segunda-feira, 2 de janeiro de 2023

Senegal. Agressão a deputada grávida condena dois deputados à prisão

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POR LUSA  02/01/23 

Dois deputados da oposição no Senegal foram hoje condenados a seis meses de prisão por terem agredido uma deputada grávida na Assembleia Nacional, segundo a agência France-Presse (AFP).

Massata Samb, um dos deputados, atacou Amy Ndiaye Gniby, deputada da coligação governante, em 1 de dezembro, por causa de declarações que tinha feito contra Moustapha Sy, líder de um membro da principal coligação da oposição, o Partido da Unidade e Reunião (PUR), que não é membro do parlamento mas é um marabu (religioso muçulmano) influente no Senegal.

O deputado esbofeteou Ndiaye Gniby, que depois lhe atirou uma cadeira para repelir o ataque. O outro deputado, Mamadou Niang, deu-lhe então um pontapé no estômago, já depois de a deputada ter caído ao chão.

Amy Ndiaye foi hospitalizada após o incidente e corre o risco de perder o bebé, disse o seu advogado, Baboucar Cissé, durante o julgamento. Apesar de ter tido alta do hospital, a deputada permanece "numa situação extremamente difícil", acrescentou.

Os dois deputados, presos desde 15 de dezembro, foram julgados em 19 de dezembro pelo tribunal por flagrante delito em Dacar.

O tribunal também os condenou hoje a pagar uma multa de 100.000 francos CFA (150 euros) cada, e uma indemnização "conjunta" de cinco milhões de francos CFA (7.625 euros) por "ataque e agressão" a Amy Ndiaye.

A acusação tinha pedido dois anos de prisão.

Os deputados não estavam presentes quando a sentença foi lida. "Eles permanecerão na prisão enquanto recorremos", disse Abdy Nar Ndiaye, um dos advogados de defesa, à AFP.

Durante o julgamento, dos deputados negaram as acusações de agressão, apesar de haver vídeos do incidente, uma vez que o ataque ocorreu durante um debate sobre o orçamento, que estava a ser transmitido em direto na televisão.

A defesa dos dois deputados argumentou que o julgamento não se podia realizar devido à imunidade parlamentar dos seus clientes, mas o tribunal ordenou o levantamento da imunidade.

O incidente foi visto como sintomático das tensões entre a oposição e a maioria, da violência contra as mulheres e do estatuto de intocável do marabu.

As tensões políticas no Senegal têm sido elevadas desde 2021, na sequência da detenção do principal líder da oposição, Ousmane Sonko, que levou a protestos antigovernamentais que deixaram pelo menos 13 pessoas mortas e centenas feridas.

A coligação governamental perdeu a sua maioria absoluta nas eleições legislativas de julho, o que deu equilíbrio de poder na Assembleia, num contexto político tenso.

O Presidente, Macky Sall, eleito em 2012 por sete anos e reeleito em 2019 por cinco anos, permanece em silêncio sobre as suas intenções para as eleições presidenciais de 2024.

GUERRA NA UCRÂNIA: Polónia. Mais de 7 milhões refugiados já voltaram para a Ucrânia

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POR LUSA  02/01/23 

O número de refugiados ucranianos que cruzou a fronteira para a Polónia desde o início da guerra ronda os nove milhões, avançaram esta segunda-feira as autoridades polacas, indicando, porém, que mais de sete milhões já regressaram ao território ucraniano.

Segundo a guarda fronteiriça polaca, até 1 de janeiro de 2023, foi registada a entrada na Polónia de pelo menos 8,8 milhões de pessoas, embora cerca de 7,2 milhões tenham, entretanto, saído do território para regressar à Ucrânia, país que é alvo de uma ofensiva militar russa desde fevereiro do ano passado.

Responsáveis russos têm atribuído o aumento do fluxo de migração a "ações do Ocidente", tendo o deputado e presidente da comissão de política de Informação do Senado russo, Alexei Pushkov, referido que o crescimento do número de refugiados ucranianos se deveu a "todas as guerras iniciadas ou provocadas por países ocidentais".

"Novas ondas de refugiados afetam a Europa à medida que começam guerras como as do Iraque, da Líbia, da Síria, do Afeganistão ou da Ucrânia", afirmou o representante, citado pela agência de notícias russa TASS.

Pushkov adiantou ainda que a França "já cedeu à pressão", mas que "o Reino Unido não conseguirá enfrentar o problema apesar de ter abandonado a União Europeia (UE) e as suas quotas migratórias".

No início de dezembro passado, o organismo europeu de estatísticas, o Eurostat, indicava que a Polónia continuava em outubro a ser o Estado-membro da UE que tinha recebido o maior número de ucranianos fugidos da guerra (54.520).

Depois da Polónia, o país com mais ucranianos com estatuto de proteção temporária era a Alemanha (37.595), seguida pela Itália (8.620), Roménia (8.425) e Bulgária (7.250).

O serviço de estatísticas da UE destacou ainda que, de setembro para outubro, o número de ucranianos que receberam proteção temporária recuou em 22 dos 26 Estados-membros que apresentam dados.

As maiores descidas foram observadas na Alemanha (menos 14.385 de setembro para outubro), em Itália (3.750), na Roménia (1.290) e na Dinamarca (1.020).

A Bulgária (2.770), Irlanda (1.210), Polónia (975) e Hungria (20) foram os países que registaram subidas.

Portugal concedeu, em outubro, 1.165 proteções temporárias a ucranianos.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 14 milhões de pessoas - 6,5 milhões de deslocados internos e mais de 7,8 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Neste momento, 17,7 milhões de ucranianos precisam de ajuda humanitária e 9,3 milhões necessitam de ajuda alimentar e alojamento.

A invasão russa - justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 6.884 civis mortos e 10.947 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.

BEBIDAS ALCOÓLICAS: 'Dry January'. Os benefícios de não beber álcool durante um mês... Especialistas explicam que melhorias vai sentir a cada semana.

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Notícias ao Minuto  02/01/23 

Nunca ouviu falar da 'Dry January'? Trata-se de uma campanha de saúde global e que incentiva as pessoas a deixar de beber álcool durante o primeiro mês do ano. Para entender quais são, realmente, os benefícios deste 'desafio', a cada semana, o jornal britânico Metro falou com alguns especialistas. 

Primeira semana 

Niall Campbell, médico e especialista em vícios do Priory Group, um provedor de instalações de saúde mental, no Reino Unido, explica que na primeira semana o sono melhora. 

Algo que acontece porque com a influência do álcool até se pode adormecer rápido, mas não se cumprem algumas fases importantes do sono, fazendo com que só "consiga um a dois ciclos de sono, em vez dos seis a sete ciclos recomendados por noite". Até pode ter mais dificuldade a adormecer, no entanto, mesmo dormindo menos horas vai descansar melhor. 

Além disto, na primeira semana, o corpo também vai ficar mais hidratado já que "ao beber álcool, se perde cerca de quatro vezes mais líquidos do que realmente se consumiu". Estar mais hidratado é algo benéfico para o cérebro, concentração e bem-estar geral. 

Segunda semana 

Como o álcool irrita o estômago, é provável que comece a ter menos com problemas digestivos, dores no estômago e náuseas. O médico diz ainda que, na segunda semana, também se começa a  perder algum peso já que não se consomem as calorias "vazias" do álcool.

Terceira semana 

Nesta fase é muito provável que os níveis de pressão arterial diminuam. Algo muito importante porque ajuda a prevenir problemas de saúde graves, como enfarte do miocárdio e outras doenças cardiovasculares, diz o médico.

Quarta semana 

Quando chegar ao fim do mês vai começar a ver algumas diferenças no seu aspeto físico. "Os seus níveis de hidratação elevados terão um efeito positivo na sua pele. Como mais água foi absorvida em vez de desperdiçada, é provável que tenha uma pele com aparência mais hidratada, além de caspa e eczema reduzidos". 

Além disto, "remover o álcool da sua dieta também pode ajudar a melhorar a sua função hepática, porque o seu fígado começará a eliminar o excesso de gordura".


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ÍNDIA: "Dor insuportável". Mulher com doença rara desenvolve 'chifres' na cabeça... Segundo Mimiya Bai Kori, os médicos indianos "estão intrigados com esta estranha doença”.

© Twitter / Sumner

Notícias ao Minuto  02/01/23 

Uma mulher indiana está desesperada com a falta de informação e acesso a tratamentos médicos depois de ter desenvolvido características semelhantes a chifres na cabeça que a deixaram com uma "dor insuportável".

Mimiya Bai Kori, de 60 anos, sofre de uma doença rara na qual desenvolveu uma saliência dolorosa na cabeça. Esses 'chifres' cresceram lentamente nos últimos três anos.

Segundo a mulher, citada pelo The New Indian, os médicos "estão intrigados com esta estranha doença”. “Até minha família está muito chateada com minha condição”, acrescentou.

Segundo os familiares, "algo como um chifre saiu da cabeça de Kori nos últimos três anos, que lhe causa uma dor insuportável". A utente, que já foi acompanhada por vários médicos, "tem uma doença que está além da compreensão dos médicos daqui”, esclareceram ainda os parentes.

A família, com poucas condições, contou ainda que médicos aqui aconselharam-nos a visitar os melhores especialistas da cidade, mas que, devido aos custos, "não é possível".

Abhishek Jain, um dos médicos que acompanha Kori, acredita que a doença da mulher é conhecida como 'chifre silicioso'. Pode começar em qualquer parte do corpo e é curável e tratável por meio de cirurgia, explicou.

Kori, que vive com uma dor cada vez mais intensa ao longo destes três anos, lamenta ainda a falta de compreensão dos profissionais de saúde. “Nos últimos três anos, fiquei muito chateada porque implorei a todos, mas ninguém me ouve", contou.

."Eu estou a sofrer com dores e peço a Deus que me livre desta doença e também deste sofrimento”, implorou a utente.

Kori não pode ser tratada em hospitais distritais e pequenos, por isso aguarda tratamento em hospitais maiores do país.

COREIA DO SUL: Japão diz que mobilizou jatos para monitorizar operações chinesas

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Notícias ao Minuto  02/01/23 

Os japoneses alegam ter também mobilizado navios para controlar as operações com porta-aviões na China.

Nesta segunda-feira, o Japão admitiu ter mobilizado nas últimas duas semanas jatos e navios para controlar operações com porta-aviões levadas a cabo pela China, bem como cinco navios de guerra chineses que realizaram manobras navais no Pacífico.

Tóquio alega ter tomado estas medidas após este grupo naval chinês ter navegado entre a principal ilha de Okinawa e a ilha de Miyakojima no Pacífico Ocidental a partir do Mar da China Oriental, a 16 de dezembro, disse o Ministério da Defesa do Japão em comunicado à imprensa.

O governo nipónico acusa ainda que, já de regresso à China, o porta-aviões Liaoning foi palco de mais de 300 descolagens e aterragens de aviões e helicópteros de asa fixa.

O Japão tem, recentemente, anunciado medidas de reforço do seu orçamento militar, procurando reforçar o setor da defesa numa altura em que as tensões na região do Mar da China e da vizinha península coreana estão em alta.

Portugal: Mais de 230 detidos por conduzirem com excesso de álcool durante a operação de Ano Novo

GNR (imagem Getty)

Por cnnportugal.iol.pt, 02/01/23

Em cinco dias, foram fiscalizados 33.843 veículos

A Guarda Nacional Republicana (GNR) deteve desde quinta-feira e até às 07:30 desta segunda-feira, 237 condutores com excesso de álcool no sangue e registou 703 acidentes de que resultaram quatro mortos, informou esta segunda-feira aquela força de segurança.

De acordo com os dados provisórios da Operação “Ano Novo 2022”, de 29 de dezembro até às 07:30 horas desta segunda-feira, a GNR fiscalizou 33.843 condutores, dos quais 689 conduziam com uma taxa de álcool no sangue igual ou superior a 1,2 gramas por litro de sangue (g/l).

Destes, 237 foram detidos com uma taxa de álcool no sangue igual ou superior a 1,2 g/l, tendo sido ainda detidas 91 pessoas por conduzirem sem habilitação legal.

Das 6.610 contraordenações rodoviárias detetadas pela GNR o âmbito da operação, 1.615 dizem respeito a excesso de velocidade, 458 por falta de inspeção periódica obrigatória, 198 por falta ou incorreta utilização do cinto de segurança e/ou sistema de retenção para crianças, 107 por uso indevido do telemóvel no exercício da condução e 86 por falta de seguro de responsabilidade civil obrigatório.

Quanto à sinistralidade rodoviária, a GNR registou desde quinta-feira e até às 07:30 de hoje 703 acidentes, quatro mortos, 18 feridos graves e 129 feridos ligeiros.

Em comunicado, a GNR indica que durante a operação, que termina hoje, a GNR vai continuar a dar prioridade à fiscalização da condução sob a influência do álcool e de substâncias psicotrópicas, excesso de velocidade, uso indevido do telemóvel, falta de inspeção periódica obrigatória e manobras perigosas.

GUERRA NA UCRÂNIA: Novo ataque aéreo a Kyiv após Ano Novo mortífero na Ucrânia

© Reuters

POR LUSA   02/01/23 

A capital da Ucrânia foi esta segunda-feira de madrugada alvo de novo ataque aéreo, após um dia de Ano Novo marcado por dezenas de bombardeamentos russos que fizeram pelo menos quatro mortos em Kyiv e noutros pontos do país.

"Fiquem nos abrigos!", instou, na plataforma digital Telegram, o dirigente da administração militar da cidade de Kyiv, Serguiï Popko, depois de essa administração ter indicado que "12 alvos aéreos da capital foram destruídos a partir do ar".

"Todos os serviços de emergência foram acionados", escreveu, por seu lado, o presidente da câmara de Kyiv, Vitali Klitshcko, que relatou a ocorrência de explosões no bairro de Desnyanskyi, no nordeste da capital, acrescentando que um rapaz de 19 anos ficou ferido por estilhaços de vidro e foi transportado para o hospital.

Bombardeamentos ocorridos pouco antes e após a passagem de ano para 2023, a Kyiv e mais sete regiões, tinham já feito pelo menos quatro mortos e 50 feridos, segundo as autoridades ucranianas.

Por sua vez, Moscovo afirmou ter atingido instalações de fabrico de 'drones' (aeronaves não-tripuladas).

No centro de Kyiv, um míssil destruiu, na noite da passagem de ano, a fachada de um hotel, ao passo que o chefe da polícia local, Andriï Nebitov, divulgou uma fotografia na rede social Facebook mostrando o que parece ser o que resta de um 'drone' com as palavras "Bom Ano" escritas em russo.

A Força Aérea ucraniana, por seu lado, anunciou ter abatido, durante a noite de sábado para domingo, 45 'drones' explosivos Shahed, produzidos pelo Irão e lançados pela Rússia, sem precisar se alguns deles tinham atingido os respetivos alvos.

Depois, ao longo do dia de domingo, "o inimigo efetuou 35 ataques aéreos, utilizando em particular o 'drone' Shahed-136", e todos os engenhos disparados pela Rússia foram destruídos, anunciou ao fim da tarde o Estado-Maior do Exército ucraniano.

Além disso, acrescentou, "os ocupantes russos dispararam 16 vezes lança-'rockets' múltiplos, em especial sobre o hospital pediátrico de Kherson", uma cidade meridional regularmente bombardeada desde que foi recuperada, no outono passado, pelos militares ucranianos.

"Os russos estão a perder. Os 'drones', os mísseis e tudo o resto não os ajudarão. Porque nós estamos unidos", reagiu no domingo à noite o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.

"E eles não vão tirar um único ano à Ucrânia, eles não nos retirarão a nossa independência. Nós não lhes daremos nada. Responderemos a cada ataque russo [...] a todas as nossas cidades e comunidades", insistiu.

Moscovo, por sua vez, assegurou ter procedido na noite de sábado para domingo a "um ataque aéreo de precisão de longo alcance contra instalações da indústria da defesa ucraniana envolvidas no fabrico de 'drones' de ataque utilizados para levar a cabo ataques terroristas contra a Rússia".

O Kremlin classifica com frequência como "atos terroristas" as operações militares ucranianas em território russo ou contra infraestruturas russas na Ucrânia.

O exército russo declarou ainda prosseguir a sua ofensiva na região de Donetsk, no leste da Ucrânia, onde atualmente se concentra a maioria dos combates.

O Estado-Maior do Exército ucraniano sublinhou no domingo à noite, a esse propósito, que "o inimigo [...] continuava a tentar efetuar ataques no setor de Bakhmut", uma cidade daquela região que os russos tentam tomar há mais de seis meses, com um balanço de pesadas baixas de ambos os lados e um inimaginável grau de destruição.

Os soldados envolvidos nessa batalha encontram-se num estado de "incrível fadiga" física e emocional, e, nesta guerra de desgaste sem fim à vista, alguns acabam por ver-se "como carne para canhão, que apenas serve para ser enviada para a morte certa", explicou no local um jovem capelão militar ucraniano citado pela agência francesa AFP, Mark Kuptshenenko, que todos os dias vai até à frente de batalha.

Não há ou praticamente não há rotações, "eles estão em permanente combate", sob uma pressão enorme, sob ordens que por vezes já não compreendem, disse ainda.

Do lado pró-russo, as autoridades dos territórios separatistas do leste da Ucrânia relataram a morte de um civil em bombardeamentos ucranianos no domingo em Iassynuvata, na região de Donetsk.

Segundo as autoridades pró-russas, as forças ucranianas também atacaram Donetsk e a localidade vizinha, Makiïvka, logo após a meia-noite, fazendo pelo menos 15 feridos.

A ofensiva militar lançada em 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 14 milhões de pessoas -- 6,5 milhões de deslocados internos e mais de 7,8 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Neste momento, 17,7 milhões de ucranianos precisam de ajuda humanitária e 9,3 milhões necessitam de ajuda alimentar e alojamento.

A invasão russa - justificada pelo Presidente Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra, que hoje entrou no seu 313.º dia, 6.884 civis mortos e 10.947 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.


Leia Também: "Indomáveis e determinados". Assim foi o Ano Novo dos soldados em Bakhmut...  Veja as imagens.


PRESIDENTE DA REPÚBLICA E COMANDANTE SUPREMO DAS FORÇAS ARMADAS GENERAL ÚMARO SISSOCO EMBALÓ CUMPRIMENTANDO O EMPOSSADO PRESIDENTE ELEITO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL, INÁCIO LULA DA SILVA.


Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló

PRESIDENTE DA REPÚBLICA, COMANDANTE SUPREMO DAS FORÇAS ARMADAS E PRESIDENTE EM EXERCÍCIO DA CEDEAO RECEBE REI DE ESPANHA EM AUDIÊNCIA.

Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló

O Presidente da República e Comandante Supremo das FA e actual Presidente em Exercício da CEDEAO, General Úmaro Sissoco Embaló recebeu em audiência o Rei de Espanha, Sua Majestade, Filipe VI acompanhado do Ministro das Relações Exteriores com quem tratou de assuntos muito importantes, quer no domínio das relações entre os nossos dois países e com particular incidência no espaço CEDEAO.

O Monarca espanhol mostrou-se no decurso da audiência muito bem informado sobre a realidade política e económica do nosso país, mostrando-se interessado no estreitamento das relações de cooperação e empresariais entre a Espanha e a Guiné-Bissau.

O Rei Filipe VI considerou vários sectores de grande potencial para atrair investimento espanhol, nomeadamente no turismo, pescas e no agroindústria.

domingo, 1 de janeiro de 2023

BRASIL: Lula promete "governar para os 215 milhões de brasileiros e brasileiras"

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POR LUSA  01/01/23

O Presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, prometeu hoje num discurso para seus apoiantes no Palácio do Planalto, logo após receber a faixa presidencial, que governará para 215 milhões de brasileiros e não apenas para os seus eleitores.

"Quero me dirigir também aos que optaram por outros candidatos. Vou governar para os 215 milhões de brasileiros e brasileiras e não apenas para quem votou em mim. Vou governar para todas e todos, olhando para o nosso luminoso futuro em comum, e não pelo retrovisor de um passado", afirmou o novo Presidente brasileiro, num discurso em que se mostrou várias vezes emocionado.

"A ninguém interessa um país em permanente pé de guerra, ou uma família vivendo em desarmonia. É hora de reatarmos os laços com amigos e familiares, rompidos pelo discurso de ódio e pela disseminação de tantas mentiras. O povo brasileiro rejeita a violência de uma pequena minoria", acrescentou.

O líder progressista lembrou um discurso que fez após o resultado da segunda volta da eleição presiencial, em 30 de outubro, sobre a necessidade de unir o Brasil.

"Não existem dois brasis. Somos um único país, uma grande nação. Somos todos brasileiros e brasileiras, e compartilhamos uma mesma virtude: nós não desistimos nunca", afirmou.

"Ainda que nos arranquem todas as flores, uma por uma, pétala por pétala, nós sabemos que é sempre tempo de replantio, e que a primavera há de chegar. E a primavera já chegou. Hoje, a alegria toma posse do Brasil, de braços dados com a esperança", completou.

O Presidente brasileiro também reafirmou o seu compromisso de campanha que será lutar contra a desigualdade e a extrema pobreza, e prometeu que trabalhará para que cada pessoa o direito a alimentação, referindo-se aos 33 milhões de brasileiros que atualmente passam fome.

"A fome é filha da desigualdade, que é mãe dos grandes males que atrasam o desenvolvimento do Brasil. A desigualdade apequena este nosso país de dimensões continentais, ao dividi-lo em partes que não se reconhecem", disse Lula da Silva.

Enquanto falava, Lula da Silva emocionou-se e foi interrompido algumas vezes pelos seus apoiantes que lotaram o espaço defronte do Palácio do Planalto para ouvir o seu primeiro discurso à população, chamando-o "guerreiro do povo brasileiro."

O governante também mencionou que no país existe um "tamanho abandono e desalento nas ruas. Mães garimpando lixo, em busca do alimento para seus filhos. Famílias inteiras dormindo ao relento, enfrentando o frio, a chuva e o medo."

"Fila na porta dos açougues, em busca de ossos para aliviar a fome. E, ao mesmo tempo, filas de espera para a compra de jatinhos particulares. Tamanho abismo social é um obstáculo à construção de uma sociedade justa e democrática, e de uma economia próspera e moderna", disparou Lula da Silva, frisando a enorme desigualdade social presente no país.

Lula da Silva tomou hoje posse como 39.º Presidente da República Federativa do Brasil, com um mandato que vai até 31 de dezembro de 2026.

Depois de passar pelo Congresso, o novo Presidente do Brasil seguiu para o Palácio do Planalto onde subiu a rampa em frente à Praça dos Três Poderes para discursar diante de um público de até 40 mil pessoas, limite autorizado pela segurança.

Os organizadores estimaram que pelo menos 300 mil pessoas estão em Brasília para a posse do líder progressista num evento que conta com um festival de música.

Lula da Silva irá ao Palácio do Itamaraty, sede do Ministério das Relações Exteriores, para acolher uma receção fechada ao público com vários convidados de mais de 65 delegações estrangeiras, entre os quais chefes de Estado, vice-presidentes, chefes da diplomacia, enviados especiais e representantes de organismos internacionais.

O Presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, o ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, e o antigo primeiro-ministro e amigo pessoal de Lula da Silva, José Sócrates, marcarão presença nas celebrações.

Também os presidentes de Angola, João Lourenço; de Timor-Leste, José Ramos-Horta; de Cabo Verde, José Maria Neves; da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, e o secretário-executivo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), Zacarias da Costa, deverão marcar presença.

Lula da Silva (Partido dos Trabalhadores) é o primeiro chefe de Estado a ter três mandatos na história recente do Brasil. Candidato seis vezes à Presidência da República do Brasil, foi o primeiro líder operário a chegar ao posto mais importante do comando político do país.

PRESIDENTE DA REPÚBLICA E COMANDANTE SUPREMO DAS FORÇAS ARMADAS GENERAL ÚMARO SISSOCO EMBALÓ PRESENTE NA CERIMÓNIA DE EMPOSSAMENTO DO PRESIDENTE LUIS INACIO LULA DA SILVA.

UM ABRAÇO FORTE ENTRE OS DOIS CHEFES DE ESTADO DURANTE A CERIMÓNIA DE INVESTIDURA.

Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló

PRESIDENTE DA REPÚBLICA PORTUGUESA CONVIDA O PRESIDENTE ÚMARO SISSOCO EMBALÓ PARA UM JANTAR NA EMBAIXADA DE PORTUGAL EM BRASÍLIA.


Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló

VOLODYMYR ZELENSKY: "Terroristas são patéticos e entraram neste ano mantendo-se na mesma"

© Alexey Furman/Getty Images

Notícias ao Minuto  01/01/23 

Forças Armadas da Ucrânia abateram 45 'drones' russos na noite de passagem de ano. "Defensores foram espetaculares", diz Zelensky.

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, falou, este domingo, sobre os 45 ‘drones’ russos abatidos pelas Forças Armadas ucranianas na noite de passagem de ano e acusou “os terroristas russos” de serem “patéticos”.

“Os terroristas russos foram patéticos e entraram neste ano mantendo-se na mesma. Os nossos defensores foram espetaculares e no dia 1 de janeiro mostraram-se muito bem”, destacou Zelensky na sua comunicação diária ao país, a primeira deste ano.

O chefe de Estado frisou ainda que o “sentido de unidade, autenticidade e a própria vida” do povo ucraniano “contrasta dramaticamente com o medo que prevalece na Rússia”. 

“Eles têm medo. Podem senti-lo. E eles têm razão em ter medo. Porque eles estão a perder”, afirmou, acrescentando que os russos “não vão tirar um único ano à Ucrânia”, nem à sua “independência”.

O conflito entre a Ucrânia e a Rússia começou com o objetivo, segundo Vladimir Putin, de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia. A operação foi condenada pela generalidade da comunidade internacional.

A ONU confirmou que cerca de seis mil civis morreram e mais de dez mil ficaram feridos na guerra, sublinhando que os números reais serão muito superiores e só poderão ser conhecidos quando houver acesso a zonas cercadas ou sob intensos combates.


Lula da Silva empossado presidente do Brasil

© Lusa

 POR LUSA   01/01/23 

O líder progressista Luiz Inácio Lula da Silva foi hoje empossado como o 39.º Presidente da República Federativa do Brasil numa cerimónia solene no Congresso Nacional, em Brasília.

"Prometo manter, defender e cumprir a constituição, observar as leis e promover o bem geral do povo brasileiro, sustentar a união, a integridade e a independência do Brasil", disse Lula da Silva.

O novo Presidente brasileiro já havia assumido o cargo por dois mandatos (2003 a 2010).

Lula da Silva foi recebido no Congresso pelos presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado, Arthur Lira e Rodrigo Pacheco, respetivamente.

A sessão solene de posse começou com uma breve intervenção do presidente do Senado, que homenageou o futebolista Pelé e o papa Bento XVI, recentemente falecidos, pedindo um minuto de silêncio.

Depois, seguiu-se o hino nacional e, em seguida, Lula da Silva confirmou o Compromisso Constitucional e assinou o termo de posse juntamente com o vice-presidente, Geraldo Alckmin.

Na assinatura, Lula da Silva quebrou o protocolo e explicou publicamente que utilizou uma caneta que lhe fora oferecida por um apoiante do pequeno estado do Piauí, em 1989 (primeiras eleiçoes democráticas pós-ditadura), e recordou que, na sua primeira cerimónia de posse (em 2003), utilizou uma outra caneta do então senador Ramez Tebet, pai de Simone Tebet, sua atual ministra e antiga adversária nas eleições de outubro deste ano.

Antes de fazer o juramento, Lula da Silva foi recebido por autoridades e políticos, tendo sido cumprimentado pela ex-presidente Dilma Rousseff e autoridades estrangeiras como o Presidente da Argentina, Alberto Fernández, o ex-presidente do Uruguai Pepe Mujica, e outros líderes estrangeiros presentes no local.

Os milhares de apoiantes de Lula presentes no "Festival do Futuro", ao verem no ecrã gigante Lula a abraçar Dilma Rousseff gritaram: "Dilma passa a faixa".

Uma provocação a Jair Bolsonaro que foi para os Estados Unidos e assim não vai fazer a tradicional passagem de faixa ao novo Presidente.

Após fazer juramento no Congresso, os presentes no Congresso brasileiro cantaram "Ole, ole, ole, ole, Lula, Lula", em homenagem ao líder progressista.

Depois da posse, Lula fez um discurso no Congresso, o novo Presidente do Brasil seguirá para o Palácio do Planalto, devendo subir a rampa e discursar no Parlatório que fica em frente à Praça dos Três Poderes para um público de 40 mil pessoas, o número máximo autorizado pela segurança.

Os organizadores estimaram que pelo menos 300 mil pessoas estão em Brasília para a posse do líder progressista numa sequência de eventos que conta também com um festival de música além dos ritos tradicionais da posse presidencial.

Na sua passagem de automóvel, os apoiantes gritaram palavras de apoio e aplaudiram o antigo líder sindical que inicia hoje o seu terceiro mandato presidencial, após uma eleição polarizada.

Depois de falar ao público, Lula da Silva desloca-se ao Palácio do Itamaraty, sede do Ministério das Relações Exteriores, para acolher uma receção fechada ao público com vários convidados de mais de 65 delegações estrangeiras, entre os quais chefes de Estado, vice-presidentes, chefes da diplomacia, enviados especiais e representantes de organismos internacionais.

O Presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, o ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, e o antigo primeiro-ministro e amigo pessoal de Lula da Silva, José Sócrates, marcarão presença nas celebrações.

Também os presidentes de Angola, João Lourenço; de Timor-Leste, José Ramos-Horta; de Cabo Verde, José Maria Neves; da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, e o secretário-executivo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), Zacarias da Costa, deverão marcar presença.

Lula da Silva (Partido dos Trabalhadores) é o primeiro chefe de Estado a ter três mandatos na história recente do Brasil. Candidato seis vezes à Presidência da República do Brasil, foi o primeiro líder operário a chegar ao posto mais importante do comando político do país.


Leia Também: Putin convidou Lula da Silva a visitar Rússia

TOMADA DE POSSE DO PRESIDENTE DO BRASIL LUIS INÁCIO LULA DA SILVA

Sua Excelência Senhor Presidente da República,  General Umaro Sissoco Embaló,  participa  em Brasília na Cerimónia de Tomada de Posse do Presidente brasileiro,  Lula, numa cerimónia na qual participam 19 Chefes de Estado e mais de 60 delegações internacionais.  Presentes no ato, os Presidentes de Portugal,  Angola,  Cabo-Verde,  entre outros.


Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló

HERPES LABIAL: 'Estou com herpes labial. Posso ir ao dentista?'. Médico esclarece ... Eis a resposta e a explicação.

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Notícias ao Minuto  01/01/23 

Afeta cerca de 90% da população adulta e é bastante incomodativo. Falamos do herpes, uma doença viral causada pelo Vírus Herpes Simplex (HSV), que se manifesta através de pequenos agregados de bolhas/vesículas em várias áreas do corpo. A verdade é que as infeções causadas por este vírus são muito comuns e recorrentes.

Mas falemos de um tipo de herpes em particular: o labial. Existem dois tipos de HSV: o HSV-1, que geralmente causa herpes labial e intraoral e o HSV-2, frequentemente associado ao herpes genital. "Seja qual for o tipo, este pode ser reativado ao longo da vida por múltiplos estímulos, como a luz solar, febre, trauma, stress ou outras infeções", explica o Instituto de Implantologia em comunicado. Mas sabia que se estiver com a lesão de herpes labial ativa, deve adiar a sua consulta com o médico dentista?

Num primeiro momento existe uma sensação de formigueiro, irritação e dor. Começam-se depois a formar vesículas/bolhas agrupadas, que contêm líquido viral. Ao rebentarem, formam úlceras dolorosas. Com o decorrer dos dias começam a secar, formando crostas (no caso do herpes intra-oral esta fase não ocorre devido à humidade da cavidade oral), acabando eventualmente por cicatrizar.

A fase de maior contágio acontece quando as lesões rebentam, porém são contagiosas desde os primeiros sintomas até estarem totalmente cicatrizadas. E este é o principal motivo pelo qual deve adiar a sua consulta com o médico dentista ou higienista oral. "Durante a consulta é possível que as vesículas/bolhas rebentem. Como são usados instrumentos que geram aerossóis, a dispersão destas gotículas de água pode disseminar o vírus, proporcionando aquilo que é o menos desejado: o contágio de outras áreas da pele, nariz e olhos".

O Instituto de Implantologia destaca ainda que o herpes ocular pode mesmo causar complicações graves. Por este motivo, "caso esteja com herpes labial, deve explicá-lo ao seu médico dentista ou higienista e adiar qualquer tipo de consulta de saúde oral". O HSV pode ser transmitido através do contato com lesões ulcerativas ativas, de secreções como a saliva ou sangue de pacientes portadores ou pelo contacto com um objeto manuseado por alguém infetado com o vírus. 

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The 6th Enlarged Plenary Meeting of 8th Central Committee of the Workers' Party of Korea

By: Agência Central de Notícias da Coreia (KCNA)  01/01/2023

Pyongyang, January 1 (KCNA) -- The Sixth Enlarged Plenary Meeting of the Eighth Central Committee of the Workers' Party of Korea (WPK) was held at the office building of the Party Central Committee, the supreme headquarters of the revolution, from December 26 to 31, to clarify the positive and scientific policy orientation for dynamically leading the Korean-style socialism to a fresh change and development by thoroughly applying the idea of independence, self-sustenance and self-reliance, the invariable guidelines of the Korean revolution.

The plenary meeting put the following matters on its agenda items:

1. On review of the implementation of major Party and state policies in 2022 and the work plan for 2023

2. Organizational matter

3. On the fulfillment of the state budget for 2022 and the draft state budget for 2023

4. On strengthening the Party guidance over the revolutionary schools

5. On the five-point line of party building in the new era

The plenary meeting unanimously approved the agenda items.

The plenary meeting discussed the first agenda item "On review of the implementation of major Party and state policies in 2022 and the work plan for 2023".


Kim Jong Un, general secretary of the WPK, made a report on the first agenda item.

In his report he appreciated the successes made in 2022 in which our Party and people have made steady and powerful progress while waging an arduous struggle in firm unity.

Splendid successes symbolizing the struggle of the year 2022 have been made in the construction of the Hwasong (city of 10,000 housings) and Ryonpho (great farm of more than 850 modern and industrialized greenhouses covering 280 hectares), which were the most important tasks in the field of construction, and others projects of great significance in economic growth and improvement of the people's living standard were inaugurated.

Model houses representing the new era of rural development were built in cities and counties across the country and a positive drive was launched to improve economic management and raise the country's ability to cope with crisis and the country's level of civilization.

The General Secretary indicated all the tasks for ensuring stable development of the national economy and bringing about a substantial change in the improvement of the people's living standard in the new year 2023.

The report clarified the crucial policy resolution on giving spurs to strengthening the self-defensive capabilities on the basis of the analysis of the present situation of the inter-Korean relations and the external challenges seriously threatening regional peace and security.

In 2022 the U.S. frequently deployed various nuclear strike means in south Korea at the level of constant deployment, increasing the level of military pressure to the maximum. And, at the same time, it is pushing forward the realization of triangular cooperation with Japan and south Korea on a full scale while working hard to establish a new military bloc like Asian version of NATO under the signboard of "tightening alliance".

Stressing the importance of bolstering the nuclear force, the report made clear that our nuclear force considers it as the first mission to deter war and safeguard peace and stability and, however, if it fails to deter, it will carry out the second mission, which will not be for defense.

According to the strategy and plan for bolstering up nuclear force of the Party and the government to firmly safeguard the Republic's absolute dignity, sovereignty and right to existence, a task was raised to develop another ICBM system whose main mission is quick nuclear counterstrike.

Now that the south Korean puppet forces who designated us as their "principal enemy" and openly trumpet about "preparations for war" have assumed our undoubted enemy, it highlights the importance and necessity of a mass-producing of tactical nuclear weapons and calls for an exponential increase of the country's nuclear arsenal, the report said, clarifying the epochal strategy of the development of nuclear force and national defense for 2023 with this as a main orientation.

CANAL DA MANCHA: Mais de 45 mil migrantes atravessaram ilegamente Canal da Mancha em 2022

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POR LUSA  01/01/23 

Mais de 45 mil migrantes atravessaram ilegalmente o Canal da Mancha em 2022 em barcos improvisados, um recorde apesar dos sucessivos planos dos governos conservadores britânicos para combater o fenómeno que é politicamente sensível.

De acordo com os cálculos da AFP baseados em números do Ministério da Defesa, 45.756 migrantes fizeram a perigosa travessia que conta com águas muito frias durante grande parte do ano.

No ano anterior, em 2021, tinha também sido batido um novo recorde, mas mesmo assim foram quase metade o número de pessoas que tentaram a travessia: 28.526 pessoas tentaram chegar à ilha, segundo dados da AFP.

Embora a maioria das viagens tenha sido feita no verão, destacando-se o dia 22 de agosto quando chegaram 1.295 migrantes em apenas um dia, continuam a realizar-se viagens também no inverno, com 1.745 chegadas durante o mês de dezembro.

O mês passado foi marcado pelo afundamento de um bote que transportava dezenas de migrantes oriundos de França, tendo quatro deles morrido enquanto os restantes 39 acabaram por ser resgatados por um barco de pesca que estava próximo.

No ano anterior, na noite de 23 para 24 de novembro, morreram 27 migrantes com idades compreendidas entre os sete e os 46 anos que seguiam num barco insuflável que se afundou.

A agência de notícias francesa AFP escreve que o crescente encerramento do lado francês do porto de Calais e do Túnel da Mancha resultou numa explosão, desde 2018, do número de travessias do Canal da Mancha em pequenas embarcações.

Os Conservadores britânicos prometeram desde o Brexit "retomar o controlo" das fronteiras, mas apesar dos sucessivos planos anunciados as travessias continuam a aumentar, ultrapassando o sistema de asilo britânico.

UCRÂNIA/RÚSSIA: Kyiv diz ter abatido 45 'drones' russos durante a passagem de ano

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POR LUSA  01/01/23 

A Força Aérea ucraniana afirmou hoje que abateu 45 'drones' explosivos num ataque lançado pelas forças russas durante a noite de passagem do ano.

"Durante a noite de 31 de dezembro de 2022 para 01 de janeiro de 2023, as forças ocupantes russas atacaram a Ucrânia com 'drones' 'kamikazes' [armadilhados com explosivos] Shared, de fabrico iraniano", afirmou a Força Aérea das Forças Armadas ucranianas, num comunicado publicado na rede Telegram e divulgado pela agência de notícias Ukrinform.

Segundo o mesmo comunicado, a defesa antiaérea da Força Aérea, em cooperação com outros ramos das Forças Armadas, "destruiu 45 drones", 13 abatidos ainda em 2022 e 32 em 2023.

A administração militar da capital da Ucrânia, Kyiv, referiu, por sua vez, que foram identificados e abatidos 32 alvos aéreos durante a noite, na área da cidade.

A embaixadora americana na Ucrânia, Bridget Brink, classificou o ataque noturno de Moscovo de "cobarde".

"É inacreditável. A Rússia atacou a Ucrânia de forma fria e cobarde nas primeiras horas do novo ano", referiu a diplomata, numa publicação na rede social Twitter, salientando que os Estados Unidos "estão totalmente confiantes" de que Kyiv "vencerá em 2023".

Moscovo tem adotado a tática de atingir centrais de produção de energia, entre outros alvos, com recurso a drones explosivos.

A ofensiva militar russa na Ucrânia foi lançada em 24 de fevereiro pela "necessidade de 'desnazificar' e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia", como justificou o Presidente russo, Vladimir Putin.

A guerra, que já dura há mais de 10 meses, foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

Putin "joga a sua sobrevivência política individual" na invasão da Ucrânia

Rolando Santos, jornalista da editoria de Internacional da CNN Portugal, diz que dificilmente a Rússia negociará em breve a paz na Ucrânia, uma vez que o presidente russo "joga a sua sobrevivência política individual" neste conflito. "Putin entende que esta é a última oportunidade que a Rússia tem para continuar a ser um ator decisivo no palco mundial", defende. 

Rolando Santos admite mesmo que o Kremlin possa decretar uma mobilização total nos próximos tempos, para fazer face aos problemas do próprio exército, mal preparado e com escassez de meios.

cnnportugal.iol.pt


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Angola é o país africano que recebeu mais empréstimos da China nos últimos 20 anos, mais de 42 mil milhões de dólares, segundo a Chatham House, que defende que a dívida da região é uma "prioridade global".

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POR LUSA  01/01/23 

Chatham House: Dívida angolana deve ser "prioridade global"

Angola é o país africano que recebeu mais empréstimos da China nos últimos 20 anos, mais de 42 mil milhões de dólares, segundo a Chatham House, que defende que a dívida da região é uma "prioridade global".

De acordo com os dados do Instituto Real de Assuntos Internacionais do Reino Unido (Chatham House), os países africanos devem 696 mil milhões de dólares, cerca de 651 mil milhões de euros, uma subida de cinco vezes face ao início do milénio, com 12% desse valor a ser devido a credores chineses.

O estudo analisa sete países em detalhe, incluindo Angola, e salienta que o rácio da dívida sobre o PIB tem melhorado nos últimos semestres, essencialmente devido à apreciação do kwanza e ao crescimento da economia, melhorando de 130% em 2020 para 86,4% em 2021, e caindo novamente para 56,6% em 2022, mas o custo do serviço da dívida deverá ser de perto de 13 mil milhões de dólares (12,1 mil milhões de euros) em 2022, dos quais 38% referem-se a dívida externa.

Angola, aliás, deve mais à China do que os três países seguintes, ultrapassando a soma dos 13,7 mil milhões de dólares da Etiópia, 9,8 mil milhões da Zâmbia e 9,2 mil milhões do Quénia, de acordo com a Chatham House.

"O pagamento, alívio e cancelamento da dívida continua a ser uma prioridade para o governo do Presidente João Lourenço no segundo mandato, que começou em setembro de 2022, tal como diversificar as parcerias externas para além da sobredependência da China", lê-se no estudo da Chatham House, que aponta que a dívida dos países africanos deve ser encarada como "uma prioridade global".

A China tem sido o maior credor dos países africanos nas últimas décadas, ultrapassando os Estados Unidos, a União Europeia e o Japão, mas os investigadores da Chatham House salientam que "longe de ser uma estratégia sofisticada para se apropriarem de ativos africanos, os empréstimos da China, numa fase inicial, podem ter criado uma armadilha da dívida para a China, que se enredou profundamente com os parceiros africanos, cada vez mais maturos e assertivos".

O gigante asiático é o maior credor da Zâmbia, por exemplo, o primeiro país a entrar em Incumprimento Financeiro no seguimento da pandemia de covid-19, e as consequências económicas não só da pandemia, mas também da invasão da Ucrânia pela Rússia fez outros países pararem de pagar as suas dívidas, como é o caso mais recente do Gana.

De acordo com os critérios do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional (FMI), 22 dos 54 países africanos estão em sobre-endividamento, incluindo todos os países lusófonos.

A análise da Chatham House mostra também que a China está a mudar a interação com os países africanos, tendo colocado um forte travão aos desembolsos, que passaram de 28,4 mil milhões de dólares em 2016, para 8,2 mil milhões em 2019 e apenas 1,9 mil milhões de dólares em 2020, durante a pandemia.

A crise da dívida que afeta os países africanos tem motivado um intenso debate entre os académicos, bancos multilaterais, analistas e investidores, com vários observadores a defenderem que o nível atual do rácio da dívida face ao PIB, entre os 60 e os 70%, é insustentável tendo em conta a subida das taxas de juros pelos bancos centrais ocidentais e o aumento da inflação nomeadamente nos bens alimentares e energéticos, que se junta ao elevado preço que os investidores cobram para emprestar dinheiro aos países africanos, percecionados como mais arriscados em termos de credibilidade dos pagamentos.