Notícias ao Minuto 11/05/22
Um vídeo divulgado por um elemento da resistência ucraniana revela que o primeiro e segundo pisos da siderúrgica Azovstal estará em chamas, resultado de bombardeamentos russos.
O vídeo foi partilhado pelo Nexta, meio de comunicação Bielorrusso.
O regimento Azov divulgou, nesta terça-feira, fotos de militares feridos que alega estarem no complexo siderúrgico de Azovstal, cercado por tropas russas em Mariupol, apelando à ONU e Cruz Vermelha para que diligenciem a sua retirada.
A unidade ucraniana frisou que os militares feridos já não são combatentes e realçou que estão a viver em condições desumanas, “com feridas abertas, com ligaduras sujas, sem a medicação necessária e até com falta de alimentos”.
O comunicado, divulgado na rede social Telegram e acompanhado de imagens destes militares, alerta que “todo o mundo civilizado deve ver as condições em que estão os defensores feridos e aleijados de Mariupol e agir”.
“Exigimos a retirada imediata de militares feridos para territórios controlados pela Ucrânia, onde serão assistidos e tratados com os devidos cuidados“, aponta ainda o comunicado, que refere a existência de várias centenas de combatentes feridos naquele complexo industrial.
O conjunto de fotos mostram, por exemplo, militares com ferimentos graves, incluindo dois de muletas com a perna esquerda amputada, um com o braço esquerdo amputado na zona do ombro e outro com o braço direito amputado acima do cotovelo.
Segundo noticia a agência Associated Press (AP), não foi possível verificar de forma independente a origem das fotografias ou as identidades dos retratados.
A vice-primeira-ministra ucraniana disse à agência France-Presse (AFP) que mais de mil militares ucranianos, incluindo centenas de feridos, ainda permanecem no complexo siderúrgico de Azovstal.
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