quinta-feira, 9 de agosto de 2018

Quanto ganha um presidente de Junta? E de Câmara? E da República?

O vencimento de Marcelo é o valor de referência para os salários de todos os autarcas e presidentes de Junta do país. O ECO fez as contas e diz-lhe quanto ganham esses políticos.


Quanto ganha o Presidente da República? No seu primeiro ano nesse cargo, Marcelo Rebelo de Sousa adiantou, descontraído, que ser chefe de Estado não é uma posição propriamente lucrativa, dizendo que o seu salário não é pequeno, mas “justo”. “Tenho de gerir com muito cuidado a [minha] economia”, acrescentou, no entanto, o político, já que, afinal, tem de dar o exemplo de “parcimónia” nas Finanças.

Ainda que tenha dito que não recebe o suficiente para comprar obras de arte caras — isto, durante uma visita à exposição que marcou os 60 anos da Liga Portuguesa de Deficiente Motores — o Presidente da República aufere, todos os meses, o montante que serve de referência para o estabelecimento dos rendimentos dos demais titulares de cargos políticos, do presidente de junta de freguesia ao primeiro-ministro.

Em cada um desses degraus da escada que termina com o vencimento de Marcelo Rebelo de Sousa, muitas são as nuances que fazem emagrecer e engordar os salários dos responsáveis. O ECO reuniu aqui todos esses detalhes para que mate a curiosidade e fique a saber quanto ganha o seu presidente da junta de freguesia, o autarca que lidera o seu município e, é claro, o chefe de Estado.

1. Quanto ganha um presidente de junta?

Na sua grande maioria, os presidentes das juntas de freguesia portuguesas não são remunerados.

Das mais de três milhares de juntas de freguesia espalhadas por todo o território lusitano, pouco mais de 13% reúnem efetivamente as características certas para verem os seus líderes remunerados pelo Orçamento do Estado.

Como dita o velho ditado, receber um salário à custa de ocupar tal cargo não é para quem quer… é para quem tem nas mãos uma freguesia com as condições certas. Para começar, só podem assumir essa posição a tempo inteiro, os políticos que liderem freguesias com mais de 10 mil eleitores ou com sete mil eleitores numa área de 100 quilómetros quadrados. Ou seja, apenas 224 das 3.091 freguesias nacionais podem ter presidentes em permanência, garante o Portal Autárquico.

Destes políticos, aqueles que têm controlo das rédeas de freguesias com mais de 10 mil eleitores, mas menos de 20 mil recebem, no final do mês, o equivalente a 22% do vencimento de Marcelo Rebelo de Sousa, isto é, 1.678,67 euros. Já aqueles que lideram freguesias com mais de 20 mil eleitores ganham 25% do salário referido, ou seja, 1.907,58 euros.

A estes rendimentos somam-se despesas de representação — correspondentes a 30% das respetivas remunerações (503,60 euros, no primeiro caso, e 572,27 euros, no segundo) — dois subsídios extraordinários anuais iguais à remuneração (em junho e novembro), segurança social e subsídio de refeição.

Por outro lado, caso a freguesia tenha pelo menos cinco mil eleitores e menos de 10 mil ou 3.500 numa área de 50 quilómetros quadrados, fica em cima da mesa a possibilidade do político eleito assumir o cargo em questão a tempo parcial.

Nessas situações, as remunerações são obviamente mais baixas: o equivalente a 10% do vencimento de Marcelo Rebelo de Sousa é concedido, mensalmente, aos presidentes de Junta com mais de cinco mil eleitores mas menos de 20 mil, isto é, 763,03 euros; aqueles que comandam freguesias com mais de duas dezenas de milhares de votantes recebem, por sua vez, 12% do rendimento referido, ou seja, 915,64 euros.

2. Quanto ganha um presidente de câmara?

Medina e Moreira são os autarcas que mais ganham em todo o país.TIAGO PETINGA / LUSA 26 junho, 2017

É em Lisboa e no Porto que os autarcas mais ganham. O valor fixado é o equivalente a 55% do vencimento do Presidente da República, ou seja, 4.196,68 euros. Esse montante sofre, contudo, uma redução de 5% ao abrigo da Lei nº 47/201 de 7 de setembro e passa, todos os meses, para 3.986,85 euros.

Nos demais municípios, os salários são relativamente mais magros: os líderes de câmaras com 40 mil ou mais eleitores auferem 50% do rendimento de Marcelo, isto é, 3.815,17 euros (3.624,41 euros com o corte referido); para autarquias com pelo menos 10 mil eleitores mas menos de 40 mil, o salário fixado para o cargo em causa é o equivalente a 45% do do Presidente da República, portanto 3.433,65 euros (3.261,97 euros com o corte assinalado). Por fim, para todas as outras situações, isto é, municípios mais pequenos, o salário é o correspondente a 40% do de Marcelo, ou seja, 3.052,13 euros (2.899,52 euros com o corte referido).

Em todos estes casos, acrescem dois subsídios extraordinários, ajudas de custo, subsídio de transporte, segurança social, viatura municipal e despesas de representação correspondentes a 30% das respetivas remunerações: 1.196,06 euros, no caso dos autarcas de Lisboa e do Porto; 1.087,32 euros para líderes de câmaras com 40 mil ou mais eleitores; 978,59 euros para líderes de câmaras com pelo menos 10 mil eleitores (mas menos de 40 mi); e 869,87 euros para todas as outras situações.

3. Quanto ganha o Presidente da República?

Vencimento do Presidente da República ultrapassa os sete mil euros mensais.Paula Nunes / ECO

Depois de tantas contas e degraus, resta saber qual é, de facto, o valor que ocupa o topo da escada e entra, todos os meses, na conta bancária de Marcelo Rebelo de Sousa. O vencimento do Presidente da República é regido por uma lei especial e está fixado nos 7.630,33 euros.

Com a redução de 5% que é exigida, por lei, a todos os titulares de cargos políticos, o salário em causa emagrece para 7.248,81 euros. A esse montante somam as despesas de representação — correspondentes, segundo a lei nº 26/84 de 31 de julho, a 40% da remuneração referida, isto é, 2.899,52 — e, é claro, o direito a uma viatura e residência oficiais.

Quanto custa produzir uma bola de Berlim? Os portugueses bebem muita cerveja? Quanto ganha um motorista da Uber? E um presidente de junta? A quem é que Portugal deve mais dinheiro? 31 dias e 31 perguntas. Durante o verão, o ECO preparou a “Sabia que…”, uma rubrica diária para dar 31 respostas.

sapo.pt

Ontem viajámos 2h de barco de Bissau para Enxudé e daí fizemos mais 12 Km em terra batida até Bissassema com 31 secretárias duplas e secretária do professor para equipar a escola desta Tabanca da Região de Quinara, um donativo que nos chegou da FootFest 2018.

Neste estabelecimento de ensino, com cerca de 600 alunos, a falta de equipamento nas salas de aula exigia que até agora as crianças levassem o seu banquinho de casa para se sentarem a aprender.

O ano letivo 2018/2019 vai começar com a escola de cara lavada e com as crianças com condições bem melhores ara estudar.

Só por isso valeu a pena todo o esforço!

Barco que liga Bissau a Enxudé

Na entrada do barco


As secretárias bem acomodadas no barco


A chegada do material a Bissassema


Secretárias prontas a equipar as salas de aula


Descarga das secretárias e viagem até à sala de aula.


Afectos com Letras com Isabel Fona, diretora da Escola de Bissassema; — com Joana Benzinho, Beatriz Candeias e Isabel Fona.


Sala 1 equipada

Sala 2 equipada

Sala 3 equipada

#footfest2018 #afectoscomletras #guinebissau #ongd #escolaeuropeiabruxelas

Afectos Com Letras ONGD 

Ficar perto de pessoas que só reclamam esgota nossas energias

Pessoas que só reclamam podem sugar toda a sua energia. Esteja alerta!


Os problemas são uma parte natural da vida, acontecem conosco, nossos amigos, entes queridos, até mesmo com as pessoas que consideramos incrivelmente sortudas.

Frequentemente, as pessoas em nossas vidas compartilham suas reclamações sobre algo ou alguém conosco. Por um lado, isso é natural, elas estão buscando uma maneira de aliviar a tensão. Por outro lado, no entanto, se convivemos a todo momento com pessoas que apenas reclamam, nossas energias acabam se esgotando.

Mostrar preocupação é bom e saudável, mostra para as pessoas que nos importamos com sua felicidade. Entretanto, precisamos também pensar em nós mesmos, em como a convivência constante com a negatividade pode nos prejudicar.

Estabelecer limites não é fácil. Não queremos que nossos amados nos percebam como egoístas ou insensíveis. Portanto, para evitar os conflitos, é importante ser capaz de identificar as situações tóxicas, compreender como elas podem influenciar nossas vidas e lidar com elas de forma sábia.

Porque é vital evitar as reclamações

Muitas vezes, as pessoas que vivem um padrão constante de reclamação enxergam a si mesmas como vítimas da situação, e não tomam uma atitude para mudar suas vidas.

Por muito tempo, nos sentimos tristes pelos infortúnios da outra pessoa, e buscamos muitas maneiras de ajudá-la a superar suas dificuldades. No entanto, com o passar do tempo percebemos que o problema não está no resto do mundo, mas sim na própria pessoa, na maneira como ela resolve se comportar diante da vida.

O que acontece conosco quando ouvimos constantemente as reclamações de alguém

As pessoas viciadas em reclamar possuem a habilidade de criar sentimentos de pena nos interlocutores, que, muitas vezes, começam a perceber os seus problemas dessas pessoas como seus próprios.

Isso, além de sugar uma grande quantidade de energia dessas pessoas, muda sua atitude. Dessa maneira, sua felicidade e realização começa a depender de como seus amigos “reclamões” estão se saindo na vida.

Sentimentos como frustração, culpa e tristeza começam a ser presente na vida dessas pessoas, resultando em alterações hormonais no cérebro que causam consequências negativas como:

  • Desequilíbrio emocional
  • Dificuldades para resolver problemas próprios
  • Deterioração da concentração
  • Pensamentos negativos

O que fazer para evitar os “reclamões”?

Essas pessoas não sabem lidar com as fases difíceis da vida e vivem em um estado constante de frustração e culpa, usando suas energias para reclamar, ao invés de buscar solucionar seus problemas. Você pode sim fazer sua parte para ajudá-las, mas é importante manter em mente sua própria qualidade de vida.

Se perceber que suas tentativas de ajudar são em vão, o melhor a fazer é afastar-se e se concentrar no seu próprio sucesso.

Abaixo estão listados 4 comportamentos que nos ajudam a nos afastar dos reclamões:

1. Mantenha uma distância saudável

Quando você perceber que essas pessoas estão tentando manipulá-lo com seu comportamento de vítima, escolha manter uma distância saudável para não ceder a seus comportamentos tóxicos.

Se você se recusar a ouvir suas queixas constantes, elas perceberão que você não está disposto a receber suas energias negativas.

2. Seja franco com a pessoa sobre sua situação

Algumas pessoas só aprendem suas lições através da sinceridade. Então, se você chegou no seu limite, seja franco em relação à atitude da outra pessoa, mostrando que ela tem total responsabilidade sobre sua vida e sua situação atual.

Tente não absorver as questões pessoais dessa pessoa para si mesmo. Todos somos responsáveis pelas nossas próprias vidas.

3. Não demonstre “fraqueza”

Não se esqueça: na maioria das vezes, você estará lidando com um manipulador. Dessa maneira, é fundamental manter-se sério e firme em sua posição.

Certamente você sentirá empatia pela pessoa, mas mantenha o controle e transfira a ela a responsabilidade por sua própria vida.

4. Defina limites

Você tem direito a seu espaço pessoal. É você quem define até onde essa pessoa vai com suas reclamações. Defina limites e não permita que sua compaixão o faça perder o controle.

Se for necessário, coloque um ponto final na situação. Afinal, a responsabilidade de cuidar de sua saúde emocional e mental é apenas sua.

Você tem alguma pessoa reclamona em sua vida? Não permita ser afetado por sua negatividade! Siga os passos acima e cuide de sua qualidade de vida!

Direitos autorais da imagem de capa licenciada para o site O Segredo: lekcej / 123RF Imagens

Osegredo.com.br

AUTORIDADES - Pelo menos 22 mortos e 50 mil afetados pelas inundações no Níger

Pelo menos vinte e duas pessoas morreram no Níger e cerca de 50 mil foram afetadas pelas inundações que atingiram o país, anunciaram na quarta-feira as autoridades.

   
"Até ao dia 06 de agosto, temos registo de pelo menos 49.845 pessoas afetadas (...) e, infelizmente, de 22 mortos", lamentou o ministro da Ação Humanitária, Laouan Magadji.

Em meados de julho, o balanço das Nações Unidas apontava para 13 mortos e 17 mil pessoas afetadas pelas chuvas torrenciais no Níger.

De acordo com o ministro, as inundações destruíram 3.131 casas e 3.902 hectares de plantações. Além disso, 26.344 cabeças de gado foram dizimadas e 33 poços de água potável danificados.

As áreas mais afetadas pelo clima são Maradi (centro-sul), Diffa (sudeste), Zinder (centro-leste), Tahoua (oeste).

Na capital, Niamey, as fortes chuvas registadas desde o início da semana deixaram sem casa pelo menos duas mil pessoas, a quem o Governo e várias instituições já distribuíram alimentos, roupas e mosquiteiros, garantiu o ministro.

Apesar da curta duração da estação chuvosa - não mais do que três meses - e da baixa pluviosidade, o país tem enfrentado inundações recorrentes nos últimos anos, inclusive nas áreas mais desérticas do Norte.

Um paradoxo neste estado muito seco, onde as colheitas fracas são geralmente causadas pela seca.

Em 2017, 56 pessoas, incluindo 20 em Niamey, morreram devido a inundações que afetaram mais de 206 mil pessoas, segundo a ONU.

Este ano, as autoridades anunciaram a conclusão da construção de várias represas para proteger milhares de habitantes da capital das inundações causadas pela inundação do rio Níger.

NAOM

MINISTÉRIO DAS OBRA PÚBLICAS SUSPENDE OBRAS DE MANUTENÇÃO PONTUAL DE ARTÉRIAS EM BISSAU

O Ministério das Obras Públicas, Construções e Urbanismo anuncia a suspensão de trabalhos de manutenção pontual das principais artérias da capital e algumas vias do interior da Guiné-Bissau.


Em comunicado, este departamento governamental informa que a suspensão dos trabalhos tem a ver com as fortes chuvas que se fazem sentir nos últimos dias em todo o território nacional.

Mesmo com esta situação de ordem climatérica, o Ministério das Obras Públicas disse estar determinado a cumprir com os objetivos traçados no programa de manutenção das estradas, logo que as condições estejam reunidas retomar-se-ão as obras interrompidas.

Outrossim, a equipa ministerial das Obras Públicas diz estar também fortemente empenhada a trabalhar, de forma a garantir a melhor trafego rodoviárias do país.

cfm87.net

FADPDPD CONSIDERA VERGONHOSO VIOLAÇÃO SEXUAL DE UMA PESSOA DEFICIENTE NA REGIÃO DE BIOMBO

A Federação das Associações de Defesa e Promoção dos Direitos das Pessoas com Deficiência da Guiné-Bissau considera vergonhosa e cruel a violação sexual de uma pessoa deficiente mental na região de Biombo, norte do país.


Uma situação denunciada dia 7 de agosto pela sua sobrinha da vítima a Capital FM, rádio notícias.

Em comunicado enviado esta quarta-feira a Capital FM, a organização da defesa e da promoção dos direitos das pessoas deficientes no país, exige das autoridades administrativas regionais daquela zona no sentido de investigarem apurar os autores do crime e que os mesmos sejam traduzidos a justiça e consequentemente responsabilizados pelos seus atos.

A terminar, Federação das Associações de Defesa e Promoção dos Direitos das Pessoas com Deficiência da Guiné-Bissau a solicitou a assistência medica as autoridades sanitárias de Biombo a favor da vítima, a fim de minimizar o sofrimento que assola Anastácia da Silva Cá.

cfm87.net

quarta-feira, 8 de agosto de 2018

Plantar árvores nas cidades devia ser visto como uma medida de saúde pública, diz cientista

Num novo relatório, os cientistas defendem que as árvores urbanas são uma importante estratégia para a melhoria da saúde pública nas cidades.


Ese as cidades conseguissem, com uma só medida, reduzir a obesidade e a depressão, aumentar a produtividade e o bem-estar e diminuir a incidência de asma e doenças cardíacas nos seus habitantes? As árvores urbanas oferecem todos estes benefícios e muito mais: filtram o ar, ajudando a remover as partículas finas emitidas pelos carros e fábricas, retêm a água da chuva e diminuem as despesas com o aquecimento.

Num novo relatório, realizado pela organização The Nature Conservancy, os cientistas defendem que as árvores urbanas são uma importante estratégia para a melhoria da saúde pública nas cidades, devendo ser financiadas como tal. 
“Há muito tempo que vemos as árvores e os parques como artigos de luxo; contudo, trazer a natureza de volta para as cidades é uma estratégia crítica para se melhorar a saúde pública”, disse Robert McDonald, cientista da The Nature Conservancy e coautor do relatório. 
Todos os anos, entre três e quatro milhões de pessoas morrem, em todo o mundo, devido à poluição atmosférica e aos seus impactos na saúde humana. A poluição do ar aumenta o risco de doenças respiratórias crónicas, havendo estudos que a associam ainda às doenças cardiovasculares e ao cancro. As ondas de calor nas zonas urbanas também fazem milhares de vítimas, por ano. Vários estudos têm demonstrado que o arvoredo urbano pode ser uma solução eficaz em termos de custos para ambos estes problemas. 


Apesar de todos os estudos que documentam os benefícios dos espaços verdes, muitas cidades ainda não veem a ligação entre a saúde dos moradores e a presença de árvores no ambiente urbano. 
Robert McDonald defende a necessidade da cooperação entre diferentes departamentos e a inclusão da natureza nos debates sobre ordenamento urbano. 

“Não é suficiente falar-se apenas das razões que tornam as árvores tão importantes para a saúde. Temos de começar a discutir as razões sistemáticas por que é tão difícil para estes sectores interagirem – como o sector florestal pode começar a cooperar com o de saúde pública e como podemos criar ligações financeiras entre os dois”, disse o investigador. 

“A comunicação e a coordenação entre os departamentos de parques, florestas e saúde pública de uma cidade são raras. Quebrar estas barreiras pode revelar novas fontes de financiamento para a plantação e gestão de árvores.” 

O cientista dá como exemplo a cidade de Toronto, onde o departamento de saúde pública trabalhou em conjunto com o florestal para fazer frente à ilha de calor urbano. Como muitos edifícios em Toronto não possuem ar condicionado, os dois departamentos colaboraram de forma a colocarem, estrategicamente, árvores nos bairros onde as pessoas estão particularmente vulneráveis ao calor, devido ao seu estatuto socioeconómico ou idade. 


O relatório diz ainda que o investimento na plantação de novas árvores – ou até na manutenção das existentes – está perpetuamente subfinanciado, mostrando que as cidades norte-americanas estão a gastar menos, em média, no arvoredo do que nas décadas anteriores. Os investigadores estimaram que despender apenas $8 (7€) por pessoa, por ano, numa cidade dos EUA, poderia cobrir o défice de financiamento e travar a perda de árvores urbanas e dos seus potenciais benefícios. 

Outros trabalhos também têm mostrado que o arvoredo urbano tem um valor monetário significativo. Segundo um estudo do Serviço Florestal dos EUA, cada $1 gasto na plantação de árvores tem um retorno de cerca de $5,82 em benefícios públicos.

Num outro estudo, uma equipa de investigadores da Faculdade de Estudos Ambientais da Universidade do Estado de Nova Iorque concluiu que os benefícios das árvores para as megacidades tinham um valor médio anual de 430 milhões de euros (505 milhões de dólares), o equivalente a um milhão por km2 de árvores. Isto deve-se à prestação de serviços como a redução da poluição atmosférica, dos custos associados ao aquecimento e arrefecimento dos edifícios, das emissões de carbono e a retenção da água da chuva. 


Com demasiada frequência, a presença ou ausência de natureza urbana, assim como os seus inúmeros benefícios, é ditada pelo nível de rendimentos de um bairro, o que resulta em desigualdades dramáticas em termos de saúde. De acordo com um estudo da Universidade de Glasgow, a taxa de mortalidade entre os homens de meia-idade que moram em zonas desfavorecidas com espaços verdes é inferior em 16% à dos que vivem em zonas desfavorecidas mais urbanizadas. 

Para Robert McDonald, a chave é fazer-se a ligação entre as árvores urbanas e os seus efeitos positivos na saúde mental e física. “Um dos grandes objetivos deste relatório é fazer com que diversos serviços de saúde vejam que deviam estar a participar na discussão para tornar as cidades mais verdes”, declarou. “As árvores urbanas não podem ser consideradas um luxo, dado que constituem um elemento essencial para uma comunidade saudável e habitável e uma estratégia fundamental para a melhoria da saúde pública.”

theuniplanet.com

Estudar 30-50 minutos (com intervalos de 10 minutos) é a maneira mais eficiente de reter informações.


Achei Curioso

Ministro das Obras Públicas Construções e Urbanismo, camarada Oscar Barbosa, recebeu hoje em audiência no seu Gabine de trabalho uma delegação da COMISSÃO NACIONAL DAS ELEIÇÕES (C.N.E.)

A ocasião serviu para apresentarem as suas dificuldades a nível das instalações na região de Quinara. 

O ministro prometeu resolver o assunto com mais rapidamente possível.


Fonte: Cabral Ka Murri

O Presidente do Zimbabwe com a Presidente da Comissão Eleitoral.

A África e as suas realidades.

Nesta foto o Presidente Zimbabweano com a Presidente da Comissão Eleitoral, me dizem só se as eleições foram credíveis.


Liga Guineense dos Direitos Humanos - Consequências da inação da justiça!

No dia 24 de Maio de 2018, o Tribunal de Justiça da CEDEAO condenou o estado da Guiné-Bissau à pagar uma indemnização no valor de 40 milhões de francos CFA a uma parte da família do malogrado João Bernardo Vieira ex-Presidente da República.

Independentemente de eventuais erros ou vícios deste processo, trata-se de um aviso sério ao estado guineense sobre as suas responsabilidades no combate à impunidade.

É totalmente inaceitável, que volvidos mais de 10 anos dos acontecimentos macabros que culminaram com os assassinatos dos Generais João Bernardo Vieira e Tagme Na Way, a justiça ainda não conseguiu identificar e perseguir os autores materiais e morais de tais atos criminosos.

A inação da justiça guineense nestes e noutros casos de assassinatos políticos, constituem não só numa cumplicidade com a impunidade, mas também traduz numa afronta aos direitos humanos e princípios subjacentes ao estado de direito.

A LGDH congratula-se com esta decisão do Tribunal de Justiça da CEDEAO, e, apela ao Ministério Público no sentido de traduzir à justiça os responsáveis pelos assassinatos políticos de 2008, 2009 e demais outros casos que abalam a memória colectiva dos guineenses.

A impunidade, está a corroer a confiança dos cidadãos nas instituições democráticas, por isso é urgente agir antes que seja tarde.

LGDH - Liga Guineense dos Direitos Humanos

DEPUTADOS NA NAÇÃO APROVAM ESTATUTO REMUNERATÓRIO DOS TITULARES DOS ÓRGÃOS DA SOBERANIA

Os deputados da nação aprovaram esta quarta-feira (08 de Agosto), o estatuto remuneratório dos titulares dos órgãos da soberania onde constam as leis de vencimento, subsídio de representação e a lei da subvenção vitalícia.


Após a aprovação do diploma pelos 80 dos 82 deputados presentes na sessão, Rui Dia de Sousa membro da comissão especializada de ANP para assuntos jurídicos afirmou que ficou aprovado que os subsídios de representação não podem ser maior que salário de um titular de cargo público.

«Este trabalho vai disciplinar um pouco esta matéria. Há uma lei especial que fixa o vencimento do presidente da República, então todas as outras leis relacionadas aos titulares de órgãos de soberania, está indexado ao vencimento do presidente da República. Há questão de subsídio de representação que era muito maior a salário de um titular de órgãos da soberania, mas agora foi corrigido e ficou aprovado que o subsídio não pode ultrapassar os 20% de salario dos titulares em causa».

Entretanto, explicou como os titulares dos órgãos da soberania vão usufruir destas subvenções. “ o consenso alcançado é que os membros do governo devem ter 6 anos consecutivos ou interpelados para usufruir da subvenção, os deputados duas legislaturas, isto é, oito anos, cinco anos para o presidente da República, quatro anos para o presidente de Assembleia Nacional popular e o primeiro-ministro”, explicou.

De referir que, um deputado da bancada parlamentar do PRS votou contra o documento e um de PAIGC votou abstenção ao mesmo documento.

Por: Nautaran Marcos 

radiosolmansi

Banco Mundial aprova 9,2 milhões de euros para apoiar educação na Guiné-Bissau

O Banco Mundial aprovou um apoio de 9,2 milhões de euros para apoiar o setor da educação na Guiné-Bissau, anunciou hoje o Governo guineense.

Em comunicado à imprensa, o Governo explica que o apoio aprovado pelo Banco Mundial a 31 de julho é da Agência Internacional para o Desenvolvimento e junta-se ao apoio já dado pela Parceria Mundial para a Educação, no valor de 3,7 milhões de euros.

O projeto Educação de Qualidade para Todos do Governo guineense tem como principal objetivo melhorar o ensino e a aprendizagem na escola primária.

Segundo o comunicado, o projeto tem três componentes principais, nomeadamente a participação comunitária na gestão das escolas, melhorar a qualidade de ensino através da certificação dos professores para o reforço das capacidades do Ministério da Educação, Ensino Superior, Juventude, Cultura e Desportos.

dn.pt/lusa

18 PARTIDOS POLÍTICOS PEDEM DEMISSÃO DO GOVERNO —Carta Aberta

Um grupo de 18 partidos políticos da Guiné-Bissau apelou ao Presidente guineense no sentido de exonerar "imediatamente" o governo liderado por Aristides Gomes por não ter possibilidade de cumprir com a meta de organizar eleições legislativas nos termos da lei.









Braima Darame

“Não é a política que faz o candidato virar ladrão. É o seu voto que faz o ladrão virar político! …”

O voto é a arma mais importante que você tem. Com ele você pode se livrar de políticos corruptos que só aparecem em ano de eleição e permitir que os que têm compromisso com o povo, possam governar.


Foto: Wagner Medeiros Júnior

Governo guineense isenta alunos com deficiência de pagamento de propinas

O Ministério da Educação da Guiné-Bissau decidiu isentar de pagamento de propinas "mensais e periódicas" os alunos portadores de deficiência que estudem nas escolas públicas do país, refere um despacho enviado hoje à imprensa.

© Fornecido por LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A. Luís Fonseca/LUSA

Segundo o documento, a decisão do Ministério da Educação teve em conta os "direitos garantidos pela Convenção Internacional e pela Lei de Base do Sistema Educativo sobre os direitos das Pessoas com Deficiência", aprovada na semana passada pelo parlamento guineense.

A lei prevê, entre outros, a prestação de cuidados educativos adequados e acompanhamento pedagógico às pessoas portadoras de deficiência para "assegurar que atinjam a melhor integração social possível", refere o Ministério da Educação.

O Governo pretende também cumprir a obrigação de "garantir a igualdade de tratamento da pessoa humana".

No despacho, o ministro da Educação, Camilo Simões Pereira, exorta os "diretores das instituições do ensino de primeiro, segundo e terceiro ciclos a prestarem todo o auxílio e assistência necessários aos alunos com deficiência em todos os domínios da vida escolar".

Por dn.pt/lusa

ESTUDO REVELA QUE PESSOAS QUE PRATICAM MENOS ESPORTES SÃO MAIS INTELIGENTES


Até pouco tempo atrás, poucas eram as pessoas que realmente se preocupavam com a própria saúde. Que tinham disposição para trocar o sono pela prática de um esporte, por exemplo. Mas já percebeu como isso vem mudando? A cada dia que se passa, vemos mais pessoas fazendo caminhadas pelos parques, e enfim, se preocupando em fazer algum tipo de atividade física. Talvez a busca pela estética perfeita tenha algo a ver com isso, mas querendo ou não, a prática de um esporte também contribui para a manutenção da saúde.

Por outro lado, é claro que muita gente por aí ainda prefere curtir preguiça. Viver todos os dias como se fosse um domingo... Ligar a TV, colocar a série preferida, pegar aquele pote de sorvete e só relaxar. E ainda existem aqueles que preferem dedicar o tempo livre a outros tipos de atividades, que nada tenham a ver com a prática de esportes. O curioso em relação a esses casos, é que um recente estudo concluiu que aqueles que praticam menos exercícios físicos, costumam ser mais inteligentes. O que você acha?

O estudo



As pesquisas, conduzidas por cientistas das universidades da Costa do Golfo da Flórida, e do Estado dos Apalaches, investigaram a relação existente entre o esforço e o tempo para pensar, com as atividades físicas praticadas pelas pessoas. Para o estudo, os pesquisadores analisaram o comportamento de dois diferentes grupos: um deles, era formado por pessoas que diziam se dedicar aos estudos. O outro, por pessoas que afirmavam não parar exclusivamente para estudar.

O próximo passo seria monitorar os envolvidos durante uma semana, a cada 30 segundos. Dessa forma, poderiam ter dados suficientes para determinar o quão ativos fisicamente eles eram. E de fato, o resultado final foi surpreendente.

Aqueles que menos estudavam, eram os que mais praticavam algum tipo de esporte. Em contrapartida, os que menos se exercitavam, eram os mais inteligentes e que mais se dedicavam aos estudos. A diferença ainda foi mais notável nos dias do meio de semana, quando comparados ao fim de semana.

Conclusão



Para explicar porque isso aconteceu, os pesquisadores foram bem categóricos. As pessoas que praticam menos esportes, possuem mais tempo. Isso faz com que elas possam despertar maior interesse em se planejar, refletir e estudar, até que fiquem entediadas. No entanto, no momento em que se entediam, precisam buscar por algo que possa ocupá-las, e é apenas aí que praticam atividades físicas.

Embora faça sentido, vale ressaltar que este não é um ponto determinante. É claro que nem todos que praticam menos esportes possuem um Q.I mais alto. E não é nada recomendado que uma pessoa fique sem praticar nenhum tipo de esporte ou atividade física. O corpo humano necessita de algum tipo de exercício para que possa se manter saudável, prevenindo doenças como a obesidade e problemas cardíacos.

E então pessoal, o que acharam? Compartilhem suas ideias com a gente aí pelos comentários!

POR ISABELA FERREIRA    EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA   

fatosdesconhecidos

RELAÇÕES PERIGOSAS - A ciência garante que há uma maneira de saber se alguém é de confiança

Escolha os seus amigos com cuidado.


Quando se trata de prever se alguém é ou não de confiança, um dos fatores mais importantes a ter em conta é, de acordo com uma equipa de investigadores da Universidade de Chicago, a antecipação ou propensão de culpa.

Naquele estudo, os investigadores norte-americanos identificaram esse indicador como sendo capaz de prever as intenções e comportamentos futuros dos indivíduos.

A nova pesquisa apurou que a tendência de um individuo antecipar sentimentos de culpa, o que os investigadores chamam de ‘propensão de culpa’, se trata do qualificador mais forte sobre o quão de confiança essa pessoa é – mais até do que uma variedade de outros traços de personalidade, tais como extroversão, abertura, afabilidade, neuroticismo e consciência).

A propensão de culpa difere do sentimento de culpa em si. Enquanto que a culpa induz a prática de comportamentos reparadores após uma transgressão; a propensão de culpa reflete a antecipação da culpa de fazer algo errado e faz com que os indivíduos que a sentem tentem evitar ativamente cometer qualquer transgressão.

Quem apresenta níveis elevados de propensão de culpa sente um maior dever de responsabilidade interpessoal quando alguém lhes confia informação, e como tal estão menos predispostos a traírem essa confiança neles depositada.

Para efeitos daquela pesquisa, os investigadores criaram uma série de exercícios financeiros e de inquéritos para medirem o comportamento de confiança e de boas intenções dos participantes. Os indivíduos que registaram níveis mais elevados de propensão de culpa devolveram maiores quantidades de dinheiro, comparativamente a outros indivíduos que alcançaram resultados diminutos na escala de antecipação de culpa.

Mais ainda, numa outra experiência, os indivíduos que foram induzidos a comportarem-se responsavelmente após terem lido um código de conduta, mostraram-se mais predispostos a devolverem dinheiro, relativamente a outros indivíduos que tinham lido uma passagem sobre colocarem os seus interesses em primeiro lugar.

Os investigadores recomendam: “Se está a tentar decidir se deve ou não confiar em alguém, aposte numa pessoa propensa a sentir culpa”.

NAOM

SAÚDE PÚBLICA - Mulheres têm maior probabilidade de sobreviver a ataques cardíacos, assim

Um novo estudo alerta que as mulheres que sofreram ataques cardíacos têm uma maior hipótese de sobrevivência quando são tratadas por médicas, ao invés de médicos.


Aquela pesquisa norte-americana, analisou mais meio milhão de ocorrências de ataques cardíacos, e os investigadores apuraram que a ‘diferença de género’ influencia a taxa de sobrevivência dos pacientes. Nomeadamente, as mulheres apresentam mais do triplo de probabilidade de sobrevivência ao serem tratadas por médicas nos hospitais.

Pesquisas anteriores, já tinham apurado que as mulheres em geral correm um maior risco de falecimento após terem experienciado um ataque cardíaco, comparativamente aos doentes masculinos, e os investigadores creem ter descoberto agora o motivo para tal acontecer – já que os homens ainda dominam a profissão médica.

O professor Seth Carnahan, docente na Universidade de St Louis, nos Estados Unidos, um dos investigadores por trás da pesquisa, afirmou em declarações à publicação The Independent que os resultados apurados refletem uma disparidade de género na área da medicina.

“Tratam-se de profissionais imensamente qualificados, mas poderão não estar tão familiarizados com os sintomas e tipo de queixas pertinentes sobretudo às pacientes femininas – e isso pode ser um fator determinante e constituir uma diferença fundamental entre a vida e a morte”, alertou Carnahan.

Juntamente com outros investigadores da Universidade de Harvard e do Minnesota, o professor analisou aproximadamente 582 mil casos de ataques cardíacos que ocorreram em hospitais no estado norte-americano da Florida, durante mais de 19 anos.

Os académicos, concluíram que em média as mulheres apresentam uma menor probabilidade de sobreviver a um ataque cardíaco, comparativamente aos homens, e que esse efeito era mais proeminente quando essas pacientes eram tratadas por profissionais masculinos.

Mais ainda, no geral quando os pacientes eram tratados por médicas, 11,8% dos homens e cerca de 12% das mulheres faleceram – uma ‘diferença de género’ de 0,2%.

Essa ‘diferença de género’ aumentou para 0,7% quando os pacientes foram tratados por médicos – 12,6% dos pacientes homens morreram e 13,3% das mulheres.

O estudo inédito foi publicado no periódico Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS).

POR LILIANA LOPES MONTEIRO  

NAOM

Cabo Verde aponta “mudanças culturais” e “estratégia comum” para combater violência de género

Instituições cabo-verdianas apontaram hoje a necessidade de "profundas mudanças culturais", adoção de "estratégia comum" e atuação na prevenção como formas de combater a violência de género (VGB), crime que tem diminuído no país, mas com casos de mortes.


As ideias foram defendidas, na cidade da Praia, durante um encontro de sensibilização e informação na promoção da igualdade de género e combate à Violência Baseada no Género (VBG).

Na sua intervenção na abertura oficial do encontro, a ministra da Família e Inclusão Social cabo-verdiana, Maritza Rosabal, sublinhou uma “diminuição considerável” de crimes de VGB nos últimos dois anos, mas notou que há um agravamento dos casos, levando a morte de mulheres.

O caso mais recente aconteceu no fim de semana, na localidade de Preguiça, na ilha de São Nicolau, onde um homem matou a sua companheira à facada, alegadamente por ciúmes.

Segundo dados divulgados pela Polícia Nacional, a violência de género (VBG) foi o segundo crime mais frequente no ano passado em Cabo Verde, com 2.516 ocorrências, apesar de ter registado uma redução de 19% relativamente ao ano anterior.

Em 2017, Cabo Verde registou menos 579 casos de VBG do que em 2016, mas este tipo de crime representa 24% do total de crimes contra pessoas cometidos no país.

Perante este cenário, a ministra considerou que é preciso “profundas mudanças culturais” em Cabo Verde, uma vez que, apesar do elemento positivo da diminuição de casos, há um facto negativo que é o homicídio, muitas vezes seguido de suicídio.

“Trata-se de um quadro novo que nos convida a pensar profundamente. Isto alerta-nos que temos de trabalhar com maior intensidade, a todos os níveis”, afirmou, referindo que ao nível das escolas o Governo está a fazer uma abordagem de género nos currículos, para que as crianças e adolescentes se relacionam numa posição de igualdade.

O encontro de dois dias é promovido pelo Instituto Cabo-verdiano de Igualdade e Equidade de Género (ICIEG) e pela rede Laço Branco, organização com nove anos de existência e formado por homens contra a violência e engajados na promoção da igualdade de género.

Segundo Clóvis Silva, presidente do Laço Branco, a rede tem feito o seu trabalho, mas é preciso intensificar, por considerar que a sociedade vai dando sinais de que “alguma coisa não está bem”.

Por isso, considerou que é preciso alterar os “comportamentos nocivos” da sociedade, apostar na formação, no empoderamento das organizações da sociedade civil e na ocupação dos jovens.

“Precisamos criar uma estratégia comum, para que cada um, dentro da sua área, faça a sua parte”, apontou Clóvis Silva, para quem a justiça “é uma vítima” do próprio sistema, por receber muitos processos de VBG, fazendo com que não consiga cumprir os prazos.

O presidente da Rede Laço Branco considerou, por isso, que qualquer conflito não pode ir parar nos tribunais, entendendo que é preciso haver formas de mediação para harmonizar as relações.

O Procurador-Geral da República (PGR), Óscar Tavares, recordou que a primeira lei que criminaliza a violência de género foi aprovada em 2010, mas que a par de outras, não têm feito parar o crime.

Óscar Tavares notou a diminuição paulatina de pendências e de processos entrados no Ministério Público, mas disse que se trata de um crime que deve indignar a sociedade e ser denunciado.

Também considerou que é preciso apostar na sensibilização, prevenção e articulação entre os diversos intervenientes, por considerar que é uma matéria “que diz respeito a todos”.

interlusofona.info

Os polícias da ONU que no UNIOGBIS estiveram reunidos com a ECOMIB para discutir e coordenar a assistência à segurança durante as próximas eleições.


ONU na Guiné-Bissau

Secretário do Comércio dos EUA "roubou" 120 milhões de dólares a sócios - Forbes

O secretário do Comércio dos Estados Unidos, Wilbur Ross, "desviou ou roubou diretamente" os seus sócios empresariais em 120 milhões de dólares, segundo uma reportagem publicada hoje na revista Forbes, baseada em 21 testemunhos.


"Se metade das acusações forem legítimas, o atual secretário do Comércio poderá estar entre os maiores golpistas da história do seu país", revela a Forbes, que estima a fortuna de Ross em cerca de 700 milhões de dólares.

O autor do artigo, Dan Alexander, apontou os depoimentos das pessoas que trabalharam com o atual secretário do Comércio, que o retratam como "um homem obcecado pelo dinheiro e desconectado dos factos" e com um padrão de comportamento.

Muitos deles acusam-no de "desviar ou roubar diretamente alguns milhões aqui e ali, enormes quantias para a maioria, mas não necessariamente para o atual secretário do Comércio", quantias que, no total, ascendem a mais 120 milhões, cerca de 108 milhões de euros.

Ross disse à revista que o caso "não tem fundamento", sublinhando também que a Comissão de Mercado de Valores (SEC) nunca tomou medidas legais contra si.

No entanto, o artigo da Forbes também menciona uma multa de 2,3 milhões que o regulador impôs à empresa, em 2016, por, supostamente, "defraudar e enganar" os investidores.

Além disso, quando a SEC impôs essa multa, a comissão também revelou que a empresa de Ross havia embolsado 11,9 milhões de dólares que supostamente havia retirado dos seus investidores -- acrescidos de juros -- enquanto administrava a empresa.

A Forbes cita ainda uma queixa no tribunal apresentada em 2005 por um antigo vice-presidente da WL Ross, na qual este solicitava 20 milhões por, supostamente, o empresário tentar ficar com os lucros, embora ambos tenham chegado a um acordo confidencial, que outros ex-funcionários dizem ter ascendido a 10 milhões de euros.

RCP // ARA
Lusa/Fim
24.sapo.pt