sexta-feira, 24 de junho de 2022

MINISTRO DA ADMINISTRAÇÃO TERRITORIAL CONSIDERA DE INFANTIL AS ACUSAÇÕES FEITAS PELO PRESIDENTE CESSANTE DA CMB

Radiosolmansi.net

O ministro da administração territorial, Fernando Gomes, considera de Infantil as declarações, ontem, do Presidente cessante da Camara Municipal (CMB), Luís Ntchama, que o acusa de ser perseguidor.

Fernando Gomes foi instado, hoje, pela RSM à responder as acusações, ontem, do antigo presidente da CMB que diz ser demitido com justificações falsas e que acusa Fernando Gomes de estar a usar os assuntos pessoais para atingir o antigo ministro da administração territorial, Fernando Dias, atual presidente em exercício do PRS.

Fernando Gomes diz ser um homem de Estado e de personalidade reconhecida.

“Esta é uma questão muito infantil e por isso não vou responder. Eu sou um homem de Estado e dispenso esta questão porque todos sabem quem sou eu”, justifica.

Ontem, em conferencia de imprensa, o antigo presidente da CMB afirmou que a sua exoneração não passa de ódio e perseguição política por parte de Fernando Gomes, atual ministro da administração territorial.

Fernando Gomes, ministro da administração territorial, reafirmou que não está disposto a comentar sobre o assunto evocando os seus valores éticos.

“Podem que fazer esta mesma pergunta por dezenas de vezes mas, escuso em responder estes comentários porque o meu passado prova quem sou eu”, justifica.

Ontem, em conferência de imprensa, o antigo presidente da CMB demito por alegados atos de corrupção, acusou o atual ministro da administração territorial de inventar alegações para a sua demissão.

Luís Intchama foi demitido pelo atual ministro da administração territorial, Fernando Gomes, que justifica a demissão com alegados atos de corrupção.

Por: Diana Bacurim / Rádio Sol Mansi

Imagem: Arquivo

Quanta falta faz a Educação para a Cidadania...

Por Fernando Casimiro 

Continuamos a decrescer a Guiné-Bissau, em função de idolatrias, entre o essencial e o acessório; entre o pessoal, o partidário, e o coletivo.

A Educação/Ensino, através da Escola/Academia, é a Base que alicerça e projeta o Desenvolvimento de qualquer Sociedade e, consequentemente, País.

Negar ou minimizar o reconhecimento do mérito alcançado por alguém no seu percurso académico, profissional ou outro, é um ato doentio, de ignorância e de contradição com a lógica da evolução social por via do Conhecimento, nas suas múltiplas formas, quais: o Científico; o Empírico; o Filosófico; oTácito e o Teológico.

Em todo o mundo as conquistas académicas ou profissionais de alguém, não se sobrepõem à Agenda Política e Governativa de seja qual for o País. 

A Guiné-Bissau é, infelizmente, um caso à parte, porque o acessório sobrepõe-se, sempre, ao essencial. 

Que alguém tenha concluído com distinção a sua Tese de Doutoramento, e receba as felicitações pelo brilhantismo do percurso académico, compreendo e associo ao reconhecimento, porém, não percebo que se continue a insistir na lógica de que só há uma referência académica e intelectual guineense, por via das suas realizações/conquistas, quando a Guiné-Bissau tem, desde há vários anos, diversos Quadros, sobretudo Jovens, com Doutoramento e Pós-Doutoramento em várias áreas do Conhecimento, e até com nota máxima de conclusão, ainda que nunca aproveitados/enquadrados na Administração Pública, ou convidados a contribuir para o País, nas suas áreas de formação. 

Chegar ao patamar mais elevado da Academia, é também o momento de assumir o desafio maior do Conhecimento, que consiste na sua partilha/disponibilização à Sociedade.

Não tenho visto a lógica da Academia e do Conhecimento Científico nas políticas públicas da Guiné-Bissau, relativamente à Educação e ao Ensino. 

Como ser político e governante, dotado de Diplomas e Certificados, no âmbito da Academia, e ignorar a Ignorância de uma Sociedade e de um Povo que continua a não ter Escolas condignas, num País onde os Professores, simplesmente, são desconsiderados e forçados à corrupção tendo em conta a sobrevivência humana?

Quantos Doutores Guineenses, entre políticos e governantes, em função dos princípios e valores da Academia, fizeram questão, alguma vez, de propor um Debate Nacional de Urgência, alargado aos Quadros Guineenses na Diáspora, sobre a Educação e o Ensino na Guiné-Bissau?

Frequentar a Academia até ao último patamar, apenas para um reconhecimento de formação, ou para liderar um partido político, ignorando que para lá da formação, o desafio que se segue é a competência e isso não é por via do Diploma, mas do trabalho prático, quiçá, da obra feita e dos resultados obtidos face aos objetivos estabelecidos, não me parece um investimento em prol da valorização, promoção e partilha do Conhecimento Científico numa perspetiva coletiva. 

Aprecio imenso os Quadros Guineenses que leccionam em várias universidades do mundo, de quem nunca se falou dos seus Doutoramentos ou Pós-Doutoramentos, e que disponibilizam o Conhecimento Científico ao Coletivo através da Educação e do Ensino. 

Não estou a insinuar que a participação dos senhores Doutores ou das senhoras Doutoras apenas tem que ser resumida à atividade Académica.

Estando na Política e, ou, na Governação, um Académico deve fazer tudo para que a Política das políticas públicas não acabe com a Educação e com o Ensino na Guiné-Bissau, e verdade seja dita e sei que dói, nenhum se tem preocupado com a Educação e com o Ensino, numa vertente Coletiva, em prol de Todos, porquanto, no Poder, ou beneficiários do Poder, terem alternativas privadas para a Educação e o Ensino, pessoal e familiar.

O resto (entre gente que até pode ter Diploma, mas não tem Competência), para travar os "invejosos", vai aplaudindo os novos Doutores da Política, como se de uma novidade se tratasse, ignorando a Importância que a Ignorância Política e Governativa tem dado à Educação e ao Ensino na Guiné-Bissau e, claro está, aos Guineenses.

E os senhores Doutores não têm sido capazes de Educar e Ensinar os seus pupilos das suas diversas comunidades políticas, sobretudo no essencial do Conhecimento Científico, entre a lógica e o pensamento crítico e analítico. 

Quanta falta faz a Educação para a Cidadania...

Didinho 24.06.2022

PAIGC elogiar o seu líder

PAIGC 2022

Assistimos com muita satisfação à defesa da tese de Doutoramento " A DEMOCRACIA LIBERAL NA ÁFRICA SUBSAARIANA" do presidente do PAIGC, Eng. Domingos Simões Pereira,  na Universidade Católica de Lisboa.

Foi atribuída ao Líder do PAIGC a nota de 19 valores. 

Estamos orgulhoso do nosso líder, líder do maior partido da Guiné-Bissau, PAIGC.

"Não precisava fazer Doutoramento, pois tem um Curriculum Vitae inigualável." - Prof. Doutora Clara Carvalho Piçarra.

"Fi-lo por uma necessidade. Quero servir o meu país com honestidade. Não bastava ser capaz de colocar questões. É necessário encontrar respostas." - DSP

Lisboa, 23.06.2022


Coordenador nacional di MADEM-G15 bai rassa sexta-feira na mesquita central di Pefine... Tudu ladu Braima Camara. 🙏🏿🙏🏿

R Kelly Queba Sané

APU-PDGB realiza II Congresso ordinário de 25 à 26 de Junho


Bissau, 24 Jun 22 (ANG) – A Assembleia do Povo Unido Partido Democrático da Guiné-Bissau(APU-PDGB), vai realizar entre os dias 25 e 26 do corrente mês, o seu II Congresso Órdinário,  na vila de Gardete, sector de Prabis, região de Biombo.

O evento que decorre sob o lema “Congresso para fortalecimento da coesão interna e afirmação política da APU-PDGB”, vai congregar 1.351 delegados que vão escolher um novo Presidente daquela formação politica.

Segundo o programa do congresso enviado hoje à ANG, os delegados ao Congresso vão discutir e aprovar a revisão dos estatutos e adoptar uma  declaração de princípios do partido, entre outras decisões.

APU-PDGB, liderado pelo actual Primeiro-ministro, Nuno Gomes Nabiam, é a quarta maior força política do país, e conquistou cinco mandatos nas  legislativas de 2019.

ANG/MI/ÂC//SG

Cerimónia de tomada de posse do novo presidente do tribunal millitar superior

 Radio TV Bantaba 

Disputas por água e alterações climáticas são causa de guerras em África«

© Lusa

Por LUSA  24/06/22 

O secretário-geral da ONU, António Guterres, alerta que as alterações climáticas são "um dos piores perigos para a segurança coletiva" mundial, sublinhando que disputas por água e o progresso da desertificação são já fatores de guerra em África.

Em entrevista à Lusa na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova Iorque, Guterres observou que os países se devem preocupar mais com o clima, porque é a segurança dos mesmo que está em causa.

"O clima, as alterações climáticas, são um dos piores perigos para a nossa segurança coletiva. Se continuarmos nesta situação, nós teremos vastas zonas do mundo em que as secas obrigam populações a mover-se aos milhões, criando uma enorme instabilidade. Nós vamos ter zonas costeiras completamente destruídas, uma vez mais, criando enorme instabilidade nos países", disse.

"A disputa pela água é já hoje um fator de guerra em vários pontos do mundo, nomeadamente em África. No Sahel, um dos problemas essenciais da crise de segurança, do desenvolvimento do terrorismo, é o progresso da desertificação, as alterações climáticas e, por isso, combater as alterações climáticas, defender uma economia verde, é defender a nossa segurança coletiva. As energias renováveis são hoje um projeto de paz", frisou Guterres, que tem nas questões ambientais uma das prioridades do seu mandato.

Tal como destacou o secretário-geral nas Nações Unidas, as catástrofes relacionadas com o clima agravaram consideravelmente nos últimos anos o deslocamento forçado de populações em África, que já é massivo devido à violência e aos conflitos, afirmou o Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) em maio último.

De acordo com esse órgão da ONU, o continente africano está atualmente a enfrentar desastres naturais e conflitos que estão a causar o deslocamento de população de "uma magnitude sem precedentes".

Em 2021, de acordo com um relatório do Centro de Monitorização de Deslocados Internos (IDMC, em inglês 'Internal Displacement Monitoring Center'), 22,3 milhões de pessoas foram deslocadas internamente devido a desastres relacionados com o clima em todo o mundo, em comparação com 14,4 milhões desalojados por conflitos e violência.

As inundações e secas estão a tornar-se "mais frequentes e intensas e afetam gravemente países como Etiópia, Quénia, Somália e Sudão do Sul", indicou o alto comissariado, referindo que as catástrofes relacionadas com às alterações climáticas arriscam não apenas agravar a pobreza, a fome e o acesso a recursos naturais como a água, mas também a aumentar a instabilidade e a violência.

A região do Sahel está na linha de frente da crise climática, com temperaturas a subir 1,5 vezes mais rápido do que a média global, o que só agrava os conflitos por recursos limitados, tornando a vida ainda mais difícil para aqueles que foram forçados a fugir das suas casas.


Descoberta a maior bactéria do mundo em pântano nas Caraíbas

 © Reuters

 Por LUSA  24/06/22 

Cientistas descobriram a maior bactéria do mundo, num pântano nas Caraíbas, que ao contrário da maioria não é microscópica e pode ser vista a olho nu, divulgou esta quinta-feira a revista Sciense.

O fino filamento branco, aproximadamente do tamanho de um cílio humano, é "de longe a maior bactéria conhecida até hoje", realçou Jean-Marie Volland, biólogo marinho do Lawrence Berkeley National Laboratory e coautor de um artigo onde foi divulgada a descoberta.

Olivier Gros, coautor e biólogo da Universidade das Índias Ocidentais Francesas e da Guiana, encontrou o primeiro exemplar desta bactéria -- chamada Thiomargarita magnifica, ou "magnífica pérola de enxofre" -- agarrada a folhas submersas no arquipélago de Guadalupe, no mar das Caraíbas, em 2009.

O cientista não identificou imediatamente que esta era uma bactéria, devido ao seu tamanho surpreendentemente grande, visto que estas bactérias, em média, atingem um comprimento de um 0,9 centímetros.

Somente análises genéticas posteriores revelaram que o organismo era uma única célula bacteriana.

"É uma descoberta incrível. Abre a questão de quantas destas bactérias gigantes existem no mundo e lembra-nos que não devemos subestimar as bactérias", realçou Petra Levin, microbiologista da Universidade de Washington, que não esteve envolvida no estudo.

Olivier Gros também encontrou a bactéria presa a conchas de ostras, rochas e garrafas de vidro no pântano de Guadalupe.

Os cientistas ainda não conseguira cultivá-la em laboratório, mas os investigadores referem que a célula tem uma estrutura incomum para bactérias.

A diferença fundamental é que tem um grande compartimento central, ou vacúolo (cavidade do protoplasma de uma célula), que permite que algumas funções celulares aconteçam nesse ambiente controlado, em vez de em toda a célula.

"A aquisição desse grande vacúolo central definitivamente ajuda uma célula a contornar as limitações físicas (...) sobre o tamanho de uma célula", defendeu Manuel Campos, biólogo do Centro Nacional Francês de Investigação Científica, que não esteve envolvido no estudo.

Os investigadores destacaram ainda que não sabem ao certo porque é que a bactéria é tão grande, mas o co-autor do trabalho, Jean-Marie Volland, apontou como hipótese de poder ser uma adaptação para ajudá-la a evitar ser comida por organismos menores.

Descoberta a maior bactéria do mundo em pântano nas Caraíbas Cientistas descobriram a maior bactéria do mundo, num pântano nas Caraíbas, que ao contrário da maioria não é microscópica e pode ser vista a olho nu, divulgou esta quinta-feira a revista Sciense.  © Reuters