quarta-feira, 28 de março de 2018

OS ATRAVESSADORES, ESPECULADORES DE CAMPANHA DE CASTANHA DE CAJU



Os intermediários empobrecem os agricultores e comprometem o resultado económico da campanha

Fixar o preço de castanha de caju e quebrar com a intermediação é a única forma de fazer valer direito dos pobres camponeses (agricultores).

Numa situação normal, os intermediários (ATRAVESSADORES) poderiam ter dado atenção especial, se conseguissem, com lucros obtidos, contribuíram para reeducação de desemprego e promoção do desenvolvimento de economia do País. Mas, na realidade nem os produtores e nem o exportadores conseguem sair satisfeitos com o papel de intermediários.

Para quem não sabe, o Intermediário, de facto, é uma pessoa neutra, não tem dinheiro e nem produto (castanha de caju), mas ganha mais do que os principais (Exportadores e Agricultores). Vende ao exportador a castanha, por exemplo, no valor de 1000 Fcfa e compra a mesma do agricultor no valor de 500 Fcfa até menos, com certeza, ganha igual ou mais do que o agricultor. Em outro caso, recebe do Exportador o dinheiro e do agricultor a castanha e vende a mesma para o terceiro (outro exportador), e no final fica com todo dinheiro. Que “fura-fura”!

Alguém tinha que agir contra essa arena de burla e máfia. É neste âmbito que saúdo a Vossa Excelência Presidente da República, José Mário Vaz, pela coragem em fixar, pela segunda vez, o preço de compra de castanha de caju e abrir as portas para que os exportadores possam comprar a castanha sem os atravessadores.

A corrupção é um mal que deve ser competido com toda força, porque ela produz angustia e morte.

Fonte: Bacar Queta 

Sem comentários:

Enviar um comentário