quinta-feira, 17 de outubro de 2024

General Umaro Sisssoco Embalo ku si homologo presidente de Congo 🇨🇬 Brazzaville Denis Sassou N’guesso.


 Gaitu Baldé 

O Coordenador da Plataforma Republicana “No Cumpu Guiné” Botche Candé entra em funções.




Morte de líder do Hamas marca "início do fim" da guerra em Gaza

© Amos Ben Gershom/GPO via Getty Images     Por Lusa    17/10/24 

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, disse hoje à noite que a morte do líder do Hamas, Yahya Sinwar, marca "o princípio do fim" da guerra na Faixa de Gaza entre Israel e o movimento islamita palestiniano.

"Yahya Sinwar está morto. Foi morto em Rafah pelos corajosos elementos do Exército israelita. Isto não significa o fim da guerra em Gaza, mas o início do fim", sublinhou o líder do Governo israelita, numa mensagem vídeo em inglês divulgada na rede social X.

Benjamin Netanyahu transmitiu ainda uma mensagem ao "povo de Gaza", garantindo que a guerra pode "terminar amanhã se o Hamas pousar as suas armas e libertar os reféns".

"Israel irá garantir a segurança de todos os que libertarem os reféns. Mas para os que lhes fizerem mal, tenho outra mensagem, vamos caçar-vos e levar-vos à justiça", sublinhou.

Antes, Benjamin Netanyahu tinha afirmado que Israel "acertou as suas contas" com Yahya Sinwar, salientando, porém, que "a guerra ainda não terminou".

Numa intervenção transmitida em direto pela televisão, Netanyahu afirmou que a morte de Sinwar é "um passo importante" no declínio do Hamas.

"Gostaria de repetir, da forma mais clara: o Hamas não governará mais Gaza. Este é o início do dia depois do Hamas e esta é uma oportunidade para vocês, residentes de Gaza, finalmente se libertarem da sua tirania", tinha realçado Netanyahu na mesma intervenção.

Na declaração televisiva, de quatro minutos, Netanyahu reiterou a suposta importância da guerra que Israel trava em Gaza há mais de um ano, e que causou mais de 42.400 mortos palestinianos, a maioria civis, ao mesmo tempo que enviou uma mensagem à região, especificamente ao Líbano, onde as tropas israelitas iniciaram uma ofensiva terrestre no início deste mês.

"Ao povo da região eu digo: em Gaza, em Beirute, em toda a região, a escuridão recua e a luz emerge", disse Netanyahu, antes de enunciar os sobrenomes de seis líderes e comandantes, tanto do Hamas como do grupo xiita libanês Hezbollah, mortos por Israel nos últimos meses.

Israel confirmou hoje que matou o principal líder do Hamas e mentor dos ataques de 07 de outubro em Israel, Yahya Sinwar, o homem mais procurado do grupo islamita palestiniano na ofensiva israelita na Faixa de Gaza.

Sinwar terá planeado cuidadosamente os ataques de 07 de outubro juntamente com o chefe das Brigadas al-Qasam, o braço armado do Hamas, Mohamed Deif, assassinado num ataque israelita em junho passado em Mawasi, no sul da Faixa de Gaza.

Nascido num campo de refugiados em Khan Yunis, cidade no sul de Gaza, Sinwar foi eleito líder do Hamas em Gaza em 2017, depois de estabelecer a reputação de inimigo ferrenho de Israel e no passado 06 de agosto - após o assassínio em Teerão do então chefe do gabinete político, Ismail Haniyeh - foi escolhido para ocupar a posição mais elevada no organograma do grupo islamita.

Sinwar representava a linha mais dura e beligerante do grupo e é considerado por Israel o mentor dos ataques de 07 de outubro contra o território israelita, nos quais morreram cerca de 1.200 pessoas e outras 250 foram sequestradas, o que o tornou no homem mais procurado por Israel.


Leia Também: Os países ocidentais anteciparam hoje que a eliminação, pelas forças israelitas, do líder do Hamas, Yahya Sinwar, poderá permitir o fim das hostilidades, apesar de Israel ter já garantido que a guerra continua.

7 de Novembro de 2024 - Lançamento do livro “História de Angola” de Alberto Oliveira Pinto na UCCLA

Lançamento do livro “História de Angola” de Alberto Oliveira Pinto

Terá lugar, no dia 7 de novembro, às 18 horas, o lançamento da quarta edição da obra “História de Angola - Da Pré-História ao Início do Século XXI” da autoria de Alberto Oliveira Pinto, no auditório da UCCLA.

A obra, com a chancela da Guerra & Paz Editores, será apresentada por Jean-Michel Mabeko-Tali, Professor da Harward University.

O lançamento do livro terá transmissão, em direto, na página do Facebook da UCCLA através do link https://www.facebook.com/UniaodasCidadesCapitaisLinguaPortuguesa

Sinopse:

É a primeira e única História de Angola escrita em 50 anos de Independência de Angola.

Biografia do autor:

Alberto [Manuel Duarte de] Oliveira Pinto nasceu em Luanda, Angola, a 8 de janeiro de 1962. É Doutor (2010) e Mestre (2004) em História de África pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (FLUL), onde colaborou como docente no Departamento de História. Lecionou, igualmente, noutras universidades portuguesas e também em universidades estrangeiras na qualidade do professor convidado. Presentemente é investigador da Universidade de Lisboa.  

É autor de diversos romances e livros ensaísticos sobre a História de Angola, tendo ganho por duas vezes o Prémio Sagrada Esperança: em 1998, com o romance Mazanga, e em 2017, com o livro de ensaios Imaginários da História Cultural de Angola. O seu maior êxito foi História de Angola. Da Pré-História ao Início do Século XXI, primeira experiência no género em 40 anos de Independência de Angola, publicado em primeira edição em 2016 e agora em 4.ª edição.

Desde 2018, coordena o Curso Livre História de Angola da UCCLA - União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa, de que decorre a série do Youtube Fragmentos da História de Angola, com Anabela Carvalho. Em 2021, criou com o filho, João Alberto Freire de Oliveira Pinto, igualmente no Youtube, o programa de sucesso Lembra-te, Angola.   

Com os melhores cumprimentos,

Anabela Carvalho

Assessora de Comunicação | anabela.carvalho@uccla.pt

Avenida da Índia n.º 110, 1300-300 Lisboa, Portugal | Tel. +351 218 172 950 | 

uccla@uccla.pt | www.uccla.pt Facebook Linkedin | Youtube | Instagram | Twitter |ISSUU

Faladepapagaio

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, confirmou, esta quinta-feira, que as Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) mataram o líder do Hamas, Yahya Sinwar.

© Getty Images  Notícias ao Minuto  17/10/24 

"Mal sofreu golpe muito duro". Netanyahu confirma morte de líder do Hamas

O líder do Hamas, Yahya Sinwar, foi morto num ataque coordenado por Israel.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, confirmou, esta quinta-feira, que as Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) mataram o líder do Hamas, Yahya Sinwar.

Numa conferência de imprensa, Netanyahu vaticinou: "Ajustamos as nossas contas com ele. O Mal sofreu um golpe muito duro hoje, mas não completamos ainda a nossa missão".

O líder do governo israelita disse que o seu mais alto "compromisso", neste momento, é o "regresso" dos reféns feitos pelo Hamas no ataque de 7 de Outubro.

A morte de Sinwar é um "marco importante no declínio do reino do mal do Hamas", considerou, dirigindo-se, de seguida, ao "povo de Gaza": "Dizia que reinava, mas, na realidade, escondia-se numa pequena caverna escura".

"Está a chegar o fim da guerra. Para as pessoas da região, a escuridão está a recuar, a luz está a chegar", prometeu Netanyahu, afirmando que se abre, agora, uma "oportunidade" para ter um futuro "positivo" na região.

O líder do Hamas em Gaza assumiu igualmente as rédeas do gabinete político do grupo islamita a 06 de agosto, após o assassinato de Ismail Haniyeh em Teerão, num atentado atribuído a Israel.

Sinwar, que passou 22 anos numa prisão israelita até ser libertado em 2011, durante a troca de mais de mil prisioneiros palestinianos pelo soldado israelita Gilad Shalit, detido em Gaza, foi descrito por aqueles que o interrogaram como uma pessoa "extremamente inteligente".

Desde o início da guerra em Gaza, há mais de um ano, o seu paradeiro é praticamente desconhecido para Israel, que previu que o líder do Hamas estaria nos túneis, perto de alguns dos cerca de 100 reféns ainda detidos no enclave como proteção.

Nascido em Khan Yunis, um bastião do apoio palestiniano à organização Irmandade Muçulmana, Sinouar foi detido pela primeira vez por Israel em 1982, com 19 anos, por "atividades islâmicas", altura em que ganhou a confiança do fundador do Hamas, o xeque Ahmed Yassin.

Dois anos depois da fundação do Hamas, em 1987, Sinwar criou a temida divisão de segurança interna do grupo, a al-Majd, guardiã da "moral islâmica" e que atuava contra qualquer suspeito de colaborar com Israel.


Leia Também: MNE israelita confirma morte de líder do Hamas Yahya Sinwar   ...A informação foi confirmada após testes de ADN.


O líder do PAIGC, Domingos Simões Pereira encontrou-se hoje com os dirigentes que solitam explicações sobre o trajeto para as legislativas e as presidenciais. Os dirigentes políticos do Paigc integrantes do Governo da Iniciativa Presidencial defendem clarificação da situação para melhor enfrentar os embates eleitorais.

 Radio Voz Do Povo

A taxa de pobreza absoluta em Cabo Verde caiu de 35,5% em 2015 para 24,75% em 2023, uma diminuição de 10,75 pontos percentuais, em oito anos, anunciou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE) em comunicado de imprensa.

© Lusa  Por Lusa   17/10/24 

Pobreza absoluta cai de um terço para um quarto da população de Cabo Verde

A taxa de pobreza absoluta em Cabo Verde caiu de 35,5% em 2015 para 24,75% em 2023, uma diminuição de 10,75 pontos percentuais, em oito anos, anunciou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE) em comunicado de imprensa.

O número faz parte da Estimativa de Pobreza calculada para 2023.

Noutro indicador, a pobreza extrema foi reduzida pela metade, passando de 4,56% em 2015 para 2,28% em 2023, utilizando o limiar internacional de 2,15 dólares por dia e por pessoa.

O Governo estabeleceu como meta a erradicação da pobreza extrema até 2026.

De acordo com o INE, os dados revelam desigualdades entre o mundo rural e urbano.

A pobreza nas zonas urbanas apresentou uma queda, de 28,08% em 2015 para 21,31% em 2023, recuo ainda mais acentuado nas zonas rurais, de 48,87% em 2015 para 35,23% em 2023.  

A pobreza extrema nas áreas urbanas foi de 1,4% em 2023, enquanto nas áreas rurais foi de 4,97%.

Apesar da evolução no arquipélago, as zonas rurais continuam a ser mais desfavorecidas.

Segundo o INE, as estimativas são baseadas na metodologia SWIFT, desenvolvida pelo Banco Mundial, que utiliza dados de inquéritos às despesas familiares (IDRF) de 2015 e 2023 para calcular as taxas de pobreza. 

Esta abordagem permitiu estimar a pobreza com maior precisão para áreas urbanas e rurais, ajustando-se a diferentes parâmetros para cada zona.

O INE usou diferentes linhas de pobreza para a avaliação: uma linha de pobreza absoluta para áreas urbanas de 95.908 escudos (868 euros) e outra para o mundo rural de 82.602 escudos (747 euros).

O conceito de pobreza absoluta difere da pobreza relativa porque diz respeito a quem não possui recursos para satisfazer necessidades básicas (alimentação, vestuário, abrigo e saúde), usando critérios universais, enquanto a pobreza em sentido mais genérico e relativo aplica-se a quem tem menos recursos em comparação com outros, na mesma sociedade, de acordo com critérios locais.

A pobreza extrema é uma forma mais severa de pobreza absoluta.


Zelensky alerta: vão entrar 10 mil soldados norte-coreanos na guerra e tal pode ser o início da III Guerra Mundial

O presidente ucraniano garante também que alguns oficiais da Coreia do Norte estão no território ucraniano ocupado pela Rússia.


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"Escolhemos a NATO e não as armas nucleares", afirma Zelensky

O presidente ucraniano diz não conhecer "outras alianças eficazes" para além da NATO e lamenta que a Ucrânia esteja atualmente em conflito após abdicar do seu arsenal nuclear.


PARTE_1: Quadros de Madem G15 sob liderança de Braima Camara em conferência de imprensa

Radio Voz Do Povo 

Portugal registou menos 430 nascimentos nos primeiros nove meses do ano face ao período homólogo de 2023, segundo dados relativos ao "teste do pezinho", que analisaram 63.237 recém-nascidos, invertendo a tendência dos últimos dois anos.

Image taken by Mayte Torres  SIC Notícias

 Nasceram menos bebés nos primeiros nove meses do ano face a 2023

De acordo com o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, "nos primeiros nove meses deste ano, foram estudados 63.237 recém-nascidos no âmbito Programa Nacional de Rastreio Neonatal, menos 430 do que em igual período do ano passado".

Portugal registou menos 430 nascimentos nos primeiros nove meses do ano face ao período homólogo de 2023, segundo dados relativos ao "teste do pezinho", que analisaram 63.237 recém-nascidos, invertendo a tendência dos últimos dois anos.

De acordo com o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), "nos primeiros nove meses deste ano, foram estudados 63.237 recém-nascidos no âmbito Programa Nacional de Rastreio Neonatal (PNRN), menos 430 do que em igual período do ano passado (63.667)".

Janeiro (7.683), julho (7.460) e agosto (7.268) foram os meses com maior número de recém-nascidos rastreados, enquanto os distritos com mais bebés testados foram Lisboa, Porto, Setúbal e Braga.

Por sua vez, Beja, Bragança, Guarda e Vila Real foram os distritos com menor número de recém-nascidos rastreados, com valores mensais abaixo de uma centena.

Os nascimentos em Portugal registaram em 2021 o menor número de que há registo (79.217), mas subiram nos dois anos seguintes, para 83.436 em 2022 e 85.764 em 2023, tendência que se inverteu nos primeiros nove meses deste ano.

O "teste do pezinho" permitiu identificar, em 2023, 150 casos de doenças raras entre os 85.764 bebés estudados, dos quais 54 são de doenças hereditárias do metabolismo, 50 de hipotiroidismo congénito, seis de fibrose quística, 34 de drepanocitose e seis de atrofia muscular espinal.

Coordenado pelo INSA, através da sua Unidade de Rastreio Neonatal, Metabolismo e Genética, do Departamento de Genética Humana, o PNRN rastreia, desde 1979, 28 patologias, tendo até final de 2023 identificado 2.692 casos de doenças raras, na sequência do rastreio realizado a 4.224.550 recém-nascidos.

Segundo o instituto, a identificação da doença possibilitou que "todos os doentes iniciassem de imediato um tratamento específico, evitando défice intelectual e outras alterações neurológicas ou extraneurológicas irreversíveis, com a consequente morbilidade ou mortalidade".

Apesar de não ser obrigatório, o programa tem atualmente uma taxa de cobertura de 99,5%, sendo o tempo médio de início do tratamento de cerca de 10 dias.

O "teste do pezinho" é efetuado a partir do terceiro dia de vida do recém-nascido, através da recolha de umas gotículas de sangue no pé da criança.

Com Lusa


Leia Também: Os pobres em Portugal estão mais pobres, segundo uma análise da Pordata, que destaca esta quinta-feira uma subida da taxa de risco de pobreza pela primeira vez em sete anos, ao passar de 16,4% em 2021 para 17% em 2022.


Coreia do Norte muda Constituição e Coreia do Sul passa a "Estado hostil"

© Lusa   Por Lusa  17/10/24 

A Coreia do Norte anunciou hoje que a Constituição do país passou a designar a Coreia do Sul como "Estado hostil", confirmando uma alteração prometida no início do ano pelo líder Kim Jong-un.

"Esta é uma medida inevitável e legítima, em que se define claramente a Coreia do Sul como um Estado hostil e que se deve às graves circunstâncias de segurança que conduzem à beira da guerra devido a provocações políticas e militares por parte de forças hostis", informou a agência de notícias oficial norte-coreana KCNA.

A agência não avançou com mais informações sobre as alterações constitucionais.

A ordem dada por Kim em janeiro para reescrever a Constituição apanhou muitos especialistas estrangeiros de surpresa, porque foi vista como uma forma de eliminar a ideia de um Estado partilhado entre as Coreias divididas pela guerra e de romper com o sonho de antecessores de alcançar pacificamente uma Coreia unificada nos termos do Norte.

Alguns especialistas afirmam que Kim tem provavelmente como objetivo diminuir a influência cultural sul-coreana e reforçar o poder internamente.

Outros afirmam que o líder pretende ter margem de manobra legal para lançar ataques militares contra a Coreia do Sul, definindo-a como um Estado estrangeiro e não como parceiro de uma eventual unificação que partilha um sentimento de homogeneidade nacional.

Kim pode também querer negociar diretamente com os Estados Unidos o programa nuclear, e não através da Coreia do Sul, referem estes mesmos especialistas, citados pela agência de notícia Associated Press.

A Coreia do Norte fez explodir secções de 60 metros de comprimento de dois pares de estradas e caminhos-de-ferro - um na parte ocidental da fronteira intercoreana e o outro no lado oriental da fronteira, de acordo com a KCNA, que citou o Ministério da Defesa da Coreia do Norte.

Construídas em grande parte com dinheiro sul-coreano, as ligações rodoviárias e ferroviárias eram um símbolo da reconciliação intercoreana.

Nos anos 2000, as duas Coreias voltaram a ligar as rotas rodoviárias e ferroviárias pela primeira vez desde o fim da Guerra da Coreia de 1950-53, mas as operações foram interrompidas mais tarde, quando os rivais discutiram as ambições nucleares da Coreia do Norte, entre outras questões.

Na semana passada, a Coreia do Norte declarou que iria bloquear permanentemente a fronteira com o Sul e construir estruturas de defesa na linha da frente.

De acordo com as autoridades sul-coreanas, a Coreia do Norte tem vindo a acrescentar, desde o início do ano, barreiras antitanque e a colocar minas ao longo da fronteira.


Leia Também: A Coreia do Norte afirmou hoje que mais de um milhão de jovens se alistaram esta semana no exército, depois de Pyongyang acusar Seul de enviar 'drones' para território norte-coreano e ameaçar retaliar.


Leia Também: A Coreia do Norte confirmou quarta-feira que fez explodir estradas e caminhos-de-ferro que conduziam à Coreia do Sul na terça-feira, vias utilizadas para o comércio transfronteiriço, informou a agência noticiosa oficial KCNA.

Estudo: Mais de 50% da produção de alimentos em risco até 2050 por crise da água

© Shutterstock  Por Lusa  16/10/24 

A atual crise da água coloca em risco mais de metade da produção mundial de alimentos até 2050, alerta um grupo internacional de líderes e especialistas num relatório divulgado hoje.

Intitulada 'A Economia da Água: Valorizar o Ciclo Hidrológico como um Bem Comum Mundial', a análise prevê ainda, no mesmo período, uma perda de 8% em média do produto interno bruto (PIB) em países em todo o mundo, que pode ser de até 15% nos de baixo rendimento, se a situação não se alterar.

A Comissão Global sobre a Economia da Água, que realizou o trabalho, considera que "economias fracas, a utilização destrutiva da terra e a persistente má gestão dos recursos hídricos se juntaram ao agravamento da crise climática para colocar o ciclo global da água sob uma pressão sem precedentes" e pede "ousadia" para tentar novas abordagens ao problema.

Segundo um comunicado de divulgação do estudo, "quase três mil milhões de pessoas e mais da metade da produção mundial de alimentos encontram-se em áreas que sofrem com a seca ou onde a tendência é de desequilíbrio ao nível da disponibilidade de água".

O relatório, que a comissão classifica como "histórico", argumenta que as abordagens existentes levaram à crise da água, por não terem em conta o seu valor para a economia e a preservação dos ecossistemas.

Essa subvalorização da água também encoraja o seu "uso perdulário" e leva a que se instalem culturas e indústrias que mais a consomem, como centros de processamento de dados e centrais a carvão, em áreas com maior risco de "stress hídrico".

"Pela primeira vez na história da humanidade, estamos a desequilibrar o ciclo global da água. Já não podemos confiar na chuva, a fonte de toda a água doce, devido às alterações climáticas e de uso da terra causadas pela humanidade, que prejudicam a base do bem-estar humano e da economia mundial", refere Johan Rockström, diretor do Instituto de Potsdam de Investigação sobre Impactos Climáticos (PIK) e um dos quatro copresidentes da comissão, citado no comunicado.

Em julho de 2010, a Assembleia Geral das Nações Unidas reconheceu o direito de todas as pessoas ao acesso a água suficiente para uso pessoal e doméstico, entre 50 e 100 litros por dia, mas a Comissão Global sustenta que "uma vida digna -- incluindo nutrição e consumo adequados -- requer um mínimo de cerca de 4.000 litros por pessoa por dia".

Para enfrentar a crise, é necessária uma "nova economia da água", baseada num "pensamento mais ousado e integrado e numa reformulação da estrutura das políticas", defende.

Reconhecer que "o ciclo da água deve ser governado como um bem comum mundial" é um primeiro passo, segundo a comissão, que adianta que tal exige uma ação coletiva, concertada em todos os países, uma "colaboração através de fronteiras e culturas".

A água deve ser valorizada de modo adequado à escassez e as economias moldadas nesse sentido, através de uma abordagem orientada por "missões" que "incentivarão inovações, capacitação e investimentos e serão avaliadas não em termos de custos e benefícios de curto prazo, mas sim pelo modo como podem favorecer benefícios de longo prazo para toda a economia".

A primeira missão deverá ser o lançamento de "uma nova revolução nos sistemas alimentares", transformando a agricultura para sustentar o planeta, através da micro irrigação, da redução da "dependência de fertilizantes à base de nitrogénio", da utilização da agricultura regenerativa e da mudança progressiva "de dietas de origem animal para dietas de origem vegetal".

A Comissão Global sobre a Economia da Água recomenda também que sejam conservados e restaurados 'habitats' naturais essenciais para proteger a "água verde", a "humidade nos solos e plantas, que retorna e circula pela atmosfera, gerando cerca de metade da chuva".

Em relação ao acordo alcançado na cimeira da ONU sobre alterações climáticas em 2022 para "conservar 30% das florestas e restaurar 30% dos ecossistemas degradados até 2030", a comissão aconselha a que seja dada "prioridade à proteção e restauração das áreas que mais podem contribuir para um ciclo estável da água".

Estabelecer uma economia circular da água, garantir a sustentabilidade e eficiência da aposta na energia renovável e na inteligência artificial, para que não se intensifique o consumo do líquido, e que "nenhuma criança morra por causa de água contaminada até 2030", são outras das missões recomendadas pela comissão.

Para a realização destes objetivos seria decisivo construir uma governação mundial da água, adianta.

"Só podemos resolver esta crise se pensarmos em termos muito mais amplos sobre como governamos a água. Reconhecendo as interações da água com as alterações climáticas e a biodiversidade. Mobilizando todas as nossas ferramentas económicas, e financiamento público e privado, para inovar e investir na água. Pensando e agindo multilateralmente", diz Tharman Shanmugaratnam, Presidente de Singapura e outro dos copresidentes da comissão.


Passeata de Alegria!


 Umaro S. Embaló/Presidente de Concórdia Nacional

quarta-feira, 16 de outubro de 2024

COMUNICADO DE IMPRENSA: DIA MUNDIAL DA ALIMENTAÇÃO 2024: CERIMÓNIA MUNDIAL DESTACA O DIREITO A ALIMENTOS NUTRITIVOS, SEGUROS E ACESSÍVEIS

DIA MUNDIAL DA ALIMENTAÇÃO 2024: CERIMÓNIA MUNDIAL DESTACA O DIREITO A ALIMENTOS NUTRITIVOS, SEGUROS E ACESSÍVEIS

FAO mobiliza a comunidade mundial em torno do tema de 2024: Direito à alimentação para uma vida e um futuro melhores - Não deixar ninguém para trás.

16 de outubro, Roma - A cerimónia global que assinalou o Dia Mundial da Alimentação 2024 teve lugar hoje aqui, com os participantes a sublinharem a necessidade de acesso universal a alimentos suficientemente diversificados, nutritivos, acessíveis e seguros. O evento decorreu num contexto de tensões e conflitos globais crescentes e de choques climáticos, que são alguns dos fatores que contribuem para o desafio de centenas de milhões de pessoas em todo o mundo que passam fome e milhares de milhões que não conseguem ter uma dieta saudável

Na sua intervenção de abertura, o Diretor-Geral da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), Qu Dongyu, sublinhou que a alimentação é um direito humano fundamental e descreveu o tema do Dia Mundial da Alimentação deste ano, “Direito à alimentação para uma vida melhor e um futuro melhores”, como um lembrete pertinente de que todas as pessoas têm direito a uma alimentação adequada. Ele apelou a um “compromisso renovado para construir sistemas agroalimentares mais eficientes, mais inclusivos, mais resilientes e mais sustentáveis que possam nutrir o mundo”.

Qu disse que esses sistemas precisam de “apoiar os pequenos agricultores, os agricultores familiares e os pequenos empresários em toda a cadeia de valor que, em muitos países, são cruciais para tornar alimentos nutritivos e diversificados disponíveis para todos e para preservar as culturas alimentares tradicionais”. Com cerca de 730 milhões de pessoas a enfrentar a fome e mais de 2,8 mil milhões de pessoas em todo o mundo incapazes de ter uma alimentação saudável, o Diretor-Geral advertiu: “Não há tempo a perder, temos de tomar medidas imediatas”.

Desafios globais

O Rei Letsie III do Lesoto, Embaixador Especial da Boa Vontade da FAO para a Nutrição, disse que, num exemplo de mudança positiva, o Parlamento Pan-Africano da União Africana “colaborou com a FAO para desenvolver um projeto lei sobre segurança alimentar e nutrição. Este projeto lei serve como um quadro orientador, inspirando os Estados membros da União Africana a formularem a sua própria legislação para defender o direito a uma alimentação adequada, bem como a segurança alimentar para todos os cidadãos.  Para facilitar a transição desta lei para uma ação legislativa concreta, foram estabelecidas alianças parlamentares em todo o continente”, afirmou o Rei: “Este esforço de colaboração é crucial para garantir que as medidas legislativas não sejam só desenvolvidas, mas também efetivamente implementadas para abordar as questões prementes da insegurança alimentar e da desnutrição”. 

Numa mensagem lida em seu nome, o Papa Francisco disse: “A dimensão social e cultural intrínseca do ato de se alimentar não deve ser esquecida. A este respeito, os decisores políticos e económicos a nível internacional devem ouvir as exigências daqueles que estão na base da cadeia alimentar, como os pequenos agricultores, e os grupos sociais intermédios, como a família, que estão diretamente envolvidos na alimentação das pessoas”.

Na sua mensagem de vídeo, o Secretário-Geral da ONU, António Guterres, afirmou: “Há algo de muito errado num mundo em que a fome e a desnutrição são um facto da vida de milhares de milhões de crianças, mulheres e homens”. António Guterres afirmou ainda que um mundo sem fome é possível, mas que “os sistemas alimentares precisam de uma transformação maciça” para se tornarem mais eficientes, inclusivos, resilientes e sustentáveis.

Francesco Lollobrigida, Ministro da Agricultura, Soberania Alimentar e Florestas, Itália, salientou a importância do direito a uma alimentação de qualidade para todos.  Sublinhou a necessidade de transformação dos sistemas agroalimentares com base na inovação e na sustentabilidade, de mais investimentos em investigação e desenvolvimento para aumentar a produtividade, reduzir os impactos nocivos dos produtos químicos e pesticidas e proteger os preciosos recursos hídricos.

Cindy McCain, Diretora Executiva do Programa Alimentar Mundial, afirmou: “Estamos a trabalhar com as comunidades locais para implementar ações de antecipação e programas de alerta precoce, a fim de as proteger contra os impactos devastadores das alterações climáticas. Continuamos a colaborar com os governos e outros parceiros num movimento global para garantir que todas as crianças, em todo o lado, recebam uma refeição escolar saudável e uma educação”. O PAM está a estabelecer parcerias com o sector privado para aproveitar o potencial da ciência, da inovação e da tecnologia e tem “soluções comprovadas e escaláveis para a fome, que apoiam a resiliência a longo prazo e reduzem as necessidades ao longo do tempo. Mas precisamos da participação de todos para nos ajudar a alcançar um futuro sem fome”, afirmou.

Gérardine Mukeshimana, Vice-Presidente do Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA), apelou a “investimentos urgentes, coletivos e concretos nos agricultores pobres das zonas rurais para realizar - no mínimo - o seu direito básico a alimentos nutritivos”. Mukeshérana referiu que os pequenos agricultores produzem quase metade dos alimentos do mundo, embora lutem também contra a fome e a pobreza.

Ophelia Nick, Secretária de Estado Parlamentar, Ministério Federal da Alimentação e Agricultura da Alemanha, afirmou: “Todos os conflitos, guerras e crises múltiplas são de origem humana e afetam o estado da segurança alimentar no mundo.  É nossa responsabilidade promover a cooperação multilateral para ultrapassar estes períodos de crise”.

Jeffrey Prescott, embaixador dos EUA junto das agências da ONU em Roma, afirmou que morrem mais pessoas de fome e de causas conexas a nível mundial do que em conflitos armados. Descreveu a fome num mundo de abundância humana como um insulto à dignidade humana e sublinhou a importância de corrigir esse erro. Entre as iniciativas citadas pelo Embaixador, destaca-se a cooperação com a FAO e outros parceiros no âmbito da Visão para Culturas e Solos Adaptados, que visa ajudar a transformar os sistemas agroalimentares.

Durante a cerimónia, o Diretor-Geral entregou também o prestigiado prémio “FAO Achievement Award” ao Instituto de Proteção das Plantas da Academia Chinesa de Ciências Agrícolas (IPPCAAS), destacando o seu trabalho pioneiro no combate à lagarta-do-cartucho-do-milho que teve um impacto profundo, tanto na China e na Ásia como a nível mundial, dando passos significativos na proteção das culturas e na garantia do abastecimento alimentar.

FAO completa 80 anos

A celebração incluiu também a assinatura de um memorando de entendimento com o Centro Internacional para o Estudo da Preservação e Restauração de Património Cultural (ICCROM). Este acordo envolve o trabalho do futuro projeto da FAO e de um Museu e Rede de Alimentação e Agricultura, como parte de uma colaboração entre a FAO e o país anfitrião, Itália.

Com inauguração prevista para 16 de outubro de 2025, por ocasião do 80.º aniversário da FAO, o museu será um espaço permanente de exposição e educação aberto ao público. Explorará o mandato da FAO num ambiente interativo e digital. O Museu e a Rede também fornecerão uma plataforma para os membros da FAO mostrarem as suas culturas e produtos alimentares locais, reforçando o compromisso da Organização com a diversidade e a inclusão. O ICCROM será o primeiro membro oficial da Rede. O projeto é apoiado pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação Internacional de Itália. Stefano Gatti, Diretor-Geral para a Cooperação Internacional do Ministério dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação Internacional, representou a Itália no evento de lançamento da Contagem Decrescente 80-1 - 365 dias de ação para o 80º aniversário da FAO.

Este evento especial incluiu o lançamento da exposição 80-1 Aniversário Contagem Decrescente e contou com a presença de representantes dos atuais e antigos países anfitriões da FAO, juntamente com um representante dos membros da FAO que propuseram originalmente a criação de um Dia Mundial da Alimentação anual - Canadá, Itália, Hungria e Estados Unidos.

As celebrações de hoje serão seguidas, a 17 de outubro, pela Assembleia Júnior do Dia Mundial da Alimentação, um evento educativo destinado a incentivar a ação dos jovens. Entre os convidados especiais contam-se heróis da alimentação, como a equipa de basquetebol de Harlem Globetrotters, o chefe Max Mariola, o ativista de moda sustentável, Matteo Ward, bem como o empreendedor social e climático Andile Mnguni e a ativista juvenil de género e direitos humanos Shreyaa Venkat. Juntamente com especialistas internacionais em alimentação, contarão histórias inspiradoras e envolverão os jovens através de questionários, jogos, música ao vivo e danças.

Os eventos da Semana Mundial da Alimentação em Roma juntam-se a centenas de eventos em todo o mundo que apelam à ação em mais de 50 línguas.

Os eventos que também fazem parte da quarta edição desta semana do evento emblemático são: o Fórum Mundial da Alimentação (FMA), organizado em torno dos três pilares do Fórum Mundial da Juventude, o Fórum da Ciência e Inovação da FAO, e o Fórum de Investimento Mão-na-Mão da FAO. Este ano, o FMA acolhe também o Fórum Mundial da Agricultura Familiar, o Diálogo de Alto Nível de Roma sobre a Água, o WASAG (Quadro Mundial sobre a Escassez de Água na Agricultura) e o Global-Hub sobre os Sistemas Alimentares dos Povos Indígenas. No âmbito deste evento, numa tenda dos povos indígenas, a chefe Fatmata Binta deverá fazer uma apresentação sobre a sua experiência de crescer na Serra Leoa devastada pela guerra e a sua paixão por unir as pessoas através da comida. O chefe equatoriano Rodrigo Pacheco falará sobre o desenvolvimento da maior floresta comestível do mundo e sobre “repensar a cozinha” para uma vida melhor para todos.

Zonas de conflito e crise climática

A FAO trabalha ativamente para garantir a segurança alimentar e a nutrição em áreas de intervenções que abrangem conflitos, comunidades afetadas por crises climáticas e outros focos de fome, bem como situações que não seja de emergência. Nos locais onde o acesso aos alimentos está a ser afetado, levando à desnutrição e à fome, os seus esforços concentram-se na reconstrução da infraestrutura agrícola para garantir a disponibilidade e a acessibilidade dos alimentos para a segurança alimentar a longo prazo.

Para além destas intervenções de emergência, os principais programas da FAO, como a iniciativa “Mão na Mão”, os programas “Um País, Um Produto Prioritário”, “Economia Azul” e “Cooperação Técnica”, também se centram na segurança alimentar e na nutrição a médio e longo prazo em vários países.

Os desafios resultam de uma série de causas, incluindo mudanças na dieta e concentração de mercado impulsionadas pela globalização, inflação e a crise climática, que está a aumentar de intensidade e será um dos principais focos da 29ª Conferência das Partes (COP), que terá lugar no Azerbaijão no próximo mês.

Para fazer face a estas questões, as intervenções da FAO incluem o apoio a programas de alimentação escolar para fazer face ao aumento dos problemas de saúde; o trabalho com as comunidades de pescadores para alargar a proteção social aos mais vulneráveis; as transferências monetárias para as famílias mais pobres; a introdução de técnicas agrícolas inteligentes em termos climáticos e a ajuda aos governos para desenvolverem quadros jurídicos que garantam a segurança alimentar e a nutrição.

Este ano assinala-se o 20.º aniversário da adoção das Orientações Voluntárias para Apoiar a Realização Progressiva do Direito à Alimentação Adequada no Contexto da Segurança Alimentar Nacional.

O #DiaMundialdaAlimentação é celebrado a 16 de outubro de cada ano para comemorar a fundação da FAO, em 1945.

Isabel Nunes Correia

Communication Associate
World Food Programme, Guinea-Bissau Country Office
Praça Titina Sila CP 622  Bissau (Guiné-Bissau)
T +245 95 5341657/+245 96 6123076
isabel.nunescorreia@wfp.org

Presidente da República General Umaro Sissoco Embaló com representante de UNIÃO EUROPEIA 🇪🇺.

 Gaitu Baldé

À Distinção Honorífica! ...Hoje 16 de Outubro de 2024, o Chefe de Estado foi reconhecido com a Distinção Científica Honorífia, pela Universidade Myles.



 Umaro S. Embaló/Presidente de Concórdia Nacional

Discurso do PR Umaro Sissoco Embaló no Dia Mundial da Alimentação

 Radio Voz Do Povo 

Inauguração da Unidade de Transformação de Produtos Agrícolas.

Radio Voz Do Povo 

PR Umaro Sissoco Embaló inaugura o Mercado de Frutas e Legumes na Granja do Pêssube no âmbito do Dia Mundial de Alimentação.

O presidente da República da Guiné Bissau General Umaro Sissoco Embaló, preside o conselho de Ministros desta quarta feira 16 de outubro 2024 na palácio de Governo.


Por  Gaitu Baldé 

António Costa recebe prémio da UNESCO para a paz. "Precisamos de líderes empenhados numa paz duradoura"

O presidente eleito do Conselho Europeu e ex-primeiro-ministro, António Costa, discursa no jantar da Academia Socialista, uma iniciativa de debate dirigida a jovens organizada pelo Partido Socialista (PS), em Tomar, 31 de agosto de 2024. PEDRO CASTANHEIRA E CUNHA/LUSA   Por  observador.pt 16 out. 2024, 12:36 16 

Prémio ronda os 140 mil euros. UNESCO elogia "compromisso com a paz" de Costa. Última galardoada tinha sido Angela Merkel, mas nomes como Nelson Mandela já foram distinguidos.

António Costa vai receber o prémio da paz da UNESCO Félix Houphouët-Boigny, um galardão que já foi atribuído, no passado, a nomes como Nelson Mandela ou o antigo Presidente norte-americano Jimmy Carter.

Para justificar a decisão, anunciada em comunicado, o júri elogia a “perseverança do compromisso com a paz” que reconhece ao próximo presidente do Conselho Europeu, destacando a capacidade de diálogo e a “defesa do diálogo e do multilateralismo” levadas a cabo por Costa.

“Num mundo fragmentado, que enfrenta imensos desafios, precisamos de líderes políticos que estejam empenhados e convictos na construção de uma paz duradoura”, defende a instituição, que entregará em data a definir o prémio a Costa.

“Decidimos atribuir este prémio ao primeiro-ministro António Luís Santos da Costa, pelo seu trabalho de uma vida e pela consistência com que manteve, no seu papel de líder político, um comprometimento para com a paz e a promoção dos países em desenvolvimento”, anunciou ainda Michel Camdessus, vice-presidente do júri e antigo diretor administrativo do Fundo Monetário Internacional, numa declaração citada pela Lusa.

No site da UNESCO dedicado ao prémio explica-se que 120 países defenderam, em 1989, uma resolução adotada de forma “unânime” pelos estados-membros da UNESCO com o objetivo de “criar um prémio internacional pela procura da paz”. “O prémio procura homenagear indivíduos vivos e instituições públicas ou privadas que tenham dado um contributo significativo para promover, procurar, salvaguardar ou manter a paz” nos termos da ONU e da UNESCO.

O prémio é atribuído de dois em dois anos, tendo a última homenageada sido a ex-chanceler alemã Angela Merkel, e tem um valor de 150 mil dólares (137 mil euros), segundo as informações disponíveis no site.

Guardia Civil apanha “barco voador” ilegal em Espanha. Veja o vídeo ... O barco estava a cem metros de altitude.

© Guardia Civil    Notícias ao Minuto  16/10/24 

A Guardia Civil espanhola apreendeu um "barco voador" ilegal, que transportava duas pessoas a cem metros de altitude, na zona turística da ilha de Gran Canaria, em Espanha.

As autoridades espanholas apelidaram o “barco voador” de “artefacto” e explicaram, segundo a rádio Cadena Ser, que se trata de uma combinação de uma embarcação tradicional de modelo zodiac à qual foi adicionado um dispositivo semelhante a uma asa-delta e um motor que lhe permitia levantar voo.

Depois de ter sido localizado pelo Serviço Marítimo da Guarda Civil, os agentes colocaram-se num barco patrulha perto do “artefacto” e esperaram que aterrasse no porto na localidade de Puerto Rico, na ilha.

O local  da aterragem foi também o ponto de partida da viagem das duas pessoas que, a bordo do “barco voador”, sobrevoaram a costa do município de Mogán a uma altitude entre 50 a cem metros.

Os agentes envolvidos nesta operação revelaram ainda que a velocidade atingida pelo “barco voador” foi de cerca de 55 quilómetros por hora.



O Kremlin (presidência russa) rejeitou hoje o "plano de vitória" apresentado pelo Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, ao parlamento, em Kiev, argumentando que a Ucrânia "precisa de acordar".

© Getty Images   Por Lusa   16/10/24 

 Kremlin rejeita plano de vitória de Zelensky. Kyiv "precisa de acordar"

O Kremlin (presidência russa) rejeitou hoje o "plano de vitória" apresentado pelo Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, ao parlamento, em Kiev, argumentando que a Ucrânia "precisa de acordar".

"O único plano de paz possível é que o regime de Kiev compreenda que a sua política não tem perspetivas e que precisa de acordar", disse o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, aos jornalistas.

O líder da Ucrânia está hoje de manhã a apresentar aos deputados ucranianos o seu "plano de vitória" para a guerra, depois de ter abordado o documento com alguns dos principais aliados ocidentais com o objetivo de os convencer a ajudá-lo a pôr em prática as medidas delineadas por Kiev e a derrotar a Rússia.

Esta apresentação no parlamento ucraniano acontece na véspera de Zelensky ir a Bruxelas para participar, como convidado, no Conselho Europeu que decorre quinta e sexta-feira. Na ocasião, o líder ucraniano irá apresentar os pormenores do plano aos 27 do bloco europeu.

O plano de Zelensky inclui uma vertente militar, prevendo-se para isso ajuda e autorizações dos aliados ocidentais -- sobretudo da União Europeia (UE) e dos Estados Unidos -- para usar armas de longo alcance doadas para atacar alvos em solo russo.

O plano prevê também que a Ucrânia continue a fazer avanços no terreno contra as forças russas, o que lhe daria argumentos para obrigar a Rússia a sentar-se à mesa das negociações, nomeadamente numa cimeira de paz.

Hoje, na intervenção no parlamento ucraniano, Zelensky rejeitou a possibilidade de ceder território à Rússia ou aceitar um "congelamento" na linha da frente, sublinhando que Moscovo vai perder a guerra iniciada em fevereiro de 2022.

"A Rússia vai perder a guerra contra a Ucrânia. Não pode haver um 'congelamento' [da frente]. Não pode haver qualquer troca relativamente ao território da Ucrânia ou à sua soberania", defendeu.

A Ucrânia e os seus aliados devem "forçar a Rússia a participar numa cimeira de paz e estar pronta para acabar com a guerra", afirmou ainda o Presidente ucraniano, sublinhando que o plano de vitória foi preparado "para os ucranianos".

Ainda no parlamento, Zelensky propôs a instalação na Ucrânia de um conjunto completo de medidas estratégicas de dissuasão não nucleares que, segundo defendeu, "serão suficientes para proteger a Ucrânia de qualquer ameaça militar da Rússia".

Na intervenção, Zelensky denunciou ainda o apoio da China, da Coreia do Norte e do Irão ao esforço de guerra da Rússia, classificando o grupo como "uma coligação de criminosos", liderada pelo Presidente russo, Vladimir Putin.

"Todos veem a ajuda que o regime iraniano dá a Putin. O mesmo se aplica à cooperação da China com a Rússia", referiu, acrescentando que a "última aquisição" foi a Coreia do Norte.

Outra vertente do plano, mais encaminhada, é a adesão da Ucrânia à UE, indicaram esta semana funcionários europeus, que realçam os progressos ucranianos nas reformas exigidas para entrada no bloco comunitário e que servem de inspiração a outros países candidatos dos Balcãs Ocidentais, que iniciaram o processo há vários anos.

A Ucrânia tem contado com ajuda financeira e em armamento dos aliados ocidentais desde que a Rússia invadiu o país, em 24 de fevereiro de 2022.

Os aliados de Kiev também têm decretado sanções contra setores-chave da economia russa para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra na Ucrânia.


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