quinta-feira, 3 de março de 2022

Depósito de petróleo atingido por ataque aéreo no norte da Ucrânia

© ДСНС України/Facebook

Notícias ao Minuto  03/03/22

As imagens do local mostram uma enorme coluna de fumo e equipas de bombeiros no local.

Um reservatório de petróleo foi atingido por um ataque aéreo, esta quinta-feira, em Chernihiv, cidade localizada no norte da Ucrânia, de acordo com o Serviço Estatal de Emergências da Ucrânia.

O bombardeamento aconteceu pelas 8h10 da manhã (menos duas horas em Portugal Continental).

O reservatório em chamas tem capacidade para 5 mil metros cúbicos de petróleo.

As imagens do local mostram uma enorme coluna de fumo e equipas de bombeiros no local.

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"Esta é a luta das pessoas. Putin não tem hipótese de ganhar"

© Reprodução Twitter / @DmytroKuleba

Notícias ao Minuto  03/03/22 

Dmytro Kuleba, ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, mostrou, no Twitter, uma imagem que mostra a união do povo na luta contra o invasor russo.

"Esta é a verdadeira guerra das pessoas pela Ucrânia. Putin não tem hipóteses de ganhar". As afirmações são de Dmytro Kuleba, ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, que, através do Twitter, partilhou (e comentou) uma imagem onde é possível ver centenas de ucranianos a bloquear a entrada das tropas russas na cidade de Energodar, a sul do país.

"Nesta imagem, de ontem, civis bloqueiam os invasores russos em Energodar. É uma de centenas de fotos e vídeos semelhantes", acrescentou ainda Kuleba.

O governante pediu, no mesmo post, que a Ucrânia necessita de "parceiros" que a ajudem a defender-se. "Especialmente no ar. Fechem os céus agora!", apelou Dmytro Kuleba.

Recorde-se que a Rússia lançou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva militar com três frentes na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamentos em várias cidades. As autoridades de Kiev contabilizaram, até ao momento, mais de 2 mil civis mortos, incluindo crianças, e, segundo a ONU, os ataques já provocaram mais de 100 mil deslocados e pelo menos 836 mil refugiados na Polónia, Hungria, Moldova e Roménia.

O presidente russo, Vladimir Putin, justificou a "operação militar especial" na Ucrânia com a necessidade de desmilitarizar o país vizinho, afirmando ser a única maneira de a Rússia se defender e garantindo que a ofensiva durará o tempo necessário.

O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional, e a União Europeia e os Estados Unidos, entre outros, responderam com o envio de armas e munições para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas para isolar ainda mais Moscovo.

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Um empresário russo residente dos EUA, Alex Konanykhin, ofereceu uma recompensa de um milhão de dólares pela detenção do presidente russo, como "criminoso de guerra", enquanto decorre a invasão da Ucrânia.

"Prometo pagar um milhão de dólares a qualquer agente da polícia que, cumprindo o seu dever constitucional, detenha Vladimir Putin como criminoso de guerra, segundo o direito russo e internacional", escreveu o empresário na sua conta na rede social Facebook há uns dias.


A invasão russa da Ucrânia causou mais de um milhão de refugiados, informou hoje o Alto Comissário das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR).

"Em apenas sete dias assistimos ao êxodo de um milhão de refugiados da Ucrânia para os países vizinhos", escreveu, esta manhã, Filippo Grandi na rede social Twitter.

O conselho de governadores da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) aprovou hoje uma resolução na qual critica a Rússia pela invasão da Ucrânia e pelos potenciais perigos para as instalações nucleares naquele país.


Empresa produz, entre outras, (famosas) marcas como a Johnnie Walker, Captain Morgan, Guinness, Smirnoff e White Horse.

ADiageo, o maior fabricante de bebidas destiladas do mundo, com sede em Londres, no Reino Unido, suspendeu o fornecimento de álcool à Rússia, avançou, esta quinta-feira, a agência Nexta. "A nossa prioridade é a segurança do povo Ucrânia e de toda a região", disse um porta-voz.


Meninos foram também ensinados sobre o "perigo que a NATO representa para o país".

As crianças russas com idade escolar estão a ser ensinadas sobre a "necessidade" da invasão e da guerra na Ucrânia. De acordo com informações reveladas pela SkyNews, o Kremlin 'deu', esta quinta-feira, uma aula virtual sobre "como a missão de libertação da Ucrânia é uma necessidade". 

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