quarta-feira, 28 de março de 2018
Preguiça de levantar da cama é sinal de inteligência, diz estudo
Quando o celular desperta você levanta da cama no mesmo momento ou você é do time de adia a hora de levantar por mais cinco, dez, ou até quinze minutos? Se a segunda opção representa você, fique sabendo que, ao invés de se sentir preguiçoso, você pode se considerar uma pessoa mais inteligente que os demais. Dá para acreditar nisso?
De acordo com um estudo inglês, desenvolvido pelos psicólogos Satoshi Kanazawa e Kaja Perina, quem tem preguiça de levantar da cama pode ser considerada uma pessoa mais inteligente, criativa e feliz. Isso porque reconhecer a necessidade de dormir mais e, assim apertar o botão de soneca, demonstra sua capacidade de resolução de problemas e sua independência.
Preguiça de levantar da cama x prosperidade
Conforme os estudiosos, aqueles que sentem preguiça de levantar da cama também costumam ser mais bem sucedidos. Durante o estudo, eles analisaram a situação econômica e o padrão de sono de 1.229 pessoas e registraram que aqueles que dormiam depois das 23h e acordavam após as 8h ganhavam mais dinheiro e tinham um estilo de vida mais feliz.
Pode confessar, nesse momento você está lembrando de tudo o que sua mãe já disse a você sobre “Deus ajuda a quem cedo madruga” e coisas do tipo. É ou não é?
Durma com moderação
Mas, como alertam os cientistas, existe um limite para essa indisposição. Enquanto ter preguiça de levantar da cama é sinal de evolução, dormir demais não é nada bom. O estudo revelou ainda que pessoas que dormem mais de 12 horas por noite tendem a morrer mais cedo.
E aí, você está mais para uma pessoa de inteligência acima da média ou está mesmo é com o pé na cova? Não deixe de nos contar nos comentários.
Agora, se você finalmente conseguiu se levantar da cama, especialmente se dormiu 12 horas ou mais, a próxima matéria pode ser muito útil para sua vida: Como acabar com o bafo matinal, segundo a Ciência.
Fonte: UOL
segredosdomundo.r7.com
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quarta-feira, março 28, 2018
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OS ATRAVESSADORES, ESPECULADORES DE CAMPANHA DE CASTANHA DE CAJU
Os intermediários empobrecem os agricultores e comprometem o resultado económico da campanha
Fixar o preço de castanha de caju e quebrar com a intermediação é a única forma de fazer valer direito dos pobres camponeses (agricultores).
Numa situação normal, os intermediários (ATRAVESSADORES) poderiam ter dado atenção especial, se conseguissem, com lucros obtidos, contribuíram para reeducação de desemprego e promoção do desenvolvimento de economia do País. Mas, na realidade nem os produtores e nem o exportadores conseguem sair satisfeitos com o papel de intermediários.
Para quem não sabe, o Intermediário, de facto, é uma pessoa neutra, não tem dinheiro e nem produto (castanha de caju), mas ganha mais do que os principais (Exportadores e Agricultores). Vende ao exportador a castanha, por exemplo, no valor de 1000 Fcfa e compra a mesma do agricultor no valor de 500 Fcfa até menos, com certeza, ganha igual ou mais do que o agricultor. Em outro caso, recebe do Exportador o dinheiro e do agricultor a castanha e vende a mesma para o terceiro (outro exportador), e no final fica com todo dinheiro. Que “fura-fura”!
Alguém tinha que agir contra essa arena de burla e máfia. É neste âmbito que saúdo a Vossa Excelência Presidente da República, José Mário Vaz, pela coragem em fixar, pela segunda vez, o preço de compra de castanha de caju e abrir as portas para que os exportadores possam comprar a castanha sem os atravessadores.
A corrupção é um mal que deve ser competido com toda força, porque ela produz angustia e morte.
Fonte: Bacar Queta
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quarta-feira, março 28, 2018
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MISSÃO POLÍTICA DA ONU EM BISSAU PARA SABER MAIS DA REAL SITUAÇÃO DO PAÍS
Presidente da República, José Mário Vaz recebeu hoje em audiência a delegação do Conselho política das Nações Unidas.
A saída, os hóspedes não prestaram quaisquer declarações a imprensa.
A mesma delegação renuiu-se ontem com a direcção do PAIGC.
De igual modo, a missão da ONU poderá ter encontro com com os signatários do acordo de Conacri.
Presume-se que, a missão está no país para se inteirar sobre o evoluir da situação socio-política guineense, numa altura em que, a Guiné-Bissau vive há mais de dois meses sem Governo.
Igualmente, o primeiro-ministro Artur Silva, empossado a trinta de Janeiro depara com enormes dificuldades para formar o elenco governamental.
Notabanca; 28.03.2018
A saída, os hóspedes não prestaram quaisquer declarações a imprensa.
A mesma delegação renuiu-se ontem com a direcção do PAIGC.
De igual modo, a missão da ONU poderá ter encontro com com os signatários do acordo de Conacri.
Presume-se que, a missão está no país para se inteirar sobre o evoluir da situação socio-política guineense, numa altura em que, a Guiné-Bissau vive há mais de dois meses sem Governo.
Igualmente, o primeiro-ministro Artur Silva, empossado a trinta de Janeiro depara com enormes dificuldades para formar o elenco governamental.
Notabanca; 28.03.2018
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quarta-feira, março 28, 2018
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PRESIDENTE DA REPÚBLICA LANÇA BILHETE DE IDENTIDADE DA CEDEAO
O Presidente da República convidou esta quarta-feira (28 de Março) os guineenses a obterem o novo Bilhete de Identidade que também vai servir do passaporte para viagens nos países da CEDEAO.
O convite de José Mário Vaz vem na sequência da sua curta declaração a imprensa sem direito a pergunta momento depois de fazer o seu novo Bilhete de Identidade da CEDEAO.
“Eu fui convidado pelo ministro da Justiça, para poder dar abertura da impressão do Bilhete da CEDEAO, como estão a ver, neste momento está aberto, eu já tenho o meu Bilhete de Identidade e convido a todos os guineenses para fazer o mesmo”, pediu José Mário Vaz.
O novo Bilhete de Identidade da CEDEAO, que também é o passaporte para os países membros da organização sub-regional vai custar 10.000 FCA.
Os cidadãos nacionais levaram mais de duas semanas sem poder fazer o Bilhete de Identidade, devido a troca do formato do mesmo. O formato do bilhete está a ser contestada pela imprensa nacional e assim como nas redes sociais, porque na frente do bilhete consta o nome da CEDEAO e da Guiné-Bissau no verso.
De acordo com a explicação da directora geral da identificação civil Ilda Tambá na semana passada, entre os três países que já adoptaram este bilhete apenas a Guiné-Bissau é que respeitou as regras adoptada pelos chefes do Governos e dos Estados da organização sub-regional.
A implementação do bilhete de identidade biométrico da CEDEAO visa garantir a segurança dos migrantes.
O surgimento do novo bilhete de identidade implicará a supressão da obrigação de cartões de residência para os migrantes provenientes da CEDEAO nos territórios dos 17 Estados- membros, além das outras regalias enumeradas.
Por: Braima Siga
radiosolmansi.net
MISSÃO DO FMI PARTILHA COM O SISTEMA DE DEFESA E SEGURANÇA SUA AMBIÇÃO DE DESENVOLVER O PAÍS
A missão do Fundo Monetário Internacional (FMI) esteve reunido esta quarta-feira (28 de Março) com as forças de Defesa e Segurança cujo propósito é transmitir aos militares os motivos do trabalho do fundo na Guiné-Bissau.
A margem do encontro dos militares com a missão que se encontra no país há mais de uma semana o ministro do governo demitido João Aladje Fadia afirmou que no encontro os militares ficarão a saber o que é preciso fazer para o crescimento económico do país.
«Quiseram fazer esta conferência com o sector da defesa e Segurança para transmitir um pouco do que estão a fazer no país e colher a reacção desta importante franja da sociedade que muitas das vezes parecem que estão deslocados da realidade», conta Fadia para depois realçar que “o objectivo é dar a luz o que é preciso fazer para o crescimento sustentável da nossa economia em que fazem parte as forças de defesa e segurança”.
Por outro lado, o ex-ministro lembrou que ao longo dos últimos três anos a Guiné-Bissau tem registado taxa de crescimento muito razoável, isto é na ordem de 6%.
Entretanto, o representante do FMI no país Óscar Melhado sublinhou que a Guiné-Bissau atingiu as metas proposto ao fundo, particularmente nas finanças públicas atingiram as metas “e neste momento estão a discutir um programa para mais um ano “porque a Guiné-Bissau tem um bom comportamento” tendo afirmado depois que a estabilidade política é importante para o progresso e o desenvolvimento. “ Neste particular, queremos partilhar com o sistema de segurança nossa ambição de como desenvolver o país, se temos que fazê-lo a curto ou a longo prazo”, sublinha representante do FMI.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) tinha considerado que a Guiné-Bissau continua a demonstrar "desenvolvimentos positivos" da sua economia, suportados pelo elevado preço do caju e boa gestão orçamental.
O crescimento que se tem verificado na economia durante os últimos dois anos continua, apoiado pelos elevados preços do caju e uma boa gestão orçamental que tem melhorado as finanças públicas", disse Tobias Rasmussen chefe da missão do FMI para a Guiné-Bissau.
Por: Nautaran Marcos Có
radiosolmansi.net
VAGA DE ACIDENTE DE VIAÇÃO PROVOCOU MAIS DE 60 MORTOS NOS ÚLTIMOS DOIS MESES
O director-geral de Viação Transporte Terrestre manifestou-se preocupado com índice de acidente de viação que se verifica no país durante primeiro semestre de 2018.
A preocupação tornada publica esta terça-feira (27 Março), pelo director-geral da Viação Transporte Terrestre, Bamba Banjai, durante o acto oficial do lançamento da nova linha dos transportes Urbanos “Toca-Toca” de Bissau a Prábis.
Segundo, Banjai o índice de acidente de viação deve-se a desobediência à lei por parte dos condutores em que acontece três a quatro acidentes por semana que considera de fatal a segurança das pessoas.
“Estamos preocupados com onda de acidentes a nível nacional sobretudo na cintura de Bissau. É ali que nossa preocupação reside com a situação de transporte na Guiné-Bissau em que numa semana no mínimo ocorre 3 a 4 acidentes mortais”, referiu Bamba Banjai.
Por outro lado, o responsável admite tomada de medidas duros e implacável a fim de melhorar o sector de transporte que segundo ele esta em negociação para abertura de linha verde a fim de denunciar as velocidades nas estradas no país.
“ Se queremos que haja melhoria no sector de transporte temos que tomar medidas duras e implacáveis por isso as instituições implicadas no domínio de condução devem estar determinada nas tomadas de medidas”.
Para isso, “pretendemos abrir linhas verdes e já estamos em negociação com a empresa de telecomunicação móvel Orange e MTN para que as pessoas possam denunciar as velocidades nas estradas no país”, sublinhou Banjai.
Sobre a carta de condução Bamba Banjai sustenta que vários condutores que exercem as actividades nas vias públicas carecem desse documento por isso enumera algumas medidas para obtenção da carta de condução.
“Temos vários condutores que não têm a carta de condução” a situação que considera de gravíssima para segurança das pessoas “em que alguns têm mas fora de prazo por isso garanto que temos de tomar medidas para travar acidentes no país”, afirma Banjai.
Por: Marcelino Iambi
radiosolmansi.net
A preocupação tornada publica esta terça-feira (27 Março), pelo director-geral da Viação Transporte Terrestre, Bamba Banjai, durante o acto oficial do lançamento da nova linha dos transportes Urbanos “Toca-Toca” de Bissau a Prábis.
Segundo, Banjai o índice de acidente de viação deve-se a desobediência à lei por parte dos condutores em que acontece três a quatro acidentes por semana que considera de fatal a segurança das pessoas.
“Estamos preocupados com onda de acidentes a nível nacional sobretudo na cintura de Bissau. É ali que nossa preocupação reside com a situação de transporte na Guiné-Bissau em que numa semana no mínimo ocorre 3 a 4 acidentes mortais”, referiu Bamba Banjai.
Por outro lado, o responsável admite tomada de medidas duros e implacável a fim de melhorar o sector de transporte que segundo ele esta em negociação para abertura de linha verde a fim de denunciar as velocidades nas estradas no país.
“ Se queremos que haja melhoria no sector de transporte temos que tomar medidas duras e implacáveis por isso as instituições implicadas no domínio de condução devem estar determinada nas tomadas de medidas”.
Para isso, “pretendemos abrir linhas verdes e já estamos em negociação com a empresa de telecomunicação móvel Orange e MTN para que as pessoas possam denunciar as velocidades nas estradas no país”, sublinhou Banjai.
Sobre a carta de condução Bamba Banjai sustenta que vários condutores que exercem as actividades nas vias públicas carecem desse documento por isso enumera algumas medidas para obtenção da carta de condução.
“Temos vários condutores que não têm a carta de condução” a situação que considera de gravíssima para segurança das pessoas “em que alguns têm mas fora de prazo por isso garanto que temos de tomar medidas para travar acidentes no país”, afirma Banjai.
Por: Marcelino Iambi
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quarta-feira, março 28, 2018
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Artur Silva garante que eleições legislativas vão realizar-se este ano
O primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Artur Silva, garantiu hoje que o país fará eleições legislativas ainda este ano em cumprimento do calendário previsto na Constituição.
Artur Silva visitou hoje as instalações da Comissão Nacional de Eleições (CNE), na baixa de Bissau, para constatar o andamento das obras de reparação do edifício, onde também irá funcionar o Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral (GTAPE).
As obras de restauro do edifício foram custeadas pelo Ministério das Finanças guineense.
Questionado sobre se as eleições vão mesmo realizar-se este ano, conforme tem sido exigido pela comunidade internacional, o primeiro-ministro guineense considerou que a Constituição do país obriga a que haja eleições em cada quatro anos.
As últimas legislativas ocorreram em abril de 2014.
Quanto aos fundos para a realização das legislativas em 2018, Artur Silva afirmou que o Governo já disponibilizou um milhão de dólares.
Os parceiros da Guiné-Bissau têm feito contactos para a mobilização de verbas para dar corpo a um fundo de 7,7 milhões de dólares para cobrir as eleições legislativas.
Quando questionado sobre quando terá o seu Governo formado, já que são os ministros do executivo demitido pelo chefe do Estado desde janeiro que asseguram a gestão do país, Artur Silva recusou-se a responder à pergunta.
"Não respondo a essa pergunta", disse.
Sola Nquilin, ministro da Administração Territorial do governo demitido, defendeu que o registo de novos eleitores terá lugar ainda este ano, bem como as próprias eleições.
Recusou, contudo, anunciar a data exata do início do processo.
A CNE quer que o recenseamento de novos eleitores tenha lugar nos meses de junho e julho (na Guiné-Bissau) e agosto (junto da comunidade emigrada).
Sola Nquilin salientou que compete ao Governo determinar a data para o arranque daquele processo.
NAOM
Artur Silva visitou hoje as instalações da Comissão Nacional de Eleições (CNE), na baixa de Bissau, para constatar o andamento das obras de reparação do edifício, onde também irá funcionar o Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral (GTAPE).
As obras de restauro do edifício foram custeadas pelo Ministério das Finanças guineense.
Questionado sobre se as eleições vão mesmo realizar-se este ano, conforme tem sido exigido pela comunidade internacional, o primeiro-ministro guineense considerou que a Constituição do país obriga a que haja eleições em cada quatro anos.
As últimas legislativas ocorreram em abril de 2014.
Quanto aos fundos para a realização das legislativas em 2018, Artur Silva afirmou que o Governo já disponibilizou um milhão de dólares.
Os parceiros da Guiné-Bissau têm feito contactos para a mobilização de verbas para dar corpo a um fundo de 7,7 milhões de dólares para cobrir as eleições legislativas.
Quando questionado sobre quando terá o seu Governo formado, já que são os ministros do executivo demitido pelo chefe do Estado desde janeiro que asseguram a gestão do país, Artur Silva recusou-se a responder à pergunta.
"Não respondo a essa pergunta", disse.
Sola Nquilin, ministro da Administração Territorial do governo demitido, defendeu que o registo de novos eleitores terá lugar ainda este ano, bem como as próprias eleições.
Recusou, contudo, anunciar a data exata do início do processo.
A CNE quer que o recenseamento de novos eleitores tenha lugar nos meses de junho e julho (na Guiné-Bissau) e agosto (junto da comunidade emigrada).
Sola Nquilin salientou que compete ao Governo determinar a data para o arranque daquele processo.
NAOM
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quarta-feira, março 28, 2018
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O Primeiro-Ministro da Guiné-Bissau, Artur Silva, há mais de 60 dias sem conseguir formar governo, está a visitar, neste momento, a antiga sede da Comissão Nacional das Eleições que se encontra em obras.
No final de uma visita à antiga sede da Comissão Nacional das Eleições, Artur Silva, garante estar empenhado em criar condições para que o pleito eleitoral tenha lugar em Novembro deste ano.
Fonte: Braima Darame
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quarta-feira, março 28, 2018
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Imigrantes de segunda geração saem-se melhor na leitura do que portugueses
Diferença de 12 pontos no PISA não é significativa, mas não deixa de reflectir o empenho dos pais destes jovens na aprendizagem da língua, defende investigador.
Os filhos de pais estrangeiros não estão condenados a ter maus resultados. Já ter nascido em Portugal e falar português em casa pode fazer a diferença. Um estudo divulgado há dias, pela Organização de Cooperação e de Desenvolvimento Económico (OCDE), mostra que nos últimos testes do Programme for International Student Assessment (PISA), que avaliam as competências de leitura dos jovens aos 15 anos, os chamados imigrantes de segunda geração em Portugal até se saíram melhor do que os portugueses.
Estes alunos obtiveram mais 12 pontos na Leitura do que os portugueses, analisa o especialista em estatística João Marôco. Em 2015, pela primeira vez, Portugal ficou acima da média da OCDE com 498 pontos (a média foi de 493).
A análise foi feita a partir de um relatório da OCDE, que saiu a 19 de Março, The Resilience of Students with an Immigrant Background. O especialista do ISPA — Instituto Universitário e coordenador do PISA de 2015 em Portugal lembra que o peso dos imigrantes na amostra nacional é reduzido: 3% no caso de segunda geração e de 4% na primeira.
Embora a diferença de 12 pontos não seja especialmente significativa, o facto de ela existir pode explicar-se pelo empenho dos pais na aprendizagem da língua como factor de integração, refere. Na literacia em Ciências e Matemática os números são aproximados entre portugueses e imigrantes de segunda geração.
As maiores distâncias de performance verificam-se entre portugueses e imigrantes de primeira geração, algo que é explicado pelo menor estatuto socioeconómico e cultural destes últimos, refere.
Outro dado: em geral, os alunos que falam português em casa têm desempenhos significativamente superiores a de quem não fala.
Na base de dados da OCDE não é possível diferenciar o país de origem dos alunos. O investigador admite que imigrantes de diferentes países apresentariam resultados diferentes.
No relatório, a OCDE diz que em Portugal as diferenças de performance no PISA entre alunos nativos e imigrantes não são explicados por diferenças socioeconómicas e culturais dos dois grupos. Mas o analista discorda: em Portugal os imigrantes de segunda geração têm um estatuto socioeconómico e cultural que é duas vezes superior ao dos portugueses. Já os imigrantes de primeira geração são mais desfavorecidos. Isto significa que “é evidente a inclusão bem-sucedida” dos imigrantes da segunda geração na sociedade portuguesa.
publico.pt
Os filhos de pais estrangeiros não estão condenados a ter maus resultados. Já ter nascido em Portugal e falar português em casa pode fazer a diferença. Um estudo divulgado há dias, pela Organização de Cooperação e de Desenvolvimento Económico (OCDE), mostra que nos últimos testes do Programme for International Student Assessment (PISA), que avaliam as competências de leitura dos jovens aos 15 anos, os chamados imigrantes de segunda geração em Portugal até se saíram melhor do que os portugueses.
Estes alunos obtiveram mais 12 pontos na Leitura do que os portugueses, analisa o especialista em estatística João Marôco. Em 2015, pela primeira vez, Portugal ficou acima da média da OCDE com 498 pontos (a média foi de 493).
A análise foi feita a partir de um relatório da OCDE, que saiu a 19 de Março, The Resilience of Students with an Immigrant Background. O especialista do ISPA — Instituto Universitário e coordenador do PISA de 2015 em Portugal lembra que o peso dos imigrantes na amostra nacional é reduzido: 3% no caso de segunda geração e de 4% na primeira.
Embora a diferença de 12 pontos não seja especialmente significativa, o facto de ela existir pode explicar-se pelo empenho dos pais na aprendizagem da língua como factor de integração, refere. Na literacia em Ciências e Matemática os números são aproximados entre portugueses e imigrantes de segunda geração.
As maiores distâncias de performance verificam-se entre portugueses e imigrantes de primeira geração, algo que é explicado pelo menor estatuto socioeconómico e cultural destes últimos, refere.
Outro dado: em geral, os alunos que falam português em casa têm desempenhos significativamente superiores a de quem não fala.
Na base de dados da OCDE não é possível diferenciar o país de origem dos alunos. O investigador admite que imigrantes de diferentes países apresentariam resultados diferentes.
No relatório, a OCDE diz que em Portugal as diferenças de performance no PISA entre alunos nativos e imigrantes não são explicados por diferenças socioeconómicas e culturais dos dois grupos. Mas o analista discorda: em Portugal os imigrantes de segunda geração têm um estatuto socioeconómico e cultural que é duas vezes superior ao dos portugueses. Já os imigrantes de primeira geração são mais desfavorecidos. Isto significa que “é evidente a inclusão bem-sucedida” dos imigrantes da segunda geração na sociedade portuguesa.
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quarta-feira, março 28, 2018
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Donald Trump cancela autorização de permanência de liberianos nos Estados Unidos
Donald Trump anula decisão existente desde 1991
Cerca de 200 mil cidadãos têm um ano para deixar o país ou regularizar a situação
O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, derrubou anulou nesta terça-feira, 27, a Protecção Diferida de Saída Forçada (DED, na sigla em inglês) de cidadãos da Libéria que estão no país.
O decreto de Trump dá um ano para os liberianos deixarem o país ou regularizar a sua situação migratória.
A medida vai afectar cerca de 200 mil pessoas.
"Por meio de consultas com os departamentos e agências executivas apropriadas e meus assessores, fui informado que as condições na Libéria melhoraram. A Libéria já não está vive um conflito armado e alcançou avanços significativos no restabelecimento da estabilidade e da governança democrática", afirmou Trump.
A autorização de permanência para os liberianoscancelada tinha sido sido renovada pelo anterior Presidente Barack Obama em 2016, com validade até o próximo dia 31 de Março.
Na nota, Trump acrescentou que os liberianos têm agora 12 meses para deixar os Estados Unidos, um período que considerou "apropriado" também ao Governo da Libéria para reabsorver os cidadãos que retornem ao seu país de origem.
A medida de Trump, que já era esperada, vinha sendo criticada nas últimas semanas por organizações defensoras dos direitos civis.
Em 1991, o antigo Presidente democrata Bill Clinton outorgou aos liberianos um Status de Proteção Temporário (TPS) devido à guerra civil que assolava o país (1989-1997), e de novo em 1999, quando houve um novo foco do conflito nesse país do leste da África.
Mais tarde, em Outubro de 2007, o ex-Presidente George W. Bush, republicano, transformou o TPS em DED, protecção que vinha sendo prorrogada até agora.
Na segunda-feira, mais de 50 congressistas enviaram uma carta a Trump para pressionar o Presidente e tentar fazê-lo mudar de ideia, sem sucesso.
VOA
Cerca de 200 mil cidadãos têm um ano para deixar o país ou regularizar a situação
O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, derrubou anulou nesta terça-feira, 27, a Protecção Diferida de Saída Forçada (DED, na sigla em inglês) de cidadãos da Libéria que estão no país.
O decreto de Trump dá um ano para os liberianos deixarem o país ou regularizar a sua situação migratória.
A medida vai afectar cerca de 200 mil pessoas.
"Por meio de consultas com os departamentos e agências executivas apropriadas e meus assessores, fui informado que as condições na Libéria melhoraram. A Libéria já não está vive um conflito armado e alcançou avanços significativos no restabelecimento da estabilidade e da governança democrática", afirmou Trump.
A autorização de permanência para os liberianoscancelada tinha sido sido renovada pelo anterior Presidente Barack Obama em 2016, com validade até o próximo dia 31 de Março.
Na nota, Trump acrescentou que os liberianos têm agora 12 meses para deixar os Estados Unidos, um período que considerou "apropriado" também ao Governo da Libéria para reabsorver os cidadãos que retornem ao seu país de origem.
A medida de Trump, que já era esperada, vinha sendo criticada nas últimas semanas por organizações defensoras dos direitos civis.
Em 1991, o antigo Presidente democrata Bill Clinton outorgou aos liberianos um Status de Proteção Temporário (TPS) devido à guerra civil que assolava o país (1989-1997), e de novo em 1999, quando houve um novo foco do conflito nesse país do leste da África.
Mais tarde, em Outubro de 2007, o ex-Presidente George W. Bush, republicano, transformou o TPS em DED, protecção que vinha sendo prorrogada até agora.
Na segunda-feira, mais de 50 congressistas enviaram uma carta a Trump para pressionar o Presidente e tentar fazê-lo mudar de ideia, sem sucesso.
VOA
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quarta-feira, março 28, 2018
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ÚLTIMA HORA: PRS GUINÉ-BISSAU! - A DIRECÇÃO SUPERIOR DO PARTIDO - CONVOCATÓRIA
Convocam-se todos os MILITANTES E MEMBROS DA COMISSÃO POLÍTICA NACIONAL DO PARTIDO DA RENOVAÇÃO SOCIAL (PRS) Guiné-Bissau, para um encontro de trabalho da Comissão Politica Nacional a realizar no dia 29 de Março (próximo quinta-feira) pelas 09: horas, da manha no hotel AZALAI, em Bissau.
Com a presença de todos os membros da Comissão Politica Nacional, incluindo a Diáspora.
DS/JBC/RPRS - CV 27.03.2018
Prs Diáspora
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quarta-feira, março 28, 2018
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Teatro guineense: JACINTO MANGO NOVO PRESIDENTE DA “REPÚBLICA DE GUINÉ CULTURAL”
Ator guineense de curta metragem Jacinto Mango foi empossado esta terça-feira, 27 de Março como presidente da “república de guiné cultural”, um projeto impulsionado pelos atores culturais guineenses, para afirmação da cultura guineense, transmitindo, assim, as diversas formas culturais do país.
O ato realizado na praça dos mártires de Pindjiguiti também conhecido por monumento ‘Mon di Timba’ coincidiu com o dia mundial de teatro, que contou com atuação de diferentes grupos teatrais com peças críticas e de humor a atual situação política, social e cultural do país.
O instituto internacional do teatro completou hoje setenta e um anos e para comemorar esta etapa de teatro, a organização selecionou três personagens para escrever uma mensagem que assinala o dia. Em África, a escolha incidiu sobre a dramaturga camaronesa Wéré Wéré Liking, que já visitou a Guiné-Bissau. Na sua mensagem escreveu que o teatro ”é uma maneira da existência da África”.
No seu discurso, a presidente da Assembleia de ‘República de Guiné cultural’, Dulcineia Gomes, disse que ator Jacinto Mango reflete os esforços dos homens da cultura e que é um orgulho tê-lo na organização, como o seu representante, apesar de espelhar que na república de guiné cultural não existe chefe, visto que todos desempenham papeis importantes.
Por sua vez, Jacinto Mango, presidente da organização, disse que a república de guiné cultural prioriza tudo aquilo que é da cultura e visa levar ao mundo a cultura guineense e ajudar a resolver os problemas através da cultura.
“Todas as pessoas que falam bem dos próximos, lutam pela alegria, ensino e educação estas pessoas também são dirigentes dessa república”, refere.
Em análise à situação da cultura guineense, Jacinto Mango não poupa as críticas às entidades estatais e lembra que “estamos num país onde o Estado quase apoia em nada que diz respeito à cultura, particularmente no lançamento dos livros, discos musicais. Não há salões de cinema e de teatro, não há salas de espetáculos e nem museus de artes, portanto queremos com isto inverter o paradigma”, conclui.
ATORES TEATRAIS DA GUINÉ-BISSAU PEDEM SUBVENÇÃO DO ESTADO E VALORIZAÇÃO DAS SUAS CRIAÇÕES
No quadro da comemoração do dia internacional do teatro, a repórter de O Democrata ouviu histórias de diferentes atores teatrais do país e a maior parte não escondeu o seu sentimento de revolta face à atuação do Estado guineense. Neste sentido, reclamam uma subvenção do Estado e a valorização das suas criações.
Rui Manuel da Costa (Papé di nha raça), ator de curta metragem, disse que o teatro é manifestado de diferente maneira, através dos costumes tradicionais, desde toca-choro, danças tradicionais e a música. Porque, no seu entendimento, o teatro está refletido em tudo que há no mundo “e se não há cultura, não há humanidade”.
Segundo ator guineense a república de guiné cultural, “algo fictício” criado por eles para passar as suas mensagens, passará a funcionar como uma plataforma. As suas atividades serão centradas no monumento “Mon de Timba”. Uma vez que Mon de Timba simboliza a resistência imprimida por um grupo de trabalhadores guineenses de Cais de Pindjiguiti contra então regime de colónia portuguesa, a república de guiné cultural passará a funcionar igualmente como um veículo de resistência do grupo, para afirmação cultural no país e espaço onde abordarão exclusivamente cultura e transmitir coisas boas da Guiné-Bissau.
“Todos os atores ao longo deste ano vão trabalhar num projeto “atores associados” para criação de peças de três em três meses, apesar de não existir ainda um centro nacional específico de teatro, mas temos propostas para resgatar criações de peças teatrais dos anos da era colonial na Guiné-Bissau”, disse o Ator, Rui.
Neste sentido, exortou ao Estado a subvencionar ações culturais pelo menos uma vez por ano, porque, segundo disse, sem subvenção, os criadores podem sentir-se diminuídos e pediu aos colegas da cultura a resistirem às dificuldades.
Ator e encenador de grupo Teatro do Estudo Africano (TEA) da direção geral de cultura, Eusébio Encanha, disse que a (TEA) não podia ficar de braços cruzados num dia como este, por isso participou com a peça teatral a mistura um pouco com o humor, refletindo a atual situação política que o país vive.
O ator do primeiro grupo teatral da Guine Bissau fundada em outubro de 1987, revelou a’O Democrata que apenas três elementos do grupo têm salários e os restantes se encontram ainda no regime de estagiários já há mais de vinte anos. Contudo, deixa claro que são subsidiados (como pequeno incentivo), através do dinheiro que ganham dos contratos de sensibilização e criação de peças em diferentes domínios sociais.
De lembrar que o grupo TEA foi classificado na terceira posição de vencedor do festival internacional do teatro, no Burkina Faso, nos anos 90.
O coordenador do grupo teatral Netos de Bandim, Hector Diógenes Cassamá, realça o fato de a data ter sido também comemorada no país para mostrar ao povo guineense, particularmente ao governo de que existem pessoas que atuam no domínio do teatro “uma vez que o teatro é o dia-a-dia de cada pessoa”.
“No teatro passa-se a mensagem exprimimos algo que nos alegra ou entristece, também com ela sensibilizamos, portanto merece ser apreciado”, diz Diógenes, apontando a falta do incentivo e a não valorização dos atores como fatores que não ajudam a dinamizar esse setor.
“É muito difícil fazer um grupo teatral ou cultural andar por si só, e no nosso país temos muitos grupos teatrais e atores talentosos, mas que estão a morrer aos poucos sem um mínimo de reconhecimento quer por parte do Estado quer da sociedade”, lamenta Hector Cassamá.
Por: Epifania Mendonça
Foto: EM
OdemocrataGB
O ato realizado na praça dos mártires de Pindjiguiti também conhecido por monumento ‘Mon di Timba’ coincidiu com o dia mundial de teatro, que contou com atuação de diferentes grupos teatrais com peças críticas e de humor a atual situação política, social e cultural do país.
O instituto internacional do teatro completou hoje setenta e um anos e para comemorar esta etapa de teatro, a organização selecionou três personagens para escrever uma mensagem que assinala o dia. Em África, a escolha incidiu sobre a dramaturga camaronesa Wéré Wéré Liking, que já visitou a Guiné-Bissau. Na sua mensagem escreveu que o teatro ”é uma maneira da existência da África”.
No seu discurso, a presidente da Assembleia de ‘República de Guiné cultural’, Dulcineia Gomes, disse que ator Jacinto Mango reflete os esforços dos homens da cultura e que é um orgulho tê-lo na organização, como o seu representante, apesar de espelhar que na república de guiné cultural não existe chefe, visto que todos desempenham papeis importantes.
Por sua vez, Jacinto Mango, presidente da organização, disse que a república de guiné cultural prioriza tudo aquilo que é da cultura e visa levar ao mundo a cultura guineense e ajudar a resolver os problemas através da cultura.
“Todas as pessoas que falam bem dos próximos, lutam pela alegria, ensino e educação estas pessoas também são dirigentes dessa república”, refere.
Em análise à situação da cultura guineense, Jacinto Mango não poupa as críticas às entidades estatais e lembra que “estamos num país onde o Estado quase apoia em nada que diz respeito à cultura, particularmente no lançamento dos livros, discos musicais. Não há salões de cinema e de teatro, não há salas de espetáculos e nem museus de artes, portanto queremos com isto inverter o paradigma”, conclui.
ATORES TEATRAIS DA GUINÉ-BISSAU PEDEM SUBVENÇÃO DO ESTADO E VALORIZAÇÃO DAS SUAS CRIAÇÕES
No quadro da comemoração do dia internacional do teatro, a repórter de O Democrata ouviu histórias de diferentes atores teatrais do país e a maior parte não escondeu o seu sentimento de revolta face à atuação do Estado guineense. Neste sentido, reclamam uma subvenção do Estado e a valorização das suas criações.
Rui Manuel da Costa (Papé di nha raça), ator de curta metragem, disse que o teatro é manifestado de diferente maneira, através dos costumes tradicionais, desde toca-choro, danças tradicionais e a música. Porque, no seu entendimento, o teatro está refletido em tudo que há no mundo “e se não há cultura, não há humanidade”.
Segundo ator guineense a república de guiné cultural, “algo fictício” criado por eles para passar as suas mensagens, passará a funcionar como uma plataforma. As suas atividades serão centradas no monumento “Mon de Timba”. Uma vez que Mon de Timba simboliza a resistência imprimida por um grupo de trabalhadores guineenses de Cais de Pindjiguiti contra então regime de colónia portuguesa, a república de guiné cultural passará a funcionar igualmente como um veículo de resistência do grupo, para afirmação cultural no país e espaço onde abordarão exclusivamente cultura e transmitir coisas boas da Guiné-Bissau.
“Todos os atores ao longo deste ano vão trabalhar num projeto “atores associados” para criação de peças de três em três meses, apesar de não existir ainda um centro nacional específico de teatro, mas temos propostas para resgatar criações de peças teatrais dos anos da era colonial na Guiné-Bissau”, disse o Ator, Rui.
Neste sentido, exortou ao Estado a subvencionar ações culturais pelo menos uma vez por ano, porque, segundo disse, sem subvenção, os criadores podem sentir-se diminuídos e pediu aos colegas da cultura a resistirem às dificuldades.
Ator e encenador de grupo Teatro do Estudo Africano (TEA) da direção geral de cultura, Eusébio Encanha, disse que a (TEA) não podia ficar de braços cruzados num dia como este, por isso participou com a peça teatral a mistura um pouco com o humor, refletindo a atual situação política que o país vive.
O ator do primeiro grupo teatral da Guine Bissau fundada em outubro de 1987, revelou a’O Democrata que apenas três elementos do grupo têm salários e os restantes se encontram ainda no regime de estagiários já há mais de vinte anos. Contudo, deixa claro que são subsidiados (como pequeno incentivo), através do dinheiro que ganham dos contratos de sensibilização e criação de peças em diferentes domínios sociais.
De lembrar que o grupo TEA foi classificado na terceira posição de vencedor do festival internacional do teatro, no Burkina Faso, nos anos 90.
O coordenador do grupo teatral Netos de Bandim, Hector Diógenes Cassamá, realça o fato de a data ter sido também comemorada no país para mostrar ao povo guineense, particularmente ao governo de que existem pessoas que atuam no domínio do teatro “uma vez que o teatro é o dia-a-dia de cada pessoa”.
“No teatro passa-se a mensagem exprimimos algo que nos alegra ou entristece, também com ela sensibilizamos, portanto merece ser apreciado”, diz Diógenes, apontando a falta do incentivo e a não valorização dos atores como fatores que não ajudam a dinamizar esse setor.
“É muito difícil fazer um grupo teatral ou cultural andar por si só, e no nosso país temos muitos grupos teatrais e atores talentosos, mas que estão a morrer aos poucos sem um mínimo de reconhecimento quer por parte do Estado quer da sociedade”, lamenta Hector Cassamá.
Por: Epifania Mendonça
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quarta-feira, março 28, 2018
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