quinta-feira, 3 de março de 2022

Ucrânia. Ataque aéreo russo em Cherniguiv mata pelo menos 33 civis

© Reuters

Notícias ao Minuto  03/03/22 

Pelo menos 33 civis morreram num ataque aéreo russo que atingiu duas escolas e várias casas na cidade ucraniana de Cherniguiv, anunciaram hoje os serviços de emergência, num novo balanço.

Imagens do serviço de situações de emergência mostram colunas de fumo que se erguem de edifícios de apartamentos em ruínas, com escombros amontoados no solo e equipas de socorro transportando cadáveres.

As equipas de resgate prosseguem as operações de busca entre os escombros, e as autoridades ucranianas admitem que o número de vítimas seja mais elevado do que indicam os atuais dados.

Localizada a 140 quilómetros a nordeste de Kiev, Cherniguiv foi atacada por tropas russas a 25 de fevereiro, um dia após o início da invasão da Ucrânia pelas forças russas, estando situada numa das principais estradas que levam à capital.

A Rússia lançou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva militar com três frentes na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamentos em várias cidades. As autoridades de Kiev contabilizaram, até ao momento, mais de 2.000 civis mortos, incluindo crianças, e, segundo a ONU, os ataques já fizeram mais de um milhão de refugiados, que fugiram para a Polónia, Hungria, Moldova e Roménia, entre outros países.

O Presidente russo, Vladimir Putin, justificou a "operação militar especial" na Ucrânia com a necessidade de desmilitarizar o país vizinho, afirmando ser a única maneira de a Rússia se defender e garantindo que a ofensiva durará o tempo necessário.

O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional, e a União Europeia e os Estados Unidos, entre outros, responderam com o envio de armas e munições para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas para isolar ainda mais Moscovo.


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Os EUA pediram hoje aos países africanos que condenem rotundamente a invasão russa da Ucrânia, um dia após 16 daqueles países se terem abstido ou votado contra uma resolução nesse sentido na Assembleia Geral das Nações Unidas.

"Não estamos a pedir-vos que escolham lados. Pedimos aos africanos que se unam a nós para escolher os princípios (...) de soberania, integridade territorial, resolução pacífica de conflitos e proteção de civis", disse hoje a sub-secretária de Estado para os assuntos africanos, Molly Phee, numa conferência de imprensa virtual.


Russos que estão contra a guerra tentam sair do país com medo da lei marcial e consequências económicas.

Àmedida que os ucranianos se veem obrigados e deixar o seu país, também um número crescente de russos está a abandonar o sítio que os viu nascer, receosos de uma possível lei marcial e das consequências da guerra - com a qual apenas 45% da população concorda. 

É o caso de Alexei Trubetskoy, que conta ao The Guardian que no dia 24 de manhã, assim que viu as notícias da invasão, soube que tinha de deixar a Rússia. 

"Levantei-me, vi as notícias e percebi que tinha de partir assim que pudesse", conta o diretor de uma escola de língua inglesa em Moscovo. Nesse mesmo dia, comprou um bilhete para o Sri Lanka.

"Ficou claro para mim que a horrível invasão ia mudar a Rússia para sempre".

"Espero regressar ao país que amo, mas não está completamente claro o que irá acontecer a seguir. O meu futuro é-me tirado, o país não será o mesmo", disse ainda Trubetskoy.

Quem deixa a Rússia teme a lei marcial - que obriga homens a lutar na guerra - e consequências económicas e políticas. O rublo russo e os mercados financeiros caíram esta semana após o Ocidente ter implementado sanções , e Moscovo também assistiu a um êxodo em massa de empresas ocidentais como a Ikea, Apple, H&M e Nike.

Mas quem fica e discorda da guerra enfrenta as consequências desta mas também a prisão. Mais de 7.500 pessoas foram detidas até agora em protestos antiguerra em todo o país, de acordo com o site de monitorização independente OVD-Info. Também os meio de comunicação social enfrentam dias negros, com jornais independentes e fora da influência de Putin e serem forçados a evitar palavras como "invasão" e "guerra".

Segundo o mesmo jornal, a análise do Google mostrou que a palavra "emigração" sofreu um pico de buscas durante a última semana, enquanto inúmeros canais de Telegramas foram criados, nos quais os russos preocupados estão a discutir formas de deixar o país.

"Reuni a minha família depois de um amigo no 'topo' me ter telefonado sobre esta coisa da lei marcial. Reservámos o primeiro avião disponível na terça-feira e voámos para um país aleatório onde nunca tinha estado antes", disse ao mesmo jornal Anton, um diretor sénior de uma grande empresa russa de petróleo e gás. "Não tenciono lutar nesta guerra que não foi uma decisão minha para começar".

Aqueles que pretendem partir enfrentaram uma grave falta de voos disponíveis depois de os países ocidentais terem fechado o seu espaço aéreo às companhias aéreas russas. Moscovo também fechou o seu espaço aéreo a grande parte do Ocidente em resposta a esta situação. Poe exemplo, os voos para Erevan (capital da Arménia), Istambul ou Belgrado estão esgotados e um bilhete para o Dubai custa 3.625 euros nesta altura.

Andrei, um realizador de cinema, quase ficou retido no aeroporto de Sheremetyevo, em Moscovo, quando tentava apanhar um voo para Baku. Revistaram-lhe a bagagem e um funcionário leu todas as suas conversas nos chats. “Ele pegou no meu telemóvel e passou uma hora a vasculhar tudo. Felizmente, apaguei todas as mensagens em que declarava a minha oposição à guerra no Telegram e no Signal”, testemunha ainda Andrei. 

A Rússia lançou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamentos em várias cidades. As autoridades de Kiev contabilizaram, até ao momento, mais de 2.000 civis mortos, incluindo crianças, e, segundo a ONU, os ataques já causaram mais de um milhão de refugiados, que fugiram para a Polónia, Hungria, Moldova e Roménia, entre outros países.

COMUNICADO DO CONSELHO DE MINISTROS ORDINÁRIO DE 3 DE MARÇO DE 2022

Confira o teor do Comunicado do Governo após a reunião ordinária do Coletivo Governamental.👇


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 Nuno Gomes Nabiam- Primeiro Ministro da República da Guiné-Bissau

PROGRAMA DE CANTINA ESCOLAR AUMENTA PERMANÊNCIA DE MENINAS NAS SALAS DE AULAS

Por: radiosolmansi.net

O representante residente do Programa Alimentar Mundial (PAM), João Manja, afirma que a alimentação escolar contribuiu no aumento da participação das meninas nas salas de aula.

O representante de agência das Nações Unidas falava, esta quinta-feira, durante o ato de celebração do dia Africano da Alimentação Escolar, instituído em 2016 pela UA, que se assinala a 1 de março.

João Manja reconhece que levar a alimentação escolar aumenta o equilíbrio do género, facto que permite que as raparigas possam ter a liberdade de irem à escola.

Citando os dados da organização, Manja afirma que mais de 150 mil alunos Guineenses, de primeira à sexta classe, comem diretamente na escola.

O representante da União Africana no país, Ouvídio Pequeno, anuncia para breve a doação de mais de 200 milhões de francos cfa para as mulheres horticultoras.

O dia africano de alimentação celebra-se este ano sob o tema "Nutrição e desenvolvimento do capital humano em África através do aumento do investimento na alimentação escolar em casa" - reconhece os impactos devastadores da COVID-19 na nutrição, saúde e educação das crianças em idade escolar e nos meios de vida rurais e nos sistemas alimentares.

Na Guiné-Bissau, o PAM colabora com o Ministério da Educação Nacional no fornecimento de refeições quentes diariamente para mais de 150 mil crianças do ensino primário em 690 escolas em 8 regiões do país. Adicionalmente, o PAM oferece merendas para raparigas do 5.º ao 6.º ano, para levarem para casa como um incentivo para melhorar as suas inscrição e retenção na escola. 

O Presidente da República General de Exército Umaro Sissoco Embaló presidiu hoje, a Sessão Ordinária do Conselho de Ministros realizada no Palácio da República.



 Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló

Briga de comadre


Zangam-se os comadres e descobrem-se os segredos
Lesmes, a muito que conhecemos os covardes por detrás de Carlos Santiago e isso é, só mais uma confirmação.👇

Estamos a Trabalhar Alfa Umaro

Reparação de bloco operatório de Hospital Regional dw Gabu

 

Depósito de petróleo atingido por ataque aéreo no norte da Ucrânia

© ДСНС України/Facebook

Notícias ao Minuto  03/03/22

As imagens do local mostram uma enorme coluna de fumo e equipas de bombeiros no local.

Um reservatório de petróleo foi atingido por um ataque aéreo, esta quinta-feira, em Chernihiv, cidade localizada no norte da Ucrânia, de acordo com o Serviço Estatal de Emergências da Ucrânia.

O bombardeamento aconteceu pelas 8h10 da manhã (menos duas horas em Portugal Continental).

O reservatório em chamas tem capacidade para 5 mil metros cúbicos de petróleo.

As imagens do local mostram uma enorme coluna de fumo e equipas de bombeiros no local.

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"Esta é a luta das pessoas. Putin não tem hipótese de ganhar"

© Reprodução Twitter / @DmytroKuleba

Notícias ao Minuto  03/03/22 

Dmytro Kuleba, ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, mostrou, no Twitter, uma imagem que mostra a união do povo na luta contra o invasor russo.

"Esta é a verdadeira guerra das pessoas pela Ucrânia. Putin não tem hipóteses de ganhar". As afirmações são de Dmytro Kuleba, ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, que, através do Twitter, partilhou (e comentou) uma imagem onde é possível ver centenas de ucranianos a bloquear a entrada das tropas russas na cidade de Energodar, a sul do país.

"Nesta imagem, de ontem, civis bloqueiam os invasores russos em Energodar. É uma de centenas de fotos e vídeos semelhantes", acrescentou ainda Kuleba.

O governante pediu, no mesmo post, que a Ucrânia necessita de "parceiros" que a ajudem a defender-se. "Especialmente no ar. Fechem os céus agora!", apelou Dmytro Kuleba.

Recorde-se que a Rússia lançou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva militar com três frentes na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamentos em várias cidades. As autoridades de Kiev contabilizaram, até ao momento, mais de 2 mil civis mortos, incluindo crianças, e, segundo a ONU, os ataques já provocaram mais de 100 mil deslocados e pelo menos 836 mil refugiados na Polónia, Hungria, Moldova e Roménia.

O presidente russo, Vladimir Putin, justificou a "operação militar especial" na Ucrânia com a necessidade de desmilitarizar o país vizinho, afirmando ser a única maneira de a Rússia se defender e garantindo que a ofensiva durará o tempo necessário.

O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional, e a União Europeia e os Estados Unidos, entre outros, responderam com o envio de armas e munições para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas para isolar ainda mais Moscovo.

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Um empresário russo residente dos EUA, Alex Konanykhin, ofereceu uma recompensa de um milhão de dólares pela detenção do presidente russo, como "criminoso de guerra", enquanto decorre a invasão da Ucrânia.

"Prometo pagar um milhão de dólares a qualquer agente da polícia que, cumprindo o seu dever constitucional, detenha Vladimir Putin como criminoso de guerra, segundo o direito russo e internacional", escreveu o empresário na sua conta na rede social Facebook há uns dias.


A invasão russa da Ucrânia causou mais de um milhão de refugiados, informou hoje o Alto Comissário das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR).

"Em apenas sete dias assistimos ao êxodo de um milhão de refugiados da Ucrânia para os países vizinhos", escreveu, esta manhã, Filippo Grandi na rede social Twitter.

O conselho de governadores da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) aprovou hoje uma resolução na qual critica a Rússia pela invasão da Ucrânia e pelos potenciais perigos para as instalações nucleares naquele país.


Empresa produz, entre outras, (famosas) marcas como a Johnnie Walker, Captain Morgan, Guinness, Smirnoff e White Horse.

ADiageo, o maior fabricante de bebidas destiladas do mundo, com sede em Londres, no Reino Unido, suspendeu o fornecimento de álcool à Rússia, avançou, esta quinta-feira, a agência Nexta. "A nossa prioridade é a segurança do povo Ucrânia e de toda a região", disse um porta-voz.


Meninos foram também ensinados sobre o "perigo que a NATO representa para o país".

As crianças russas com idade escolar estão a ser ensinadas sobre a "necessidade" da invasão e da guerra na Ucrânia. De acordo com informações reveladas pela SkyNews, o Kremlin 'deu', esta quinta-feira, uma aula virtual sobre "como a missão de libertação da Ucrânia é uma necessidade".