terça-feira, 9 de novembro de 2021

Governo da Guiné-Bissau cria comissão para esclarecer aterragem de Airbus-340

O Governo da Guiné-Bissau criou uma comissão interministerial para esclarecer as circunstâncias da aterragem de um Airbus-340 no aeroporto internacional Osvaldo Vieira, em Bissau, segundo o comunicado da reunião de Conselho de Ministros hoje realizada.

O avião chegou à Bissau no dia 29 de outubro e desde então tem estado parado na zona militar da pista do aeroporto internacional Osvaldo Vieira.

Relatos da imprensa guineense indicam que a Autoridade de Aviação Civil, seguindo ordens do Governo, interditou a descolagem do avião, sem indicar os motivos.

Ainda segundo a imprensa guineense, a tripulação do avião, um piloto, um copiloto e um mecânico, deixaram Bissau três dias depois, ficando o aparelho fechado na pista.

"O Conselho de Ministros debruçou-se sobre a questão da segurança interna no país, com particular realce para a recente situação de estacionamento no aeroporto internacional Sovado Vieira, de um Airbus-340, em circunstâncias por esclarecer", lê-se no documento.

O Conselho de Ministros deliberou instituir uma "comissão interministerial para se inteirar das circunstâncias em que o avião aterrou".

A comissão será composta pelos ministros do Interior, Defesa e Transportes, que preside, e gabinete do primeiro-ministro guineense, Nuno Gomes Nabiam, e deve apresentar até sexta-feira um relatório.

MSE/MB // LFS

Por  sapo.pt




NO COMMENT ...9 DE NOVEMBRO DE 2021

 

GOVERNO GUINEENSE DECIDE FORMAR 250 N0V0S PROFESSORES QUANDO PREVALECE ACRISE NO SETOR DO ENSINO ...RTP AFRICA REPORTER

GUINÉ-BISSAU: OGE 2022 - APROVADO

O Coletivo Governamental reunido em Conselho de Ministros Extraordinário acaba de aprovar com alterações a proposta do Orçamento Geral do Estado para o ano económico 2022, com uma receita total de 246 255 000 000 (Duzentos e quarenta e seis mil milhões Duzentos e cinquenta e cinco milhões de Francos CFA) e uma despesa total de igual montante.

Confira as restantes medidas anunciadas pelo Governo.👇


Nuno Gomes Nabiam- Primeiro Ministro da República da Guiné-Bissau

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Governo guineense aprova proposta de OE2022 no valor 375 milhões de euros

Notícias ao Minuto  09/11/21 

O Conselho de Ministros da Guiné-Bissau aprovou hoje a proposta do Orçamento Geral de Estado para 2022 no valor de cerca de 246 mil milhões de francos cfa (cerca de 375 milhões de euros), segundo o comunicado enviado à imprensa.

Na reunião, hoje realizada, foi aprovado a "proposta de Orçamento Geral do Estado para o ano económico de 2022 com uma receita total de 246.255.000.000 de francos cfa e uma despesa total de igual montante", refere o comunicado.

O comunicado refere também que o Orçamento Geral de Estado regista um défice de cerca de 67 mil milhões de francos cfa (cerca de 102 milhões de euros).

Durante a reunião, foi também aprovada a proposta de lei relativa às Grandes Opções do Plano Nacional de Desenvolvimento para 2022.

Para cobrir o défice orçamental, o Conselho de Ministros autorizou o Ministério das Finanças a contrair os empréstimos concessionários necessários.

Segundo o gabinete do primeiro-ministro guineense, Nuno Gomes Nabiam, o objetivo é a apresentação de um orçamento moderado, equilibrado, que estimule o crescimento económico e a competitividade, reforce os rendimentos e proteja o emprego.

O documento vai dar respostas "urgentes e imperiosas" ao setor privado, bastante penalizados pela pandemia provocada pelo novo coronavírus, e apostar no setor agrícola e infraestruturas rodoviárias para "combater a escassez de produtos essenciais e a subida de preços".

A saúde e a educação "voltam a merecer uma atenção particular", refere o governo.

Sua Excelência Presidente da República General do Exército Umaro Sissoco Embaló, assistiu nesta terça-feira, a cerimónia de Investidura do quinto Presidente daquele País irmão, José Maria Pereira Neves, realizada na Assembleia da República de Cabo-Verde na cidade da Praia.


Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló 

COP26: África precisa de 3 biliões de dólares em financiamento climático

© Shutterstock

Por  LUSA  09/11/21  

O responsável do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) para as alterações climáticas e crescimento verde disse hoje à Lusa que África precisa de 3 biliões de dólares em financiamento climático para cumprir o Acordo de Paris.

"Temos a expectativa de que os países desenvolvidos garantam 100 mil milhões de dólares [86,2 mil milhões de euros] por ano em financiamento climático a partir de 2020, e também esperamos, além disso, que um compromisso seja alcançado, já que as necessidades de financiamento climático excedem, de longe, os níveis atuais, e no que diz respeito a África, as estimativas apontam para que sejam precisos 3 biliões de dólares [2,5 biliões de euros] até 2030", disse Al Hamdou Dorsouma em entrevista à Lusa.

"É preciso uma nova e ambiciosa meta de financiamento climático, que responda às necessidades" dos países, nomeadamente as Contribuições Nacionalmente Determinadas ao abrigo do Acordo de Paris, ou seja, o que cada país se comprometeu a fazer em Paris há seis anos.

"Só no que diz respeito à adaptação, prevê-se que África precise de 331 mil milhões de dólares [285 mil milhões de euros] até 2030, e para a mitigação dos efeitos climáticos as necessidades são de 50 a 95 mil milhões de dólares [43 a 81 mil milhões de euros] por ano", disse o responsável.

Na entrevista à Lusa a partir de Glasgow, onde é um dos representantes do BAD na 26.ª conferência do clima das Nações Unidas (COP26), Al Hamdou Dorsouma disse ainda que a próxima conferência deverá acontecer em África, no Egito, e apontou que "o Reino Unido pode desempenhar um papel importante numa transição suave e na garantia de que a COP27 seja um sucesso".

O BAD está em Glasgow representado ao mais alto nível, pelo presidente, Akinwumi Adesina, que tem vincado a mensagem de que o continente precisa de ajuda, porque apesar de ser o menor produtor de gases com efeito de estufa, é o mais prejudicado.

"O banco pretende amplificar a mensagem sobre as alterações climáticas, garantindo que as preocupações e prioridades estão refletidas nos resultados e nas decisões da COP26", disse Al Hamdou Dorsouma.

Para além disso, acrescentou, um dos objetivos da participação nesta reunião global é divulgar o Programa de Aceleração da Adaptação em África (AAAP, na sigla em inglês) e "melhorar as parcerias estratégicas com entidades nacionais, organizações regionais e instituições globais para a mobilização de recursos e implementação eficaz de ação climática no continente".

Do ponto de vista financeiro, uma das metas é conseguir mais financiamento para a adaptação e mitigação do continente ao impacto das alterações climáticas.

"O Banco espera novos compromissos por parte dos doadores relativamente ao AAAP e quer concluir financiamentos importantes para programas críticos, como os 150 milhões de dólares [129 mil milhões de euros] do Fundo Climático Verde para a iniciativa 'Do Deserto à Energia', e mais 100 milhões de dólares da Fundação Rockefeller para apoiar uma transição energética descentralizada, para além de novas contribuições esperadas, como 100 milhões de euros da Alemanha, 30 milhões de dólares [25,8 milhões de euros] da Suécia e 100 milhões de coroas [13,5 milhões de euros] da Dinamarca", concluiu.

Decisores políticos e milhares de especialistas e ativistas reúnem-se até sexta-feira na COP26 para atualizar os contributos dos países para a redução das emissões de gases com efeito de estufa até 2030 e aumentar o financiamento para ajudar países afetados a enfrentar a crise climática.

A COP26 decorre seis anos após o Acordo de Paris, que estabeleceu como meta limitar o aumento da temperatura média global do planeta entre 1,5 e 2 graus celsius acima dos valores da época pré-industrial.

Apesar dos compromissos assumidos, as concentrações de gases com efeito de estufa atingiram níveis recorde em 2020, mesmo com a desaceleração económica provocada pela pandemia de covid-19, segundo a ONU, que estima que ao atual ritmo de emissões, as temperaturas serão no final do século superiores em 2,7 ºC.

ONU disponível para cooperar na investigação sobre tráfico por militares portugueses

África 21 Digital com Lusa

A Organização das Nações Unidas (ONU) está disponível para cooperar com as autoridades portuguesas na investigação a suspeitas de tráfico por militares nacionais, anunciou o porta-voz de António Guterres.

 Num comentário sobre a operação Miríade em Portugal, Stéphane Dujarric, porta-voz do secretário-geral da ONU, afirmou que a organização está a acompanhar as notícias e manifestou disponibilidade para cooperar na investigação sobre suspeitas de tráfico de ouro e diamantes por militares portugueses que participaram de missão na República Centro-Africana.

“Acabámos de ver as notícias esta manhã, estamos a seguir o assunto. Por uma questão de princípio, vamos sempre cooperar e prestar auxílio dentro das estruturas legais existentes”, declarou o porta-voz da ONU, em conferência de imprensa na sede da organização, em Nova Iorque.

O ministro da Defesa português revelou, segunda-feira (8), ter informado as Nações Unidas em 2020 das suspeitas de tráfico que recaíam sobre alguns militares portugueses em missão na República Centro-Africana, garantindo que estes já não se encontravam naquele território.

“Informei [a ONU] de que a denúncia tinha ocorrido, que o assunto tinha sido encaminhado para as nossas autoridades judiciais e que todos os elementos pertinentes tinham sido entregues para investigação judiciária. E também, naturalmente, que os militares sob suspeita já não estavam na RCA e que portanto podiam ter toda a confiança em relação às nossas Forças Armadas como sempre tiveram”, adiantou João Gomes Cravinho, em declarações à agência Lusa.

Gomes Cravinho disse ter sido informado sobre as suspeitas de tráfico de diamantes e ouro em missões na República Centro-Africana por militares portugueses em dezembro de 2019 pelo Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas (CEMGFA), almirante António Silva Ribeiro, que lhe falou da sua intenção de comunicar à Polícia Judiciária Militar (PJM) os casos.

O governante garantiu ainda que “aqueles cujos nomes tinham sido indicados como suspeitos já não regressaram à RCA em missões posteriores”, vincando que “os militares denunciados já não estavam na RCA na altura da denúncia”.

A Polícia Judiciária (PJ) confirmou ontem a execução de 100 mandados de busca e 10 detenções no âmbito da Operação Miríade, na sequência de um inquérito dirigido pelo Departamento de Investigação e Ação Penal de Lisboa.

Em causa está a investigação a uma rede criminosa com ligações internacionais e que “se dedica a obter proveitos ilícitos através de contrabando de diamantes e ouro, tráfico de estupefacientes, contrafação e passagem de moeda falsa, acessos ilegítimos e burlas informáticas”, com vista ao branqueamento de capitais.

Em comunicado, o Estado-Maior-General das Forças Armadas (EMGFA) revelou que alguns militares portugueses em missões na República Centro-Africana podem ter sido utilizados como “correios” no tráfego de diamantes, adiantando que o caso foi reportado em 2019.

Para o EMGFA, “o que está em causa de momento é a possibilidade de alguns militares que participaram nas FND [Força Nacional Destacada], na RCA, terem sido utilizados como correios no tráfego de diamantes, ouro e estupefacientes” e que “estes produtos foram alegadamente transportados nas aeronaves de regresso das FND a território nacional”.

COP26: Ministro de Tuvalu faz discurso em local especial

COP26: Ministro de Tuvalu faz discurso no meio do mar - O objetivo do Ministro dos Negócios Estrangeiros do Tuvalu, Simon Kofe, foi alertar para o impacto das alterações climáticas na ilha. © Reuters

Notícias ao Minuto   09/11/21 

O objetivo do ministro dos Negócios Estrangeiros de Tuvalu, Simon Kofe, foi alertar para o impacto das alterações climáticas na ilha.

O discurso num local atípico mas especial foi gravado para a Cimeira do Clima de forma a consciencializar a comunidade internacional sobre o risco de o país desaparecer.

A ilha, localizada no Pacífico, com 12 mil habitantes corre o risco de ficar submersa em apenas 10 ou 15 anos, devido ao aumento do nível da água do mar.

As imagens do ministro de fato e gravata a discursar dentro de água têm vindo a gerar várias reações nas redes sociais, o que, sublinhe-se, cumpre com o pretendido: chamar à atenção para a luta que Tuvalu enfrenta.

Na sua declaração, Kofe destacou “a ação ousada que Tuvalu tem assumido para resolver as questões muito prementes da mobilidade humana sob as mudanças climáticas”.

Segundo a Reuters, o vídeo foi filmado pela emissora pública TVBC no extremo oposto de Fongafale, a principal ilhota da capital Funafuti.

A COP26 realiza-se em Glasgow até ao próximo dia 12 de novembro e vários serão os temas abordados. Os grandes poluidores prometeram intensificar os seus cortes de carbono nas próximas décadas, alguns objetivam até emissões líquidas de carbono zero até 2050.

Em contrapondo a esta medida a longo prazo, os líderes das ilhas do Pacífico exigem que algo se faça de imediato, argumentando que a sobrevivência dos seus países se encontra em risco.


Senegal - Imunidade para deputados suspeitos de tráfico de passaportes diplomáticos

© Reuters

Por LUSA 09/11/21

A Assembleia Nacional do Senegal levantou hoje a imunidade parlamentar de dois deputados do partido presidencial e suspeitos de envolvimento no tráfico de passaportes diplomáticos, revelou fonte parlamentar.

Segundo a deputada Diarra Fame, citada pela agência France-Presse, presidente de uma comissão parlamentar especial, acrescentou que os deputados reunidos em plenário votaram pelo levantamento da imunidade de Boubacar Villiembo Biaye e El Hadji Mamadou Sall, por 84 votos a favor e três abstenções, sem votos contra.

Não houve necessidade de debate, com os deputados a votar depois de ouvirem o relatório da comissão, num processo que não durou mais do que 15 minutos, adiantou Diarra Fame.

O pedido de levantamento da imunidade parlamentar foi solicitado ao parlamento pelo juiz encarregado da investigação do alegado tráfico de passaportes diplomáticos.

Os dois deputados são suspeitos de terem recebido dinheiro para facilitarem a emissão de passaportes diplomáticos.

O juiz vai agora questionar os dois deputados, que mesmo que perca o mandato não belisca a maioria parlamentar favorável ao Presidente Macky Sal, mas a oposição considera este caso como suscetíveis de encobrir uma fraude mais alargada.

Os titulares de passaporte diplomático têm, entre outras vantagens, a isenção de visto para viajar para países que tenham assinado um acordo de isenção de visto com o Senegal, de acordo com um documento publicado na página na Internet da embaixada do Senegal na França.

Entre esses países estão vários países membros da União Europeia. A circulação de passaportes diplomáticos indevidos levanta questões de segurança.

De acordo com elementos da investigação publicados na imprensa senegalesa, os dois deputados em causa são suspeitos de terem falsificado identidades de terceiros, permitindo-lhes, e aos seus filhos, possuírem passaporte diplomático.

Um comerciante suspeito de ser o cérebro desta rede está na prisão desde 13 de setembro.

A imprensa senegalesa noticiou em outubro que Macky Sal deu instruções para a emissão de passaportes diplomáticos a jogadores da seleção nacional, a fim de facilitar a sua deslocação para as eliminatórias para o Mundial de futebol.

Especialistas da CEDEAO validam Textos, para reforçar a União Aduaneira e as Operações em toda a Região

Por  capgb.com

Accra, 08-11-2021. A 4ª reunião do comité de gestão conjunta da união aduaneira começou hoje, uma reunião de três (3) dias na cidade de Acra- Gana. A reunião irá rever todas as questões técnicas em oito (8) actos e regulamentos suplementares dos textos aduaneiros, fazer alterações e validar estes gatos com recomendações, que serão apresentadas aos ministros na sexta-feira, 12 de Novembro de 2021 para nova revisão e aprovação e posterior apresentação ao Conselho de Ministros para a sua adopção e implementação nos estados membros.

O Comissário das Alfândegas, Comércio e Livre Circulação, Sr. Konzi Tei, nas suas observações de abertura, expressou a profunda gratidão da Comissão a Sua Excelência Nana Akufo-Addo, Presidente da República do Gana e a todo o seu Governo pela liderança esclarecida na condução dos assuntos da CEDEAO, em nome do Presidente da Comissão da CEDEAO, HE Jean Claude Kassi BROU. O Gana sempre esteve na vanguarda do processo de integração em África e eu gostaria de saudar a disponibilidade contínua e o empenho inabalável do Gana em apoiar as acções da Comissão da CEDEAO na consolidação da nossa união aduaneira, o que representa um passo importante na realização do sonho de integração económica dos pais fundadores da CEDEAO, disse ele.

Observou que apesar da pandemia, que actualmente assola o mundo e perturba a ordem económica e social, o resultado da reunião foi muito impressionante, mostrando que a pandemia não enfraqueceu a nossa determinação e a nossa determinação em trabalhar diligentemente para a integração económica da comunidade.

Apelou aos participantes para que considerassem estes 3 dias como um contributo para a harmonização e reforço da União Aduaneira na África Ocidental e Mauritânia. Pediu-lhes que fossem diligentes e que superassem quaisquer desafios para assegurar que as alterações das modificações da TEC e o projecto de texto legal para a migração da CET da CEDEAO da versão 2017 do SH para a última versão da nomenclatura fossem validadas com sucesso até Janeiro de 2022. Espera-se que estes textos validados e o SH2022 da CEDEAO sejam submetidos ao Conselho de Ministros da CEDEAO para adopção, que será plenamente implementado nos Estados Membros no cumprimento dos requisitos da Organização Mundial das Alfândegas e das partes contratantes da Convenção Internacional sobre o Sistema Harmonizado de Designação e Codificação de Mercadorias e também permitir à Comunidade actualizar a sua oferta pautal no quadro do Acordo de Comércio Livre Continental Africano (AfCFTA), terminou, como declarou aberta a reunião.

A Sra. Rosemond Dante-Asante, chefe das Facilitações Comerciais na África Ocidental, implementadas pela GIZ, reiterou a importância desta reunião e acrescentou que, a implementação do ETLS tinha melhorado 41% entre Outubro de 2018 e Setembro de 2021 devido às disposições e criações de um website, certificado electrónico e um mecanismo de monitorização e avaliação amogam outros que melhoram os canais de comunicação entre os actores-chave.

Afirmou que o projecto-piloto da Lei Suplementar sobre Assistência Administrativa Mútua no Burkina Faso, Costa do Marfim, Níger e Nigéria, que se espera venha a ser alargado a todos os estados membros, irá definitivamente aprofundar a consolidação da União Aduaneira da CEDEAO.

O Sr. Benjamin Ayesu-Kwafo, representou a delegação do Gana e presidiu à reunião. No seu discurso de boas-vindas, apelou ao total empenho de todos os participantes em assegurar o sucesso do processo de validação.

“”Como se deve recordar, como administradores aduaneiros, espera-se que revejamos a versão da Pauta Externa Comum que estamos a utilizar, e a versão de 2017 está atrasada. O aspecto mais importante desta reunião é analisar como, podemos migrar da versão 2017 para a versão 2022. Precisamos de rever todas as questões técnicas e apresentar um relatório aos nossos chefes das Alfândegas em cada um dos nossos estados para aprovação e posterior adopção como a nova Pauta Externa Comum, a ser implementada em toda a região”, finalizou.

Momentos da investidura do novo PR, José Maria Neves



 José Maria Neves Presidente

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José Maria Neves empossado como quinto Presidente da República de Cabo Verde

José Maria Neves foi hoje empossado como quinto Presidente da República de Cabo Verde perante a Assembleia Nacional, cerimónia à qual assistiram, na cidade da Praia, os chefes de Estado de Portugal, Angola, Guiné-Bissau, Gana e Senegal.

"Juro por minha honra desempenhar fielmente o cargo de Presidente da República de Cabo Verde em que fico investido, defender, cumprir e fazer cumprir a Constituição, observar as leis e garantir a integridade do território e a independência nacional", disse José Maria Neves, ao ler a declaração de juramento prevista na Constituição para a tomada de posse, pelas 11:30 locais (12:30 em Lisboa).

Conforme prevê a Constituição de Cabo Verde, José Maria Neves tomou posse perante a Assembleia Nacional, reunida em sessão especial de investidura, na presença de delegações representando governos de vários países e dos Presidentes das Repúblicas de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, de Angola, João Lourenço, da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, do Gana, Nana Akufo-Addo, e do Senegal, Macky Sall.

Marcam presença na cerimónia, ainda, o vice-Presidente do Brasil, general Hamilton Mourão, o Secretário do Trabalho dos Estados Unidos da América, Marty Walsh, a ministra para a Igualdade de Género, Diversidade e Igualdade de Oportunidades de França, Elisabeth Moreno, o presidente da Câmara dos Deputados da Guiné-Equatorial, Mohaba Messu, o presidente da Assembleia de São Tomé e Príncipe, Delfim Neves, o secretário-executivo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), Zacarias da Costa, e o presidente da Comissão da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), Jean Claude Kassi Brou.

José Maria Neves nasceu em Santa Catarina, ilha de Santiago, em 28 de março de 1960, autarquia pela qual foi eleito presidente da Câmara em março de 2000.

Antes foi deputado à Assembleia Nacional, de 1996 a 2000, pelo Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV), que passou a liderar em 2000. Venceu as eleições legislativas no ano seguinte, fazendo o PAICV regressar ao poder em Cabo Verde, uma década depois, assumindo o cargo de primeiro-ministro (2001 a 2016).

Com formação em Administração Pública, assumiu depois as funções de professor na Universidade de Cabo Verde e criou a Fundação José Maria Neves para a Governança, instituição dedicada à promoção das liberdades, à consolidação da democracia e do estado de direito, à boa governação, à efetividade das políticas públicas e ao desenvolvimento sustentável dos pequenos estados insulares.

"O essencial é trabalhar com todos. Serei um Presidente aberto a todas as sensibilidades políticas e sociais. Um Presidente que dialogará com o Governo, fará as articulações necessárias, será um fator de construção de consensos e procurará mobilizar toda a nação global cabo verdiana, nas ilhas e a diáspora, para que todos unidos possamos fazer face aos desafios com que Cabo Verde se confronta neste momento", afirmou José Maria Neves, em entrevista à Lusa após as eleições presidenciais de 17 de outubro, que venceu à primeira volta.

O PAICV, desde 2016 na oposição, apoiou a candidatura de José Maria Neves, sendo o Governo cabo-verdiano, liderado pelo primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, suportado pelo Movimento para a Democracia (MpD, maioria parlamentar).

A Comissão Nacional de Eleições (CNE) cabo-verdiana proclamou José Maria Neves vencedor das sétimas eleições presidenciais de Cabo Verde ao registar 95.974 votos, equivalente a 51,7% do total.

A eleição presidencial em Cabo Verde obriga a uma maioria absoluta de votos validamente expressos para a vitória à primeira volta. Sem essa maioria, os dois candidatos mais votados disputam uma segunda volta, o que aconteceu pela última vez em 2011, na primeira eleição do atual Presidente, Jorge Carlos Fonseca.

Com a totalidade das 1.294 mesas de voto apuradas, no arquipélago e na diáspora, a CNE anunciou ainda, após a reunião de apuramento geral, que o também antigo primeiro-ministro (1991 a 2000) Carlos Veiga ficou em segundo lugar, com 78.612 votos (42,4%), seguindo-se Casimiro Pina, com 3.346 votos (1,8%), Fernando Rocha Delgado, com 2.518 votos (1,4%), Hélio Sanches, com 2.185 votos (1,1%), Gilson Alves, com 1.410 votos (0,8%) e Joaquim Monteiro, com 1.403 votos (0,7%).

A votação de 17 de outubro registou uma taxa de abstenção de 52,01%, pelo que votaram apenas 191.335 eleitores, no arquipélago e na diáspora, dos 398.690 que estavam inscritos, enquanto 4.295 votaram em branco (2,24%) e foram considerados nulos 1.592 (0,83%).

A estas eleições já não concorreu Jorge Carlos Fonseca, que cumpriu o segundo e último mandato como Presidente da República, mas registou-se um recorde de sete candidatos presidenciais, quando o máximo anterior foi de quatro.

Cabo Verde já teve antes da eleição de José Maria Neves quatro Presidentes da República, desde a independência de Portugal em 1975, sendo o primeiro o já falecido Aristides Pereira (1975 - 1991) por eleição indireta, seguido do também já falecido António Mascarenhas Monteiro (1991 - 2001), o primeiro por eleição direta, em 2001 foi eleito Pedro Pires e 10 anos depois Jorge Carlos Fonseca.
Por Lusa

Sua Excelência Presidente da República General do Exército Umaro Sissoco Embaló, chega ao Parlamento Cabo-verdiano para assistir a cerimónia de Investidura do Presidente eleito de Cabo-Verde, José Maria Neves.


Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló 

Cerimónia de Tomada de Posse do Novo Presidente Eleito da República de Cabo Verde, Dr. José Maria Neves - 09 Novembro 2021


Por  RTC - Rádio Televisão Cabo-verdiana 

DSP RECEBIDO EM CABO-VERDE ...Parte 1 & Parte 2


En haut : COMMENT LES AUTRES PRÉPARENT LEURS DESCENDANCES À L'AVENIR (Le Monde de demain)

En bas : COMMENT L'AFRIQUE ELLE ; ELLE PRÉPARE CES ENFANTS AU MÊME AVENIR👇

By: Rudy Mizere

Janice Taborda Cordeiro

Quatro astronautas regressam à Terra após seis meses no espaço

Observador.pt  
09 nov 2021

Foram 200 dias no espaço, numa missão a bordo da Estação Espacial Internacional. Dois astronautas norte-americanos, um japonês e um francês aterraram às 03h33 de Lisboa, na Florida.

Quatro astronautas regressaram esta terça-feira à Terra, no final de uma missão de seis meses, iniciada na primavera, na Estação Espacial Internacional, de acordo com uma transmissão da agência espacial norte-americana NASA.


A cápsula operada pela empresa privada SpaceX para a NASA aterrou no Golfo do México às 03h33 de Lisboa, ao largo da costa de Pensacola, na Florida, oito horas depois de os astronautas deixarem a Estação Espacial Internacional (EEI).

Os astronautas norte-americanos da NASA Shane Kimbrough e Megan McArthur, o japonês Akihiko Hoshide e o francês Thomas Pesquet chegaram à estação espacial em 24 de abril, tendo passado 200 dias no espaço.

Os quatro deviam ter voltado à Terra na manhã de segunda-feira, mas o vento forte na zona de recuperação da cápsula atrasou o regresso.

“Mais uma noite com esta vista mágica. Quem poderia reclamar? Vou ter saudades da nossa nave espacial”, escreveu o francês Thomas Pesquet, na rede social Twitter.
A próxima equipa de astronautas da EEI deverá partir na quarta-feira, juntando-se ao astronauta norte-americano e aos dois russos que permaneceram a bordo.

A partida do voo, igualmente operado pela SpaceX, do magnata Elon Musk, está marcada para as 21h03 de quarta-feira (02h03 de quinta-feira em Lisboa), a partir do centro espacial Kennedy, na Florida.

José Maria Neves toma posse como Presidente de Cabo Verde

José Maria Neves, Presidente eleito de Cabo Verde

Voaportugues.com

Cinco Chefes de Estado e uma dezena de delegações marcam presença na posse do quinto Presidente do país

PRAIA — A Assembleia Nacional de Cabo Verde dá posse nesta terça-feira, 9, a José Maria Neves como quinto Presidente da República.

Primeiro-ministro durante três mandatos (2001/2016), Neves sucede a Jorge Carlos Fonseca que cumpriu dois mandatos.

A cerimónia, que inicia às 10 horas locais, terá a presença dos Presidentes de Angola, João Lourenço, da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, do Gana Nana Akufo-Addo, que é também presidente em exercício da CEDEAO, do Senegal, Macky Sall, e de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa.

O Brasil estará representado por uma delegação chefiada pelo vice-presidente Hamilton Mourão e a França pela ministra da Igualdade de Género, a franco-cabo-verdiana, Elisabeth Moreno.

São Tomé e Príncipe estará representado pelo presidente do Parlamento, Delfim das Neves, e desconhece-se o enviado de Moçambique à posse do Presidente cabo-verdiano, que terá a presença de uma dezena de delegações estrangeiras.

O Presidente americano Joe Biden designou o secretário de Estafo dos Transportes e antigo mayor de Boston, Martin Walsh, para o representar, numa delegação também integrada pela assistente especial do Presidente e directora sénior do Conselho de Segurança Nacional para a África, Dana Banks, o deputado democrata por Nova Iorque, Hakeem Jeffries, e o embaixador dos Estados Unidos na Praia, Jeff Daigle.

.Com 61 anos de idade, José Maria Neves, antigo deputado, ex-presidente da Câmara Municipal de Santa Catarina, ex-presidente do PAICV e primeiro-ministro entre 2001 e 2016, era docente da Universidade de Cabo Verde até ganhar a eleição presidencial, no passado 17 de Outubro, na primeira volta, com 51,7 por cento dos votos, numa votação em que havia sete candidatos.

Desde a independência nacional, Cabo Verde teve como Presidentes Aristides Pereira (1975 a 1991), António Monteiro (1991 a 2001), Pedro Pires (2001 a 2011) e Jorge Carlos Fonseca (2011-2021).

OPERAÇÃO MIRÍADE - Primeiro-ministro diz que suspeitas de tráfico afetam imagem das Forças Armadas

SIC Notícias  09.11.2021

António Costa garante, contudo, que ninguém está acima da Lei.

António Costa diz que as suspeitas de tráfico têm um impacto negativo na imagem das forças militares portuguesas, contudo, garante que ninguém está acima da Lei.

As declarações surgem após a polémica das suspeitas de tráfico de diamantes e ouro em missões militares portuguesas, como é o caso da missão na República Centro-Africana.

O primeiro-ministro critica a situação e garante que se fará cumprir a lei.

OPERAÇÃO MIRÍADE

A Polícia Judiciária deteve, esta segunda-feira, 10 pessoas durante as buscas em 100 locais em todo o país por suspeitas de tráfico de diamantes e ouro em missões militares noutros países, como na República Centro-Africana.

Os militares sob suspeita utilizariam os meios aéreos das missões ao abrigo da Nações Unidas para fazer o transporte para a Europa.

O objetivo final era fazer chegar os produtos à Antuérpia, na Bélgica.

Para além das suspeitas de tráfico de diamantes e ouro, está também em causa a suspeita de branqueamento de capitais e fraude, com o alegado uso de criptomoedas para uma espécie de lavagem de dinheiro, com o objetivo de esconder o que teria acontecido durante as missões.

Posse/PR: Líder do PAIGC espera que o PR possa ajudar Guiné Bissau a se reencontrar e criar consensos

Por asemana.publ.cv  Novembro 9, 2021

O líder do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) falava à Inforpress, à saída do acto de tomada de posse de José Maria Neves como o quinto Presidente da República de Cabo Verde.

Para Domingos Simões Pereira, a eleição de José Maria Neves é um “voto na certeza” por parte dos cabo-verdianos, por entender que é “alguém com prova dada, com um percurso de vida em várias competências”, em que as probabilidades de algo de estranho acontecer são realmente mínimas.

“Nesta senda, espero aquilo que nos conhecemos de José Maria Neves, que á capacidade de congregar, capacidade de reconhecer uma identidade africana a Cabo Verde e nessa base uma irmandade com a Guiné-Bissau, ajudando o país que neste momento passa por momentos mais difíceis em reencontrar e a criar os consensos possíveis para dela sair”, mencionou.

Por outro lado, considerou toda a cerimónia de uma “grande elevação, de um grande sentido democrático e de uma preocupação de todos os intervenientes convocarem a nação cabo-verdiana para um momento de comunhão e de colocar Cabo Verde no topo das suas prioridades”.

“Mas, sobretudo, no sentido de tranquilizar as instituições e mostrar que ultrapassaram um período tenso das eleições e que agora é o momento de sarar as feridas e olhar para o futuro e dar confiança aos cabo-verdianos”, realçou.

José Maria Neves, 61 anos, foi eleito Presidente da República na primeira volta das eleições presidenciais, realizadas no dia 17 de Outubro, com 95.974 votos, o equivalente a 51,75% do total dos votos.

O antigo primeiro-ministro (2001 -2016) torna-se, assim, no quinto Presidente da República de Cabo Verde depois de Aristides Pereira (1975 a 1991), António Mascarenhas Monteiro (1991 a 2001), Pedro Pires (2001 a 2011) e Jorge Carlos Fonseca (2011-2021). A Semana com Inforpress