terça-feira, 24 de maio de 2022

A Ministra de Estado, dos Negócios Estrangeiros, Cooperação Internacional e das Comunidades, Suzi Barbosa, em consulta de otorrino no serviço de Estomatologia do HNSM.

Isto é uma demostração clara das figuras públicas do país em confiar  no sistema público de saúde Guineense. 

#maisemelhorsaudeparaosutentes#

 Hospital Nacional Simão Mendes

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Ministério dos Negócios Estrangeiros da Guiné-Bissau

A Ministra de Estado, dos Negócios Estrangeiros, Cooperação Internacional e das Comunidades, Suzi Barbosa deslocou-se hoje ao Hospital Nacional Simão Mendes, para fazer uma consulta de otorrino e com a finalidade de constatar in loco as mudanças registadas no maior centro hospitalar do país.

A Chefe da Diplomacia aproveitou a ocasião para depois da consulta, visitar algumas dependências do Hospital Nacional Simão Mendes, nomeadamente o laboratório de análises,a secção dentaria, para além do serviço de otorrino onde foi muito bem atendida.

A governante constatou melhorias registadas na qualidade de serviço de atendimento, da estrutura dos edifícios, na alimentação dos pacientes e na capacidade evidente dos profissionais de saúde.

Satisfeita com o que viu, a Ministra de Estado Suzi Barbosa apelou aos demais governantes e aos guineenses em geral para confiarem nos serviços do maior centro hospitalar do país e usarem os seus serviços.


@Radio Bantaba...A Ministra de Estado em Gestão dos Negócios Estrangeiros, Cooperação Internacional e das Comunidades, Suzi Carla Barbosa esteve hoje no Hospital Nacional Simão Mendes, para uma consulta e reconhece a qualidade de atendimento e, apela por isso, aos cidadãos no sentido de procurarem os serviços deste maior centro hospitalar do país.☝

INVESTIDURA DE NUNO GOMES NABIAM: Cerimónia de tomada de posse do Primeiro-Ministro e Vice Primeiro-Ministro, hoje a tarde no Palácio da República.

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Sua Excelência Senhor Presidente da República General Umaro Sissoco Embaló, conferiu posse hoje a tarde a Nuno Gomes Nabiam, com Primeiro-Ministro do futuro Governo de iniciativa Presidencial, após ter dissolvido a ANP, e a consequente queda do II Governo da X Legislatura.

O Decreto Presidencial N°25/2022 de 16 de maio de 2022, que mantém a frente do Governo, o Primeiro-Ministro e o Vice Primeiro-Ministro, é uma prova inequívoca de confiança reforçado do Presidente nas figuras de proa do anterior Governo.

Agora, é arregaçar as mangas, continuar a trabalhar na senda de desenvolvimento, da transformação estrutural do país, na melhoria das condições de vida da nossa população, empenhar-se cada vez mais em criar melhores condições salariais aos servidores públicos, na gestão criteriosa e rigorosa dos dinheiros públicos com base numa gestão transparente das finanças públicas e de prestação de contas, e fundamentalmente, atender as necessidades básicas da franja da população mais vulneráveis.

Uma das missões inadiáveis do futuro Governo é a organização das eleições legislativas antecipadas, facto que, desde já deixamos garantias ao povo Guineense e a Comunidade Internacional, de que todo o processo de organização e realização dessas eleições, serão transparentes, e de igual oportunidade para todos, desde o recenseamento que será de raiz, até ao dia de votação.

O objetivo é dar seguimento ao excelente trabalho realizado pelo II Governo da X Legislatura, aproveitando o tempo que resta para concluir e impulsionar novas conquistas, obras e realizações.

Juntos somos mais fortes

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Numa cerimónia que decorreu no Palácio da República, o Presidente da República General de Exército e Comandante Supremo das Forças Armadas, Úmaro Sissoco Embaló, empossou num primeiro acto, Nuno Gomes Nabiam como Primeiro-Ministro do Governo de Confiança Presidencial e de seguida, Soares Sambú, como Vice Primeiro-Ministro, numa cerimónia a que assistiram os Presidentes do Supremo Tribunal de Justiça e do Tribunal de Contas, bem como o Procurador-Geral da República e os membros do Gabinete Presidencial.

Na ocasião, o Chefe de Estado, fez um breve improviso no qual colocou assento para a necessidade do novo Governo de Confiança Presidencial prestar uma atenção especial na sua gestão futura dos assuntos do Estado sob a sua responsabilidade, em termos de eficácia, operacionalidade, disciplina e transparência.

O General Úmaro Sissoco Embaló foi muito claro quando defendeu a necessidade de haver um governo eficaz, actuante, visível e com um roteiro de trabalho presente na sua acção.

O Presidente da República disse que todos deviam estar conscientes para a necessidade de se pôr fim à corrupção e que seria implacável nessa luta, tendo chamado nesse capítulo a atenção as instituições judiciais e muito principalmente do Procurador-Geral da República, aquém exigiu transparência, firmeza e legalidade no exercício das suas acções, enquanto advogado do Estado.

O General de Exército e Comandante Supremo das Forças Armadas foi muito claro quando no seu improviso disse não querer perseguições, mas sim justiça e que deveria haver doravante uma maior coordenação entre as diferentes instituições de modo a conseguir-se complementaridade e resultados

O Primeiro Magistrado da Nação disse que o próximo Governo de Iniciativa Presidencial seria constituído com todos os partidos, principalmente com os que têm assento parlamentar, mas que seria sempre um Governo de Confiança Parlamentar.

O Presidente da República convidou os Presidentes das diferentes instituições presentes no acto que empossou o Primeiro e o Vice Primeiro-Ministro a trabalharem de forma coordenada no sentido de levar a cabo todas as acções concernentes à realização das próximas eleições, tendo assegurado que a data de 18 de Dezembro era irrevogável.

O Primeiro-Ministro Nuno Gomes Nabiam, acaba de chegar à Bissau proveniente de Timor-Leste, onde em representação de Sua Excelência Senhor Presidente da República, assistiu a tomada de posse do novo Presidente José Ramos Horta e ainda tomou parte nas comemorações do 20° aniversário da restauração da independência daquele país irmão.
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Peixe "extraterrestre" descoberto no Texas. Imagens são "assustadoras"... Veja as imagens da criatura rara de 1,5 metros na galeria.

 © Lotus Guide Service/ Facebook

Notícias ao Minuto

Dois pescadores nos Estados Unidos apanharam um peixe extremamente raro. As fotografias desta pescaria, que decorreu num rio no Texas, têm vindo a deixar os internautas perplexos devido ao aspeto "assustador" do animal.

De acordo com o que um dos homens disse à Newseek, esta espécie é muito rara, e até quando é encontrada, costuma ser e verde escura ou de um verde azeitona. 

Tal como se pode ver pelas imagens abaixo, esta criatura é totalmente preta e, apesar de inofensiva, de acordo com o que os homens contaram à publicação, este peixe - que tem aparência de jacaré - media 1,5 metros. No entanto, estes peixes podem atingir um "comprimento enorme", segundo Justin Jordan, um dos pescadores.

"Bem... Eu e o Terrel descobrimos ontem que existem Gars melanísticos [relativo a escurecimento]", escreveu na legenda das fotografias partilhadas.

Os utilizadores descreveram as imagens do Gar como "muito assustadoras" e até como "uma criatura extraterrestre". "Aterrorizante", lê-se em alguns comentários da publicação, na qual se vê que o peixe, que tem o tamanho de algumas pessoas, tem ainda muitos dentes.

De acordo com a publicação, os cientistas não têm registos desta espécie no Texas.

SENEGAL: Três detidos no Senegal após ataque homofóbico contra estrangeiro

© Reuters

Por LUSA  23/05/22 

Três homens foram presos e levados a julgamento no Senegal depois de um jovem estrangeiro ter sido violentamente atacado na semana passada por uma multidão que lhe atirou insultos homofóbicos, disse hoje uma fonte policial.

O ataque ocorreu em 17 de maio no chamado distrito HLM de Dacar. Vídeos publicados no Youtube e no TikTok mostram uma multidão enfurecida de várias dezenas de homens a rodear um jovem em plena luz do dia, descalço e usando apenas calças, e a esbofeteá-lo nas costas e na cabeça, proferindo calúnias homofóbicas.

Segundo o 'site' senegalês Seneweb, a vítima é um músico americano que "por causa do seu estilo, da sua roupa" foi "erradamente acusado de ser homossexual por indivíduos mal-intencionados".

O artista tinha-se deslocado a Dacar com um amigo e colegas para a bienal, um evento de arte africana contemporânea que se realizava na capital, acrescentou o Seneweb.

A vítima e acompanhantes foram roubados, ficando sem os seus telemóveis e pertences pessoais, lê-se no 'site'.

Uma fonte policial que pediu o anonimato, tendo em conta a "sensibilidade deste caso", não comentou sobre a natureza do ataque, mas disse que "três indivíduos (tinham) sido presos pela polícia no bairro de baixos rendimentos e encaminhados para o Ministério Público por violência e por colocarem em perigo a vida de outros".

"A vítima está sã e salva e regressou a casa", disse, acrescentando que o país de origem da vítima tinha insistido na "confidencialidade" do caso.

Quando contactada pela agência France-Presse, a embaixada dos Estados Unidos da América no Senegal não comentou.

O ataque surgiu no meio de uma controvérsia que envolve o internacional senegalês e jogador de futebol do Paris Saint-Germain Idrissa Gana Gueye, acusado de se recusar a participar na luta contra a homofobia e de vestir uma camisa arco-íris durante um jogo em França.

Alexandre Marcel, presidente do comité Idaho France, uma associação que ajuda membros perseguidos da comunidade LGBTI (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transgénero e Intersexo), particularmente em África, apelou hoje à proteção dos homossexuais no Senegal.

"Quem é LGBTI hoje no Senegal está em perigo porque as pessoas querem fazer justiça pelas suas próprias mãos. As pessoas LGBTI estão em fuga e não passa um dia sem que recebamos um pedido de ajuda ou assistência do Senegal", disse.

Neste país 95% muçulmano, a homossexualidade é amplamente considerada um desvio. A lei senegalesa pune os atos ditos "contra a natureza com um indivíduo do mesmo sexo" com um a cinco anos de prisão.

A homossexualidade é também prontamente denunciada como um instrumento utilizado pelos ocidentais para impor valores que são totalmente estranhos à cultura e tradições senegalesas.


CRISE ALIMENTAR: Presidente do BAD confia que África evitará crise alimentar

© Reuters

Por LUSA  23/05/22 

O presidente do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), Akinwumi Adesina, mostrou-se hoje confiante de que África vai conseguir evitar a crise alimentar iminente, com o apoio de um plano de emergência de 1,5 mil milhões de dólares.

Anunciado na sexta-feira à noite, o Plano Africano de Produção Alimentar de Emergência, promovido pelo BAD e pela Comissão da União Africana, no valor de 1,5 mil milhões de dólares (1,4 mil milhões de euros) irá beneficiar 20 milhões de agricultores com sementes e fertilizantes, bem como outros insumos agrícolas para produzir 38 milhões de toneladas de alimentos, no valor de 12 mil milhões de dólares (11,2 mil milhões de euros).

Isto incluirá 11 milhões de toneladas de trigo, 18 milhões de toneladas de milho, seis milhões de toneladas de arroz e 2,5 milhões de toneladas de soja.

"Podem perguntar-me porque estou tão confiante de que conseguiremos evitar uma crise alimentar iminente? É porque o nosso plano se baseia no trabalho incrivelmente bem sucedido do BAD através do seu programa 'Prioridade Estratégica 'Alimentar África'", disse Adesina num encontro com jornalistas no primeiro dia dos Encontros Anuais do BAD, que decorrem em Acra até sexta-feira.

Este programa já beneficiou mais de 76 milhões de agricultores com acesso a tecnologias agrícolas, disse o presidente do BAD, acrescentando que o banco tem também em curso um programa de tecnologia agrícola "Tecnologias para a Transformação Agrícola de África" (TTAA).

Adesina elencou alguns exemplos de sucesso deste programa, que já distribuiu sementes resilientes ao clima a 12 milhões de agricultores em 27 países em apenas dois anos.

Exemplificou com o caso da Etiópia, onde o TTAA financiou o fornecimento de 61 mil toneladas de sementes de trigo tolerantes ao calor, permitindo aumentar a extensão de área cultivada de 5.000 hectares em 2018 para 167.000 hectares dois anos depois e para 400.000 hectares este ano.

"O primeiro-ministro Abiy Ahmed da Etiópia disse-me na semana passada: 'A Etiópia não importou trigo este ano. No próximo ano vamos cultivar 2 milhões de hectares e esperamos exportar pelo menos 1,5 a 2 milhões de toneladas de trigo para o Quénia e o Djibuti no próximo ano'. Simplesmente incrível".

O Plano Africano de Produção Alimentar de Emergência visa responder aos desafios que a guerra na Ucrânia provocou em África, "especialmente em termos dos elevados preços da energia, elevados preços dos fertilizantes e perturbações nas importações de alimentos", explicou Adesina.

"Com 30 milhões de toneladas de importações de alimentos, especialmente trigo e milho, que não chegarão da Rússia e da Ucrânia, África enfrenta uma crise alimentar iminente", lembrou o banqueiro, para justificar a iniciativa do BAD.

Para Adesina, "África não precisa de tigelas nas mãos. África precisa de sementes na terra. África não deve implorar por alimentos, deve produzir os seus próprios alimentos. Não há dignidade em implorar por alimentos".

Referindo-se ao tema dos Encontros Anuais em curso, "Alcançar a Resiliência Climática e uma Transição Energética Justa para África", o Presidente do Banco lembrou que as alterações climáticas são uma ameaça sempre presente para África, com secas, inundações e ciclones a devastarem as economias africanas.

"Nove dos 10 países mais vulneráveis às alterações climáticas estão em África, (...) a segunda região mais vulnerável às alterações climáticas do mundo", disse.

Segundo Adesina, África precisa de entre 1,3 e 1,6 biliões de dólares (1,2 e 1,5 biliões de euros) para lidar com as alterações climáticas entre 2020 e 2030, mas só recebe 3% dos fundos globais para as alterações climáticas.

O financiamento climático mobilizado globalmente fica aquém das necessidades da África em entre 100 e 127 mil milhões de dólares (93 a 119 mil milhões de euros) por ano entre 2020 e 2030, sublinhou.

"O desafio que enfrentamos é mobilizar mais recursos para as alterações climáticas em África. Os países desenvolvidos devem cumprir a sua promessa de fornecer 100 mil milhões de dólares (93 mil milhões de euros) por ano em financiamento climático para apoiar os países desenvolvidos", apelou ainda.


Leia Também: MNE defende apoio da UE para exportação de cereais para países africanos

ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS: Forte onda de calor no sul da Ásia é sinal das alterações climáticas

© Reuters

Por LUSA  23/05/22 

A devastadora onda de calor que atingiu a Índia e o Paquistão nos últimos meses terá sido causada pelas alterações climáticas, referiu esta segunda-feira um grupo internacional de cientistas, que vê este fenómeno a aumentar no futuro.

O grupo World Weather Attribution analisou dados climáticos da região de há 70 anos e concluiu que uma onda de calor como esta, que começa cedo, dura muito tempo e afeta uma área geográfica enorme, ainda é rara, ou seja, um evento único num século.

No entanto, o aquecimento de 1,2 graus centígrados à escala global desde os níveis pré-industriais, devido às alterações climáticas causadas pelo homem, tornou este fenómeno 30 vezes mais provável.

Se o aquecimento global aumentar para 02 graus centigrados, estas vagas de calar podem ocorrer duas vezes num século, ou até uma vez a cada cinco anos, alertou Arpita Mondal, cientista do clima do Instituto Indiano de Tecnologia em Mumbai e que participou no estudo.

"Este é um sinal do que está para acontecer", sublinhou Arpita Mondal.

De resto, estes resultados são conservadores, depois do United Kingdom Met Office (Met Office) ter indicado, na semana passada, que a onda de calor foi 100 vezes mais provável devido às alterações climáticas e que estas temperaturas deverão correr a cada três anos.

A análise do World Weather Attribution é diferente, pois tenta calcular como aspetos específicos da onda de calor, como a duração e a região impactada, foram tornados mais prováveis ??pelo aquecimento global.

"O resultado real provavelmente está em algum lugar entre o nosso e o resultado do Met Office (Reino Unido) de quanto as mudanças climáticas aumentaram este evento", explicou Friederike Otto, cientista do Imperial College de Londres, que também fez parte do estudo.

Mais concreta, porém, é a devastação que a onda de calor causou. A Índia teve o março mais quente desde que há registos (1901) e abril foi o mais quente já registado no Paquistão e em partes da Índia.

Os efeitos foram em cascata e generalizados: um glaciar 'rebentou' no Paquistão, causando inundações e o calor precoce queimou as colheitas de trigo na Índia, forçando o país a proibir as exportações para países que sofrem com a escassez de alimentos devido à invasão russa da Ucrânia.

Também foi registado um aumento precoce na necessidade de eletricidade na Índia, que teve efeitos nas reservas de carvão, resultando numa grave escassez de energia que afetou milhões.

Há ainda o impacto na saúde humana, sendo que pelo menos 90 pessoas morreram nos dois países devido a este fenómeno, embora o registo de óbitos seja insuficiente naquelas regiões e o número real possa ser superior.

O sul da Ásia é o mais afetado pelo stress térmico, de acordo com uma análise da agência Associated Press (AP) de um conjunto de dados publicado pela escola climática da Universidade de Columbia, Estados Unidos.

Só a Índia abriga mais de um terço da população mundial que vive em áreas onde o calor extremo está a aumentar.

Os especialistas são unânimes a alertar que a onda de calor ressalta a necessidade do mundo de não apenas combater as alterações climáticas, reduzindo as emissões de gases de efeito de estufa, mas também de se adaptar aos seus impactos nocivos o mais rápido possível.

Crianças e idosos estão mais expostos a estes fenómenos, mas o seu impacto também é muito maior para os pobres que podem não ter acesso a refrigeração ou água e muitas vezes vivem em favelas lotadas que são mais quentes do que bairros mais ricos e arborizados.

Algumas cidades indianas estão a tentar encontrar soluções. Ahmedabad (Índia ocidental) foi a primeira do sul da Ásia a projetar um plano de ondas de calor para a sua população, superior a 8,4 milhões em 2013.

O plano inclui um sistema de alerta precoce que diz aos profissionais de saúde e residentes para se prepararem para as ondas de calor, capacita as administrações a manter os parques abertos para que as pessoas possam estar à sombra e fornece informações às escolas para que possam ajustar os seus horários.

A cidade também tem procurado 'esfriar' os telhados, ao experimentar vários materiais que absorvem o calor de forma diferente.

No entanto, a maioria das cidades indianas está menos preparada para as ondas de calor e o governo federal da Índia está atualmente a trabalhar com 130 cidades e 23 estados mais propensos ao fenómeno, para desenvolver planos semelhantes.


Leia Também: Mais calor reduz duração do sono em especial a pobres, idosos e mulheres

Níger considera cooperação militar com Alemanha "um modelo" a seguir

© Reuters

Por LUSA  23/05/22 

O Presidente do Níger considerou hoje a cooperação militar com a Alemanha como "um modelo" a seguir por outros parceiros do seu país, após uma reunião em Niamey com o chanceler alemão, Olaf Scholz.

Para a missão "Gazelle", de treino de forças especiais no oeste do Níger, "a Alemanha fez grandes investimentos em infraestrutura, construção de aeródromos, edifícios e fornece treino de alta qualidade, que é apreciado de maneira muito singular pelo nosso exército", afirmou Mohamed Bazoum, durante uma conferência de imprensa conjunta com Olaf Scholz.

"Gostaria de parabenizá-lo pelo trabalho que fizemos juntos e que agora será um modelo para o qual orientaremos todos os nossos outros parceiros", acrescentou.

O chefe de Estado do Níger pretende que haja um prolongamento da missão "Gazelle", que termina no final de 2022.

Olaf Scholz indicou que o parlamento alemão "já deu luz verde para uma prorrogação". "Temos de ver quais são as perspetivas para o futuro e quais são os pormenores [da continuação] desta cooperação", acrescentou, considerando, no entanto, "que o sucesso alcançado até agora já é realmente uma boa motivação para continuar".

O chanceler alemão visitou hoje de manhã os miliares alemães que se encontram no país no âmbito da "Gazelle", na região de Tahoua (oeste), e afirmou ter conseguido ver "o quão bem-sucedido realmente é" o seu trabalho.

Olaf Scholz considerou que "a situação de segurança no Sahel é muito difícil" e que "é necessária uma cooperação realmente boa para garantir a segurança na região".

Mas realçou também que o seu país está disposto a "continuar a dar" a sua "contribuição" à Missão das Nações Unidas no Mali (Minusma).

Segundo o chanceler alemão, "é claro que esta situação [de segurança] não melhorará com a presença de mercenários russos no Mali". Pelo contrário, disse: "É ainda mais importante ter uma cooperação muito boa aqui [no Níger] com vocês".

Vários países da região do Sahel, Mali, Níger e Burkina Faso, são confrontados com as atividades mortíferas de grupos terroristas ligados à Al-Qaida e ao Estado Islâmico, que também ameaçam desestabilizar vários países do golfo da Guiné, mais ao sul.

Depois do Senegal e do Níger, o chanceler alemão deverá seguir para a África do Sul, onde é esperado hoje à noite.


Leia Também: Confiança empresarial na Alemanha sobe em maio

Região de Cacheu: GOVERNADOR DENUNCIA DEFICIÊNCIAS DA CIRCULAÇÃO DE PESSOAS E BENS NOS ESTADOS DA UEMOA

JORNAL ODEMOCRATA  23/05/2022 

O governador da região de Cacheu, Fernando Eduardo dos Reis Pires, denunciou haver “deficiências significativas” na implementação da livre circulação de pessoas, bens, capital, residência e estabelecimento nos Estados membros da União Económica e Monetária Oeste Africana (UEMOA). 

Em São Domingos, esta segunda-feira, 23 de maio de 2022, na abertura de jornadas de informação e sensibilização sobre os projetos da UEMOA, sob tema “a Livre circulação de pessoas, bens, serviços, capitais e direito de estabelecimento” destinadas às diferentes estruturas do Estado, à nível das regiões do país, Fernando Eduardo dos Reis Pires revelou a existência de numerosas barreiras tarifárias e não tarifárias, a ausência de regulamentação da livre prática e os diversos “incómodos” sobre a mobilidade das pessoas.

O governador da região de Cacheu considera ainda “inoportunos” os controlos nos corredores e nas fronteiras, a ausência de um mecanismo de vigilância e alerta sobre os obstáculos à livre circulação de mercadorias, assim como o desconhecimento da população e das empresas dos textos adotados.

Neste sentido, Fernando Pires espera que as recomendações dos participantes contribuam para esclarecer às administrações e aos órgãos da UEMOA sobre a operacionalidade dessas reformas comunitárias, tendo desafiado os atores da integração a manter uma vigilância permanente sobre as orientações e a condução do processo de integração da UEMOA.

“Espero que estas atividades de informação e sensibilização sobre os projetos da UEMOA permitam a todos os nacionais dos 8 Estados membros desenvolver uma consciência de pertencer à mesma comunidade” concluiu.

Por sua vez, o representante da UEMOA no país, Bertin Félix Comlanvi, reconhece que alguns instrumentos implementados no quadro da construção do mercado comum não estão a funcionar “de maneira satisfatória”.

“É por isso que, entre as ações empreendidas pela comissão da UEMOA para promover o mercado comum, a sensibilização entre os atores envolvidos ocupa um lugar de destaque” explicou, esperando que a população guineense seja informada e sensibilizada sobre a livre circulação de pessoas, bens, serviços, capitais e o direito de estabelecimento.

“Esta jornada permitirá aos participantes darem a sua opinião sobre as reformas, políticas, programas e projetos da UEMOA e especialmente sobre a livre circulação de pessoas, bens, serviços, capital e direito de estabelecimento. As suas opiniões, recomendações e expectativas ajudarão a aperfeiçoar a sua implementação em relação aos Estados – membros da União” disse Bertin Félix Comlanvi.

Por: Tiago Seide

Foto: TS

ESPECIALISTAS PORTUGUESES CAPACITAM MÉDICOS MILITARES NACIONAIS

JORNAL ODEMOCRATA  23/05/2022 

Um grupo de doze médicos das Forças Armadas da Guiné-Bissau está a receber uma capacitação nas áreas de socorro em combate, suporte básico de vida e emergência pré-hospitalar, da parte de médicos especialistas portugueses. A formação tem uma duração prevista de 21 dias, findo os quais os formandos assumirão a capacitação de técnicos de saúde militar das diferentes unidades militares nacionais.

A cerimónia de abertura da formação decorreu esta segunda-feira, 23 de maio de 2022, na unidade do exército (Ex-QG), onde decorrerá a formação e contou com a presença de altos oficiais do exército guineense.

O chefe da divisão de Saúde Militar, Quinhin Na N’Toté, disse na sua intervenção que a formação vai servir os militares quando estiverem em combate, por isso os médicos estão a ser treinados para terem o conhecimento básico de como devem agir para evacuar os feridos a partir da linha de frente.  

Assegurou que a formação irá abranger todos os militares, para estarem munidos de conhecimentos básicos de primeiros socorros. Acrescentou que o grupo de 12 militares em formação como formadores terá a capacidade de passar os conhecimentos adquiridos aos militares guineenses.

N’Toté disse que a formação vai capacitar os militares para quando houver uma catástrofe natural, “porque as suas ações não estão apenas restritas aos militares, mas também aos civis”. Revelou neste particular que mais de 80% das pessoas que procuram os serviços de saúde nas esferas militares são civis.

“O Ministério da Defesa tem elaborado uma política da defesa nacional com Portugal em várias áreas das forças armadas, mas neste momento estamos a assistir a área de saúde. Veio uma delegação de seis técnicos militares de saúde português para dar formação em saúde operacional, já tinha passado uma delegação antes desta, tudo isso é um pacote político que está a ser gerido com Portugal” contou.

O capitão-de-mar-e-guerra realçou a importância da formação em saúde operacional para os militares, tendo frisado que os técnicos de saúde militar são formados na Escola Nacional de Saúde, Faculdade de Medicina e nas diferentes universidades do país, porque as Forças Armadas não têm uma escola de saúde. 

O chefe da delegação de Portugal, José Pedro da Rocha Resende, explicou que a formação tem um programa de três semanas e que, segundo a sua explicação, começou com o curso de formação de socorro e emergência em combate.

Anunciou que no dia 27 de maio vão iniciar uma formação específica no hospital militar principal com os seguintes temas: primeiros socorros gerais e primeiros socorros em combate.

“Na segunda fase, poderemos voltar a Guiné-Bissau para no fundo monitorizar e manter o suporte ou apoio para a equipa que está a ser formada agora” contou, para de seguida revelar que a deslocação de um grupo de militares guineenses à Portugal para frequentar alguns cursos e acompanhar a organização dos mesmos, porque “a ideia é a capacitação dos formadores guineenses no território da Guiné-Bissau, mas também o mesmo pode ser ministrado em contexto on-line e novas tecnologias”.

Por: Djamila da Silva


Foto: D.S

sábado, 21 de maio de 2022

MOPHU/21.05.2022: Obras em curso... Hospital Nacional Simão Mendes.

Ministério Das Obras Publicas, Habitação e UrbanismoMustafa Cassamá 

A Ministra de Estado, dos Negócios Estrangeiros, Cooperação Internacional e das Comunidades, Suzi Barbosa, teve um encontro de trabalho com o seu homólogo espanhol à margem da sua visita ao Reino de Espanha, para participar na conferência "Mujeres por África."

A governante foi recebida no ministério dos Assuntos Exteriores pelo meu homólogo, José Manuel Albares Bueno,com quem teve a oportunidade de debater temas de interesse comum sobre a cooperação bilateral e como intensificar as relações político- diplomáticas entre a Guiné-Bissau e o Reino de Espanha.

As áreas debatidas foram sobretudo da cooperação no âmbito da educação, das pesca da segurança marítima. 

Áreas em que a Espanha no passado deu grandes apoios à Guiné-Bissau.

#guinebissau #bissau #suzibarbosa #reinodaespanha #spain

Ministério dos Negócios Estrangeiros da Guiné-Bissau

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