O MINISTRO DO INTERIOR SR BOTCHE CANDE ENTREGOU 2000 FARDAS, A COMANDO DA GUARDA NACIONAL. G.N. NO ACTO DA CERIMÔNIA CANDE AFIRMA QUE ESTÁ EMPENHADO NA MELHORIA DAS CONDIÇÕES DO SEU MINISTÉRIO. 🇬🇼🇬🇼🇬🇼🇬🇼🇬🇼🇬🇼🇬🇼🇬🇼
sexta-feira, 10 de julho de 2020
CERIMÔNIA DA ENTREGA DE FARDAMENTO AS FORÇAS DE SEGURANÇA DE MINISTÉRIO DO INTERIOR
O MINISTRO DO INTERIOR SR BOTCHE CANDE ENTREGOU 2000 FARDAS, A COMANDO DA GUARDA NACIONAL. G.N. NO ACTO DA CERIMÔNIA CANDE AFIRMA QUE ESTÁ EMPENHADO NA MELHORIA DAS CONDIÇÕES DO SEU MINISTÉRIO. 🇬🇼🇬🇼🇬🇼🇬🇼🇬🇼🇬🇼🇬🇼🇬🇼
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sexta-feira, julho 10, 2020
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Kila ku manda si djintis liga na PROGRAMA de Iancuba Danso RADIO CAPITAL FM eta coba mal tok.......
Por: Gaitu Balde
Kila ku manda si djintis liga na PROGRAMA de Iancuba Danso RADIO CAPITAL FM eta coba mal tok, pa manda prindil urgente bandido tenku bai kudi mas rápido possível.
Ki rádio tenku fitchado urgente.
Iancuba Dansó bu máscara caidja bandido boca de aluguer.
Só es nomes kita liga la.
ALI LISTA DE NOMES LI👇
Ki rádio tenku fitchado urgente.
Iancuba Dansó bu máscara caidja bandido boca de aluguer.
Só es nomes kita liga la.
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Voo chega domingo a Bissau com carga para combate à pandemia e bens de primeira necessidade
Um voo fretado à EuroAtlantic Airways parte domingo de Lisboa para Bissau, Guiné-Bissau, com carga sanitária para combate à pandemia provocada pelo novo coronavírus e bens de primeira necessidade, refere, em comunicado, a companhia aérea.
O voo, organizado pela agência Guiné Tours com o apoio da embaixada da Guiné-Bissau em Portugal, transporta também passageiros, incluindo a comitiva do primeiro-ministro guineense, Nuno Nabian, que se deslocou à Europa em visita privada.
Segundo o comunicado, o voo parte de Lisboa cerca das 08:00, devendo aterrar em Bissau às 12:15.
O regresso está previsto para as 14:00, devendo aterrar em Lisboa às 19:20 locais.
Os passageiros só podem embarcar com um teste negativo para covid-19 realizado nas 72 horas antes da realização do voo.
No âmbito do combate à pandemia do novo coronavírus, o Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, encerrou fronteiras em março, tendo de seguida declarado o estado de emergência no país.
As autoridades guineenses têm autorizado a realização de voos extraordinários para auxílio ao regresso de cidadãos estrangeiros a viver na Guiné-Bissau aos seus países e de guineenses que ficaram retidos no estrangeiro ao país, bem como para transporte de ajuda humanitária.
O estado de emergência já foi prolongado por seis vezes, a última das quais até 25 de julho.
A Guiné-Bissau registou desde março mais de 1.700 casos de covid-19 e 25 vítimas mortais.
MSE // PJA
Lusa/Fim
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sexta-feira, julho 10, 2020
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Por CALIFA SEIDE - “ DSP MANDAM TOMA UM BILHÃO NA FUMPI, I FICA 5000 MILHÕES I DA PARTIDO KI RESTU”
Fonte: Jean Luck Mendes
MISSÃO DE SERVIÇO - O PRESIDENTE EMBALO DESLOCOU-SE ESTA MANHÃ RUMO A CAPITAL DE FRANÇA, PARIS.🇨🇵🇨🇵🇨🇵🙏🙏🙏💪💪💪💪
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sexta-feira, julho 10, 2020
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IMAGEM DE ESPANCAMENTO DE JURISTA SILVESTRE ALVES I DE 2009. AGUENTAS TISSIL PAH N’GANA POVO
Fonte: Jean Luck Mendes
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sexta-feira, julho 10, 2020
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BRAIMA CAMARÁ ACUSA ARISTIDES GOMES E SIMÕES PEREIRA DE TER “NEGOCIADO” BLOCOS DE PETRÓLEO DO PAÍS EM DUBAI
BRAIMA CAMARÁ ACUSA ARISTIDES GOMES E SIMÕES PEREIRA DE TER “NEGOCIADO” BLOCOS DE PETRÓLEO DO PAÍS EM DUBAI
09/07/2020 / Jornal Odemocrata
O Coordenador do Movimento para a Alternância Democrática (MADEM G-15), Braima Camará, acusou esta quinta-feira, 09 de julho de 2020, Aristides Gomes, antigo primeiro-ministro, e o líder do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Domingos Simões Pereira, de ter “negociado” blocos de petróleo da Guiné-Bissau, em Dubai. O deputado da bancada parlamentar do MADEM-G 15 disse que os dois dirigentes do PAIGC apropriaram-se do dinheiro e prometeu apresentar provas documentais sobre o negócio.
Durante o debate da sessão parlamentar desta quinta-feira sobre a atual situação política do país, Braima Camará denunciou que Domingos Simões Pereira teria recebido milhões de dólares para aliciar Cipriano Cassamá com dois milhões de dólares para que este desistisse da sua intenção de concorrer às presidenciais de novembro do ano passado, a favor próprio Domingos Simões Pereira e que a mesma estratégia teria sido usada contra Nuno Gomes Nabian, presidente da Assembleia do Povo Unido-Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB).
“Mas ninguém sabe para onde foi levado todo esse dinheiro”, lamentou.
O coordenador do MADEM G-15 manifestou o interesse de esclarecer essa situação no Ministério Público, caso seja necessário.
“Sou um homem responsável e não quero nada de imunidade de maneira que estarei disponível paraesclarecer essa situação no Ministério Público se for chamado”, afirmou, denunciando ainda que o governo Aristides Gomes terá retirado do Tesouro Público mais de dois biliões de francos CFA, supostamente para financiar a campanha eleitoral do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC).
CALIFA SEIDE DEFENDE CONTENÇÃO NA ABORDAGEM DE CERTAS MATÉRIAS
Em reação às acusações, o líder da bancada parlamentar do PAIGC, Califa Seide, defendeu maior contenção na abordagem de certas matérias, sobretudo quando se trata de assuntos que tocam outra liderança, a do seu partido.
“Não está presente a outra liderança para que pudesse responder, trocando acusações e opiniões, como representantes de partidos políticos.Tantas acusações feitas contra o líder dos libertadores! Seria ótimo que esperasse por ele”, disse, para de seguida aconselhar que é bom exercer política com certa ética.
Califa Seide reafirmou a posição do partido de continuar a não reconhecer UmaroSissoco Embaló como Presidente da República, “enquanto não sair uma decisão final do contencioso eleitoral em instância judicial, neste caso, o Supremo
Tribunal de Justiça”.
O dirigente do PAIGC referiu, contudo, que, de ponto de vista político, o partido alinhará com a posição da Comunidade Econômica dos Estados da
África Ocidental (CEDEAO), enquanto entidade internacional que está a mediar a crise política no país e fê-lo quando exigiu que havesse implementação
integral do seu comunicado.
PRS DIZ QUE É PRECISO MAIS PARA MELHORAR O QUADRO POLÍTICO GUINEENSE
Em nome da bancada parlamentar do Partido da Renovação Social (PRS), Florentino Mendes Pereira, advertiu que não é bastante, apenas fazer análise sobre a atual situação política do país, mas também que é preciso tirar ilações e dividendos para melhorar o atual quadro da situação política que o país vive.
Florentino Mendes Pereira lembrou que a atual situação política que a Guiné-Bissau vive é a consequência das crises anteriores que culminaram no “famoso Acordo de Conacri que resultou nas últimas eleições, onde a constituição da Guiné-Bissau foi violada nos seus aspetos mais elementares, desde que foi iniciado o processodemocrático no país”, notou Mendes Pereira.
Por: Aguinaldo Ampa
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sexta-feira, julho 10, 2020
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Nova medida, frustra agenda de PAIGC
Organização dos vândalos que agendaram marcha em Bruxelas (sede de UE) viram seus intentos frustrado e pedem de volta dinheiro de alugagem de 7 Autocarros.
Fonte: Estamos a Trabalhar
Fonte: Estamos a Trabalhar
COMUNICADO À IMPRENSA
Bissau, 09 de julho de 2020
O Ministério dos Negócios Estrangeiros, Cooperação Internacional e das Comunidades, vem através da Secretaria de Estado das Comunidades informar aos cidadãos guineenses residentes em Milão (Itália) e a opinião pública em geral, de que, esta sexta-feira, dia 10 de Julho, uma equipa de técnicos da Embaixada da Guiné-Bissau em Lisboa vai deslocar-se a essa cidade italiana (Milão).
Esta equipa técnica tem por missão fazer a recolha dos dados biométricos para emissão de passaportes aos nossos concidadãos que se encontram naquele país Europeu. A missão irá trabalhar no Consulado honorário sito na:
VIA MOSÉ BIANCHI 94 MILANO.
Para o efeito, são necessários a apresentação dos seguintes documentos:
1-Emissão de Cédula de Inscrição Consular:
• Copia do Passaporte
• B.I ou Certidão de Nascimento
• Duas (2) fotografias
• Custo: 15 euros
2-Emissão do Passaporte:
• Cópia do passaporte antigo (fora da validade)
• Cópia do BI ou Certidão de Nascimento
• Para crianças nascidas em Itália ou qualquer outro país estrangeiro será necessário apresentação do respetivo registo de Nascimento
• Uma (1) fotografia
• Custo: 95 euros
Para informações adicionais os interessados devem contactar; consolatoguinebissauitalia@hotmail.it ou Telef: +3515482574
A Assessora
Nfirba Imbali
Secretaria de Estado das Comunidades da Guiné-Bissau
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sexta-feira, julho 10, 2020
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AGORA OS INTERESSES SUPREMO DA NAÇÃO FALAM MAIS ALTO
O Presidente da República, General Sissocó Embaló, vem, desde logo, imprimindo uma nova forma da condução dos destinos deste país e povo, apelando ao patriotismo daqueles que juraram defender a Guine Bissau e o seu povo humilde e subjugado ao longo de décadas.
Sucede que um grupo de partidos decidem acompanhar o General Sissocó Embaló na sua caminhada de resgatar a soberania guineense, cuja conquista fora graças aos Combatentes da Liberdade da Pátria, que escreveram com suor e sangue a epópeia da nossa gesta libertadora.
Assim, para marcar uma nova era, eis que o BÁ DI POVO encetou diligencias junto de seus pares com vistas a congregar o MADEM-G15, PRS e APU-PDGB num Acordo de Incidência Parlamentar e Governativa, levando assim, a deslocação da maioria que até aí suportava o ex- Governo do PAIGC.
Hoje, as novas autoridades, num acto de patriotismo decidiram seguir o Presidente da Republica no seu percurso de restauração da dignidade do Homem Guineense, para a promoção da Paz, Unidade Nacional, Reconciliação e Desenvolvimento no que foram apoiados incondicionalmente por alguns Deputados da Nação, que não olharam pelas cores partidárias e viabilizaram o Projecto de Governação da nova maioria.
Este acto de patriotismo merece, de facto, o respeito e reconhecimento da sociedade guineense.
A este propósito, importa aqui referir que a Direcção do PAIGC não gostou que Deputados da sua Bancada Parlamentar fossem apoiar o Programa do Governo da nova maioria.
A actual direcção do PAIGC, que num passado muito recente conseguira os apoios de 4 dos 5 Deputados de APU-PDGB se veem protestando agora contra os Deputados Patriotas, tidos como Heróis em defesa do povo guineense que os elegeu.
Daí a homenagem ou manifestação de apoio e carinho de cidadãos em reconhecimento destes Deputados Patriotas:
De referir que parte do PAIGC não reconhece o Presidente da Republica, não obstante o seu Presidente (do PAIGC) ter sido um dos primeiros que em tempo hábil, telefonou, reconhecendo o Presidente Umaro Sissocó Embalo, felicitando-o pelo veredicto das urnas que o elegeu Presidente da Republica da Guine Bissau.
By: Rogerio Dias / Faladepapagaio
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sexta-feira, julho 10, 2020
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quinta-feira, 9 de julho de 2020
Guiné-Bissau: Câmara Municipal de Bissau entrega uniformes aos policias municipais.
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quinta-feira, julho 09, 2020
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Guiné-Bissau recebeu com dor e tristeza a notícia da morte do Primeiro-ministro Amadou Gon Coulibaly, afirmou o Presidente Umaro Sissoco Embalo em mensagem dirigida ao seu homólogo da Costa de Marfim.
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quinta-feira, julho 09, 2020
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Porta-voz de Sindicatos: “GOVERNO DEVE CRIAR CONDIÇÕES NAS ESCOLAS PÚBLICAS OU OS PROFESSORES NÃO VOLTARÃO ÀS SALAS DE AULAS”
O presidente da Comissão Negocial e porta-voz de quatro organizações sindicais de professores, nomeadamente, o Sindicato Nacional de Professores (SINAPROF), o Sindicato Democrático dos Professores (SINDEPROF), o Sindicato dos Professores e de Funcionários da Escola Superior da Educação (SIESE) e a Frente Nacional de Professores (FRENAPROF), professor Duarte Bunghôma Sanhá, afirmou que se o governo liderado por Nuno Gomes Nabian, não criar condições para o funcionamento das escolas públicas nesta época das chuvas e da pandemia do novo coronavírus, os professores não vão lecionar, não voltarão às salas de aulas.
O sindicalista fez estas advertências numa entrevista exclusiva ao semanário O Democrata para abordar a questão da retoma de aulas, se forem reunidas todas as condições em termos de pagamento de dívidas bem como do cumprimento de acordos rubricados entre as partes.
O executivo anunciou a reabertura das escolas públicas (em regime de autogestão) e privadas para a retoma das aulas a partir do próximo dia 13 de julho. Contudo, os professores mostram-se preocupados quanto às condições das infraestruturas escolares nesta época das chuvas, e também da pandemia do novo coronavírus que já infetou mais de mil e quinhentas pessoas no país.
“QUEREMOS ACREDITAR QUE EXISTEM CONDIÇÕES PARA A RETOMA DE AULAS NESTA ÉPOCA DAS CHUVAS”
Sanhá disse que as organizações da classe dos professores têm de defender os seus associados de uma eventual contaminação da doença do Covid-19, os próprios docentes podem contaminar os alunos, por isso é preciso que haja condições que permitam a retoma de aulas sem grandes riscos de contaminação.
Acrescentou que muitas escolas não têm condições infraestruturais, o que é do conhecimento do ministério da Educação. Contudo, diz esperar que o executivo apresente um plano para o funcionamento daquelas escolas tanto na capital, como nas regiões em que algumas se encontram em avançado estado de degradação.
Explicou que foram muito claros com o governo no que concerne à retoma de aulas e sugeriram às autoridades o que é preciso fazer de concreto. Frisou que na verdade o governo é responsável pela política educativa e se anunciaram a retoma de aulas a partir da próxima segunda-feira, “creio que na verdade há condições para o funcionamento das escolas públicas em regime de autogestão”.
Duarte Bunghôma Sanhá disse que governo é responsável pela política educativa e se anunciar que está em altura para dar continuidade da conclusão do ano lectivo nas escolas em regime de autogestão e privadas, os professores não podem ficar indiferentes porque formaram-se nessa área e é para trabalhar.
O porta-voz lamentou o anúncio do executivo da retoma de aulas, tendo lembrado que numa das reuniões entre ministro, sindicatos, CNJ, RENAJ, Carta 21, CONAEGUIB e Federação de Associações das Escolas Privadas, que visou pedir contribuições das organizações sobre o que deveria ser feito em matéria da edução e em particular, sobre a retoma de aulas. Recordou que no fim da reunião, criou-se uma comissão que ficou encarregue de fazer o levantamento a nível nacional para apurar se as escolas atingiram a percentagem dos conteúdos que lhes permitiriam continuar o ano lectivo 2019/2020, mas “infelizmente ouvimos pelos órgãos da comunicação social, o anúncio da reaberturas das escolas para a retoma de aulas, confesso que estamos todos com dúvidas se as escolas públicas retomarão as aulas no dia 13 de julho”.
“Estamos na época chuvosa. Não podemos preocuparmo-nos apenas com a Covid-19, mas também com o paludismo e outras doenças, dado que algumas escolas estão em zonas húmidas, sem nenhumas condições e qual será alternativas? Neste momento estamos em confinamento, respeitando o distanciamento social. Como serão criadas as condições que permitirão o funcionamento das aulas, obedecendo as normas estabelecidas? É preciso reduzir o número de alunos nas turmas e afetar quantidades de máscaras suficientes para professores e alunos. Outro problema é que quando chove, as escolas com problemas nos telhados terão que suspender as aulas e outros que não têm tetos adequados, se chover, os alunos terão dificuldades em perceber a explicação dos professores”, notou o sindicalista.
Assegurou que é preciso tomar em conta as dificuldades dos alunos e professores em conseguir o transporte (Táxi ou Toca-Toca) que lhes permite chegar a tempo à escola por causa das limitações impostas aos meios de transportes públicos, por isso voltou a avisar que “se não forem criadas condições, chamaremos os docentes para não voltarem às salas de aulas”.
DIRETOR DE SAMORA MACHEL SUGERE A REORGANIZAÇÃO DAS ESCOLAS PARA A RETOMA EM SETEMBRO
O Democrata tentou contactar os responsáveis dos principais liceus da capital Bissau, mas apenas o diretor do Liceu Samora Moisés Machel (Regional II), situado no bairro de Missira, mostrou-se disponível. A equipa de reportagem queria saber, da parte dos responsáveis dos liceus, se as suas escolas reúnem as condições, em termos das infrasestruturas e dos conteúdos escolares que lhes permitam retomar as aulas a partir da próxima segunda-feira.
O director do Liceu Samora Moiseis Machel, Mamudu Jaló, disse que, em sua opinião como técnico da educação, seria ideal reorganizar as escolas públicas em termos dos conteúdos e das próprias infrastruturas, a fim de poderem iniciar com melhores condições no mês de setembro do ano em curso.
Lembrou que registam-se chuvadas de muita intensidade nos meses de julho e Agosto. Segundo a sua explanação, essas chuvadas poderão dificultar a deslocação dos alunos e os professores, contudo diz que estão prontos para executar planos do ministério da Educação neste sentido. Enfatizou que iniciar as aulas neste período (julho, agosto e setembro) não conseguirão concluir o primeiro período escolar, assegurando que “se não concluímos o período é impossível avaliar os alunos”.
O responsável explicou que todos os liceus do país foram informados pelo ministério que a deverão iniciar as aulas no dia 13 deste mês, “mas aguardamos o pronunciamento ou avaliação técnica de último levantamento feito nas escolas pelos técnicos do ministério da Educação, para nos informarem como vamos funcionar neste período da chuva e da doença de Covid-19”.
“A equipa técnica do ministério da educação nacional passou aqui na escola no dia 30 de junho para fazer o ponto de situação, saber em que condições está o Liceu Samora Moisés Machel para a retoma das aulas, nomeadamente: número dos alunos e professores, salas de aulas e corrente eléctrica. Aqui iniciamos o presente ano lectivo no mês de janeiro e fomos até fevereiro, houve a greve dos professores e quando tentamos retomar, surgiu a doença de coronavírus e as aulas foram suspensas”, contou.
Questionado se a escola reúne condições para funcionar na época das chuvas, Mamudu Jaló, disse que as salas de aulas daquele estabelecimento escolar público estão em perfeitas condições e que a única dificuldade é esgoto das águas pluviais que passa junto à escola, contudo diz que a água não penetra nas salas de maneira que podem funcionar sem problemas.
Salienta-se que o liceu Samora Moiseis Machel tem 26 salas de aulas e que cada sala tem capacidade para 40 alunos, tem 120 professores.
Por: Aguinaldo Ampa
Foto: A.A
Jornal Odemocrata
O sindicalista fez estas advertências numa entrevista exclusiva ao semanário O Democrata para abordar a questão da retoma de aulas, se forem reunidas todas as condições em termos de pagamento de dívidas bem como do cumprimento de acordos rubricados entre as partes.
O executivo anunciou a reabertura das escolas públicas (em regime de autogestão) e privadas para a retoma das aulas a partir do próximo dia 13 de julho. Contudo, os professores mostram-se preocupados quanto às condições das infraestruturas escolares nesta época das chuvas, e também da pandemia do novo coronavírus que já infetou mais de mil e quinhentas pessoas no país.
“QUEREMOS ACREDITAR QUE EXISTEM CONDIÇÕES PARA A RETOMA DE AULAS NESTA ÉPOCA DAS CHUVAS”
Sanhá disse que as organizações da classe dos professores têm de defender os seus associados de uma eventual contaminação da doença do Covid-19, os próprios docentes podem contaminar os alunos, por isso é preciso que haja condições que permitam a retoma de aulas sem grandes riscos de contaminação.
Acrescentou que muitas escolas não têm condições infraestruturais, o que é do conhecimento do ministério da Educação. Contudo, diz esperar que o executivo apresente um plano para o funcionamento daquelas escolas tanto na capital, como nas regiões em que algumas se encontram em avançado estado de degradação.
Explicou que foram muito claros com o governo no que concerne à retoma de aulas e sugeriram às autoridades o que é preciso fazer de concreto. Frisou que na verdade o governo é responsável pela política educativa e se anunciaram a retoma de aulas a partir da próxima segunda-feira, “creio que na verdade há condições para o funcionamento das escolas públicas em regime de autogestão”.
Duarte Bunghôma Sanhá disse que governo é responsável pela política educativa e se anunciar que está em altura para dar continuidade da conclusão do ano lectivo nas escolas em regime de autogestão e privadas, os professores não podem ficar indiferentes porque formaram-se nessa área e é para trabalhar.
O porta-voz lamentou o anúncio do executivo da retoma de aulas, tendo lembrado que numa das reuniões entre ministro, sindicatos, CNJ, RENAJ, Carta 21, CONAEGUIB e Federação de Associações das Escolas Privadas, que visou pedir contribuições das organizações sobre o que deveria ser feito em matéria da edução e em particular, sobre a retoma de aulas. Recordou que no fim da reunião, criou-se uma comissão que ficou encarregue de fazer o levantamento a nível nacional para apurar se as escolas atingiram a percentagem dos conteúdos que lhes permitiriam continuar o ano lectivo 2019/2020, mas “infelizmente ouvimos pelos órgãos da comunicação social, o anúncio da reaberturas das escolas para a retoma de aulas, confesso que estamos todos com dúvidas se as escolas públicas retomarão as aulas no dia 13 de julho”.
“Estamos na época chuvosa. Não podemos preocuparmo-nos apenas com a Covid-19, mas também com o paludismo e outras doenças, dado que algumas escolas estão em zonas húmidas, sem nenhumas condições e qual será alternativas? Neste momento estamos em confinamento, respeitando o distanciamento social. Como serão criadas as condições que permitirão o funcionamento das aulas, obedecendo as normas estabelecidas? É preciso reduzir o número de alunos nas turmas e afetar quantidades de máscaras suficientes para professores e alunos. Outro problema é que quando chove, as escolas com problemas nos telhados terão que suspender as aulas e outros que não têm tetos adequados, se chover, os alunos terão dificuldades em perceber a explicação dos professores”, notou o sindicalista.
Assegurou que é preciso tomar em conta as dificuldades dos alunos e professores em conseguir o transporte (Táxi ou Toca-Toca) que lhes permite chegar a tempo à escola por causa das limitações impostas aos meios de transportes públicos, por isso voltou a avisar que “se não forem criadas condições, chamaremos os docentes para não voltarem às salas de aulas”.
DIRETOR DE SAMORA MACHEL SUGERE A REORGANIZAÇÃO DAS ESCOLAS PARA A RETOMA EM SETEMBRO
O Democrata tentou contactar os responsáveis dos principais liceus da capital Bissau, mas apenas o diretor do Liceu Samora Moisés Machel (Regional II), situado no bairro de Missira, mostrou-se disponível. A equipa de reportagem queria saber, da parte dos responsáveis dos liceus, se as suas escolas reúnem as condições, em termos das infrasestruturas e dos conteúdos escolares que lhes permitam retomar as aulas a partir da próxima segunda-feira.
O director do Liceu Samora Moiseis Machel, Mamudu Jaló, disse que, em sua opinião como técnico da educação, seria ideal reorganizar as escolas públicas em termos dos conteúdos e das próprias infrastruturas, a fim de poderem iniciar com melhores condições no mês de setembro do ano em curso.
Lembrou que registam-se chuvadas de muita intensidade nos meses de julho e Agosto. Segundo a sua explanação, essas chuvadas poderão dificultar a deslocação dos alunos e os professores, contudo diz que estão prontos para executar planos do ministério da Educação neste sentido. Enfatizou que iniciar as aulas neste período (julho, agosto e setembro) não conseguirão concluir o primeiro período escolar, assegurando que “se não concluímos o período é impossível avaliar os alunos”.
O responsável explicou que todos os liceus do país foram informados pelo ministério que a deverão iniciar as aulas no dia 13 deste mês, “mas aguardamos o pronunciamento ou avaliação técnica de último levantamento feito nas escolas pelos técnicos do ministério da Educação, para nos informarem como vamos funcionar neste período da chuva e da doença de Covid-19”.
“A equipa técnica do ministério da educação nacional passou aqui na escola no dia 30 de junho para fazer o ponto de situação, saber em que condições está o Liceu Samora Moisés Machel para a retoma das aulas, nomeadamente: número dos alunos e professores, salas de aulas e corrente eléctrica. Aqui iniciamos o presente ano lectivo no mês de janeiro e fomos até fevereiro, houve a greve dos professores e quando tentamos retomar, surgiu a doença de coronavírus e as aulas foram suspensas”, contou.
Questionado se a escola reúne condições para funcionar na época das chuvas, Mamudu Jaló, disse que as salas de aulas daquele estabelecimento escolar público estão em perfeitas condições e que a única dificuldade é esgoto das águas pluviais que passa junto à escola, contudo diz que a água não penetra nas salas de maneira que podem funcionar sem problemas.
Salienta-se que o liceu Samora Moiseis Machel tem 26 salas de aulas e que cada sala tem capacidade para 40 alunos, tem 120 professores.
Por: Aguinaldo Ampa
Foto: A.A
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quinta-feira, julho 09, 2020
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Guiné-Bissau: Cipriano diz que não convocou sessão parlamentar que presidiu
NA ANP, REUNIDA EM PLENÁRIA ALGUNS DIGNATÁRIOS INSURGIRAM CONTRA CIPRIANO CASSAMÁ, A QUEM ACUSAM DE FAVORITISMO A NOVA MAIORIA PARLAMENTAR (MADEM-G15), PRS E APU-PDGB).
DADO O NIVEL DE AGRESSIVIDADE DOS ATAQUES DAQUELES QUE EXIGEM QUE O DEPUTADO ARMANDO MANGO OCUPASSE O SEU SUPOSTO LUGAR NA MESA EM SUBSTITUIÇÃO DO 1º VICE-PRESIDENTE DA ANP CIPRIANO CASSAMÁ DISSE: QUE AQUELA SESSÃO NÃO EXISTE À LUZ DA CONSTITUIÇÃO E DO REGIMENTO INTERNO DA ANP, PORQUE FOI COAGIDO A IR PRESIDIR UMA SESSÃO DA ANP, SEM CONCERTAÇÃO COM A MESA DA ANP E SEM TER REUNIDO OS LIDERES DAS BANCADAS PARLAMENTARES.
E MAIS, REVELOU, AINDA, QUE NEM REUNIRA A COMISSÃO PERMANEMTE CONFORME MANDA O REGIMENTO; LEMBROU AINDA QUE FOI O ENTÃO GOVERNO QUE CONVOCARA ALGUNS DEPUTADOS, BEM ASSIM O CORPO DIPLOMÁTICO:
Cipriano Cassamá diz não convocou a sessão parlamentar que presidiu em Fevereiro e que até discordou com as deliberações dessa sessão. Uma declaração que contribuiu para alimentar a tensão já bem presente entre o Presidente da Assembleia Nacional Popular (ANP), Cipriano Cassamá e o seu partido, PAIGC.
Desde que o PAIGC regressou ao parlamento a 1 de Junho, os choque entre os deputados do partido com o presidente da ANP multiplicam-se. Entre 6 e 7 de Julho, a troca de acusações foi de tal forma acesa que o líder da bancada parlamentar do PAIGC acusou o Presidente da Assembleia Nacional Popular (ANP) de ter traído o partido quando decidiu avançar com a sessão parlamentar nas condições actuais.
As acusações subiram de tom, quando na segunda-feira, 6 de Julho, Cipriano Cassamá disse que discordava com as deliberações da sessão parlamentar organizada em Fevereiro, por não ter sido ele o autor da convocatória. Cipriano Cassamá reagia assim às exigência da bancada parlamentar para que Armando Mango ficasse como 1º vice-presidente, função para que fora eleito na altura em substituição de Nuno Gomes Nabian.
Segundo o presidente da ANP, a referida sessão parlamentar terá sido preparada e convocada no Gabinete de um membro do Governo. Cipriano Cassamá não entrou em mais pormenores e desafiou todos que o acusam para apresentarem alguma convocatória por ele assinada.
PAIGC IRRITADO COM RESPOSTAS DE CIPRIANO CASSAMÁ
A discussão sobre esta matéria começou antes da ordem do dia, quando o deputado da bancada do PAIGC, Victor Cassamá questionou o porquê de Armando Mango não assumir o lugar para que foi eleito e empossado numa sessão parlamentar.
Em resposta, Cipriano Cassamá assegurou que jamais permitiria que Armando Mango ocupasse o lugar, porque a referida sessão não foi legal. A resposta foi de tal forma “surpreendente” que a bancada parlamentar do PAIGC, através do seu vice-líder, Wasna Papai Danfá pediu mais explicações ao Presidente da ANP.
Na sua intervenção, o parlamentar insistiu que quem convocou a sessão de urgência foi Cirpriano Cassamá, porque foi ele quem “instruiu” os serviços protocolares da ANP para convocarem, os deputados e a Comunidade Internacional. Contrariando assim Cipriano Cassamá quando diz não convocou sessão parlamentar que presidiu em Fevereiro.
Hélder Barros, igualmente deputado do PAIGC, incrédulo com o que estava a ouvir chegou a questionar Cipriano Cassamá como é que aceita presidir uma sessão parlamentar que não convocou.
Os argumentos do PAIGC que contrariavam a “tese” de Cipriano Cassamá foram numerosos, tendo lembrado que tinha sido ele quem investiu Armando Mango nas funções, bem como na mesma sessão aceitara ser Presidente de República Interino, em virtude de abandono das funções por José Mário Vaz a favor de Umaro Sissoco Embaló.
“Sr. Presidente, eu tenho muita consideração por si. Não esperava ouvir isso da sua parte. Foi você quem convocou a sessão e posso provar o que estou a dizer. Uma das provas é que você presidiu a sessão e orientou os debates para as deliberações saídas. Portanto, Sr. Presidente, eu até posso compreender. Se houver algo, somos camaradas, ponha o problema na mesa para discutirmos, mas não te socorras desse argumento de não ter convocado a sessão. Não te fica bem”, insistiu Wasna Papai Danfá, vice-líder da bancada parlamentar do PAIGC.
“NUNCA MUDEI DO PARTIDO”
Apesar de toda insistência, Cipriano Cassamá manteve-se fiel à sua posição, desafiando os deputados do PAIGC a apresentarem a convocatória da sessão. “Fui claro com a direcção do partido e a liderança da bancada parlamentar. Disse-lhes que jamais aceitaria as deliberações de uma sessão que não convoquei. É por isso que estou tranquilo. Se as pessoas acharem que estou a violar, que avancem para o Supremo Tribunal de Justiça”, desafiou o presidente da ANP.
Na sessão do dia 7, a situação deteriorou. Depois de ter sido acusado directamente pelo líder da bancada parlamentar do PAIGC, Cipriano Cassamá decidiu pela primeira vez nesta crise passar ao ataque. Lembrou que na IXª Legislatura era o “menino de ouro” do PAIGC, porque estava a cumprir a lei. Hoje, por continuar a cumprir a lei, passou a ser “vilão” com uma campanha de calúnias nas regiões.
“Mas estou aqui e a minha posição é sobejamente conhecida. Foi discutida na Comissão Permanente e como 1º vice-presidente do partido tive de informar o presidente qual a minha posição. Disse e repito: jamais substituiria Umaro (Umaro Sissoco Embaló) naquelas circunstâncias”, vincou.
O Presidente da ANP foi mais longe quando disse que não é “mentiroso e muito menos traidor” e sempre foi do PAIGC. “Todos que me conheceram sabem que sempre fui do PAIGC. Não sou de nenhum destes partidos. Agora, se existem pessoas que alguma vez mudaram, eu nunca mudei de partido”, sublinhou Cassamá.
DEPUTADOS DO PAIGC ABANDONAM A SESSÃO
A discussão foi de tal forma acesa que o presidente da ANP teve que abandonar a sessão. Momentos depois, o PAIGC também abandonou, por considerar que a segunda vice-presidente da ANP, Dirigente do MADEM, Satu Camará estava a desrespeitar o Regimento não aceitando a concertação.
No entanto, apesar de a bancada parlamentar do PAIGC ter abandonado hemiciclo, os seis deputados do partido e mais um do PND que votaram o programa do Governo, permaneceram na sala, garantindo outra vez, o quórum para o funcionamento da sessão.
Cipriano Cassamá que entrou em rota de colisão com o PAIGC, por ter viabilizado a sessão parlamentar em curso, fez parte dos seis deputados colocados por alguns militantes numa suposta “lista de traidores”, estando o eleitorado das bases a exigirem explicações sobre os motivos que estiveram a torno da desobediência da disciplina partidária.
Na aludida sessão em que Armando Mango foi eleito 1º vice-presidente da ANP, Cipriano Cassamá fora investido como Presidente da República Interino. Uma função que acabaria por abdicar três dias depois, alegando que, ele e a sua família, estavam a ser ameaçados de morte.
A renúncia aconteceu na sua residência e abriu um debate jurídico, que até a data não produziu qualquer conclusão. Muitos consideram que a partir do momento em que Cipriano Cassamá renunciara ao cargo de Presidente interino deveria automaticamente perder o mandato de deputado e consequentemente as funções de Presidente da ANP.
DADO O NIVEL DE AGRESSIVIDADE DOS ATAQUES DAQUELES QUE EXIGEM QUE O DEPUTADO ARMANDO MANGO OCUPASSE O SEU SUPOSTO LUGAR NA MESA EM SUBSTITUIÇÃO DO 1º VICE-PRESIDENTE DA ANP CIPRIANO CASSAMÁ DISSE: QUE AQUELA SESSÃO NÃO EXISTE À LUZ DA CONSTITUIÇÃO E DO REGIMENTO INTERNO DA ANP, PORQUE FOI COAGIDO A IR PRESIDIR UMA SESSÃO DA ANP, SEM CONCERTAÇÃO COM A MESA DA ANP E SEM TER REUNIDO OS LIDERES DAS BANCADAS PARLAMENTARES.
E MAIS, REVELOU, AINDA, QUE NEM REUNIRA A COMISSÃO PERMANEMTE CONFORME MANDA O REGIMENTO; LEMBROU AINDA QUE FOI O ENTÃO GOVERNO QUE CONVOCARA ALGUNS DEPUTADOS, BEM ASSIM O CORPO DIPLOMÁTICO:
Guiné-Bissau: Cipriano diz que não convocou sessão parlamentar que presidiu
Publicado dia 08/07/2020 às 15:18 © e-Global Notícias em Português
Cipriano Cassamá diz não convocou a sessão parlamentar que presidiu em Fevereiro e que até discordou com as deliberações dessa sessão. Uma declaração que contribuiu para alimentar a tensão já bem presente entre o Presidente da Assembleia Nacional Popular (ANP), Cipriano Cassamá e o seu partido, PAIGC.
Desde que o PAIGC regressou ao parlamento a 1 de Junho, os choque entre os deputados do partido com o presidente da ANP multiplicam-se. Entre 6 e 7 de Julho, a troca de acusações foi de tal forma acesa que o líder da bancada parlamentar do PAIGC acusou o Presidente da Assembleia Nacional Popular (ANP) de ter traído o partido quando decidiu avançar com a sessão parlamentar nas condições actuais.
As acusações subiram de tom, quando na segunda-feira, 6 de Julho, Cipriano Cassamá disse que discordava com as deliberações da sessão parlamentar organizada em Fevereiro, por não ter sido ele o autor da convocatória. Cipriano Cassamá reagia assim às exigência da bancada parlamentar para que Armando Mango ficasse como 1º vice-presidente, função para que fora eleito na altura em substituição de Nuno Gomes Nabian.
Segundo o presidente da ANP, a referida sessão parlamentar terá sido preparada e convocada no Gabinete de um membro do Governo. Cipriano Cassamá não entrou em mais pormenores e desafiou todos que o acusam para apresentarem alguma convocatória por ele assinada.
PAIGC IRRITADO COM RESPOSTAS DE CIPRIANO CASSAMÁ
A discussão sobre esta matéria começou antes da ordem do dia, quando o deputado da bancada do PAIGC, Victor Cassamá questionou o porquê de Armando Mango não assumir o lugar para que foi eleito e empossado numa sessão parlamentar.
Em resposta, Cipriano Cassamá assegurou que jamais permitiria que Armando Mango ocupasse o lugar, porque a referida sessão não foi legal. A resposta foi de tal forma “surpreendente” que a bancada parlamentar do PAIGC, através do seu vice-líder, Wasna Papai Danfá pediu mais explicações ao Presidente da ANP.
Na sua intervenção, o parlamentar insistiu que quem convocou a sessão de urgência foi Cirpriano Cassamá, porque foi ele quem “instruiu” os serviços protocolares da ANP para convocarem, os deputados e a Comunidade Internacional. Contrariando assim Cipriano Cassamá quando diz não convocou sessão parlamentar que presidiu em Fevereiro.
Hélder Barros, igualmente deputado do PAIGC, incrédulo com o que estava a ouvir chegou a questionar Cipriano Cassamá como é que aceita presidir uma sessão parlamentar que não convocou.
Os argumentos do PAIGC que contrariavam a “tese” de Cipriano Cassamá foram numerosos, tendo lembrado que tinha sido ele quem investiu Armando Mango nas funções, bem como na mesma sessão aceitara ser Presidente de República Interino, em virtude de abandono das funções por José Mário Vaz a favor de Umaro Sissoco Embaló.
“Sr. Presidente, eu tenho muita consideração por si. Não esperava ouvir isso da sua parte. Foi você quem convocou a sessão e posso provar o que estou a dizer. Uma das provas é que você presidiu a sessão e orientou os debates para as deliberações saídas. Portanto, Sr. Presidente, eu até posso compreender. Se houver algo, somos camaradas, ponha o problema na mesa para discutirmos, mas não te socorras desse argumento de não ter convocado a sessão. Não te fica bem”, insistiu Wasna Papai Danfá, vice-líder da bancada parlamentar do PAIGC.
“NUNCA MUDEI DO PARTIDO”
Apesar de toda insistência, Cipriano Cassamá manteve-se fiel à sua posição, desafiando os deputados do PAIGC a apresentarem a convocatória da sessão. “Fui claro com a direcção do partido e a liderança da bancada parlamentar. Disse-lhes que jamais aceitaria as deliberações de uma sessão que não convoquei. É por isso que estou tranquilo. Se as pessoas acharem que estou a violar, que avancem para o Supremo Tribunal de Justiça”, desafiou o presidente da ANP.
Na sessão do dia 7, a situação deteriorou. Depois de ter sido acusado directamente pelo líder da bancada parlamentar do PAIGC, Cipriano Cassamá decidiu pela primeira vez nesta crise passar ao ataque. Lembrou que na IXª Legislatura era o “menino de ouro” do PAIGC, porque estava a cumprir a lei. Hoje, por continuar a cumprir a lei, passou a ser “vilão” com uma campanha de calúnias nas regiões.
“Mas estou aqui e a minha posição é sobejamente conhecida. Foi discutida na Comissão Permanente e como 1º vice-presidente do partido tive de informar o presidente qual a minha posição. Disse e repito: jamais substituiria Umaro (Umaro Sissoco Embaló) naquelas circunstâncias”, vincou.
O Presidente da ANP foi mais longe quando disse que não é “mentiroso e muito menos traidor” e sempre foi do PAIGC. “Todos que me conheceram sabem que sempre fui do PAIGC. Não sou de nenhum destes partidos. Agora, se existem pessoas que alguma vez mudaram, eu nunca mudei de partido”, sublinhou Cassamá.
DEPUTADOS DO PAIGC ABANDONAM A SESSÃO
A discussão foi de tal forma acesa que o presidente da ANP teve que abandonar a sessão. Momentos depois, o PAIGC também abandonou, por considerar que a segunda vice-presidente da ANP, Dirigente do MADEM, Satu Camará estava a desrespeitar o Regimento não aceitando a concertação.
No entanto, apesar de a bancada parlamentar do PAIGC ter abandonado hemiciclo, os seis deputados do partido e mais um do PND que votaram o programa do Governo, permaneceram na sala, garantindo outra vez, o quórum para o funcionamento da sessão.
Cipriano Cassamá que entrou em rota de colisão com o PAIGC, por ter viabilizado a sessão parlamentar em curso, fez parte dos seis deputados colocados por alguns militantes numa suposta “lista de traidores”, estando o eleitorado das bases a exigirem explicações sobre os motivos que estiveram a torno da desobediência da disciplina partidária.
Na aludida sessão em que Armando Mango foi eleito 1º vice-presidente da ANP, Cipriano Cassamá fora investido como Presidente da República Interino. Uma função que acabaria por abdicar três dias depois, alegando que, ele e a sua família, estavam a ser ameaçados de morte.
A renúncia aconteceu na sua residência e abriu um debate jurídico, que até a data não produziu qualquer conclusão. Muitos consideram que a partir do momento em que Cipriano Cassamá renunciara ao cargo de Presidente interino deveria automaticamente perder o mandato de deputado e consequentemente as funções de Presidente da ANP.
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A Letter for Peace Messengers on Behalf of HWPL Peace Volunteers
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O CHEFE ESTADO MAIOR GENERAL DAS FORÇAS ARMADAS, GENERAL BIAGUÉ NANTAM, E OS MEMBROS DE GOVERNO EFECTUARAM UMA VISITA À CENTRO DE FORMAÇÃO DOS MILITARES EM CUMERÉ
O CHEFE DE ESTADO MAIOR AFIRMA QUE, DENTRO DE EMBREVE IRÃO FAZER ALGUNS RECRUTAMENTOS NO PAÍS. TAMBÉM À VISITA CONTOU COM O MINISTRO DO INTERIOR, SR, BOTCHE CANDE, MINISTRO DA DEFESA NACIONAL, SANDJI FATI, MINISTRO DAS FINANÇAS JOÃO ALADJI M. FADIA, É O CHEFE DE ESTADO MAIOR, BIAGUÉ NANTAM🇬🇼🇬🇼🇬🇼🇬🇼🇬🇼🇬🇼🇬🇼🙏🙏🙏🙏🙏💪💪💪💪.
Junior Gagigo
Leia Também:
MINISTRO DE DEFESA PROMETE CRIAR CONDIÇÕES PARA DINAMIZAR AS FORÇAS ARMADAS
09/07/2020 / Jornal OdemocrataO ministro da Defesa Nacional, Sandji Fati, prometeu criar condições necessárias para a dinamização das forças armadas guineenses, bem como trabalhar no programa de capacitação das mesmas a fim de poderem cumprir cabalmente as suas missões.
Acrescentou na sua declaração que, a semelhança dos militares, os elementos das forças de segurança, a Guarda Nacional e as polícias, necessitam também de formação e de capacitação como os militares, por isso é preciso melhorar a escola nacional de Cumeré para que esteja em condições de receber eventuais formandos.
O ministro fez estas considerações na sua declaração aos jornalistas, no fim de uma visita ao centro de preparação militar de Cumeré, no setor de Nhacra, região de Oio, no norte da Guiné-Bissau. Fati, que dirige a pasta da defesa nacional e também general na reserva, fez-se acompanhar dos ministros do Interior, Botche Candé, das Finanças Públicas, João Alage Mamadu Fadia, do chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas e seu adjunto, o General Biague Na N’Tane e o General Mamadu Turé “N’Krumah”, como também de altos oficiais militares e das forças de segurança.
O ministro percorreu todas as instalações acompanhado dos dois ministros e chefes militares para verem o estado avançado de degradação dos edifícios daquele que é tido como o maior centro de instrução militar do país.
A degradação do posto de saúde chamou atenção dos visitantes, em particular dos membros do governo, que fizeram questão de visitar todas as salas daquele serviço. O teto do bloco de posto de saúde está totalmente danificado e no telhado vêm-se buracos por todo o lado.
Após a visita, o ministro da defesa nacional explicou aos jornalistas que fez-se acompanhar dos dois ministros para constatarem “in loco” a situação do centro. Garantiu que farão o balanço da visita a fim de acionarem algumas medidas urgentes com o intuito de criar as condições necessárias para melhorar “a vida da escola e adequá-la à receção de soldados, como outrora acontecia”.
Assegurou que, na verdade, era preciso fazer muito trabalho para que a escola pudesse voltar a ter condições de habitabilidade para que o objetivo da formação possa ser atingido.
Presente na visita, o ministro do Interior, Botche Candé, disse que o seu pelouro está a trabalhar seriamente com o ministério da defesa na melhoria das condições do centro de Cumeré, porque “o ministério do Interior pretende avançar este ano ou no próximo com o recrutamento e a preparação de elementos de todas as estruturas das forças de segurança”.
“Temos vários polícias a trabalhar há muitos anos e a receber os ordenados, mas nunca receberam instrução paramilitar. Por isso decidimos, numa reunião no ministério, que deveríamos pedir ao ministério da Defesa que nos autorizasse a enviar elementos das forças de segurança para uma formação no centro” contou para de seguida anunciar que o Chefe de Estado guineense, Úmaro Sissoco Embaló, manifestou a vontade de visitar o centro de instrução militar de Cumeré.
O ministro das Finanças Públicas, João Alage Mamadu Fadia, disse que ficou sensibilizado com tudo aquilo que constatou no terreno e que aguarda as propostas de reabilitação do centro, prometendo que as finanças poderiam reagir positivamente às necessidades das forças armadas.
Reconheceu que o centro precisa de uma intervenção e de reabilitação, de forma a mantê-lo no nível desejável. Adiantou que as forças armadas estão em condições de reabilitar o centro através das suas estruturas de engenharia militar.
Por: Assana Sambú
Foto: A.S
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O Presidente do Partido da Renovação e Progresso-PRP, Mustafa Seidi Bari, esta manhã durante um encontro com à imprensa, afirmou que o Programa do Governo aprovado no parlamento, é um plano para tirar o país do sub-desenvolvimento
O Presidente do Partido da Renovação e Progresso-PRP manifestou-se hoje solidário aos cinco deputados do Paigc que votaram ao Programa do Governo liderado por Nuno Gomes Nabiam.
“Foi uma decisão corajosa e patriótica em defesa das populações que vivem em situação de miséria”.
Aliu Cande
COVID-19 - Número de mortos em África sobe para 12.206 em mais de 522 mil casos
O número de mortos em África devido à covid-19 subiu hoje para 12.206, mais 251 nas últimas 24 horas, em cerca de 522 mil casos, segundo os dados mais recentes sobre a pandemia no continente.
De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), o número de infetados subiu para 522.104, mais 14.018 nas últimas 24 horas, enquanto o número de recuperados é hoje de 254.361, mais 9.293.
A África Austral regista o maior número de casos (233.016) e contabiliza 3.724 mortos, a grande maioria concentrada na África do Sul, o país com mais mortos e mais infetados em todo o continente, com 224.665 casos e 3.602 vítimas mortais.
O Norte de África lidera no número de mortes (4.994), tendo 117.381 infeções.
A África Ocidental conta 1.492 mortos em 89.941 infetados, a África Oriental regista 1.186 vítimas mortais e 42.817 casos, enquanto na África Central há 810 mortos em 38.949 infeções.
Depois da África do Sul, o Egito é o segundo país com mais vítimas mortais, contabilizando hoje 3.564 mortos em 78.304 casos de infeção, seguindo-se a Argélia, com 968 vítimas mortais e 16.879 infetados.
Entre os cinco países mais afetados, está também a Nigéria, com 684 mortos, tendo apssado hoje os 30 mil casos (30.249), e o Sudão, com 636 mortes, que passou hoje a barreira dos 10 mil casos (10.084) .
Entre os países africanos lusófonos, a Guiné-Bissau é o que tem mais infeções e mortes, com 1.790 casos e 25 vítimas mortais.
Cabo Verde tem 1.542 infeções e 18 mortos, enquanto Moçambique conta 1.071 infetados e oito mortos.
São Tomé e Príncipe contabiliza 724 casos e 13 mortos e Angola tem 396 casos confirmados de covid-19 e 22 mortos.
A Guiné Equatorial, que integra a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), mantém há vários dias 3.071 casos e 51 mortos, segundo o África CDC.
O primeiro caso de covid-19 em África surgiu no Egito em 14 de fevereiro e a Nigéria foi o primeiro país da África subsaariana a registar casos de infeção, em 28 de fevereiro.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 545 mil mortos e infetou mais de 11,9 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
In LUSA
De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), o número de infetados subiu para 522.104, mais 14.018 nas últimas 24 horas, enquanto o número de recuperados é hoje de 254.361, mais 9.293.
A África Austral regista o maior número de casos (233.016) e contabiliza 3.724 mortos, a grande maioria concentrada na África do Sul, o país com mais mortos e mais infetados em todo o continente, com 224.665 casos e 3.602 vítimas mortais.
O Norte de África lidera no número de mortes (4.994), tendo 117.381 infeções.
A África Ocidental conta 1.492 mortos em 89.941 infetados, a África Oriental regista 1.186 vítimas mortais e 42.817 casos, enquanto na África Central há 810 mortos em 38.949 infeções.
Depois da África do Sul, o Egito é o segundo país com mais vítimas mortais, contabilizando hoje 3.564 mortos em 78.304 casos de infeção, seguindo-se a Argélia, com 968 vítimas mortais e 16.879 infetados.
Entre os cinco países mais afetados, está também a Nigéria, com 684 mortos, tendo apssado hoje os 30 mil casos (30.249), e o Sudão, com 636 mortes, que passou hoje a barreira dos 10 mil casos (10.084) .
Entre os países africanos lusófonos, a Guiné-Bissau é o que tem mais infeções e mortes, com 1.790 casos e 25 vítimas mortais.
Cabo Verde tem 1.542 infeções e 18 mortos, enquanto Moçambique conta 1.071 infetados e oito mortos.
São Tomé e Príncipe contabiliza 724 casos e 13 mortos e Angola tem 396 casos confirmados de covid-19 e 22 mortos.
A Guiné Equatorial, que integra a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), mantém há vários dias 3.071 casos e 51 mortos, segundo o África CDC.
O primeiro caso de covid-19 em África surgiu no Egito em 14 de fevereiro e a Nigéria foi o primeiro país da África subsaariana a registar casos de infeção, em 28 de fevereiro.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 545 mil mortos e infetou mais de 11,9 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
In LUSA
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O líder do MDG e analista político e jurídico desmente assim a notícia posta a circular, segundo a qual, Silvestre Alves foi alvo de violência.
O líder do Movimento Democrático Guineense-MDG, Silvestre Alves deu esta manhã uma conferência de imprensa para esclarecer que foi ameaçado ou espancado.
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Afinal o controle da internet não vai acontecer só na Guiné-Bissau.
Portugal já estava a frente:
Lusa 1 de Julho de 2020, 15:43
Mariana Vieira da Silva falava para a comissão parlamentar de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias LUSA/ANTÓNIO PEDRO SANTOS
O Governo vai monitorizar o discurso de ódio nas plataformas online, estando “em vias” de dar início à contratação pública de um projecto que deverá traduzir-se num barómetro mensal de acompanhamento e identificação de sites.
O Governo (Português) vai monitorizar discurso de ódio na Internet
Governo tem como objectivo perceber a forma de propagação deste discurso nas plataformas online, as mensagens que contém, identificar autores, monitorizar processos de queixas, entre outros aspectos.Lusa 1 de Julho de 2020, 15:43
Mariana Vieira da Silva falava para a comissão parlamentar de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias LUSA/ANTÓNIO PEDRO SANTOS
O Governo vai monitorizar o discurso de ódio nas plataformas online, estando “em vias” de dar início à contratação pública de um projecto que deverá traduzir-se num barómetro mensal de acompanhamento e identificação de sites.
Segundo a ministra de Estado e da Presidência, Mariana Vieira da Silva, o objectivo é perceber a forma de propagação deste discurso nas plataformas online, as mensagens que contém, identificar autores, monitorizar processos de queixas, entre outros aspectos.
A informação foi avançada esta quarta-feira no parlamento, onde a ministra e a sua equipa governativa estiveram esta manhã a ser ouvidos pela comissão parlamentar de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias, numa audição regimental.
Mariana Vieira da Silva respondia à deputada Joacine Katar Moreira, que colocou a questão sobre o que estava o Governo a fazer em relação ao crescimento do discurso de ódio, tendo a ministra referido ainda que o que se pretende retirar do projecto são dados que fundamentem linhas de acção política e formação a todos os actores que tenham que lidar com a matéria.
Sobre discriminação e racismo, disse que a Comissão para a Igualdade e Contra a Discriminação Racial (CICDR) tem registado “um aumento muito significativo de queixas, dos mais variados tipos, de actores políticos também”, havendo casos reencaminhados para o Ministério Público.
Abordou ainda o programa Bairros Saudáveis, recentemente lançado, que pretende ajudar a resolver problemas sociais em bairros com piores condições socioeconómicas numa perspectiva de integração, incluindo moradores, associações, autarquias e também forças policiais.
A propósito desse programa, mas referindo-se ao contexto da pandemia de covid-19, que deixou várias freguesias da grande Lisboa em situação de calamidade num altura em que o restante país já evoluiu para uma situação de alerta, a deputada do BE Beatriz Gomes Dias questionou a ministra sobre notícias que dão conta de “atitudes intimidatórias e repressivas” por parte das forças policiais em bairros da periferia, questionando como está a ser implementado o policiamento nesses locais e pedindo regras para a intervenção policial.
Na resposta a ministra disse que as perguntas sobre a dimensão policial devem ser respondidas pelo ministro da Administração Interna.
O Governo foi ainda questionado sobre o inquérito à origem etnico-racial dos portugueses que o Instituto Nacional de Estatística (INE) pretende desenvolver, um tema polémico depois de ter sido recusada a inclusão de uma pergunta nesse sentido nos censos de 2021. A ministra indicou que o INE está agora a trabalhar na identificação dos recursos necessários para que o inquérito possa avançar em 2021 ou 2022.
A secretária de Estado para a Integração e as Migrações, Cláudia Pereira, respondeu ainda a questões da deputada socialista Catarina Marcelino sobre a comunidade cigana, adiantando que o Alto Comissariado para as Migrações irá “em breve” celebrar um protocolo com o Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU) com o objectivo de pôr fim a situações de “habitação indigna” e que está a ser revista a lei dos mediadores culturais, estando prevista a abertura de um concurso para breve para a contratação de mediadores pelos municípios, para permitir uma maior aproximação às populações.
Isabel Moreira, também do PS, quis saber o que fez o Governo na área LGBTI durante este período de pandemia, tendo a secretária de Estado para a Cidadania e Igualdade, Rosa Monteiro, referido que foi mantido todo o financiamento e fluxo financeiro para as associações desta área de intervenção, evitando com isso quebras de tesouraria.
Publico.pt
A informação foi avançada esta quarta-feira no parlamento, onde a ministra e a sua equipa governativa estiveram esta manhã a ser ouvidos pela comissão parlamentar de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias, numa audição regimental.
Mariana Vieira da Silva respondia à deputada Joacine Katar Moreira, que colocou a questão sobre o que estava o Governo a fazer em relação ao crescimento do discurso de ódio, tendo a ministra referido ainda que o que se pretende retirar do projecto são dados que fundamentem linhas de acção política e formação a todos os actores que tenham que lidar com a matéria.
Sobre discriminação e racismo, disse que a Comissão para a Igualdade e Contra a Discriminação Racial (CICDR) tem registado “um aumento muito significativo de queixas, dos mais variados tipos, de actores políticos também”, havendo casos reencaminhados para o Ministério Público.
Abordou ainda o programa Bairros Saudáveis, recentemente lançado, que pretende ajudar a resolver problemas sociais em bairros com piores condições socioeconómicas numa perspectiva de integração, incluindo moradores, associações, autarquias e também forças policiais.
A propósito desse programa, mas referindo-se ao contexto da pandemia de covid-19, que deixou várias freguesias da grande Lisboa em situação de calamidade num altura em que o restante país já evoluiu para uma situação de alerta, a deputada do BE Beatriz Gomes Dias questionou a ministra sobre notícias que dão conta de “atitudes intimidatórias e repressivas” por parte das forças policiais em bairros da periferia, questionando como está a ser implementado o policiamento nesses locais e pedindo regras para a intervenção policial.
Na resposta a ministra disse que as perguntas sobre a dimensão policial devem ser respondidas pelo ministro da Administração Interna.
O Governo foi ainda questionado sobre o inquérito à origem etnico-racial dos portugueses que o Instituto Nacional de Estatística (INE) pretende desenvolver, um tema polémico depois de ter sido recusada a inclusão de uma pergunta nesse sentido nos censos de 2021. A ministra indicou que o INE está agora a trabalhar na identificação dos recursos necessários para que o inquérito possa avançar em 2021 ou 2022.
A secretária de Estado para a Integração e as Migrações, Cláudia Pereira, respondeu ainda a questões da deputada socialista Catarina Marcelino sobre a comunidade cigana, adiantando que o Alto Comissariado para as Migrações irá “em breve” celebrar um protocolo com o Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU) com o objectivo de pôr fim a situações de “habitação indigna” e que está a ser revista a lei dos mediadores culturais, estando prevista a abertura de um concurso para breve para a contratação de mediadores pelos municípios, para permitir uma maior aproximação às populações.
Isabel Moreira, também do PS, quis saber o que fez o Governo na área LGBTI durante este período de pandemia, tendo a secretária de Estado para a Cidadania e Igualdade, Rosa Monteiro, referido que foi mantido todo o financiamento e fluxo financeiro para as associações desta área de intervenção, evitando com isso quebras de tesouraria.
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O Ministro da Educação Nacional e Ensino Superior Ariceni Abdulai Jibrilo Baldé e técnicos da Educação acertam passos para por em funcionamento as escolas que reúnem condições para concluir o ano lectivo 2019/2020.
Neste sentido o titular da pasta da Educação Reuniu hoje, 08 de Julho de 2020, o Conselho Diretivo da quela Instituição para analisar o relatório da comissão de verificação das escolas com condições de finalizar o ano lectivo de 2019/2020, e formas de fazer funcionar a Educação perante a Pandemia de Covid-19.
Na reunião que durou um pouco mais de 4 horas de tempo, o Ministro da Educação Nacional e Ensino Superior e o seu Secretário de Estado, assistiram atentamente a apresentação do relatório da Comissão criada para verificação das condições das Escolas do Sector Autónimo de Bissau, com forme o despacho 33 do Ministro da tutela que orienta a referida comissão, que faça uma vistoria a todas as Escolas do SAB por meio de um estudo que possibilite a retoma das aulas presenciais e apresentar uma proposta sobre a estratégia para implementação do distanciamento social sem por em causa as horas letivas.
No relatório consta que durante o ano lectivo 2019 /2020 apenas 12 escolas públicas do Sector Autónimo de Bissau funcionaram até a declaração do estado de emergência, 235 escolas privadas e 5 escolas de autogestão. 45 Escolas públicas ficaram fechadas devido as paralisações.
A comissão revelou ainda no seu relatório que nenhuma escola, entre as públicas privadas e de autogestão, tem condições de respeitar o distanciamento social exigido pelas autoridades sanitárias para evitar a contaminação com o novo coronavírus.
Sobre o assunto o Conselho Directivo decidiu convidar o Ministro da Saúde e a Alta Comissaria para Covid-19 para transmitir a informação que há escolas em que ainda é possível concluir o ano lectivo, sobretudo aquelas que estavam no caminho da realização das provas do segundo trimestre.
E ainda informar que todas as escolas visitadas não reúnem condições próprias para distanciamento Social, e se optarem para dividir as turmas não será possível devido ao número avultado de alunos inscritos.
Para resolver a situação o Conselho Directivo decidiu avançar com a disponibilização das escolas públicas que não funcionaram nas suas respetivas zonas e instruiu a Diretora-Geral do Ensino Básico e Segundário para apoiar na localização das escolas que serão requisitadas.
Na projetada reunião com o Ministro da Saúde e a Alta Comissaria para Covid-19, o titular da pasta da Educação vai solicitar a disponibilização de materiais de proteção durante o funcionamento das aulas.
Ainda está prevista uma visita conjunta entre a educação, saúde e alto comissariado para Covid-19 nas diferentes escolas do Sector Autónimo de Bissau para inspecionar e ter a certeza das condições existentes para a retoma das aulas.
Por fim montar equipas operativas de inspetores e pessoal da Saúde para fiscalizar o cumprimento das medidas de prevenção contra Covid-19 nas escolas.
Na reunião desta quarta-feira também foi apresentado o plano de Accão do Ensino Superior para 2020 /2023 elaborado pela Secretaria de Estado do Ensino Superior e Investigação Cientifica.
O plano ilustra medidas necessárias para o desenvolvimento do Ensino superior na Guiné Bissau.
Todos os intervenientes do Conselho Directivo a volta do plano, elogiaram o grande trabalho feito pelos técnicos envolvidos na elaboração do documento e sugeriram a introdução de alguns aspectos que acharam pertinentes para o seu enriquecimento.
No final, o Ministro da tutela, Ariceni Abdulai Jibrilo Baldé sugeriu ao Conselho Diretivo da Educação para apresentar, por escrito, todas as contribuições que achar relevantes para serem introduzidas no documento, para a sua adopção na próxima reunião extraordinaria do Conselho Directivo.
Bissau 08 07 2020
Assessor de Imprensa e Porta-voz
Amadu Uri Djalo
Gabinete de Relações Pública Cooperação e Comunicação
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quinta-feira, julho 09, 2020
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Ministério da Educação Nacional e Ensino Superior adopta Modelo único de uniformes escolares para diferentes níveis do ensino em todas as escolas do país.
A decisão foi tomada pelos membros do Conselho Directivo da Educação, que reuniram hoje 08 de julho 2020 numa das salas da instituição para analisar entre outros pontos, Plano de Accão do Ensino Superior para 2020/2023, Situação das Escolas no sector autónimo de Bissau, e análise dos modelos de Uniformes Escolares.
Detalhes amanha na imprensa nacional e nesta pagina.
Gabinete de Relações Pública Cooperação e Comunicação
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