quinta-feira, 14 de março de 2019
DOMINGOS SIMÕES PEREIRA: “EU NUNCA AFIRMEI INDISPONÍVEL PARA TRABALHAR COM JOSÉ MÁRIO VAZ”
O presidente do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), mostrou-se esta quarta-feira, 13 de março de 2019, disponível para voltar a trabalhar com o Chefe de Estado da Guiné-Bissau, caso for chamado para dirigir o próximo governo guineense.
Domingos Simões Pereira será o próximo primeiro-ministro guineense de consenso no quadro de um acordo de incidência parlamentar entre o PAIGC, vencedor das eleições de legislativas, com três formações politicas com assento no parlamento (Assembleia do Povo Unido – Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB), União para Mudança (UM) e Partido da Nova Democracia (PND).
Na sua primeira declaração após o resultado do escrutínio, Simões Pereira fez lembrar aos guineenses que nunca afirmou ter qualquer dificuldade em trabalhar com qualquer guineense que o povo escolheu para este efeito.
“Esta é uma pergunta que eu penso que tem que fazer ao Presidente da Republica, porque eu nunca afirmei indisponibilidade para trabalhar com o Chefe de Estado, portanto o que eu posso garantir aqui é a minha disponibilidade e em relação ao resto acho que não é minha competência e nem a minha atribuição”, vincou Simões Pereira.
O partido venceu o escrutínio de 10 de março, com 46,1 por cento dos votos, mas só assegura uma maioria absoluta no parlamento da Guiné-Bissau com acordos eleitorais, segundo os resultados provisórios que foram anunciados esta quarta-feira pela Comissao Nacional das Eleições (CNE), num dos hotéis da capital Bissau.
Aos jornalistas, Pereira revela que o PAIGC aceita os resultados divulgados pela CNE, contudo refere que os dados na posse do partido apontam que o PAIGC deveria ter 52 mantados no parlamento.
“Esses dados coincidem com os resultados obtidos por algumas organizações que acompanharam o processo eleitoral. Contudo, a CNE é a única entidade competente para a declaração dos resultados eleitorais, por isso, o PAIGC aceita estes resultados e está preparado para governar nos próximos quadro anos”, assegurou Pereira.
O líder dos libertadores revela que o próximo governo liderado por PAIGC, através do projeto “Terra Ranka”, vai valorizar o desporto, a cultura e lutar contra a corrupção no país.
De acordo com Pereira o novo governo vai também combater o trafico de drogas e outras práticas criminosas que sabotam o Estado e degradam vidas e famílias inteiras.
De salientar que o PAIGC teve 47 dos 102 mandatos do parlamento, um número a que se somam os eleitos dos partidos que celebraram acordos deputados eleitos pela APU-PDGB, o quarto mais votado, 5 deputados), UM, 1 deputado e PND, 1 deputado.
Em segundo e terceiro lugar ficaram, respetivamente o Movimento para a Alternância dos Democrática (Madem-G15, 27 deputados) e o Partido da Renovação Social (PRS, 21 deputados) que também anunciaram na terça-feira um acordo de governo, na expectativa de governarem.
No domingo cerca de 762 mil eleitores foram chamados para a escolha de 102 deputados ao parlamento, tentando pôr fim a uma crise política que dura há quatro anos.
Por: Alison Cabral
radiojovem.info
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quinta-feira, março 14, 2019
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Maior vencedor das legislativas é o país – líder do PAIGC
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O líder do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Domingos Simões Pereira, afirmou hoje que o maior vencedor das legislativas de domingo é a Guiné-Bissau e que será primeiro-ministro de todos os guineenses.
"Na condição de presidente do partido escolhido pelo povo para governar o país, na condição de próximo primeiro-ministro da Guiné-Bissau, gostaria de dizer que o maior vencedor desta eleição é o nosso país", afirmou Domingos Simões Pereira, na sede do partido em Bissau.
Domingos Simões Pereira fez o seu primeiro discurso após conhecidos os resultados eleitorais, no Salão Amílcar Cabral na presença dos jornalistas e de dirigentes do partido, enquanto milhares de apoiantes aguardavam que fosse para o palco, montado no lado lateral da sede, para festejar a vitória.
Rádio Jovem Bissau
O líder do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Domingos Simões Pereira, afirmou hoje que o maior vencedor das legislativas de domingo é a Guiné-Bissau e que será primeiro-ministro de todos os guineenses.
"Na condição de presidente do partido escolhido pelo povo para governar o país, na condição de próximo primeiro-ministro da Guiné-Bissau, gostaria de dizer que o maior vencedor desta eleição é o nosso país", afirmou Domingos Simões Pereira, na sede do partido em Bissau.
Domingos Simões Pereira fez o seu primeiro discurso após conhecidos os resultados eleitorais, no Salão Amílcar Cabral na presença dos jornalistas e de dirigentes do partido, enquanto milhares de apoiantes aguardavam que fosse para o palco, montado no lado lateral da sede, para festejar a vitória.
Rádio Jovem Bissau
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quinta-feira, março 14, 2019
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Resultados Provisórios das Eleições Legislativas Divulgados Pela CNE - Guiné-Bissau 10 de Março de 2019
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quinta-feira, março 14, 2019
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ADVICE TO MR. DOMINGOS SIMÕES PEREIRA – YOU MUST FORGET ABOUT VENGEANCE AND PUT IN THE BEST FOR YOUR COUNTRY
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quinta-feira, março 14, 2019
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++ Ao minuto: PAIGC vence eleições na Guiné-Bissau ++
PAIGC obtém 46,1 por cento dos votos e elege 47 deputados, segundo os resultados provisórios anunciados pela CNE, e poderá assegurar maioria absoluta no Parlamento com acordos eleitorais com APU-PDGB, UM e PND.
Todas as atualizações na hora de Bissau
Mais informações sobre o dia da votação das eleições legislativas na Guiné-Bissau:
++ Minuto a Minuto: Eleições na Guiné-Bissau ++
++ Minuto a Minuto: Contagem de votos das eleições na Guiné-Bissau ++
Os principais acontecimentos da contagem dos votos na Guiné-Bissau:
- MADEM-G15 apresenta "conjunto de reclamações" à CNE e espera "resultados verdadeiros"
- PRS só vai reagir após publicação dos dados definitivos da Comissão Nacional de Eleições
- PAIGC "aceita resultados" e vai formar "alianças necessárias", diz Domingos Simões Pereira
- Partido de Domingos Simões Pereira poderá garantir maioria absoluta graças a acordos com o APU-PDGB (5 deputados), UM (1 deputado) e PND (1 deputado)
- PAIGC vence legislativas com eleição de 47 deputados
20:55 Fica por aqui o acompanhamento ao minuto deste dia marcado pela divulgação dos resultados provisórios das eleições de 10 de março, que dão a vitória ao PAIGC. Fique atento à nossa página para estar a par de todos os desenvolvimentos na Guiné-Bissau!
20:00 Membros do MADEM-G15 anunciaram, há momentos, numa conferência de imprensa em Bissau, que apresentaram reclamações devido às "inúmeras irregularidades verificadas" nas eleições de domingo, esperando que sejam atendidas e que a CNE possa divulgar "verdadeiros resultados" quando apresentar os dados definitivos. O MADEM-G15 afirma que a CNE se recusou a receber as reclamações feitas nas Comissões Regionais de Eleições, como manda a lei eleitoral e, por isso, a partir de hoje, o partido vai apresentar reclamações na sede principal da Comissão Nacional de Eleições.
19:01 À saída de uma longa reunião com a direcção superior do MADEM-G15, o director de campanha do PRS, Orlando Veigas, disse que o partido só vai reagir aos resultados quando forem divulgados os dados definitivos da CNE. Por sua vez, o MADEM-G15 reage dentro de instantes, através do diretor de campanha eleitoral, Marciano Silva Barbeiro.
18:10 O sobe e desce das legislativas: Comparando com as últimas eleições, realizadas em 2014, o PAIGC desceu de 57 para 47 deputados, com 46,1% dos votos, e o PRS, que tinha obtido 41 lugares no parlamento, apenas conseguiu 21.
Durante a última legislatura, o PAIGC viveu uma grave crise interna que culminou com a saída de 15 deputados, que criaram o Movimento para a Alternância Democrática (MADEM - G15) e que elegeu 27 deputados, passando a ser a segunda maior força no parlamento.
Nuno Nabian, que tinha ficado em segundo lugar nas presidenciais de 2014, também criou a APU-PDGB, que conseguiu estrear-se no novo Parlamento com cinco mandatos.
A UM e o PND mantêm o mesmo número de mandatos conseguido em 2014, ou seja, um deputado, cada um.
Guinea-Bissau Parlamentsgebäude (DW/F. Tchumá)
18:00 Duas estreias no Parlamento guineense: O novo Parlamento da Guiné-Bissau, eleito no domingo por mais de 601 mil guineenses, vai ter seis partidos políticos, dois dos quais representados pela primeira vez, que vão estar divididos em dois grandes blocos. Na Assembleia Nacional Popular (ANP) vão manter-se o Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Partido de Renovação Social (PRS), União para a Mudança e Partido da Nova Democracia. O Movimento para a Alternância Democrática (MADEM-G15) e a Assembleia do Povo Unido - Partido Democrático da Guiné-Bissau, ambos criados recentemente, são as estreias do novo Parlamento.
17:46 MADEM-G15 e PRS acertam posições: o segundo e terceiro partidos mais votados nas eleições legislativas de 10 de março continuam reunidos para analisar os dados publicados hoje pela Comissão Nacional de Eleições. As direções superiores das duas formações - que assinaram ontem um acordo que visa a estabilidade parlamentar e governativa - devem reagir aos resultados eleitorais ainda hoje, segundo várias fontes ouvidas pelo correspondente da DW África em Bissau.
16:48 MADEM-G15 e PRS estão reunidos em Bissau. Cresce a expectativa sobre a reação dos dois partidos aos resultados provisórios anunciados pela CNE.
16:11 Líder do PAIGC lamenta o facto de os números anunciados pela CNE não coincidirem com as expetativas do partido - obter a maioria absoluta - mas garante que aceita os resultados e vai estabelecer as "alianças necessárias" para a estabilidade. Sobre a futura relação com José Mário Vaz, Domingos Simões Pereira sublinha: "Nunca afirmei estar indisponível para trabalhar com o Presidente da República".
15:56 O líder do PAIGC, Domingos Simões Pereira, afirmou hoje que o maior vencedor das legislativas de domingo é a Guiné-Bissau e que será primeiro-ministro de todos os guineenses. "Na condição de presidente do partido escolhido pelo povo para governar o país, na condição de próximo primeiro-ministro da Guiné-Bissau, gostaria de dizer que o maior vencedor desta eleição é o nosso país", afirmou Domingos Simões Pereira, na sede do partido em Bissau. Domingos Simões Pereira fez o seu primeiro discurso após conhecidos os resultados eleitorais, no Salão Amílcar Cabral na presença dos jornalistas e de dirigentes do partido, enquanto milhares de apoiantes aguardavam que fosse para o palco, montado no lado lateral da sede, para festejar a vitória.
15:35 Após o anúncio dos resultados provisórios, o debate é aceso nas redes sociais. Entre festejos e queixas dos guineenses, Miguel de Barros, sociólogo guineense, lamenta, no Twitter, a eleição de apenas 14 mulheres, apontando para o "imobilismo em relação à paridade" na Guiné-Bissau.
14:55 Os apoiantes do PAIGC já festejam a vitória nas legislativas nas ruas de Bissau.
14:44 O analista político guineense Rui Landim destaca a "entrada surpreendente" do Movimento para Alternância Democrática (Madem-G15) na cena política do país, como segundo maior partido no próximo Parlamento, com 27 mandatos. O politólogo justificou a sua surpresa pelo facto de o Madem ter sido criado há oito meses, por dissidentes do PAIGC, declarado vencedor das legislativas de domingo passado, com 47 dos 102 deputados no próximo Parlamento. "Um partido tão novo e entra logo para segundo lugar no 'ranking' dos grandes, é um facto surpreendente esta entrada na cena política nacional", declarou Rui Landim, em declarações a uma rádio de Bissau.
No mesmo comentário, Landim instou os militantes e dirigentes do PRS, que, segundo a CNE, teve 21 mandatos, a analisar os resultados. O PRS conquistou nas últimas legislativas, em 2014, 41 deputados. "É uma queda que merece uma análise profunda dos militantes e dirigentes do PRS para que se perceba o que aconteceu com o partido", exortou Rui Landim.
14:14 Domingos Simões Pereira, futuro primeiro-ministro e presidente do PAIGC, está prestes a reagir aos resultados publicados pela CNE perante dezenas de apoiantes na sede do partido.
Guinea-Bissau - PAIGC-Anhänger (DW/B. Darame)
13:26 A plataforma de monitorização das eleições Nha Voto compila os resultados da CNE:
13:14 O PAIGC venceu as legislativas de 10 de março, com 46,1 por cento dos votos, mas assegura uma maioria absoluta no Parlamento apenas com acordos eleitorais. De acordo com a Comissão Nacional de Eleições (CNE), o PAIGC teve 47 dos 102 mandatos do parlamento, um número a que se somam os eleitos dos partidos que celebraram acordos deputados eleitos pela Assembleia do Povo Unido - Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB, o quarto mais votado, 5 deputados), União para Mudança (UM, 1 deputado) e Partido da Nova Democracia (1 deputado).
Na terça-feira, o PAIGC assinou um acordo de incidência parlamentar com APU-PDGB, de Nuno Nabian, que obteve cinco lugares. E já havia celebrado um acordo semelhante com o PND e a UM, pelo que no total, o novo executivo deverá contar com o apoio de 54 deputados dos 102 lugares do parlamento.
Em segundo e terceiro lugar ficaram, respetivamente o Movimento para a Alternância dos Democrática (Madem-G15, 27 deputados) e o Partido da Renovação Social (PRS, 21 deputados) que também anunciaram na terça-feira um acordo de governo, na expectativa de governarem.
13:04 A taxa de abstenção nas eleições legislativas da Guiné-Bissau foi de 15,3%. A percentagem de votos brancos fixou-se nos 2,9% e a de votos nulos nos 2,7%.
13:02 Resultados provisórios divulgados pela CNE:
PAIGC - 47 deputados
MADEM-G15 - 27 deputados
PRS - 21 deputados
APU - 5 deputados
UM - 1 deputado
PND - 1 deputado
13:00 PAIGC vence eleições na Guiné-Bissau. Elegeu 47 deputados.
12:15 A DW África está a transmitir em direto a divulgação dos resultados na nossa página Facebook.
11:59 CNE faz divulgação de eleição de deputados círculo por círculo.
11:50 Começou cerimónia da CNE, em Bissau. Presidente da CNE agradeceu participação e apoio da comunidade internacional no processo.
11:34 Em entrevista à DW África, à entrada para a cerimónia da divulgação dos resultados das legislativas, o Presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos, disse não ter receio de que algum dos partidos não aceite os resultados provisórios. Augusto Mário da Silva diz no entanto que, caso isso aconteça, os "partidos políticos têm liberdade de contestar o resultado se efetivamente tiveram motivos para tal".
Questionado sobre a reclamação da vitória por parte das duas coligações, formadas a menos de 24h do anúncio do vencedor por parte da CNE, Augusto Mário da Silva frisou que é à Comissão Nacional de Eleições que cabe a responsabilidade de divulgar os resultados. "Estes resultados [divulgados pelos partidos] não nos preocupam porque não é da competência dos partidos anunciar resultados", disse o mesmo responsável notando que, no domingo (10.03) "não foram registados incidentes que possam comprometer" os números.
11:25 A cerimónia de anúncio dos resultados está atrasada. Ao hotel marcado para o efeito ainda não chegaram todos os convidados e membros da CNE.
10:44 As eleições legislativas de 10 de março trouxeram de novo ao debate na Guiné-Bissau a implementação no país da Lei da Paridade. Durante a campanha eleitoral, organizações de mulheres guineenses defenderam uma maior participação feminina na governação do país para fazer aquilo que os homens não fizeram em 45 anos de independência. No Twitter, e a poucos minutos da divulgação do vencedor das legislativas de domingo, a questão da paridade no parlamento volta a ser lembrada.
10:35 Em Bissau, todas as vias que dão acesso ao hotel onde decorrerá a cerimónia de divulgação dos resultados eleitorais estão cortadas ao trânsito, criando grandes constrangimentos aos guineenses.
10:30 Guineenses vão acompanhar a divulgação dos resultados provisórios das eleições através da transmissão em direto das rádios e nas redes sociais. A Televisão Pública do país não tem condições para transmitir a cerimónia, que decorrerá num dos hotéis de Bissau.
10:22 A menos de uma hora para a divulgação da CNE dos resultados provisórios das eleições, militares e Polícia de Intervenção Rápida reforçam medidas de segurança na capital do país, reporta o nosso correspondente em Bissau, Braima Darame
10:00 A Comissão Nacional de Eleições (CNE) acaba de anunciar que divulgará os resultados das legislativas às 11h.
07:17 Nas redes sociais, comenta-se, entretanto, o anúncio das duas coligações na Guiné-Bissau.
07:02 Horas mais tarde, já durante a madrugada desta quarta-feira, chegou o anúncio de coligação dos partidos MADEM-G15 e PRS. Aos jornalistas, os partidos garantiram que têm a maioria para governar a Guiné-Bissau.
Após o anúncio de coligação, que foi feito na sede do partido MADEM-G15, Braima Camará afirmou que os resultados das eleições confirmam o que já havia dito: "que sem o grupo dos 15, o PAIGC perderia as eleições. Isso confirmou-se", disse. Camará acrescentou estar muito "satisfeito enquanto guineense e militante do MADEM-G15 por ter chegado a hora da mudança na Guiné-Bissau". "Não há nenhuma manobra [que impeça] a nossa governação. Vamos governar porque nós é que ganhámos as eleições", garantiu o líder do MADEM-G15, deixando claro que o MADEM-G15 não irá aceitar qualquer resultado que não seja a vitória destes dois partidos. "Qualquer outra alternativa terá uma resposta inequívoca", disse.
Braima Camará agradeceu também "o espírito de humildade, maturidade política" demonstrado pelo PRS, que "revela amor à pátria".
Por seu lado, Alberto Nambeia, presidente do PRS, afirmou que "a Guiné-Bissau não merece o que se passa hoje. A guerra entre nós não acaba com as greves, más estradas e saúde. Só assim conseguimos garantir tudo para os nossos filhos",disse.
07:00 A Comissão Nacional de Eleições divulga, esta quarta-feira (13.03), os resultados das eleições legislativas da Guiné-Bissau, no entanto, não se sabe ainda onde e a que horas. Esta terça-feira (12.03), véspera da divulgação dos resultados, os partidos anunciaram acordos de coligação. O primeiro anúncio veio da parte do PAIGC, que se coligou com o APU-PDGB.
Numa conferência de imprensa, em Bissau, os líderes dos dois partidos explicaram que o acordo visa "garantir a governação e estabilidade" do país. Domingos Simões Pereira, líder do PAIGC, disse que "vai ficar muito claro que o PAIGC tem maioria" quando forem divulgados os resultados oficiais da CNE, mas diz que é preciso "um consenso alargado".
DW
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Mais informações sobre o dia da votação das eleições legislativas na Guiné-Bissau:
++ Minuto a Minuto: Eleições na Guiné-Bissau ++
++ Minuto a Minuto: Contagem de votos das eleições na Guiné-Bissau ++
Os principais acontecimentos da contagem dos votos na Guiné-Bissau:
- MADEM-G15 apresenta "conjunto de reclamações" à CNE e espera "resultados verdadeiros"
- PRS só vai reagir após publicação dos dados definitivos da Comissão Nacional de Eleições
- PAIGC "aceita resultados" e vai formar "alianças necessárias", diz Domingos Simões Pereira
- Partido de Domingos Simões Pereira poderá garantir maioria absoluta graças a acordos com o APU-PDGB (5 deputados), UM (1 deputado) e PND (1 deputado)
- PAIGC vence legislativas com eleição de 47 deputados
20:55 Fica por aqui o acompanhamento ao minuto deste dia marcado pela divulgação dos resultados provisórios das eleições de 10 de março, que dão a vitória ao PAIGC. Fique atento à nossa página para estar a par de todos os desenvolvimentos na Guiné-Bissau!
20:00 Membros do MADEM-G15 anunciaram, há momentos, numa conferência de imprensa em Bissau, que apresentaram reclamações devido às "inúmeras irregularidades verificadas" nas eleições de domingo, esperando que sejam atendidas e que a CNE possa divulgar "verdadeiros resultados" quando apresentar os dados definitivos. O MADEM-G15 afirma que a CNE se recusou a receber as reclamações feitas nas Comissões Regionais de Eleições, como manda a lei eleitoral e, por isso, a partir de hoje, o partido vai apresentar reclamações na sede principal da Comissão Nacional de Eleições.
19:01 À saída de uma longa reunião com a direcção superior do MADEM-G15, o director de campanha do PRS, Orlando Veigas, disse que o partido só vai reagir aos resultados quando forem divulgados os dados definitivos da CNE. Por sua vez, o MADEM-G15 reage dentro de instantes, através do diretor de campanha eleitoral, Marciano Silva Barbeiro.
18:10 O sobe e desce das legislativas: Comparando com as últimas eleições, realizadas em 2014, o PAIGC desceu de 57 para 47 deputados, com 46,1% dos votos, e o PRS, que tinha obtido 41 lugares no parlamento, apenas conseguiu 21.
Durante a última legislatura, o PAIGC viveu uma grave crise interna que culminou com a saída de 15 deputados, que criaram o Movimento para a Alternância Democrática (MADEM - G15) e que elegeu 27 deputados, passando a ser a segunda maior força no parlamento.
Nuno Nabian, que tinha ficado em segundo lugar nas presidenciais de 2014, também criou a APU-PDGB, que conseguiu estrear-se no novo Parlamento com cinco mandatos.
A UM e o PND mantêm o mesmo número de mandatos conseguido em 2014, ou seja, um deputado, cada um.
Guinea-Bissau Parlamentsgebäude (DW/F. Tchumá)
18:00 Duas estreias no Parlamento guineense: O novo Parlamento da Guiné-Bissau, eleito no domingo por mais de 601 mil guineenses, vai ter seis partidos políticos, dois dos quais representados pela primeira vez, que vão estar divididos em dois grandes blocos. Na Assembleia Nacional Popular (ANP) vão manter-se o Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Partido de Renovação Social (PRS), União para a Mudança e Partido da Nova Democracia. O Movimento para a Alternância Democrática (MADEM-G15) e a Assembleia do Povo Unido - Partido Democrático da Guiné-Bissau, ambos criados recentemente, são as estreias do novo Parlamento.
17:46 MADEM-G15 e PRS acertam posições: o segundo e terceiro partidos mais votados nas eleições legislativas de 10 de março continuam reunidos para analisar os dados publicados hoje pela Comissão Nacional de Eleições. As direções superiores das duas formações - que assinaram ontem um acordo que visa a estabilidade parlamentar e governativa - devem reagir aos resultados eleitorais ainda hoje, segundo várias fontes ouvidas pelo correspondente da DW África em Bissau.
16:48 MADEM-G15 e PRS estão reunidos em Bissau. Cresce a expectativa sobre a reação dos dois partidos aos resultados provisórios anunciados pela CNE.
16:11 Líder do PAIGC lamenta o facto de os números anunciados pela CNE não coincidirem com as expetativas do partido - obter a maioria absoluta - mas garante que aceita os resultados e vai estabelecer as "alianças necessárias" para a estabilidade. Sobre a futura relação com José Mário Vaz, Domingos Simões Pereira sublinha: "Nunca afirmei estar indisponível para trabalhar com o Presidente da República".
15:56 O líder do PAIGC, Domingos Simões Pereira, afirmou hoje que o maior vencedor das legislativas de domingo é a Guiné-Bissau e que será primeiro-ministro de todos os guineenses. "Na condição de presidente do partido escolhido pelo povo para governar o país, na condição de próximo primeiro-ministro da Guiné-Bissau, gostaria de dizer que o maior vencedor desta eleição é o nosso país", afirmou Domingos Simões Pereira, na sede do partido em Bissau. Domingos Simões Pereira fez o seu primeiro discurso após conhecidos os resultados eleitorais, no Salão Amílcar Cabral na presença dos jornalistas e de dirigentes do partido, enquanto milhares de apoiantes aguardavam que fosse para o palco, montado no lado lateral da sede, para festejar a vitória.
15:35 Após o anúncio dos resultados provisórios, o debate é aceso nas redes sociais. Entre festejos e queixas dos guineenses, Miguel de Barros, sociólogo guineense, lamenta, no Twitter, a eleição de apenas 14 mulheres, apontando para o "imobilismo em relação à paridade" na Guiné-Bissau.
#Legislatuvas2019 na #GuinéBissau
Resultados apontam para um imobilismo em relação a paridade. Foram eleitas apenas 14 deputadas tal qual última legislatura fruto da ausência de cáracter obrigatório da quota, sendo que apenas 1 partido com representação parlamentar cumpriu a lei
14:55 Os apoiantes do PAIGC já festejam a vitória nas legislativas nas ruas de Bissau.
14:44 O analista político guineense Rui Landim destaca a "entrada surpreendente" do Movimento para Alternância Democrática (Madem-G15) na cena política do país, como segundo maior partido no próximo Parlamento, com 27 mandatos. O politólogo justificou a sua surpresa pelo facto de o Madem ter sido criado há oito meses, por dissidentes do PAIGC, declarado vencedor das legislativas de domingo passado, com 47 dos 102 deputados no próximo Parlamento. "Um partido tão novo e entra logo para segundo lugar no 'ranking' dos grandes, é um facto surpreendente esta entrada na cena política nacional", declarou Rui Landim, em declarações a uma rádio de Bissau.
No mesmo comentário, Landim instou os militantes e dirigentes do PRS, que, segundo a CNE, teve 21 mandatos, a analisar os resultados. O PRS conquistou nas últimas legislativas, em 2014, 41 deputados. "É uma queda que merece uma análise profunda dos militantes e dirigentes do PRS para que se perceba o que aconteceu com o partido", exortou Rui Landim.
14:14 Domingos Simões Pereira, futuro primeiro-ministro e presidente do PAIGC, está prestes a reagir aos resultados publicados pela CNE perante dezenas de apoiantes na sede do partido.
Guinea-Bissau - PAIGC-Anhänger (DW/B. Darame)
13:26 A plataforma de monitorização das eleições Nha Voto compila os resultados da CNE:
13:14 O PAIGC venceu as legislativas de 10 de março, com 46,1 por cento dos votos, mas assegura uma maioria absoluta no Parlamento apenas com acordos eleitorais. De acordo com a Comissão Nacional de Eleições (CNE), o PAIGC teve 47 dos 102 mandatos do parlamento, um número a que se somam os eleitos dos partidos que celebraram acordos deputados eleitos pela Assembleia do Povo Unido - Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB, o quarto mais votado, 5 deputados), União para Mudança (UM, 1 deputado) e Partido da Nova Democracia (1 deputado).
Na terça-feira, o PAIGC assinou um acordo de incidência parlamentar com APU-PDGB, de Nuno Nabian, que obteve cinco lugares. E já havia celebrado um acordo semelhante com o PND e a UM, pelo que no total, o novo executivo deverá contar com o apoio de 54 deputados dos 102 lugares do parlamento.
Em segundo e terceiro lugar ficaram, respetivamente o Movimento para a Alternância dos Democrática (Madem-G15, 27 deputados) e o Partido da Renovação Social (PRS, 21 deputados) que também anunciaram na terça-feira um acordo de governo, na expectativa de governarem.
13:04 A taxa de abstenção nas eleições legislativas da Guiné-Bissau foi de 15,3%. A percentagem de votos brancos fixou-se nos 2,9% e a de votos nulos nos 2,7%.
13:02 Resultados provisórios divulgados pela CNE:
PAIGC - 47 deputados
MADEM-G15 - 27 deputados
PRS - 21 deputados
APU - 5 deputados
UM - 1 deputado
PND - 1 deputado
13:00 PAIGC vence eleições na Guiné-Bissau. Elegeu 47 deputados.
12:15 A DW África está a transmitir em direto a divulgação dos resultados na nossa página Facebook.
11:59 CNE faz divulgação de eleição de deputados círculo por círculo.
11:50 Começou cerimónia da CNE, em Bissau. Presidente da CNE agradeceu participação e apoio da comunidade internacional no processo.
11:34 Em entrevista à DW África, à entrada para a cerimónia da divulgação dos resultados das legislativas, o Presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos, disse não ter receio de que algum dos partidos não aceite os resultados provisórios. Augusto Mário da Silva diz no entanto que, caso isso aconteça, os "partidos políticos têm liberdade de contestar o resultado se efetivamente tiveram motivos para tal".
Questionado sobre a reclamação da vitória por parte das duas coligações, formadas a menos de 24h do anúncio do vencedor por parte da CNE, Augusto Mário da Silva frisou que é à Comissão Nacional de Eleições que cabe a responsabilidade de divulgar os resultados. "Estes resultados [divulgados pelos partidos] não nos preocupam porque não é da competência dos partidos anunciar resultados", disse o mesmo responsável notando que, no domingo (10.03) "não foram registados incidentes que possam comprometer" os números.
11:25 A cerimónia de anúncio dos resultados está atrasada. Ao hotel marcado para o efeito ainda não chegaram todos os convidados e membros da CNE.
10:44 As eleições legislativas de 10 de março trouxeram de novo ao debate na Guiné-Bissau a implementação no país da Lei da Paridade. Durante a campanha eleitoral, organizações de mulheres guineenses defenderam uma maior participação feminina na governação do país para fazer aquilo que os homens não fizeram em 45 anos de independência. No Twitter, e a poucos minutos da divulgação do vencedor das legislativas de domingo, a questão da paridade no parlamento volta a ser lembrada.
In Guinea Bissau, looking more and more like basically 4 party parliament, with 2 alliances: PRS/MADEM G-15 & PAIGC-APU. Eager to see how many women deputies make it to parliament, after first election under new law requiring 36% female candidate.
10:35 Em Bissau, todas as vias que dão acesso ao hotel onde decorrerá a cerimónia de divulgação dos resultados eleitorais estão cortadas ao trânsito, criando grandes constrangimentos aos guineenses.
10:30 Guineenses vão acompanhar a divulgação dos resultados provisórios das eleições através da transmissão em direto das rádios e nas redes sociais. A Televisão Pública do país não tem condições para transmitir a cerimónia, que decorrerá num dos hotéis de Bissau.
10:22 A menos de uma hora para a divulgação da CNE dos resultados provisórios das eleições, militares e Polícia de Intervenção Rápida reforçam medidas de segurança na capital do país, reporta o nosso correspondente em Bissau, Braima Darame
10:00 A Comissão Nacional de Eleições (CNE) acaba de anunciar que divulgará os resultados das legislativas às 11h.
07:17 Nas redes sociais, comenta-se, entretanto, o anúncio das duas coligações na Guiné-Bissau.
E não é que finalmente parece ter dado certo uma eleição em Guiné-Bissau?
#Legislativas2019 na #GuinéBissau
PRS e MADEM G-15 (que concorre pela 1ª vez) assinam acordo político pós-eleitoral com mesma base e filosofia feita pelo PAIGC-APU horas depois. Estratégia de aliança entre os maiores concorrentes com formações dissidentes irá fixar novo cenário
Após o anúncio de coligação, que foi feito na sede do partido MADEM-G15, Braima Camará afirmou que os resultados das eleições confirmam o que já havia dito: "que sem o grupo dos 15, o PAIGC perderia as eleições. Isso confirmou-se", disse. Camará acrescentou estar muito "satisfeito enquanto guineense e militante do MADEM-G15 por ter chegado a hora da mudança na Guiné-Bissau". "Não há nenhuma manobra [que impeça] a nossa governação. Vamos governar porque nós é que ganhámos as eleições", garantiu o líder do MADEM-G15, deixando claro que o MADEM-G15 não irá aceitar qualquer resultado que não seja a vitória destes dois partidos. "Qualquer outra alternativa terá uma resposta inequívoca", disse.
Braima Camará agradeceu também "o espírito de humildade, maturidade política" demonstrado pelo PRS, que "revela amor à pátria".
Por seu lado, Alberto Nambeia, presidente do PRS, afirmou que "a Guiné-Bissau não merece o que se passa hoje. A guerra entre nós não acaba com as greves, más estradas e saúde. Só assim conseguimos garantir tudo para os nossos filhos",disse.
07:00 A Comissão Nacional de Eleições divulga, esta quarta-feira (13.03), os resultados das eleições legislativas da Guiné-Bissau, no entanto, não se sabe ainda onde e a que horas. Esta terça-feira (12.03), véspera da divulgação dos resultados, os partidos anunciaram acordos de coligação. O primeiro anúncio veio da parte do PAIGC, que se coligou com o APU-PDGB.
Numa conferência de imprensa, em Bissau, os líderes dos dois partidos explicaram que o acordo visa "garantir a governação e estabilidade" do país. Domingos Simões Pereira, líder do PAIGC, disse que "vai ficar muito claro que o PAIGC tem maioria" quando forem divulgados os resultados oficiais da CNE, mas diz que é preciso "um consenso alargado".
DW
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quinta-feira, março 14, 2019
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Opinião! : ELEIÇÃO LEGISLATIVA: Que lição política?
Por: Ussumane Grifom Camará
Este artigo visa apenas o exercício em torno das lições que, politicamente, podemos tirar dos resultados da eleição de 10 de Março. A primeira grande lição é que o povo guineense mais uma vez colocou os nossos partidos e políticos na posição, imperativa, de se dialogarem em busca de condições que possam permitir uma efetiva paz e estabilidade política e governativa, para isso penalizou uns (os tradicionais grandes partidos) e deu oportunidade aos outros para se unirem à esse desafio, o de estabilizar o país e arranca-lo para o progresso.
1 - PAIGC, politicamente, o grande "perdedor"?
Ainda que venceu as eleições legislativas de 10 de Março com 47 mandatos, o Partido Africano de Independência da Guiné e Cabo Verde foi o que, politicamente, mais "perdeu". Se não vejamos: A atual direção do partido, na oitava legislatura, herdou-o com 67 assentos no parlamento tendo na sua primeira prova eleitoral perdido 10 deputados (de 67 à 57) à favor da oposição na nona legislatura e, na sua segunda prova, perdeu mais 10 mandatos colocando-o à 47 deputados na décima legislatura. Se queremos entender esse fenômeno olhamos para os acontecimentos pós-Cacheu e a dissidência G-15. Com os resultados hoje anunciados, sem o apoio político (acordo de incidência parlamentar) com o APU- PDGB o PAIGC já estaria na oposição o que consubstânciaria o suicídio político de Eng. Domingos Simões Pereira que tinha anunciado que sem uma maioria absoluta renunciaria do seu cargo do Presidente do partido. E agora?
2 - Partido da Renovação Social, outro grande "perdedor"?
O PRS foi a grande surpresa do pleito: perdeu a sua tradicional liderança da oposição. Desde abertura democrática em 1994, o PRS sempre liderou a oposição com, as vezes, uma ligeira oscilação porcentuais em termos de resultados e espaço no parlamento; espaço este que cedeu ao MADEM-G15. A atual direção dos Renovadores assumiu o partido com 21 mandatos; na sua primeira embate subiu para 41 (sempre na liderança da oposição) e vai para a décima legislatura com 21 assentos, ou seja o Alberto Nambeia vai deixar a bancada parlamentar do PRS exatamente como a tomou. Se queremos entender como foi que chegou a esse ponto vamos olhar para o cenário pós golpe de Estado de 12 de Abril, governo de transição, o surgimento da APU-PDGB e o fenómeno MADEM-G15. O Alberto Nambeia apesar do sucesso eleitoral na nona legislatura é também, sem dúvidas, o outro grande perdedor do pleito.
3 - MADEM-G15, um novo fenômeno político?
O surgimento do Movimento para a Alternância Democrática e os seus antecedentes foram, sem sobra de dúvidas, o cenário mais controverso da nossa jovem democracia. Se queremos compreender as motivações do seu surgimento vamos analisar o Congresso de Cacheu e a gestão dos seus resultados no partido Libertador, o primeiro governo da nona legislatura, o chumbo do Programa de Governo de Carlos Correia, a "perda" de mandato dos 15 deputados dissidentes e suas expulsões na fileira do PAIGC. O MADEM-G15, como partido, entrou no embate político há oito meses tendo como o seu maior adversário o seu partido de origem (o PAIGC) mas acabou por infligir a maior derrota ao seu aliado (o PRS), tirando-o da tradicional liderança da oposição e, politicamente falando, passou na primeira prova frente ao PAIGC. Não podemos negar que o MADEM-G15 entrou para história como partido político e, certamente, vai protagonizar a oposição guineense durante a décima legislatura. Para um partido novo (de apenas 8 meses) não deixa de ser uma grande vitória embora se viu frustrar o seu maior desafio, o de colocar o PAIGC na oposição. Mas quase conseguiu se não fosse o fracasso do PRS e a injeção política do APU-PDGB ao PAIGC.
4 - APU-PDGB, menos que a expectativa?
Para mim, embora conhecedor do nosso mapa geo-eleitoral, a APU-PDGB me surpreende por dois motivos: 1° esperava que a imagem do seu presidente Nuno Gomes Nabiam e os resultados que alcançou no último embate (presidencial) refletiria na sua conta na legislativa de 10 de Março; 2° ao atingir 5 mandatos. Sinceramente, eu não sabia o que dar à APU-PDGB nessas eleições. Por um lado olhava os resultados do Nuno Nabiam (2014) e por outro a suposta base eleitoral que ia disputar com o PRS aonde este tinha histórico de não partilhar. Não posso negar que estava equivocado em relação a APU-PDGB. Tinha noção que ia eleger mas 5 mandatos, sinceramente, não imaginava. Em todo o caso a APU teve boa prestação.
5- PND, UM e PCD, novidades e decepção?
O PND e UM não trouxeram, da nona legislatura, nenhuma surpresa porque não passaram do antigo resultado (1 deputado por cada), mas o mesmo não se pode falar do PCD que na nona legislatura tinha 2 mandatos e acabou ficando de fora na décima legislatura. Se almejamos entender o levou o PCD a esta drástica situação revisitamos os dramas da nona legislatura e os posicionamentos das suas principais figuras: Vicente Fernandes e Victor Mandinga. Crise está que acabou ditando o afastamento do "Nado" Mandinga do partido. Ou seja, o "Nado" saiu e saiu com os seus deputados.
Para terminar, estamos perante uma situação frágil e que cobra de todos o bom senso, o sentido de abnegação e de compromisso para com a Guiné-Bissau.
Apenas minha opinião!
Este artigo visa apenas o exercício em torno das lições que, politicamente, podemos tirar dos resultados da eleição de 10 de Março. A primeira grande lição é que o povo guineense mais uma vez colocou os nossos partidos e políticos na posição, imperativa, de se dialogarem em busca de condições que possam permitir uma efetiva paz e estabilidade política e governativa, para isso penalizou uns (os tradicionais grandes partidos) e deu oportunidade aos outros para se unirem à esse desafio, o de estabilizar o país e arranca-lo para o progresso.
1 - PAIGC, politicamente, o grande "perdedor"?
Ainda que venceu as eleições legislativas de 10 de Março com 47 mandatos, o Partido Africano de Independência da Guiné e Cabo Verde foi o que, politicamente, mais "perdeu". Se não vejamos: A atual direção do partido, na oitava legislatura, herdou-o com 67 assentos no parlamento tendo na sua primeira prova eleitoral perdido 10 deputados (de 67 à 57) à favor da oposição na nona legislatura e, na sua segunda prova, perdeu mais 10 mandatos colocando-o à 47 deputados na décima legislatura. Se queremos entender esse fenômeno olhamos para os acontecimentos pós-Cacheu e a dissidência G-15. Com os resultados hoje anunciados, sem o apoio político (acordo de incidência parlamentar) com o APU- PDGB o PAIGC já estaria na oposição o que consubstânciaria o suicídio político de Eng. Domingos Simões Pereira que tinha anunciado que sem uma maioria absoluta renunciaria do seu cargo do Presidente do partido. E agora?
2 - Partido da Renovação Social, outro grande "perdedor"?
O PRS foi a grande surpresa do pleito: perdeu a sua tradicional liderança da oposição. Desde abertura democrática em 1994, o PRS sempre liderou a oposição com, as vezes, uma ligeira oscilação porcentuais em termos de resultados e espaço no parlamento; espaço este que cedeu ao MADEM-G15. A atual direção dos Renovadores assumiu o partido com 21 mandatos; na sua primeira embate subiu para 41 (sempre na liderança da oposição) e vai para a décima legislatura com 21 assentos, ou seja o Alberto Nambeia vai deixar a bancada parlamentar do PRS exatamente como a tomou. Se queremos entender como foi que chegou a esse ponto vamos olhar para o cenário pós golpe de Estado de 12 de Abril, governo de transição, o surgimento da APU-PDGB e o fenómeno MADEM-G15. O Alberto Nambeia apesar do sucesso eleitoral na nona legislatura é também, sem dúvidas, o outro grande perdedor do pleito.
3 - MADEM-G15, um novo fenômeno político?
O surgimento do Movimento para a Alternância Democrática e os seus antecedentes foram, sem sobra de dúvidas, o cenário mais controverso da nossa jovem democracia. Se queremos compreender as motivações do seu surgimento vamos analisar o Congresso de Cacheu e a gestão dos seus resultados no partido Libertador, o primeiro governo da nona legislatura, o chumbo do Programa de Governo de Carlos Correia, a "perda" de mandato dos 15 deputados dissidentes e suas expulsões na fileira do PAIGC. O MADEM-G15, como partido, entrou no embate político há oito meses tendo como o seu maior adversário o seu partido de origem (o PAIGC) mas acabou por infligir a maior derrota ao seu aliado (o PRS), tirando-o da tradicional liderança da oposição e, politicamente falando, passou na primeira prova frente ao PAIGC. Não podemos negar que o MADEM-G15 entrou para história como partido político e, certamente, vai protagonizar a oposição guineense durante a décima legislatura. Para um partido novo (de apenas 8 meses) não deixa de ser uma grande vitória embora se viu frustrar o seu maior desafio, o de colocar o PAIGC na oposição. Mas quase conseguiu se não fosse o fracasso do PRS e a injeção política do APU-PDGB ao PAIGC.
4 - APU-PDGB, menos que a expectativa?
Para mim, embora conhecedor do nosso mapa geo-eleitoral, a APU-PDGB me surpreende por dois motivos: 1° esperava que a imagem do seu presidente Nuno Gomes Nabiam e os resultados que alcançou no último embate (presidencial) refletiria na sua conta na legislativa de 10 de Março; 2° ao atingir 5 mandatos. Sinceramente, eu não sabia o que dar à APU-PDGB nessas eleições. Por um lado olhava os resultados do Nuno Nabiam (2014) e por outro a suposta base eleitoral que ia disputar com o PRS aonde este tinha histórico de não partilhar. Não posso negar que estava equivocado em relação a APU-PDGB. Tinha noção que ia eleger mas 5 mandatos, sinceramente, não imaginava. Em todo o caso a APU teve boa prestação.
5- PND, UM e PCD, novidades e decepção?
O PND e UM não trouxeram, da nona legislatura, nenhuma surpresa porque não passaram do antigo resultado (1 deputado por cada), mas o mesmo não se pode falar do PCD que na nona legislatura tinha 2 mandatos e acabou ficando de fora na décima legislatura. Se almejamos entender o levou o PCD a esta drástica situação revisitamos os dramas da nona legislatura e os posicionamentos das suas principais figuras: Vicente Fernandes e Victor Mandinga. Crise está que acabou ditando o afastamento do "Nado" Mandinga do partido. Ou seja, o "Nado" saiu e saiu com os seus deputados.
Para terminar, estamos perante uma situação frágil e que cobra de todos o bom senso, o sentido de abnegação e de compromisso para com a Guiné-Bissau.
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quinta-feira, março 14, 2019
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Guiné-Bissau: Tráfico de droga sem controlo, diz relatório dos EUA
Departamento de Estado denuncia impunidade e violência contra mulheres
A situação dos direitos humanos na Guiné-Bissau não é boa, advertiu nesta quarta-feira, 13, o Departamento de Estado americano em Washington.
O Relatório sobre os Direitos Humanos no Mundo 2018 faz um desenho sombrio da situação, nomeadamente “a corrupção oficial exacerbada pela impunidade dos funcionários do Governo e suspeita de envolvimento no tráfico de drogas, falta de investigação e responsabilização em casos de violência e discriminação contra as mulheres, incluindo mutilação genital feminina e feminino, tráfico de pessoas e trabalho infantil nas suas piores formas”.
Para o Departamento de Estado americano, as “condições carcerárias apresentam risco de morte”, num país com “falta de independência judicial e o devido processo legal”.
Apesar de o Governo ter tomado medidas para investigar e punir os funcionários que cometeram abusos, “a impunidade em geral permaneceu um problema sério e as condições de confinamento eram pobres”, lê-se no relatório que cita dois casos de violência sexual contra mulheres perpetrados por polícias e denunciados pela Liga dos Direitos Humanos da Guiné-Bissau.
A imprensa independente manteve-se activa e expressou uma ampla variedade de visões sem restrições, mas, diz o documento, “o Governo não tomou medidas para preservar a segurança e a independência da imprensa ou para processar indivíduos que ameaçaram jornalistas”.
O relatório de Washington revela que “o tráfico de droga é praticado por membros da sociedade civil e das forças militares” e que cartéis internacionais de tráfico de drogas têm “entrada facilitada no país e assistência no transporte e armazenamento”.
A falta de investigação ou de leis eficientes que proíbam o narcotráfico contribui para uma "percepção do envolvimento militar e governamental no tráfico de narcóticos", na óptica do documento, que ainda aponta a ineficácia da polícia, “uma classe profissional que trabalha sem treino prévio e que é mal paga e corrupta".
Violência contra a mulher
O relatório é claro ao afirmar que as forças da ordem não têm dinheiro suficiente para comprar combustível para os veículos da polícia, que "muitas vezes pede pagamento de subornos aos motoristas".
O Departamento de Estado americano conclui que “o trabalho infantil é frequente e força as crianças a serem mendigas e a ocuparem-se de trabalhos de agricultura ou em minas e outras actividades”.
Por outro lado, o relatório assegura que “o abuso e violência contra as mulheres toma grandes proporções” e alerta para “a prática da mutilação genital feminina em meninas com menos de cinco anos, apesar da existência de leis que condenam e proíbem o hábito”.
VOA
A situação dos direitos humanos na Guiné-Bissau não é boa, advertiu nesta quarta-feira, 13, o Departamento de Estado americano em Washington.
O Relatório sobre os Direitos Humanos no Mundo 2018 faz um desenho sombrio da situação, nomeadamente “a corrupção oficial exacerbada pela impunidade dos funcionários do Governo e suspeita de envolvimento no tráfico de drogas, falta de investigação e responsabilização em casos de violência e discriminação contra as mulheres, incluindo mutilação genital feminina e feminino, tráfico de pessoas e trabalho infantil nas suas piores formas”.
Para o Departamento de Estado americano, as “condições carcerárias apresentam risco de morte”, num país com “falta de independência judicial e o devido processo legal”.
Apesar de o Governo ter tomado medidas para investigar e punir os funcionários que cometeram abusos, “a impunidade em geral permaneceu um problema sério e as condições de confinamento eram pobres”, lê-se no relatório que cita dois casos de violência sexual contra mulheres perpetrados por polícias e denunciados pela Liga dos Direitos Humanos da Guiné-Bissau.
A imprensa independente manteve-se activa e expressou uma ampla variedade de visões sem restrições, mas, diz o documento, “o Governo não tomou medidas para preservar a segurança e a independência da imprensa ou para processar indivíduos que ameaçaram jornalistas”.
O relatório de Washington revela que “o tráfico de droga é praticado por membros da sociedade civil e das forças militares” e que cartéis internacionais de tráfico de drogas têm “entrada facilitada no país e assistência no transporte e armazenamento”.
A falta de investigação ou de leis eficientes que proíbam o narcotráfico contribui para uma "percepção do envolvimento militar e governamental no tráfico de narcóticos", na óptica do documento, que ainda aponta a ineficácia da polícia, “uma classe profissional que trabalha sem treino prévio e que é mal paga e corrupta".
Violência contra a mulher
O relatório é claro ao afirmar que as forças da ordem não têm dinheiro suficiente para comprar combustível para os veículos da polícia, que "muitas vezes pede pagamento de subornos aos motoristas".
O Departamento de Estado americano conclui que “o trabalho infantil é frequente e força as crianças a serem mendigas e a ocuparem-se de trabalhos de agricultura ou em minas e outras actividades”.
Por outro lado, o relatório assegura que “o abuso e violência contra as mulheres toma grandes proporções” e alerta para “a prática da mutilação genital feminina em meninas com menos de cinco anos, apesar da existência de leis que condenam e proíbem o hábito”.
VOA
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quinta-feira, março 14, 2019
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ADVICE TO ECOWAS - PLEASE DO NOT LOSE YOUR RESPECT IN GUINEA BISSAU!
CONSELHOS PARA A CEDEAO - POR FAVOR, NÃO PERCA O SEU RESPEITO NA GUINÉ-BISSAU!
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quinta-feira, março 14, 2019
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quarta-feira, 13 de março de 2019
Reação política!
Diretor da campanha eleitoral do partido, Marciano Barbeiro, revelou que MADEM-G15 apresentou "conjunto de queixas à CNE" na sequência da divulgação dos resultados provisórios que dão a vitória ao PAIGC. Partido apela à serenidade até à avaliação das queixas, confiando que Comissão Nacional de Eleições fará "trabalho responsável".
Madem-G15/Sector Autónomo Bissau
Madem-G15/Sector Autónomo Bissau
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quarta-feira, março 13, 2019
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UNFORTUNATELY, PRS HAVE LEARNT A LESSON IN A HARD WAY!
TO MANIPULATE ELECTION RESULT IS A REALLY BAD EXAMPLE SET BY THE REPRESENTATIVES OF INTERNATIONAL COMMUNITY IN GUINEA BISSAU!
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quarta-feira, março 13, 2019
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Eleições legislativas - PAIGC satisfeito com resultados obtidos
Bissau, 13 mar 19 (ANG) - O delegado do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde do (PAIGC) junto à Comissão Nacional de Eleições disse estar satisfeito com os resultados obtidos nestas eleições, alegando ser o povo que determinou os 47 mandatos do partido.
José Carlos Luís da Fonseca que falava à imprensa após divulgação dos resultados provisórios globais das legislativas de 10 de Março, disse que é o povo que entendeu por bem atribuir ao PAIGC 47 mandatos, e que a colaboração de outras formações políticas que assinaram o acordo de incidência parlamentar permitirá ao partido governar com tranquilidade.
Instado sobre as eventuais dificuldades no parlamento, disse acreditar que os assinantes vão cumprir o que está plasmado no documento ou seja aquilo que precedeu a vontade das partes, por isso garante que não haverá problemas.
Em representação da Rede das Mulheres no Espaço da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (REMSECAO), Elisa Pinto lamenta a pouca presença das mulheres no parlamento guineense.
Esta pouca presença, segundo Elisa Pinto revela aquilo que têm vindo a dizer, de que as mulheres são colocadas nos lugares não legíveis e é o que acontece em muitas formações políticas onde as mulheres não foram eleitas e ficaram fora do parlamento.
“Mesmo assim garanto que a nossa organização vai prosseguir com a luta para que um dia a representação feminina seja significativa na Assembleia Nacional Popular e não só”, prometeu.
O PAIGC vence eleições com 47 deputados, uma maioria relativa que contará com apoio de mais três outras formações políticas no parlamento, segundo dados globais provisórios hoje divulgados pela CNE.
ANG/LPG/AC//SG
José Carlos Luís da Fonseca que falava à imprensa após divulgação dos resultados provisórios globais das legislativas de 10 de Março, disse que é o povo que entendeu por bem atribuir ao PAIGC 47 mandatos, e que a colaboração de outras formações políticas que assinaram o acordo de incidência parlamentar permitirá ao partido governar com tranquilidade.
Instado sobre as eventuais dificuldades no parlamento, disse acreditar que os assinantes vão cumprir o que está plasmado no documento ou seja aquilo que precedeu a vontade das partes, por isso garante que não haverá problemas.
Em representação da Rede das Mulheres no Espaço da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (REMSECAO), Elisa Pinto lamenta a pouca presença das mulheres no parlamento guineense.
Esta pouca presença, segundo Elisa Pinto revela aquilo que têm vindo a dizer, de que as mulheres são colocadas nos lugares não legíveis e é o que acontece em muitas formações políticas onde as mulheres não foram eleitas e ficaram fora do parlamento.
“Mesmo assim garanto que a nossa organização vai prosseguir com a luta para que um dia a representação feminina seja significativa na Assembleia Nacional Popular e não só”, prometeu.
O PAIGC vence eleições com 47 deputados, uma maioria relativa que contará com apoio de mais três outras formações políticas no parlamento, segundo dados globais provisórios hoje divulgados pela CNE.
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quarta-feira, março 13, 2019
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TESTIMONY!
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quarta-feira, março 13, 2019
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