Constitucionalista angolano defende uma revisão da carta magna guineense e um regime presidencialista para evitar cenários semelhantes no futuro no país, que continua mergulhado num caos político pós-eleitoral.
Palácio Presidencial em Bissau
Afinal, por onde passa a resolução do caos que se vive na Guiné-Bissau, que coloca em causa o cumprimento da Constituição da República? O constitucionalista angolano Manuel Pinheiro defende uma revisão constitucional para evitar cenários semelhantes no futuro e isso passaria pela eliminação da figura de primeiro-ministro.
"A idiossincrasia africana e marcantemente da Guiné-Bissau não permite a existência de um Presidente não executivo. Uma das questões que devem ser vistas no quadro geral é a revisão constitucional, sairmos de um regime semi-presidencialista para um regime presidencialista. Este regime presidencialista, parece-me a mim, conforma-se melhor a componente idiossincrática da Guiné-Bissau", explica.
Para Osvaldo Mboco, especialista em questões internacionais, Angola tem algo a dizer face à situação que se vive na Guiné-Bissau, já que o país vai assumir a liderança da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) em setembro e é responsável pelo Conselho de Segurança e de Paz da União Africana (UA). "Angola deve engendrar estratégias que possam concorrer para a resolução desta situação que se vive na Guiné-Bissau", diz
Missão de verificação da CPLP
Muitos defendem que a solução passa essencialmente pela mediação da comunidade internacional. Osvaldo Mboco entende que a CPLP deve enviar uma missão de verificação à Guiné-Bissau, "para constatar in loco as várias situações que estão a chegar à comunicação social."
"Instalou-se um verdadeiro caos porque tínhamos dois presidentes na altura. Mas agora temos um Presidente que assume a liderança do país ao arrepio das instituições democráticas e de direito", sublinha o especialista.
Quanto ao papel da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), o analista não tem dúvidas que a organização "apadrinhou a confusão que se vive na Guiné-Bissau", porque "inicialmente reconheceu Umaro Sissoco Embaló enquanto Presidente que venceu as eleições.
Osvaldo Mboco considera também que "a CEDEAO poderia tomar uma posição um pouco mais firme no que concerne à recontagem dos votos, que é um acórdão do tribunal.”
Angola condena violência
Angola condenou o recurso à violência na Guiné-Bissau e "as tentativas de assunção de poder por meios não constitucionais". O ministro das Relações Exteriores de Angola, Manuel Augusto, disse esta semana, durante uma visita a Brasília, que "enquanto países-membros da CPLP, entendemos que devemos dar o nosso apoio a todas as iniciativas que privilegiem o diálogo na resolução do litígio pós-eleitoral".
A Guiné-Bissau está mergulhada num novo caos desde a realização da segunda volta das eleições presidenciais de 29 de dezembro.
Na semana passada, um dia antes da tomada de posse simbólica de Umaro Sissoco Embaló como Presidente, Domingos Simões Pereira esteve em Luanda para conversações com o Presidente angolano. Segundo o candidato do PAIGC, João Lourenço quis conhecer em pormenor a sua versão sobre o que está a acontecer na Guiné-Bissau.
Em entrevista à DW África, esta semana, o angolano Georges Chikoti, novo secretário-geral do Grupo África, Caraíbas e Pacífico, também deixou claro que não se pode aceitar "a força das armas na Guiné-Bissau". Condenou "todo o uso da força" e defendeu que é preciso "fazer com que o processo político retome, mas na transparência e na justiça."
DW
sexta-feira, 6 de março de 2020
Inacreditável más foi sim. Só DSP pode explicar o povo da Guiné-Bissau motivos de tanto ódio sem limites, o que atingiu toda esfera da nossa sociedade até diáspora, para com que finalidade???
Por Antonio Iaia SEidi
É difícil e até impossível não ficar triste do jeito que homem é capaz de ser tão ruim até a este ponto para com o seu compatriota, impossível inacreditável, más foi sim:
1- Foi roubado congresso em Cacheu pelo DSP
2- Rejeitado nos órgãos do partido com os seus apoiantes no congresso de Cacheu pelo DSP
3- Rejeitado como candidato à presidência de ANP no PAIGC pelo DSP
4- O Governo do DSP tirou ao BÁ DI POVO, a viva força, o seu terrêno, defronte ao Hotel Ancar (vis-a-vis). O custo deste terrêno comprado em Hasta Publica foi de 150 Milhões de Francos CFA. A este valor somam-se os custos pela melhoria e beneficiação do terreno, pois que era um pantano. As obras de conversão do pantanal para terrêno de primeira custaram ao Braima Camará 600 milhões, totalizando assim em 750 Milhões de Francos CFA.
Imaginem o nível de prejuizo, tendo em conta o horizonte temporal, para quem já tinha o seu plano de investimentos no seu terrêno?
5- Impediram a sua Eleição na Câmara de Comércio, ao ponto de fundar outro Câmara de Comércio paralelo à mando do DSP
6- Ordenaram fecho do seu hotel alegando falta de pagamento de fisco pelo DSP
7- Expulso com alguns camaradas do PAIGC a mando do DSP
8- Impedido com alguns camaradas de tomar parte no último congresso do PAIGC a mando do DSP
9- Tentaram impedir a legalização do seu partido no Supremo a mando do DSP
10- Afastaram o seu partido do Resenciamento a mando DSP
11- Roubaram a sua Vitória nas legislativas à mando do DSP
12- Escolhido pelo seu partido para ocupar posto de 2° vice Presidente de ANP, impedindo à mando do DSP
13- Bloquearam Saídas dos materiais da campanha eleitoral do seu partido à mando do DSP DSP
14 - Provocaram Crise e selecionaram nomes de alguns dos camaradas e foram sancionados, à mando do DSP
15- Acusaram-lhes de tantas coisas sem provas apresentadas à mando DSP
16 - Criaram tantas páginas nas redes sociais para insultar os dirigentes do seu partido à mando do DSP
17- O seu candidato ganhou presidencial, outra vez querem inviabilizar a Vitória à mando do DSP com intuito de manter status quo e este povo no sofrimento para eternidade, por se ombrear de MATCHU, " bai dita bu discansa bu mantchudadi kumprado pa és povo definitivamente"
Obs: É bom que fique claro, com estas eleições sufragado pelo maioria do povo Guineense, declarado 4 vezes pelo entidade completamente, isto é (CNE) General Umaro Sissoco Embalo como vencidor, considerado livres, justas e transparentes pelo peritos e observadores internacionais, chegamos fim do último episódio da Novela intitulada "Congresso de Cacheu" e tanto ódios, por força da razão. Desta vez com os verdadeiros filhos desta pátria, vamos trilhar na construção de um verdadeiro estado soberano e democrático. Doa a quem doer, somos todos iguais perante este pátria imortal dos verdadeiros combatentes da liberdade.
• General Umaro Sissoco Embalo Presidente da República, comandante em chefe das Forças Armadas Republicanos
• Nuno Gomes, Primeiro Ministro da República da Guiné-Bissau
Estado firma tchan.
Viva povo da Guiné-Bissau
É difícil e até impossível não ficar triste do jeito que homem é capaz de ser tão ruim até a este ponto para com o seu compatriota, impossível inacreditável, más foi sim:
1- Foi roubado congresso em Cacheu pelo DSP
2- Rejeitado nos órgãos do partido com os seus apoiantes no congresso de Cacheu pelo DSP
3- Rejeitado como candidato à presidência de ANP no PAIGC pelo DSP
4- O Governo do DSP tirou ao BÁ DI POVO, a viva força, o seu terrêno, defronte ao Hotel Ancar (vis-a-vis). O custo deste terrêno comprado em Hasta Publica foi de 150 Milhões de Francos CFA. A este valor somam-se os custos pela melhoria e beneficiação do terreno, pois que era um pantano. As obras de conversão do pantanal para terrêno de primeira custaram ao Braima Camará 600 milhões, totalizando assim em 750 Milhões de Francos CFA.
Imaginem o nível de prejuizo, tendo em conta o horizonte temporal, para quem já tinha o seu plano de investimentos no seu terrêno?
5- Impediram a sua Eleição na Câmara de Comércio, ao ponto de fundar outro Câmara de Comércio paralelo à mando do DSP
6- Ordenaram fecho do seu hotel alegando falta de pagamento de fisco pelo DSP
7- Expulso com alguns camaradas do PAIGC a mando do DSP
8- Impedido com alguns camaradas de tomar parte no último congresso do PAIGC a mando do DSP
9- Tentaram impedir a legalização do seu partido no Supremo a mando do DSP
10- Afastaram o seu partido do Resenciamento a mando DSP
11- Roubaram a sua Vitória nas legislativas à mando do DSP
12- Escolhido pelo seu partido para ocupar posto de 2° vice Presidente de ANP, impedindo à mando do DSP
13- Bloquearam Saídas dos materiais da campanha eleitoral do seu partido à mando do DSP DSP
14 - Provocaram Crise e selecionaram nomes de alguns dos camaradas e foram sancionados, à mando do DSP
15- Acusaram-lhes de tantas coisas sem provas apresentadas à mando DSP
16 - Criaram tantas páginas nas redes sociais para insultar os dirigentes do seu partido à mando do DSP
17- O seu candidato ganhou presidencial, outra vez querem inviabilizar a Vitória à mando do DSP com intuito de manter status quo e este povo no sofrimento para eternidade, por se ombrear de MATCHU, " bai dita bu discansa bu mantchudadi kumprado pa és povo definitivamente"
Obs: É bom que fique claro, com estas eleições sufragado pelo maioria do povo Guineense, declarado 4 vezes pelo entidade completamente, isto é (CNE) General Umaro Sissoco Embalo como vencidor, considerado livres, justas e transparentes pelo peritos e observadores internacionais, chegamos fim do último episódio da Novela intitulada "Congresso de Cacheu" e tanto ódios, por força da razão. Desta vez com os verdadeiros filhos desta pátria, vamos trilhar na construção de um verdadeiro estado soberano e democrático. Doa a quem doer, somos todos iguais perante este pátria imortal dos verdadeiros combatentes da liberdade.
• General Umaro Sissoco Embalo Presidente da República, comandante em chefe das Forças Armadas Republicanos
• Nuno Gomes, Primeiro Ministro da República da Guiné-Bissau
Estado firma tchan.
Viva povo da Guiné-Bissau
As Nações Unidas e as suas declarações TENDENCIOSAS sobre o estado soberano da Guiné-Bissau
Por Papa Jomav
Ora vejamos caros patéticos da ONU vocês são sustentados pela América para sobreviverem e teem técnicos em países pobres “como a Guiné-Bissau aonde teem representantes tendenciosos, maquiavélico e sem ética a defender A B ou C” aonde o papel deles e representar uma entidade mas tentam sempre e ingerir nos assuntos internos do país!
Essa gentalha recebe o triplo dos salários por cause de “o país ser de risco”!
Vivem em autêntico luxo com criadas/os chauffeur entre outros e promovem não só a corrupção como muitos se envolvem na prostituição da juventude entre outros!
E uma pousa vergonha e vamos começar a tirar fotografias desta pouca vergonha de ditos diplomatas internacional que nada fazem senão ostentar aparências falsas!
Que fique claro este país que vos alberga para trabalharem e ganhar fortuna por ser considerado país de risco teve uma independência a base de “Guerra e independência”!
Se a vossa memória é curta vejam o que o paigc fez em 14 de Novembro e 7 de Junho entre outras!
Vão todos para os que os pariu...
Viva a Guiné-Bissau e o se Povo sofredor! Que Deus nos livre do Neo-Colonialismo e facistas vestidos de pele de lobo
Ora vejamos caros patéticos da ONU vocês são sustentados pela América para sobreviverem e teem técnicos em países pobres “como a Guiné-Bissau aonde teem representantes tendenciosos, maquiavélico e sem ética a defender A B ou C” aonde o papel deles e representar uma entidade mas tentam sempre e ingerir nos assuntos internos do país!
Essa gentalha recebe o triplo dos salários por cause de “o país ser de risco”!
Vivem em autêntico luxo com criadas/os chauffeur entre outros e promovem não só a corrupção como muitos se envolvem na prostituição da juventude entre outros!
E uma pousa vergonha e vamos começar a tirar fotografias desta pouca vergonha de ditos diplomatas internacional que nada fazem senão ostentar aparências falsas!
Que fique claro este país que vos alberga para trabalharem e ganhar fortuna por ser considerado país de risco teve uma independência a base de “Guerra e independência”!
Se a vossa memória é curta vejam o que o paigc fez em 14 de Novembro e 7 de Junho entre outras!
Vão todos para os que os pariu...
Viva a Guiné-Bissau e o se Povo sofredor! Que Deus nos livre do Neo-Colonialismo e facistas vestidos de pele de lobo
• Os membros do Conselho de Segurança instaram as forças de defesa e segurança da Guiné-Bissau a não interferir com a crise política e pós-eleitoral e incentivaram as forças da ECOMIB a continuar a garantir a segurança das instituições e órgãos do Estado.
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sexta-feira, março 06, 2020
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Dans la plus grande simplicité, nous avons fêté les 85 ans de notre très chère maman Adja Nénégalé Sissoco Embaló. Nous lui souhaitons une très longue vie et sollicitons ses prières pour l’accomplissent de notre mission à la tête de la Guinée Bissau.
Na maior simplicidade, comemoramos os 85 anos da nossa querida mãe Adja Nénéigualé Sissoco Embaló. Desejamos-lhe uma vida muito longa e pedimos as suas orações para o cumprimento da nossa missão na liderança da Guiné Bissau.
Général Umaro El Mokhtar Sissoco Embalo
Général Umaro El Mokhtar Sissoco Embalo
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sexta-feira, março 06, 2020
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Guiné-Bissau - Sanção deve ser para quem perdeu eleições, e recusou aceitar a derrota.
Sanção deve ser para quem perdeu eleições, e recusou aceitar a derrota.
Não estamos na era do partido único.
Muitos candidatos foram derrotados nas eleições presidenciais, mas nunca houve esse tipo de resistência, ao ponto de criar caos no país, prejudicando o povo.
A Guiné-Bissau pertence a todos os seus filhos, ninguém é superior a ninguém.
Quem perdeu deve aceitar a sua derrota. É o povo que decidiu.
Por: Braima Soló Mané
Fonte: Fábio Adilson
Dimingus bu ca ta fica dja nam na terra di branco bu dixano k no lixo i cu no coitadessa?
Por Palmira Fortes
Dimingus, nbim gardeciu pa encomenda que bu mandano.
Nbim falau kuma no ricibil.
Bu manda bu brancos, cobano mal, pabia bu ca sta na poder, i ca primero bias, i tudo manera i cana sedo último, pabia bu na tarda pa sinta na poder ness terra k bu lebsi.
Aos, branco cuma anos i narco estado, placa giratória di droga k ta bim di terra di bu camarada zambrano. Cuma no tchiu talibés, cu violência doméstica, lixo ampagai na rua.
Vicente (ex candidato dé porcaria di terra) cuma no tene só pecadur incompetentes na governo, agora nca sibi si na inclui si cabeça lá, pabia el ta i foi dirigente.
Dimingus bu ca ta fica dja nam na terra di branco bu dixano k no lixo i cu no coitadessa? Dimingus abó gora k na guerria risso, pa sedo dirigente des padas di terra bu lebsi sim dé.
Parança Deus brancos contenti cu bó, manera k bó djunta cabeça kelis pa cobano, pabia na Guiné sim, no ca mistiu!
Bu tene alma podre, bu mau, bu sucuro suma manera k bu tugas caba sé reportagem.
Bu coitadi abó, fidju di terra na coba terra. Bu pensa tuga na pensa cuma abó i tuga?
Deus tem, el cumanda kim k ganha k na sedo nó Presidente, na sabura ku casabi. Si ista ou nao na poder USE ca ta coba Guiné.
No na djunta mon kel no limpa lixo na no terra i na limpu pus, inclusivie abó, no na djunta na ki lixo k no tira na terra.
Nburgunho pa bó, ma cuma presidente di Guiné k bu misti sedo...MXIU
Dimingus, nbim gardeciu pa encomenda que bu mandano.
Nbim falau kuma no ricibil.
Bu manda bu brancos, cobano mal, pabia bu ca sta na poder, i ca primero bias, i tudo manera i cana sedo último, pabia bu na tarda pa sinta na poder ness terra k bu lebsi.
Aos, branco cuma anos i narco estado, placa giratória di droga k ta bim di terra di bu camarada zambrano. Cuma no tchiu talibés, cu violência doméstica, lixo ampagai na rua.
Vicente (ex candidato dé porcaria di terra) cuma no tene só pecadur incompetentes na governo, agora nca sibi si na inclui si cabeça lá, pabia el ta i foi dirigente.
Dimingus bu ca ta fica dja nam na terra di branco bu dixano k no lixo i cu no coitadessa? Dimingus abó gora k na guerria risso, pa sedo dirigente des padas di terra bu lebsi sim dé.
Parança Deus brancos contenti cu bó, manera k bó djunta cabeça kelis pa cobano, pabia na Guiné sim, no ca mistiu!
Bu tene alma podre, bu mau, bu sucuro suma manera k bu tugas caba sé reportagem.
Bu coitadi abó, fidju di terra na coba terra. Bu pensa tuga na pensa cuma abó i tuga?
Deus tem, el cumanda kim k ganha k na sedo nó Presidente, na sabura ku casabi. Si ista ou nao na poder USE ca ta coba Guiné.
No na djunta mon kel no limpa lixo na no terra i na limpu pus, inclusivie abó, no na djunta na ki lixo k no tira na terra.
Nburgunho pa bó, ma cuma presidente di Guiné k bu misti sedo...MXIU
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sexta-feira, março 06, 2020
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ÁFRICA - Prémio Ibrahim para líderes africanos de excelência sem vencedor de novo
O Prémio Ibrahim para a Excelência na Liderança Africana 2019 ficou sem vencedor pela oitava vez em 13 edições, anunciou hoje a fundação liderada pelo milionário sudanês, residente em Londres.
Num comunicado, a Fundação Mo Ibrahim indicou que o Comité do Prémio, entidade independente liderada pelo antigo Presidente do Botsuana Festus Mogae, não selecionou qualquer vencedor.
"O Prémio Ibrahim reconhece a liderança verdadeiramente excecional em África, celebrando modelos exemplares no continente. É atribuído a pessoas que, através de uma governação notável no seu país, contribuíram para a paz, a estabilidade e a prosperidade do seu povo. Com base nestes rigorosos critérios, o Comité do Prémio não pôde atribuir o prémio de 2019", justificou Festus Mogae, que presidiu o Botsuana entre 1998 e 2008.
Comentando a decisão do Comité do prémio - que já foi atribuído a dois antigos Presidentes de países de língua portuguesa, o moçambicano Joaquim Chissano, em 2007, e o cabo-verdiano Pedro Pires, em 2011 -, Mo Ibrahim disse estar "otimista" de que o prémio poderá ser atribuído "em breve" a "um candidato merecedor".
"África enfrenta alguns dos mais complexos desafios do mundo, desde os desafios associados ao crescimento demográfico e ao desenvolvimento económico aos colocados pelos impactos ambientais", disse Mo Ibrahim, acrescentando que o continente precisa de "líderes capazes de governar democraticamente e de transformar estes desafios em oportunidades".
O milionário sudanês vincou que "dois terços" dos africanos "vivem hoje em países mais bem governados do que há dez anos", sublinhando que se estão a "realizar progressos" em África.
Os candidatos ao Prémio Mo Ibrahim são antigos chefes de Estado ou de Governo africanos que cessaram funções nos três anteriores anos civis, tendo sido democraticamente eleitos e cumprido o seu mandato constitucionalmente atribuído.
Desde que foi lançado, em 2006, o Prémio Mo Ibrahim foi atribuído em cinco ocasiões, tendo sido entregue pela última vez em 2018, à ex-Presidente da Libéria Ellen Johnson Sirleaf.
Além de Joaquim Chissano (2007), Pedro Pires (2011) e de Ellen Johnson Sirleaf, foram galardoados os antigos chefes de Estado da Namíbia, Hifikepunye Pohamba, em 2014, e do Botsuana, Festus Mogae, em 2008.
Nelson Mandela, antigo Presidente da África do Sul, foi distinguido como Laureado Honorário inaugural em 2007.
O Prémio Mo Ibrahim reconhece e celebra dirigentes africanos que, em circunstâncias difíceis, tenham desenvolvido os seus países, combatido com êxito a pobreza e aberto caminho para a prosperidade equitativa e sustentável, destacando também figuras que constituam exemplos excecionais para o continente.
Por outro lado, assegura que o continente africano continue a beneficiar da experiência e sabedoria de líderes excecionais quando estes terminam os respetivos mandatos nacionais, permitindo que prossigam atividades noutros cargos públicos no continente.
Nesse sentido, representa uma recompensa e uma norma de excelência na liderança em África e não um "primeiro prémio", não havendo obrigatoriamente um vencedor todos os anos.
O Prémio Ibrahim é o maior prémio anual atribuído no mundo, consistindo na atribuição de cinco milhões de dólares (4,46 milhões de euros) distribuídos ao longo de dez anos.
O Comité do prémio, além de Festus Mogae, conta com Aicha Bah Diallo, presidente da Rede para a Educação para Todos em África e ex-ministra da Educação da Guiné-Conacri, Mohamed ElBaradei, Diretor-Geral Emérito da Agência Internacional da Energia Atómica e também vencedor de um prémio Nobel.
O júri integra ainda Graça Machel, presidente da Fundação para o Desenvolvimento Comunitário e ex-ministra da Educação de Moçambique, Horst Köhler, ex-enviado pessoal do secretário-geral das Nações Unidas ao Sara Ocidental e ex-presidente da Alemanha, e Mary Robinson, enviada especial da ONU para as Alterações Climáticas na Região dos Grandes Lagos de África e ex-presidente da Irlanda.
A Fundação Mo Ibrahim é também responsável por um índice que avalia a boa governação nos países da África Austral.
NAOM
Num comunicado, a Fundação Mo Ibrahim indicou que o Comité do Prémio, entidade independente liderada pelo antigo Presidente do Botsuana Festus Mogae, não selecionou qualquer vencedor.
"O Prémio Ibrahim reconhece a liderança verdadeiramente excecional em África, celebrando modelos exemplares no continente. É atribuído a pessoas que, através de uma governação notável no seu país, contribuíram para a paz, a estabilidade e a prosperidade do seu povo. Com base nestes rigorosos critérios, o Comité do Prémio não pôde atribuir o prémio de 2019", justificou Festus Mogae, que presidiu o Botsuana entre 1998 e 2008.
Comentando a decisão do Comité do prémio - que já foi atribuído a dois antigos Presidentes de países de língua portuguesa, o moçambicano Joaquim Chissano, em 2007, e o cabo-verdiano Pedro Pires, em 2011 -, Mo Ibrahim disse estar "otimista" de que o prémio poderá ser atribuído "em breve" a "um candidato merecedor".
"África enfrenta alguns dos mais complexos desafios do mundo, desde os desafios associados ao crescimento demográfico e ao desenvolvimento económico aos colocados pelos impactos ambientais", disse Mo Ibrahim, acrescentando que o continente precisa de "líderes capazes de governar democraticamente e de transformar estes desafios em oportunidades".
O milionário sudanês vincou que "dois terços" dos africanos "vivem hoje em países mais bem governados do que há dez anos", sublinhando que se estão a "realizar progressos" em África.
Os candidatos ao Prémio Mo Ibrahim são antigos chefes de Estado ou de Governo africanos que cessaram funções nos três anteriores anos civis, tendo sido democraticamente eleitos e cumprido o seu mandato constitucionalmente atribuído.
Desde que foi lançado, em 2006, o Prémio Mo Ibrahim foi atribuído em cinco ocasiões, tendo sido entregue pela última vez em 2018, à ex-Presidente da Libéria Ellen Johnson Sirleaf.
Além de Joaquim Chissano (2007), Pedro Pires (2011) e de Ellen Johnson Sirleaf, foram galardoados os antigos chefes de Estado da Namíbia, Hifikepunye Pohamba, em 2014, e do Botsuana, Festus Mogae, em 2008.
Nelson Mandela, antigo Presidente da África do Sul, foi distinguido como Laureado Honorário inaugural em 2007.
O Prémio Mo Ibrahim reconhece e celebra dirigentes africanos que, em circunstâncias difíceis, tenham desenvolvido os seus países, combatido com êxito a pobreza e aberto caminho para a prosperidade equitativa e sustentável, destacando também figuras que constituam exemplos excecionais para o continente.
Por outro lado, assegura que o continente africano continue a beneficiar da experiência e sabedoria de líderes excecionais quando estes terminam os respetivos mandatos nacionais, permitindo que prossigam atividades noutros cargos públicos no continente.
Nesse sentido, representa uma recompensa e uma norma de excelência na liderança em África e não um "primeiro prémio", não havendo obrigatoriamente um vencedor todos os anos.
O Prémio Ibrahim é o maior prémio anual atribuído no mundo, consistindo na atribuição de cinco milhões de dólares (4,46 milhões de euros) distribuídos ao longo de dez anos.
O Comité do prémio, além de Festus Mogae, conta com Aicha Bah Diallo, presidente da Rede para a Educação para Todos em África e ex-ministra da Educação da Guiné-Conacri, Mohamed ElBaradei, Diretor-Geral Emérito da Agência Internacional da Energia Atómica e também vencedor de um prémio Nobel.
O júri integra ainda Graça Machel, presidente da Fundação para o Desenvolvimento Comunitário e ex-ministra da Educação de Moçambique, Horst Köhler, ex-enviado pessoal do secretário-geral das Nações Unidas ao Sara Ocidental e ex-presidente da Alemanha, e Mary Robinson, enviada especial da ONU para as Alterações Climáticas na Região dos Grandes Lagos de África e ex-presidente da Irlanda.
A Fundação Mo Ibrahim é também responsável por um índice que avalia a boa governação nos países da África Austral.
NAOM
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sexta-feira, março 06, 2020
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Guiné-Bissau: ONU pronta a tomar medidas contra quem causar instabilidade
O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) comunicou hoje, numa nota escrita, estar decidido a "tomar medidas apropriadas contra os que ameaçam a estabilidade e a ordem constitucional" na Guiné-Bissau.
A ONU pratica um regime de sanções contra a Guiné-Bissau desde 2012, controlado por um comité de sanções.
Num comunicado divulgado hoje, após uma reunião à porta fechada na sede da ONU, o Conselho de Segurança voltou a pedir uma "solução pacífica" da crise na Guiné-Bissau, por meio do diálogo, e aconselhou que as partes se "abstenham de ações e declarações que possam exacerbar ainda mais as tensões".
Os 15 membros do Conselho de Segurança sublinharam que as forças de defesa e segurança da Guiné-Bissau não devem "interferir com a crise política e pós-eleitoral".
O órgão de segurança internacional expressou "profunda preocupação pela crise pós-eleitoral e institucional" no país e exigiu respeito de todas as partes pelo quadro legal e constitucional e pelo processo democrático para resolver a crise.
Segundo a nota, a reunião teve intervenções da representante especial do secretário-geral da ONU na Guiné-Bissau e chefe da Missão Integrada de Consolidação da Paz na Guiné-Bissau (Uniogbis), Rosine Sori-Coulibaly, e do representante permanente do Níger para a ONU, Abdou Abarry.
O Conselho de Segurança volta a reiterar o apoio ao papel de mediador prestado pela Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), à sua missão na Guiné-Bissau, denominada Ecomib e ainda à decisão de enviar uma delegação de alto nível a Bissau para manter reuniões com o Supremo Tribunal de Justiça e a Comissão Eleitoral.
Segundo a ONU, a Ecomib deve continuar responsável por "garantir segurança das instituições e órgãos do Estado" e a missão de alto nível da CEDEAO deve ainda "ajudar a acelerar os esforços para resolver a crise pós-eleitoral".
Mediadora da crise guineense, a CEDEAO voltou a ameaçar impor sanções a quem atente contra a ordem constitucional estabelecida na Guiné-Bissau e acusou os militares de se imiscuírem nos assuntos políticos.
O comunicado de hoje reitera as declarações do Conselho de Segurança de final de fevereiro, em que defendia que as autoridades nacionais têm a "responsabilidade primária" de garantir segurança e devem ser capazes de chegar a acordo sobre uma estratégia de desenvolvimento nacional, nos aspetos económicos e sociais.
Umaro Sissoco Embaló, dado como vencedor das eleições presidenciais pela Comissão Nacional de Eleições, tomou posse simbólica há uma semana como Presidente do país, quando ainda decorre um recurso de contencioso eleitoral no Supremo Tribunal de Justiça, apresentado pela candidatura de Domingos Simões Pereira, que alega graves irregularidades no processo.
Na sequência da tomada de posse, Umaro Sissoco Embaló demitiu Aristides Gomes, que lidera o Governo que saiu das legislativas e que tem a maioria no parlamento do país, e nomeou Nuno Nabian para o cargo.
Após estas decisões, os militares guineenses ocuparam e encerraram as instituições do Estado guineense, impedindo Aristides Gomes e o seu Governo de continuar em funções.
O presidente da Assembleia Nacional Popular, Ciprinao Cassamá, que tinha tomado posse na sexta-feira como Presidente interino, com base no artigo da Constituição que prevê que a segunda figura do Estado tome posse em caso de vacatura na chefia do Estado, renunciou no domingo ao cargo por razões de segurança, referindo que recebeu ameaças de morte.
Umaro Sissoco Embaló afirmou que não há nenhum golpe de Estado em curso no país e que não foi imposta nenhuma restrição aos direitos e liberdades dos cidadãos.
NAOM
A ONU pratica um regime de sanções contra a Guiné-Bissau desde 2012, controlado por um comité de sanções.
Num comunicado divulgado hoje, após uma reunião à porta fechada na sede da ONU, o Conselho de Segurança voltou a pedir uma "solução pacífica" da crise na Guiné-Bissau, por meio do diálogo, e aconselhou que as partes se "abstenham de ações e declarações que possam exacerbar ainda mais as tensões".
Os 15 membros do Conselho de Segurança sublinharam que as forças de defesa e segurança da Guiné-Bissau não devem "interferir com a crise política e pós-eleitoral".
O órgão de segurança internacional expressou "profunda preocupação pela crise pós-eleitoral e institucional" no país e exigiu respeito de todas as partes pelo quadro legal e constitucional e pelo processo democrático para resolver a crise.
Segundo a nota, a reunião teve intervenções da representante especial do secretário-geral da ONU na Guiné-Bissau e chefe da Missão Integrada de Consolidação da Paz na Guiné-Bissau (Uniogbis), Rosine Sori-Coulibaly, e do representante permanente do Níger para a ONU, Abdou Abarry.
O Conselho de Segurança volta a reiterar o apoio ao papel de mediador prestado pela Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), à sua missão na Guiné-Bissau, denominada Ecomib e ainda à decisão de enviar uma delegação de alto nível a Bissau para manter reuniões com o Supremo Tribunal de Justiça e a Comissão Eleitoral.
Segundo a ONU, a Ecomib deve continuar responsável por "garantir segurança das instituições e órgãos do Estado" e a missão de alto nível da CEDEAO deve ainda "ajudar a acelerar os esforços para resolver a crise pós-eleitoral".
Mediadora da crise guineense, a CEDEAO voltou a ameaçar impor sanções a quem atente contra a ordem constitucional estabelecida na Guiné-Bissau e acusou os militares de se imiscuírem nos assuntos políticos.
O comunicado de hoje reitera as declarações do Conselho de Segurança de final de fevereiro, em que defendia que as autoridades nacionais têm a "responsabilidade primária" de garantir segurança e devem ser capazes de chegar a acordo sobre uma estratégia de desenvolvimento nacional, nos aspetos económicos e sociais.
Umaro Sissoco Embaló, dado como vencedor das eleições presidenciais pela Comissão Nacional de Eleições, tomou posse simbólica há uma semana como Presidente do país, quando ainda decorre um recurso de contencioso eleitoral no Supremo Tribunal de Justiça, apresentado pela candidatura de Domingos Simões Pereira, que alega graves irregularidades no processo.
Na sequência da tomada de posse, Umaro Sissoco Embaló demitiu Aristides Gomes, que lidera o Governo que saiu das legislativas e que tem a maioria no parlamento do país, e nomeou Nuno Nabian para o cargo.
Após estas decisões, os militares guineenses ocuparam e encerraram as instituições do Estado guineense, impedindo Aristides Gomes e o seu Governo de continuar em funções.
O presidente da Assembleia Nacional Popular, Ciprinao Cassamá, que tinha tomado posse na sexta-feira como Presidente interino, com base no artigo da Constituição que prevê que a segunda figura do Estado tome posse em caso de vacatura na chefia do Estado, renunciou no domingo ao cargo por razões de segurança, referindo que recebeu ameaças de morte.
Umaro Sissoco Embaló afirmou que não há nenhum golpe de Estado em curso no país e que não foi imposta nenhuma restrição aos direitos e liberdades dos cidadãos.
NAOM
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sexta-feira, março 06, 2020
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Ao Presidente Eleito nas Urnas General Umaro Sissoco Embalo o Povo da os Parabéns nesta Vitória incontestável rumo ao desenvolvimento e bem estar do Povo da Guiné-Bissau
Presidente General Umaro Sissoco Embalo - Deus o Abençoe e proteja contra todos os ventos e marés e que a sua governação seja de Paz Saúde e Prosperidade para o Povo da Guiné-Bissau!
O Povo está a assistir uma vez mais toda esta palhaçada do PAIGC liderado pelo falhado, maquiavélico, corrupto e mafiosos Domingos Simões Pereira que tem vindo a perder tudo que é eleições na Guiné-Bissau, sejam elas do congresso do partido, as legislativas e recentemente as presidências!
Este indivíduo Domingos Simões Pereira responsável por tudo que está a passar na Guiné-Bissau desde 2014 não tem sabido dirigir nem liderar ninguém tendo medo até da sua sombra!
Vive de mentiras, desinformações juntamente com um punhado de indivíduos sejam eles homens ou mulheres! Implantou o racismo, o nepotismo, o terrorismo, o peculato, em que a própria esposa foi presa por “burla nos cofres de estado” quando era funcionária do ministério das financas na altura liderada pelo então Ministro Isufo Sanha!
Domingos Simoes Pereira enquanto governante foi um “nepotistas” pois toda a família estava no aparelho de estado incluindo um irmão ex ministro da saúde e educação que foi capaz de para o ensino durante 2 anos por ma função em ambos desviando dinheiro do estado para fins familiares etc etc!
Os filhos são os donos dos camiões de lixo da praça de bissau e recentemente a filha organizadora do carnaval através de um secretário de estado de turismo ao de foram milhões de FCA enquanto os funcionários públicos não teem salários pagos a meses e uma onda de greves em todo o sector público!
SJT corrompida sentou-se em cima das queixas dos advogados do PAIGC desde Janeiro a data sem pronunciar para dar tempo a este MONSTRO de Simões pereira estar a passear o mundo com mentiras e ter suporte de alguns países como Angola que neste momento tem o maior escândalo mundial nas redes sociais e assuntos sociais para resolver em alguma se imiscui nos assuntos internos da Guiné-Bissau!
O Povo da Guiné-Bissau votou ordeiramente na vitória do General Umaro Sissoco Embalo e a todo o custo este punhado de malfeitores querem inverter os resultados eleitorais pública dos pela CNE e toda a comunidade internacional na altura na Guiné-Bissau e lida por sua Excelência Rafael Branco em como eleições justas, transparentes, livres e ordeiras!
O Povo pergunta a toda a comunidade internacional que está a defender Simões Pereira qual é o troco?
Ao Presidente Eleito nas Urnas General Umaro Sissoco Embalo o Povo da os Parabéns nesta Vitória incontestável rumo ao desenvolvimento e bem estar do Povo da Guiné-Bissau.
Deus o abençoe e proteja e abençoe a Guiné-Bissau e o seu Povo sofredor 🇬🇼🇬🇼🇬🇼🙏🏾🙏🏾🙏🏾
Fonte: Papa Jomav
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sexta-feira, março 06, 2020
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GUINÉ-BISSAU: Partidos que apoiam novo governo acusam Supremo de "fantasia e caprichos"
Um porta-voz dos partidos que apoiam o novo Governo da Guiné-Bissau, investido pelo Presidente, afirmou hoje que os guineenses não podiam ficar à espera dos caprichos e fantasias do Supremo Tribunal à volta dos resultados das presidenciais.
Victor Pereira, que falava pelo Partido da Renovação Social (PRS), em conferência de imprensa, defendeu que mau para a Guiné-Bissau seria ficar "à espera das fantasias e caprichos do Supremo Tribunal de Justiça".
O Supremo Tribunal está a analisar um recurso interposto por Domingos Simões Pereira, candidato dado como derrotado pela Comissão Nacional de Eleições (CNE) na segunda volta das eleições presidenciais realizadas em 29 de dezembro.
De acordo com Victor Pereira, a CNE deu Umaro Sissoco Embaló como o vencedor do escrutínio, os observadores internacionais confirmaram que as eleições decorreram de forma justa e transparente, mas o Supremo Tribunal de Justiça "estava a tentar trazer uma outra leitura dos factos".
Victor Pereira afirmou que vários juízes do Supremo Tribunal de Justiça (STJ), inclusive o presidente do órgão, Paulo Sanha, viajaram para o exterior, mesmo tendo em mãos o recurso contencioso, dando entender que não o queriam apreciar "para já".
Sobre a intervenção dos militares, no movimento a que se seguiu no país, após a decisão de Umaro Sissoco Embaló de demitir o Governo eleito, liderado por Aristides Gomes, pondo no seu lugar Nuno Nabian, Victor Pereira disse que a Guiné-Bissau é um país democrático e que ninguém foi ameaçado por soldados.
Questionado sobre se não acha normal que Sissoco Embaló, ao demitir o Governo de Aristides Gomes, decorrente das últimas eleições legislativas, teria que, segundo a Constituição, de pedir ao Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) que apontasse o nome do novo primeiro-ministro, Tcherno Cali Baldé, do Movimento para a Alternância Democrática (Madem G-15) defendeu que Embaló agiu de acordo com a lei.
"Até porque a maioria parlamentar do PAIGC não resultou da votação, mas sim de um acordo que firmou com o partido APU-PDGB, mas que já não existe", observou Cali Baldé.
Sobre o facto de os militares estarem a retirar, à força, segundo Aristides Gomes, viaturas aos membros do seu Governo, Victor Pereira, deu o exemplo da sua própria pessoa, afirmando que quando deixou de ser ministro, imediatamente entregou os pertences do Estado.
Victor Pereira admitiu que a polícia possa estar a recuperar os bens do Estado na posse dos dirigentes demitidos, mas não dispõe de informações que apontem para a intervenção dos militares naquelas operações.
Além do PRS e do Madem G-15, sustentam o atual Governo guineense a Resistência da Guiné-Bissau e movimentos de apoios de figuras políticas como o antigo primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior, e o Presidente cessante, José Mário Vaz.
A Guiné-Bissau vive mais um momento de tensão política, depois de Umaro Sissoco Embaló, dado como vencedor das eleições presidenciais pela CNE, ter tomado posse há uma semana como Presidente, quando ainda decorre um recurso de contencioso eleitoral no STJ, com Domingos Simões Pereira a alegar graves irregularidades no processo.
Na sequência da tomada de posse, Umaro Sissoco Embaló demitiu Aristides Gomes, que lidera o Governo que saiu das legislativas e que tem a maioria no parlamento do país, e nomeou Nuno Nabian para o cargo.
Após estas decisões, os militares guineenses ocuparam e encerraram as instituições do Estado guineense, impedindo Aristides Gomes e o seu Governo de continuar em funções.
O presidente da Assembleia Nacional Popular, Ciprinao Cassamá, que tinha tomado posse na sexta-feira como Presidente interino, com base no artigo da Constituição que prevê que a segunda figura do Estado tome posse em caso de vacatura na chefia do Estado, renunciou no domingo ao cargo por razões de segurança, referindo que recebeu ameaças de morte.
Umaro Sissoco Embaló afirmou que não há nenhum golpe de Estado em curso no país e que não foi imposta nenhuma restrição aos direitos e liberdades dos cidadãos.
Mediadora da crise guineense, a Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO) voltou a ameaçar impor sanções a quem atente contra a ordem constitucional estabelecida na Guiné-Bissau e acusou os militares de se imiscuírem nos assuntos políticos.
As Nações Unidas, a União Europeia e a Comunidades dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) apelaram ao diálogo e à resolução da crise política com base no cumprimento das leis e da Constituição do país.
NAOM
Victor Pereira, que falava pelo Partido da Renovação Social (PRS), em conferência de imprensa, defendeu que mau para a Guiné-Bissau seria ficar "à espera das fantasias e caprichos do Supremo Tribunal de Justiça".
O Supremo Tribunal está a analisar um recurso interposto por Domingos Simões Pereira, candidato dado como derrotado pela Comissão Nacional de Eleições (CNE) na segunda volta das eleições presidenciais realizadas em 29 de dezembro.
De acordo com Victor Pereira, a CNE deu Umaro Sissoco Embaló como o vencedor do escrutínio, os observadores internacionais confirmaram que as eleições decorreram de forma justa e transparente, mas o Supremo Tribunal de Justiça "estava a tentar trazer uma outra leitura dos factos".
Victor Pereira afirmou que vários juízes do Supremo Tribunal de Justiça (STJ), inclusive o presidente do órgão, Paulo Sanha, viajaram para o exterior, mesmo tendo em mãos o recurso contencioso, dando entender que não o queriam apreciar "para já".
Sobre a intervenção dos militares, no movimento a que se seguiu no país, após a decisão de Umaro Sissoco Embaló de demitir o Governo eleito, liderado por Aristides Gomes, pondo no seu lugar Nuno Nabian, Victor Pereira disse que a Guiné-Bissau é um país democrático e que ninguém foi ameaçado por soldados.
Questionado sobre se não acha normal que Sissoco Embaló, ao demitir o Governo de Aristides Gomes, decorrente das últimas eleições legislativas, teria que, segundo a Constituição, de pedir ao Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) que apontasse o nome do novo primeiro-ministro, Tcherno Cali Baldé, do Movimento para a Alternância Democrática (Madem G-15) defendeu que Embaló agiu de acordo com a lei.
"Até porque a maioria parlamentar do PAIGC não resultou da votação, mas sim de um acordo que firmou com o partido APU-PDGB, mas que já não existe", observou Cali Baldé.
Sobre o facto de os militares estarem a retirar, à força, segundo Aristides Gomes, viaturas aos membros do seu Governo, Victor Pereira, deu o exemplo da sua própria pessoa, afirmando que quando deixou de ser ministro, imediatamente entregou os pertences do Estado.
Victor Pereira admitiu que a polícia possa estar a recuperar os bens do Estado na posse dos dirigentes demitidos, mas não dispõe de informações que apontem para a intervenção dos militares naquelas operações.
Além do PRS e do Madem G-15, sustentam o atual Governo guineense a Resistência da Guiné-Bissau e movimentos de apoios de figuras políticas como o antigo primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior, e o Presidente cessante, José Mário Vaz.
A Guiné-Bissau vive mais um momento de tensão política, depois de Umaro Sissoco Embaló, dado como vencedor das eleições presidenciais pela CNE, ter tomado posse há uma semana como Presidente, quando ainda decorre um recurso de contencioso eleitoral no STJ, com Domingos Simões Pereira a alegar graves irregularidades no processo.
Na sequência da tomada de posse, Umaro Sissoco Embaló demitiu Aristides Gomes, que lidera o Governo que saiu das legislativas e que tem a maioria no parlamento do país, e nomeou Nuno Nabian para o cargo.
Após estas decisões, os militares guineenses ocuparam e encerraram as instituições do Estado guineense, impedindo Aristides Gomes e o seu Governo de continuar em funções.
O presidente da Assembleia Nacional Popular, Ciprinao Cassamá, que tinha tomado posse na sexta-feira como Presidente interino, com base no artigo da Constituição que prevê que a segunda figura do Estado tome posse em caso de vacatura na chefia do Estado, renunciou no domingo ao cargo por razões de segurança, referindo que recebeu ameaças de morte.
Umaro Sissoco Embaló afirmou que não há nenhum golpe de Estado em curso no país e que não foi imposta nenhuma restrição aos direitos e liberdades dos cidadãos.
Mediadora da crise guineense, a Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO) voltou a ameaçar impor sanções a quem atente contra a ordem constitucional estabelecida na Guiné-Bissau e acusou os militares de se imiscuírem nos assuntos políticos.
As Nações Unidas, a União Europeia e a Comunidades dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) apelaram ao diálogo e à resolução da crise política com base no cumprimento das leis e da Constituição do país.
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sexta-feira, março 06, 2020
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Le Prince héritier félicite le président Umaro Sissoko Embalo
Riyad, 05 mars 2020 (SPA)- Son Altesse Royale le Prince Mohammad bin Salman bin Abdulaziz Al-Saoud, Prince héritier, vice-Président du conseil des ministres et ministre de la défense, a adressé jeudi, un message de félicitations au Président de la République de Guinée-Bissau, Umaro Sissoko Embalo, à l'occasion de sa prestation de serment en tant que Président de la République de Guinée-Bissau.
Son Altesse le Prince héritier a exprimé ses sincères félicitations et ses meilleurs vœux au président et au peuple de la République de Guinée-Bissau.
21:47 LOCAL TIME 18:47 GMT
www.spa.gov.sa/2043515
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sexta-feira, março 06, 2020
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quinta-feira, 5 de março de 2020
O Conselho de Segurança da ONU, pelos vistos, também não respeita a Constituição da República da Guiné-Bissau e a Soberania da Guiné-Bissau.
Pelos vistos, para o Conselho de Segurança da ONU, as Forças da ECOMIB sobrepõem-se às Forças Armadas da Guiné-Bissau, nas incumbências constitucionais que lhes estão reservadas...
Não aceitaremos isso, pois que, cada País/Estado, tem, nas suas Forças de Defesa e Segurança, a garantia da Defesa da sua Soberania Territorial, e, consequentemente, Política!
Porque é que as Forças da ECOMIB devem "proteger" as instituições do Estado da Guiné-Bissau, e não as Forças de Defesa e Segurança da Guiné-Bissau, cujos papéis, constitucionais, soberanos, são negados, por exemplo, pelo Conselho de Segurança da ONU?
O Conselho de Segurança da ONU, pelos vistos, também não respeita a Constituição da República da Guiné-Bissau e a Soberania da Guiné-Bissau.
Não aceitaremos isso, jamais, independentemente, de quaisquer ameaças de sanções!
Positiva e construtivamente.
Didinho 05.03.2020
OBS: Os membros do Conselho de Segurança foram informados pelo Representante Especial do Secretário-Geral e pela Chefe do Escritório Integrado de Construção da Paz das Nações Unidas na Guiné-Bissau (UNIOGBIS), Rosine Sori-Coulibaly, e pelo Representante Permanente do Níger nas Nações Unidas, Abdou Abarry, sobre a evolução da situação política na Guiné-Bissau.
Comunicado à imprensa do Conselho de Segurança sobre a situação na Guiné-Bissau
Security Council Press Statement on Situation in Guinea-Bissau
The following Security Council press statement was issued today by Council President Wu Haitao (China):
The members of the Security Council were briefed by the Special Representative of the Secretary-General and Head of the United Nations Integrated Peacebuilding Office in Guinea-Bissau (UNIOGBIS), Rosine Sori-Coulibaly, and by the Permanent Representative of Niger to the United Nations, Abdou Abarry, on the evolving political situation in Guinea-Bissau.
The members of the Security Council expressed deep concern at the post-electoral and institutional crisis.
The members of the Security Council called on the parties to respect the legal and constitutional frameworks and the democratic process to resolve the post-electoral crisis.
The members of the Security Council called on the parties to prioritize dialogue and peaceful settlement of the crisis and to refrain from actions and statements that could further exacerbate tensions.
The members of the Security Council expressed their support to the Economic Community of West African States (ECOWAS) mediation role and welcomed its decision to send a mission of experts to Bissau to meet with the Supreme Court of Justice and the National Electoral Commission.
The members of the Security Council also called on ECOWAS to urgently send a high-level political mission to Guinea-Bissau to help speed efforts to resolve the post-electoral crisis.
The members of the Security Council urged Guinea-Bissau’s defence and security forces to not interfere with the post-electoral and political crisis and encouraged ECOWAS Mission in Guinea-Bissau forces to continue ensuring the security of State institutions and organs.
The members of the Security Council reminded all stakeholders that it would consider taking appropriate measures against all those who undermine stability and constitutional order in Guinea-Bissau.
GUINEA-BISSAU
https://www.un.org/press/en
Leia Também:
Comunicado à imprensa do Conselho de Segurança sobre a situação na Guiné-Bissau
5 de março de 2020
• Os membros do Conselho de Segurança foram informados pelo Representante Especial do Secretário-Geral e pela Chefe do Escritório Integrado de Construção da Paz das Nações Unidas na Guiné-Bissau (UNIOGBIS), Rosine Sori-Coulibaly, e pelo Representante Permanente do Níger nas Nações Unidas, Abdou Abarry, sobre a evolução da situação política na Guiné-Bissau.
• Os membros do Conselho de Segurança expressaram profunda preocupação com a crise pós-eleitoral e institucional.
• Os membros do Conselho de Segurança pediram às partes que respeitem as estruturas legais e constitucionais e o processo democrático para resolver a crise pós-eleitoral.
• Os membros do Conselho de Segurança pediram às partes que priorizem o diálogo e a solução pacífica da crise e evitem ações e declarações que possam exacerbar ainda mais as tensões.
• Os membros do Conselho de Segurança expressaram o seu apoio ao papel de mediação da CEDEAO e saudaram a sua decisão de enviar uma missão de especialistas a Bissau para se reunir com o Supremo Tribunal de Justiça e a Comissão Nacional Eleitoral.
• Os membros do Conselho de Segurança também instaram a CEDEAO a enviar urgentemente uma missão política de alto nível à Guiné-Bissau para ajudar a acelerar os esforços para resolver a crise pós-eleitoral.
• Os membros do Conselho de Segurança instaram as forças de defesa e segurança da Guiné-Bissau a não interferir com a crise política e pós-eleitoral e incentivaram as forças da ECOMIB a continuar a garantir a segurança das instituições e órgãos do Estado.
• Os membros do Conselho de Segurança lembraram a todos os interessados que poderá considerar tomar as medidas apropriadas contra todos aqueles que comprometem a estabilidade e a ordem constitucional na Guiné-Bissau.
Fonte: ONU na Guiné-Bissau
The following Security Council press statement was issued today by Council President Wu Haitao (China):
The members of the Security Council were briefed by the Special Representative of the Secretary-General and Head of the United Nations Integrated Peacebuilding Office in Guinea-Bissau (UNIOGBIS), Rosine Sori-Coulibaly, and by the Permanent Representative of Niger to the United Nations, Abdou Abarry, on the evolving political situation in Guinea-Bissau.
The members of the Security Council expressed deep concern at the post-electoral and institutional crisis.
The members of the Security Council called on the parties to respect the legal and constitutional frameworks and the democratic process to resolve the post-electoral crisis.
The members of the Security Council called on the parties to prioritize dialogue and peaceful settlement of the crisis and to refrain from actions and statements that could further exacerbate tensions.
The members of the Security Council expressed their support to the Economic Community of West African States (ECOWAS) mediation role and welcomed its decision to send a mission of experts to Bissau to meet with the Supreme Court of Justice and the National Electoral Commission.
The members of the Security Council also called on ECOWAS to urgently send a high-level political mission to Guinea-Bissau to help speed efforts to resolve the post-electoral crisis.
The members of the Security Council urged Guinea-Bissau’s defence and security forces to not interfere with the post-electoral and political crisis and encouraged ECOWAS Mission in Guinea-Bissau forces to continue ensuring the security of State institutions and organs.
The members of the Security Council reminded all stakeholders that it would consider taking appropriate measures against all those who undermine stability and constitutional order in Guinea-Bissau.
GUINEA-BISSAU
https://www.un.org/press/en
Leia Também:
Comunicado à imprensa do Conselho de Segurança sobre a situação na Guiné-Bissau
5 de março de 2020
• Os membros do Conselho de Segurança foram informados pelo Representante Especial do Secretário-Geral e pela Chefe do Escritório Integrado de Construção da Paz das Nações Unidas na Guiné-Bissau (UNIOGBIS), Rosine Sori-Coulibaly, e pelo Representante Permanente do Níger nas Nações Unidas, Abdou Abarry, sobre a evolução da situação política na Guiné-Bissau.
• Os membros do Conselho de Segurança expressaram profunda preocupação com a crise pós-eleitoral e institucional.
• Os membros do Conselho de Segurança pediram às partes que respeitem as estruturas legais e constitucionais e o processo democrático para resolver a crise pós-eleitoral.
• Os membros do Conselho de Segurança pediram às partes que priorizem o diálogo e a solução pacífica da crise e evitem ações e declarações que possam exacerbar ainda mais as tensões.
• Os membros do Conselho de Segurança expressaram o seu apoio ao papel de mediação da CEDEAO e saudaram a sua decisão de enviar uma missão de especialistas a Bissau para se reunir com o Supremo Tribunal de Justiça e a Comissão Nacional Eleitoral.
• Os membros do Conselho de Segurança também instaram a CEDEAO a enviar urgentemente uma missão política de alto nível à Guiné-Bissau para ajudar a acelerar os esforços para resolver a crise pós-eleitoral.
• Os membros do Conselho de Segurança instaram as forças de defesa e segurança da Guiné-Bissau a não interferir com a crise política e pós-eleitoral e incentivaram as forças da ECOMIB a continuar a garantir a segurança das instituições e órgãos do Estado.
• Os membros do Conselho de Segurança lembraram a todos os interessados que poderá considerar tomar as medidas apropriadas contra todos aqueles que comprometem a estabilidade e a ordem constitucional na Guiné-Bissau.
Fonte: ONU na Guiné-Bissau
«CENTRO DE ESTUDOS AFRICANOS - UNIVERSIDADE DO PORTO (FACULDADE DE LETRAS)» ERNESTO DABO - APRESENTAÇÃO DO LIVRO DE POESIAS OLONKO PELA PROFESSORA CELINA SILVA
13 DE MARÇO DE 2020 (6ª FEIRA)
FLUP, SALA 309 - 17H30
Ernesto Dabo nasceu na cidade de Bolama, sul da Guiné-Bissau, zona insular do país. É Licenciado em Direito e Mestre em Direito Internacional. Activista cultural, com incursões em diferentes áreas artísticas, tais como a musica, lieteratura, dramaturgia e fotografia.
É membro fundador dos conjuntos Cobiana Jazz - primeiro agrupamento da música moderna guineense - e Djorson, que gravou o primeiro disco da história da música guineense, com a célebre canção, M’ba BOLAMA, de sua autoria. Tem participação literária (prosa e poesia) dispersa por livros, revistas e jornais, nacionais e estrangeiros. No domínio da Dramaturgia, escreveu a peça de teatro, Também Amam a Liberdade, para as celebrações do Dom à Terra, promovidas pela UICN - União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Seus Recursos.
É colaborador de jornais da Guiné-Bissau, nomeadamente O Gazeta de Notícias, onde assina uma coluna de opinião, assim como de blogues.
Fonte: conosaba.blogspot.com
FLUP, SALA 309 - 17H30
Ernesto Dabo nasceu na cidade de Bolama, sul da Guiné-Bissau, zona insular do país. É Licenciado em Direito e Mestre em Direito Internacional. Activista cultural, com incursões em diferentes áreas artísticas, tais como a musica, lieteratura, dramaturgia e fotografia.
É membro fundador dos conjuntos Cobiana Jazz - primeiro agrupamento da música moderna guineense - e Djorson, que gravou o primeiro disco da história da música guineense, com a célebre canção, M’ba BOLAMA, de sua autoria. Tem participação literária (prosa e poesia) dispersa por livros, revistas e jornais, nacionais e estrangeiros. No domínio da Dramaturgia, escreveu a peça de teatro, Também Amam a Liberdade, para as celebrações do Dom à Terra, promovidas pela UICN - União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Seus Recursos.
É colaborador de jornais da Guiné-Bissau, nomeadamente O Gazeta de Notícias, onde assina uma coluna de opinião, assim como de blogues.
Fonte: conosaba.blogspot.com
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quinta-feira, março 05, 2020
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Medidas Coronavírus: MINISTÉRIO DE SAÚDE COLOCA 300 PESSOAS PROVENIENTES DO EXTERIOR SOB VIGILÂNCIA
O diretor-geral de Epidemiologia e Segurança Sanitária, Salomão Mário Crima, revelou que o Ministério da Saúde Pública está a monitorizar, de forma cumulativa, desde 31 de janeiro, 525 pessoas provenientes de países onde a doença foi diagnosticada e confirmada pelas autoridades sanitárias locais. Deste número, 225 já estão fora do perigo, porque “completaram 14 dias sem a manifestação da doença” e 300 ainda continuam sob a vigilância das autoridades sanitárias nacionais.
Dados foram avançados esta quarta-feira, 4 de março de 2020, por Salomão Mário Crima numa entrevista exclusiva ao semanário O Democrata para falar das medidas de prevenção contra o Coronavírus (Covid-19) implementadas pelas autoridades. Explicou que das 300 pessoas que ainda permanecem sob o controlo sanitário, 203 vivem na capital Bissau e apenas 97 estão nas regiões.
Este responsável sanitário assegurou que os trabalhos estão a ser desenvolvidos a cada dia e à medida que os voos chegam as equipas disponíveis fazem coletas de fichas e mandam-nas para a equipa de vigilância proceder às análises.
“Todas as pessoas provenientes dos países que chamamos de zona vermelha ou com casos confirmados são seguidas por quatro equipas de vigilância que trabalham em regime de visitas domiciliárias. Essas equipas vão às casas dessas pessoas com uma ficha de seguimento que é preenchida todos os dias, através das perguntas sobre tosse, febre e dificuldade respiratória e medir a temperatura com o termo flash“, sublinhou.
Salomão Crima frisou que desde começo das operações algumas pessoas seguem orientações do Ministério de Saúde deixadas nos locais de controlo em como devem ficar no isolamento domiciliário durante 14 dias sem frequentar lugares de aglomeração de pessoas. Porém, apesar dessas recomendações, outras pessoas não as cumprem e as equipas de seguimento têm-nas acompanhado com frequência.
Questionado se o país reúne condições técnicas para uma resposta eficaz desta doença, Salomão Mário Crima respondeu que é uma questão relativa, porque tem etapas: uma primeira etapa que é a prevenção que está ser realizada no Aeroporto, embora com algumas falhas. Mas no que diz respeito ao diagnóstico, o país está em condições para dar resposta eficaz, porque “o laboratório despõe de kits para fazer exame de qualquer caso suspeito”.
Em relação à fase de tratamento, Salomão Mário Crima reconheceu que a sua equipa está um pouco vulnerável no concernente ao tratamento eficaz da doença, devido à falta de preparação do espaço físico para o isolamento das pessoas, que eventualmente apresentem diagnóstico positivo, até ao seu tratamento.
Salienta-se que atualmente seis países africanos já se declararam casos positivos do COVID-19, nomeadamente: o Senegal a Nigéria, o Marrocos, a Tunísia, a Argélia e o Egito. Senegal, que partilha uma vasta fronteira com a Guiné-Bissau no norte e leste, conta já com três casos confirmados.
Para além de partilhar a fronteira, semanalmente há mais de três voos entre Dakar e Bissau. Portugal, por exemplo, que também tem mais de três voos semanais entre Bissau e Lisboa, já conta com oito casos confirmados do Coronavírus.
Por: Aguinaldo Ampa
OdemocrataGB
Dados foram avançados esta quarta-feira, 4 de março de 2020, por Salomão Mário Crima numa entrevista exclusiva ao semanário O Democrata para falar das medidas de prevenção contra o Coronavírus (Covid-19) implementadas pelas autoridades. Explicou que das 300 pessoas que ainda permanecem sob o controlo sanitário, 203 vivem na capital Bissau e apenas 97 estão nas regiões.
Este responsável sanitário assegurou que os trabalhos estão a ser desenvolvidos a cada dia e à medida que os voos chegam as equipas disponíveis fazem coletas de fichas e mandam-nas para a equipa de vigilância proceder às análises.
“Todas as pessoas provenientes dos países que chamamos de zona vermelha ou com casos confirmados são seguidas por quatro equipas de vigilância que trabalham em regime de visitas domiciliárias. Essas equipas vão às casas dessas pessoas com uma ficha de seguimento que é preenchida todos os dias, através das perguntas sobre tosse, febre e dificuldade respiratória e medir a temperatura com o termo flash“, sublinhou.
Salomão Crima frisou que desde começo das operações algumas pessoas seguem orientações do Ministério de Saúde deixadas nos locais de controlo em como devem ficar no isolamento domiciliário durante 14 dias sem frequentar lugares de aglomeração de pessoas. Porém, apesar dessas recomendações, outras pessoas não as cumprem e as equipas de seguimento têm-nas acompanhado com frequência.
Questionado se o país reúne condições técnicas para uma resposta eficaz desta doença, Salomão Mário Crima respondeu que é uma questão relativa, porque tem etapas: uma primeira etapa que é a prevenção que está ser realizada no Aeroporto, embora com algumas falhas. Mas no que diz respeito ao diagnóstico, o país está em condições para dar resposta eficaz, porque “o laboratório despõe de kits para fazer exame de qualquer caso suspeito”.
Em relação à fase de tratamento, Salomão Mário Crima reconheceu que a sua equipa está um pouco vulnerável no concernente ao tratamento eficaz da doença, devido à falta de preparação do espaço físico para o isolamento das pessoas, que eventualmente apresentem diagnóstico positivo, até ao seu tratamento.
Salienta-se que atualmente seis países africanos já se declararam casos positivos do COVID-19, nomeadamente: o Senegal a Nigéria, o Marrocos, a Tunísia, a Argélia e o Egito. Senegal, que partilha uma vasta fronteira com a Guiné-Bissau no norte e leste, conta já com três casos confirmados.
Para além de partilhar a fronteira, semanalmente há mais de três voos entre Dakar e Bissau. Portugal, por exemplo, que também tem mais de três voos semanais entre Bissau e Lisboa, já conta com oito casos confirmados do Coronavírus.
Por: Aguinaldo Ampa
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quinta-feira, março 05, 2020
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Guiné-Bissau: Forças Armadas negam envolvimento na política
Chefe das Forças Armadas revela que militares que ocuparam instituições do Estado são do batalhão da Presidência e respondem diretamente ao chefe de Estado. Governo de Aristides Gomes denuncia "invasões" a residências.
Chefe do Estado-Maior General da Forças Armadas, Biaguê Nan Tan
As Forças Armadas refutaram esta quinta-feira (05.03) estar envolvidas nas querelas políticas na Guiné-Bissau. Numa nota à DW do chefe das Forças Armadas, Biaguê Nan Tan, o Estado-Maior demarca-se da atuação dos militares que ocuparam as instituições do Estado
"Relativamente à presença dos militares em certos pontos da capital, sobretudo nas cerimónias presidenciais, sublinhamos que os referidos pertencem ao batalhão da Presidência da República, uma unidade sob ordem direta do primeiro magistrado da Guiné-Bissau, que à luz da Constituição da República é o comandante em chefe das Forças Armadas", refere-se.
Forças de defesa e segurança bloquearam acesso a departamentos governamentais entre sexta e quarta-feira
Forças Armadas garantem defender Constituição
Na mesma nota, divulgada pelo coronel Ussumane Conaté, o Exército guineense faz saber que reforçou as medidas de segurança para defender a soberania e a integridade territorial.
"As Forças Armadas não compactuam e compactuarão com os comportamentos anticonstitucionais que visam pôr em causa o progresso da Guiné-Bissau e o bem-estar da população. As Forças Armadas deram a sua vida pela paz, estabilidade, tranquilidade e segurança que conhecemos nos últimos tempos no país".
A nota do Estado-Maior das Forças Armadas foi divulgada à DW sem direito a perguntas.
O Ex-primeiro-ministro Aristides Gomes afirmou, na segunda-feira (02.03, em entrevista à DW que foi afastado do poder à força pelos militares, que ocuparam os edifícios do Estado, um ato que designou como a implementação de um golpe de Estado. Na foto de família da tomada de posse do primeiro-ministro Nuno Gomes Nabiam, no sábado (29.02), além de Nabiam e Embaló, aparecem apenas os líderes militares e o ex-chefe das Forças Armadas, que liderou o golpe de Estado de 2012, António Indjai, ainda sancionado pela ONU.
Nos últimos dias, vários organismos internacionais e organizações da sociedade civil guineense apelaram ao afastamento dos militares da política.
Vice-presidente do PAIGC, Odete Semedo
Militares recolhem viaturas do Estado
Odete Semedo, ex-ministra da administração territorial do Governo de Aristides Gomes, contou esta segunda-feira à DW que um grupo de militares invadiu a sua residência em Bissau.
"Já tinham estado cá ontem, sob pretexto de virem à procura de uma viatura de função que eu utilizava. Só que ontem foi-lhes informado que a viatura se encontra à porta da residência do Ex-primeiro-ministro, Aristides Gomes, porque assim foi combinado com todos os membros do nosso Governo que têm viaturas do Estado para levar à casa do ex-primeiro-ministro e deixar lá as chaves. Então foram-se embora e hoje vieram mais cedo com um aparato de armas e tudo", relatou a dirigente política por telefone a partir de Bissau.
Semedo, que é também a segunda vice-presidente do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), diz que a sua família foi ameaçada quando os soldados armados tentaram entrar na sua casa.
Segundo a dirigente, as residências privadas de outros membros do Governo de Aristides Gomes também têm sido visadas pelos militares: "Mostraram a lista de que estão a percorrer as residências. Disse-lhe que seria mais fácil falar com o Ex-primeiro-ministro [Aristides Gomes] e dizer-lhe que, no âmbito do golpe do Estado que está a ser levado a cabo, querem ficar com as viaturas."
"Nós, estando nesta condição, não iríamos manter-nos com as viaturas sabendo que é o mais cobiçado neste momento, pondo a nossa vida em risco", afirma.
Permanece a incerteza política na Guiné-Bissau
A residência do Ex-ministro do Interior de Aristides Gomes, Luís Melo, também terá sido alvo da ordem de recolha de viaturas do Estado.
Odete Semedo fala em perseguição política e intimidação aos adversários feitos pelos militares. "É mais do que intimidação. É uma violência psicológica, uma violência física e é uma invasão da nossa privacidade, no sentido de nos privarem da nossa liberdade e de ficarmos com medo de sair à rua. É isso que estão a provocar. Mas isso não vai acontecer, porque vamos sair à rua livremente".
O Estado-Maior das Forças Armadas não se pronunciou sobre estas denúncias.
Novo ministro da Saúde Pública
Entretanto, nesta quinta-feira ficou completa a nova equipa governamental que assumiu o poder na Guiné-Bissau. Sob a proposta do novo primeiro-ministro, Nuno Gomes Nabiam, Umaro Sissoco Embaló, que preside à Guiné-Bissau, nomeou António Deuna como novo ministro da Saúde Pública da Guiné-Bissau. Deuna é médico urologista formado na antiga União Soviética, trabalhava no Hospital Simão Mendes, em Bissau, e já foi diretor-geral dos Serviços de Proteção da Saúde.
De olhos postos na comunidade internacional
Em Bissau, aguarda-se pelo pronunciamento do Conselho de Segurança das Nações Unidas, que discutiu na quarta-feira (04.03) a situação tensa que se vive na Guiné-Bissau.
O país chegou a ter dois Presidentes da República e dois primeiros-ministros em paralelo até que a pressão dos militares acabou por afastar do poder o Governo que resultou das eleições legislativas de março e, no domingo, fez Cipriano Cassamá renunciar ao cargo de Presidente interino, segundo as denúncias de Aristides Gomes.
Nesta quinta-feira, o Governo português admitiu ver "com preocupação" a crise política na Guiné-Bissau após as eleições presidenciais.
"Esperamos que, muito brevemente, possamos todos responder com clareza à pergunta 'quem é que é o Presidente eleito da Guiné-Bissau', de acordo com as leis e as instituições guineenses", declarou o ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva.
Por DW
Chefe do Estado-Maior General da Forças Armadas, Biaguê Nan Tan
As Forças Armadas refutaram esta quinta-feira (05.03) estar envolvidas nas querelas políticas na Guiné-Bissau. Numa nota à DW do chefe das Forças Armadas, Biaguê Nan Tan, o Estado-Maior demarca-se da atuação dos militares que ocuparam as instituições do Estado
"Relativamente à presença dos militares em certos pontos da capital, sobretudo nas cerimónias presidenciais, sublinhamos que os referidos pertencem ao batalhão da Presidência da República, uma unidade sob ordem direta do primeiro magistrado da Guiné-Bissau, que à luz da Constituição da República é o comandante em chefe das Forças Armadas", refere-se.
Forças de defesa e segurança bloquearam acesso a departamentos governamentais entre sexta e quarta-feira
Forças Armadas garantem defender Constituição
Na mesma nota, divulgada pelo coronel Ussumane Conaté, o Exército guineense faz saber que reforçou as medidas de segurança para defender a soberania e a integridade territorial.
"As Forças Armadas não compactuam e compactuarão com os comportamentos anticonstitucionais que visam pôr em causa o progresso da Guiné-Bissau e o bem-estar da população. As Forças Armadas deram a sua vida pela paz, estabilidade, tranquilidade e segurança que conhecemos nos últimos tempos no país".
A nota do Estado-Maior das Forças Armadas foi divulgada à DW sem direito a perguntas.
O Ex-primeiro-ministro Aristides Gomes afirmou, na segunda-feira (02.03, em entrevista à DW que foi afastado do poder à força pelos militares, que ocuparam os edifícios do Estado, um ato que designou como a implementação de um golpe de Estado. Na foto de família da tomada de posse do primeiro-ministro Nuno Gomes Nabiam, no sábado (29.02), além de Nabiam e Embaló, aparecem apenas os líderes militares e o ex-chefe das Forças Armadas, que liderou o golpe de Estado de 2012, António Indjai, ainda sancionado pela ONU.
Nos últimos dias, vários organismos internacionais e organizações da sociedade civil guineense apelaram ao afastamento dos militares da política.
Vice-presidente do PAIGC, Odete Semedo
Militares recolhem viaturas do Estado
Odete Semedo, ex-ministra da administração territorial do Governo de Aristides Gomes, contou esta segunda-feira à DW que um grupo de militares invadiu a sua residência em Bissau.
"Já tinham estado cá ontem, sob pretexto de virem à procura de uma viatura de função que eu utilizava. Só que ontem foi-lhes informado que a viatura se encontra à porta da residência do Ex-primeiro-ministro, Aristides Gomes, porque assim foi combinado com todos os membros do nosso Governo que têm viaturas do Estado para levar à casa do ex-primeiro-ministro e deixar lá as chaves. Então foram-se embora e hoje vieram mais cedo com um aparato de armas e tudo", relatou a dirigente política por telefone a partir de Bissau.
Semedo, que é também a segunda vice-presidente do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), diz que a sua família foi ameaçada quando os soldados armados tentaram entrar na sua casa.
Segundo a dirigente, as residências privadas de outros membros do Governo de Aristides Gomes também têm sido visadas pelos militares: "Mostraram a lista de que estão a percorrer as residências. Disse-lhe que seria mais fácil falar com o Ex-primeiro-ministro [Aristides Gomes] e dizer-lhe que, no âmbito do golpe do Estado que está a ser levado a cabo, querem ficar com as viaturas."
"Nós, estando nesta condição, não iríamos manter-nos com as viaturas sabendo que é o mais cobiçado neste momento, pondo a nossa vida em risco", afirma.
Permanece a incerteza política na Guiné-Bissau
A residência do Ex-ministro do Interior de Aristides Gomes, Luís Melo, também terá sido alvo da ordem de recolha de viaturas do Estado.
Odete Semedo fala em perseguição política e intimidação aos adversários feitos pelos militares. "É mais do que intimidação. É uma violência psicológica, uma violência física e é uma invasão da nossa privacidade, no sentido de nos privarem da nossa liberdade e de ficarmos com medo de sair à rua. É isso que estão a provocar. Mas isso não vai acontecer, porque vamos sair à rua livremente".
O Estado-Maior das Forças Armadas não se pronunciou sobre estas denúncias.
Novo ministro da Saúde Pública
Entretanto, nesta quinta-feira ficou completa a nova equipa governamental que assumiu o poder na Guiné-Bissau. Sob a proposta do novo primeiro-ministro, Nuno Gomes Nabiam, Umaro Sissoco Embaló, que preside à Guiné-Bissau, nomeou António Deuna como novo ministro da Saúde Pública da Guiné-Bissau. Deuna é médico urologista formado na antiga União Soviética, trabalhava no Hospital Simão Mendes, em Bissau, e já foi diretor-geral dos Serviços de Proteção da Saúde.
De olhos postos na comunidade internacional
Em Bissau, aguarda-se pelo pronunciamento do Conselho de Segurança das Nações Unidas, que discutiu na quarta-feira (04.03) a situação tensa que se vive na Guiné-Bissau.
O país chegou a ter dois Presidentes da República e dois primeiros-ministros em paralelo até que a pressão dos militares acabou por afastar do poder o Governo que resultou das eleições legislativas de março e, no domingo, fez Cipriano Cassamá renunciar ao cargo de Presidente interino, segundo as denúncias de Aristides Gomes.
Nesta quinta-feira, o Governo português admitiu ver "com preocupação" a crise política na Guiné-Bissau após as eleições presidenciais.
"Esperamos que, muito brevemente, possamos todos responder com clareza à pergunta 'quem é que é o Presidente eleito da Guiné-Bissau', de acordo com as leis e as instituições guineenses", declarou o ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva.
Por DW
GUINÉ-BISSAU: DIRETOR DA TELEVISÃO PÚBLICA DEMITE-SE DO CARGO
O diretor geral da Televisão Pública da Guiné-Bissau (TGB), o jornalista Catouplin da Costa, apresentou esta quinta-feira, 05 de março, a sua demissão do cargo, que vem desempenhado desde outubro de 2019.
Numa carta entregue ao novo secretário de Estado da Comunicação Social guineense, Conco Turé, Costa diz que o motivo da decisão tem a ver com o fato de se entender que o desempenho desta função deve-se basear em confiança entre a hierarquia.
Igualmente docente universitário, Costa foi nomeado diretor da TGB pelo então executivo liderado por Aristides Gomes, demitido na semana passada pelo autoproclamado Presidente da Republica, Umaro Sissoco Embaló.
Após o decreto da exoneração de Gomes, os militares ordenaram a suspensão das emissões da única televisão do país e da Radio Difusão Nacional (RDN), que só voltou a emitir na quarta-feira desta semana.
A Guiné-Bissau vive desde a semana passada um novo momento de tensão política, iniciado com a decisão de Sissoco Embaló, dado como vencedor das presidenciais pela Comissão Nacional de Eleições (CNE), de tomar posse como Presidente do país, enquanto decorre um recurso de contencioso eleitoral no Supremo Tribunal de Justiça, apresentado por Domingos Simões Pereira, que alega irregularidades graves no processo.
Por: AC
Rádio Jovem Bissau
Numa carta entregue ao novo secretário de Estado da Comunicação Social guineense, Conco Turé, Costa diz que o motivo da decisão tem a ver com o fato de se entender que o desempenho desta função deve-se basear em confiança entre a hierarquia.
Igualmente docente universitário, Costa foi nomeado diretor da TGB pelo então executivo liderado por Aristides Gomes, demitido na semana passada pelo autoproclamado Presidente da Republica, Umaro Sissoco Embaló.
Após o decreto da exoneração de Gomes, os militares ordenaram a suspensão das emissões da única televisão do país e da Radio Difusão Nacional (RDN), que só voltou a emitir na quarta-feira desta semana.
A Guiné-Bissau vive desde a semana passada um novo momento de tensão política, iniciado com a decisão de Sissoco Embaló, dado como vencedor das presidenciais pela Comissão Nacional de Eleições (CNE), de tomar posse como Presidente do país, enquanto decorre um recurso de contencioso eleitoral no Supremo Tribunal de Justiça, apresentado por Domingos Simões Pereira, que alega irregularidades graves no processo.
Por: AC
Rádio Jovem Bissau
CRIME CONTRA OS IDEAIS DE CABRAL E DESHONRA PARA OS PAIS FUNDADORES
LIDERANÇA CORRUPTA E FALHADA!
Por: mago yanick aerton
É bom que os Guineenses saibam que as manobras do candidato derrotado do PAIGC não passam de uma estratégia para desviar a atenção dos militantes e dirigentes, menos informados, sobre os avultados montantes em dinheiro que conseguiu junto dos seus principais aliados na sub-região, para financiar a campanha eleitoral.
Aquele que esteve na linha da frente para essa angariação de apoios financeiros (fundraising) junto dos seus pares, é o presidente Alassane Dramane Ouattara, que conseguiu que alguns se disponibilizassem a abraçar o projecto, tendo resultado no seguinte:
500.000 Dólares (PR do Chana, Nana Akufo ADDO)
400.000 Dólares (PR do Benin, Patrice TALON)
1 Milhão de euros (PR da Guine-Conakry, Alpha CONDE)
2,5 Milhões de dólares (PR da Côte d’Ivoire, ALASSANE OUATTARA)
No total, convertidos em Francos Cfa, foram 2.350.000.000 (dois bilhões trezentos e cinquenta milhões de francos Cfa), que o candidato do PAIGC recebeu para a sua campanha.
A pergunta que se faz agora, é: Onde foi aplicado todo esse dinheiro? Por isso, não há que se estranhar que a sua filha, pseudo-empresária, já esteja a ser considerada a Isabel dos Santos da Guiné-Bissau.
O candidato derrotado está convencido di cuma és ndongo ndadi na passa suma Mon di sal na iagu? O DSP está enganado, porque, de fontes internas dignas de crédito, estão nesse partido militantes e dirigentes, com tomates (passe a expressão) que vão-lhe pedir a prestação de contas, logo que cesse esse teatro e regresse ao país.
O DSP tem o hábito de ir buscar dinheiro em nome do PAIGC e depois depositar nas suas várias contas, deixando umas migalhas para as despesas de funcionamento do partido, comportamento servilmente aceite por um secretariado corrupto e incompetente, porque alguns beneficiam dessa gestão opaca.
É chegado o momento de se pedir ao DSP para prestar contas aos verdadeiros militantes do PAIGC, que querem ver esse partido ressuscitar das cinzas, reconquistar o poder e recuperar o tempo perdido, através de acções que promovam o tão adiado desenvolvimento e o bem-estar das populações.
Reforcemos a nossa vigilância porque as manobras continuam, e como Abidjan como epicentro.
Quem não se lembra da tentativa de Ouattara de derrubar o Presidente Roch Marc Christian Kabore, do Burkina Faso, para reinstalar no poder o seu amigo Blaise Campaore.
Que os Guineenses saibam que estamos perante “OU TUDO OU NADA”, um autêntico desespero da parte do candidato do PAIGC que conta com o apoio do Ouattara.
De fontes bem colocadas junto da presidência da Cote d’Ivoire, informaram que estão armas num dos quarteis da cidade para serem encaminhadas para a GB, via Guine Conakry. E essa notícia foi já veiculada no diário online bissauactu.com, de 27 de Fevereiro, mais muita gente não prestou atenção.
Apesar de saberem que não vão conseguir nada nas suas aventuras, mas o DSP, os seus acólitos, a começar pelo traidor CAN CAN (arauto do PFA) e os seus aliados externos, não baixam o braço.
Militantes e dirigentes do PAIGC, apertem o cerco ao DSP, porque está a tratar todos de PATETAS, apropriando-se dos recursos mobilizados no exterior para financiar as actividades do partido.
FORÇA CAMARADAS!
A LUTA PARA RESGATAR A DIGNIDADE DO PARTIDO DE CABRAL CONTINUA!
VIVA O PAIGC DE SUMBIA!
Fonte: Aires Salla
Posted by faladepapagaio.blogspot.com
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quinta-feira, março 05, 2020
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