quarta-feira, 1 de junho de 2022

Unicef alerta que 5,2 milhões de crianças precisam de ajuda humanitária

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Por LUSA  01/06/22 

Cerca de 5,2 milhões de crianças ucranianas, incluindo 2,2 milhões de refugiados em outros países, precisam urgentemente de ajuda humanitária devido ao conflito que forçou dois em cada três menores a deixarem as suas casas, alertou hoje a Unicef.

A guerra está a ter "consequências devastadoras para as crianças numa escala e velocidade nunca vistas desde a Segunda Guerra Mundial", sublinhou.

A nota de imprensa do Fundo das Nações Unidas para Infância (Unicef) foi divulgada hoje para coincidir com as comemorações do Dia das Crianças na Ucrânia e no mundo.

Pelo menos 262 crianças foram mortas e outras 415 ficaram feridas no conflito, principalmente em ataques com armas explosivas em áreas povoadas, sendo que muitos destes ataques danificaram ou destruíram infraestruturas vitais para as crianças, incluindo centenas de centros educacionais e unidades de saúde.

"A guerra destruiu a vida de milhões de crianças", resumiu a diretora executiva da Unicef, Catherine Russell, citada no comunicado.

A responsável realçou que "sem um cessar-fogo urgente e uma paz negociada, as crianças continuarão a sofrer, enquanto as consequências do conflito também afetarão as crianças vulneráveis em todo o mundo".

A agência das Nações Unidas alertou que as crianças que fogem da violência na Ucrânia correm sério risco de separação familiar, violência, abuso, exploração sexual ou de caírem em redes de tráfico humano.

A maioria destas "foi exposta a eventos traumáticos e precisa de ajuda urgente, segurança, estabilidade, serviços de proteção à criança e apoio psicossocial, especialmente aquelas que estão desacompanhadas ou foram separadas das suas famílias", apontou ainda a Unicef.

A organização, que já prestou assistência a mais de 610 mil crianças e cuidadores psicossociais no conflito, apelou à comunidade internacional a doação de 948 milhões de dólares (cerca de 885 milhões de euros) para financiar a sua resposta humanitária, quer na Ucrânia, quer nos países de acolhimento de refugiados ucranianos.

A Rússia lançou, em 24 de fevereiro, uma ofensiva militar na Ucrânia que já matou mais de quatro mil civis, segundo a ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.

A guerra causou a fuga de mais de oito milhões de pessoas, das quais mais de 6,8 milhões para fora do país, de acordo com os mais recentes dados da ONU.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.


Leia Também: Unicef distribui alimentos terapêuticos para 12.600 crianças angolanas

terça-feira, 31 de maio de 2022

Presidente da República regressa de Malabo e Dakar

 Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló


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O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, afirmou hoje que o novo Governo do país será conhecido nos próximos dias.

"Esta semana, nas próximas horas, nos próximos dias temos Governo", disse o chefe de Estado quando questionado pelos jornalistas no aeroporto internacional Osvaldo Vieira após o seu regresso ao país, proveniente do Senegal.

Sobre se estão a ser feitas exigências por parte dos partidos políticos para a formação do novo Governo, Umaro Sissoco Embaló disse que nenhum partido pode exigir.

"Este não é um Governo de parlamento ou de partidos políticos, isto é um Governo de iniciativa presidencial", afirmou, sublinhando que, até ao momento, nenhum partido fez qualquer exigência.

O Presidente guineense dissolveu a 16 de maio o parlamento da Guiné-Bissau, convocou eleições legislativas antecipadas para 18 de dezembro e reconduziu no cargo o primeiro-ministro, Nuno Gomes Nabiam, e o vice-primeiro-ministro, Soares Sambu.

Umaro Sissoco Embaló viajou sábado para participar na cimeira extraordinária da União Africana sobre terrorismo e mudanças inconstitucionais de regime em África, que se realizou em Malabo, na Guiné Equatorial.

Sobre o assunto, o chefe de Estado guineense salientou que a "questão do terrorismo é uma questão internacional" e que na Guiné-Bissau é preciso também "ter cautela".

"Com os nossos meios, com as nossas forças de defesa e segurança temos a situação controlada. Mas a questão do terrorismo é mundial e muitos países têm sido vítimas. Penso que aqui ainda não chegamos a uma situação de alarmismo", afirmou.

África foi palco em 2021 e 2022 de cinco golpes de Estado - dois no Mali e um na Guiné-Conacri, Sudão e Burkina Faso -, e uma tentativa de golpe fracassada na Guiné-Bissau.

Em Malabo, os líderes africanos discutiram também soluções africanas para as crises humanitárias do continente, tendo praticamente todos os presidentes defendido a criação de uma Agência Humanitária Africana, que possa estar a trabalhar em 2023.

A comissária da União Africana para Assuntos Humanitários, Minata Samaté, afirmou serem necessários cerca de 42 milhões de euros para que aquela agência possa funcionar durante cinco anos.

"A Guiné-Bissau contribui com 100.000 dólares", afirmou o chefe de Estado guineense.

MSE // RBF

Lusa/Fim

PRESIDENTE DA REPÚBLICA, GENERAL ÚMARO SISSOCO EMBALÓ RECEBE A MAIS ALTA DISTINÇÃO DA REPÚBLICA IRMÃ DO SENEGAL, A "ORDEM NACIONAL DO LEÃO", NUM ACTO PRESIDIDO PELO PRESIDENTE MACKY SALL.

 
@Presidente Umaro Sissoco Embaló recebe em Dakar a condecoração do seu homólogo Senegales, Presidente Macky Sall.

Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló 

Comunicado de imprensa: Institucionalização da Paz: Projetar Ação Coletiva para Trazer a Paz como Cultura e Norma

Para enfrentar as atuais ameaças à vida e à estabilidade de guerras e conflitos, a 9ª Comemoração Anual da Declaração de Paz Mundial da HWPL foi realizada on-line em 25 de maio de 2022. Com 3.000 participantes como representantes da política, religião, academia, mídia e sociedade civil, o evento com o tema “Institucionalização da Paz: Realização da Vontade Coletiva para a Paz” apresentou o progresso da cooperação internacional para a concretização da paz sustentável assegurada por instrumentos legais.

A organização anfitriã, Cultura Celestial, Paz Mundial, Restauração da Luz (HWPL), proclamou a Declaração da Paz Mundial em 2013. A declaração aborda o endosso de líderes nacionais, engajamento de mulheres e jovens, colaboração da sociedade civil em todo o mundo e expansão de cobertura da mídia relacionada à paz. Posteriormente, foi desenvolvido na Declaração de Paz e Cessação da Guerra (DPCW) como um processo para estabelecer instrumentos jurídicos internacionais para a paz mundial.

Young Min Chung, diretor geral do Grupo Internacional de Paz da Juventude (IPYG), um grupo afiliado da HWPL, disse em seu relatório de progresso: “730.000 cidadãos de 176 países assinaram em apoio à DPCW nos últimos nove anos, o que lhes permite expressar suas opiniões da maneira mais direta. Recentemente, IPYG está realizando o Workshop de Empoderamento da Juventude para a Paz (YEPW), onde discutem as agendas como educação, direitos humanos e conflitos e realizam ações conjuntas, bem como propostas de políticas”.

Os 10 artigos e 38 cláusulas da DPCW incluem prevenção e resolução de conflitos, redução gradual da força militar e transformação das armas em ferramentas cotidianas, respeito e resolução de conflitos com base na religião e identidade étnica e disseminação de uma cultura de paz. A declaração é voltada para engajar nações, organizações internacionais, ONGs e cidadãos individuais na tomada de ações para um mundo pacífico.

Quanto à colaboração para a construção da paz, o presidente Man Hee Lee da HWPL apelou aos participantes para se unirem como “mensageiros da paz” “para trazer liberdade e paz às gerações futuras”. “Desta vez (a Rússia) invadiu a Ucrânia e começou a guerra. É por isso que a HWPL e as famílias de paz há muito pedem o estabelecimento de leis internacionais para evitar potenciais de guerra. Então, reunimos especialistas em lei internacional globalmente… e foi criado a declaração com 10 artigos e 38 cláusulas.”

Como um caso de atividades de paz para resolver conflitos na Índia, MOUs entre líderes religiosos foram assinados para maior cooperação com a compreensão das religiões com base em estudos comparativos sobre escrituras religiosas. Em particular, a parceria entre a HWPL e a Organização Internacional para Religião e Conhecimento em Lampur levou à construção de um monumento à paz para transmitir valores de paz aos cidadãos locais.

Atividades de educadores relacionadas à paz também foram apresentadas no evento. A metodologia de ensino com o uso do Metaverse foi demonstrada como uma plataforma de mundo virtual onde os alunos podem vivenciar a paz lendo materiais e observando diversas atividades de paz que são realizadas em várias partes do mundo.

Um dos alunos participantes disse: “Aprendi a necessidade de uma lei internacional para alcançar a paz. Precisamos de uma lei que possa alcançar a paz. Se todas as pessoas obedecerem à lei e se tornarem cidadãos da paz, então não haverá necessidade da lei.”

Em uma reportagem de imprensa do evento, Supalak Ganjanakundi Thammasat University Visiting Fellow Fridi Banom Mun International University e ex-editor-chefe do The Nation na Tailândia disse que a fundação da paz está intimamente relacionada à democracia que serve como uma sala aberta para “permitir a participação da sociedade civil” no processo de paz. Elaborando o atual impasse do processo de paz no sul da Tailândia, ele disse: “(A)qualquer processo de paz que leve a uma paz duradoura deve abordar o problema em sua causa raiz e deve ser conduzido ao longo da democratização com participação intensiva não apenas das partes interessadas, mas também a sociedade civil”.

A HWPL vem desenvolvendo cooperação global para a paz tanto em nível internacional quanto em nível nacional, reunindo o apoio de organizações internacionais para a DPCW e trabalhando lado a lado para reforçar as normas internacionais para alcançar a paz. Com organizações civis, a HWPL vem realizando atividades para o bem público para garantir que a paz se enraíze. 

http://nas.hwpl.info/sharing/jTLd4QaKL

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GUERRA NA UCRÂNIA: Apresentadora diz que Rússia é "forçada a desmilitarizar toda a NATO"

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Notícias ao Minuto  31/05/22 

Olga Skabeeva, conhecida como "boneca de ferro da televisão de Putin", afirma que a 'operação especial' na Ucrânia está finalizada e que a III Guerra Mundial já começou.

Uma apresentadora pró-Kremlin da televisão estatal russa Russia 1, Olga Skabeeva, disse esta segunda-feira, no programa 60 Minutos, que a III Guerra Mundial já começou e que é tempo do exército russo mudar o foco da sua 'operação especial'. 

Olga Skabeeva, apelidada de "boneca de ferro da televisão de Putin" pela sua retórica de defesa da estratégia do Kremlin, afirmou que "talvez tenha chegado a hora de admitir, possivelmente, que a operação especial da Rússia na Ucrânia terminou". 

De seguida, a propagandista continua o seu discurso indicando que uma "guerra genuína começou" e que a Rússia é "forçada a desmilitarizar não apenas a Ucrânia, mas toda a NATO". 

Refira-se que apesar das declarações da 'boneca de ferro de Putin', a Rússia ainda não declarou o fim da guerra - a que chama operação militar especial - na Ucrânia.

Os países da NATO têm-se unido para ajudar a Ucrânia, através do envio de armas e imposição de sanções, o que, desde o início da invasão russa tem desagradado o Kremlin.

Apesar destas medidas de apoio ao país invadido, a NATO optou por não impor a zona de exclusão aérea pedida por várias altas entidades ucranianas, evitando declarar indiretamente uma Guerra Mundial.

Leia Também: Ucrânia. Kyiv diz ter recuperado aldeia perto de Kherson

DIREITOS DAS MULHERES: O Japão prepara-se para aprovar a contraceção de emergência, ou pílula do dia seguinte, mas, à semelhança do que é comum em outras práticas contracetivas no país, o medicamento estará disponível apenas com uma declaração escrita pelos parceiros masculinos das mulheres que o tentem adquirir.

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Notícias ao Minuto  31/05/22 

 Japão poderá aprovar pílula do dia seguinte - mas só com 'OK' do homem

O país continua a ser muito conservador na abordagem aos métodos contracetivos e as mulheres precisam da autorização escrita dos parceiros masculinos para a grande maioria dos abortos.

O Japão prepara-se para aprovar a contraceção de emergência, ou pílula do dia seguinte, mas, à semelhança do que é comum em outras práticas contracetivas no país, o medicamento estará disponível apenas com uma declaração escrita pelos parceiros masculinos das mulheres que o tentem adquirir.

No Japão, recorde-se, o aborto é permitido, mas apenas com a permissão do homem, tirando algumas exceções (como em casos de violação).

Segundo o jornal britânico The Guardian, o parlamento japonês deverá aprovar a medida no final do ano, mas o executivo e os legisladores, predominantemente masculinos, num país conservador nos direitos das mulheres, continua reticente.

"Por princípio, acreditamos que o consentimento do parceiro é necessário, mesmo que o aborto seja induzido por medicação oral", disse Yasuhiro Hashimoto, um governante do ministério da Saúde, citado pelo jornal - isto apesar de a pílula do dia seguinte não constituir um aborto, mas antes um impedimento à fertilização do óvulo.

Em Portugal, a pílula do dia seguinte foi aprovada em setembro de 1999 e não é necessária receita médica, enquanto que em países como no Reino Unido, o método já está disponível há cerca de 40 anos.

A contraceção de emergência está disponível em cerca de 70 países. Na União Europeia, permanecem algumas restrições na Polónia, Hungria e Malta (este último é o único país da UE onde o aborto continua a ser crime), mas a pílula do dia seguinte é, geralmente, uma opção disponível para todas as idades, sem receita médica.

No Japão, no entanto, os avanços relativamente aos direitos reprodutivos das mulheres continuam lentos. Este ano, diz o The Guardian, continuam a surgir casos de médicos que recusam a aprovação de um aborto a mulheres vítimas de violação, apesar de esta ser claramente uma exceção no âmbito da lei reprodutiva do país.

Além disso, espera-se que, além do consentimento masculino necessário para recorrer à contraceção de emergência, os preços dos medicamentos sejam muito elevados. Uma dose poderá atingir os 100 mil yen (cerca de 780 euros), que equivale ao preço de um aborto via intervenção cirúrgica.

Várias organizações não-governamentais no Japão alertaram que as restrições impostas e os custos elevados obrigam várias mulheres a optar por abortos clandestinos e pouco supervisionados, aumentando o risco de vida para estas mulheres.

"A verdade é que, para algumas mulheres, o aborto não é possível por razões financeiras. A contraceção, o aborto, a gravidez e o parto deviam ser financiados pelo Estado", disse ao jornal britânico Chiaki Shirai, professora numa faculdade de ciências sociais na Universidade de Shizuoka.

GUERRA NA UCRÂNIA: Embargo da UE ao petróleo? "Rússia encontrará outros importadores"

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Notícias ao Minuto  31/05/22 

O embaixador russo junto das organizações internacionais em Viena, Áustria, reagiu ao acordo da União Europeia.

A Rússia reagiu, esta terça-feira, ao embargo ao petróleo russo acordado pelos chefes de governo e de Estado da União Europeia (UE). Numa publicação na rede social Twitter, Mikhail Ulyanov, embaixador russo junto das organizações internacionais em Viena, Áustria, defendeu que “a Rússia encontrará outros importadores”.

Em resposta ao anúncio da presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, que dava conta do acordo “sobre sanções petrolíferas contra a Rússia” que “irá efetivamente reduzir cerca de 90% das importações de petróleo da Rússia para a UE até ao final do ano”, Ulyanov afirmou: “Como ela disse ontem, com razão, a Rússia encontrará outros importadores. É digno de nota que agora contradiz a sua própria declaração de ontem. Uma mudança muito rápida da mentalidade indica que a UE não está em boa forma”.

Sublinhe-se que o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, anunciou ontem que os chefes de governo e de Estado da UE chegaram a acordo para um embargo ao petróleo russo, estando em causa dois terços das importações europeias à Rússia

"Acordo para proibir a exportação de petróleo russo para a UE. Isto abrange imediatamente mais de dois terços das importações de petróleo à Rússia, cortando uma enorme fonte de financiamento para a sua máquina de guerra", explicou.

Assinala-se, esta terça-feira, o 97.º dia da ofensiva militar russa na Ucrânia. De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), que alerta que o número real pode ser muito maior, mais de quatro mil civis morreram no conflito.


NIGÉRIA: Líder da Igreja Metodista da Nigéria é libertado após sequestro

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Por LUSA  31/05/22 

O líder da Igreja Metodista Nigeriana, Samuel Kanu, e outros dois religiosos raptados por homens armados não identificados no domingo no sudeste do país foram libertados hoje, segundo a polícia.

"Sim, eles foram liberados na segunda-feira à noite. Essa é a única informação que tenho", disse Geoffrey Ogbonna, porta-voz da polícia no estado de Abia, onde ocorreram os raptos.

Ogbonna não especificou como os três clérigos escaparam do cativeiro ou se a sua libertação envolveu o pagamento do resgate de 100 milhões de nairas (cerca de 224.000 euros) que os autores solicitaram ao entrar em contacto com a Igreja após o sequestro.

Kanu e seus companheiros - incluindo o bispo metodista de Owerri (capital do estado vizinho de Imo), Dennis Mark - foram sequestrados no domingo quando viajavam entre as cidades de Enugu e Port Harcourt, na cidade de Umunneochi.

O chefe de Umunneochi, Ifeanyi Madu, também confirmou em comunicado a libertação do religioso, sem dar mais pormenores.

O sudeste da Nigéria tem sido recentemente palco de graves raptos e assassinatos atribuídos pelas autoridades aos separatistas do Povo Indígena de Biafra (Ipob), um grupo que defende a secessão do território.

No início deste mês, a polícia encontrou a cabeça cortada de um deputado no estado vizinho de Anambra, depois de ter sido raptado por pistoleiros.

Também este mês, e em Anambra, atacantes armados dispararam e mataram uma mulher grávida e os seus quatro filhos enquanto invadiam uma comunidade.

O líder do Ipob, Nnamdi Kanu, está atualmente a ser julgado após ter sido apresentada à justiça pelo Governo nigeriano sob acusações de terrorismo.

A tensão nesta área remonta a 30 de maio de 1967, quando, no meio de tensões étnicas crescentes, devido a sucessivos golpes de Estado, o governador da Nigéria Oriental, Emeka Ojukwu, anunciou a criação da República de Biafra para proteger o grupo étnico Ibo, alvo de massacres no norte do país.

O governo militar nigeriano tentou recuperar o controlo pela força, levando à guerra civil nigeriana (1967-1970), que causou quase dois milhões de mortos, principalmente devido à fome que devastou a região por causa de um bloqueio de dois anos.

Esta insegurança é agravada pela insegurança no centro e noroeste do país, que sofrem ataques incessantes e raptos em massa para obter resgates lucrativos.

A Nigéria também sofre da ameaça 'jihadista' que assola o nordeste do país desde 2009, causada pelo grupo Boko Haram e, desde 2015, pela sua fação Iswap (Estado islâmico na província da África Ocidental).


Leia Também: Raptado o líder da Igreja Metodista da Nigéria por homens armados

Bolanhas inundadas em Binar e o Movimento Cidadania Ativa solidariza com os populares.

Movimento Cidadania Activa visitou esta segunda-feira (30.05) as bolanhas inundadas Binar, onde constatou in loco as grandes dificuldades que os agricultores daquela  seção enfrentam.
 Problema  de água potável, bolanhas sem diques e  inundadas pela água salgada  são problemas atuais na secção de Binar.

Na mesma visita, o Movimento Cidadania Ativa promoveu palestra aos alunos de diferentes escolas de Binar e arredores, nos domínios  da Saude sexual reprodutiva e abandono escolar.👇

Ministro da Saúde senegalês demitido após a morte de 11 bebés no incêndio de um hospital.

 Xé - Agora Aguenta

O Ministro da Saúde Pública e Ação Social do Senegal, Abdouulaye Diouf Sarr, foi exonerado na passada quinta-feira, 26 de maio, menos de 24 horas após o incêndio ocorrido no Hospital Mame Abdoul Aziz Sy Dabakh na cidade de Tivaouane, nas proximidades da capital Dakar, que resultou na morte de 11 recém-nascidos. 

De acordo com a agência de notícias AFP, o Presidente do Senegal, Macky Sall, demitiu o Ministro da Saúde e anunciou três dias de luto nacional pela morte dos recém-nascidos, sendo que o Estado aguarda as conclusões do inquérito para apurar a causa do incêndio, uma vez que a tragédia ocorreu em meio a preocupações existentes sobre o estado dos hospitais daquele país, que foram atingidos por uma série de incidentes mortais. 

O que tens a dizer!? 🤔

PRESIDENTE DA REPÚBLICA ASSISTE COMO CONVIDADO DE HONRA DO PRESIDENTE DO SENEGAL À INAUGURAÇÃO DAS ACTIVIDADES DO MAIOR BARCO-HOSPITAL FLUTUANTE DO.MUNDO.

A convite do seu homólogo senegalês, Presidente Macky Sall, o Presidente Úmaro Sissoco Embaló participou em Dakar na cerimónia de inauguração das actividades do Global Mercy Ship, o maior barco-hospital flutuante do mundo, propriedade da ONG Mercy Ships e que se dedica à realização de cirurgias e de formação de médicos especialistas.

No acto inaugural que marca o começo das actividades do "Global Mercy Ship" no Senegal e que se estenderá a outros países da nossa costa regional, os Chefes de Estado convidados a assistirem a este acto social, foram abordados temas relacionados com questões prioritárias em matéria de cirurgia em África, assentes no melhoramento dos cuidados cirúrgicos, obstetrícia ee anestésicos nos nossos paises respectivos.

Uma reunião entre os Ministros da Saúde, bem como os tecnicos e profissionais ligados a este sector dos 14 países abrangidos pelo projecto reunir-se-ão em Dakar para discutirem e acordarem um plano de acção.

segunda-feira, 30 de maio de 2022

Aeroporto de Lisboa considerado o pior do mundo entre utilizadores de site especializado

DN  30 Maio 2022 

O aeroporto Sá Carneiro, no Porto, é o 125.º, ou seja, o oitavo pior, com uma pontuação geral de 6.46 no site internacional AirHelp.

O aeroporto de Lisboa foi considerado o pior do mundo, entre os 132 avaliados, para o site alemão AirHelp, que se dedica à defesa dos passageiros aéreos e faz anualmente um ranking mundial de aeroportos.

Se o Humberto Delgado é o 132.º na lista, com uma avaliação geral de 5.76 numa escola de 0 a 10 que avalia assiduidade de partidas e chegadas, qualidade de serviço e comida e lojas disponíveis, o Sá Carneiro, no Porto, é o 125.º, ou seja, o oitavo pior, com uma pontuação geral de 6.46.

Pelo meio estão Paris (Orly), Manchester, Malta, Bucareste, Eindhoven e Kuwait.

No topo da lista está o Hamad International Airport, em Doha, no Qatar, com uma pontuação geral de 8.39 em 10. O o Tokyo International Airport (8.38), no Japão, e o Aeroporto Internacional de Atenas, na Grécia (também com 3.83) completam o pódio.

Os 10 melhores aeroportos do mundo:

Hamad International Airport (Doha, Qatar) - 8.39

Tokyo International Airport (Tóquio, Japão) - 8.38

Athens International Airport (Atenas, Grécia) - 8.38

Afonso Pena International Airport (Curitiba, Brasil) - 8.37

Gdańsk Lech Wałęsa Airport (Gdansk, Polónia) - 8.35

Moscow Sheremetyevo International Airport (Moscovo, Rússia) - 8.35

Singapore Changi Airport (Singapura, Singapura) - 8.27

Hyderabad Rajiv Gandhi International Airport (Hyderabad, Índia) - 8.27

Tenerife North Airport (Tenerife, Espanha) - 8.26

Viracopos/Campinas International Airport (Campinas, Brasil) - 8.25

Os 10 piores aeroportos do mundo

Lisbon Portela Airport (Lisboa, Portugal) - 5.76

Kuwait International Airport (Kuwait, Kuwait) - 5.78

Eindhoven Airport (Eindhoven, Países Baixos) - 5.92

Henri Coandă International Airport (Bucareste, Roménia) - 6.03

Malta International Airport (Malta, Malta) - 6.05

Manchester Airport (Manchester, Reino Unido) - 6.26

Paris Orly Airport (Paris, França) - 6.37

Aeroporto Francisco Sá Carneiro (Porto, Portugal) - 6.46

Billy Bishop Toronto City Airport (Toronto, Canadá) - 6.50

London Gatwick Airport (Londres, Reino Unido) - 6.62

NIGÉRIA: Raptado o líder da Igreja Metodista da Nigéria por homens armados

© dailypost.ng Methodist Church Prelate, Samuel Kanu abducted in Abia

Por LUSA  30/05/22 

Homens armados não identificados raptaram domingo o líder da Igreja Metodista da Nigéria, Samuel Kanu, e dois outros clérigos enquanto viajavam por estrada no sudeste do país, confirmou hoje a polícia.

"O prelado da Igreja Metodista, Samuel Kanu, e dois outros sacerdotes foram raptados por criminosos na autoestrada entre [as cidades de] Enugu e Port Harcourt, na cidade de Umunneochi, ontem [domingo] por volta das 14:00 locais", disse Geoffrey Ogbonna, porta-voz da polícia no estado de Abia, onde os ataques tiveram lugar.

Segundo Ogbonna, os atacantes dispararam alguns tiros antes de tomarem Kanu e os outros dois clérigos, incluindo o bispo metodista de Owerri (capital do vizinho estado de Imo), Dennis Mark.

"O comando da polícia estatal está em movimento. Estamos a trabalhar com as outras agências de segurança para encontrar os perpetradores e levá-los à justiça (...). A busca das vítimas está em curso", acrescentou o porta-voz.

O sudeste da Nigéria tem sido recentemente palco de graves raptos e assassinatos atribuídos pelas autoridades aos separatistas do Povo Indígena de Biafra (Ipob), um grupo que defende a secessão do território.

No início deste mês, a polícia encontrou a cabeça cortada de um deputado no estado vizinho de Anambra, depois de ter sido raptado por pistoleiros.

Também este mês, e em Anambra, atacantes armados dispararam e mataram uma mulher grávida e os seus quatro filhos enquanto invadiam uma comunidade.

O líder do Ipob, Nnamdi Kanu, está atualmente a ser julgado após ter sido apresentada à justiça pelo Governo nigeriano sob acusações de terrorismo.

A tensão nesta área remonta a 30 de maio de 1967, quando, no meio de tensões étnicas crescentes, devido a sucessivos golpes de Estado, o governador da Nigéria Oriental, Emeka Ojukwu, anunciou a criação da República de Biafra para proteger o grupo étnico Ibo, alvo de massacres no norte do país.

O governo militar nigeriano tentou recuperar o controlo pela força, levando à guerra civil nigeriana (1967-1970), que causou quase dois milhões de mortos, principalmente devido à fome que devastou a região por causa de um bloqueio de dois anos.

Esta insegurança é agravada pela insegurança no centro e noroeste do país, que sofrem ataques incessantes de bandidos e raptos em massa para obter resgates lucrativos.

A Nigéria também sofre da ameaça 'jihadista' que assola o nordeste do país desde 2009, causada pelo grupo Boko Haram e, desde 2015, pela sua fação Iswap (Estado islâmico na província da África Ocidental).

ÁFRICA: Cerca de 16,7 milhões de pessoas sofrem de "elevada insegurança alimentar grave" na região do Corno de África, número que pode subir para 20 milhões em setembro, alertaram hoje mais de uma dúzia de organizações humanitárias e agências meteorológicas.

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Por LUSA  30/05/22 

 Fome atinge 16,7 milhões de pessoas no Corno de África

Cerca de 16,7 milhões de pessoas sofrem de "elevada insegurança alimentar grave" na região do Corno de África, número que pode subir para 20 milhões em setembro, alertaram hoje mais de uma dúzia de organizações humanitárias e agências meteorológicas.

Após quatro estações chuvosas mal sucedidas, as previsões apontam para uma quinta - entre outubro e dezembro deste ano -- em que poderá voltar a escassear, agravando a crise humanitária na região, segundo um comunicado do Programa Alimentar Mundial (PAM) e Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), entre outros.

"Se essas previsões se concretizarem, a já grave emergência humanitária na região aprofundar-se-á ainda mais", alertam as organizações.

De acordo com as últimas análises de abril, na Somália, um dos países atingidos pela seca -- juntamente com o Quénia e a Etiópia -, pelo menos 80.000 pessoas sofrem de "fome extrema", o que equivale ao pior cenário previsto pelo IPC, uma escala internacional que mede a insegurança alimentar em cinco fases.

A seca também afetou o gado: cerca de 1,5 milhões de animais morreram no Quénia e 2,1 milhões na Etiópia, depois de a estação chuvosa de março a maio ter sido a maior desde que há registos.

Da mesma forma, a Unidade de Análise de Segurança Alimentar e Nutricional da Somália (FSNAU) - que depende da ONU - e a Rede de Sistemas de Alerta Antecipado da Fome estimam que uma em cada três cabeças de gado morreu na Somália desde meados de 2021.

De acordo com as previsões, "nas áreas cultivadas, as colheitas voltarão a ser bem abaixo da média, o que causará uma dependência prolongada dos mercados, onde as famílias terão acesso limitado aos alimentos devido ao aumento dos preços".

Etiópia, Quénia e Somália também registaram um aumento no número de crianças que sofrem de desnutrição grave no primeiro trimestre de 2022, em comparação com anos anteriores.

Os efeitos da seca foram agravados pelos conflitos na região e pela pandemia de covid-19.

Além disso, a invasão russa da Ucrânia não apenas causou um aumento no preço dos alimentos, combustíveis e outros produtos, mas também causou uma queda na ajuda internacional depois de muitos doadores terem cortado o seu financiamento em favor do país europeu.

Instituto Nacional de Segurança Social - NOTA DE ESCLARECIMENTO


 Instituto Nacional de Segurança Social

LICEU KWAME N'KRUMAH FECHA AS PORTAS PORQUE ALUNOS CORREM RISCO DE VIDA

Radiosolmansi.net

No liceu Nacional Kwame N'Krumah as aulas foram suspensas há duas semanas devido a degradação das infraestruturas e sendo que os alunos correm risco de vida com tetos a desabar sobre eles.


Esta realidade foi constatada, hoje, pela RSM, que esteve neste liceu e confirma que a porta principal do Liceu Nacional Kwame N'Krumah estava fechada, as janelas em estado avançado de degradação e os tetos com fendas, em algumas salas os tetos já desabaram e, por isso, os professores são obrigados a percorrer outro atalho para ter acesso ao interior da escola.

Uma fonte contou à RSM que, no passado dia 09 de Maio, o teto desabou numa das salas enquanto decorriam as aulas e na sequência um aluno foi atingido e perdeu os sentidos. A mesma fonte informou ainda que esta é a quarta vez que este tipo de incidente acontece naquele estabelecimento escolar.

Esta situação foi várias vezes relatada pela RSM que entrevistou a Associação dos alunos e a associação dos antigos estudantes do mesmo liceu público.

Confrontado com esta situação, depois de meses de denúncias, o diretor do liceu Nacional Kwame N'Krumah informou que a escola está confinada e corre-se o risco das aulas não funcionarem no próximo ano letivo.

Idrissa conta à Rádio Sol Mansi (RSM) que não tem certeza se existem mecanismos suficientes para o início das obras de reabilitação e, caso se consiga os fundos, se estas mesmas obras serão concluídas antes do início do próximo ano letivo 2022/2023.

“Mesmo que as aulas venham a funcionar será de forma parcial e vamos trabalhar com algumas partes da escola e o número dos alunos e das salas de aulas vão diminuir”, explica.

O diretor do liceu disse ainda em entrevista à RSM que para a reabilitação do edifício principal é preciso mais de 317 milhões de francos cfa e todo o esforço dependerá do executivo que neste momento está em gestão.

“Recebi um documento informado que foi autorizada a emissão do título e até agora não recebi alguma resposta”, lamenta.

Segundo o diretor, os alunos serão avaliados apenas dois períodos sendo que as aulas foram suspensas há mais de duas semanas porque, segundo disse, a escola não está me condições e os alunos correm risco de vida.

Por: Turé da Silva

ANAPI DENUNCIA ACORDO DE PESCA ENTRE GUINÉ-BISSAU E SENEGAL

Por radiosolmansi.net 

O presidente da Associação Nacional dos Armadores e Industriais de Pesca da Guiné-Bissau (ANAPI) denunciou que os empresários senegaleses pagam a licença e fundo de gestão de recursos haliêuticos mais barato em relação aos empresários nacionais.

Alberto Pinto Pereira que falava a Rádio Sol Mansi afirmou que todos os acordos de pesca rubricados pelo estado da Guiné-Bissau são maus acordos.

“ Infelizmente a Guiné-Bissau não pode absorver toda a produção de pesca industrial por falta das infra-estruturas. Falando em acordos, todos os assinados são maus acordos porque os empresários senegaleses pagam a licença de pesca e fundo de gestão de recursos haliêuticos mais barato em relação aos empresários nacionais”? Questionou ainda que o sector de pesca como primeira economia do país, o governo ao rubricar um acordo político deixa de ganhar em detrimento do outro país?

No entanto, em relação a este assunto, uma fonte junto do ministério das pescas negou as informações que davam conta de que Senegal beneficia mais do acordo de pesca assinado entre os dois países há mais de 40 anos, isto é, desde 1978.

A mesma fonte manifestou-se estranho o facto de Alberto Pinto Pereira estar a dirigir uma organização desse género sem ser proprietário de nenhum navio de pesca.

A esta preocupação, Pinto Pereira deixou claro que esta é uma estratégia de desacreditá-lo como empresário, anunciando que já foi proprietário de um navio registado no instituto marítimo portuário.

“ Esta é uma estratégia de desacreditação iniciada pelo próprio ministério das pescas” diz acrescentando que em 2016, “ fui sócio de um empresário sueco e proprietário de um navio denominado ANIKA3 registado no Instituto Marítimo Portuário e neste momento, por razões várias, o navio não está na nossa posse. Mas isso não significa que saí da área empresarial de pesca. O ministério devia estar concentrado em cimentar uma boa relação com sector privado das pescas em vez de criar outra associação fazendo-a representante do sector privado”.

O presidente da Associação Nacional dos Armadores e Industriais de Pesca da Guiné-Bissau (ANAPI), Alberto Pinto Pereira, defendeu, numa entrevista à lusa, que o país precisa de coragem para criar a sua indústria de pesca porque "99% da pesca industrial vai descarregar o pescado no Senegal, os índices económicos de tudo isso reflectem-se directamente nas contas do Senegal, vão para o PIB do Senegal. Para a Guiné-Bissau, enquanto exportação, o índice é zero.

O presidente da ANAPI denunciou igualmente a existência de um acordo entre o ministério das pescas e uma empresa petrolífera estrangeira para abastecimento dos navios de pesca deixando de lado outras empresas do género principalmente as nacionais, interessadas neste negócio.

Em Março de 2020, uma fonte do Ministério das Pescas avançou que no que respeita as vantagens, “é preciso dizer que os protocolos de pesca entre Guiné-Bissau e Senegal têm mais cariz político que comercial, pois para a Guiné-Bissau não traz nenhuma vantagem”.

O informante revelou na época que Senegal tem aproveitado deste Acordo para emitir licenças para pescadores estrangeiros que vêm pescar nas águas nacionais com a bandeira senegalesa.

“ A realidade de vender o que é nosso e a falta de informação sobre os dados da captura efectuadas, constituem um sério atentado ao interesse nacional e configuram a insustentabilidade desta cooperação, sendo imperiosa reedificá-la em novos moldes”, afirmou.

No que toca as tarifas pagas pelos armadores senegaleses, a nossa fonte revelou que “que são irrisórias se comparadas com o que paga um armador nacional que afrete um navio estrangeiro e que se sujeita ao investimento em terra, conforme a legislação em vigor, sendo que da parte do senegal, nenhum investimento está previsto”.

Por: Nautaran Marcos Có

Reunião de emergência sobre situação dos professores novo_ingresso.

Os ministros em gestão da Educação, da Administração Pública e o Secretário de Estado do Orçamento e Assuntos Fiscais procuram solução a situação na sequência da vigília dos professores novo_ingresso que reclamam oito meses de salários em atraso.

 Radio TV Bantaba

EUA: O marido da presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, foi detido por suspeita de conduzir sob influência de álcool, no estado norte-americano da Califórnia.

© Getty Images

Notícias ao Minuto  30/05/22 

 Marido de Nancy Pelosi detido na Califórnia por conduzir embriagado

Paul Pelosi foi detido depois de ter tido um acidente de viação, que envolveu outro carro.

O marido da presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, foi detido por suspeita de conduzir sob influência de álcool, no estado norte-americano da Califórnia.

Paul Pelosi foi detido depois de o seu Porsche ter estado envolvido numa colisão com outro veículo, no condado de Napa, na noite de sábado, conta a CNN.

Não houve feridos a registar na sequência do acidente e o outro condutor não foi detido. O relatório da colisão não define quem terá sido o culpado pelo acidente.

O homem de 82 anos foi acusado de duas contraordenações, com uma fiança de 5 mil dólares (4.600 euros), tendo sido libertado no domingo de manhã.

A patrulha rodoviária referiu que o carro de Paul Pelosi terá sido atingido pelo Jeep do outro condutor, de 48 anos. De acordo com as leis estatais da Califórnia uma pessoa não pode operar um veículo com um nível de álcool no sangue superior a 0,08% - as autoridades não revelaram, no entanto, quanto tinha o marido da líder democrata no momento da detenção.

Paul é casado com Nancy Pelosi desde 1963 e têm cinco filhos.


Leia Também: Arcebispo quer privar Nancy Pelosi da comunhão por defender o aborto

#Russian losses as of May 30 according to @GeneralStaffUA data.

ArmyInform  #Russian losses as of May 30 according to @GeneralStaffUA data.

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O ministro da Cultura de Cabo Verde, Abraão Vicente, garantiu hoje que está "fora de questão" a expropriação da casa onde Amílcar Cabral viveu parte da infância, mas que está a degradar-se porque a família não quer negociar.

© Lusa

Por LUSA  30/05/22

"Fora de questão" expropriação de casa onde viveu Amílcar Cabral

O ministro da Cultura de Cabo Verde, Abraão Vicente, garantiu hoje que está "fora de questão" a expropriação da casa onde Amílcar Cabral viveu parte da infância, mas que está a degradar-se porque a família não quer negociar.

"Fora de questão a expropriação. Fora de questão à compra se os valores forem exorbitantes. Nenhum dos casos foi ou está em cima da mesa", garantiu o ministro, em resposta à Lusa após uma reportagem a dar conta do estado em que se encontra a moradia em Achada Falcão, concelho de Santa Catarina, de Santiago, onde o pai das nacionalidades cabo-verdiana e guineense viveu entre 1932 e 1933/34, um ano da sua infância, com os pais.

Abraão Vicente disse que o Instituto do Património Cultural (IPC) fez uma sondagem ao imóvel que, não obstante estar habitado neste momento por outra família que a comprou aos pais de Cabral, carece de uma "intervenção urgente".

"Contudo, sendo propriedade privada e não tendo a família interesse em vender ou ceder o imóvel, o Estado nada pode fazer", expressou, descartando um processo de expropriação, alegando, por exemplo, interesse público, histórico e cultural do edifício.

"O direito à propriedade privada é lei neste país. Nem mesmo em tempos do regime do partido único se fez tal coisa e não o iremos fazer agora. Nestes casos a paciência e diálogo são fundamentais", completou o também titular da pasta das Indústrias Criativas do arquipélago.

O membro do Governo disse que já fez "várias abordagens", mas a família mantém a reserva de não avançar com qualquer negociação, tendo esclarecido que não tem intenção de expropriar.

Também disse que mesmo com autorização dos familiares para o restauro, a propriedade continuará na posse da família, já que a intenção é musealizar uma parte da casa para que ela possa contar a "história relevante" que contém.

"Portanto, a intenção é que a casa continue a ser habitada. Acrescenta valor a qualquer projeto museológico que venha a haver. Da parte dos familiares não tivemos ainda qualquer comunicação formal de aceitação", prosseguiu o ministro da Cultura.

Abraão Vicente avançou que o edifício consta nos bens inventariados pelo IPC, enquanto património nacional passível de intervenção de reabilitação e restauro e estava prevista a sua inclusão na lista enviada ao Programa de Requalificação, Reabilitação e Acessibilidades (PRRA).

Mas devido à falta de definição dos proprietários quanto ao destino e valor, esclareceu que se optou pela não intervenção nesta fase.

"Ninguém, nem mesmo o Estado pode fazer planos e projetos para uma propriedade privada. Estamos num Estado de Direito onde a propriedade privada é sagrada", completou o ministro sobre a casa que está em elevado estado de degradação.

Uma placa ao lado da porta principal recorda que foi transformada no Núcleo Museológico Casa Amílcar Cabral, inaugurado em 20 de janeiro de 2015 pelo então primeiro-ministro, José Maria Neves, atual Presidente da República de Cabo Verde, apoiado pelo Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV, oposição).

O ministro disse que na altura foi inaugurado uma espécie de Centro Interpretativo alusivo a Amílcar Cabral, mas que não foi apropriado nem pela família e nem pela comunidade.

"No dia em que houver entendimento entre o Estado e os familiares, será o lugar ideal para se erguer a Casa Museu Amílcar Cabral. Algo que será fundamental para deixarmos de falar de Cabral como um Mito e o aproximarmos como homem que ele foi do país real, da juventude e das comunidades", terminou o membro do Governo, suportado pelo Movimento para a Democracia (MpD).

Na reportagem, o vereador da Cultura da câmara municipal de Santa Catarina de Santiago, Péricles Brito, disse que a autarquia tem um projeto para transformar o local num museu da resistência Amílcar Cabral, mas está a esbarrar na inflexibilidade dos herdeiros em negociar.

Por sua vez, o presidente da Fundação Amílcar Cabral, Pedro Pires, recordou à Lusa que a tentativa de compra da casa é um "processo antigo", que ele mesmo discutiu com dois dos herdeiros enquanto foi primeiro-ministro de Cabo Verde (1975 a 1991), mas estes faleceram.

Mas em todas as tentativas de negociar, o antigo Presidente de Cabo Verde (2001 -- 2011) recordou que os herdeiros pediram um "valor exorbitante" e o negócio caiu, tendo sido retomado mais tarde pela Câmara Municipal, que enfrentou a mesma rigidez dos donos.

Sem precisar os valores sugeridos pelos herdeiros, Pires, que recentemente efetuou uma visita à presidente da câmara, Jassira Monteiro, fez questão de sublinhar que a Fundação que leva o nome do seu patrono não tem recursos para comprar qualquer prédio.

Filho de Juvenal Cabral e Iva Pinhel Évora, o líder histórico nasceu na Guiné-Bissau em 12 de setembro de 1924, partiu para Cabo Verde com oito anos, acompanhando a sua família, onde viveu parte da infância e adolescência, também na Praia e em São Vicente, antes de ir estudar Agronomia em Portugal.

Posteriormente, foi fundador do então Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), que deu lugar ao PAICV, líder dos movimentos independentistas nos dois países, e foi assassinado em 20 de janeiro de 1973, em Conacri, aos 49 anos.