O Sindicato de Jornalistas (Sinjotecs) e a Ordem dos Jornalistas da Guiné-Bissau querem ver um elemento da classe a dirigir o Conselho Nacional de Comunicação Social e não um juiz.
Esta posição foi hoje transmitida pela nova presidente do Sinjotecs, Indira Baldé, ao presidente do parlamento guineense, Cipriano Cassamá, durante uma audiência.
As duas instituições manifestaram a sua preocupação a Cipriano Cassamá sobre a necessidade de o Conselho de Comunicação Social passar a ser dirigido por um jornalista "devido à própria natureza da profissão", defendeu Indira Baldé.
O Conselho Nacional de Comunicação Social da Guiné-Bissau, órgão regulador, é dirigido atualmente pelo juiz-conselheiro do Supremo tribunal de Justiça, Ladislau Embassa, indicado pelo parlamento, instituição que o tutela.
"Há casos em que é mais fácil um jornalista analisar e decidir do que um magistrado", notou a líder do Sinjotecs, eleita em março último, mas que promete falar com "todas as entidades" sobre o papel dos jornalistas no país.
A seguir ao parlamento, Indira Baldé pretende reunir-se com o Presidente do país, José Mário Vaz, líderes partidários e o Governo.
O presidente do parlamento guineense, Cipriano Cassamá, prometeu levar a preocupação junto das bancadas parlamentares, prometendo usar da sua influência para que o assunto seja debatido no quadro partidário.
Cassamá diz ter "muita esperança" no papel que a nova direção do sindicato dos jornalistas poderá trazer ao país.
dn.pt/lusa
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