sexta-feira, 4 de agosto de 2023

A Junta Militar que tomou o poder no Níger a 26 de julho avisou quinta-feira que ripostará imediatamente a qualquer agressão da CEDEAO, denunciou os acordos militares assinados com França e afastou quatro embaixadores noutros tantos países.

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POR LUSA   04/08/23 

 Níger. Junta Militar avisa que ripostará a qualquer agressão da CEDEAO

A Junta Militar que tomou o poder no Níger a 26 de julho avisou quinta-feira que ripostará imediatamente a qualquer agressão da CEDEAO, denunciou os acordos militares assinados com França e afastou quatro embaixadores noutros tantos países.

Num comunicado transmitido pela televisão nacional na noite de quinta-feira, lido pelo coronel Amadou Abduramane, os golpistas, organizados no Conselho Nacional para a Salvaguarda da Pátria (CNSP), apelam à população para que esteja "vigilante" contra "espiões e forças armadas estrangeiras" e para que alerte as autoridades para quaisquer movimentos suspeitos.

Por outro lado, os golpistas denunciaram os vários acordos militares assinados com a França, nomeadamente no que diz respeito ao "estacionamento" do destacamento francês e ao "estatuto" dos soldados presentes no âmbito da luta contra o 'jihadismo'.

"Perante a atitude e a reação leviana da França face à situação" no Níger, "o CNSP decidiu denunciar os acordos de cooperação no domínio da segurança e da defesa com aquele país", declararam os golpistas.

A Junta Militar anunciou também a "cessação" das "funções" dos embaixadores do Níger em França, nos Estados Unidos, na Nigéria e no Togo.

O comunicado surge poucas horas depois da chegada a Niamey de uma  delegação da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), numa tentativa de encontrar uma saída para a crise, oito dias após o golpe de Estado liderado pelo general Abdourahamane Tiani que derrubou o regime do presidente democraticamente eleito Mohamed Bazoum.

Os vizinhos da África Ocidental ameaçaram usar a "força" se o Presidente Bazoum não for reintegrado até ao próximo domingo.

A delegação da CEDEAO, chefiada pelo antigo chefe de Estado nigeriano Abdulsalami Abubakar, deverá "encontrar-se com os líderes do golpe de Estado no Níger para apresentar as exigências dos líderes da CEDEAO", de acordo com um comunicado da presidência nigeriana.

O Presidente da Nigéria, Bola Tinubu, atual Presidente da CEDEAO, pediu-lhe que "fizesse tudo o que fosse possível" para uma "resolução amigável" da crise no Níger, na sequência das sanções impostas ao país e de um ultimato dado aos golpistas para restabelecerem a ordem constitucional, sob pena de recorrerem à "força".

A organização oeste-africana, que suspendeu as transações financeiras com o Níger, declarou que estava a preparar uma operação militar, embora tenha sublinhado que esta era "a última opção em cima da mesa".

Paralelamente, os chefes de Estado-Maior da CEDEAO vão reunir-se ao longo do dia de hoje em Abuja, Nigéria, enquanto vários exércitos da África Ocidental, incluindo o do Senegal, dizem estar prontos a intervir se o ultimato não for respeitado no domingo.

Numa entrevista à agência noticiosa France-Presse (AFP), o embaixador do Níger em Washington, Kiari Liman-Tinguiri, um dos entretanto afastados do cargo, pediu à Junta Militar para "ganhar juízo".

"Se o Níger entrar em colapso, todo o Sahel entrará em colapso e será desestabilizado [...] e teremos [o grupo de mercenários] Wagner e os 'jihadistas' a controlar a África desde a costa até ao Mediterrâneo", advertiu Liman-Tinguri.

Por outro lado, o Mali e o Burkina Faso declararam que qualquer intervenção armada no Níger será considerada "como uma declaração de guerra" contra os dois países.

Se as relações entre Niamey e o bloco da África Ocidental são tensas, também o são com a França, a antiga potência colonial.

Na quinta-feira, os programas da RFI (Radio France Internationale) e do canal de notícias televisivo France 24 foram interrompidos no Níger, "uma decisão tomada fora de qualquer quadro convencional e legal", segundo a empresa-mãe dos dois meios de comunicação, France Médias Monde.

A suspensão das emissões ocorreu no dia do 63.º aniversário da independência do Níger

Desde o golpe de Estado, as relações com Paris deterioraram-se. Os incidentes ocorridos no domingo, durante uma manifestação diante da embaixada francesa, levaram à evacuação de mais de 500 cidadãos franceses.

Milhares de manifestantes que apoiam a junta no poder saíram às ruas de várias cidades nigerianas na quinta-feira, numa manifestação pacífica convocada pelo M62, uma coligação de organizações "soberanistas" da sociedade civil.

Muitos deles entoaram slogans críticos em relação à França e agitaram bandeiras da Rússia - país do qual o Mali e o Burkina Faso já se aproximaram.

O acesso à embaixada francesa e a outras chancelarias próximas foi bloqueado na quinta-feira pelas forças de segurança nigerianas, observaram os jornalistas da AFP. 

Antes da manifestação, Paris tinha reiterado "que a segurança das instalações diplomáticas e do pessoal (eram) obrigações ao abrigo do direito internacional".

O Níger é um dos países mais pobres do mundo, apesar dos seus recursos de urânio. 

Assolado por ataques de grupos ligados ao Estado Islâmico e à Al-Qaida, é o terceiro país da região a sofrer um golpe de Estado desde 2020, depois do Mali e do Burkina Faso.


Leia Também: Níger: Senegal, Costa do Marfim e Nigéria dispostos a agir militarmente

GUERRA DE CANSALA ???

Meu irmão, não estou contra a sua afirmação contra Braima Camara,  mas ficaria feliz se pudesse fornecer provas tais como: fotos, vídeos,"  algo que comprova a sua afirmação.  
Lembrando de que acusação sem prova é crime.

Fonte: Gervasio Silva Lopes

BRASIL: Polícia brasileira detém homem que ameaçou disparar contra Lula da Silva

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POR LUSA   04/08/23 

A Polícia Federal do Brasil deteve um fazendeiro que terá ameaçado disparar contra o Presidente em Pará, estado do norte que Luiz Inácio Lula da Silva irá visitar a partir de hoje.

O proprietário de terrenos agrícolas rurais foi detido em Santarém, município no qual o Presidente irá iniciar uma visita ao Pará, que termina na quarta-feira, com a participação na Cimeira da Amazónia, que junta na capital do estado, Belém, representantes e chefes de Estado dos oito países que têm o bioma nos seus territórios.

Num comunicado, a Polícia Federal disse que o homem, identificado como André Luiz Teixeira da Silva, foi detido na tarde de quinta-feira, após fazer ameaças na quarta-feira, que levaram duas testemunhas a apresentar uma queixa.

A polícia disse que, enquanto estava num bar em Santarém, "o homem teria dito que iria disparar contra o estômago do Presidente e perguntado aos presentes se sabiam onde [Lula da Silva] iria ficar durante a sua visita ao município".

O comunicado referiu que, após ser detido, o suspeito confessou ter participado no ataque às sedes dos três poderes, em Brasília, a 08 de janeiro, em que milhares de apoiantes do antigo Presidente Jair Bolsonaro tentaram um golpe de Estado.

O homem terá também dado uma contribuição diária de mil reais (185 euros) e participado, durante 60 dias, num acampamento em frente a um quartel militar em Santarém, que exigia a intervenção do exército para impedir que Lula da Silva assumisse a presidência.

"O suspeito pode responder pelos crimes de ameaça e incitação e preparação de ataque contra autoridade por motivos políticos", disse a Polícia Federal.

De acordo com a imprensa brasileira, o fazendeiro está também a ser investigado pela alegada invasão de terras públicas e desflorestação na Amazónia.

Após a detenção, o ministro da Justiça e Segurança Pública do Brasil lamentou haver "pessoas que ameaçam matar ou agredir fisicamente as autoridades dos poderes da República".

"Isso não é 'liberdade de expressão' e a Polícia Federal seguirá aplicando a lei contra criminosos", afirmou Flávio Dino na rede social X (antigo Twitter).

"Renovo os apelos para que as pessoas protestem pacificamente e esperem a eleição de 2026", acrescentou o governante.


Procurador acusa sindicalistas de conspirar "contra Governo venezuelano"

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POR LUSA    04/08/23 

O procurador-geral da Venezuela, Tarek William Saab, acusou hoje a imprensa local e internacional de "atacar" o país, ao noticiar a condenação de seis dirigentes sindicais a 16 anos de prisão.

Segundo o procurador-geral, os condenados não comprovaram pertencer a nenhum sindicato local e conspiraram contra o Presidente Nicolás Maduro e o alto-comando militar.

"Estas pessoas atuaram fora da lei, conspirando contra a democracia venezuelana, contra o Governo venezuelano (...) os que saíram em sua defesa, como sempre, procuraram um disfarce que neste caso foi rotulá-los de alegados dirigentes sindicais", explicou.

Tarek William Saab falava numa conferência de imprensa, transmitida pela televisão venezuelana, durante a qual insistiu que os condenados "não são líderes sindicais" e que quando foram detidos não realizavam atividades vinculadas à luta sindical.

"O mais interessante é que nenhum deles é trabalhador ativo, nem aparecem registados no Instituto Venezuelano de Segurança Social, como trabalhadores adscritos a alguma empresa (...) aparecem, coloquialmente falando, como pessoas desempregadas", disse, sublinhando que ao não estarem inscritos, tampouco podem pertencer a uma organização sindical.

O procurador-geral explicou que, entre as provas obtidas durante a investigação, incluem-se "extrações telefónicas" que faziam referência à realização de atividades conspirativas, no país, e que mantinham contacto "com um militar desertor", que se encontra na vizinha Colômbia.

"Pertenciam a uma organização clandestina e conspirativa chamada de Unidade de Resistência Popular (...) tinham planeado realizar várias ações contra o Governo, entre elas assaltar um alistamento militar em Mérida e apropriar-se do paiol de armas, que constava de 120 espingardas", explicou.

Segundo o procurador-geral, os seis condenados planeavam realizar atos de sabotagem nas atividades de 05 de julho de 2022, "em que se encontravam presentes o Chefe de Estado, o Presidente Nicolás Maduro e todo o alto comando militar".

Saab precisou que o caso esteve sobre a mesa numa reunião com representantes do Alto-Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Volker Turk, e uma delegação da ONU.

"Ficaram satisfeitos com a informação que lhes foi dada, através da qual verificaram que estes indivíduos não foram juglados por solicitar melhoras salariais", explicou, durante a conferência de imprensa.

Um tribunal da Venezuela especializado em terrorismo condenou, na terça-feira, seis dirigentes sindicais a 16 anos de prisão, pelos delitos de associação criminosa e conspiração, uma decisão questionada pela defesa e pela oposição venezuelana.

Um dos condenados, Alcides Bracho, é artista plástico e professor, sindicalista da Federação Venezuelana de Professores e também militante do partido opositor Bandera Roja ('Bandeira Vermelha').

Foram também condenados o presidente da Federação de Trabalhadores dos Tribunais, Emílio Negrín, e o diretor da Central de Trabalhadores da Associação Sindical Independente e membro da direção do Sindicato de Funcionários da Assembleia Nacional, o parlamento venezuelano, Gabriel Blanco.

Foi ainda condenado o delegado principal do Conselho Regional de Trabalhadores da Confederação de Trabalhadores da Venezuela (CTV) no estado de Guárico (centro), Reynaldo Cortés Gutiérrez, e Néstor Astudillo, ativista e sindicalista do partido Bandera Roja, no estado de Miranda (norte).

Por outro lado, foi também condenado Alonso Eduviges Meléndez Rodríguez, um engenheiro de pesca, sindicalista e militante do Bandera Roja.

A condenação, segundo Eduardo Torres, advogado de um dos condenados, teve lugar depois de terem participado, em julho de 2022, em várias manifestações para exigir o respeito pelos direitos humanos dos trabalhadores, salários justos e contra o gabinete responsável do orçamento público da Venezuela (Onapre).

Os condenados, chamados popularmente de "lutadores", tinham sido detidos há um ano e quase dois meses.

Várias organizações não-governamentais venezuelanas condenaram a decisão do tribunal, que dizem ser "perseguição política".


Leia Também: Venezuela proíbe o fabrico, comercialização e uso de cigarros eletrónicos

Líderes africanos pedem desbloqueamento das exportações russas de cereais

© Reuters

POR LUSA   03/08/23 

Os líderes africanos envolvidos nas conversações de paz na Ucrânia apelaram hoje, em Pretória, ao desbloqueamento das exportações russas de cereais e fertilizantes, a fim de reavivar o acordo sobre as exportações das sementes através do Mar Negro.

Segundo Vincent Magwenya, porta-voz do Presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, o grupo também pediu às Nações Unidas que tomem medidas para desbloquear 200 mil toneladas de fertilizantes russos presos nos portos da União Europeia (UE).

"Os líderes [africanos] apelaram a medidas específicas para remover os obstáculos às exportações russas de cereais e fertilizantes, permitindo a plena implementação do acordo do Mar Negro", disse Magwenya numa conferência de imprensa em Pretória.

Em julho, a Rússia retirou-se de um acordo patrocinado pela ONU que permitia à Ucrânia exportar cereais através do Mar Negro, o que levou a um aumento dos preços dos cereais que está a afetar duramente os países mais pobres, maioritariamente africanos.

Moscovo exige garantias para outro acordo relativo às suas próprias exportações, em especial de fertilizantes.

O apelo para satisfazer algumas das exigências do Kremlin foi feito por Ramaphosa e por seis outros chefes de Estado, incluindo o egípcio Abdel Fattah al-Sisi e o senegalês Macky Sall, após as conversações realizadas na semana passada em São Petersburgo com o homólogo russo, Vladimir Putin, disse Magwenya.

Nos últimos dias, a Rússia tem estado a bombardear os portos da região de Odessa, que são cruciais para as exportações de cereais que beneficiam de uma passagem segura ao abrigo do acordo.

O Egito, a África do Sul e o Senegal fazem parte de um esforço diplomático de sete países africanos para tentar negociar o fim das hostilidades entre Kyiv e Moscovo.


Leia Também: Acordo de cereais? "Basta" de "fazer chantagem", dizem EUA à Rússia

quinta-feira, 3 de agosto de 2023

𝗗𝗢𝗜𝗦 𝗙𝗨𝗡𝗖𝗜𝗢𝗡Á𝗥𝗜𝗢𝗦 𝗗𝗘 𝗖𝗢𝗡𝗧𝗥𝗜𝗕𝗨𝗜ÇÕ𝗘𝗦 𝗘 𝗜𝗠𝗣𝗢𝗦𝗧𝗢𝗦 𝗖𝗢𝗡𝗗𝗘𝗡𝗔𝗗𝗢𝗦 À 𝟴 𝗔𝗡𝗢𝗦 𝗗𝗘 𝗣𝗥𝗜𝗦Ã𝗢 𝗘𝗙𝗘𝗧𝗜𝗩𝗔

Por Rádio Jovem Bissau

Tratam-se da cidadã Maria Santa Lopes, antiga chefe de repartição de Guichet único e o antigo gestor do Sistema nos serviços  de registo e cobranças, Joseph Amar Nancassa.

Os arguidos foram condenados por crimes de "Fraude fiscal e de peculato". Na qual Maria Lopes, tenha que pagar 63.656.729 fcfa (sessenta e três milhões e seiscentos e cinquenta e seis mil r setecentos e vinte e nove  francos) à favor do Estado guineense; por enquanto o Joseph Nancassa tem que pagar 700.591.146 fcfa (setecentos milhões e quinhentos e noventa e um mil, cento e quarenta e seis francos).

Segundo o acórdão número 266/2022, do Tribunal Regional de Bissau, lido ontem (2.08.2023), os dois decidiram proceder eliminação no sistema "SISEF", de valores tributários pagos e as dividas fiscais das pessoas singulares e coletivas.

Um ato que de acordo com fatos aprovados, decorria no ano 2020 entre a 1 hora da manhã às 7 da manhã (fora do horário do trabalho).

Importa informar que, o arguido Joaquim José Furtado foi absolvido no processo.

Senegal pronto para intervenção militar pró-democracia no Níger

De  Francisco Marques pt.euronews.com 03/08/2023 

Líderes do golpe de Estado resistem à pressão internacional e tentam reforçar apoio do Burkina Faso e do Mali, que têm a Rússia como aliada

Os países da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) mantêm a pressão sobre os líderes do golpe de Estado no Níger para devolverem o poder ao Presidente eleito Mohamed Bazoum.

O Senegal fez saber já esta tarde estar disponível para uma eventual intervenção militar no país se a CEDEAO decidir mesmo avançar para travar o golpe de Estado em curso.

A ministra dos Negócios Estrangeiros senegalesa, Aïssata Tall Sall, manifestou essa disponibilidade esta quinta-feira, citando os compromissos internacionais do país com a CEDEAO e o facto de se tratar de "um golpe (de Estado) a mais". 

"Por todas estas razões, os militares senegaleses irão [para o Níger]", assegurou Tall Sall, citada pela France Press.

O prazo para devolverem o poder a Bazoum termina a no domingo, 6 de agosto, mas os militares rebeldes resistem à pressão e reuniram-se mesmo com os governos do o Burkina Faso e do Mali, que apoiam o golpe, sob proteção da Rússia e com o grupo Wagner também partidário da junta militar nigerense agora no poder.

Também a Guiné-Conacri, outro país onde um golpe de Estado em 2021 colocou o poder nas mãos dos militares, manifestou o apoio à deposição do Presidente Bazoum e apelou à CEDEAO para "ter juízo", recusando aplicar ao Níger as sanções decididas pela comunidade.

A maioria dos países da África ocidental defende, porém, o regresso da democracia ao Níger e, numa reunião realizada quarta-feira, deixaram em aberto uma possível intervenção militar no país, o que aumentou a ira do líder do golpe perante a ameaça de uma iminente interferência estrangeira.

"O objetivo deles é humilhar as forças de defesa e segurança nigerenses, do próprio Níger e do seu povo. De facto, de forma consciente, as sanções económicas e financeiras que nos aplicaram têm o objetivo de empobrecer ainda mais a nossa população, gerar revolta no trabalho e provocar um impacto negativo na vida dos nigerenses", afirmou o brigadeiro general Abdourahmane Tchiani, que lidera o golpe de Estado em curso no Níger.

As sanções impostas podem, aliás, já estar a ser sentidas. Num mercado da capital Niamey, os consumidores já se queixam da subida dos preços.

E, entretanto, com muitos apoiantes da junta militar e da Rússia a manifestarem-se nas ruas de Niamey, a França diz ter terminado a operação de retirada de cidadãos europeus do Níger, incluindo oito dos 10 portugueses que manifestaram intenção de sair daquele país africano em ebulição.

"O número de cidadãos com nacionalidade portuguesa identificados é, neste momento, de 11. Dos dez que manifestaram interesse em sair do país, oito já foram retirados com sucesso", informou o Ministério português dos Negócios Estrangeiros, citado pela agência Lusa.

Outros países estão a seguir os mesmos passos, com o Reino Unido e os Estados Unidos a repatriarem inclusive algum pessoal das respetivas embaixadas.

O Presidente dos Estados Unidos exigiu, ainda, a "libertação imediata" do Presidente Bazoum, deposto na semana passada e desde então detido pela junta militar que assaltou o poder.

O povo do Níger tem o direito de escolher os seus dirigentes. Eles pronunciaram-se em eleições livres e justas e isso deve ser respeitado.

Joe Biden 

Presidente dos Estados Unidos da América

"Apelo à libertação imediata do presidente Bazoum e da sua família, e à preservação da democracia duramente conquistada pelo Níger", afirmou Joe Biden, garantindo que os EUA se mantém "ao lado do povo do Níger, respeitando uma parceria de décadas enraizada em valores democráticos partilhados e no apoio ao governo civil."


Leia Também: Níger: Senegal, Costa do Marfim e Nigéria dispostos a agir militarmente

Washington observa atentamente o Níger após o golpe

A Casa Branca diz que está a acompanhar de perto o golpe no Níger, enquanto a Embaixada dos EUA se prepara para evacuar funcionários deste país da África Ocidental. Com os golpistas a terem o prazo de domingo para restabelecer o presidente deposto democraticamente eleito, analistas dizem que Moscovo e Pequim também estão a seguir o que passa em Niamey e, a procurar oportunidades para ampliar sua influência.

𝗣𝗔𝗜𝗚𝗖 𝗘𝗦𝗖𝗢𝗟𝗛𝗘 𝗡𝗢 𝗦Á𝗕𝗔𝗗𝗢 𝗙𝗜𝗚𝗨𝗥𝗔 𝗔 𝗖𝗛𝗘𝗙𝗜𝗔𝗥 𝗢 𝗚𝗢𝗩𝗘𝗥𝗡𝗢

Por Rádio Jovem Bissau

O Bureau Político do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo-Verde (PAIGC), vai reunir no sábado (5.08.2023), a terceira reunião deste órgão para indigitar o candidato ao cargo do próximo primeiro-ministro do país.

 De acordo com a convocatória na posse da Rádio Jovem, a reunião terá apenas dois pontos: Informações Gerais e Indigitação do Candidato  ao Cargo de Primeiro-Ministro e Presidente do Grupo Parlamentar.

Coordenador da Coligação eleitoral PAI_TERRA_RANKA Domingos Simões Pereira reage sobre o atraso na formação do novo governo.


 Radio Voz Do Povo

STOP ORGANIZING EVENTS WITH FAKE PARTICIPANTS! …Treinamento sobre plataformas digitais focado na mitigação da radicalização extremista .... Cerca de 36 Influenciadores e Blogueiros participam na formação sobre Radicalização Extremista por meio de plataformas digitais e mensagens de paz...

If not; what are the names of the YouTube channels of the so called Influenciadores and blogs sites of the so called Blogueiros???

...“Cerca de 36 Influenciadores e Blogueiros”❓❓❓

Play it cool 💢

POR FAVOR, PAREM COM O NEPOTISMO!...  E TREINE OS VERDADEIROS INFLUENCIADORES E BLOGUEIROS!!!



A Confederação Geral dos Sindicatos Independentes da Guiné-Bissau/ Central Sindical celebra dia 3 de Agosto com deposição de coroas de flores no Porto de Pindjiquiti

 Radio Voz Do Povo

3 de Agosto_Lauriano Pereira_ UNTG-CS.

Radio Voz Do Povo 


Veja Também:  3 de Agosto_Júlio Mendonça_UNTG-SC.

PAIGC _ 3 de Agosto_ DSP está presente.

 Radio Voz Do Povo 

3 de Agosto_Júlio Mendonça_UNTG-SC.

Radio Voz Do Povo 


Veja Também:  3 de Agosto_Lauriano Pereira_ UNTG-CS.

NO COMMENT... 3 DE AGOSTO DE 2023


Fonte: ALADJI MANÉ MANÉ

RÚSSIA: Putin quer carros russos (e não estrangeiros) para funcionários públicos

© ALEXEI BABUSHKIN/SPUTNIK/AFP via Getty Images

POR LUSA   03/08/23 

O Presidente russo, Vladimir Putin, apelou hoje à exclusão das compras estatais de automóveis de fabrico estrangeiro para utilização pelos funcionários públicos, que deverão começar a usar viaturas nacionais.

"Vários ministérios e entidades pediram para manter as compras, especialmente de automóveis de fabrico estrangeiro. Manter esta prática. Eu respondi que isso deveria ser completamente excluído e que todos os funcionários deveriam mudar para carros nacionais", disse Putin, durante uma reunião com empresários russos.

Segundo Putin, "não acontecerá nada de terrível se se tratar de um transporte um pouco mais modesto".

"Pelo contrário, todos estes magníficos funcionários devem compreender que é necessário ter como objetivo desenvolver marcas nacionais, carros nacionais e outras produções nacionais", acrescentou, citado pela agência espanhola EFE.

Após o início da guerra na Ucrânia, em fevereiro de 2022, e a imposição de sanções ocidentais, a grande maioria dos fabricantes de automóveis estrangeiros com fábricas na Rússia abandonou o país.

Apenas quatro dias após a entrada das tropas russas na Ucrânia, a Renault suspendeu as atividades na Rússia, seguida da Volvo Trucks e da Volkswagen, ambas com fábricas em Kaluga, e da Toyota, com uma fábrica em São Petersburgo.

Além disso, o fornecimento de peças e a exportação de veículos para a Rússia foram interrompidos, obrigando o setor automóvel russo a procurar alternativas para as marcas russas como a Lada, a Kamaz ou a Uaz.

As autoridades russas anunciaram igualmente o relançamento da marca Moskvich, retirada do mercado em 2002.

Apresentaram primeiro um 'crossover' Moskvich a gasolina de conceção chinesa, fabricado em grande parte com componentes do gigante asiático, e depois um 'sedan' que é uma cópia integral do chinês JAC Sehol A5 Plus.

Antes da guerra, a indústria automóvel dava emprego direto ou indireto a mais de 3,5 milhões de russos, segundo a EFE.


UCCLA promove Formação Profissional - Inscrições abertas

A UCCLA outorgou um protocolo com a Câmara Municipal de Lisboa para a formação profissional por e-learning e também presencial. As inscrições já estão abertas e decorrem até ao dia 25 de agosto. O primeiro curso será de Microsoft Excel e será lecionado de 11 a 25 de setembro.

Poderão se inscrever trabalhadores municipais e munícipes das cidades associadas da UCCLA - consulte aqui as cidades https://www.uccla.pt/membros.

Formulário de Inscrição - https://www.uccla.pt/sites/default/files/rh_mod2_inscricao_municipes.pdf

Instruções de preenchimento do Formulário de Inscrição - https://www.uccla.pt/sites/default/files/instrucoes_de_preenchimento_ficha_de_inscricao_0.pdf

Para toda e qualquer informação os interessados deverão contactar a UCCLA através do e-mail uccla.formacao@uccla.pt.

Com os melhores cumprimentos,

Anabela Carvalho

Assessora de Comunicação

Decreto presidencial N°43/2023: Abel da Silva exonerado do cargo de chefe da casa civil da presidência da Rep.

 Radio TV Bantaba

Níger. Centenas de apoiantes juntam-se a favor do golpe de Estado

© Getty Images

POR LUSA  03/08/23 

Centenas de pessoas favoráveis aos militares que fizeram o golpe de Estado no Níger, derrubando o Presidente Mohamed Bazoum, estão hoje reunidos em Niamey para numa manifestação de apoio, segundo jornalistas no local.

Os manifestantes, alguns dos quais empunhando grandes bandeiras russas, começaram a reunir-se no centro da capital, na Place de l'Indépendance (Praça da independência), a pedido da M62, uma coligação de organizações "soberanistas" da sociedade civil, revela o jornalista da agência de notícias francesa AFP, no local.

Segundo os jornalistas da AFP, os membros do M62 garantem a segurança da manifestação, que decorre atualmente num ambiente calmo e bem-humorado.

Hoje também festejam o aniversário da independência do Níger em relação à França, que mantém cerca de 1500 soldados no país para ajudar a combater os grupos terroristas armados na região do Sahel.

Desde o golpe de Estado de 26 de julho em Niamey, as relações do Níger com Paris deterioraram-se, na sequência dos incidentes ocorridos no domingo, durante uma anterior manifestação frente à embaixada francesa, que levou à evacuação de centenas de cidadãos franceses.

"É apenas a segurança que nos interessa", seja ela dada pela "Rússia, China, Turquia, se nos quiserem ajudar", diz um dos manifestantes, Issiaka Hamadou, um jovem empresário, que acrescenta: "Não queremos os franceses que nos têm saqueado desde 1960, estão cá desde então e nada mudou! O que é que eles fizeram de bom?" questionou.



Leia Também: Biden pede "libertação imediata" do Presidente deposto no Níger

Rússia diz que abateu seis drones, Ucrânia anuncia que destruiu 15

GLEB GARANICH

SIC Notícias  03/08/23

Ministério da Defesa da Rússia diz que impediram uma tentativa de "ataque terrorista" da Ucrânia com drones sobre a região de Kaluga". Também esta quinta-feira, a defesa aérea ucraniana abateu cerca de 15 drones russos que se dirigiam para Kiev.

A Rússia disse ter abatido esta quinta-feira seis drones ucranianos a menos de 200 quilómetros de Moscovo. Já o chefe da administração militar de Kiev, capital da UCrânia, anunciou que a defesa aérea ucraniana abateu de 15 drones russos que se dirigiam para Kiev, também esta quinta-feira.

As forças russas "impediram durante a noite uma tentativa do regime de Kiev de realizar um ataque terrorista com drones sobre a região de Kaluga", a cerca de 180 quilómetros de Moscovo, informou o Ministério da Defesa da Rússia.

"Seis drones foram abatidos por sistemas de defesa antiaérea", referiu o ministério, num comunicado.

O governador regional, Vyacheslav Chapcha, explicou na plataforma Telegram que as aeronaves não tripuladas foram destruídas quando tentavam atravessar Kaluga, sugerindo que esta região não era o alvo final.

O incidente não causou "vítimas ou danos", garantiu o Ministério da Defesa russo.

Ataques mútuos

Os ataques de drones ucranianos multiplicaram-se nas últimas semanas em território russo, muitas vezes visando Moscovo e a península ucraniana da Crimeia, anexada pela Rússia em 2014.

Na terça-feira, a Rússia afirmou ter neutralizado um ataque de drones ucranianos em Moscovo, admitindo, no entanto, que uma das aeronaves tinha atingido um edifício da capital, já danificado, no fim de semana, num ataque semelhante.

Também esta quinta-feira, o chefe da administração militar da capital da Ucrânia, Sergey Popko, anunciou que a defesa aérea ucraniana abateu esta madrugada cerca de 15 drones russos que se dirigiam para Kiev.

As forças ucranianas "detetaram e destruíram quase 15 alvos aéreos" ao se aproximarem de Kiev, disse Popko na plataforma Telegram, acrescentando que eram drones explosivos Shahed, fabricados pelo Irão.

"De acordo com as informações disponíveis no momento, não houve vítimas ou danos na capital", acrescentou o chefe militar.

O alerta aéreo, o 820.º em Kiev desde o início da invasão russa em fevereiro de 2022, durou três horas, disse Popko.

Na madrugada de quarta-feira, um ataque com drones Shahed destruiu 40 mil toneladas de cereais que tinha armazenado num silo do porto e que se destinavam a países de África, China e Israel.

O ataque russo ocorreu num porto fluvial ucraniano do rio Danúbio, situado na cidade de Izmail, muito perto da fronteira com a Roménia, no interior da região de Odessa.

Ponte na China colapsa devido a inundações. Vários carros caem ao rio

© Unstoppable Weather

POR LUSA   03/08/23 

As fortes chuvas e inundações causadas pelo tufão Doksuri causaram hoje o colapso parcial de uma ponte na província de Heilongjiang, no nordeste da China, resultando na queda de vários veículos num rio da região, relatou a imprensa estatal.

A infraestrutura, localizada num trecho da via rodoviária que liga as cidades de Harbin e Mudanjiang, desabou num dos sentidos do trânsito e provocou a queda de vários veículos na água, informou a agência noticiosa oficial Xinhua.

© Unstoppable Weather
Até ao momento não existem informações sobre quantas pessoas terão ficado presas dentro dos veículos.

Doksuri, o quinto tufão do ano, afetou nos últimos dias a região de Heilongjiang, que mantém o nível de alerta máximo para tempestades.

Também a província de Hebei e áreas administrativas dos municípios de Pequim e Tianjin estão em alerta máximo.

Os efeitos do tufão Doksuri, um dos mais fortes a atingir a China nos últimos anos e que devastou partes do sul e leste do país, fizeram com que Pequim registasse as chuvas mais intensas dos últimos 140 anos.

A intensa precipitação provocou graves danos nas infraestruturas rodoviárias das zonas afetadas, incluindo várias pontes e viadutos.

As autoridades chinesas anunciaram hoje um reforço de 30 milhões de yuans (cerca de 3,8 milhões de euros) nas verbas destinadas para as reparações de emergência nas estradas afetadas pelas inundações.

Na terça-feira, as autoridades chinesas tinham anunciado um montante de 110 milhões de yuans (cerca de 13,9 milhões de euros).

Os fundos para a reparação rodoviária foram emitidos pelos Ministérios das Finanças e dos Transportes.

Esta ajuda junta-se às centenas de milhões de yuans doados na quarta-feira por várias gigantes tecnológicas chinesas, incluindo os grupos Alibaba, Tencent ou ByteDance, conhecida por ser a empresa-mãe da popular aplicação TikTok.


Leia Também: Passagem do tufão Khanun pelo Japão causa dois mortos e 60 feridos

A Rússia incluiu a Noruega na lista de Estados que cometem "ações hostis" contra as missões diplomáticas e consulares russas no estrangeiro, anunciou hoje o Governo de Moscovo.

© ALEXANDER KAZAKOV/SPUTNIK/AFP via Getty Images

POR LUSA   03/08/23 

 Rússia inclui Noruega na lista de países hostis

A Rússia incluiu a Noruega na lista de Estados que cometem "ações hostis" contra as missões diplomáticas e consulares russas no estrangeiro, anunciou hoje o Governo de Moscovo.

A inclusão na lista significa restrições para os países quando solicitam a presença diplomática em território russo ou contratam pessoal local para as respetivas missões.

Além dos nomes dos países, a lista indica o número de pessoas com as quais as "missões diplomáticas de países hostis" podem assinar contratos de trabalho, segundo um comunicado do Governo citado pela agência espanhola Europa Press.

"De acordo com a nova ordem, é atribuído um limite de 27 pessoas à Noruega", precisou o Governo.

O executivo referiu que a lista não é definitiva e está sujeita a novas alterações, tendo em conta que "as ações hostis em curso" de vários países contra missões diplomáticas russas podem estar a aumentar.

Membro da NATO, a Noruega é um dos muitos países que, na sequência da invasão da Ucrânia pela Rússia, em 24 de fevereiro de 2022, expulsaram diplomatas russos.

Moscovo acrescentou que, anteriormente, foram impostas restrições às missões diplomáticas da República Checa, dos Estados Unidos, da Croácia, da Grécia, da Eslováquia e da Dinamarca, segundo a agência oficial russa TASS.


Por cá, os golpistas ganharam nomes de (grandes líderes)

Por Carlos Sambu

Isso é so minha opinião e, não vai mudar em nada! Mas era para lembrar os mais esquecidos da "turma"dos atentos e experts da geopolítica que, nestes últimos dias tem suavisado, aplaudindo e ate de forma petulante uns ainda insuam que evento que eles tem catologado da " mudança" devia ou esta para chegar por aqui(...)

 Alias, muitos tem incentivando a assunção dos militares a poder e isolar país do resto de mundo e com diplomacia exclusivamente ligado a Russia como prioridade viável e para eles as relações com o ocidente é prejudicial a África e a culpa é dos políticos e por isso os militares é que devem tomar poder por via de golpes, seria mais heróico se for militar! Mas "turma", só aplaudem tudo isso, devido as suas conveniência política na otica do nosso país em particular...

Desde quando se desenhava a nova ordem mundial, assinalada a partir operação dito especial da Rússia na ucrania, muitos estudiosos tinham aconselhado a neutralidade como uma forma inteligente a qual, África devia impor-se e fazer papel de mediador! E, para quem me acompanha, ja assinei um artigo que, aconselhava os líderes africanos em ser não-alinhados na guerra diplomática entre a Rússia e o ocidente! Mas como disfarce a "turma" escondem atrás de geopolítica atual, de forma particular (sua conivência política em relação ao nosso próprio país) para tecer opinião de apoio aos golpistas que tem tomado o poder de forma antidemocrática!

 Mormente, alguém com minimo de senso consegue ver Guiné-Bissau, Senegal, Nigeria, Costa de Marfim ou resto da África, isolando as suas diplomacias exclusivamente a Russia e China? E, é a forma inteligente do continente negro de se afirmar?  E a organização da CEDEAO deve desprender-se a favor da diplomacia Russa e China de forma exclusiva? Esses militares são golpistas e no século atual, a Golpe esta ultrapassada...

Carlos Sambu

NÍGER: O general Abdourahamane Tchiani, que liderou o golpe de Estado no Níger, criticou na quarta-feira à noite as nações vizinhas e a comunidade internacional e pediu à população que esteja pronta para defender o país.

© Lusa

POR LUSA   03/08/23 

 Líder do Níger alerta contra intervenção externa e pede apoio à população

O general Abdourahamane Tchiani, que liderou o golpe de Estado no Níger, criticou na quarta-feira à noite as nações vizinhas e a comunidade internacional e pediu à população que esteja pronta para defender o país.

Num discurso transmitido pela televisão nacional do Níger, Tchiani disse que o país enfrenta tempos difíceis pela frente e que as atitudes "hostis e radicais" dos que se opõem à junta militar não ajudam.

A Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) impôs sanções económicas ao Níger e deu aos golpistas um ultimato que exige o regresso à ordem constitucional até domingo.

Na quarta-feira, o comissário da CEDEAO responsável pelos Assuntos Políticos e de Segurança, Abdel-Fatau Musah, disse que uma intervenção militar seria "a última opção em cima da mesa" para restaurar o regime do Presidente Mohamed Bazoum, derrubado por um golpe de Estado a 26 de julho.

Abdourahamane Tchiani, que prometeu criar condições para uma transição pacífica que culmine na realização de eleições, chamou as sanções impostas pela CEDEAO de ilegais, injustas, desumanas e sem precedentes.

"Apelamos, portanto, ao povo do Níger como um todo e à sua unidade para derrotar todos aqueles que querem infligir sofrimentos indescritíveis à nossa população trabalhadora e desestabilizar o nosso país", disse o general.

Horas antes, o coletivo pró-golpe M62, que convocou a manifestação de domingo em Niamey, que terminou com um assalto à embaixada de França, tinha apelado à população da capital, Niamey, para "acampar pacificamente" junto ao aeroporto contra a retirada de estrangeiros.

Em comunicado, o grupo, que convocou uma nova manifestação pró-golpe e antifrancesa para hoje, instou a junta militar a condicionar a saída dos estrangeiros à "retirada imediata das forças estrangeiras".

Atualmente estão colocados no Níger para apoiar o país na luta contra o terrorismo cerca de 1.500 soldados franceses, assim como perto de mil soldados norte-americanos destacados para treinar as forças militares locais.

Itália e Espanha anunciaram a retirada dos seus cidadãos do Níger, enquanto o Ministério dos Negócios Estrangeiros da França já efetuou quatro voos que resgataram quase mil estrangeiros, incluindo cinco portugueses.

Oito dos 10 portugueses identificados que manifestaram vontade de sair do Níger já foram retirados do país africano, anunciou na quarta-feira o Ministério dos Negócios Estrangeiros português.

No mesmo discurso, Abdourahamane Tchiani defendeu que os cidadãos franceses "não têm nenhuma razão objetiva para deixar o Níger" e garantiu que os franceses "nunca foram objeto da menor ameaça" no país.

O Níger, uma antiga colónia francesa com 25 milhões de habitantes, é um dos países mais pobres do mundo, apesar dos seus recursos de urânio. 

Assolado por ataques de grupos ligados ao Estado Islâmico e à Al-Qaeda, é o terceiro país da região a sofrer um golpe de Estado desde 2020, depois do Mali e do Burkina Faso.


Leia Também: Níger. CEDEAO diz que intervenção militar será última opção

Guiné-Bissau: 𝗗𝗘𝗦𝗖𝗔𝗥𝗚𝗔 𝗘𝗟É𝗧𝗥𝗜𝗖𝗔 𝗣𝗥𝗢𝗩𝗢𝗖𝗔 𝗠𝗢𝗥𝗧𝗘 𝗗𝗘 𝟯𝟬 𝗩𝗔𝗖𝗔𝗦 𝗘𝗠 𝗡𝗛𝗔𝗖𝗥𝗔

Por Rádio Jovem Bissau

Durante a chuva de terça-feira (1.08.2023) uma descarga elétrica devastadora "martirizou" 30 vacas na aldeia de "Rotchom Ndam", sector de Nhacra, região de Oio.

Segundo os populares,  os gados pertenciam a um homem da referida aldeia. Destes, 25 morreram  no local  e outros cinco não resistiram à tragédia e, mais tarde, acabaram por morrer.

A informação precisa que o caso decorreu no período da tarde, enquanto as crianças os recolhiam para os corais.  Uma das crianças foi atingida e desmaiou no local.

Ainda os populares informaram à Rádio Jovem que os técnicos dos serviços veterinários aconselharam-lhes à consumirem as carnes dos referidos animais, assim como proibiram a comercialização da mesma.

Covid-19. Descoberto anticorpo capaz de neutralizar todas as variantes... Boas notícias.

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Notícias ao Minuto   02/08/23 

Um grupo de investigadores do Duke-NUS Medical School, em Singapura, descobriram seis anticorpos capazes de atuar contra todas as variantes de coronavírus. A descoberta, publicada na na revista Science Advances, pode ajudar a prevenir de futuros surtos de Covid-19.

Os anticorpos monoclonais foram encontrados no sistema imunitário de pacientes que recuperaram do vírus original durante o primeiro surto da doença - entre 2002 e 2003 - e que também foram imunizados com a vacina de mRNA da Pfizer contra o coronavírus.

Segundo os cientistas, a combinação da imunidade natural com as defesas induzidas pela vacina contra a Covid-19 gerou uma proteção mais forte contra os vírus da família Sars, podendo neutralizar também vários coronavírus, incluindo as variantes Alpha, Beta, Gamma, Delta e Ómicron do Sars-CoV-2. Um desses anticorpos, designado E7, foi considerado o mais potente: foi capaz de neutralizar o Sars-CoV, o Sars-CoV-2 e as subvariantes mais recentes, como a Ómicron XBB.1.16.

Recorde-se que, a Organização Mundial da Saúde declarou, no início de maio deste ano, o fim da emergência sanitária global, provocada pela Covid-19. 

O que fazer se apresentar sintomas de Covid-19:

Mantenha a calma e evite deslocar-se aos hospitais. Fique em casa e ligue para o SNS 24 (808 24 24 24). Escolha a opção 1 (para outros sintomas deve escolher a opção 2) ou 112 se for emergência médica. Siga todas as orientações dadas e evite estar próximo de pessoas, mantendo uma distância de, pelo menos, dois metros.


Uma intervenção militar no Níger seria "a última opção em cima da mesa" para restaurar o regime do Presidente nigerino, Mohamed Bazoum, derrubado por um golpe de Estado a 26 de julho, indicou hoje fonte da CEDEAO.

© AFP via Getty Images

POR LUSA  02/08/23 

 Níger. CEDEAO diz que intervenção militar será última opção

Uma intervenção militar no Níger seria "a última opção em cima da mesa" para restaurar o regime do Presidente nigerino, Mohamed Bazoum, derrubado por um golpe de Estado a 26 de julho, indicou hoje fonte da CEDEAO.

O comissário da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) responsável pelos Assuntos Políticos e de Segurança, Abdel-Fatau Musah, admitiu, porém, que "todos têm de estar preparados para essa eventualidade".

"A opção militar é a última opção em cima da mesa, o último recurso, mas temos de estar preparados para esta eventualidade", sublinhou Musah, que falava na abertura de uma reunião de chefes do Estado-Maior da África Ocidental em Abuja, na Nigéria, que deverá terminar na sexta-feira, dois dias antes do termo, domingo, de um ultimato da CEDEAO que exige o regresso à ordem constitucional.

O bloco oeste-africano ponderou, inicialmente, recorrer a uma intervenção militar para repor a legalidade constitucional, algo a que o líder da Junta Militar que tomou o poder, o general Abdourahamane Tiani, respondeu que recusa ceder a qualquer ameaça e que rejeita "totalmente" as sanções económicas entretanto impostas.

Ao mesmo tempo, os diplomatas russos apelaram ao "diálogo" para evitar uma "deterioração da situação", argumentando que "a ameaça de usar a força contra um Estado soberano não ajudará a desanuviar as tensões e a resolver a situação no país".

A CEDEAO, liderada atualmente pelo Presidente nigeriano, Bola Tinubu, impôs pesadas sanções a Niamey. A organização oeste-africana deu aos golpistas um prazo até domingo para reporem Mohamed Bazoum no seu posto, sob pena de recorrer à "força".

Em conformidade com as sanções, a Nigéria cortou o fornecimento de eletricidade ao Níger, que depende em 70% da energia do país vizinho.

Uma delegação da CEDEAO, chefiada pelo nigeriano Abdulsalami Abubakar, encontra-se atualmente em Niamey para "negociar" com os golpistas, segundo um responsável da organização.

A junta que derrubou o presidente Mohamed Bazoum a 26 de julho e que o detém desde então enviou um emissário, o general Salifou Mody, ao Mali, segundo responsáveis nigerinos e malianos.

O Mali e o Burkina Faso, vizinhos do Níger, são liderados por militares que também chegaram ao poder através de um golpe de Estado, o primeiro em 2020 e o segundo em 2022, e já anunciaram apoio ao movimento golpista no Níger, afirmando que qualquer intervenção armada seria considerada "uma declaração de guerra" contra os seus dois países e levaria à sua retirada da CEDEAO.

Na segunda-feira, a Junta Militar acusou a França, antiga potência colonial, de querer "intervir militarmente", o que Paris negou firmemente.

Paris e Roma estão a retirar os seus cidadãos e os estrangeiros que o desejem, incluindo portugueses, cabo-verdianos, norte-americanos, canadianos, belgas, alemães, austríacos, nigerianos, etíopes e libaneses, num total de mais de 1.500.

Paris justificou a operação com os "atos de violência que tiveram lugar" contra a embaixada no domingo, durante uma manifestação hostil à França, e com o "encerramento do espaço aéreo".

Já hoje, num discurso transmitido pela televisão na véspera do dia da independência do país, antiga colónia francesa, Tiani afirmou que os franceses "não têm nenhuma razão objetiva para deixar o Níger", pois "nunca foram objeto de ameaças".

Na terça-feira, a junta anunciou a reabertura das "fronteiras terrestres e aéreas" do Níger com cinco países vizinhos (Argélia, Burkina Faso, Líbia, Mali e Chade).

Por enquanto, "em Niamey, não há nenhuma tensão particular na cidade, nenhuma tensão particular, as pessoas estão a tratar dos seus assuntos", descreveu um funcionário da União Europeia (UE) no Níger, à chegada a Paris.

"A certa altura, havia um sentimento de insegurança, sabíamos que tudo podia mudar", contou, aliviada, Raïssa Kelembho, que regressou do Níger com os seus dois filhos. O marido ficou a trabalhar em Niamey.

A França, antiga potência colonial na região e firme apoiante do Presidente Bazoum, parece ser o alvo principal dos soldados que o derrubaram.

A retirada dos cerca de 1500 militares franceses estacionados no Níger "não está na ordem do dia", segundo o quartel-general das forças armadas francesas.

Para os Estados Unidos, diplomaticamente, o que sucedeu no Níger ainda não pode ser considerado um golpe de Estado, uma vez que "existe uma "pequena janela de oportunidade" para a diplomacia e para o restabelecimento do Presidente Bazoum, a quem o Secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, afirmou o "apoio inabalável" de Washington.

O Níger é um dos países mais pobres do mundo, apesar dos recursos de urânio. Assolado por ataques de grupos ligados ao Estado Islâmico e à Al-Qaida, é o terceiro país da região a sofrer um golpe de Estado desde 2020, depois do Mali e Burkina Faso.


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EUA. Senado regressa à normalidade após falso alarme de tiroteio

© Lusa

POR LUSA   02/08/23 

Os trabalhadores do Senado dos Estados Unidos regressaram aos gabinetes após um falso alarme para um tiroteio nas proximidades, que obrigou hoje à evacuação dos edifícios, divulgou a Polícia do Capitólio.

Os agentes que patrulham os edifícios do Congresso realizaram buscas em todos os gabinetes do Senado e nos arredores, sem identificar "atividades ou pessoas suspeitas", referiu esta força em comunicado.

A resposta de segurança foi motivada por uma "chamada preocupante para o 911 [número de emergência]" sobre um "possível atirador ativo", tinha explicado a Polícia do Capitólio.

Já pelas 15h00 [20h00 em Lisboa], a força policial tinha destacado que não havia relatos confirmados de armas ou tiros.

Nas redes sociais, a Polícia do Capitólio acrescentou depois que os gabinetes já estavam prontos para voltar a receber os trabalhadores.

Antes, as autoridades tinham retirado os trabalhadores do Senado dos edifícios, instando-as a saírem do prédio e a afastarem-se.

Funcionários e jornalistas que trabalham naquele prédio receberam um 'e-mail' com instruções para se abrigaram numa sala trancada, permanecerem imobilizados e silenciarem todos os aparelhos eletrónicos.

Quer a Câmara dos Representantes (câmara baixa), quer o Senado (câmara alta) do Congresso norte-americano estão neste momento em período de férias.

O incidente gerou grande expectativa porque ocorreu perto do tribunal onde o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump (2017-2021) deve comparecer esta quinta-feira, na sequência da acusação sobre os seus esforços para inverter o resultado das presidenciais de 2020, que culminou com a invasão do Capitólio em 06 de janeiro de 2021.


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