segunda-feira, 30 de setembro de 2019

UPG pede discussão do Programa do Governo o mais depressa possível

Bissau, 30 Set 19 (ANG) – O Conselho Permanente do partido União Patriótica Guineense (UPG), exorta o governo para deligenciar a discussão, o mais depressa possível, do seu programa e o Orçamrnto Geral de Estado na Assembleia Nacional Popular (ANP).

Em comunicado à imprensa enviado hoje à ANG, este órgão  da UPG, reunido em sessão ordinária no passado 21 de setembro, refere  que os dois instrumentos constitucionais devem ser aprovados urgentemente porque são eles é que validam a existência do governo, e toda acção governativa.

A mesma nota acrescenta  que a reaparição do “fenómeno de droga” na Guiné-Bissau, só acontece quando Aristides Gomes é nomeado para chefiar o governo.

“Recordemos que no seu mandato anterior foi apreendido 674 kg de cocaínas que mais tarde foram dados como  desaparecidos no dito cofre de estado, concretamente no Ministério da Economia e Finanças”, lê-se na nota.      

 Este órgão do UPG acrescenta que recentemente foi registado mais uma apreensão de cocaína na Guiné-Bissau de cerca de duas toneladas, e condena o acto que considera de “irresponsabilidade, imaturidade política e falta de pendor patriótico”.

 “Apelamos ao poder judicial para assumir as suas responsabilidades e competências aplicando as leis da República a rigor”, lê-se no documento.   

Através do mesmo comunicado,  o partido UPG diz que lamenta a  postura e conduta do Presidente da ANP, Cipriano Cassama, face ao normal funcionamento da instituição que dirige, “ignorando a Constituição da República, o Regimento da ANP e demais leis insistidamente”.

O documento destaca ainda que nos 46 anos de existência da Guiné-Bissau a 9ª legislatura da ANP foi, sem sombra de dúvidas, “a pior legislatura de sempre”.

A UPG é um dos vários partidos da oposição sem assento parlamentar.

ANG/LLA/ÂC//SG

TERRA RANKA: Magistrados suspendem greve ainda hoje

A greve dos Magistrados Judiciais e do Ministério Público será suspensa ainda hoje.

O Governo e os sindicatos da classe assinam esta tarde, na Casa dos Hóspedes, um memorando de entendimento.

O acordo saiu de um encontro, esta manhã, entre o primeiro-ministro Aristides Gomes, e a direção do Sindicato dos Magistrados na presença do Representante da CEDEAO.

Fonte: ditaduraeconsenso.blogspot.com

DROGA: Relatório final da PJ







By ditaduraeconsenso

R Kelly Sané estava ao vivo com Doka Ferreira — com Dara Fonseca Ramos

Parte 1



R Kelly Sané estava ao vivo com Balde Mamadu e Antônio Dá Costa — com O Democrata Osvaldo.


Parte 2



By R Kelly R Kelly Sané 

Opinião: Carlos Sambu - O DISCURSO EUNUCO DA SUZY!

A repercussão do discursinho eunuco e simplista que temos desonra de ouvir e de estarmos envergonhados com tamanha quebra de praxe e de protocolo, não é para menos, porque, a aludida ministra que teve desplante de aproveitar palanque politic para vender o seu peixinho, pensando na sua ingénua intelecto que, havia alguém com esferográfica para tomar notas das patifarias que o seu partido está acostumado espumar, aliás, devem ela e o presunçoso que teve ousadia propositada de vedar ida do presidente da república que, lá se tratava de uma organização de bairro, típico da laia do PAIGC e por isso, podiam preparar um/a qualquer com discurso da campanha eleitoral para apresentar-se na ONU, acabando pondo o país de joelho à vista do mundo, salpicada com gaguejar na leitura da megalómana

Como a ida de Pipa da gente para ONU, de boleia, uma vez que governo disse em meia-boca que não podia custear a ida do representante legítimo do povo Guineense, na final revelou-se que era uma cabala montada para poderem ter espaço de deturpar real problemas de país, cujo estão metidos até pescoço! Não se falou do, fim do acordo da incidência parlamentar, das Drogas, do salário em atraso, das dúvidas através de títulos no tesouro, da emissão ilegais dos passaportes diplomatas para estrangeiros e da nomeação dos suspeitos de tráfico! Portanto, toda esse investida era para escamotear isso parente o mundo, mas ainda bem que vale o último verdadeiro discurso do José Mário Vaz na ONU

Por: Carlos Sambu

First Ghana Made Aircraft Takes To The Skies



By  kantanka.net

EXCLUSIVO DC - DIPLOMACIA: VERGONHA no BRASIL

By ditaduraeconsenso.blogspot.com






Que belas imagens!!! A coragem da reconciliação


 
 
 

 



By Babacar Ngom

domingo, 29 de setembro de 2019

MAIS UM FAKE NEWS TENEBROSO!!! - DENÚNCIA: Porto de pesca/Alto Bandim

Boa tarde, Aly!

A obra da construção de pesca industrial no Alto Bandim continua num ritmo de crescente desrespeito pelas mais elementares regras de engenheria civil. O que se vê nas fotografias é rachão laterítica (pedra vermelha). Preocupante.




WB

Fonte: ditaduraeconsenso

Guiné-Bissau: Empresa criada há 9 meses acusada de associação criminosa


Uma das mais recentes empresas da Guiné-Bissau, com apenas 9 meses de existência, foi acusada a 26 de Setembro pelo Ministério Público como suspeita de prática de crime de tráfico de drogas, associação criminosa e branqueamentos de capitais, no âmbito da “Operação Navarra”.

Trata-se da empresa Palmeiras Company Import & Export Business Center SARL, criada a 11 de janeiro 2019 no Centro de Formalização de Empresas (CFE), uma instituição do Governo criada para este efeito.

São três as firmas comerciais sobre as quais pendem igualmente acusações, referente à operação que a 2 de Setembro resultou na apreensão de perto de duas toneladas de cocaína em Canchungo e Caió, região de Cacheu, norte da Guiné-Bissau.

De acordo com fonte da e-Global, ligada ao processo, a empresa AVISUL SARL, criada a 24 de agosto 2011, também no Centro de Formalização de Empresas e a empresa GB-Intercontinental SARL, criada a de Agosto 2010, no Ministério da Justiça, constam nas acusações de prática de crimes de tráfico de drogas, associação criminosa e branqueamento de capitais.

No mesmo processo, 12 indivíduos, de diversas nacionalidades, foram acusados pela justiça, entre os quais 7 são de nacionalidade guineense, 3 de nacionalidade colombiana, uma pessoa de nacionalidade mexicana e outro de nacionalidade maliana.

e-global.pt

12 anos













Info Abidjan

Opinião - Carlos Santiago - O FORA DE PRAZO NÃO ENTRA NA ONU


JOMAV Já não é Presidente da República e não representa ninguém. 

Simplesmente mora no palácio e o devia ter deixado.

Foi justo não leva-lo pra ONU, simplesmente é CADUKU. 

Se QUISESSE PARTICIPAR NA ASSEMBLEIA DAS NAÇÕES UNIDAS, deviria só marcar as eleições presidenciais a tempo, vencê-los, e já lá estava com todas as regalias.

Mas infelizmente escolheu de viver na caducidade, tem que acomodar com todas as consequências da escolha ponto e final.

DEIXEM DE CHORAMINGAR OU DESINFORMAÇÕES. Ninguém convida numa cimeira ou assembleia quem já não representa o seu povo. 

E JOMAV SIMPLESMENTE NÃO FOI CONVIDADO












By Carlos Santiago

Opinião - Francisco Jose Gomes Fernandes - Quando se tem um embaixador dos Estados Unidos da América que suporta o Narcotráfico, nada a dizer. Mas que fique bem claro de que não baixaremos os braços e deixar que façam da Guiné-Bissau o vosso quintal

Por Francisco Jose Gomes Fernandes

Tanta interferência e ingerência nos assuntos internos da Guiné-Bissau tem de ter os dias contados, se querem abrir sucursais dentro da sede do PAIGC, problema vosso [P5/ US Embassy/ CEDEAO].

Mas tem de intender de uma vez por todas de que, não aceitaremos ingerências atrás de ingerências e ficarmos de braços cruzados a ver o nosso País afundar-se! O País é nosso, e é a nossa responsabilidade para que não se transforme num ninho de traficantes de drogas apoiados por pessoas altamente colocados neste governo caduco.

Um governo que foge do seu próprio povo (ANP) para se manter no poder ilegalmente, um governo de travellers/ viajantes, é kata sinta na terra. Um governo com os dias contados, mas que finge não saber de nada, fuga para a frente e fé no diabo, a droga será erradicada no País, temos e teremos um Presidente com disposição e vontade política para o fazer doa a quem doer.

Novo avião hipersónico vai permitir voar de Londres a Sidney em 4 horas

A Agência Espacial do Reino Unido anunciou a construção da “primeira ponte espacial do mundo” graças a um verdadeiro avião espacial.



O anúncio foi feito esta semana, na Conferência Espacial do Reino Unido 2019 e indica que a Agência Espacial do Reino Unido que vai trabalhar com a Agência Espacial Australiana para a construção da “primeira ponte espacial do mundo”.

O projeto, nomeado de Synergetic Air-Breathing Rocket Engine (SABRE), está a ser desenvolvido pela Reaction Engines, que conta com o financiamento da BAE Systems, da Rolls-Royce e da Boeing HorizonX.

O resultado do projeto promete ser uma boa surpresa para os entusiastas dos voos supersónicos. A barreira do som não era quebrada desde que o Concorde parou de voar em 2003. Em abril deste ano, a Reaction Engines anunciou testes bem-sucedidos, que simulavam uma velocidade três vezes mais alta do que a do som. Ou seja, 50% mais rápido que a velocidade do já defunto Concorde, que conseguia fazer a viagem entre Nova Iorque e Paris em cerca de 3,5 horas, e corresponde ao recorde de velocidade dos jatos mais rápidos já feitos.

No entanto, de acordo com a CNN, o motor está a ser construído para que possa atingir cinco vezes mais do que a velocidade do som. O SABRE “respira” o ar da atmosfera, o que permite uma maior eficiência do combustível e diminuição do peso. Em comparação com os outros motores existentes, o SABRE sai na frente, uma vez que, todos os outros precisam transportar o seu próprio suprimento de oxigénio.

“Os foguetões realmente não progrediram nos últimos 70 anos, enquanto os motores aeronáuticos tornaram-se muito eficientes. No entanto, ao combinar um motor aeronáutico e um foguetão, pode-se ter um sistema de propulsão muito leve e eficiente e, na prática, criar um avião espacial”, explica Shaun Driscoll, diretor de projetos da Reaction Engines, na Conferência Espacial do Reino Unido 2019.

DN Insider


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Hypersonic 'space plane' promises four-hour London to Sydney flights by 2030s


(CNN) — Flight times from London to Sydney could be 80% shorter by the 2030s, should a hypersonic rocket engine being developed in the UK get off the ground.

The UK Space Agency announced Tuesday at the UK Space Conference 2019 that it would be working more closely with the Australian Space Agency in an agreement dubbed a "world-first Space Bridge."

The Synergetic Air-Breathing Rocket Engine (SABRE) engine, from Oxfordshire-based Reaction Engines, looks to be the jewel in the crown of this new enterprise.

"When we have brought the SABRE rocket engine to fruition, that may enable us to get to Australia in perhaps as little as four hours," said Graham Turnock, head of the UK Space Agency.


The precooler passed its tests with flying colors
Reaction Engines

"This is technology that could definitely deliver that. We're talking the 2030s for operational service, and the work is already very advanced."

Fans of supersonic flight have been yearning for a new way to break the sound barrier ever since Concorde stopped flying in 2003.

In April 2019, Reaction Engines announced successful tests of a precooler, simulating conditions at Mach 3.3, or more than three times the speed of sound.

That's more than 50% faster than the cruising speed of Concorde -- which used to make the journey between New York and Paris in around 3.5 hours -- and matches the speed record of the fastest jet aircraft ever made, the Lockheed SR-71 Blackbird.

The precooler tests took place at a testing facility at the Colorado Air and Space Port in the United States.


At such high speeds, air flowing through the engine can reach incredibly high temperatures, which can potentially cause damage.


Reaction Engines says SABRE combines the fuel efficiency of a jet engine with the power and high-speed ability of a rocket.
Reaction Engines

A precooler reduces the temperature of gases before they enter the core engine itself.

Recent tests prove that the component can cool gases from over 1,000 C to ambient temperature in less than 1/20th of a second, according to a statement from Reaction Engines.

"This is a hugely significant milestone which has seen Reaction Engines' proprietary precooler technology achieve unparalleled heat transfer performance," said Mark Thomas, Reaction Engines' CEO.

"The HTX [precooler] test article met all test objectives and the successful initial tests highlight how our precooler delivers world-leading heat transfer capabilities at low weight and compact size."


Thomas emphasized that the technology could also be used in hybrid electric aviation as well as very high-speed flight.


The Sabre could dramatically reduce intercontinental flight times.
Reaction Engines

The SABRE engine is designed to reach speeds above Mach 5 in the Earth's atmosphere, and will then be able to turn into a rocket that can fly through space at up to Mach 25.

It "breathes" air from the atmosphere, allowing greater fuel efficiency and lower weight than existing rocket engines that need to carry their own oxygen supply.

"The main thing with Sabre is it's like a hybrid of a rocket engine and an aero engine, so it allows a rocket to breathe air," Shaun Driscoll, programmes director at Reaction Engines, told the UK Space Conference.

"Rockets really haven't progressed in 70 years, whereas aero engines have become very efficient, so if you can combine an aero engine and a rocket you can have a very lightweight efficient propulsion system and basically create a space plane."

Such is the interest in the technology that Reaction Engines has received more than £100 million ($130 million) in funding over the past four years, as well as securing investment from important industry players such as BAE Systems, Rolls-Royce and Boeing HorizonX.


The company is finalizing the construction of a test facility in Buckinghamshire in the UK, which will be the location for the first ground-based demonstration of a SABRE engine air-breathing core.

By CNN Travel

Doka Ferreira estava ao vivo com Antônio Dá Costa



Doka Ferreira

O GTAPE já começou a introduzir nos cadernos eleitorais, desde sexta-feira última, os dados da correção do recenseamento, sem antes obterem o consenso da maioria, conforme era a reivindicação dos partidos da oposição e a indicação da CEDEAO

Quero chamar atenção a Direcção do nosso partido e os demais partidos da oposição sobre este veneno secretamente preparado pelo PAIGC.

Nha Mantenhas di Guineendadi pa tudu fidjus di Guiné!













Por Dauda Sanó

29.09.2019

Jorge Herbert - INVESTIMENTO À CUSTA DA ESCRAVIZAÇÃO DE TODO O POVO GUINEENSE?

Por Jorge Herbert

Como nem todos os guineenses estão a dormir, nem tão pouco inebriados ou encantados pela facilidade verbal do Sr. Domingos Simões Pereira e os seus acólitos, convido aos guineenses mais atentos, a fazermos um exercício de raciocínio em 15 pontos:

1. Estamos de acordo que a Guiné-Bissau hoje é um país apetrechado de quadros bem formados, principalmente na camada jovem. Alguém tem dúvidas que, mesmo entre os mais “velhos”, temos quadros de referência espalhados pelos quatro cantos do mundo, dentro e fora do país?

2. Entre esses nossos quadros de referência, quer os mais velhos como os mais novos, existem dúvidas que há pessoas de elevado sentido patriótico, de cidadania e um elevado conhecimento de modelos de aplicação da democracia num país como a Guiné-Bissau?

3. Concordamos ou não que a denominada Comunidade Internacional tem uma visão deturpada da Guiné-Bissau e dos guineenses, fruto dos permanentes conflitos no seio do PAIGC, que sempre transbordaram e contaminaram a sociedade?

4. É certo que muitos quadros válidos, regressados ao país, não tiveram outra alternativa senão ingressarem-se nas fileiras da máquina criminosa e opressora do país, denominada PAIGC, para conseguir um emprego e um estatuto social equivalente ao seu grau académico. Poucos foram os que ousaram enveredar pelo investimento privado, sem se submeterem à organização criminosa que domina o país. Entre esses, poucos conseguiram singrar e sobreviver de forma independente, sem uma ajuda aqui ou acolá de quem estiver na liderança do PAIGC. Dessa forma, o PAIGC dominou e subverteu o sistema, fazendo com que a maioria dos quadros regressados ficassem “manchados” com a nódoa dos crimes cometidos sob a proteção da capa dessa organização criminosa. E, ainda, têm o desplante de acharem que nenhum dissidente dessa organização criminosa tem a moral de criticá-los, porque também comeram juntos!

5. Também não podemos negar que após o golpe de Estado de abril de 2012, a dita Comunidade Internacional mobilizou esforços para estabilizar a Guiné-Bissau, mas tendo a CEDEAO como o “cão de guarda” e o menino de mandado da ONU e da UA! Só que, hoje a ONU tem um Secretário Geral que obedece à um lobbie de que também faz parte o caboverdeano Pedro Verona Pires e o timorense José Ramos Horta e também uma personalidade angolana a confirmar.

6. A verdade é que, a dita comunidade internacional apostou numa figura que não é, nem de longe nem de perto, o quadro guineense mais bem preparado para criar consensos e conduzir os destinos do país… Pelo contrário, é um indivíduo conflituoso e que, descontextualizado das nomeações políticas, tendo que exercer a sua competência técnica na área em que se formou, arrisco em dizer que morreria de fome!

7. O empenho colocado no apoio e no transformar dessa figura de nome Domingos Simões Pereira, primeiro em Primeiro-Ministro, agora em Presidente da República da Guiné-Bissau, denúncia interesses e agendas ocultos da dita comunidade internacional! Qualquer cidadão guineense deve interrogar sobre as contrapartidas que essa dita comunidade internacional espera ter após colocar o “cavalo” em que apostaram no patamar do poder! Se hoje os guineenses se desinteressarem em fazer essa pergunta, poderão amanhã ter de trabalhar muito para pagar faturas de bens e propriedades de que nunca usufruíram!

8. Sendo apenas um político na Guiné-Bissau, os guineenses não devem ter medo ou vergonha de perguntar, de como se financia Domingos Simões Pereira! Como DSP sobreviveu quatro anos afastado de um cargo público, sem baixar o nível de vida que leva e sem ter declarado qualquer rendimento, fruto do seu trabalho!? Quem financia Domingos Simões Pereira e consequentemente o PAIGC?! Com que objetivos e a espera de que retornos?

9. Sabendo do enfraquecimento progressivo do PAIGC, inclusive com perda de 20 deputados nas últimas eleições legislativas, mesmo com o duvidoso recenseamento efetuado, forçando à criação de um governo de coligação instável, aliás, como temos estado a assistir, a pergunta que se faz é porque é que a dita Comunidade Internacional continua a insistir em amparar cegamente o mesmo homem, para o mais alto cargo da magistratura nacional? Que dividendos o lobbie que o apoia espera colher na e da Guiné-Bissau?! Será que os guineenses estão tão obscurantizados que não conseguem ver o que é óbvio?!

10. Porque esse lobbie que influencia a dita Comunidade Internacional não suporta José Mário Vaz? Porque a União Europeia e os países a que pertencem esses “lobistas” asfixiaram economicamente o país, enquanto Domingos Simões Pereira esteve arredado do poder? Porquê do bloqueio da assinatura do acordo de pescas entre a Guiné-Bissau e a União Europeia, enquanto DSP esteve fora do poder? Porquê da sua apressada assinatura, logo após a mudança para um governo sustentado pelo PAIGC?

11. Quanto ao Acordo de Pescas com a União europeia, também existem interrogações importantes a fazer! Qual foi o paradeiro dos quatro milhões de Euros a que a Guiné-Bissau tem direito, logo após a assinatura desse mesmo acordo? Onde foi parar a percentagem da quota pesqueira para consumo interno, a que a Guiné-Bissau tem direito, constante desse mesmo acordo? Porque do que se vê no dia a dia do cidadão guineense, não se notou maior aporte de pescado no mercado interno da Guiné-Bissau, desde a assinatura apressada desse acordo!

12. Sabendo que é demasiado óbvio que o PAIGC perdeu a maioria parlamentar, com a cisão com o APU-PDGB, porque é que essa dita Comunidade Internacional insiste em manter o status quo aparente, numa solução que sabe que será a curto prazo, mesmo que venham a lograr o seu objetivo principal, que é colocar o “cavalo” em que apostaram na Presidência da República?

13. Que interesse tem a CEDEAO em sancionar políticos e civis de forma ilegal, sem ouvir o contraditório?! Oprimir a oposição para abrir caminho ao “cavalo” em que apostaram?

14. A pergunta que encerra esse ensaio é: O que espera receber em retorno, essa dita Comunidade Internacional, para um tão elevado investimento, num único homem, contra a maioria de um país? Que contrapartidas aporta a Guiné-Bissau, que mobiliza tanto interesse do lobbie luso, a CEDEAO, a UA e ao Honório Barreto dos novos tempos?

15. Que a CEDEAO a UA e o lobbista luso da ONU tomem a consciência que a Guiné-Bissau não é Gâmbia! A Guiné-Bissau é terra de séculos de resistências à invasões estrangeiras, mesmo com a ajuda dos Honórios Barretos! Vão ter resistência em todas as frentes. Pessoalmente, estarei aqui para continuar a denunciar as vossas manobras e ridicularizar os vossos desmandos e dos Honórios Barretos que apoiam.

MAMÃ GUINÉ, BU KA NA SEDU MÁS SOMBRA DI CUCO…

Jorge Herbert

sábado, 28 de setembro de 2019

Guinea-Bissau - Minister For Foreign Affairs Addresses General Debate, 74th Session




SUZI BARBOSA, Ministra dos Negócios Estrangeiros

Mr. President,

Mr. Secretary General,

Heads of States and Governments,

Ladies and Gentlemen,

Quero dirigir-me, antes de mais, ao Senhor Presidente da Septuagésima Quarta Sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas, Embaixador Tijjani Muhammad-Bande para exprimir, em nome do meu país, e no meu próprio, calorosas felicitações pela sua eleição a este importante cargo que dignifica não só o seu pais, a Nigéria, mas ainda todo o continente africano. É pois, nessa ótica, que gostaria de lhe assegurar do apoio incondicional da Guiné-Bissau durante o exercício do seu mandato.

Quero de seguida agradecer às Nações Unidas, particularmente ao Senhor Secretário Geral, Engenheiro António Guterres, pela atenção que tem dedicado a Guiné-Bissau e pela importante contribuição do Gabinete Integrado das Nações Unidas para a Consolidação da Paz no nosso país.

Senhor Presidente,

O Sistema das Nações Unidas, concebido e desenvolvido na sequência dos últimos conflitos do Século XX, volta a ganhar particular importância devido ao elevar das ameaças de políticas tendencialmente nacionalistas, contrárias ao multilateralismo e os valores da nossa organização. Felicito, por isso a todos, pela pertinência do tema escolhido para o debate desta sessão.

Com efeito, as ameaças das alterações climáticas, o terrorismo, o crime organizado transnacional e os conflitos armados que assolam vários pontos do nosso globo, só serão controladas e eventualmente superadas, com a conjugação de esforços dos Estados, dentro do quadro das Nações Unidas. Não pode haver interesses nacionais ou de grupos, que se sobreponham ao interesse de preservar o planeta ou de combater o crime organizado.

Excelências,

Quero no entanto vos transmitir o sentimento que nos anima, da esperança renovada da sociedade guineense em relação a este novo ciclo e, dar conta da vontade política e do profundo empenho das autoridades do meu país no processo de consolidação da paz e estabilização política. Temos em vista, a criação de mecanismos sustentáveis para o cumprimento das metas traçadas no Plano Nacional de Desenvolvimento, este baseado e sustentado pelo Plano Estratégico e Operacional Terra Ranka, atempadamente apresentado ao parceiros e cuja validade aqui renovamos.

O governo da Guiné-Bissau, sob a liderança de Sua Excelência Senhor Aristides Gomes, Primeiro-Ministro, tem um ambicioso programa de governação, que coloca ênfase na redução da pobreza, promoção de uma educação de qualidade, através de uma aposta forte no empreendedorismo juvenil e no empoderamento das mulheres, para garantir uma sociedade mais justa e inclusiva, pois é nossa responsabilidade enquanto governantes, criar condições para um desenvolvimento harmonioso e sustentável.

Neste âmbito, a Guiné-Bissau subscreve plenamente a declaração política sobre a cobertura universal de saúde, adotada esta semana pelos Estados membros das Nações Unidas. Importa por isso sublinhar que desde 2014, o país adotou uma política de isenção do pagamento de serviços de saúde às mulheres grávidas e crianças menores de 5 anos. Uma medida de justiça e equidade social que o governo assume como obrigação e responsabilidade, perante a precaridade dos indicadores neste sector, mas cuja perenidade, dependerá do apoio inequívoco e urgente dos nossos parceiros regionais e internacionais.

Excelências,

Este Governo, resultado das últimas eleições legislativas de 10 de Março, assumiu o diálogo inclusivo e a concertação política permanente como instrumentos prioritários dos esforços de consolidação da estabilidade política e criação de largos consensos sobre os principais eixos da governação.

Para além de reforçar a legitimidade democrática das instituições políticas, pretende-se lançar as bases da edificação de uma sociedade melhor estruturada e mais coesa. Tal desiderato é perseguido com base em Acordos políticos que definam as grandes linhas de atuação legislativa e governativa, incluindo questões que se prendem com as reformas estruturais das instituições do Estado, a revisão constitucional e a reconstrução do tecido económico e social.

Prova desta visão de compromisso e partilha para a resolução dos nossos principais problemas, é o Acordo de incidência parlamentar assinado por cinco dos sete partidos políticos com representação parlamentar. Para além de demonstrar a vontade dos guineenses em caminharem juntos para a coesão e a estabilidade, esse entendimento permitiu a formação de um governo plural, que reúne competências nacionais de vários quadrantes e sensibilidades e, pela primeira vez, atinge uma paridade absoluta em termos de género a nível dos titulares setoriais.

Senhor Presidente,

Estes sinais de esperança não iludem contudo a condição de Estado institucionalmente frágil, pós-conflito e com parcos recursos financeiros, acrescida das consequências políticas, económicas, ambientais e sociais gravosas. A Guiné-Bissau está numa situação difícil e complexa, em que ainda pairam graves ameaças internas e externas, para a qual a assistência internacional é chamada a exercer um papel fundamental, de estabilizadora, através de mecanismos de monitoramento e responsabilização internacional.

Como membro desta organização, a Guiné-Bissau está firmemente comprometida com a Carta das Nações Unidas e apoia os sistemas e mecanismos multilaterais que promovem a causa da paz como um bem público comum.
O nosso país enquanto membro do G7+, advoga a promoção da paz através da partilha de experiências e da defesa do diálogo e da reconciliação pelos próprios países, através de mecanismos nacionais (agenda 2030).

Senhor Presidente,

A rede do crime organizado continua a ser uma grande ameaça, e aporta o risco de ensombrar o enorme esforço de estabilização que a combinação dos esforços nacionais com os apoios de toda a comunidade internacional têm produzido. Um dos exemplos dessa tentativa de instabilização, é o uso do nosso território para o trânsito de estupefacientes, agora abalada, com a recente apreensão record, através de uma importante operação da nossa Polícia Judiciária.

Esta demonstração da vontade política do governo e da sua determinação em combater o flagelo, mexeu profundamente com as estruturas políticas que sustentam esses negócios, sendo já visíveis e sentidos os ataques e tentativas desenfreadas de comprometer o processo de governação para repor o quadro de instabilidade, favoráveis ao status quo que vinha perdurando há tanto tempo.

Sendo certo não se tratar de um fenómeno nacional, é inquestionável o aproveitamento que as instâncias do crime fazem da fragilidade dos nossos Estados envolvendo interesses locais bem instalados. Nesse sentido, é fundamental que haja um reforço dos mecanismos de acompanhamento que os principais parceiros fazem do processo político na Guiné-Bissau. Da mesma forma, é um imperativo que as instituições nacionais da segurança e justiça possam merecer a atenção e o apoio dos seus parceiros sub-regionais e internacionais, por forma a assegurar o reforço das suas competências, o alinhamento às melhores práticas da defesa dos direitos universais dos cidadãos, observados de forma individual e coletiva. Esta é afinal a ilustração perfeita da importância do multilateralismo e que em muito justifica e enaltece a existência da nossa organização.

Excelências,

Muitos já me antecederam na referência às razões históricas que estiveram na origem da composição do Conselho de Segurança das Nações Unidas e que hoje já não refletem a realidade geopolítica. Quero por isso simplesmente associar o apelo do meu país ao alargamento deste importante órgão das Nações Unidas, para se alcançar o reforço da sua legitimidade representativa.

Nesta ótica e conforme a posição da União Africana, a Guiné-Bissau advoga a atribuição de dois assentos permanentes, com direito de veto, e cinco assentos não permanentes no Conselho de Segurança, para o continente africano.

Senhor Presidente,

A região do Sahel é uma perfeita ilustração do perigo devastador que representa o terrorismo para o mundo. Gostaria por isso, a partir desta tribuna, de lançar um apelo à comunidade internacional, para criar e fazer funcionar, mecanismos eficazes de financiamento que garantam a operacionalidade da força conjunta G5 Sahel, e fazer face aos desafios que a região enfrenta, que ultrapassam largamente a capacidade logística dos países geograficamente concernentes. Mais que um perigo regional, ele atinge o continente como um todo e pode impactar negativamente a paz mundial.

Senhor Presidente,

Gostaríamos de saudar e encorajar os esforços redobrados das Nações Unidas, em particular do Secretário-geral, pela visão e sensatez com que vem encarando a questão da igualdade de género dentro do Sistema das Nações Unidas.

Enquanto militante por essa causa, a Guiné-Bissau quer registrar as suas felicitações e, na esteira do acima já referido, partilhar com esta Magna Assembleia, a histórica adoção em 2018, pela Assembleia Nacional Popular da Guiné-Bissau da lei da paridade que confere doravante 36% da representação das mulheres nos cargos eletivos.

Com a aprovação desta lei, a Guiné-Bissau passou a fazer parte do grupo de mais de 80 países que adotaram medidas corretivas e temporárias para fazer avançar a participação das mulheres na política e nas esferas de decisão.

Senhor Presidente,

Não podia deixar de manifestar aqui o nosso profundo reconhecimento e gratidão a todos os parceiros internacionais, nomeadamente às Nações Unidas, à União Africana, à CEDEAO, à CPLP, União Europeia, UEMOA e OIF, cujos apoios foram importantes no acompanhamento e gestão do processo de transição política, assim como na realização, das últimas eleições legislativas em Março de 2019, no nosso país.

Essa saudação e gratidão, são também extensivas a todos os países, que se apercebendo da necessidade do povo irmão da Guiné-Bissau, concederam importantes apoios, que representaram uma extraordinária contribuição para a superação da crise Guineense.

No entanto, este ciclo eleitoral só deverá culminar com a realização das eleições presidenciais, previstas para 24 de Novembro próximo, pelo que reiteramos aqui, mais uma vez o nosso apelo à assistência técnica e financeira da Comunidade Internacional para a materialização deste importante ato, garantindo ainda que não haverá qualquer perturbação ao processo.

Excelências,

Os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, novo paradigma global do desenvolvimento a estabelecer, deve ser alicerçada nas culturas e realidades objetivas dos povos e sem dúvidas, inspirar-se nas lições dos Objetivos do Desenvolvimento do Milénio.

Neste domínio das alterações climáticas, a Guiné-Bissau enquanto país costeiro e arquipelágico, apresenta uma zona costeira baixa, em média de 5 metros abaixo do nível do mar, característica que lhe confere uma grande vulnerabilidade face aos efeitos das alterações climáticas.

Apesar das dificuldades que têm desafiado os esforços do meu país, na abordagem holística dos compromissos internacionais, ostentamos com orgulho e satisfação, que aproximadamente 27% do território nacional é constituído por Áreas Protegidas, ultrapassando largamente a Meta 11 do Aichi, tornando assim a Guiné-Bissau um país de biodiversidade, cuja sobrevivência das populações é grandemente tributária desses recursos. Por isso a nossa aposta num crescimento inclusivo verde que beneficia a economia da biodiversidade.

Os esforços nacionais tendentes à construção de uma sociedade resiliente baseada na nossa realidade geográfica, foram recentemente reconhecidos pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, com o prémio Equator Price 2019, uma iniciativa desenvolvida por uma ONG nacional (Tiniguena) em colaboração com o governo, que consiste em utilizar os conhecimentos tradicionais para proteger o ecossistema marinho e assegurar meios de subsistência sustentáveis para os povos autotenes das ilhas dos Bijagós.

Senhor Presidente,

Termino a minha intervenção reiterando os nossos agradecimentos às Nações Unidas, e o reconhecimento pelo papel que a Comissão da Consolidação da Paz tem desempenhado no apoio ao processo de estabilização política e governativa no meu país.

Os guineenses estão determinados a virar a página da sua história e se reencontrar com o seu passado de honra e dignidade, mas conscientes de nesta fase, ainda precisar da assistência e o acompanhamento da Comunidade dos seus parceiros internacionais.

A Guiné-Bissau, está mobilizada para fazer do seu território, um espaço de paz, de segurança humana e de acolhimento para todos os povos do mundo que aí pretendam construir uma sociedade mais fraterna, segura, acolhedora e de progresso com todos os povos e culturas.


MUITO OBRIGADO!

webtv.un.org/ ditaduraeconsenso

A Guiné-Bissau pretende integrar a FiTI, Iniciativa sobre Transparência nas Pescas como forma de melhorar a governação no setor pesqueiro.

Assim concluiu o Ateliê regional de Informação e Sensibilização sobre a Transferência no Setor das Pescas na Guiné-Bissau.

Após dois dias de debates, a Coligação de Advocacia para Gestão Transparente nas Pescas aponta a Conferência Internacional sobre Oceanos em Outubro em Oslo- Noruega como uma oportunidade para a Guiné-Bissau formalizar a sua aderência a FiTI.



#GovernoBissau #FITI #PRCM #MAVA #FisheriesTransparencyIniciative

Aliu Cande

Atleta guineense “carrega” adversário e comove o Mundo desportivo (Vídeo)

Suncar Dabo é o nome que deve ser destacado.


O atleta da Guiné-Bissau, ao aperceber-se das dificuldades do adversário Jonathan Busby, de Aruba, carrega-o até à meta.

Este momento aconteceu na prova de 5.000 metros dos Mundiais de Atletismo, que ocorre em Doha, no Catar.

Atleta guineense “carrega” adversário e comove o Mundo desportivo (Vídeo)


Alta Performance® o segredo dos campeões®

noticias-cplp.com

Conferência de imprensa conjunta de bancada parlamentar do Movimento Para Alternância Democrática MADEM G-15, PRS e APU-PDGB.




Mutaro Uldada Cisse

Governo da Guiné-Bissau já caiu faltando apenas formalidades para a sua demissão, diz oposição

Os dois partidos da oposição no parlamento guineense defenderam hoje que o Governo já caiu, faltando apenas as formalidades para a sua demissão, por não ter um programa aprovado 87 dias depois de entrar em funções.



Em conferência de imprensa, os líderes das bancadas parlamentares do Movimento para a Alternância Democrática (Madem G-15), Abdu Mané, e Sola Nquilin, do Partido da Renovação Social (PRS), afirmaram que o primeiro-ministro, Aristides Gomes, e o Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), vencedor das últimas legislativas, "têm medo de levar o programa do Governo ao Parlamento".

"Se eu fosse o Presidente da República hoje mesmo assinava o decreto de exoneração deste Governo, por caducidade", defendeu Sola Nquilin, para quem o primeiro-ministro, Aristides Gomes, "está a brincar com o povo" da Guiné-Bissau.

Para Adbu Mané "o comportamento do PAIGC é como se a Guiné-Bissau fosse ainda um país de partido único" e o primeiro-ministro assina acordos e emite títulos do tesouro sem ter um programa de governação aprovado pelo parlamento.

"Este Governo não tem legitimidade para continuar", observou Abdu Mané, antigo Procurador-Geral da República, atualmente deputado, dando como o exemplo a lei portuguesa que dá "apenas 10 dias" para que o Governo saído das eleições tenha o seu programa e orçamento aprovados pelo parlamento.

"No nosso caso são 60 dias, mas este Governo já vai em 87 dias sem programa", frisou Mané.

Os dois líderes parlamentares disseram ainda ser incompreensível que o presidente da Assembleia Nacional Popular (ANP, parlamento), Cipriano Cassamá, aceite ter sido o primeiro-ministro a impor uma nova data para o debate do programa do Governo quando a sessão para o efeito já tinha sido marcada.

Numa concertação com o líder do parlamento, o primeiro-ministro anunciou que a sessão do debate do programa do Governo será em 15 de outubro.

"É um comportamento antidemocrático, nunca antes visto na história do nosso parlamento. O presidente do parlamento está a ser manipulado pelo primeiro-ministro", defendeu Abdu Mané, para quem Aristides Gomes "é um campeão de violação das leis" da Guiné-Bissau.

Os dois dirigentes políticos afirmam que o Governo "está a fugir do parlamento" por causa das duas toneladas de cocaína apreendidas pela Polícia Judiciária no início do mês e sobre a qual "tem coisas a explicar".

Sobre a entrada da droga na Guiné-Bissau, o líder da bancada parlamentar do PRS, Sola Nquilin, disse que o país "corre riscos" de se transformar num produtor de cocaína devido ao clima e ao perigo de a população se familiarizar com o produto.

"O país está em situação de ameaça", notou Nquilin, antigo ministro de várias pastas no Governo.

Em relação à data anunciada pelo primeiro-ministro e confirmada, em comunicado, pelo parlamento, para o debate do programa do Governo, o líder da bancada do PRS afirmou que o seu partido não estará presente, enquanto Abdu Mané do Madem FG-15 prometeu uma tomada de posição após a reunião dos órgãos do partido.

Lusa

Rádio África FM/ Guiné-Bissau

Armando Contekunda - Perguntas sobre a




By Armando Contekunda

"Casa do Horror". 500 homens e crianças resgatados de tortura e abusos sexuais na Nigéria

Numa escola destinada a aprender o Alcorão, na cidade de Kaduna, a polícia nigeriana descobriu um centro de tortura e abusos sexuais de menores. Cerca de 500 homens e crianças de várias nacionalidades estavam presos e acorrentados no local. O proprietário do estabelecimento, já apelidado de "Casa do Horror", e seus assistentes foram presos. As crianças foram libertadas e estão recebendo assistência das autoridades. 


Foi após repetidas queixas dos vizinhos que a polícia nigeriana decidiu inspeccionar uma escola corânica no distrito de Rigassa, em Kaduna, no norte da Nigéria. Atrás de uma grande parede rosa estava o que a imprensa nigeriana agora chama de a "Casa do Horror".

Cerca de 300 crianças moravam no local, oficialmente para aprender o Alcorão. Muitos foram torturados e molestados sexualmente, segundo Yakubu Sabo, porta-voz da polícia do estado de Kaduna. "Pegamos o depoimento de 100 estudantes, incluindo crianças de nove anos", acrescentou, relatando que esses meninos e meninas "foram acorrentados numa pequena sala, com o objectivo de ‘corrigí-los e fortalecê-los’". A polícia também encontrou uma câmara de tortura onde os estudantes eram pendurados em correntes e espancados.

Nas poucas fotos publicadas na imprensa nigeriana, vê-se uma criança com as costas cobertas e feridas abertas, causadas por repetidos golpes de chicote. Outra (a que ilustra esta peça) tem os pés acorrentados a barras de ferro, enquanto uma multidão de garotos se encontra amontoada em um quintal insalubre. São jovens vítimas oriundas de muitos países, incluindo Burkina Faso, segundo as autoridades nigerianas.

Um dos jovens, citado em vários jornais, disse que os alunos foram forçados a "ter relações homossexuais" e que, em três meses, um rapaz morreu como resultado das sessões de tortura.


Com RFI

Hundreds of boys, men freed from torture building in Nigeria


LAGOS, Nigeria (AP) — Hundreds of boys and men have been rescued from a building in northern Nigeria where they had been beaten, starved, sexually assaulted and chained, police said Friday.

Visible marks on their bodies showed that some had been tortured, police spokesman Yakubu Sabo in Kaduna State told The Associated Press, as shocked authorities tried to track down the families of what appeared to be some 400 victims.

"The condition under which we found the victims was so dehumanizing, many of them were chained," Sabo said.

Police carried out the rescue on Thursday following a tip. It was not immediately clear what led to police being contacted, or how such a vast scope of alleged abuses managed to go unnoticed.

Local television footage showed most of the victims in very bad condition, with some walking with difficulty.

The building's owner told police the children had been brought by their families to learn the Quran or because they had problems such as drug addiction. But police said the place was not licensed to run any reformatory or educational program.

The owner and six others who were said to be teachers have been arrested, the police spokesman said.

Boys can be seen begging on the streets in cities across largely Muslim northern Nigeria. They often are sent away by their families for Quranic training but then can be turned out into the streets by their new guardians to beg to earn their keep.

The newly discovered abuses, authorities said Friday, were another level entirely.

An aide to President Muhammadu Buhari, who comes from the north, earlier this year noted the widespread view that the "almajiri" learning system associated with begging was a "security challenge and a scar on the face of Northern Nigeria."

But the aide, Garba Shehu, rejected reports that the president had banned the system, saying a ban would need to follow due process and consultation with relevant authorities.

"Indeed, the federal government wants a situation where every child of primary school age is in school rather than begging on the streets during school hours," he said. "At the same time, we don't want to create panic or a backlash."

SAM OLUKOYA

By Associated Press Sky News Australia