que esta pratica terá acontecido com a própria conivência dos dirigentes, pois quando há denúncias, ninguém se engajou em tomar medidas apropriadas.

Segunda-feira, 25 de março de 2013

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