Por asemana.publ.cv Novembro 9, 2021
O líder do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) falava à Inforpress, à saída do acto de tomada de posse de José Maria Neves como o quinto Presidente da República de Cabo Verde.
Para Domingos Simões Pereira, a eleição de José Maria Neves é um “voto na certeza” por parte dos cabo-verdianos, por entender que é “alguém com prova dada, com um percurso de vida em várias competências”, em que as probabilidades de algo de estranho acontecer são realmente mínimas.
“Nesta senda, espero aquilo que nos conhecemos de José Maria Neves, que á capacidade de congregar, capacidade de reconhecer uma identidade africana a Cabo Verde e nessa base uma irmandade com a Guiné-Bissau, ajudando o país que neste momento passa por momentos mais difíceis em reencontrar e a criar os consensos possíveis para dela sair”, mencionou.
Por outro lado, considerou toda a cerimónia de uma “grande elevação, de um grande sentido democrático e de uma preocupação de todos os intervenientes convocarem a nação cabo-verdiana para um momento de comunhão e de colocar Cabo Verde no topo das suas prioridades”.
“Mas, sobretudo, no sentido de tranquilizar as instituições e mostrar que ultrapassaram um período tenso das eleições e que agora é o momento de sarar as feridas e olhar para o futuro e dar confiança aos cabo-verdianos”, realçou.
José Maria Neves, 61 anos, foi eleito Presidente da República na primeira volta das eleições presidenciais, realizadas no dia 17 de Outubro, com 95.974 votos, o equivalente a 51,75% do total dos votos.
O antigo primeiro-ministro (2001 -2016) torna-se, assim, no quinto Presidente da República de Cabo Verde depois de Aristides Pereira (1975 a 1991), António Mascarenhas Monteiro (1991 a 2001), Pedro Pires (2001 a 2011) e Jorge Carlos Fonseca (2011-2021). A Semana com Inforpress
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