terça-feira, 6 de maio de 2025

Porque há tão poucos edifícios altos na Europa? Estas são as razões

Burj Khalifa  Laika ac, CC BY-SA 2.0 Creative commons    Por  msn.com/pt-pt

A Europa, um continente rico em história e tradição, é caracterizada pela sua arquitetura única e distinta. No entanto, quando comparadas às cidades da América do Norte ou da Ásia, fica claro que quase não há arranha-céus ou edifícios altos nas cidades do Velho Continente.

Dos mil edifícios mais altos do mundo, apenas sete estão na União Europeia. Este fato esconde uma série de razões históricos, culturais, económicos e urbanos que outras latitudes não possuem. Descobre porque há tão poucos edifícios altos na Europa.

  • O top 10 dos edifícios mais altos do mundo
  • Por que não há arranha-céus na Europa?
  • As curiosas regras de Roma, Atenas e Londres
  • Edifícios altos em Portugal
  • Qual é o país tem os edifícios mais altos do mundo?
  • O top 10 dos edifícios mais altos do mundo

No cenário arquitetónico global, os arranha-céus tornaram-se símbolos de poder económico. No entanto, para chegar ao edifício mais alto da Europa, é preciso descer até o 16º lugar, com a Torre Lakhta, em São Petersburgo, na Rússia. Contudo, eis o top 10 dos edifícios mais altos do mundo: 

  1. Burj Khalifa (Dubai, Emirados Árabes Unidos): com 828 metros de altura, é um ícone da modernidade arquitetónica.
  2. Merdeka 118 (Kuala Lumpur, Malásia): conta com 679 metros, é o segundo edifício mais alto do mundo.
  3. Torre de Xangai (Xangai, China): tem 632 metros e ocupa o terceiro lugar no ranking.
  4. Torre do Relógio Real de Meca (Meca, Arábia Saudita): atinge 601 metros e faz parte de um complexo oferecido aos peregrinos.
  5. Ping An Finance Centre (Shenzhen, China): com 599 metros de altura, este edifício é um importante centro financeiro nesta cidade chinesa.
  6. Lotte World Tower (Seul, Coreia do Sul): 555 metros de altura, é um exemplo de como a Coreia do Sul abraçou a verticalidade.
  7. One World Trade Center (Nova York, EUA): conta com 541 metros, é o arranha-céu mais alto do Hemisfério Ocidental.
  8. Guangzhou CTF Finance Centre (Cantão, China): com 530 metros, este edifício combina escritórios, hotéis e residências de luxo.
  9. Tianjin CTF Finance Centre (Tianjin, China): tem 530 metros de comprimento, destaca-se pela sua estrutura elegante e com eficiência energética.
  10. Torre CITIC (Pequim, China): destaca-se pelos seus 528 metros e é o edifício mais alto da capital chinesa, com um design inspirado em vasos.

Por que não há arranha-céus na Europa?

Ao contrário de outras regiões do mundo, como a América do Norte ou a Ásia, onde os arranha-céus são uma característica comum da paisagem urbana, a Europa optou por manter uma silhueta mais baixa e homogénea. 

Uma das principais razões pelas quais a Europa não tem tantos arranha-céus é o forte foco na preservação do património histórico. Muitas cidades europeias são protegidas por leis que restringem a construção de edifícios altos para não alterar seu caráter histórico e cultural. 

Além disso, as regulamentações de planejamento urbano na Europa tendem a favorecer a coesão estética e a integração com o ambiente existente, priorizando a qualidade de vida e o respeito ao passado em detrimento da construção de estruturas imponentes. 

As curiosas regras de Roma, Atenas e Londres

Roma Bert Kaufmann, CC BY-SA 4.0 Creative commons

Na Europa, as cidades desenvolveram regulamentações que refletem a sua história e cultura. Em Roma, os regulamentos de construção são rigorosos para proteger seu património arquitetónico. No centro da capital italiana, nenhum edifício pode ultrapassar a altura da Cúpula da Basílica de São Pedro.

Enquanto isso, Atenas, por sua vez, é uma cidade onde a história antiga encontra a vida moderna. Os regulamentos atenienses são igualmente rigorosos, com regras que limitam a altura dos edifícios para evitar obstruir a vista da Acrópole, um dos monumentos mais emblemáticos do mundo. 

No Reino Unido, Londres introduz regulamentações que visam proteger pontos turísticos importantes, como o Palácio de Westminster e a St. Paul's Cathedral. No entanto, encontrou um equilíbrio ao permitir a construção de arranha-céus em áreas como Canary Wharf e The City. 

Edifícios altos em Portugal

Torre Vasco da Gama  dirk.olbertz, CC BY 2.0 Creative commons

​Portugal possui uma variedade de edifícios notáveis que se destacam pela sua altura e arquitetura. Eis, uma lista dos cinco edifícios mais altos do país, incluindo as suas alturas e localizações:

  • Torre Vasco da Gama: localizada no Parque das Nações, em Lisboa, esta torre tem 145 metros de altura. Construída para a Expo 98, atualmente abriga o hotel Myriad by SANA.
  • Torre de Monsanto: situada em Algés, Oeiras, esta torre atinge 120 metros de altura. Concluída em 2001, é um edifício de escritórios que se destaca na paisagem urbana.
  • Torres São Rafael e São Gabriel: estas torres gémeas localizam-se no Parque das Nações, cada uma com 110 metros de altura. Inauguradas no início dos anos 2000, são conhecidas pela sua arquitetura inspirada na proa de um navio.
  • Torre do Lidador: situada na Maia, esta torre tem 92 metros de altura. Concluída em 2000, é um marco arquitetónico na região norte de Portugal.
  • Sheraton Lisboa Hotel & Spa: este hotel, situado em Lisboa, tem 91 metros de altura. Construído em 1972, foi durante muitos anos o edifício mais alto do país.

Qual é o país tem os edifícios mais altos do mundo?

Xangai  Pixabay

No campo da arquitetura moderna, os arranha-céus tornaram-se um símbolo de desenvolvimento e poder económico. Embora muitos possam pensar automaticamente nos Estados Unidos quando falam sobre estes edifícios, é a Ásia, especificamente a China, que lidera o ranking mundial em termos de quantidade.

A China experimentou um crescimento urbano sem precedentes nas últimas décadas, impulsionado a sua rápida industrialização e urbanização. Cidades como Xangai e Shenzhen são exemplos claros de como o país adotou a verticalidade como uma solução para a crescente demanda do espaço urbano.

Seis dos nove membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) subiram no 'ranking' de Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da ONU, com Portugal a manter-se na categoria mais elevada e Guiné-Bissau e Moçambique na mais baixa.

© Reuters  Lusa  06/05/2025

 Seis países da CPLP sobem no ranking de Índice de Desenvolvimento Humano

Seis dos nove membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) subiram no 'ranking' de Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da ONU, com Portugal a manter-se na categoria mais elevada e Guiné-Bissau e Moçambique na mais baixa. 

Os dados constam no Relatório de Desenvolvimento Humano divulgado hoje pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), que dá conta que, entre os países lusófonos, apenas Cabo Verde desceu na classificação de IDH, passando da posição 131 para a 135, numa avaliação que se centra no desempenho dos países em 2023.

Num 'ranking' liderado pela Islândia, Portugal ocupa agora a 40.ª posição face à 42.ª registada no relatório anterior, seguindo-se o Brasil na lista de Estados da CPLP com melhor índice, subindo do 89.º lugar para o 84.º.

A Guiné-Equatorial manteve-se na 133.ª posição, Cabo Verde desceu da 131.ª para a 135.ª, São Tomé e Príncipe permaneceu no 141.º lugar e Timor Leste subiu do 155.º para o 142.º lugar.

Ainda na lista de países lusófonos que subiram no 'ranking' da PNUD está Angola, que passou da 150.ª posição para a 148.ª, Guiné-Bissau (da 179.ª para 174.ª) e, por último, Moçambique, que subiu uma posição (183 para 182).

Portugal é o único país lusófono na categoria de Desenvolvimento Humano "muito elevado", o Brasil é o único em "elevado", e Guiné-Equatorial, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Angola, Timor Leste estão na lista de países que registaram um Desenvolvimento Humano "médio".

Guiné-Bissau e Moçambique são os membros da CPLP incluídos na categoria de Desenvolvimento Humano "baixo", que é encerrada pelo Sudão do Sul na última posição (193.ª).

A África Subsariana é, cronicamente, a região com o mais baixo IDH em todo o mundo.

Os dados integram Relatório de Desenvolvimento Humano de 2025 --- "Uma Questão de Escolha: Pessoas e Possibilidades na era da Inteligência Artificial" ---, que analisa o progresso numa variedade de indicadores conhecidos como Índice de Desenvolvimento Humano, que engloba conquistas em saúde, educação e nível de rendimentos.

O documento revela uma estagnação no IDH em todas as regiões do mundo, ao mesmo tempo que mostra que a Inteligência Artificial (IA) "pode reativar o desenvolvimento".

Em vez de uma recuperação sustentada após o período de crises excecionais de 2020-2021, o relatório revela um progresso "surpreendentemente fraco".

Excluindo os anos de crise da pandemia de covid-19, "o crescimento global do desenvolvimento humano projetado neste ano é o menor desde 1990" diz o documento, indicando ainda um aumento das desigualdades entre países ricos e pobres.

Pelo quarto ano consecutivo, a desigualdade entre países com IDH Baixo e Muito Alto continua a crescer, revertendo uma tendência de longo prazo de redução dessas disparidades.

"Diante desse cenário global turbulento, precisamos urgentemente de explorar novas formas de impulsionar o desenvolvimento," afirmou o chefe global do PNUD, Achim Steiner, apontando para as potencialidades da IA: "Embora a IA não seja uma solução mágica, as escolhas que fizermos poderão reacender o desenvolvimento humano e abrir novos caminhos e possibilidades".

A disponibilidade de dados para o desenvolvimento de IA num país depende de diversos fatores, como por exemplo a disponibilidade de dados, que varia consideravelmente entre países e regiões.

De acordo com o relatório, a África Subsaariana está a progredir na disponibilidade de dados e infraestrutura, mas ainda apresenta grandes lacunas.

Essas disparidades decorrem de diferenças no compromisso dos Governos com dados abertos, capacidades de gestão de dados e acesso à tecnologia.

Em março de 2024, os Estados Unidos hospedavam cerca de metade dos 'data centers' globais, refletindo a concentração dessa infraestrutura.

"Embora a computação em nuvem flexibilize o vínculo entre a localização física dos 'data centers' e o uso de dados, apenas 5% dos talentos de IA de África têm acesso ao poder computacional para tarefas complexas de IA", frisa o relatório.

Contudo, a democratização da IA já está em andamento, diz o relatório, sublinhando que cerca de um em cada cinco inquiridos relatou já utilizar Inteligência Artificial.


O Exército da China vai enviar uma guarda de honra para os desfiles do Dia da Vitória em Moscovo, onde o Presidente chinês, Xi Jinping, deverá comparecer ao lado do homólogo russo, Vladimir Putin, na Praça Vermelha.

© Lusa   06/05/2025

 China envia guarda de honra para desfiles do Dia da Vitória em Moscovo

O Exército da China vai enviar uma guarda de honra para os desfiles do Dia da Vitória em Moscovo, onde o Presidente chinês, Xi Jinping, deverá comparecer ao lado do homólogo russo, Vladimir Putin, na Praça Vermelha.

O Ministério da Defesa da China anunciou, na segunda-feira, que enviará uma guarda de honra para participar nos desfiles militares nas capitais da Rússia e da Bielorrússia, para assinalar o 80.º aniversário da derrota da Alemanha nazi, que se celebra esta sexta-feira.

Pequim enviou guardas de honra a Moscovo para um desfile comemorativo do Dia da Vitória em 2015, mas esta será a primeira vez que uma guarda de honra chinesa participará num evento semelhante em Minsk.

Segundo analistas chineses, o gesto visa demonstrar apoio à ordem internacional do pós-Segunda Guerra Mundial, que Pequim considera estar sob ameaça.

Vídeos divulgados nas redes sociais chinesas mostraram os ensaios dos soldados chineses em Minsk e Moscovo na semana passada.

Como parte dos preparativos para o desfile em Moscovo, os soldados chineses ensaiaram a "Canção dos Guerrilheiros" na Praça Vermelha, no domingo, descreveu o Global Times, jornal oficial do Partido Comunista Chinês. A canção patriótica descreve as dificuldades enfrentadas pelos soldados chineses durante a invasão japonesa.

A agência de notícias oficial Xinhua afirmou que este ano é importante para a China e a Rússia, bem como para "todos aqueles que amam a paz em todo o mundo", uma vez que também assinala o 80.º aniversário do fim da invasão do Japão na China.

A Xinhua acrescentou que China e Rússia vão "defender a história escrita com sangue e vidas, e opor-se a qualquer tentativa ou comportamento que procure negar, distorcer ou falsificar a história da Segunda Guerra Mundial".

Pequim já tinha anunciado que Xi visitará a Rússia entre quarta-feira e sábado, e que manterá um "diálogo estratégico" com Putin.

A visita ocorre num momento em que a guerra comercial iniciada pelo então Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pressiona o sistema comercial internacional e enfraquece a parceria transatlântica --- uma aliança que Pequim e Moscovo há muito consideram uma força dominante a ser contrabalançada no sistema internacional.

Citado pela imprensa local, Zhao Long, diretor-adjunto do Instituto de Estudos Estratégicos e de Segurança Internacional do Instituto de Estudos Internacionais de Xangai, afirmou que uma das principais razões para a celebração deste ano é o facto de "alguns países estarem a tentar distorcer a história e a ordem do pós-guerra" através de sanções unilaterais e guerras tarifárias.

A celebração reflete também a crescente confiança política entre Pequim e Minsk, dado que os dois países reforçaram a cooperação em áreas como o comércio e a segurança nos últimos anos.

A China enviou uma guarda de honra para participar no desfile anual do Dia da Independência da Bielorrússia em 2018, mas não o fez para o desfile do Dia da Vitória do país em 2015.

A China também enviou uma guarda de honra para a cidade de Ho Chi Minh, pela primeira vez na semana passada, para assinalar o 50.º aniversário do fim da Guerra do Vietname (1955--1975).

Zhao afirmou que a participação da China em desfiles militares no estrangeiro visa, provavelmente, demonstrar apoio a uma "visão correta da história do pós-guerra e da equidade e justiça internacionais".


Leia Também: Presidente da Guiné visita Bielorrússia, Rússia e Japão em maio

Ucrânia tem uma nova táctica que ameaça a supremacia da força aérea russa

Por  CNN 

"Este é um momento histórico", afirma o líder dos serviços secretos ucranianos. Russos lamentam "não existirem meios capazes de combater esta ameaça"

A Direção de Informações de Defesa da Ucrânia (GUR) abateu dois caças de combate russos Su-30, na sexta-feira, enquanto sobrevoavam o Mar Negro. Foi a primeira vez na história que um avião de combate é abatido por um drone marítimo. Segundo o líder dos serviços secretos militares, o tenente-general Kyrylo Budanov, a destruição das aeronaves só foi possível com recurso a uma nova tática inovadora que pode vir a alterar a supremacia da força aérea russa na região. 

Os drones marítimos ucranianos, como o MaguraV5, ganharam notoriedade depois de abater com sucesso vários navios da marinha russa. Agora, os serviços secretos ucranianos adaptaram estes drones para serem capazes de disparar mísseis utilizados no combate entre aviões, os mísseis AIM-9 Sidewinder, transformando-os em sistemas de ataque antiaéreo flutuantes.

"Este é um momento histórico", afirmou Budanov à publicação TWZ, acrescentando que a adaptação dos novos drones começou a ser feita no início de janeiro. A CNN não conseguiu verificar de forma independente as alegações da Ucrânia. O Ministério da Defesa da Rússia não comentou o incidente.

Mas o que surpreendeu a força aérea russa foi a estratégia utilizada pelo GUR. Os militares ucranianos utilizaram três navios MaguraV7 para o ataque, embora apenas dois estivessem preparados para disparar contra as aeronaves. Segundo um dos principais bloggers militares russos, Vladislav Shurygin, os pilotos ucranianos utilizaram um dos drones para atrair os aviões até estes estarem a uma distância aceitável para disparar os mísseis AIM-9. 

O resultado foi fatal. Num vídeo partilhado pelo GUR nas redes sociais é possível ver o resultado do ataque contra a primeira aeronave, que explode em pleno ar e começa a cair em direção ao mar. Ao contrário da tripulação do segundo Su-30, os pilotos do primeiro caça acabaram por sobreviver, depois de terem sido resgatados por uma embarcação civil, revelou Budanov.

Os analistas russos sublinham que o mais importante não é necessariamente a utilização de um drone naval para abater um alvo aéreo, mas sim o facto de "não existirem meios capazes de combater esta ameaça". Atualmente, as forças russas tentam destruir os drones navais através do uso da metralhadora a bordo dos seus aviões. No entanto, esta tática obriga o avião a aproximar-se dos drones e, agora, também do alcance dos mísseis antiáereos. 

Os bloggers russos dizem agora que a iniciativa no Mar Negro pertence à Ucrânia. Prova disso é o facto de o ataque ter acontecido tão perto do território russo, a cerca de 50 quilómetros da cidade russa de Novorossiysk, na província de Krasnodar. Esta cidade tornou-se o principal porto russo nos últimos dois anos, depois de as autoridades russas terem considerado o porto principal de Sebastopol, na Crimeia, demasiado perigoso para operar, depois de repetidos ataques ucranianos. 

Kiev tem-se virado cada vez mais para os drones para nivelar o campo de ação com a Rússia, que se orgulha de ter recursos humanos e materiais superiores. Desde a anexação ilegal da Crimeia pela Rússia em 2014 - e na sequência de novas perdas após a invasão russa de 2022 -, a Ucrânia deixou de ter uma marinha operacional no Mar Negro.

Os drones provaram ser eficazes contra alguns dos navios mais resistentes da frota do Mar Negro de Moscovo. São controlados à distância através de uma ligação Starlink e podem ser pré-programados para as longas viagens através do Mar Negro.

segunda-feira, 5 de maio de 2025

O presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, realiza de 06 a 10 deste mês visitas à Bielorrússia, Rússia e Osaka, no Japão, onde vai assistir ao dia dedicado ao país na Expo 2025, disse à Lusa fonte oficial.

Por LUSA 

 Presidente da Guiné visita Bielorrússia, Rússia e Japão em maio

O presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, realiza de 06 a 10 deste mês visitas à Bielorrússia, Rússia e Osaka, no Japão, onde vai assistir ao dia dedicado ao país na Expo 2025, disse à Lusa fonte oficial.

De acordo com a fonte, Sissoco Embaló viaja esta noite para Minsk, capital da Bielorrússia onde vai realizar, entre terça-feira e quarta-feira uma visita oficial e na sexta-feira, 09, assiste em Moscovo às festividades do Dia da Vitória.

No sábado, Embaló estará em Osaka, no Japão, para participar nas celebrações do dia da Guiné-Bissau na Exposição Mundial sob o lema: "Projetar a Sociedade do Futuro para as Nossas Vidas". 

A comissária do país para a Expo, Carlota Sanca disse que a mascote da Guiné-Bissau será a máscara Kabaro, usada no Entrudo da etnia Bijagó, um dos povos que ainda preservam ritos e costumes da ancestralidade guineense

Carlota Sanca apresentou no dia 14 de abril passado os objetivos e a composição da delegação guineense que estará na Expo 2025 que decorrerá até outubro bem como o formato do pavilhão do país que terá música, produtos da tecelagem e da olaria e ainda exibirá documentários em vídeo sobre o país.

O objetivo da participação da Guiné-Bissau na Expo do Japão será atrair investimentos e turistas japoneses para visitarem o país, segundo Sanca.

Netanyahu reafirma que tropas israelitas vão permanecer em Gaza

Por LUSA 

O primeiro-ministro israelita reiterou hoje que as tropas do país vão permanecer em qualquer território na Faixa de Gaza como parte da nova ofensiva terrestre aprovada pelo gabinete de segurança.

Os militares] "não vão entrar e depois retirar. Esse não é o objetivo", declarou Benjamin Netanyahu, numa mensagem vídeo na rede X, descrevendo a nova campanha como uma "operação enérgica", que inclui a deslocação da população para sul do enclave durante os "ataques poderosos" contra o grupo islamita palestiniano Hamas, segundo uma fonte oficial israelita.

O gabinete de segurança de Israel, que supervisiona a ofensiva na Faixa de Gaza, aprovou esta manhã (hora local) uma expansão das operações no enclave, bem como um plano para retomar a ajuda humanitária à população, bloqueada por completo desde 02 de março.

"Esta foi a recomendação do chefe do Estado-Maior: avançar, como o próprio expressou, para a derrota do Hamas. Ele acredita que isso também nos ajudará a resgatar os reféns ao longo do caminho. Concordo com ele. Não desistiremos deste esforço e não desistiremos de nenhum deles. É isso que estamos a fazer", acrescentou Netanyahu.

Na Faixa de Gaza, 59 reféns, dos quais Israel estima que apenas 24 estejam vivos, permanecem em posse do Hamas, que nas últimas semanas se ofereceu para os libertar em troca da retirada total das tropas israelitas.

O novo plano israelita ameaça um novo acordo de cessar-fogo a curto prazo, uma exigência das famílias dos reféns.

Netanyahu disse ainda que a criação de uma comissão estatal sobre os ataques do Hamas de outubro de 2023 em solo israelita é necessária, mas apenas quando a guerra terminar.

"Dissemos desde o início que o faríamos no final da guerra", afirmou, após críticas internas.

O porta-voz do Exército israelita, Effie Defrin, indicou que a nova ofensiva contra a Faixa de Gaza inclui "um ataque em grande escala e a deslocação da maioria da população palestiniana para uma zona livre" do Hamas.

"Serão realizados ataques aéreos contínuos, os terroristas serão eliminados e as infraestruturas serão desmanteladas", explicou Defrin num vídeo gravado na fronteira com a Faixa de Gaza, no qual afirmou que o regresso dos reféns a Israel também faz parte dos objetivos desta nova operação.

O porta-voz assinalou ainda que as forças israelitas vão seguir o "modelo Rafah", referindo-se à recente anexação da cidade na fronteira com o Egito e bairros vizinhos à chamada "zona tampão", criada por Israel desde que iniciou a ofensiva no enclave.

O modelo passa pela inclusão gradual de partes da Faixa de Gaza na "zona de segurança" israelita assim que as tropas tiverem "destruído todas as infraestruturas do Hamas".

Após ter quebrado o cessar-fogo com o Hamas, em 18 de março, o Exército israelita não só retomou os ataques aéreos diários contra a Faixa de Gaza, como incorporou partes do enclave na "zona de segurança".

Quase 30% do território da Faixa de Gaza faz parte da "zona de segurança", anunciou recentemente o Exército.

"O Hamas cometeu um erro e ainda não compreende a extensão da nossa determinação. O Hamas lançou um ataque hediondo contra nós, e é o Hamas que está a prejudicar os residentes de Gaza", afirmou o porta-voz do Exército.

O conflito foi desencadeado pelos ataques liderados pelo grupo islamita palestiniano em 07 de outubro de 2023 no sul de Israel, onde fez cerca de 1.200 mortos, na maioria civis, e 250 reféns.

Em retaliação, Israel lançou uma operação militar na Faixa de Gaza, que já provocou mais de 51 mil mortos, segundo as autoridades locais controladas pelo Hamas, na maioria mulheres e crianças, e deixou o território destruído e a quase totalidade da população deslocada.

As partes mantêm canais de negociação com os mediadores internacionais -- Egito, Qatar e Estados Unidos -- para uma nova suspensão das hostilidades e libertação dos reféns ainda em posse do Hamas, mas não chegaram a acordo.


Leia Também: O secretário-geral da ONU disse "estar alarmado" com o plano do gabinete de segurança israelita de expandir as operações militares destinadas "a conquistar" a Faixa de Gaza, afirmou hoje um porta-voz de António Guterres. 

EUA oferecem 1.000 dólares a imigrantes ilegais que se autodeportem

Por LUSA 

O governo dos EUA anunciou hoje que vai oferecer dinheiro aos imigrantes ilegais que regressem aos seus países, beneficiando aqueles que optem pela autodeportação.

O Departamento de Segurança Interna norte-americano disse em comunicado que a assistência será canalizada através de uma aplicação 'online' e que, no caso daqueles que optarem por saírem pelos seus próprios meios, haverá uma ajuda adicional de mil dólares (cerca de 850 euros) paga aos beneficiários "assim que o seu regresso ao país de origem for confirmado".

"A autodeportação é uma forma digna de sair dos EUA e permitirá aos estrangeiros indocumentados evitar a interceção do Serviço de Imigração e Alfândega", acrescentou o governo.

De acordo com o Departamento, um hondurenho que comprou um bilhete de Chicago para o seu país natal foi o primeiro a utilizar com sucesso este programa de assistência em viagem.

Os imigrantes indocumentados que expressem a sua decisão de se autodeportarem voluntariamente através da aplicação deixarão de estar no topo da lista de pesquisas dos serviços de imigração, "desde que demonstrem que estão a fazer progressos significativos na conclusão dessa partida", segundo as autoridades norte-americanas.

"A participação no programa de autoexclusão pode ajudar a preservar a capacidade de um estrangeiro indocumentado de regressar legalmente aos EUA no futuro", explicou o governo, que tem tentado cumprir as promessas eleitorais de combate à imigração ilegal do presidente Donald Trump.

As múltiplas detenções e rusgas contra imigrantes ilegais desde que Trump tomou posse, em janeiro passado, suscitaram duras críticas dos opositores do presidente republicano.

"Se estiverem aqui sem documentos, a autodeportação é a melhor, mais segura e mais económica forma de deixar os Estados Unidos e evitar a prisão", acrescentou a secretária do Departamento de Segurança Interna, Kristi Noem, no comunicado.

A utilização do programa de assistência financeira também representará uma poupança de 70% para os contribuintes norte-americanos, segundo Noem.

Sonda da antiga União Soviética cai na Terra esta semana... A sonda Cosmos 482, lançada pela antiga União Soviética em 1972 para Vénus, mas que nunca saiu da órbita terrestre, deverá regressar esta semana à terra, uma reentrada descontrolada mas à qual deve "sobreviver".

© Shutterstock  Lusa  05/05/2025

A órbita da sonda está a decair e espera-se que "reentre na atmosfera terrestre algures entre 7 e 13 de maio", disse hoje a NASA na sua página na internet.

Como foi concebida para resistir à passagem pela atmosfera de Vénus, que é mais densa do que a da Terra, "é possível que a sonda (ou partes dela) sobreviva à reentrada na Terra e atinja a superfície".

No entanto, há muitos fatores de incerteza, incluindo o facto de a trajetória de reentrada ser longa e pouco profunda, e não se pode excluir que se parta ou desintegre à medida que atravessa a atmosfera da Terra, disse o astrónomo Marco Langbroek, da Universidade de Delft (Alemanha).

A sonda tem um invólucro protetor de titânio, "uma espécie de cubo metálico, concebido para sobreviver à passagem pela atmosfera de Vénus" e foi equipada com um paraquedas para abrandar a sua velocidade, embora Marco Langbroek, citado pela agência de notícias Efe, duvide que o sistema de lançamento do paraquedas ainda funcione mais de meio século depois.

Como se trata de uma reentrada não controlada, não é possível, nesta fase, dizer "com algum grau de certeza quando e onde" irá ocorrer. A incerteza diminuirá à medida que a data prevista se aproxime, "mas mesmo no próprio dia ainda haverá grandes incertezas", acrescentou.

Marco Langbroek escreveu hoje nas redes sociais que a data mais provável é 10 de maio, com uma margem de erro de 1,5 dias mais cedo ou mais tarde, mas dadas as incertezas, a previsão "é melhor expressa como uma janela de reentrada de vários dias, entre 9 e 13 de maio, em vez de indicar um dia específico".

Os riscos "não são particularmente elevados, mas não são nulos", pois com uma massa de pouco menos de 500 quilos e um tamanho de um metro, são "semelhantes aos de um impacto de um meteorito", declarou o astrónomo, que segue há anos o caso da sonda soviética, na sua página na internet.

O objeto Cosmos 482 foi uma tentativa no âmbito do projeto Venere, com o qual a extinta União Soviética lançou várias sondas para estudar o planeta Vénus, informou a NASA.

Foi lançada em 31 de março de 1972, poucos dias depois da Venere 8, mas não conseguiu sair da órbita baixa da Terra.

Depois de uma aparente tentativa de lançamento numa trajetória de transferência para Vénus, a nave separou-se em quatro pedaços: dois permaneceram na órbita baixa da Terra e desfizeram-se em 48 horas, e os outros (um deles a sonda de aterragem) entraram numa órbita mais alta, de acordo com dados da NASA.


PR Umaro Sissoco Embaló preside a inauguração da nova instalação do Instituto Nacional de Investigação das Pescas e Oceanografia (INIPO), junto ao Porto de Pesca, Alto Bandim.

O Presidente da República, inaugurou hoje a nova sede do Instituto Nacional de Investigação das Pescas e Oceanografia (INIPO), no Alto Bandim.

A cerimónia contou com a presença de Rita Laranjinha, Directora Executiva da União Europeia para a África, que foi condecorada com a Medalha Nacional de Mérito Cooperação e Desenvolvimento.

A nova sede reforça a capacidade científica do país para a gestão sustentável dos recursos haliêuticos.




Saúde Pública: Sindicato de Base do HNSM suspende greve após acordo com Governo

Bissau, 05 Mai 25 (ANG) – O Sindicato de Base dos Trabalhadores do Hospital Nacional Simão Mendes (HNSM), anunciou, domingo, a suspensão da greve cujo início estava previsto para hoje com duração de cinco dias, devido ao  acordo chegado com o Governo.

Em entrevista exclusiva à Agência de Notícias da Guiné (ANG), a Presidente da Comissão Negocial do Sindicato de Base dos Trabalhadores do HNSM, Mariama Martinez Baldé Gamboa disse que o acordo só foi possível graças a intervenção do Ministro  da Economia, Plano, e  Integração Regional (MEPIR) Soares Sambú.

“O Ministro Soares Sambú esteve presente no encontro, e a medida que as negociações estavam a consumir horas, e sem chegar à um acordo com o Governo, representado pela Direcção Superior do Ministério da Saúde Pública, Soares Sambu teve que intervir para ajudar a facilitar as negociações, e, felizmente, uma solução foi encontrada”, disse  Baldé Gamboa.

São no total sete  pontos elencados no caderno reivindicativo, mas devido o entendimento chegado com o Governo, o Sindicato decidiu priorizar apenas 04 reivindicações , que diz dever ser resolvidas com urgência.

“Entre os quatros pontos que entendemos que devem ser cumpridas com urgência, apontamos a nomeação de  novo DG do HNSM, porque o atual não foi nomeado pelo um despacho e nem pelo Conselho do Ministros, e a garantia da nomeação foi dada, para até o dia 09 corrente mês. Foi ainda garantido, que para breve vão ser reforçadas as seguranças em alguns Serviços de atendimento do HNSM, de acordo com o nosso pedido”, destacou a Sindicalista.

Segundo a Presidente de Comissão Negocial do HNSM, foi também exigido o pagamento dos funcionários contratados do mesmo estabelecimento hospitalar, que já levam mais de 13 meses sem receber os seus respetivos salários, e o patronato se comprometeu, inicialmente, a pagar pelo menos três meses até o dia 15 de Maio, para posteriormente  liquidar o resto.

Aquela responsável acrescentou que outra reivindicação abrangida pelo acordo tem a ver com  melhorias das condições laborais aos funcionários, desde a contração de rampas e de  elevadores para facilitar o transporte de botijas de oxigénio.

Contou que o transporte de butijas de oxigénio  tem estado a provocar acidentes que têm provocado ferimento em colegas que os transportam de um serviço para outro .

Em caso do incumprimento destes quatros pontos, Mariama Martinez Balde Gamboa declara  que o sindicato vai observar a greve.

Segundo o  DG do Hospital Nacional Simão Mendes, Abel Matar  da Silva, no âmbito do entendimento alcançado , se tudo  correr bem até a próxima semana, todos os quatros pontos serão cumpridos.

Relativamente ao balanço do festejo de 1º de Maio de presente ano, o Diretor de Banco de Urgência do HNSM Bubacar Sissé revelou que apesar de houver menos número de óbito registado neste  ano, comparativamente ao ano passado, o balanço é  negativo porque alguém perdeu a vida.

Bubacar Sissé acrescenta que, no 1º de Maio de 2025, foram registados 13 casos de acidentes de viação, seis  de agressão física e  um óbito, ao passo que em 2024 foram registados quatro casos de acidentes de viação, dois de agressão física, dois  óbitos.

ANG/LLA/ÂC//SG  

A Embaixadora e Diretora Executiva África do Serviço Europeu para Ação Externa_EEAS, Rita Laranjinha foi recebida pelo PR General Umaro Sissoco Embaló.

Rita Laranjinha veio a Bissau com a missão de celebrar e promover a parceria entre a Guiné-Bissau e a União Europeia no âmbito da nova estratégia de investimento da União Europeia para os países parceiros: o Global Gateway, que visa promover ligações inteligentes e reforçar a conectividade dos países a nível digital, da energia e dos transportes e reforçar os sistemas de saúde, de educação e de investigação em todo o mundo.


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Durante o encontro, foi reiterada a disponibilidade da União Europeia para continuar a apoiar os projectos de desenvolvimento da Guiné-Bissau.

Com apoio do Presidente da República Umaro Sissoco Embalo através do seu Homologo Chinês, a Ministra da Mulher Família e Solidariedade Social Maria Inácia Co Sanha realizou este fim-de-semana na Região de Quinara e Tombali, Buba e Catió, respetivamente a entrega de quase 2000 sacos de arroz para os mais necessitados, que tem chegado um pouco por todo pais.

Radio Voz Do Povo

Donald Trump ameaça (agora) taxar a 100% filmes produzidos no estrangeiro

Ana Rocio Garcia Franco/Getty Images  Por sicnoticias.pt

O Presidente dos EUA considera que a indústria cinematográfica norte-americana está a morrer por culpa dos incentivos que outros países estão a oferecer aos realizadores norte-americanos e isso, diz, é uma ameaça à segurança nacional. Solução? Taxar a 100% os filmes estrangeiros.

O Presidente norte-americano, Donald Trump, anunciou que vai iniciar "imediatamente o processo de instauração de tarifas de 100%" sobre os filmes exibidos nos Estados Unidos mas produzidos no estrangeiro.

"A indústria cinematográfica norte-americana está a morrer muito rapidamente (...) Hollywood e muitas outras partes dos Estados Unidos estão devastadas", escreveu Trump no domingo na rede social Truth Social.

"Outros países estão a oferecer todo o tipo de incentivos para atrair os nossos cineastas e estúdios para longe dos Estados Unidos", acrescentou.

Trump disse que este é um "esforço concertado de outras nações" que representa "uma ameaça para a segurança nacional" norte-americana.

Até à data, não foram avançados detalhes sobre as condições de aplicação de sobretaxas sobre filmes produzidos no estrangeiro.

Este é o mais recente episódio na ofensiva comercial lançada pelo Presidente norte-americano contra os parceiros económicos dos Estados Unidos.

A China, contra a qual Donald Trump dirige uma grande parte das flechas, anunciou no início de abril que vai reduzir "de forma moderada" o número de filmes dos Estados Unidos exibidos oficialmente em território chinês, como uma das respostas às tarifas impostas pelos Estados Unidos aos produtos do país asiático.

Pequim utiliza um sistema de quotas para limitar o número de filmes estrangeiros exibidos oficialmente nas salas de cinema. Uma redução do acesso a este mercado, o segundo maior do mundo a seguir aos Estados Unidos para o cinema, pode afetar as receitas dos estúdios de Hollywood.

Israel quer intensificar guerra contra Hamas em Gaza: Ministros israelitas concordaram em intensificar a guerra contra o Hamas em Gaza, um plano que inclui conquistar mais território no enclave palestiniano sitiado e convocar dezenas de milhares de soldados da reserva, revelou hoje uma autoridade.

© OMAR AL-QATTAA/AFP via Getty Images  Lusa  05/05/2025

O plano, que a autoridade avançou que seria gradual, pode marcar uma escalada significativa nos combates em Gaza, que foram retomados em meados de março, depois de Israel e o Hamas não terem conseguido chegar a acordo sobre a possível extensão da trégua de oito semanas.

A agência noticiosa Associated Press (AP) esclarece que a autoridade falou sob condição de anonimato, em conformidade com os regulamentos.

No domingo, o chefe do Estado-Maior Militar de Israel, Tenente-General Eyal Zamir, já tinha dito que o exército estava a convocar dezenas de milhares de soldados da reserva.

Eyal Zamir avançou que Israel "operaria em áreas adicionais" em Gaza e continuaria a atacar a infraestruturas militares.

Israel já controla cerca de metade do território de Gaza, incluindo uma zona ao longo da fronteira com Israel, bem como três corredores que se estendem de leste a oeste ao longo da faixa.

Este cenário faz concentrar muitos palestinianos a faixas de terra cada vez mais pequenas no território devastado.

Israel tem vindo a aumentar a pressão sobre o grupo militante Hamas, incentivando a demonstrar mais flexibilidade nas negociações.

No início de março, Israel suspendeu a entrada de ajuda em Gaza, uma proibição que continua em vigor e que mergulhou o território de 2,3 milhões de pessoas à pior crise humanitária da guerra.

A 18 de março, Israel retomou os ataques no território, e crê-se que mais de 2.600 pessoas tenham morrido nas semanas seguintes, muitas delas mulheres e crianças, de acordo com autoridades de saúde locais.

O cessar-fogo anterior tinha como objetivo levar as partes a negociar o fim da guerra, mas esse objetivo tem sido um ponto de discórdia recorrente nas negociações entre Israel e o Hamas.

A guerra em Gaza começou quando militantes liderados pelo Hamas, em outubro de 2023, atacaram o sul de Israel, matando 1.200 pessoas e fazendo cerca de 250 reféns.

Israel afirma que 59 reféns permanecem em Gaza, embora se acredite que cerca de 35 estejam mortos.

A ofensiva israelita matou mais de 52.000 pessoas em Gaza, muitas delas mulheres e crianças, segundo autoridades de saúde palestinianas, que não distinguem, nas contagens, combatentes e civis.

Os combates deslocaram mais de 90% da população de Gaza, muitas vezes várias vezes.


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Estudo: Qual o segredo para a felicidade? A resposta não é simples, diz estudo... Saiba tudo.

© Shutterstock  Notícias ao Minuto  05/05/2025

Éuma das grandes questões ainda por responder: qual o segredo para a felicidade? Conseguimos atingi-la através de fatores internos, de influências do exterior ou de outras circunstâncias?

Um novo estudo, publicado na Nature Human Behaviour, concluiu que a resposta não é assim tão simples e que a felicidade pode surgir de todas essas variantes, ou até de nenhuma.

De acordo com os cientistas envolvidos na investigação, a felicidade pode vir da satisfação de vários aspetos da nossa vida, como saúde, emprego e relações, ou de fatores mais internos, como estados mentais atingidos com a ajuda de terapia ou meditação, explicando "porque há pessoas que passaram por eventos traumáticos e, mesmo assim, parecem felizes", refere a psicóloga Emorie Beck, citada pelo EurekAlert!.

O terceiro modelo para explicar a felicidade combina todos estes fatores.

Após analisar um grupo de 40.000 pessoas de diferentes nacionalidades, Beck e os co-autores do estudo científico, determinaram que não existia um padrão.

"Algumas atribuíam a sua felicidade a fatores externos, outras a internos, outras a ambos, enquanto para algumas era pouco claro", concluiu a autora.


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