quinta-feira, 29 de dezembro de 2022

OVV: Assaltos e raptos de comerciantes aumentam na Venezuela

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POR LUSA  29/12/22 

Os crimes de roubo de viaturas, extorsão, assaltos e raptos de comerciantes estão a aumentar na Venezuela, apesar de nos últimos anos terem registado uma redução significativa.

O alerta foi dado hoje pelo Observatório Venezuelano de Violência (OVV), que atribui a situação à dolarização local da economia que permitiu fazer transações em moeda estrangeira, sem que os comerciantes tenham onde depositar o dinheiro recebido.

"No ano 2022 pode-se observar um aumento geral das atividades de extorsão contra os fatores económicos ou indivíduos que tiveram acesso a dólares ou outras moedas estrangeiras", alertou o presidente do OVV durante a apresentação do relatório "Violência na Venezuela -- 2022".

Sem revelar dados, Roberto Briceño León explicou que esse aumento afeta significativamente "o comércio de bens importados, cujas transações são efetuadas em moeda estrangeira" e que "estão continuamente sujeitas a ameaças verbais diretas, com áudios e vídeos, inclusive de agressões, como a explosão de granadas em instalações comerciais".

"Nos primeiros nove meses deste ano, já tinha sido ultrapassado o número total de assaltos e roubos de veículos reportados em 2021", frisou.

Segundo Briceño León, "a situação de empobrecimento, a destruição ou paralisação generalizada da atividade económica" levaram à redução da atividade criminosa, mas "a dolarização do comércio e do trabalho, as atividades de extração mineira, o branqueamento de capitais, (o tráfico de) drogas, bem como as remessas familiares" explicam "o ressurgimento de crimes e violência que tinham sido significativamente reduzidos".

"O facto que impulsionou o roubo predatório e os homicídios ou lesões associadas, tem sido a posse contínua de 'efetivo' (dinheiro em cash) por indivíduos e comércios, uma vez que recebem os pagamentos em dólares e não têm qualquer possibilidade prática de fazer operações bancárias, de depositar o dinheiro resultante das transações, e devem mantê-lo na sua posse", explicou.

O presidente do OVV insistiu que "o produto das vendas das empresas ou salários" torna-se uma oportunidade para criminosos isolados ou pequenos, enquanto "o crime organizado se concentrou na extorsão".

Por outro lado, estão também a aumentar os assaltos a autocarros, porque há mais dólares nas algibeiras dos trabalhadores que conseguiram dolarizar os seus rendimentos.

"Embora se saiba que o crime de rapto raramente é denunciado, os números oficiais dos casos denunciados nos três primeiros trimestres de 2022 também excederam o número total de raptos registados em 2021", disse.

Segundo Briceño León "os raptos tinham diminuído devido à perda de valor da moeda nacional, a falta de notas (de bolívares) e às restrições à mobilização" impostas pela quarentena da covid-19, mas aumentaram com "a possibilidade de cobrar regate em moeda estrangeira", atraindo novos criminosos à procura de lucros grandes e rápidos para se armarem e consolidarem.

"Assiste-se também a um aumento dos assaltos e extorsão de produtores rurais e transportadores de produtos alimentares (...) que são ameaçados por gangs ou guerrilhas, e pela própria polícia local ou oficiais militares, que umas vezes os protegem e outras lhes extorquem dinheiro", frisou.

O presidente do OVV denunciou que a atuação de funcionários, contrária à lei, impondo sanções, multas e obrigando a entrega de dinheiro e bens para completar ou agilizar trâmites, continua a criar uma situação de desamparo na população e maior desconfiança nas autoridades.

"Em muitas partes do país, a 'alcabala' (ponto de controlo da polícia) é frequentemente visto pela população como o local emblemático da arbitrariedade e abuso policial", frisou.

Por outro lado, explicou que nas regiões fronteiriças há migrantes que ficaram "à mercê de grupos armados irregulares" que "os obrigam a participar em atividades criminosas como o tráfico de droga, prostituição ou incorporação forçada em grupos de guerrilha ou paramilitares".

Roberto Briceño León denunciou ainda que alguns indivíduos têm viajado a outros países para aprenderem novas táticas de atuação criminosa e que algumas organizações criminosas se têm aproveitado dos migrantes.


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Líder do Grupo Wagner eleito 'Pessoa do Ano'. Categoria? Corrupção... O 'Cozinheiro de Putin' foi eleito pelo 'Organised Crime and Corruption Reporting Project', e sucedeu ao presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko.

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Notícias ao Minuto   29/12/22 

Um consórcio de jornalistas de investigação elegeu, esta quinta-feira, o líder do Grupo Wagner como 'A Pessoa do Ano' no crime organizado e corrupção.

"Desde o início da invasão da Rússia na Ucrânia, algumas das batalhas mais ferozes do Kremlin foram combatidas por um exército privado sem leis, e as fileiras repletas de criminosos condenados", começaram por escrever os responsáveis do 'Organised Crime and Corruption Reporting Project' (OCCRP, na sigla em inglês).

Um dos responsáveis pela organização justificou a escolha devido ao "esforço incansável" que Yevgeny Prigozhin tem feito para "alargar o alcance violento e corrupto da Rússia, por roubar para Vladimir Putin e castigar aqueles que resistem".

“Prigozhin é um soldado da corrupção", considerou Drew Sullivan, acrescentando: "Ele combate e mata para criar a corrupção. O Grupo Wagner não é mais do que um grupo de crime organizado aprovado pelo governo russo".

A organização lembrou que o percurso de Prigozhin não se destacou pelo seu passado na prisão - pelo crime de roubo -, nem pelos contratos de milhões com o Estado no seu negócio com restaurantes, nos anos 90 - que acabaram por lhe 'dar' o nome de 'Cozinheiro de Putin'.

De acordo com o que contaram na página, foi apenas depois de 2010 que os seus esquemas ganharam uma dimensão geopolítica - quando abriu uma agência com o objetivo de espalhar propaganda e desinformação, tendo mesmo, sem sucesso, tentado interferir na política dos Estados Unidos.

"Prigozhin já não era um homem que tinha construído a sua riqueza a partir do regime de Putin. Tinha-se tornado um dos seus instrumentos", afirmaram, referindo-se ao Grupo Wagner, composto por mercenários russos que têm atuado também na Ucrânia, mas não só.

A milícia privada tem estado mais presente no continente africano, protegendo os interesses russos em palcos importantes como a República Centro Africana, o Mali e em Cabo Delgado (Moçambique).

Os mercenários são, maioritariamente, compostos por combatentes da guerra no Donbass, que arrancou em 2014.

O 'vencedor' anterior deste prémio foi o aliado de Vladimir Putin, o presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko.

Foi entregue a notificação à todos os moradores residentes no troço Aeroporto-Safim que foi publicado o Edital sobre as demolição dos objetos

Ministério Das Obras Publicas, Habitação e Urbanismo  MOPHU.29/12/2022


Leia Também:  INFORMAÇÃO : São informados a todos os moradores residentes no troço Aeroporto-Safim que foi publicado o Edital sobre a demolição dos objectos visados na berma da referida estrada através de notificação emitida a contar no prazo de 15 dias, hoje dia 29 de Dezembro de 2022


O Presidente da República e Comandante Supremo das Forças Armadas manteve ao princípio da tarde de hoje uma reunião com a Associação de Retalhistas tendo como objectivo escutar as preocupações que o sector enfrenta bem como o relacionado com a ocupação dos cacifos no Mercado Central de Bissau.

Presidente de Associação das mulheres, das atividades Económicas (AMAE), Antónia Adama Djaló, considera de positivo o balanço das atividades do ano 2022, e perspectiva para o ano 2023, de realizações de várias conquistas.

Radio TV Bantaba

GUERRA NA UCRÂNIA: Ataques provocam mais "danos significativos" na rede elétrica

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POR LUSA   29/12/22 

Os ataques russos com mísseis na Ucrânia causaram hoje "danos significativos" na rede elétrica nacional, já em grande parte danificada na sequência de múltiplos ataques desde outubro, anunciou a empresa que opera o sistema energético ucraniano.

"Infelizmente, devido a danos extensos na rede, é-nos difícil fornecer eletricidade às regiões de Kharkiv, Kiev, Odessa, Mykolaiv, Kherson e Lviv", disse um responsável da Ukrenergo, empresa nacional responsável pelo sistema de abastecimento de energia.

Ainda assim, afirmou, "o inimigo não alcançou o seu objetivo: o sistema funciona" e "parte dele já foi restaurado".

Mais de 120 mísseis russos foram disparados na manhã de hoje pelas forças russas contra várias cidades do país, incluindo Kiev, de acordo com as forças armadas e a presidência ucraniana, ataques que provocaram pelo menos três feridos.

"O inimigo está a atacar a Ucrânia em várias frentes, com mísseis de cruzeiro disparados de aviões e navios", anunciou a Força Aérea ucraniana nas redes sociais.

"Mais de 120 mísseis foram lançados para destruir a infraestrutura civil essencial e matar civis em massa", declarou o assessor presidencial ucraniano Mikhailo Podoliak na rede social Twitter, sem dar um número de possíveis baixas.

O ataque generalizado foi o mais recente de uma série de ataques russos contra infraestruturas vitais em toda a Ucrânia. Moscovo lança estes ataques semanalmente desde outubro, causando 'blackouts' de energia generalizados e cortes no abastecimento de água.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 14 milhões de pessoas -- 6,5 milhões de deslocados internos e mais de 7,8 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Neste momento, 17,7 milhões de ucranianos precisam de ajuda humanitária e 9,3 milhões necessitam de ajuda alimentar e alojamento.

A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

O futebol sofreu uma das piores derrotas. Morreu o 'rei' Pelé... O antigo futebolista, uma das maiores lendas do desporto-rei, encontrava-se internado desde o passado dia 29 de novembro. Tinha 82 anos.

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Notícias ao Minuto  29/12/22 

Edson Arantes do Nascimento, conhecido como Pelé, morreu, esta quinta-feira, aos 82 anos, no Hospital Albert Einstein, em São Paulo. A informação foi confirmada pelo seu agente Joe Fraga à Associated Press.

O antigo futebolista, e uma das maiores lendas do desporto-rei, encontrava-se internado desde o passado dia 29 de novembro, com vários problemas renais e cardíacos. Recorde-se que Pelé padecia de cancro do colón e nos últimos dias a doença tinha progredido de forma severa.

Pelé será eternamente recordado pelo homem golo, uma 'fera' nas áreas rivais, capaz de aniquilar qualquer baliza num golpe de 'killer'. Por 756 ocasiões, o astro brasileiro gritou golo e por 818 vezes subiu a um relvado.

Figura incontornável do Santos, onde esteve entre 1956 e 1974, por lá rubricou 642 remates certeiros em 663 encontros. Já na seleção canarinha, onde o antigo brasileiro conquistou três Mundiais (1958, 1962 e 1970), contabilizou 77 tentos em 91 partidas.

Pelé não se resume apenas a números, representa uma bandeira, uma modalidade, uma inspiração para muitos jovens e um nome que nunca será só mais um, porque o ícone brasileiro validou o seu passaporte para o reino dos imortais.

[Notícia em atualização]


Leia Também: Filha de Pelé mostra-se com o pai no hospital. "Seguimos aqui, na luta"

GUERRA NA UCRÂNIA: Associação em Portugal quer que embaixada russa seja centro de refugiados

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POR LUSA  29/12/22 

Os ucranianos que vivem em Portugal vão lançar hoje uma petição para pedir ao Governo português que transforme a embaixada da Rússia num espaço de acolhimento de refugiados e pressione o uso de bens russos para pagar a guerra.

"Criámos uma petição para o Governo português para que transforme a embaixada da Rússia num centro de acolhimento de refugiados ucranianos", afirmou à Lusa o representante da Associação dos Ucranianos em Portugal, Pavlo Sadokha.

A comunidade, que realiza hoje às 19:30 uma manifestação à porta da embaixada russa em Lisboa, vai questionar o Governo português sobre a embaixada russa em Portugal, já que a Rússia "herdou" o espaço que era da União Soviética, mas sem nunca ter divulgado "as condições dessa transferência do espaço", referiu Pavlo Sadokha.

A "herança" de representações da antiga União Soviética (URSS) pela Rússia está, aliás, a origem de um apelo do Governo de Kiev que os ucranianos em Portugal vão apoiar.

"Entendemos que o lugar da Rússia no Conselho de Segurança da ONU nunca foi juridicamente confirmado depois da queda da União Soviética, que foi quem esteve na fundação das Nações Unidas", explicou o representante da associação.

"Apesar disso, a Rússia tem direito de veto" no Conselho de Segurança, afirmou, indignando-se contra aquilo que considera ser um abuso.

Por isso, os ucranianos em Portugal vão "fazer um apelo ao secretário-geral da ONU, António Guterres, em nome da comunidade, para que ele apoie a expulsão da Rússia da ONU e realize, em fevereiro de 2023, uma 'cimeira da paz'", adiantou Pavlo Sadokha.

O responsável, que representa cerca de 56 mil ucranianos em Portugal, referiu ainda que a petição a entregar ao Governo "também vai pedir que a Rússia comece a pagar a guerra" através do confisco de bens russos no estrangeiro e o seu uso para a reconstrução do território e infraestruturas da Ucrânia.

Além disso, avançou Pavlo Sadokha, a comunidade em Portugal vai aproveitar para reforçar a angariação de fundos para comprar geradores de eletricidade para a Ucrânia.

"Temos já cerca de 10 geradores que vamos levar, no próximo ano, para a Ucrânia, mas são precisos muito mais", disse, lembrando que a Rússia continua a atacar o sistema de fornecimento de energia no país.

"Na minha cidade, em Lviv, 90% do sistema energético está danificado", afirmou, sublinhando considerar que a ação russa constitui "um genocídio", já que "sobreviver na Ucrânia sem aquecimento no inverno é impossível".

A ofensiva militar russa na Ucrânia foi lançada em 24 de fevereiro pela "necessidade de 'desnazificar' e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia", como justificou o Presidente russo, Vladimir Putin.

A guerra, que já dura há mais de 10 meses, foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

De acordo com a ONU, a invasão e consequente guerra já causaram a fuga de mais de 14 milhões de pessoas, dos quais mais de metade para outros países europeus, sendo que há quase 18 milhões de ucranianos a precisar de ajuda humanitária e 9,3 milhões necessitam de apoio para comer e ter alojamento.


Leia Também: Assim ficou Kyiv depois dos últimos ataques russos

Presidente guineense doa 31 vacas a militares pelas festas do fim de ano

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POR LUSA  29/12/22 

O Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, doou hoje 31 vacas aos militares da Guiné-Bissau e da Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO) no âmbito das festas do final do ano, anunciou o porta-voz do exército, Samuel Fernandes.

No ato da entrega formal dos animais no Estado-Maior General das Forças Armadas, em Bissau, o general Fernandes afirmou que o Presidente guineense doou as vacas para todas as unidades militares, paramilitares e ainda para o contingente da CEDEAO estacionado no país.

Desde o passado mês de maio que a CEDEAO tem estacionada na Guiné-Bissau a Missão de Estabilização e Segurança na Guiné-Bissau (MSSGB), composta por cerca de 700 militares, oriundos do Burkina Faso, Costa do Marfim, Gana, Nigéria e Senegal.

Ao receber os animais, o general Saliu Baldé, chefe da divisão da logística das Forças Armadas guineenses, saudou o gesto do Presidente Sissoco Embaló, que atualmente preside à CEDEAO.

"Este gesto parece pequeno, mas é de grande importância, num contexto em que os militares estão de prevenção para garantir a estabilidade e tranquilidade no país", afirmou o general Baldé, aludindo ao facto de todos os militares e policiais permanecerem nas respetivas unidades neste período.

António Correia, adjunto comandante da força da MSSGB, também enalteceu o gesto do Presidente da Guiné-Bissau e considerou que deve ser vista na perspetiva da hospitalidade africana.

"É um grande gesto que dá moral para a tropa, mas também sabemos que é da nossa tradição africana dividir o pão com os irmãos visitantes", observou António Correia.

Nos últimos dias, as Forças Armadas guineenses, coadjuvadas por elementos da CEDEAO, reforçaram o patrulhamento nas ruas de Bissau sobretudo durante o período noturno.


Mais de 300 mil portugueses vivem com chuva dentro de casa

 Cada vez mais portugueses vivem em casas onde chove lá dentro. O relatório europeu do Eurostat de 2022 revela que Portugal é o segundo país da União Europeia com mais infiltrações. Pior do que Portugal, só o Chipre. 

Patrícia Lima Leitão  cnnportugal.iol.pt

Energia - Ministro reconhece insuficiência de 15 furos profundos da água para o abastecimento na cidade de Bissau

Bissau, 29 Dez 22 (ANG) - O ministro da Energia e Indústria, Augusto Poquena disse haver 15 furos profundos da água para o abastecimento regular na cidade de Bissau, mas que não são   suficientes para cobrir toda a capital.

A informação vem expressa no relatório de balanço de actividades levadas a cabo pelo Ministério da Energia e Indústria, entre Junho e Dezembro de 2022,  enviado hoje à ANG.

Segundo o relatório, durante esse período foram realizadas  reparações de avarias dos cabos elétricos e de postos de transformação da energia, feitos acompanhamentos dos projetos geridos por unidades de gestão externa, para além da reorganização da direção de eletricidade e preparativos de assinatura do protocolo de serviços de transporte da energia do Organismo de Integração à Vocação Subregional (OMVG) para subestação de Saltinho.

O documento refere que, através da Direção Geral de Indústria,foi assinado um protocolo de acordo conjunto entre o Ministério da Energia e Industria e o das  Finanças  sobre a qualidade de alimento a entrar no país.

Indica que  outras ações levadas a cabo durante 2022 prestes a terminar, prendem-se com a participação do Diretor Geral da Indústria na Feira Internacional de Cabo Verde (FIC) sobre a promoção dos produtos industriais, em companhia da Associação das Mulheres de Atividade Económica(AMAE-GB), e realização da reunião com os panificadores no sentido de se melhorar a qualidade de produção de pão.

O relatório elenca  as diligências realizadas junto da Organização das Nações Unidas Para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO) para a obtenção  de financiamentos para atualização da legistação industrial e a política de industrialização que está a ser analisada pela  UNIDO.

Em relação a Direção Geral de Propriedade Industrial, o relatório refere que  foram realizadas um Workshop de formação e capacitação sobre a noção de Propriedade Intelectual (PI)   e a importância da proteção de patentes e modelos de utilidade, para estudantes, universidades, centros de pesquisa em Prabis/Biombo.

A Exposição sobre Panu di Penti da Guiné-Bissau (Patrimonio Cultural Tradicional Nacional) em colaboração com Associação Ñacionalde de Tecelões seguido do Workshop sobre a sua importância na área do artesanato, na sede da OAPI em Bissau, foi outra actividade realizada.

Em relação a Fundação Guineense para o Desenvolvimento  Empresarial FUNDEI foram realizadas a formação de formadores na transformação de produtos locais, a formação de formadores especializados em nutriçao e transformação de produtos agrícolas, assim como a formação de especialistas em caju. 

ANG/MI/ÂC//SG

Augusto Gomes é novo Presidente Delegado para assumir a liderança do APU PDGB, a Informação foi conhecida hoje (29.12) no decorrer da Reunião de concertação da Comissão política do partido

Radio Voz Do Povo

Teve lugar hoje, quinta-feira, o último Conselho de Ministros de 2022 em sessão ordinária e, foi presidido pelo Chefe de Estado, General Umaro Sissoco Embaló. O Comunicado Final na voz de Fernando Vaz, Porta-voz do Governo.

 Radio Voz Do Povo

O Presidente do Parlamento Cipriano Cassamá recebe um grupo de partidos políticos sem representação na Assembleia dissolvida, para abordar sobre a situação política do país em particular, sobre a Comissão Nacional das Eleições.

  Radio Voz Do Povo

INFORMAÇÃO : São informados a todos os moradores residentes no troço Aeroporto-Safim que foi publicado o Edital sobre a demolição dos objectos visados na berma da referida estrada através de notificação emitida a contar no prazo de 15 dias, hoje dia 29 de Dezembro de 2022

Ministério Das Obras Publicas, Habitação e Urbanismo  
MOPHU.29/12/2022

BURKINA FASO: Denunciada tentativa de "desestabilização das instituições do Estado"

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POR LUSA  29/12/22 

O Ministério Público militar do Burkina Faso denunciou uma tentativa de "desestabilização das instituições do Estado", envolvendo um oficial superior preso por delitos semelhantes, recentemente libertado e depois novamente detido.

O Ministério Público militar afirmou, numa declaração emitida quarta-feira à noite, que "os primeiros elementos" de uma investigação aberta após a denúncia, "revelam que os militares em conluio com civis estavam a preparar uma desestabilização das instituições do Estado.

Um chefe-adjunto, Charles Neboa, e um sargento, Adama Traoré, são citados como fazendo parte do grupo, de acordo com o denunciante citado pelo procurador militar.

Este grupo "estaria em contacto com a unidade 'Mamba Verde' do tenente-coronel Emmanuel Zoungrana e planeou lançar ataques simultâneos à estação de rádio e televisão do Burkina Faso (RTB), à prisão militar e ao centro correcional (Maca), onde este oficial superior foi detido por atos semelhantes, bem como à residência do chefe de Estado, o capitão Ibrahim Traoré", de acordo com o procurador militar.

O tenente-coronel Zoungrana foi preso pela primeira vez a 14 de janeiro por "tentativa de desestabilização das instituições do Estado", "desvio de bens públicos, falsificação e utilização de falsificações, enriquecimento ilícito e lavagem de dinheiro".

Na altura, o Burkina Faso era liderado por Roch Marc Christian Kaboré, presidente eleito em 2015 e reeleito em 2020.

Foi derrubado por um primeiro golpe a 24 de janeiro, que levou ao poder uma junta militar liderada pelo tenente-coronel Damiba, que, por sua vez, foi derrubado pelo capitão Ibrahim Traoré, a 30 de setembro.

Emmanuel Zoungrana tinha sido libertado provisoriamente a 15 de dezembro, antes de ser novamente preso a 27 de dezembro na sua casa em Pabré, cerca de 20 quilómetros a norte de Ouagadougou, "não sem resistência", de acordo com o procurador militar.

Num vídeo amplamente divulgado no Facebook, afirmou ter sido vítima de duas tentativas de envenenamento durante a sua prisão e monitorizado por drones, desde a sua libertação provisória.

O antigo chefe do 12º Regimento de Comando de Infantaria, baseado em Ouahigouya, capital da região norte, o tenente-coronel Zoungrana, 41 anos, passou o testemunho a 21 de dezembro de 2021, antes de regressar a Ouagadougou, onde aguardava uma nova missão.

Um antigo comandante das forças do setor ocidental, empenhado na luta contra o terrorismo neste país mergulhado regularmente no luto por ataques jihadistas, tinha sido condecorado pelos seus feitos de armas, em particular por ter retomado as localidades sitiadas.


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UCRÂNIA: Bielorrússia diz que míssil antiaéreo ucraniano caiu no seu território

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POR LUSA  29/12/22  

Um míssil antiaéreo supostamente ucraniano caiu hoje na Bielorrússia, de acordo com informações divulgadas pelas autoridades militares bielorrussas, que apoiam a ofensiva militar da Rússia na Ucrânia.

De acordo com um comunicado de imprensa divulgado pelo Ministério da Defesa da Bielorrússia, um míssil lançado por um sistema de defesa aérea S-300 "vindo de território ucraniano" caiu hoje pela manhã em território bielorrusso.

Este é o primeiro incidente deste tipo relatado por Minsk desde o início da ofensiva russa na Ucrânia há mais de 10 meses. A Bielorrússia serve como base de retaguarda para as forças russas.

"O chefe de Estado [bielorrusso, Alexander Lukashenko] foi imediatamente informado do incidente", referiu a nota, acrescentando que o Ministério da Defesa e o Comité de Investigação da Bielorrússia estão a realizar uma investigação para determinar as causas do incidente.

"Duas pistas principais" estão a ser investigadas: ou o míssil se desviou da sua trajetória, caindo por engano na Bielorrússia, ou foi abatido pela defesa antiaérea bielorrussa, referiram os militares.

A agência de notícias estatal Belta publicou fotos de fragmentos de um míssil num campo, que foram retiradas de uma conta na rede social Telegram relacionada com as autoridades bielorrussas.

As autoridades disseram não ter informações sobre feridos ou danos materiais.

Em novembro, a queda de um míssil sobre uma localidade polaca, que vitimou duas pessoas, levantou o temor de a NATO ser arrastada para o conflito na Ucrânia - causando uma grande escalada da tensão na região -, porque a Polónia é protegida por um compromisso de defesa coletiva da Aliança Atlântica.

A Ucrânia acusou a Rússia pela queda deste míssil na Polónia, mas de acordo com o Ocidente e Moscovo, este teria sido lançado por um sistema de defesa antiaérea ucraniano e que se desviou da sua trajetória.


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As mulheres vendedeiras do Mercado Central “Feira de Praça” recebem visita da Ministra da Mulher e Família em jeito de solidariedade e, dar orientações as bideiras no sentido de seguir o caminho em defesa dos seus direitos.

Radio Voz Do Povo

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Bissau, 29 Dez 22 (ANG) – A ministra da Mulher, Família e Solidariedade Social pediu a “calma e ponderação” às mulheres vendedeiras antigas ocupantes do Mercado Central de Bissau, inaugurada na passada segunda-feira pelo Presidente da República.

Mária da Conceição Évora, em declarações à imprensa durante um encontro mantido na manhã de hoje com essas mulheres, disse que o projeto de reabilitação daquele empreendimento comercial foi pensado em prol dos antigos ocupantes.
“Essa ideia foi sempre defendida pelo Presidente da República, o ministro da Administração Territorial e o Presidente da Câmara Municipal de Bissau”, salientou a governante.

Conceição Évora disse que, o que está em causa agora, tem a ver com o montante em dinheiro investido na reabilitação da Feira de Praça, frisando que é preciso criar as condições necessárias para que o próprio imóvel for gerido para recuperar os custos da sua reconstrução.

“Existe uma empresa que ganhou o concurso para a gestão do mercado que atualmente dispõe de rés-do-chão e mais três pisos e devido as suas características exige uma enorme capacidade de manutenção e de limpeza”, disse.

A ministra pediu às mulheres vendedeiras para organizarem da melhor forma para defenderem os seus direitos junto da entidade gestora do mercado.

“O Presidente da Associação dos Retalhistas dos Mercados da Guiné-Bissau disse que existe uma lista de antigos feirantes , por isso, penso que os  vossos nomes  constam nessa lista”, frisou.

Apelou as mulheres para tentaram confirmar junto da Administração do Mercado se os seus nomes constam ou não na referida lista e saber as condições exigidas para ter acesso ao mercado para se evitar de eventuais transtornos no  futuro.

“Todos nós sabemos do papel que as mulheres desempenham na família, por isso, nunca é  intenção do Presidente da República nem do primeiro-ministro,  retirar o direito que vos assiste”, disse a ministra da Mulher, Família e Solidariedade Social.

A porta voz das mulheres vendedeiras, Antónia da Silva Costa  disse quarta-feira, em declarações à ANG, estar muito preocupada com a situação do mercado, porque como antigos ocupantes,  há 16 anos à espera da sua reabilitação, nem foram  chamados para participar na cerimónia da sua inauguração.

“De surpresa, mandaram dizer que não vamos mais sentar-se aqui nos passeios, à frente do mercado e isso nos estranhou. Se alguém me disse que não há problemas vou lhe dizer que não é verdade, porque devíamos sair daqui para ocupar os nossos lugares dentro do mercado”, disse.

Antónia Costa disse que dispõem de informações de que os preços para a reocupação do mercado vão ser   exorbitantes, e alega que sofreram perdas devido ao incêndio, por duas vezes, do mercado mas que não tiveram nenhuma compensação .

Antónia diz que não são justos os preços estipulados para se ter acesso as dependências do mercado para suas atividades comerciais. “Se pagarmos esses preços não vamos ter de comer com os nossos filhos e resolver outros assuntos”, disse. 

ACOBES em conferência de imprensa sobre os 30 anos da Organização.

Radio Voz Do Povo 

ONU suspende temporariamente vários programas de ajuda no Afeganistão

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POR LUSA  29/12/22 

A ONU anunciou hoje a suspensão temporária de vários programas de ajuda no Afeganistão devido à falta de pessoal feminino, depois de os talibãs terem proibido as mulheres de trabalhar em organizações não-governamentais (ONG).

"Alguns programas críticos já tiveram de ser temporariamente suspensos devido à falta de pessoal feminino", de acordo com um comunicado dos chefes das principais agências humanitárias da ONU e outras ONG presentes no Afeganistão.

A participação das mulheres é essencial em "todos os aspetos da resposta humanitária no Afeganistão", uma vez que podem aceder a "populações que os homólogos masculinos não podem alcançar", pelo que a participação em programas de ajuda "não é negociável e deve continuar", acrescentou a mesma nota.

Neste sentido, os responsáveis por programas humanitários no Afeganistão lamentaram que a proibição dos Talibãs "tenha consequências imediatas" num país, onde mais de 28 milhões de pessoas necessitam de assistência para sobreviver.

Desde que os talibãs proibiram as mulheres de trabalhar em ONG e agências internacionais como a ONU, no sábado passado, várias ONG como Save the Children, CARE e Conselho Norueguês para os Refugiados, entre outras, suspenderam os programas no Afeganistão.

A proibição do governo fundamentalista afegão veio dias depois de terem excluído as mulheres da universidade, alargando um veto ao ensino secundário feminino, imposto quando os talibãs chegaram ao poder, em agosto do ano passado.

Desde então, as mulheres viram os seus direitos restringidos no Afeganistão com restrições como a segregação de género em locais públicos, a imposição do véu e a obrigação de serem acompanhadas por um parente masculino em viagens longas.



GUERRA NA UCRÂNIA: Várias regiões da Ucrânia sob ataque de mísseis russos

© Viacheslav Onyshchenko/Global Images Ukraine via Getty Images

POR LUSA  29/12/22 

Várias regiões da Ucrânia, incluindo a capital, estavam hoje sob ataque de mísseis russos, noticiou a agência Associated Press (AP).

Em Kyiv, a administração regional disse que os sistemas de defesa aérea tinham sido ativados para impedir o ataque com mísseis em curso, mas na capital era possível ouvir várias explosões.

As autoridades ucranianas de várias regiões disseram que alguns mísseis russos foram desativados.

Este é o mais recente ataque russo contra infraestruturas vitais em toda a Ucrânia. Moscovo tem lançado ataques deste tipo semanalmente desde outubro.

Nas regiões de Dnipro (centro-leste) e Odessa (sul), entre outras, as autoridades disseram que desligaram o fornecimento de eletricidade para minimizar os danos nas instalações de infraestruturas críticas, se atacadas.


Putin oferece anéis a aliados e é comparado a 'Senhor dos Anéis'

© ALEXEY DANICHEV/SPUTNIK/AFP via Getty Images

POR LUSA  29/12/22 

A oferta de oito anéis aos ex-líderes da URSS aliados de Moscovo, pelo Presidente da Rússia, resultou em várias interpretações, desde as intenções de Vladimir Putin, às referências à obra "Senhor dos Anéis".

Àmargem de uma cimeira em São Petersburgo da Comunidade de Estados Independentes (CEI), o Kremlin presenteou esta terça-feira os seus aliados com nove anéis de ouro com a inscrição "Feliz Ano Novo 2023" e o emblema da CEI.

Foi dado um anel aos oito chefes de Estado estrangeiros presentes (Bielorrússia, Arménia, Azerbaijão, Tadjiquistão, Quirguistão, Turcomenistão, Uzbequistão e Cazaquistão), bem como a Vladimir Putin.

Desde logo os analistas e comentadores começaram a traçar um paralelo com a obra de J.R.R. Tolkien "O Senhor dos Anéis", onde o mestre do mal, Sauron, oferece nove anéis a governantes humanos que então se tornam seus servos, os "Nazgûls".

A única diferença, no livro, é que Sauron cria secretamente um anel adicional, o anel do poder, que permite controlar todos os outros.

Os críticos do Kremlin, especialmente na Ucrânia, comparam Vladimir Putin a Gollum, uma figura corrompida pelo anel do poder, e o Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky a Frodo, que decide tornar este anel como um fardo, para destruí-lo.

Desde a ofensiva do Kremlin na Ucrânia, o governo ucraniano compara regularmente a Rússia a "Mordor", o reino de Sauron, e os soldados russos a "Orcs", os soldados de Sauron.

A cientista política russa, Ekaterina Schulmann, acredita que estes nove anéis são uma "piada" visivelmente "consciente" do Kremlin.

Schulmann explicou, através da rede social Telegram, que o emblema da CEI contido nos referidos anéis é uma reminiscência do "Olho de Sauron", retratado na adaptação para o cinema da obra de Tolkien.

Já na rádio russa Kommersant FM, o jornalista Dmitri Drize apontou que a ideia de uma "comunidade do anel", entre os nove líderes "não faz parte da realidade, dadas as circunstâncias atuais".

De resto, diferenças importantes dividem alguns dos chefes de Estado presentes, em particular os líderes da Arménia, Nikol Pashinian, e do Azerbaijão, Ilham Aliev, com visões opostas sobre o enclave separatista de Nagorno-Karabakh.

Dmitri Drize apontou ainda que apenas Alexander Lukashenko, o Presidente bielorrusso, um dos poucos aliados categóricos de Vladimir Putin na sua ofensiva na Ucrânia, foi visto com o pequeno anel no dedo.

Na noite de terça-feira, o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, procurou abreviar as interpretações.

"É apenas uma lembrança de Ano Novo, não há nada de especial nisso", sublinhou, acrescentando que Vladimir Putin não utilizará o seu anel de ouro.