O Ministro do Comércio, Turismo e Artesanato, Vicente Fernandes, afirmou esta terça-feira, 15 de maio de 2018, que o Ministério do Comércio está em condições de começar o processo de licenciamento das atividades comerciais para escoamento da castanha de caju de regiões para capital Bissau.
O governante falava na cerimónia de abertura da balança comercial para presente campanha de caju que simboliza primeira entrada do produto para a cidade Bissau e lembra que o Estado tem papel de regulador e promotor primordial na estratégia da qualificação do tecido económico nacional de modo a melhorar estruturas e apoiar as empresas nas suas participações no comércio internacional.
Fernandes sustenta neste sentido que os trabalhos realizados até aqui sobre a supressão das barreiras existentes no circuíto comercial ajudaram na agilização do processo das exportações nacionais e melhoraram de maneira sustentável a balança comercial e do pagamento.
Por seu lado, o presidente da Agência Nacional de Caju (ANCA), Malam Djaura criticou o atraso verificado na comercialização do produto, frisando que o ato da balança (abertura oficial da campanha de caju) seria apenas de maturação avançada de caju.
Contudo, realçou os esforços empreendidos por diferentes operadores do setor privado, no espaço de concertação liderado pelo Primeiro-Ministro, que permitiu criar dinâmica que se regista no processo da comercialização de caju. Por outro lado, Djaura não esconde a sua inquietação devido à época chuvosa que se aproxima na altura em que 30 mil toneladas deviam ter sido trazido de regiões para Bissau.
Para o presidente da Associação dos Importadores e Exportadores da Guiné-Bissau, Mamadu Yero Djamanca, todas as organizações que operam na fileira de caju, nomeadamente, Agricultores, Intermediários e Exportadores, devem melhorar as suas organizações internas, colaborando com toda gente para permitir que exportadores façam o seu trabalho.
O empresário guineense advertiu que os exportadores do país não celebrarão nenhum contrato com intermediário que não está filiado e legalizado, através de uma peça de identificação da sua organização.
O presidente interino da Associação Nacional dos Intermediários de Negócios da Guiné-Bissau (ANINGB), Quecuto Baio, criticou o desfuncionamento registado no início do processo da comercialização de castanha de caju que qualificou de “mau começo”.
Por: Aguinaldo Ampa
OdemocrataGB
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