(O.C.D.-E.R.) no Ar com argumentos relevantes ao objetivo, isto é, a queda do desgoverno e prisão do Ministro das Finanças Publicadas.
(O.C.D.-E.R.) no Ar com argumentos relevantes ao objetivo, isto é, a queda do desgoverno e prisão do Ministro das Finanças Publicadas.
© Contributor/Getty Images
POR LUSA 27/11/23
As mulheres e outros familiares dos reservistas russos mobilizados em setembro de 2022 para combater na Ucrânia divulgaram hoje um manifesto com uma petição exigindo ao Presidente russo, Vladimir Putin, o fim imediato da mobilização por tempo indeterminado.
"Lembramo-nos de como o Presidente prometeu que os reservistas não seriam chamados para as fileiras, de que as missões da operação militar especial seriam levadas a cabo apenas pelos voluntários profissionais. E depois, os nossos entes queridos foram enviados para a Ucrânia. As promessas, na prática, revelaram-se vazias", lê-se no manifesto.
A reivindicação, divulgada no canal "Caminho para Casa" da plataforma digital Telegram, sublinha que "muitos nunca regressarão" e que "a mobilização foi um terrível erro".
"Castigaram-nos pela nossa obediência às leis. Por uma miragem de estabilidade para a maioria, os nossos homens estão a pagar com sangue e nós com saúde e lágrimas", prossegue o texto.
Nele, os signatários denunciam que os seus familiares "participam diretamente em ações militares há 15 meses", mas "não os deixam regressar".
E questionam-se: "Onde estão os milhares de profissionais com contrato?".
"Esperamos que o Presidente atenda às nossas inquietações, já que também somos eleitores", advertem, referindo-se às eleições presidenciais de março de 2024.
A petição, que destaca que são muitos os subscritores e "serão cada vez mais", exige "a desmobilização total", argumentando que "os civis não devem participar em ações militares".
"Exigimos que retirem os nossos maridos, irmãos, filhos, pais e todos os nossos entes queridos da zona da operação militar especial e os tragam de volta a casa, para as suas famílias, definitivamente", declaram.
Também exigem que se colmate a lacuna jurídica existente, definindo "um prazo limite de serviço em caso de mobilização parcial": "Não mais de um ano a partir do momento do recrutamento".
Insurgem-se também contra o facto de o Kremlin (Presidência russa) ignorar as suas reivindicações, a "arbitrariedade dos comandos e a repressão dos soldados" e a "desumanização".
"Não existem ogres e elfos. Há propaganda e incitação ao ódio. Há política e pessoas comuns nas mãos dos políticos", sustentam.
Além disso, condenam a perseguição das indignadas mulheres dos mobilizados e defendem o seu direito constitucional a protestarem e manifestarem-se publicamente.
"Soldados e suas famílias, unam-se e lutem pelos vossos direitos!", exortam.
O manifesto não poupa críticas a Putin, que decretou a mobilização parcial de 300.000 reservistas em setembro de 2022 e proclamou 2024 "o ano da família".
"É irónico, se tivermos em conta que as mulheres estão a enfrentar dificuldades sem os maridos, as crianças estão a crescer sem os pais e muitas ficaram órfãs", lê-se no documento.
Os signatários acusam o líder do Kremlin de pôr em liberdade "a fina flor e a nata da sociedade", referindo-se aos criminosos que são indultados em troca de irem combater para a frente de batalha, na Ucrânia.
"Tem sentido de humor, o nosso Presidente!", comentam.
Acusam também o Estado russo de "virar as costas" àqueles que acorreram a ajudá-lo na Ucrânia e ignorar os pedidos de auxílio dos seus familiares.
Garantem que não se opõem ao cumprimento do dever de proteger a pátria, mas que se pronunciam em favor "da defesa das pessoas da arbitrariedade e da injustiça", porque o país "é, acima de tudo, o povo -- e não interesses abstratos, atrás dos quais se escondem os governantes".
"Ainda acreditam na estabilidade? Só cederemos quando os nossos homens estiverem seguros em casa", afirmam as mulheres, que rejeitam uma eventual rotação.
Por todas as razões apresentadas, encorajam os russos a mostrar solidariedade e compaixão, assinando uma petição que será enviada à administração do Kremlin, sublinhando que não pretendem "incendiar os humores e provocar a desestabilização da situação política" na Rússia.
"Nós não impomos uma escolha política em relação às autoridades ou uma opinião sobre o conflito militar na Ucrânia. Cada um tem direito a decidir por si mesmo. No entanto, apoiaremos quem nos devolver os nossos homens", asseguraram.
Recentemente, as autoridades de Moscovo proibiram a realização de uma ação de protesto de mulheres de mobilizados na praça do Teatro, nas proximidades do Kremlin e da Duma (câmara de deputados).
O presidente da comissão de Defesa da Duma, Andrei Kartapolov, indicou que os mobilizados só regressarão a casa "depois de concluída a operação militar especial" na Ucrânia, iniciada a 24 de fevereiro de 2022.
© HEIKKI SAUKKOMAA/Lehtikuva/AFP via Getty Images
POR LUSA 27/11/23
A Finlândia irá encerrar o último posto fronteiriço com a Rússia, caso Moscovo continue a encaminhar imigrantes sem documentos, afirmou hoje o primeiro-ministro, Petteri Orpo.
"Fechámos todos os postos fronteiriços a leste, exceto um, e estamos prontos a fechar o último, se necessário", afirmou Orpo numa conferência de imprensa.
"A Finlândia protege as fronteiras externas da União Europeia e da NATO. Não permitiremos que este problema continue", acrescentou.
Cerca de 800 imigrantes sem documentos, oriundos principalmente do Médio Oriente e de África, chegaram à fronteira finlandesa com a Rússia desde agosto, aumentando exponencialmente o número habitual de entradas, de acordo com Helsínquia.
Em consequência, a Finlândia encerrou no espaço de duas semanas todos os postos fronteiriços com a Rússia, exceto o mais a norte, que faz fronteira com a região russa de Murmansk, no Ártico.
O Governo finlandês entende que a Rússia tem como objetivo desestabilizar o país, afirmando que se trata de uma "ação sistemática organizada pelas autoridades russas".
As relações entre os dois vizinhos deterioraram-se consideravelmente desde fevereiro de 2022, conjuntamente com a ofensiva russa na Ucrânia, um ataque que levou à Finlândia, preocupada com a sua própria segurança, a aderir à NATO em abril de 2023, levando Moscovo a ameaçar tomar "contramedidas".
Sessenta migrantes chegaram ao posto fronteiriço de Raja-Jooseppi entre sábado e hoje, segundo os guardas fronteiriços finlandeses.
A Finlândia é obrigada a permitir a passagem de pedidos de asilo e o encerramento de uma fronteira só pode acontecer em circunstâncias excecionais, segundo especialistas.
© @Gujarat_weather/ X (antigo Twitter)
POR LUSA 27/11/23
Chuvas fortes fora de época, acompanhadas de trovoadas e granizo, causaram a morte a 20 pessoas no estado indiano de Gujarat, no noroeste da Índia, anunciaram hoje as autoridades indianas.
Quase todas as aldeias do estado registaram chuvas fortes no domingo, segundo o Centro de Operações de Emergência de Gujarat (SEOC), citado pela agência espanhola EFE.
O Departamento Meteorológico Indiano (IMD) classificou a precipitação em pelo menos seis distritos como "forte a muito forte".
Até ao princípio da tarde de hoje (hora local), as autoridades tinham registado 20 mortes relacionadas com a chuva em pelo menos uma dúzia de incidentes separados.
A maioria dos incidentes mortais foi atribuída a relâmpagos, de acordo com dados do SEOC citados pela agência noticiosa indiana PTI.
"Estou profundamente triste por saber da morte de muitas pessoas devido ao mau tempo e aos relâmpagos em várias cidades de Gujarat", lamentou o ministro do Interior indiano, Amit Shah, nas redes sociais.
Embora os incidentes relacionados com trovoadas sejam frequentes na Índia, normalmente ocorrem durante a estação chuvosa da monção, de junho a setembro.
Nesse período, o subcontinente indiano recebe 70% da precipitação anual, o que frequentemente conduz a inundações e outras catástrofes naturais.
De acordo com o IMD, a precipitação de domingo estava relacionada com uma circulação ciclónica sobre o nordeste do Mar Arábico.
Os relâmpagos foram a principal causa de morte entre as catástrofes relacionadas com o clima na Índia em 2022, com 907 mortes, de acordo com dados oficiais.
O número representa cerca de 40% das 2.183 pessoas mortas em eventos relacionados com o clima nesse ano, contabilizadas pelas autoridades do país do Sul da Ásia.
Fonte O Democrata Osvaldo Osvaldo
GUINÉ-BISSAU! ÉS DGIQUINDORES CO STA NA FINANÇAS CUMA 'RESGATE DE BILHÕES' DE DÍVIDAS FABRICADAS!!
ESTEJAM ATENTOS AO 'FACEBOOK LIVE' ONDE TUDO SERÁ ESCLARECIDO SOBRE FEROZ ASSALTO ÀS FINANÇAS PÚBLICAS!
TERRA CO SE FINANÇAS PÚBLICAS NA RANKADO PÁ ÉS LADRÕES DE COSTUME!
POVO DE GUINÉ-BISSAU NÔ CORDA!!
JÁ NA SEGUNDA-FEIRA!! A pergunta pertinente que os cidadãos devem e deviam fazer é; por que razões, só o PAIGC, quando está no Poder faz 'resgates' aos 'empresários' que, para nada servem a Guiné-Bissau e porque razões? Quais são essas relações sócio-económicas tem só o PAIGC exclusivamente com esses 'empresários' que os outros partidos políticos não têm?
Cidadão, esteja atento aos pormenores destas ligações políticas inquietantes do PAIGC aos 'empresários' e outros negócios duvidosos na Guiné-Bissau, já já amanhã!
É imperativo alertar e chamar atenção ao Povo da Guiné-Bissau que, o dito resgate é um assalto aos magros 'cofres' de Estado para estratégicamente pôr nas mãos dos Dominguistas e de certos paigcistas valores astronómicos financeiros para a preparação para as presidenciais e possíveis eleições gerais na Guiné-Bissau! Caso contrário, ninguém sã da mente compreende as razões profundas e até criminosas de tal 'resgate' ou melhor roubo ao Estado e ao Povo da Guiné-Bissau!
O Governo precisa ser urgentemente INVESTIGADO pedindo para o efeito uma intervenção judicial-económica estrangeira e neutra para o apuramento de factos!!
Espero acordar amanhã de manhã bem disposto e mais fresco para falar sobre mentiras despudoradas dos seus militantes e simpatizantes nazistas nas redes sociais!
Domingo, 26 de novembro
© Lusa
POR LUSA 27/11/23
O primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Geraldo Martins, defendeu, em entrevista à Lusa, que existe uma "boa coabitação" com o Presidente do país, Umaro Sissoco Embaló, e acredita que "é desta" que um Governo completará quatro anos, sem ser demitido.
Fazendo um balanço dos 100 dias da governação, Geraldo Martins disse à Lusa que, apesar de serem oriundos de famílias políticas diferentes, as relações institucionais e pessoais são boas com Sissoco Embaló, baseadas no respeito pelas regras democráticas e respeito mútuo.
O Presidente da República foi apoiado pelo Movimento para a Alternância Democrática (Madem G15), que lidera a oposição no parlamento, e Martins é um dos vice-presidentes do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), que lidera a coligação Plataforma da Aliança Inclusiva (PAI - Terra Ranka) no Governo.
Geraldo Martins afirmou que, "apesar de ser uma experiência" para ambos, pelo facto de nunca um Presidente e um primeiro-ministro na Guiné-Bissau terem sido de campos políticos opostos, os dois responsáveis devem "fazer um esforço" para que a coabitação "seja saudável".
"Pela minha parte, eu vou continuar a trabalhar com o Presidente da República com todo o respeito, fazendo o meu trabalho e desempenhando o meu papel de chefe do Governo", destacou Geraldo Martins, apontando para as regras estabelecidas na Constituição e nas leis do país.
À pergunta sobre se acredita que é desta vez que um Governo eleito democraticamente vai até ao fim da legislatura sem ser demitido, o primeiro-ministro guineense disse, com um sorriso aberto, que, apesar de não depender apenas de si, tem esse sentimento.
"Claro que não depende apenas do primeiro-ministro, mas o nosso objetivo é termos a possibilidade de poder cumprir com o nosso mandato até ao final da legislatura. Eu penso que a Constituição da República e as leis foram feitas no sentido de proporcionar que os governos possam terminar os seus mandatos", sublinhou Geraldo Martins.
No que depender dele, o primeiro-ministro disse que "não vai acontecer qualquer crise no país que pudesse complicar o normal funcionamento das instituições", uma das premissas para que o Presidente da República demita o Governo.
"É evidente que o jogo democrático é complexo e muitas vezes não temos o controlo de todas as variáveis", frisou Geraldo Martins.
Entre várias tarefas previstas no programa do Governo recentemente aprovado pelo parlamento, constam a revisão da Constituição e da Lei Eleitoral, dois dos assuntos que mais polémica têm suscitado na classe política e na própria sociedade guineense.
Em relação à revisão constitucional, o Presidente Umaro Sissoco Embaló instituiu, em 2020, uma comissão que encarregou de formular um novo texto, uma iniciativa bastante criticada no país, sobretudo pela classe política e setores da justiça que dizem ser da exclusiva competência do parlamento.
O primeiro-ministro salientou ser do parlamento a decisão de avançar ou não para a revisão constitucional ou da lei eleitoral, mas lembrou que o Governo que lidera é uma emanação de uma maioria parlamentar.
Geraldo Martins, observou, contudo, ser "quase consensual" no país que é preciso rever a Constituição da República, de forma parcial ou pontual, para "clarificar algumas zonas sombras" no documento.
"Nós colocámos isso no nosso programa eleitoral, porque é um programa eleitoral de uma maioria e essa maioria está representada no parlamento, mas caberá a essa maioria tomar a decisão de avançar ou não com a revisão constitucional", defendeu Geraldo Martins.
O programa do Governo foi aprovado na primeira sessão plenária da Assembleia Nacional Popular, que se prolonga até ao final de dezembro e que tem na ordem de trabalhos a discussão e votação do Orçamento Geral do Estado para 2024, que o executivo está a ultimar.
Se o previsto se confirmar, esta será a primeira vez que a Guiné-Bissau terá um orçamento preparado e votado antes do ano a que se destina.
O Governo tomou posse a 13 de agosto e resultou da nova composição da Assembleia Nacional Popular, com 102 deputados representativos de nove partidos.
O MADEM-G15, o partido do Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, é o único da oposição, já que todos os outros apoiam a coligação da maioria que governa a Guiné-Bissau, liderada pelo Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC).
A coligação elegeu 54 deputados do PAIGC, da União para a Mudança (UM), do Partido da Convergência Democrática (PCD), do Partido Social Democrata (PSD) e do Movimento Democrático Guineense (ODM).
Aos cinco partidos juntaram-se mais tarde, através de um acordo de incidência parlamentar, o Partido da Renovação Social (PRS), com 12 deputados, o Partido dos Trabalhadores Guineenses (PTG), com cinco deputados, e um eleito do APU-PDGB.
Por: Mamasamba Balde © Radio TV Bantaba Novembro 27, 2023
Afirmação é do porta-voz da federação dos motoristas e Transportadores da Guiné-Bissau Bubacar Hopfer Felix numa entrevista telefónica hoje 27.11.2023.
“Tínhamos marcado greve no setor dos transportes que devia começar esta manhã, mas graças a intervenção do Primeiro-ministro Geraldo João Martins decidimos suspender a greve” disse Bubacar.
Segundo Bubacar Djalo no encontro foi criada uma comissão inter-ministerial de seguimento dos em reivindicação que apresentara relatório até 15 dias.
RTB_mSb
© Lusa
POR LUSA 27/11/23
O primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Geraldo Martins, quer pôr o país a crescer "sete a sete e meio por cento" até ao final da legislatura e infraestruturar o país, onde falta de quase tudo, desde estradas a energia.
Em entrevista à Lusa por ocasião dos 100 dias de governação, Geraldo Martins considerou "pouco" e "curto" o atual crescimento económico da Guiné-Bissau, em média de cinco por cento ao ano, e indicou como meta do Governo alcançar um valor de "sete, sete e meio por cento, nos próximos quatro anos".
O objetivo, disse, "vai implicar boas políticas macroeconómicas, a mobilização de poupanças, a atração de investimento estrangeiro e um setor privado que seja capaz de investir em áreas produtivas na Guiné-Bissau".
O chefe do executivo acredita que "esse crescimento económico vai proporcionar mais receitas ao Estado para financiar as suas atividades" e contrariar o atual cenário em que a Guiné-Bissau é um dos países que tem a menor taxa de pressão fiscal no mundo por só conseguir cobrar nove por cento da riqueza produzida anualmente no país.
A meta é chegar aos "15% no final da legislatura" e um dos caminhos traçados será o combate à economia informal com um programa de incentivo à formalização dos informais, que pagam, mas os pagamentos que fazem não chegam aos cofres do Estado porque "são feitas várias cobranças ilegais ou abusivas", segundo o primeiro-ministro.
Um suporte para o crescimento económico, acredita Geraldo Martins, é a infraestruturação do país, que classifica como "uma das coisas mais importantes".
O primeiro-ministro avançou que, em breve, a Guiné-Bissau deixará de depender de apenas um fornecedor de energia elétrica, o barco turco da Karpower, empresa que, em outubro, cortou o fornecimento durante dois dias por uma dívida de 15 milhões de dólares (13,7 milhões de euros).
Uma das soluções alternativas é o projeto da OMVG, a Organização para o Aproveitamento do Rio Gâmbia, que "está praticamente a colocar energia em Bissau, com uma capacidade mais ou menos semelhante à Karpower", especificou.
Geraldo Martins afirmou que a Guiné-Bissau não vai fazer "uma rutura imediata" com a atual fornecedora, mas, quando tiver outras soluções, "tudo vai depender daquilo que forem as negociações" com a empresa do barco.
O Governo guineense propõe-se, também, construir mais de mil quilómetros de estradas em quatro anos, com parcerias público-privadas, tendo como prioridade "as que servem para escoamento de produtos e produção agrícola local".
O chefe do executivo sublinhou que "o crescimento económico é fundamental para a redução da pobreza" num país "onde grande parte da população é pobre, cerca de 60% vive com menos de dois dólares por dia".
O turismo é outra aposta, com destaque para a divulgação das "ilhas paradisíacas" dos Bijagós, o arquipélago de 88 ilhas no sul do país, para atrair mais turistas.
"Vamos publicitar essas nossas ilhas, vamos criar condições infraestruturais para que as pessoas possam praticar o turismo, mas um turismo ecologicamente sustentável, por isso mesmo falamos em ecoturismo. Vamos criar outras condições, nomeadamente em termos de saúde, de prestação de serviços de saúde" para garantir segurança ao turista, afirmou.
Questionado pela Lusa, Geraldo Martins aproveitou para esclarecer uma dúvida que circula no país, a de que a ilha de Caravela, também no arquipélago dos Bijagós, teria sido vendida, pelo Governo anterior, a um grupo estrangeiro que opera no país.
Geraldo Martins confirmou ter "informações de que teria havido algum acordo, algum contrato em termos de cedência da ilha de Caravela para alguns grupos que pretendem fazer investimento nessa área", mas assegurou não ter tido acesso "a nenhum papel que prove que houve anuência do Conselho de Ministros para a cedência".
O programa do Governo aponta, como outro vetor do crescimento económico, o início da exploração de recursos naturais, nomeadamente os fosfatos em Farim, no norte, a bauxite, em Boé, no leste, e a areia pesada, em Varela, no norte.
Dos primeiros 100 dias da sua governação, o primeiro-ministro guineense elencou um conjunto de realizações que, disse, estão a atenuar as dificuldades da população, nomeadamente, a abertura do ano escolar, o abaixamento do preço do arroz (base da dieta alimentar do país), dos combustíveis e da farinha do trigo.
A redução do preço do peixe no mercado ainda não foi oficializada, mas o primeiro-ministro disse ser já uma realidade e defendeu ser imperativo que os guineenses comam mais peixe, um recurso abundante no país, mas pouco consumido pela população.
Geraldo Martins garantiu que, até o final do ano, os guineenses vão ter mais peixe no mercado.
O Governo tomou posse a 13 de agosto e resultou da nova composição da Assembleia Nacional Popular, com 102 deputados representativos de nove partidos.
O MADEM-G15, o partido do Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, é o único da oposição, já que todos os outros apoiam a coligação da maioria que governa a Guiné-Bissau, liderada pelo Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC).
A coligação elegeu 54 deputados do PAIGC, da União para a Mudança (UM), do Partido da Convergência Democrática (PCD), do Partido Social Democrata (PSD) e do Movimento Democrático Guineense (ODM).
Aos cinco partidos juntaram-se mais tarde, através de um acordo de incidência parlamentar, o Partido da Renovação Social (PRS), com 12 deputados, o Partido dos Trabalhadores Guineenses (PTG), com cinco deputados, e um eleito do APU-PDGB.
A convite do seu homólogo timorense, José Ramos Horta, o Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, chegou hoje, 26 de novembro, a Díli, para uma Visita de Estado, por ocasião das Celebrações do Dia da Independência da República de Timor-Leste.
Esta visita de Estado constitui uma oportunidade para abordar um conjunto de temas relevantes no plano bilateral e multilateral, aprofundando desta forma as excelentes relações entre os dois países.
© Israeli Government (GPO) / Handout /Anadolu via Getty Images
POR LUSA 26/11/23
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Nentayahu, afirmou hoje na Faixa de Gaza que as suas tropas vão retomar a ofensiva após o fim do cessar-fogo temporário até que o grupo islamita Hamas seja eliminado.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Nentayahu, afirmou hoje na Faixa de Gaza que as suas tropas vão retomar a ofensiva após o fim do cessar-fogo temporário até que o grupo islamita Hamas seja eliminado.
"Vamos continuar até ao fim, até à vitória. Nada nos demoverá e estamos convencidos que temos o poder, a força, a vontade e a determinação para alcançar todos os objetivos da guerra", afirmou o primeiro-ministro israelita, citado pela agência noticiosa EFE, numa visita ao enclave palestiniano.
Na visita ao enclave, a primeira visita de Netanyahu a Gaza desde o início da guerra, em 07 de outubro, o chefe do governo israelita passou pelos túneis atribuídos ao grupo Hamas e reuniu-se com as tropas do seu país destacadas na zona, de acordo com um comunicado do seu gabinete.
A trégua de quatro dias entrou em vigor às 07:00 de sexta-feira (05:00 em Lisboa) após mais de um mês e meio de guerra, como parte de um acordo para libertar 50 reféns israelitas em troca de 150 prisioneiros palestinianos.
O cessar-fogo chegou até a estar em risco, depois de o Hamas ter dito que Israel não estava a cumprir a sua parte, mas uma intervenção de Egito e do Qatar ajudou a desbloquear a situação.
A guerra eclodiu quando membros do Hamas invadiram o sul de Israel, matando pelo menos 1.200 pessoas, na maioria civis, e fazendo reféns, incluindo bebés, mulheres e idosos, bem como soldados.
Os bombardeamentos israelitas, agora na sétima semana, mataram mais de 14.500 palestinianos, segundo o Ministério da Saúde da Faixa de Gaza, governada pelo Hamas.
Julius Maada Bio, Presidente da Serra Leoa, em campanha, Freetown, 20 junho 2023
VOA Português 26/11/23
Atacantes invadiram cadeias na capital
FREETOWN — O Presidente de Serra Leoa, Julius Maada Bio, declarou um recolher obrigatório a nível nacional depois de homens armados terem atacado o principal quartel militar do país, na capital, aumentando o receio de um possível golpe devEstado, tal como tem acontecido na região.
Bio disse neste domingo, 26, em comunicado no X, anteriormente conhecido como Twitter, que homens armados não identificados atacaram um arsenal na capital, Freetown, no início da manhã.
“A calma foi restaurada e as forças de segurança estão a perseguir os homens armados”, acrescentou.
O ministro da informação, Chernor Bah, disse contudo mais tarde que os atacantes tinham invadido vários prisões após as forças de segurança terem efecutado “uma retirada tática”.
Julius Maada Bio foi reeleito para um segundo mandato em Junho, numa votação criticada pelo principal partido da oposição que acusou a comissão eleitoral de conspirar com o partido do Presidente para realizar fraude.
O Ministério da Informação e Educação também afirmou num comunicado que o Governo e as forças de segurança estão “no controlo” da situação.
Não foi avançado nenhum detalhe sobre os tais homens armados ou o motivo do ataque.
Vídeos online, que se tornaram virais, mostraram soldados a patrulhar as ruas vazias de Freetwon e fortes disparos de arma de fogo.
A Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO), da qual Sioerra Leon é membro, descreveu o incidente como uma conspiração “para adquirir armas e perturbar a paz e a ordem constitucional” no país.
“A CEDEAO reitera a sua tolerância zero para mudanças inconstitucionais de governo”, disse num comunicado.
A votação de junho foi a quinta eleição presidencial do país desde o fim de uma brutal guerra civil de 11 anos – há mais de duas décadas – que deixou dezenas de milhares de mortos e destruiu a economia do país.
Bio continua a enfrentar críticas devido às difíceis condições económicas do pais.
Quase 60% da população da Serra Leoa, de mais de sete milhões de pessoas, vivem na pobreza, sendo o desemprego juvenil um dos mais elevados da África Ocidental.
C/AP
© Sudan Sovereignty Council / Handout/Anadolu Agency via Getty Images
POR LUSA 26/11/23
O ministro dos Negócios Estrangeiros de Israel, Eli Cohen, acusou hoje o primeiro-ministro irlandês, Leo Varadkar, de "normalizar o terrorismo" ao ter feito um comentário impróprio sobre a libertação de uma criança israelo-irlandesa.
Segundo adianta a agência EFE, Cohen aludia ao facto de Varadkar ter celebrado a libertação da rapariga israelo-irlandesa Emily Hand, de nove anos, dizendo que ela "se perdeu" e não mencionando que estava refém do Hamas na Faixa de Gaza.
"Senhor primeiro-ministro, parece ter perdido a sua bússola moral e precisa de uma verificação da realidade. Emily Hand não se 'perdeu', foi raptada por uma organização terrorista pior do que o Estado Islâmico, que assassinou a sua madrasta", escreveu Eli Cohen no twitter, acusando Varadkar de "legitimar e normalizar o terrorismo".
Horas antes, Varadkar tinha celebrado numa declaração através do X (ex-twitter) a libertação de Hand, juntamente com outros 12 reféns israelitas que deixaram no sábado a Faixa de Gaza, no âmbito do acordo de troca de reféns por prisioneiros e do cessar-fogo temporário com o movimento islamita Hamas.
"Este é um dia de enorme alegria e alívio para Emily Hand e a sua família. Uma criança inocente que estava perdida foi agora encontrada e devolvida, respiramos de alívio", disse o líder irlandês, num comentário em que não fez qualquer referência ao Hamas ou ao facto de a criança ter sido levada em cativeiro por milícias palestinianas.
Hand foi raptada durante o ataque das milícias em Israel, em 07 de outubro, quando se encontrava no seu local de residência, o Kibbutz Beeri, uma comunidade colectiva a poucos quilómetros de Gaza, onde dezenas de pessoas foram feitas prisioneiras pelas milícias palestinianas.
A madrasta de Hand foi morta no ataque, enquanto a rapariga foi levada para Gaza juntamente com uma amiga que estava com ela.
No sábado foi libertada com outros 12 israelitas, todos mulheres e menores, para além da libertação de quatro tailandeses que trabalhavam em comunidades agrícolas perto de Gaza.
© Lusa
POR LUSA 26/11/23
O Papa Francisco rezará o Angelus dominical na capela da sua residência no Vaticano e não na varanda do Palácio Apostólico na Praça de São Pedro, como habitualmente, devido à gripe que obrigou a cancelar a agenda de sábado.
"Às 12h00, o Papa Francisco recitará o Angelus via conexão a partir da capela da Casa Santa Marta. A oração será transmitida ao vivo pela televisão e nos ecrãs da Praça de São Pedro", informou a Santa Sé em comunicado.
No sábado, o Vaticano anunciou que a agenda do pontífice para esse dia tinha sido cancelada devido ao "ligeiro estado gripal" do Papa.
"As audiências do Santo Padre marcadas para esta manhã foram canceladas devido a um leve estado gripal", indicou a Santa Sé num breve comunicado.
Entretanto, Francisco efetuou uma TAC (tomografia computorizada) para descartar o risco de complicações pulmonares no hospital Gemelli Isola, em Roma: "O exame deu negativo e o Papa regressou à Casa Santa Marta", informou o Vaticano.
No sábado, o Papa tinha agendado um encontro com o Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, que foi cancelado, mas os seus compromissos para os próximos dias continuam na agenda, incluindo a viagem do Dubai, na sexta-feira, 01 de dezembro, à cimeira da COP 28 sobre as alterações climáticas.
Na terça-feira, está também prevista a participação de Francisco no encontro de bispos da Conferência Episcopal Espanhola, no Dicastério para o Clero, no Vaticano, e, um dia antes, na segunda-feira, a receção em audiência do presidente do Paraguai, Santiago Peña.
No passado dia 06 de novembro, o próprio Francisco explicou, com voz cansada, que não estava bem de saúde e que preferia não ler o discurso que tinha preparado para receber os rabinos europeus, mas não interrompeu as atividades então previstas na sua agenda.
"Bons dias, saúdo a todos e dou-lhes as boas vindas. Agradeço esta visita, que tanto me agrada, mas não estou bem de saúde e, por isso, prefiro não ler o discurso, mas entregá-lo para que o levem", disse o Papa, com voz cansada e algo rouca.
Posteriormente, nesse mesmo dia, o porta-voz do Vaticano, Matteo Bruni, esclareceu que o Papa estava "um pouco constipado", mas que as suas atividades iriam prosseguir normalmente.
© Lusa
POR LUSA 26/11/23
A economia informal na Guiné-Bissau é alvo de várias cobranças e paga-as, mas o dinheiro não chega aos cofres do Estado, realidade que o Governo quer contrariar com um programa de incentivo à legalização, avançou o primeiro-ministro, Geraldo Martins.
O chefe do executivo guineense, em funções há pouco mais de três meses, adiantou, numa entrevista que a Lusa divulgará na integra esta segunda-feira, que o Governo está a preparar um programa de incentivo da formalização dos informais, mas considerou que o problema não é apenas de falta de pagamento de impostos.
Desde o saldo para telemóvel à fruta, vende-se de tudo nas ruas da Guiné-Bissau sem fatura, o que não significa que este comércio não pague, segundo o primeiro-ministro, que reconhece que o dinheiro fica, muitas vezes, com quem faz as cobranças.
O problema dos informais, como disse, "é que pagam, mas pela informalidade, os pagamentos que fazem, muitas vezes, não são pagamentos legais no sentido de que não são pagamentos que chegam aos cofres do Estado".
"Há muitos informais que nos dizem que são feitas várias cobranças ao mesmo tempo, mas eles próprios têm noção que estão a pagar mas que esses pagamentos não chegam aos cofres do Estado", afirmou.
A explicação do chefe do executivo é que essas cobranças são feitas por "entidades que se aproveitam, certamente, de alguma fragilidade da parte do próprio Estado para fazerem ou cobranças ilegais ou cobranças abusivas".
Estas são algumas das razões pelas quais a Guiné-Bissau é um dos países que tem a menor taxa de pressão fiscal do mundo.
"Nós só conseguimos ir buscar, em termos de receitas fiscais, nove por cento do nosso Produto Interno Bruto (PIB), anualmente", concretizou o primeiro-ministro.
O programa do Governo quer fazer passar a taxa de pressão fiscal de 9% para 15% "até ao final da legislatura" e, uma das medidas previstas, é "trabalhar com esses informais, primeiro para tentar puxá-los para a formalidade, porque eles próprios, sendo operadores formais, têm várias vantagens".
"Os informais não têm acesso a crédito bancário, se vão a um banco não conseguem porque não têm garantias, por exemplo, para apresentar. O facto de serem formais, de terem uma contabilidade própria e organizada já é uma vantagem, podem ter acesso aos bancos e podem passar a pagar de acordo com aquilo que são as regras para os pagamentos de taxas, impostos etc", sustentou.
O Governo acredita que será possível convencer os informais, também, com os mecanismos que o Estado irá criar e que "vão gradualmente poder utilizar, para serem operadores formais que participam no processo de crescimento económico e da produção da riqueza".
POR LUSA 26/11/23
Todos os dias, milhares de pessoas compram uma senha para vender no maior e mais emblemático espaço de comércio da Guiné-Bissau, o mercado de Bandim, sem saber quantas vezes e quanto vão ter que pagar.
Ninguém sabe ao certo quanto dinheiro passa por aquele que é reconhecido como o centro da economia informal, em Bissau, mas quem lá vende garante que paga e que o dinheiro está "nos bolsos" de alguém.
Teresa Cá vende mandioca, batata-doce, inhame, entre outros produtos, num passeio e contou à Lusa que ela, e os outros
vendedores, "muitas vezes" pagam a senha do dia, no valor de 150 francos cfa (0,23 euros) e os fiscais da Câmara voltam, apreendem os produtos e obrigam a pagar novamente para os recuperar.
Segundo diz, às vezes dão-lhes também e senha com um preço superior ao habitual e tudo o que os vendedores pedem é que o Governo os ajude "a mudar isto que está a acontecer.
"Todos os dias apreendem as coisas e metem no carro e levam. No momento da apreensão, pedem-nos para pagar mil (1,5 euroa) ou cinco mil francos (7,5 euros) para poder libertar as tuas coisas. As coisas nem chegam à Câmara, é só para nos tirar dinheiro", continuou.
Teresa garantiu à Lusa que os vendedores sabem "que aquele dinheiro não vai para os cofres do Estado, vai para os bolsos deles (de quem cobra)".
Do mesmo se queixa, Aladje Djalo, vendedor ambulante, que sublinha à Lusa que todos os dias está ali no passeio a vender galinhas, panos, roupa, porque "nem toda a gente consegue emprego no Estado".
Diz que faz disto vida para se sustentar e à família e "para poder evitar outros caminhos", como roubar.
"O que nos acontece é que depois de pagar, vêm as mesmas pessoas e roubam-nos (porque) levam o que estamos a vender e temos que pagar multa, o que significa que pagamos duas vezes por dia", contou.
"Quando estamos a vender, aparecem as mesmas pessoas da Câmara, prendem-te e roubam o que tu tens e levam-te para pagar a multa superior aos 150 que já tinhas pagado", insistiu.
No mesmo passeio está diariamente Mariatu Si, a vender castanha, que compra sem lhe passarem recibo, algo que escasseia por ali, assim como faturas.
É assim que ganham "pão", que ganham "para os filhos irem à escola, para transporte e material".
"Mas nós não estamos seguros aqui, porque a Câmara não nos dá tempo, mal tu chegas e estás a montar o banco, a Câmara já chega e pega (nos produtos) e leva e quando levam, não consegues recuperar tudo", indicou.
Esta vendedora ouve dizer que "Bissau vai melhorar", mas considera que "cada dia está mais complicado".
"Quando votamos pensamos que ia haver um resultado positivo, não é só pôr lá o dedo e depois não vês nada. Toda a vez que nós votamos, o resultado é zero. Será que vamos ficar sempre assim?", pergunta-se esta mulher.
Por Rádio Capital Fm
Bissau - (26.11.2023) - A agenda do Papa Francisco para este sábado (25.11) foi cancelada, porque o Pontífice se encontra num "ligeiro estado gripal", anunciou o Vaticano.
“As audiências do Santo Padre previstas para esta manhã foram canceladas devido a um leve estado gripal", indicou a Santa Sé num curto comunicado.
O Papa tinha marcado para este sábado um encontro com o presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, que foi cancelado, mantendo-se na agenda os seus compromissos para os próximos dias, incluindo a viagem ao Dubai, na sexta-feira, 01 de dezembro, à cimeira da COP 28 sobre as alterações climáticas.
Para terça-feira, está prevista a participação de Francisco no encontro de bispos da Conferência Episcopal Espanhola, no Dicastério para o Clero, no Vaticano, e um dia antes, na segunda-feira, o Papa deverá receber em audiência o Presidente do Paraguai, Santiago Peña.
No passado dia 6 de novembro, o próprio Francisco explicou, com voz cansada, que não estava bem de saúde e que preferia não ler o discurso que havia preparado ao receber os rabinos europeus, mas não interrompeu as atividades da sua agenda.
Por Radio Voz Do Povo
O ministro da Economia e Finanças vai ao parlamento para esclarecer sobre os 6 biliōes FCFA destinados a resgatar empresas.
Vários tecnicos das finanças e baqueiros já foram ouvidos pelo Ministerio Publico que
efetuou sexta-feira, buscas e apreensões no Ministerio das Finanças, bem como no Banco da África Ocidental.
O Ministério Público fez apreensao de documentos que, segundo fontes, realçam elementos passíveis de indícios de práticas de crimes de corrupção, violação de normas de execução orçamental, de administração danosa e de peculato.
Logo na terça-feira, o Ministerio Publico agendou ouvir tambem o Ministro da Economia e Finanças no āmbito dos inqueritos sobre os 6 biliōes FCFA, pagos as empresas.
Por Jorge Herbert
A ignorância e a cultura da dependência a ajudas externas que existe na sociedade guineense, faz com que o cidadão guineense tenha uma enorme falta de noção do que é Estado e de sentir-se como parte integrante dele, com deveres para com ele e com direitos à proteção daquilo que é o bem comum, ou seja de todos os guineenses, mesmo que a sua proveniência tenha sido através de doações …
Como é possível que alguns representantes do Estado queiram fazer com que o Estado (entenda-se TODOS OS GUINEENSES) assuma as dívidas de empresas privadas dos amigos e ainda existirem guineenses que concordem como esse processo, apenas por questões de ideologia política ou a continuidade da garantia de sustento (barriga!)!?
Quando é que os nossos dirigentes políticos e o povo em geral entenderão que enriquecendo meia-dúzia de amigos, empobrece-se todo um país e o seu povo, enquanto que, enriquecendo o país, uma boa fatia da população também acaba por conseguir melhores condições de vida e isso resulta na estabilidade política e social e ainda maior desenvolvimento e enriquecimento ?
Ainda não consigo perceber como é que um cidadão comum é capaz de concordar e até apoiar esse novo processo de resgate, que para mim não passa de uma grande aldrabice. Aquilo que dizemos em criolo “Bandidasku di bandissalons”.
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O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, manteve um encontro com o Presidente da Câmara Municipal de Roma, Roberto Gualtieri, no salão nobre da autoridade local.
Na ocasião, Roberto Gualtieri expressou o interesse da Câmara de Roma em estabelecer laços de cooperação com a Câmara de Bissau e aproveitou a oportunidade para solicitar o apoio da Guiné-Bissau à candidatura de Roma para sediar a Expo 2030.🇬🇼🇮🇹