quarta-feira, 3 de fevereiro de 2021

A justiça para Todos! - O Primeiro Magistrado de Nação, General Umaro Sissoco faz abertura Solene do Ano judicial, no palácio da Justiça em Bissau

Umaro S. Embaló/Presidente de Concórdia Nacional

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Novo ano Judicial/ Ministro da Justiça reconhece as carências com que o sector se depara

Bissau, 02 fev 21 (ANG) – O ministro da Justiça  reconhece as carências com que o sector da justiça se depara, e aponta  o que diz ser inadequadas e insuficiência de infraestruturas fiscais, de recursos humanos, desadequação do quadro legal e de insuficiência de condições de trabalho.

Fernando Mendonça falava hoje na cerimónia de abertura do ano judicial, presidida pelo chefe de Estado guineense, na presença do Presidente do Supremo Tribunal de Justiça, do Tribunal de Contas, do Procurador Geral da República, membros do governo e do corpo diplomático e organismos internacionais acreditados no país. 

Disse que, enquanto ministro da Justiça, e em nome do governo que representa renova perante todos os presentes um compromisso de ação leal, garantindo que o executivo tudo fará para estar a altura dos desafios deste tempo e das possibilidades de construção que nele se engendram, apesar dos condicionantes do momento.

A propósito, Fernando Mendonça disse que o governo  perspectiva para o presente ano, a reabilitação das instalações do Tribunal Regional de Oio, com sede em Mansoa, do Tribunal do sector de Bubaque e a construção da Casa de Justiça de Buba entre outras acções.

Segundo o ministro da Justiça, o que se ouve do cidadão comum, não difere do que anunciam os relatórios dos observatórios mais qualificados. 

“Apesar de tudo o que tem sido feito, a justiça continua lenta e cara e, como consequência, classista e penalizadora da mudança social e económica, porque a sua lentidão trava ou dificulta essa mudança”, disse.

Mendonça revelou que, a justiça tantas vezes é desprovida de meios ajustados para fazer a qualidade daqueles que servem com dedicação e competência, justiça sequiosa de aposta acrescida na formação, na qualificação, na valorização do serviço público, na cooperação interprofissional, na disponibilidade e na partilha de tecnologias de informação e comunicação.

“Temos que decidir muito rapidamente, que justiça queremos e temos que actuar sem hesitações para que a justiça que queremos seja a que temos no país”, referiu .

Disse que nos últimos anos, o governo apostou na implementação de reformas importantes, tais como a criação dos Gabinetes de Recuperação de Activos e de Administração de Bens  para gerir  as receitas provenientes dos serviços do Ministério da Justiça e dos serviços judiciários.

 “Esta acção permitiu ao governo não só ampliar a sua intervenção no sector, mas também melhorar as condições das infraestruturas judiciárias, assegurar incentivo aos magistrados e oficiais de justiça, e ainda atender com regularidade as necessidades dos tribunais e delegacias do Ministério Público”, afirmou o ministro.

Fernando Mendonça  considerou a abertura do ano judicial, como um momento que encerra uma pesada carga simbólica e cristaliza o tempo e o lugar em que os representantes do poder judicial e dos demais poderes do Estado exprimem o sentido da sua acção, criando-se o ambiente que favorece o entendimento. 

Acrescentou  que dela emerge a compreensão da necessidade de articulação, de cooperação activa, entre os órgãos do poder judicial e o executivo. ANG/LPG/ÂC//SG.

Justiça/Bastonário da Ordem dos Advogados critica que as decisões judicias  têm sido marcadas pela influência política

Bissau, 02 Fev 21 (ANG) – O Bastonário de Ordem dos Advogados criticou hoje que as decisões do poder judicial guineense têm sido marcadas pela forte influência da política, principalmente no Ministério Público (MP) e no Supremo Tribunal de Justiça(STJ), o que tem prejudicado “enormemente” a afirmação do Estado de Direito na República.

Basílio Sanca que falava na cerimónia de abertura do Ano Judicial, disse que esta realidade de influência politica na justiça revelam-se com maior intensidade no STJ, durante o julgamento do último contencioso eleitoral, referente as eleições presidenciais e no consulado dos três últimos procuradores gerais da República, que participaram afincadamente na oposição para impedir a execução de uma sentença com trânsito em julgado, em todas as instâncias do MP.

O Bastonário dos Advogados disse que no atual contexto, o acesso à justiça e ao direito é caótico, e manifestou a sua  preocupação  com essa prática, inexistência de garantias de acesso à justiça na Guiné-Bissau, não só em relação as pessoas carenciadas de meios económicos.

“O país enfrenta grave défice do Estado de Direito e dos Direitos Humanos, relacionado com a notória ausência de mecanismo de fiscalização das atividades dos órgãos e serviços públicos responsáveis pela aplicação da lei”, disse.

Basilio Sanca afirmou que os referidos factos tornaram vulnerável a garantia dos direitos de liberdades dos cidadãos perante serviços públicos e estimularam a corrupção contra os direitos, liberdades e garantias, principalmente contra os patrimónios dos cidadãos, nas suas várias relações com o Estado.

Sanca diz que a falta de um Tribunal Administrativo em edifício próprio e autónomo em recursos humanos , não tem favorecido a consciência dos cidadãos sobre as garantias de legalidade contra a atuação da administração pública.

Asseverou que várias notícias, difundidas pela comunicação social, informações recolhidas através dos advogados, dão conta do estado caótico dos Direitos Humanos nas esquadras de Polícia e nas unidades da Guarda Nacional e na Polícia Judiciária, em resultados das detenções arbitrárias, prisões ilegais e abusos de autoridade.

O Bastonário de Ordem dos advogados pediu a extinção do pessoal não licenciado na estrutura da magistratura judicial, do Ministério Público e da Polícia Judiciária. ANG/JD/ÂC//SG

Novo ano judicial /Chefe de Estado promete equipar tribunais com meios tecnológicos modernos


Bissau, 02 Fev 21 (ANG) – O  Chefe de Estado guineense  prometeu esta terça-feira   equipar os tribunais com meios tecnológicos modernos e apoiar a capacitação dos seus recursos humanos.

A promessa de Umaro Sissoco Embaló  foi feita  na cerimónia de abertura do ano judicial, na qual afirmou que o evento é  portador de uma mensagem, que consiste na promessa de uma justiça melhor, isenta, não tendenciosa, incorrupta, velando pela proteção dos direitos fundamentais das pessoas, e o repúdio da arbitrariedade entre comunidades e o Estados. 

Disse  ter certeza de que não escapará a atenção dos representantes do poder judicial o facto de a  referida celebração ser também  um dia de balanço.

O Presidente da República questionou na ocasião,  se a justiça esteve a altura da sua missão, nomeadamente no fortalecimento do Estado de Direito Democrático e as suas instituições  incluindo os actos eleitorais

Sissoco Embaló acusou o   poder judicial  de potenciar o risco da  banalização  e fragilização do poder judicial e questiona se  no decurso do ano 2020  a imagem institucional da justiça guineense,   foi  devidamente protegida e  valorizada pelos seus próprios agentes e a sociedade em geral,ou foi o contrário.

“Ainda no mesmo ano a consciência pública foi surpreendida e atormentada por alguns acontecimentos graves e pela avaliação de alguns  observadores que ameaçam tornar-se recorrentes, o que obrigou a  sua imagem sofrer uma erosão e uma lamentável  degradação”, disse.

O Chefe de Estado referiu-se ainda das disputas extra judiciais para  ocupações de terras para prática da agricultura, ocorrências que tiveram lugar em duas localidades do interior do país.

Sissoco Embaló disse à propósito que   não se deve  ter uma justiça que tarda a resolver um letígio, acrescentando que, mesmo quando decide leva muito  tempo a executar as sua próprias  sentenças, assegurando que vai diligenciar para que o país tenha  justiça para todos.

Pediu que se abdicasse de uma justiça cara para benefícios dos que mais podem pagar. Felicitou a Polícia Judiciária no combate a corrupção e crime organizado. 

Aconselhou o poder judicial a combater, efetivamente, a pequena e  grande corrupção, apresentando resultados concretos.

“O país precisa de uma justiça que garante a segurança jurídica encorajando assim os investimentos estrangeiros na economia”, defendeu. ANG/JD/ÂC//SG


PAIGC denuncia “caráter violento” do governo

Por capitalnews.gw  fevereiro 2, 2021

O Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) acusou esta terça-feira (02.02), o governo guineense de usar violencia contra cidadãos manifestantes, em Bissau.

A formação política reage assim ao espancamento dos jovens que estiveram em vigília, diante do Ministério da Saúde Pública, para exigir justiça sobre a morte do ativista Bernardo Catchura, que teria sido provocada por alegada negligência médica no Hospital Nacional Simão Mendes (HNSM), na capital guineense.

“O PAIGC vem, mais uma vez, denunciar o caráter violento deste governo ilegal que teima em usar a força para impor o seu império da ditadura”, denuncia o partido, em comunicado na posse do Capital News.

Prosseguindo, o partido liderado por Domingos Simões Pereira visou mais uma vez o governo de Nuno Nabiam:

“Sendo um governo instituído através do golpe de estado, não seria de esperar outra forma de atuação”, lê-se na nota.

“O PAIGC apela a todos os patriotas e democratas, no sentido de se manterem firmes, determinados e intransigentes, na defesa e conquistas democratas alcançadas pelo nosso povo”, escreve o partido, que diz repudiar “veementemente” estes é quaisquer atos de violência e desordem que põem em causa as liberdades e direitos da pessoa humana, e responsabiliza os atores morais e materiais da violência perpetrada pelas forças policiais contra manifestantes.

Na vigília desta segunda-feira (01.02), pelo menos houve cinnco ferido e 10 detenções, devido à atuação da Polícia de Intervenção Rápida (PIR), denunciou a Associação Juvenil para Promoção e Defesa do Diretos Humanos (AJPDH).

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Por Jorge Herbert

A FÓRMULA DO IMPÉRIO.

Uma das fórmulas do PAIGC sob liderança de Domingos Simões Pereira, é incentivar os jovens a manifestarem-se para dessa forma forçar a atuação das forças da ordem pública e, assim, ter argumentos para apresentar no exterior, de que existe ditadura na Guiné-Bissau.

Assim foi no passado com Jomav e todos os governos por ele nomeado e hoje continuamos a assistir a mesma técnica manipulatória da opinião pública nacional e internacional.

Tenho um misto de sentimento de revolta e pena dos nossos jovens, que privados de sonhar, ainda são usados como “carne para canhão”.

Os jovens guineenses têm de perceber, de uma vez por todas, que chegou a hora de se esforçarem para serem os protagonistas da mudança que se almeja na Guiné-Bissau e deixarem de serem utilizados como papagaios de uma geração de políticos falhados...

Jorge Herbert

Covid-19: Cientistas descobrem potencial tratamento antiviral

© DR

Por LUSA  03/02/21 

Uma nova propriedade antiviral de um medicamento, a tapsigargina, que é "altamente eficaz" contra o novo coronavírus, foi descoberta por uma equipa internacional de investigadores, anunciou esta terça-feira a Universidade de Nottingham, no Reino Unido.

O estudo que levou à descoberta, publicado no boletim científico Viruses, mostra que a tapsigargina é um promissor antiviral de amplo espetro e considerado "altamente eficaz" contra o coronavírus SARS-CoV-2, que provoca a doença covid-19, mas também contra o vírus da gripe comum, o vírus sincicial respiratório (VSR) e o vírus influenza A.

Os investigadores defendem que a descoberta pode ter enormes implicações na forma como vão ser geridas as futuras epidemias e pandemias, incluindo a pandemia de covid-19.

"Uma vez que as infeções respiratórias agudas causadas por vírus diferentes são clinicamente indistinguíveis na apresentação, um amplo espetro de eficácia (dos medicamentos), que possa atingir diferentes tipos de vírus ao mesmo tempo, pode melhorar significativamente a gestão clínica", referem os investigadores, citados num comunicado da Universidade de Nottingham, sublinhando que um antiviral deste tipo pode ser disponibilizado para uso comunitário de forma a controlar uma infeção ativa e a sua disseminação.

O projeto de investigação foi liderado por Kin-Chow Chang, que contou com outros especialistas da Universidade de Nottingham (Escolas de Medicina Veterinária e Ciências, Biociências, Farmácia, Medicina e Química), e com a colaboração de peritos da Agência de Saúde Vegetal e Animal (APHA) do Reino Unido, da Universidade Agrícola da China e do instituto britânico Pirbright, especializado em virologia.

A equipa multidisciplinar de cientistas descobriu que o antiviral derivado de uma planta tóxica, a 'Thapsia garganica' (comum em zonas de mato no interior centro e no sul de Portugal), desencadeia uma resposta imune inata antiviral de amplo espetro centrada no hospedeiro. O composto revelou-se eficaz contra três tipos principais de vírus respiratórios nos humanos, incluindo o novo coronavírus.

De acordo com o comunicado da universidade de Nottingham, experiências realizadas em células e em animais demonstram que a tapsigargina é um antiviral promissor, sendo eficaz contra a infeção quando usada antes ou durante uma infeção ativa.

Também é capaz de impedir que o vírus reproduza cópias de si mesmo nas células durante pelo menos 48 horas após uma única exposição de 30 minutos.

Como a substância é estável em ph ácido, como o que se encontra no estômago, pode ser tomada por via oral, evitando as injeções ou o internamento hospitalar.

Outra característica descrita pelos autores é que a tapsigargina não é sensível à resistência do vírus, sendo, "pelo menos, centenas de vezes mais eficaz do que as atuais opções antivirais".

Também foi concluído que é tão eficaz no bloqueio de uma infeção combinada de coronavírus e vírus influenza A, quanto de uma infeção por vírus único, e que é "segura" como antiviral, tendo os investigadores realçado que um derivado da tapsigargina já foi testado em tratamentos contra o cancro da próstata.

"Embora ainda estejamos nos estágios iniciais da pesquisa sobre este antiviral e a sua ação sobre os vírus como o que provoca a covid-19, estas descobertas são extremamente significativas", destacou Kin-Chow Chang.

O académico acrescentou que "a atual pandemia destaca a necessidade de antivirais eficazes para tratar infeções ativas, bem como vacinas, para prevenir a infeção", vincando que "as futuras pandemias serão, provavelmente, de origem animal".

"Uma nova geração de antivirais, como a tapsigargina, poderia desempenhar um papel fundamental no controlo e tratamento de infeções virais importantes em humanos e animais", assinalou Kin-Chow Chang.

O vírus da gripe, o coronavírus SARS-CoV-2 e o RSV são patógenos globais de humanos e também de animais, e os cientistas consideram que a tapsigargina representa um composto líder no desenvolvimento de uma nova geração de poderosos antivirais centrados no hospedeiro (em oposição aos medicamentos antivirais convencionais que visam diretamente os vírus), podendo mesmo ser adotada numa abordagem holística de 'saúde única' para controlar vírus nos humanos e nos animais.

"Embora mais testes sejam claramente necessários, as descobertas atuais indicam fortemente que a tapsigargina e os seus derivados são tratamentos antivirais promissores contra a covid-19 e o vírus da gripe comum, e têm o potencial de nos defender contra uma próxima pandemia", concluiu o professor Chang.

Ar mais limpo devido à pandemia adicionou calor ao planeta, revela estudo

© Lusa

Por LUSA 03/02/21 

As temperaturas em zonas dos EUA, Rússia e China foram entre 0,3 e 0,37 graus Celsius mais altas durante um curto período de 2020, quando muitos países confinavam devido à pandemia e o ar estava mais limpo.

Este pico de 'febre' na Terra observado em 2020 terá sido causado pela diminuição de partículas de fuligem e de sulfato do escape dos carros e de carvão em chamas que normalmente arrefecem de forma temporária a atmosfera ao refletirem o calor do sol, segundo indica um estudo publicado terça-feira na publicação 'Geophysical Research'.

De uma forma geral, o planeta esteve cerca de 0,03 graus Celsius mais quente durante o ano porque a atmosfera tinha menos aerossóis de arrefecimento que, ao contrário do dióxido de carbono, é um tipo de poluição visível, refere o estuado noticiado pela Associated Press.

"Limpar o ar pode aquecer o planeta porque a poluição (fuligem e sulfato) resulta num arrefecimento" que os cientistas do clima já conhecem há muito tempo, refere o principal responsável pelo estudo Andrew Gettelman, cientista atmosférico do Centro Nacional de Pesquisa Atmosférica.

Os seus cálculos resultam da comparação do clima para 2020 com modelos de computador que simulam o que teria acontecido sem a redução de emissões provocada pelas medidas de confinamento impostas em muitos países do mundo.

Segundo Gettelman, este efeito de aquecimento temporário devido à redução de partículas foi mais forte do que o efeito da redução das emissões de dióxido de carbono, que retêm o calor. Tal deve-se, acrescenta, ao facto de o carbono permanecer na atmosfera por mais de um século enquanto os aerossóis permanecem no ar durante cerca de uma semana.

"O ar limpo aquece um pouco o planeta, mas mata muito menos pessoas com a poluição do ar", disse Gettelman.

GUINE-B - P. da ANP Eng. Cipriano C. recebeu em audiência, NGOR NDIAYE, o embaixador de Sen no Pais.

Presidente da ANP Eng. Cipriano Cassama recebeu em audiência, NGOR NDIAYE  o embaixador de Senegal na Guiné-Bissau.

GUINE-BISSAU - Visita do José Pedro Sambu, Presidente da CNE ao P. da ANP, Eng. Cipriano Cassamá

Visita do trabalho do Presidente da Comissão Nacional das Eleições ( CNE) José Pedro Sambu ao  Presidente da Assembleia Nacional Popular Eng. Cipriano Cassamá, hoje Terça-feira (02).

Mais de metade dos países da África Subsaariana são regimes autoritários ... MUNDO ÍNDICE DA DEMOCRACIA 2020

© Lusa

Por LUSA 03/02/21 

A democracia na África Subsaariana deteriorou-se em 2020, com a maioria dos regimes da região classificados agora como "autoritários", revela o Índice da Democracia 2020, hoje divulgado.

Elaborado anualmente pela The Economist Intelligence Unit, ligada à publicação britânica The Economist, o índice mede os níveis de democracia em 167 países e territórios.

A pontuação média dos 44 países subsaarianos avaliados caiu para 4,16 em 2020, contra 4,26 em 2019, sendo a mais baixa da região desde que o índice começou a ser publicado em 2006.

A África Subsaariana tem apenas uma "democracia plena" - as Maurícias - e seis "democracias imperfeitas": Cabo Verde, Botsuana, África do Sul, Namíbia, Gana e Lesoto.

Outros 13 países estão classificados como "regimes híbridos", menos dois do que no índice de 2019, com o Burkina Faso e Mali a descerem para a classificação de "regimes autoritários", elevando para 24 os países com essa classificação na região.

Entre estes, estão os lusófonos Angola, Moçambique, Guiné-Bissau e Guiné Equatorial.

De acordo com o índice, o Burkina Faso e o Mali foram ambos despromovidos de "regimes híbridos" para "regimes autoritários" porque "nenhum dos governos tem controlo total sobre o seu território e a insegurança no Mali precipitou um golpe de Estado em agosto de 2020", os militares a governarem o país desde então.

O Mali caiu 11 lugares a nível mundial, a segunda maior queda na região subsaariana a seguir ao Togo, que caiu 15 lugares em resultado de "eleições profundamente fraudulentas e repressão contra a oposição".

A deterioração regional resultou também do declínio das pontuações relacionadas com o "processo eleitoral e pluralismo", com a pontuação média regional deste critério a descer para 3,87 (4.01 em 2019).

As eleições disputadas na Tanzânia e na Guiné-Conacri levaram a que ambos os países piorassem no índice devido a irregularidades nas votações.

Como positiva é apontada a anulação e repetição das eleições presidenciais no Maláui, que empurrou o país cinco lugares para cima na classificação global.

O declínio na pontuação global da democracia em África em 2020 foi também impulsionado pelos bloqueios impostos no contexto da pandemia de covid-19, aponta o índice, considerando que tiveram um impacto negativo no critério "liberdades civis" (a pontuação da região caiu de 4,46 em 2019 para 4,23 em 2020).

De acordo com a análise da The Economist Intelligence Unit, houve uma estratégia de "aplicação implacável" de medidas de confinamento e recolher obrigatório em África, com vários países, como a Nigéria, o Quénia e o Senegal, a endurecerem ainda mais a repressão policial contra as populações.

"A dureza das restrições levou as pessoas a desrespeitá-las e houve protestos e motins em vários países, incluindo em alguns com uma história de participação política limitada, como o Uganda e Angola", apontou.

"Em Angola, a agitação esteve também relacionada com o adiamento das eleições locais", acrescentou.

No índice, são igualmente apontadas as restrições impostas à atividade política, "aplicadas de forma desproporcionada à oposição", antes das eleições de janeiro de 2021 no Uganda.

Um caso, que segundo a análise, ilustra como os regimes autocratas "usam a desculpa das novas ameaças como o coronavírus para reprimir a oposição e manter o poder durante um período de crise".

Globalmente, a pontuação média dos 167 países e territórios caiu de 5.44 para 5.37, a pior pontuação desde a primeira edição do índice em 2006.

A grande maioria dos países - 116 de um total de 167 (quase 70%) - registou um declínio na sua pontuação total em comparação com 2019.

Apenas 38 (22,6%) registaram uma melhoria e os outros 13 estagnaram.

O Índice de Democracia da The Economist Intelligence Unit baseia-se na avaliação em cinco categorias: processo eleitoral e pluralismo, funcionamento do governo, participação política, cultura política e liberdades civis.

O índice traça o retrato do estado atual da democracia em 165 Estados independentes e dois territórios, classificando 60 indicadores numa escala de pontuação 0 a 10.

Com base na pontuação total, os países são classificados como um de quatro tipos de regime: democracia plena (pontuações superiores a 8), democracia imperfeita (pontuações superiores a 6), regime híbrido (pontuações superiores a 4) e regime autoritário (pontuações inferiores ou iguais a 4).

Sessão Extraordinária da Conferência dos Chefes de Estado e do Governo da CEDEAO - harmonização da posição para a 34° Cimeira da União Africana agendada para 6 e 7 de Fevereiro do corrente ano.

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 Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló

PROFESSOR ADOTA PLATAFORMA ONLINE PARA LEVAR CONTEÚDO A ESTUDANTES GUINEENSES EM MEIO À PANDEMIA DA COVID-19

Na Guiné-Bissau, perante a decisão do executivo de fechar as escolas na capital guineense, Bissau, durante 30 dias devido ao aumento de casos de covid-19 no país, o docente universitário, Braima K. Nhamadjo  adotou uma plataforma online de forma a manter a aprendizagem dos alunos em tempos de pandemia.

Segundo a explicação do docente universitário, apesar da iniciativa estar a ser acolhida por muitos jovens estudantes guineenses a nível do território nacional, a principal dificuldade do momento prende-se com o problema da rede da internet das duas operadoras de telecomunicação.

Numa entrevista concedida à Rádio Jovem e RDP-África no último domingo (30.01), o jovem quadro guineense, revelou que no primeiro dia de aulas online, constava que 215 alunos  estavam a participar da iniciativa, repartidos em níveis desiguais e de diferentes zonas da Guiné-Bissau, principalmente aqueles que não estão contemplados com Estado de Calamidade decretado.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2021

Subsídio de vela: TÉCNICOS DE SAÚDE REIVINDICAM PAGAMENTO DE DÍVIDA DE TRINTA E SETE MESES

 Jornal Odemocrata   02/02/2021

Os sindicatos do setor de saúde reivindicam o pagamento aos técnicos de saúde de uma dívida de trinta e sete meses referente aos subsídios de vela. A revelação foi feita esta terça-feira, 02 de fevereiro de 2021, por Yoio João Correia, presidente do Sindicato Nacional de Enfermeiros, Técnicos de Saúde e Afins (SINETSA) numa conferência de imprensa realizada numa das salas de reuniões da União Nacional dos Trabalhadores da Guiné – Central Sindical (UNTG – CS).

Yoio João Correia considerou tristes as declarações do ministro das Finanças, segundo as quais  “o governo não tem nenhuma dívida com o setor de saúde”, tendo lembrado que “uma vez o ministro das Finanças tinha ido à Assembleia Nacional Popular, onde disse que não tinha dívidas com o setor da saúde, mas peddiu ao ministério de Saúde e Sindicatos que compilassem todas as dívidas e que as mandassem  ao ministério finanças”.

Explicou ainda que o governo tem uma dívida para com os profissionais de saúde referente aos subsídios do isolamento na ordem de 72 meses, das pessoas colocadas desde o mês de Maio de 2015 e a quem nunca foram pagos os subsídios de isolamento. 

Por seu lado, o presidente do Sindicato Nacional dos Quadros Superior de Saúde (SINQUAS), Inácio Alfredo da Costa, disse que são criticados na rua  por reivindicarem só governo o pagamento de dívidas e efetivação dos seus associados, contudo lembrou que não reivindicam apenas o pagamento de dívidas, mas também exigem do patronato a criação de condições de trabalho. 

Por: Carolina Djemé

Foto: C.D

PAIGC bo larga Guiné-Bissau ....Vasco Dadeta

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Fonte Vasco Dadeta 

"Vive-se um clima de terror na Guiné-Bissau" .... FAKE NEWS???

Polícia guineense numa rua de Bissau. Foto ilustrativa

Por DW.COM

Aumentam as denúncias de violação dos direitos humanos em pleno estado de calamidade no âmbito da Covid-19. A Liga Guineense dos Direitos Humanos diz que a pandemia não pode servir de desculpa para repressão.

Na Guiné-Bissau, "vive-se um clima de terror". É a conclusão a que chega Vladimir Gomes, presidente da Associação Juvenil para Promoção e Defesa dos Direitos Humanos (AJPDH).

A avaliação é feita um dia depois de a polícia ter reprimido uma vigília que exigia justiça na sequência da morte do ativista Bernardo Catchura, por alegada negligência médica, no Hospital Nacional Simão Mendes.

"É preciso que o Estado assuma as suas responsabilidades de servir o país. É preciso respeito pelos direitos humanos", exige Vladimir Gomes.

Cidadãos que estiveram na vigília, na segunda-feira (01.02), contam que foram espancados pela Polícia de Intervenção Rápida (PIR). 

"Mal a vigília começou, chegaram as forças de segurança com orientações claras para nos dispersar do local. Mas houve resistência da nossa parte e entenderam que a única coisa que podiam fazer é usar carga policial contra nós, e começaram a espancar as pessoas", conta Junísio Moreira, um dos rostos da manifestação.

Há abertura do Governo para o diálogo?

Com o encerramento das escolas em Bissau e a entrada em vigor, há dez dias, de um novo período de estado de calamidade, para combater a pandemia da Covid-19, há cada vez mais denúncias de agressões por parte das forças de segurança.

Vladimir Gomes, presidente da AJPDH
O líder da AJPDH, Vladimir Gomes, recorda o caso dos protestos contra a suspensão das aulas, na semana passada.

"O Governo suspendeu as aulas e, tendo em conta a forma como foram suspensas, sem uma medida proporcional ao contexto do país, os alunos sentiram-se no direito de reclamar", justifica. 

O jovem lembra que "queriam fazê-lo e o Governo reprimiu, através da utilização da força física do Estado, dispersando e detendo os alunos. Isto é grave e, por cima de tudo, agredindo um jornalista".

Sobre as denúncias, a DW África contactou o Ministério do Interior, mas não obteve reação.

Sensibilização

Para o vice-presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos (LGDH), Vitorino Indeque, o combate à pandemia da Covid-19 não deve servir de pretexto para usar violência contra cidadãos.

"Há que haver formas de passar mensagens, sensibilizar as pessoas, ao invés de enveredar pelas medidas que violam os seus direitos", sugere.

Manifestação de estudantes em
Bissau, 8 de janeiro de 2021
E propõe: "A solução é que todos nós nos devemos empenhar na passagem de informações, falar com as pessoas e demonstrar que todos nós devemos trabalhar para travar a pandemia."

"Temos que continuar a luta"

A socióloga Cadija Mané considera normais as reivindicações dos cidadãos, lembrando que, "para além da pandemia, os alunos não têm conseguido ter aulas de forma normal e estável, para poderem concluir o ano letivo, sem falar de outras situações do país, a situação económica e financeira."

Os economistas preveem um ano difícil para os guineenses com o aumento dos impostos, previsto no Orçamento Geral do Estado de 2021, já promulgado pelo Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló.

"É uma série de acontecimentos que ultimamente têm afetado o psicológico do cidadão guineense e é normal que haja reivindicações", comenta Cadija Mané. 

Mas a socióloga defende que "as pessoas não se devem deixar levar pelo cansaço e amedrontamento que [as autoridades] têm feito à população. Temos que continuar a luta, porque só assim é que pode haver mudanças."

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Por Jorge Herbert

A FÓRMULA DO IMPÉRIO.

Uma das fórmulas do PAIGC sob liderança de Domingos Simões Pereira, é incentivar os jovens a manifestarem-se para dessa forma forçar a atuação das forças da ordem pública e, assim, ter argumentos para apresentar no exterior, de que existe ditadura na Guiné-Bissau.

Assim foi no passado com Jomav e todos os governos por ele nomeado e hoje continuamos a assistir a mesma técnica manipulatória da opinião pública nacional e internacional.

Tenho um misto de sentimento de revolta e pena dos nossos jovens, que privados de sonhar, ainda são usados como “carne para canhão”.

Os jovens guineenses têm de perceber, de uma vez por todas, que chegou a hora de se esforçarem para serem os protagonistas da mudança que se almeja na Guiné-Bissau e deixarem de serem utilizados como papagaios de uma geração de políticos falhados...

Jorge Herbert

Tomada de posse da comissão organizadora da primeira edição da academia de formação política e ideológica "DR. KUMBA YALA"

Foi investida hoje 02 de Fevereiro de 2021, a Comissão Organizadora da  PRIMEIRA EDIÇÃO DA ACADEMIA DE FORMAÇÃO POLÍTICA E IDEOLÓGICA "Dr. Kumba Yalá" (AFPI-KI), destinada a formação sociopolítica dos Jovens quadros do partido sobre princípios ideológicos do Partido da Renovação Social. No âmbito de execução do plano estratégico e operacional 2020/2021.

O ato foi presidido pelo Dr. Vladimir Lenine Djomell Secretário de Juventude da Renovação Social do Sector autónomo de Bissau.







Fonte  Prs Bissau 

Bissau, 02 de Fevereiro de 2021


Amnistia denuncia morte de opositores presos na Guiné-Conacri

© Reuters

Por LUSA  02/02/21

A Amnistia Internacional denunciou hoje a morte de quatro presos na Guiné-Conacri, detidos durante a contestação ao terceiro mandato do Presidente do país, Alpha Condé, assim como uma "vaga" de pelo menos 400 detenções depois das eleições presidenciais.

De acordo com a organização de defesa dos direitos humanos, citada pela agência France-Presse (AFP), as mortes dos quatro homens, entre os quais três ativistas ou apoiantes do principal partido da oposição, ocorreram desde meados de novembro.

Segundo o investigador da Amnistia Internacional (AI) para a África Ocidental, Fabien Offner, estes estiveram em "prisões que são notoriamente conhecidas como sendo lugares onde as regras do Direito internacional para o tratamento dos detidos não são aplicadas".

A Guiné-Conacri foi palco, durante os últimos meses, de uma mobilização popular contra o terceiro mandato de Alpha Condé, eleito em 2010 e reeleito pela primeira vez em 2015.

Liderado pela oposição e pela sociedade civil, os protestos foram reprimidos regularmente de forma brutal pelas autoridades, tendo provocado dezenas de mortes desde outubro de 2019.

Condé, 82 anos, foi declarado vencedor da primeira volta das eleições presidenciais de 18 de outubro pelo Tribunal Constitucional guineense.

União Europeia, França e Estados Unidos expressaram dúvidas quanto aos resultados, tendo, nos últimos dias, apontado o dedo às autoridades para o tratamento dos opositores e para a morte de alguns deles na prisão.

No comunicado hoje divulgado, a Amnistia condena as detenções arbitrárias sem julgamento, a privação de cuidados e de visitas e as condições prisionais que, diz, mostram um "total desprezo" das autoridades pela vida humana e a sua "total indiferença pela desumanização dos locais de detenção".

Segundo a organização, foram detidas pelo menos 400 pessoas em todo o país desde a publicação dos resultados das eleições presidenciais. Citando uma lista elaborada por advogados, 167 destes encontram-se detidos na prisão central da capital, Conacri.

Questionado pela AFP, o Governo, que acusa regularmente organizações de defesa dos direitos humanos de preconceito e de encorajarem a violência pela oposição, não respondeu a estas acusações.

As eleições legislativas de 22 de março, boicotadas pelos principais partidos da oposição, asseguraram a Condé uma maioria de 2/3 no parlamento.

A Guiné-Conacri acabaria por aprovar, através de um referendo, uma nova Constituição que, tal como a anterior, limita o número de mandatos presidenciais a dois.

Condé, eleito em 2010 e reeleito em 2015, candidatou-se à reeleição em outubro, argumentando que a nova Constituição repunha a contagem dos mandatos presidenciais.

Mais UMA VIDA PERDIDA NOS HOSPITAIS DA GUINÉ-BISSAU

Por Carlos Santiago

FALTA de assistência clínica atempada... ali nó José Nabunha  nó Zé Bdalé bai ba pedi ajuda na  URGÊNCIA de hospital ku crise de asma, colega ku lebal teve ku ba busca ferramentas necessárias na farmácia pa I tratado I tissi, I bin falado mas utrus na falta pa completa colega bai riba ki na riba Zé falece.

Ninguin ika Deus djintis ta murri dia de alguin ta tchiga, ma nes terra i revoltante pecadur ku ta dá pecadur se Destino...kuma e kal hora ku atendil? ke ku bu dal? kal ki organização ku disponibiliza pa bu posto sanitário ku ta intchi boca pa conta grau de curru ku tene la? kal ki condição ku cria pa I tene acesso á recursos humanos e materiais  pa hora ki tchiga la I dado ajuda BÁSICA e URGENTE necessária? Kin ku na interroga alguin li? Investigação na procedi? alguin na responsabilizado?

Governo bai governo bin, regime bai bin ...memu desfuncionamento na sistema sanitário, UM SISTEMA TÃO SENSÍVEL 

Zé na caminho de inquérito de saúde comunitária bu na luta ku bu vida bai bin pa tene minímas condições, nunca bu fasi nada ilícito pa sobrevive ...pa cumpra bu bumbas de asma, só ku ka conta ba ku facto de que bu ka tene direito á triagem medico na djubiu so ku udju I falau es ika asma; ku  passau receita aminiofilina na urgência ku ou sem dinhero só pa ba cumpra inda, se bu na entra na estado de mal asmático buka na pudi fasidu nebolização nabu Hospital de categoria primeiro nível. 

Anos no tem ku sinta só no bata pera caso semelhante, quin mas?quando? Noka sibi mas pelos vistos ...

Até um dia colega batalhador bai ku honra

OBRIGADO Samantha Ferreira

Empresa de Eletricidade e Àgua da Guiné-Bissau - EAGB: Atenção - Comunicado corte

 Empresa de Eletricidade e Àgua da Guiné-Bissau - EAGB


MP: abre inquérito para apurar a morte do jurista Bernardo Mário Catchura

Por capgb.com

 A revelação do ministério público surgiu esta terça-feira 02 de fevereiro de 2021,na conferência de imprensa realizada no Palácio da justiça em Bissau, um dia depois da manifestações de amigos e conhecidos de jurista, ativista e professor Bernardo Mário Catchura que morreu na passa sexta-feira alegadamente por falta de oxigênio.

A vice-Procurador Geral da República e porta-voz do ministério público, Manuela Lopes Mendes, disse que o Procurador Geral da República Fernando Gomes já abrir o competente inquérito para apurar a responsabilidade de quem quer que seja e tomar dívidas providências.

É com profunda consternação o MP tomou o conhecimento de desaparecimento físico do jurista Bernardo Mário Catchura que tinha ainda muito para dar, e endereça a família em lutada o nosso sentimento de pesar.

Manuela Lopes Mendes disse ainda que, o ministério público é único titular acção penal portanto cabe-lhe abrir inquérito para apurar veracidade ou não a morte do Bernardo que está a ser associada a eventual negligência ou culpa de alguém.

Nós estamos a trabalhar e compreendemos a inquietação dos familiares, amigos sobre tudo das pessoas próximas deste malogrado por isso pedimos a calma porque o ministério público vai cumprir com a sua obrigação que é investigar e apurar a responsabilidade.

Presidente da CNE ” bolo da OGE não vai cobrir as nossas atividades “

Por capgb.com

 Presidente da CNE ” bolo da OGE não vai cobrir as nossas atividades “O Presidente da Comissão Nacional de Eleição (CNE), José Pedro Sambú, afirmou esta terça-feira 02de Fevereiro de 2021, que o bolo do Orçamental Geral do Estado a ser disponibilizado para a entidade sob a sua tutela não vai poder cobrir todas as atividades da Comissão Nacional de Eleição.

” Temos alguns constrangimentos como sabem, naturalmente o orçamento não vai cobrir todas as atividades da Comissão Nacional de Eleição, mas o objectivo é minimizar a situação” Asseverou

José Pedro Sambú falava a imprensa depois da audiência com o Presidente da Assembleia Naciona Popular (ANP), Cipriano Cassamá, em Bissau. Na qual, Sambú apesar de não revelar o momento a ser atribuído à CNE assegura que uma vez aprovado o orçamento geral do Estado o que resta é trabalhar.

” Recentemente foi aprovado o orçamento geral do Estado em que estipula o orçamento de todas as instituições do Estado, daí que, a CNE não foge e regra por isso, eu vim cá saber do valor que foi nos consignado, uma vez que a ANP é a entidade que tutela a CNE “. Disse

Sambú disse também ter abordado com Cassamá questões ligados a preparação do cronograma que segundo ele está quase a terminar como também os preparativos da realização das eleições municipais” finalizou

AUDIENCIA COM EMBAIXADOR

Presidente da Assembleia Naciona Popular Cipriano Cassamá, recebeu também em audiência o embaixador de Senegal no país, Ngor N’diya.

Aos jornalistas, o diplomata senegalês disse ter abordado ao presidente do hemiciclo guineense aspectos ligados a relação diplomática entre os parlamentos de Senegal e Bissau.

” Na próxima semana o Presidente Cassamá vai visitar Senegal, por isso, conversamos sobre os preparativos dessa viagem e como será recebido pelo seu homólogo Senegalês com quem vai aprofundar as relações cooperação entre as duas instituições “

GUINÉ-BISSAU: PARLAMENTO REAGE À MORTE DO CIDADÃO POR ALEGADA FALTA DE OXIGÉNIO

Por radiobantaba  02/02/2021

A mesa da Assembleia Nacional Popular reuniu esta Segunda-feira (01.02) para analizar a morte do cidadão por alegada falta de oxigénio e a explosão de engenho militar em Buruntuma, região de Gabú e que vitimou mortalmente duas crianças.

No comunicado à imprensa publicado na página oficial do presidente do parlamento, a que Rádio Televisão Bantaba teve acesso, a mesa da ANP lamentou o sucedido e prometeu criar comissões especializadas.

” Compreendendo a gravidade da situação e o alto grau da sua responsabilidade, a mesa da ANP comunica os os cidadãos o seguinte, instituir as comissões especializadas permanentes dos assuntos económicos, finanças públicas e comércio e a dos assuntos sociais para, no âmbito das suas competências regimentais , encetarem diligências imediatas junto das autoridades envolvidas.” Lê-se no comunicado.

Ainda, a mesa da Assembleia Nacional Popular apela a calma e a serenidade a população sobre a situação.

Esta Segunda-feira os guineenses saíram através de vigília em protesto a morte do cidadão Bernardo Mário Catchura por alegada falta de oxigénio no Hospital Nacional Simão Mendes.

Mamandin Indjai

Rádio Televisão Bantaba

DISCURSO DO CHEFE DE ESTADO NO ATO SOLENE DE ABERTURA DE NOVO ANO JUDICIAL.

CLIQUE AQUI PARA ASSISTIR AO VÍDEO...

Sessao Solene de Abertura do Ano Judicial

- Venerando Senhor Juiz Conselheiro, Presidente do Supremo Tribunal de Justiça e do Conselho Superior da Magistratura Judicial;

- Senhor Ministro da Justiça e demais membros do Governo;

- Senhor Procurador-geral da República e Presidente do Conselho Superior do Ministério Publico;

- Senhor Bastonário da Ordem dos Advogados;

- Senhor Presidente do Tribunal de Contas;

- Venerandos Juízes Conselheiros e Desembargadores;

- Procuradores Gerais Adjuntos;

- Meritíssimos Juízes e Procuradores da República;

- Senhores Embaixadores, Representantes do Corpo Diplomático, Organismos e Organizações Internacionais acreditados na Guiné-Bissau;

- Senhores Oficiais de Justiça e Funcionários Judiciais;

- Distintos Convidados;

- Minhas Senhoras e Meus Senhores.

Ao reunir os protagonistas mais eminentes do poder judicial, esta Sessão Solene de Abertura do Ano Judicial torna-se, efetivamente, um ato de celebração da Justiça na Guiné-Bissau. 

Para os guineenses, este importante evento, é certamente portador de uma determinada mensagem. Que consiste na promessa de uma Justiça melhor, uma justiça isenta, não tendenciosa, não corrupta. 

A proteção dos direitos fundamentais das pessoas, o repúdio da arbitrariedade entre as pessoas, entre as comunidades e entre os Estados exprimem, de maneira perene, os seus princípios e valores universais. 

Tenho a certeza de que não escapará à atenção dos Digníssimos Representantes do Poder Judicial que, sendo um dia de celebração, a hora também é de balanço.  

Como órgão de soberania unipessoal, de representação inclusiva – Presidente de todos os guineenses – tenho de dar voz às justas preocupações dos nossos compatriotas.  Que afinal, nós todos juramos servir com base na Constituição e nas leis e, por isso mesmo, na promoção da Justiça como um Bem Comum, inalienável. 

Pergunto. Esteve a Justiça à altura da sua missão, nomeadamente, de fortalecimento do Estado de Direito Democrático e suas instituições, incluindo, por exemplo, a sua instituição eleitoral? Ou, ao contrário, a Justiça, por vezes, potenciou o risco de sua banalização e fragilização? 

Pergunto. No decurso do ano que recentemente findou, a imagem institucional da Justiça guineense foi devidamente protegida e valorizada pelos seus próprios agente e pela sociedade em geral? Ou ao contrário: a sua imagem institucional sofreu erosão e, mesmo, alguma lamentável degradação?  

No decurso do ano 2020, a consciência pública foi surpreendida e atormentada por alguns acontecimentos graves, que, pela avaliação de alguns observadores, ameaçam tornar-se recorrentes. 

Refiro-me à disputa extrajudicial pela ocupação de terras destinadas à prática da agricultura, ocorrências que tiveram lugar em duas localidades do interior do nosso país. 

Por isso, este momento de celebração e de lançar um olhar critico sobre o passado recente, também faz parte da tradição, dedicar à Abertura do Ano Judicial um momento de reflexão, a pensar no futuro da justiça guineense. 

Queremos continuar a ter uma justiça que tarda em resolver os litígios? E que mesmo quando decide, perde tanto tempo a executar as suas próprias sentenças? 

Vamos providenciar uma Justiça para todos, ou cederemos à realidade de uma justiça cara, para beneficio dos que mais podem pagar? 

Queremos uma Justiça capaz de combater efetivamente a pequena e a grande corrupção, apresentando resultados concretos? Ou vamos continuar a assistir a uma Justiça que só retoricamente luta contra a corrupção, incapaz de mostrar resultados palpáveis? 

Queremos uma Justiça empenhada no combate ao crime organizado, ou uma Justiça não raras vezes inconsequente e, de certa maneira, permissiva do crime organizado? 

Queremos uma Justiça que garanta a segurança jurídica dos contratos, encorajando, assim, o investimento estrangeiro na economia nacional? Ou vamos continuar a tolerar a incerteza jurídica que faz o investimento estrangeiro desistir do nosso país? 

E que tribunais queremos nós ter? 

Vamos apetrechar devidamente os nossos tribunais, equipando-os com meios tecnológicos modernos, com recursos humanos cada vez melhor formados ou – ao contrário -, estas instituições centrais na produção de Justiça vão continuar a laborar em condições de penúria de recursos humanos, falta de equipamento básico e indisponibilidade de meios tecnológicos modernos?  

Para enfrentar estes e outros problemas, dentre os que mais condicionam o progresso da Justiça guineense, contem com o Presidente da República.  

E, assim, declaro aberto o presente Ano Judicial.













Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló

OCLUSÃO INTESTINAL (Doença muito grave ku dibi di tratado kintikinti)


Por Dra. Cadi Seidi

Conceito de oclusão ou obstrução intestinal:

 Obstrução ou oclusão  intestinal é uma obstrução mecânica significativa ou bloqueio completo da passagem do conteúdo pelo intestino devido à patologia que causa o bloqueio do intestino ( Tudo qu ku tapa tripa di pecadur pa ka nada passa).

CAUSAS DA OCLUSÃO INTESTINAL(Cusas ku ta provocal):

- Fezes secas e presas;

- Aderências intestinais, faixas de tecido fibroso cicatricial na cavidade abdominal que podem se formar após uma cirurgia abdominal ou pélvica;

- Hérnias, porções do intestino que se projetam em outra parte do seu corpo e que ficam dobradas;

- Tumores do intestino delgado;

Doenças inflamatórias do intestino, como a doença de Crohn;

- Torção do intestino delgado;

- Cálculos biliares ("pedra na vesícula biliar ");

- Câncer de cólon e do reto;

- Diverticulite;

- Torção do cólon;

- Estreitamento do cólon causado por inflamação e cicatrizes (estenose);

- Parasitose intestinal ( ascaris lumbricoide).

Sintomas ( ke ku alguim ta sinti):

- Barriga ta seco, bu kata bai alto;

- Barriga ta tursiu rissu;

- Bu pudi ramassa;

- konformo tempo na passa, dur ta aumenta, barriga pudi distindi, si i distindi tchiu, triba ka ta bulbuli, i ta calcau pa riba, bu ta kumsa na dá folgo cansado, falta di ar, bu tá panta;

- Si tarda sim bu ka antindido, tripas ta kema dentro i pudi fura, alto tá padjiga na barriga,  infesson tá laga na kurpo bu ta murri.

Ke ku dibi di fassidu pá salbau:

- Bai hospital sedu;

- Bu dibi di puntado manga di kusas;

- I dibiba examinado diritu ( sobretudo barriga);

- Bu ta tudjido cumé ku bibi;

- É dibi di tirau tchapa di barriga firmadu;

- Bu dibi di pudo soro;

- Bu dibi di pudo sonda na nariz té na stomagu pá rapatiu ar na barriga;

- Si bu na dá folgo cansado ó  bu lebadu sala di operasson, bû dibi di pudo oxigénio;

- É dibi di djubi bû grupo di sangui ku hemoglobina;

- Pabia di sedu um urgência cirurgica, bû dibi di operado râpido na maioria di casos;

- Ora que é operau, é dibi di pú antibiotico na veia pá manga di dias, ku mesinho di febre ku di dur.

- Si tripa dana tchiu, é ta corta ki lado ki dana, é mendau tripa ó é ta tirau ponta di tripa pá fora, nunde ke alto tá sai nel pá um bolsa di plastico;

- Ku tempo é ta operau más pá torna tripa dentro di barriga.

Nota: pús como possível  diagnóstico a  oclusão intestinal de acordo a conferência de imprensa da Direção do HNSM sobre caso Dr. Bernardo Mário Catchura. 

Morreu provavelmente pela demora no seu atendimento.  Por parte de quém,  não sei, porque não acompanhei o caso clínico. 

Nha intensson i só djuda pá djintis ntindi ké ku pudi mata nô ermon i camarada Bernardo Mário Catchura. Paz pá si alma!

Dra. Cadi Seidi