domingo, 9 de julho de 2023
"Apesar dos desacordos", Pequim e Washington têm "a obrigação" de gerir relação de modo responsável
Por sicnoticias.pt 09/07/23
Janet Yellen destaca a "importância vital" dos contactos entre os dois países, frisando que os contactos mantidos com governantes chineses contribuíram para o avanço das relações entre a China e os EUA.
Os Estados Unidos e a China têm "a obrigação" de gerir a sua relação de forma responsável, apesar dos "grandes desacordos" que existem entre ambos, afirmou este domingo, em Pequim, a secretária do Tesouro norte-americana.
"As duas nações têm a obrigação de gerir esta relação de forma responsável: encontrar uma forma de viverem juntas e partilharem a prosperidade global", salientou Janet Yellen, no final de uma viagem de quatro dias à capital chinesa.
A responsável destacou a "importância vital" dos contactos entre os dois países, frisando que os contactos mantidos com governantes chineses contribuíram para o avanço das relações entre a China e os EUA, colocando-as numa "base mais firme".
"Acreditamos que o mundo é suficientemente grande para que os nossos dois países possam prosperar", declarou.
Desde que chegou a Pequim, na quinta-feira, Yellen foi recebida por vários responsáveis do Governo chinês, incluindo o primeiro-ministro, Li Qiang, em encontros nos quais defendeu mais intercâmbios e cooperação, apesar das divergências.
"De um modo geral, penso que as minhas reuniões bilaterais, que duraram cerca de dez horas ao longo de dois dias, foram um passo em frente nos nossos esforços para colocar as relações entre os Estados Unidos e a China numa base mais firme", considerou Yellen.
Os EUA vão continuar a tomar "medidas específicas" para proteger a segurança do país, mas estas restrições comerciais não se destinam a "obter uma vantagem económica" sobre a China, garantiu a secretária, numa referência a imposição, nos últimos meses, de restrições norte-americanas no fornecimento de semicondutores.
A China, que procura tornar-se autónoma neste domínio, considera que estas medidas se destinam a entravar o seu desenvolvimento e a manter a supremacia norte-americana.
"É importante notar que estas ações são motivadas por simples considerações de segurança nacional. Não as estamos a utilizar para obter vantagens económicas", afirmou.
Esta visita, a primeira de Yellen desde que assumiu o cargo em 2021, decorreu algumas semanas depois de o secretário de Estado, Antony Blinken, se ter deslocado à China e marca a vontade da administração do Presidente dos EUA, Joe Biden, de estabilizar as tensas relações entre as duas maiores potências mundiais
A reunião de sábado entre Yellen e o vice-primeiro-ministro chinês, He Lifeng, resultou num acordo sobre o "reforço da comunicação e da cooperação para enfrentar os desafios globais", de acordo com a agência de notícias estatal chinesa Xinhua.
Embora a secretária do Tesouro dos EUA tenha reconhecido a existência de desacordos entre os dois países, garantiu que as discussões em Pequim foram "diretas, substantivas e produtivas".
Comer isto pode ser a razão pela qual algumas pessoas vivem até aos 100 anos
Leguminosas. David McLain
Por cnnportugal.iol.pt, 09/07/23
Há cinco regiões no mundo onde as pessoas vivem vidas mais longas e saudáveis e todas elas - de Itália ao Japão - têm algo em comum
Feijão, feijão, o mágico... alimento da longevidade?
É verdade que estes pequenos e despretensiosos pedaços são nutritivos e saciantes e, como base de uma dieta à base de plantas, também são bons para o planeta. Mas como é que a família das leguminosas - que inclui o feijão, a ervilha, a lentilha e o grão-de-bico - nos pode ajudar a viver mais tempo?
"Em todas as zonas azuis que visitei, os feijões e outras leguminosas eram - e continuam a ser - um componente importante da dieta diária", afirmou o autor e empresário Dan Buettner, que passou décadas a fazer reportagens sobre as "zonas azuis", comunidades únicas em todo o mundo onde as pessoas vivem vidas longas e saudáveis, até aos 100 anos ou mais.
Os residentes destas zonas partilham um ambiente e um estilo de vida comuns - incluindo uma dieta à base de plantas - que os cientistas acreditam contribuir para a sua longevidade. Foram descobertas zonas azuis em Ikaria, na Grécia; Okinawa, no Japão; Nicoya, na Costa Rica; Loma Linda, na Califórnia; e na ilha italiana da Sardenha.
Na Sardenha, onde foi estudado um dos primeiros grupos de centenários, o grão-de-bico e a fava são as leguminosas de eleição, disse Buettner. O grão-de-bico é um dos ingredientes principais de um minestrone [sopa italiana] que é normalmente consumida em mais do que uma refeição, permitindo que os habitantes da Sardenha obtenham os benefícios do feijão pelo menos duas vezes por dia.
A família Melis da Sardenha comeu esta sopa minestrone todos os dias da sua longa vida. David McLain
A receita foi dada a Buettner por um dos três irmãos e seis irmãs da família Melis de Perdasdefogu, na Sardenha, que ele disse ser a "família com vida mais longa do mundo".
"Há nove irmãos cuja idade coletiva é de 851 anos", contou Buettner. "Todos os dias da sua vida comeram exatamente o mesmo minestrone com pão de massa fermentada e um pequeno copo de vinho tinto."
Porquê feijões?
Todos os membros da família das leguminosas estão cheios de nutrientes, incluindo cobre, ferro, magnésio, potássio, ácido fólico, zinco, lisina, que é um aminoácido essencial, e muita proteína e fibra.
A fibra recompensa-o com um microbioma intestinal saudável, uma inflamação mais baixa e uma melhor função imunitária", explicou Buettner, observando que "apenas 5% a 10% dos americanos obtêm a fibra de que necessitam".
Cada tipo de feijão tem um perfil nutricional diferente, portanto, comer uma variedade de feijões pode ser melhor, sugeriu Buettner. O Azuki, ou feijão-mungo vermelho, tem mais fibras do que muitas outras variedades, enquanto as favas têm luteína, um antioxidante. O feijão preto e o feijão vermelho escuro estão cheios de potássio e o grão-de-bico tem muito magnésio.
"Os feijões também estão repletos de proteína vegetal, que é mais saudável porque tem mais nutrientes com menos calorias do que a proteína animal", acrescentou.
De facto, segundo Buettner, se combinarmos feijão com cereais integrais, temos todos os aminoácidos que constituem uma proteína nutricionalmente completa - semelhante à que se encontra na carne.
Gallo Pinto é um dos pratos nacionais da Costa Rica. David McLain
Em Nicoya, na Costa Rica, por exemplo, as pessoas podem começar o dia com Gallo Pinto, o prato nacional do país, observou Buettner.
"É uma combinação de feijões cozinhados até ficarem em molho, temperados com cebola, pimento verde e alguns aromas como manjericão ou tomilho e talvez alho", descreveu.
"Depois misturam o arroz branco da véspera. Isso é interessante porque, ao arrefecer durante a noite, o arroz sofre uma metamorfose", explicou Buettner. "O amido do arroz torna-se resistente, o que significa que o corpo o absorve mais lentamente, pelo que o açúcar no sangue não sobe tanto."
E enquanto a batata roxa é historicamente creditada como o principal alimento básico de longevidade para o povo de Okinawa, no Japão, o segundo alimento mais proeminente da sua dieta é a soja, indicou Buettner.
"A população de Okinawa come tofu muitas vezes em todas as refeições, por isso é como o seu pão. Normalmente, o pequeno-almoço é uma sopa de miso com pedaços de tofu - mas eles não cortam o tofu em cubos como nós fazemos, partem-no para que possa absorver melhor os sabores."
O tofu grelhado na frigideira do chef Rich Landrau, de Filadélfia, nos EUA, é feito para "ter gosto de bife", disse Buettner. David McLain
Bom para o corpo e para a carteira
Estudos apontam para os benefícios para a saúde do feijão, suportando o que as pessoas nas zonas azuis sabem há muito tempo, disse Buettner. A fibra solúvel no feijão pode reduzir o colesterol e ajudar a prevenir a diabetes tipo 2, estabilizando o açúcar no sangue. Um estudo de 2001 descobriu que comer feijão quatro vezes por semana reduz as doenças cardíacas em 22%. Um estudo de 2004 concluiu que as pessoas viviam aproximadamente mais oito anos por cada 20 gramas de leguminosas ingeridas.
Os feijões até ajudam na perda de peso - uma revisão de estudos de 2016 concluiu que as pessoas que ingeriram até 250 gramas de feijão por dia durante seis semanas perderam mais três quartos de um quilo do que as pessoas que não comeram feijão.
Para além de todos estes benefícios, o feijão e os seus primos são também baratos e podem ser cultivados em casa numa variedade de solos, o que faz deles o alimento perfeito para ajudar as populações economicamente desfavorecidas a viverem mais tempo, lembrou Buettner.
"A maior parte do meu trabalho diário nos últimos 13 anos tem sido trabalhar com cidades para ajudar a reduzir a obesidade", disse, referindo-se ao Projeto Zona Azul, programas de transformação comunitária que ajudaram os americanos em cidades como Spencer, Iowa, e Beach Cities, Califórnia.
"Ouço sempre dizer que os americanos não têm dinheiro para alimentar as suas famílias com alimentos saudáveis", afirmou Buettner. "Infelizmente, isso é verdade quando se trata de alimentos orgânicos e outros alimentos frescos, mas eu digo-lhes que eles ainda podem chegar à maior parte do caminho, fazendo do feijão e dos grãos integrais a base de muitas refeições.
Na Grécia, as mesas estão repletas de todo o tipo de leguminosas, incluindo feijão-frade, grão-de-bico e lentilhas, que fazem uma sopa tradicional grega chamada "fakes". David McLain
OK, tudo bem, os feijões são bons para nós. Mas como é que lidamos com o resultado desconfortável e, por vezes, barulhento e malcheiroso?
"Se quiser evitar gases, a forma de começar com o feijão é com duas colheres de sopa por dia", garantiu Buettner. "Depois, passa-se para quatro colheres de sopa e, ao longo de duas semanas, chega-se a uma chávena.
BÁ DI POVO EM FÉRIAS E SE OCUPANDO DA DINAMIZAÇÃO DA VIDA ECONÓMICA DA FAMÍLIA, ENSAIANDO NOVAS FORMAS DA PRODUÇÃO - REVELANDO A APOSTA DA FAMÍLIA NA MECANIZAÇÃO AGRÍCOLA.
BRAIMA CAMARÁ É DE FACTO O LÍDER INCONTESTAVEL É CONDUTOR DE MASSAS.
BEM-HAJA BÁ DI POVO - MADEM-G15
Por Rogerio Dias
GUINÉ-BISSAU: Chefes de Estado e de Governo da CEDEAO reúnem-se hoje em Bissau
© Presidência da República da Guiné-Bissau
POR LUSA 09/07/23
A situação no Mali, Burkina Faso e Guiné-Conacri, segurança e terrorismo, e economia são alguns dos temas que vão hoje dominar a 69.º Cimeira da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), que se realiza em Bissau.
Em agenda estará também a escolha da nova presidência rotativa, que, segundo o Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, deverá ser entregue à Nigéria.
A Guiné-Bissau presidiu à CEDEAO desde julho de 2022.
O Burkina Faso, o Mali e a Guiné-Conacri foram suspensos pela CEDEAO após sucessivos golpes militares em 2020, 2021 e 2022.
Em fevereiro, a CEDEAO decidiu manter as sanções existentes contra os três países e impor proibições de viagem a membros do Governo e outros funcionários.
Nestes três países, o retorno à ordem constitucional é teoricamente esperado em 2024 no Mali e no Burkina Faso, e em 2025 na Guiné-Conacri.
Em relação à segurança e terrorismo, os chefes das Forças Armadas da CEDEAO realizaram dois encontros, o último dos quais em março de 2023, para traçar planos para a constituição de uma base sólida para o combate aos grupos e ações terroristas e as alterações à ordem constitucional, que poderá passar pela criação de uma força específica para o efeito.
Segundo o presidente Umaro Sissoco Embaló, poderá sair já desta cimeira uma decisão definitiva sobre a criação de uma força.
A CEDEAO, atualmente presidida pelo chefe de Estado guineense, é composta por 15 países, incluindo, além dos lusófonos Guiné-Bissau e Cabo Verde, Benim, Burkina Faso, Costa do Marfim, Gâmbia, Gana, Guiné-Conacri, Libéria, Mali, Níger, Nigéria, Serra Leoa, Senegal e Togo.
Taiwan deteta de 10 caças e 6 navios de guerra chineses perto da ilha
© Getty Images
POR LUSA 09/07/23
O Ministério da Defesa de Taiwan detetou hoje dez caças e seis navios de guerra do exército chinês nas imediações da ilha.
Quatro aviões atravessaram o espaço aéreo a sudoeste, pelo que as forças armadas de Taiwan controlaram a situação e responderam com o destacamento de aviões, navios e sistemas de mísseis terrestres, indicou o Ministério da Defesa na rede social Twitter.
A escalada da tensão na região começou com a viagem à ilha da então presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos Nancy Pelosi, em agosto do ano passado, e a situação agravou-se na sequência da visita da líder taiwanesa, Tsai Ing-wen, aos EUA, onde se reuniu com vários congressistas norte-americanos, apesar dos avisos de Pequim.
Taiwan tem um governo independente desde 1949, mas a China considera o território sob a sua soberania e a sua política fundamental em relação à ilha é de reunificação pacífica, ao abrigo do princípio "um país dois sistemas", embora não exclua o uso da força face a "tentativas de independência".
Leia Também: Taiwan deteta 13 caças e seis navios de guerra chineses nas imediações
Chuva no Japão obriga à retirada de residentes e suspensão de comboios
© Lusa
POR LUSA 09/07/23
As autoridades japonesas recomendaram hoje a mais de 370 mil residentes, no sudoeste do Japão, para saírem das suas casas, devido à chuva torrencial.
A frente de chuva que tem afetado a metade sul do arquipélago japonês causou estragos particularmente significativos na prefeitura de Shimane, onde foram registados 20 transbordamentos de rios e 15 incidentes de aluimento de terras.
As autoridades locais pediram a mais de 370 mil pessoas de duas localidades da província que abandonassem as suas casas e se dirigissem a centros de acolhimento, além de recomendar a suspensão de comboios regionais e de alta velocidade.
De acordo com a Agência Meteorológica do Japão (JMA), foram registados mais de 100 milímetros de precipitação na região no espaço de seis horas.
A polícia e os serviços de socorro estão à procura de possíveis passageiros de um veículo que foi arrastado por um rio, noticiaram os meios de comunicação social locais.
As condições meteorológicas também perturbaram os comboios de alta velocidade entre as estações de Hiroxima e Hakata, no sudoeste do país, de acordo com a operadora.
A JMA alertou para o risco de inundações contínuas, aluimentos de terra e outros incidentes relacionados com as chuvas torrenciais previstas para todo o domingo nas regiões oeste, sudoeste e centro do país.
Leia Também: Autoridades japonesas ordenam retirada de 200 mil pessoas devido à chuva
sábado, 8 de julho de 2023
Chuvas intensas fazem 14 mortos na capital económica da Costa do Marfim
© Shutterstock
POR LUSA 08/07/23
Pelo menos 14 pessoas morreram e três estão desaparecidas em Abidjan, capital económica da Costa do Marfim, na sequência das fortes chuvas de quinta-feira à noite, anunciaram hoje fontes policiais.
As mortes ocorreram nos bairros de Yopougon e Attécoubé e a maioria foi causada por deslizamentos de terras, segundo informações avançadas pela polícia local e citadas pela agência espanhola EFE.
As notícias dão conta da morte de quatro elementos da mesma família - uma avó, a filha e os dois netos de 10 e 3 anos - que viviam na mesma casa e cujas paredes cederam devido a um deslizamento de terras, segundo informações prestadas por um familiar das vítimas.
Um outro familiar de uma mulher de 22 anos, que morreu na derrocada enquanto dormia, disse estar em choque.
Já no mês passado, cinco membros da mesma família (um casal e os três filhos) morreram depois de um deslizamento de terras ter atingido a sua casa.
Segundo o Observatório da Solidariedade e da Coesão Social, um organismo governamental de vigilância e alerta, as chuvas que começaram no país em março têm vindo a intensificar-se desde o final de maio.
Em comunicado, o Observatório destacou ainda o elevado número de crianças vítimas das chuvas nesta época: 15 crianças mortas e duas feridas de janeiro até ao início de junho.
Leia Também: Pelo menos 55 mortos em duas semanas de chuva no Paquistão
Presidência da CEDEAO: Sissoco Embaló admite que resultado das eleições pesou na decisão de não se recandidatar
Por VOA Português 08/07/23
Presidente da Giné-Bissau termina no domingo o seu mandato à frente da CEDEAO na Cimeira de Bissau
BISSAU — O Chefe de Estado da Guiné-Bissau não concorre a um segundo mandato à frente da Presidência em exercício da Comunidade Económica dos Estados Unidos da África Ocidental (CEDEAO) na cimeira de Chefes de Estado e de Governo da organização que se realiza neste domingo, 9, em Bissau.
Em entrevista à Voz da América na sexta-feira, 7, a ministra de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Suzi Barbosa, disse que Umaro Sissoco Embaló não seria canidato a um segundo mandato devido ao que "ele chama de Princípio de Bissau, ao defender que cada país deve ter apenas um mandato para prevenir a rotatividade".
Entretanto, em Bissau, o Presidente guineense admitiu que a sua decisão de não concorrer prende-se com o facto de agora ter de coabitar com o PAI-Terra Ranka, vencedora das eleições legislativas de 4 de Junho.
“Podia não ter nada a ver, mas por uma questão de ocorrência decidi não fazê-lo”, disse Sissoco Embaló a jornalistas na sexta-feira, 7, sustentando a sua posição com a necessidade de ser necessária uma cumplicidade entre o Presidente e o Governo, sobretudo a nível do que chamou de “ministros tutelais”, nomeadamente dos Negócios Estrangeiros, das Finanças, da Justiça, da Defesa e do Interior.
Ele reiterou que vai para uma coabitação e garantiu que não pediu ministérios, o que a priori não lhe dará uma garantia total de junção de interesses.
“Vou para uma nova era de coabitação em que não tenho maioria, não vou pedir pastas nem nada. O povo é soberano, já decidiu e ponto final. Tem que deixar o partido vencedor mostrar ao povo o que pode".
Umaro Sissoco Embaló sublinhou, no entanto, que "haverá uma coabitação sã e sincera, mas nunca abdicarei do meu papel de fiscalizador".
"Que fique claro que o Presidente da República é Presidente da República”, disse o Presidente em Safim, arredores de Bissau, no lançamento da primeira pedra do projecto imobiliário do Instituto Nacional de Segurana Social.
"Guiné-Bissau está de parabéns"
Em tempos de balanço, e em resposta a perguntas dos jornalistas, Sissoco Embaló disse que a Guiné-Bissau está de parabéns.
"Conseguimos restaurar a nossa autoestima e dignidade. Este sim é que é o Estado, não aquele banalizado, em que os embaixadores faziam tudo o que lhes apetecia, inclusive iam às reuniões do Conselho de Ministros, não”, afirmou o Presidente que destacou ainda as medidas de austeridade tomadas pelo Governo, alinhadas com o Fundo Monetário Internacional que vão dar resultados.
"Um dia, os cidadãos que nos têm criticado sentirão os frutos dessas medidas”, concluiu.
Os 15 Estados membros da CEDEAO escolhem no domingo o país que vai presidir a organização e aprovaam uma declaração que deve marcar os próprios passos.
- CIMEIRA DA CEDEAO E UEMOA EM BISSAU - PROBLEMAS ESTRUTURAIS DA FUNÇÃO PÚBLICA - A INVESTIDURA DO PARLAMENTO
Termina em Bissau a cimeira da UEMOA.
Os dirigentes políticos e económicos presentes na Conferência Extraordinária dos Chefes de Estado e Governo da UEMOA refletiram sobre o dossier específico da evolução recente da situação financeira da União e suas perspetivas. Analisaram também a nota apresentada para decisão sobre o processo de elaboração da visão perspetiva para 2040.
Radio Voz Do Povo
Prigozhin diz que mercenários do Grupo Wagner foram "todos de férias até ao início de agosto"
Prigozhin (Imagem AP)
Por Agência Lusa, 08/07/23
Líder do Grupo Wagner explicou ainda que, após as férias, começará o trabalho de transferência dos mercenários para a Bielorrússia
O líder do Grupo Wagner, Yevgueni Prigozhin, ordenou férias aos seus mercenários até ao início de agosto, após a fracassada rebelião em junho passado, disse um dos comandantes da companhia militar privada a um jornalista russo.
"Fomos todos de férias até ao início de agosto, há muitas tarefas pela frente que precisam ser resolvidas, então Yvgeny Viktorovich [Prigozhin] decidiu deixar todos descansarem", disse Anton Yelizarov ao jornalista Timofey Ermakov, de acordo com contas do Telegram ligadas a blogues militares atualizadas este sábado.
"Pessoalmente, não vou ao mar com a minha família há cinco anos, outras pessoas agora também estão imersas nos assuntos familiares. Para dar a todos a oportunidade de descansar do grande trabalho que temos que fazer, foi tomada esta decisão pelo conselho de comandantes [do Grupo Wagner]”, observou o militar, conhecido como "Lotus".
A conversa aconteceu numa pastelaria no sul da Rússia, onde o jornalista conheceu Yelizarov por acaso. O comandante explicou que, após as férias, começará o trabalho de transferência dos mercenários para a Bielorrússia, no âmbito do acordo firmado com o Kremlin, sob mediação do Presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko, para impedir a rebelião armada em troca da anulação de processos criminais.
"Primeiro precisamos incutir sangue novo. A segunda coisa e mais difícil é o acesso à Bielorrússia. Temos que preparar bases, campos de treino, coordenar com os governos e administrações locais, organizar a interação com a aplicação da lei bielorrussa e estabelecer a logística", prosseguiu.
"Há muito trabalho e as tarefas não são fáceis, mas quanto mais difícil a tarefa, mais interessante ela é. Acho que podemos fazê-las", disse Yelizarov.
Esta semana, Lukashenko disse que Prigozhin, que deveria exilar-se na Bielorrússia, estava em São Petersburgo e os seus mercenários nas suas bases na Rússia.
Segundo o líder bielorrusso, o problema da transferência dos mercenários ainda não foi resolvido e a empresa militar tem uma visão "diferente" da sua futura missão, que consistiria em treinar e assessorar o Exército.
De qualquer forma, disse, a relação com o Grupo Wagner e a Bielorrússia será definida por lei ou por decreto presidencial.
O comandante de Wagner também disse que está a acompanhar a situação na Ucrânia e está "preocupado com o que está a acontecer”.
"Mas, quando eles não te ouvem, eles ignoram todas as propostas e formas de resolver os problemas, mesmo quando falamos sobre isso com o mundo inteiro, então provavelmente é melhor afastarmo-nos e observar o que acontece de fora", disse “Lótus".
"Embora seja muito ofensivo e doloroso quando há propostas e oportunidades para resolver o problema e elas são atiradas fora, como os nossos sábios ancestrais costumavam dizer, esperemos para ver. E ficaremos de lado e assistiremos em silêncio", prosseguiu.
No entanto, observou que, se os mercenários forem chamados para ajudar a pátria pelo povo russo, eles estão prontos para fazê-lo.
O Grupo Wagner, liderado por Prigozhin, iniciou na noite de 23 para 24 de junho uma rebelião com a captura sem resistência da cidade russa de Rostov, sede do comando sul do Exército, com a intenção de se dirigir a Moscovo para afastar as lideranças militares em resposta a um alegado bombardeamento contra os soldados mercenários na Ucrânia.
Em pleno conflito com o Kremlin e a 200 quilómetros da província de Moscovo, uma coluna militar do Grupo Wagner deu meia-volta, na tarde de 24 de junho, após mediação do Presidente bielorrusso, num acordo para travar a revolta, amnistiar os mercenários e enviar Prigozhin e alguns dos seus homens para o exílio na Bielorrússia, e oferecendo a outros a possibilidade de serem integrados nas forças regulares da Rússia.
O grupo Wagner esteve na linha da frente desde o início da invasão da Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022, tendo assumido protagonismo na conquista de Bakhmut, na província de Donetsk (leste), na mais longa e sangrenta batalha desta guerra, à custa de elevadas baixas, entre acusações abertas de Prigozhin de falta de apoio militar por parte de Moscovo.
Leia Também: Papa denuncia tragédias de migrantes como a "vergonha de uma sociedade"
❗️🇬🇼/ 🇨🇻 Chegada do José Maria Neves presidente da República do Cabo-verde a Guiné-Bissau por ocasião da Cimeira da CEDEAO.
A CEDEAO lança em Bissau a marca de certificação de qualidade no espaço sub-regional_"ECOQMARK".
"500 dias da guerra em grande escala". Zelensky visita Ilha da Serpente
© Serviço de Imprensa Presidencial Ucraniano / Folheto via REUTERS
Notícias ao Minuto 08/07/23
A ilha esteve sob controlo russo durante quatro meses. Entretanto, as tropas de Putin retiraram-se e a Ucrânia retomou-a.
É um dos maiores símbolos da resistência ucraniana desde a invasão da Rússia em fevereiro do ano passado. Este sábado, quando se assinala o 500.º dia de guerra, o presidente Volodymyr Zelensky decidiu visitar a Ilha da Serpente.
"A ilha livre da Ucrânia. Sou grato a todos os que lutaram aqui contra os ocupantes. Comemoramos os heróis que deram as suas vidas nesta batalha – uma das mais importantes durante a guerra em grande escala. Glória a todos os que lutam pela segurança do nosso Mar Negro", escreveu o líder ucraniano numa publicação na rede social Twitter, a qual é acompanhada por um vídeo do momento da visita.
Entretanto, o chefe do gabinete da presidência ucraniana, Andriy Yermak, também destacou a visita da equipa à Ilha da Cobra, revelando fotografias desse momento.
"A noite é sempre mais escura antes do amanhecer. Este amanhecer na Ilha das Cobras foi inspirador. Junto com o presidente e equipa, visitámos o local da vitória. A Ilha da Serpente é um símbolo da invencibilidade da Ucrânia. Vamos ter tudo de volta", escreveu Yermak numa publicação na rede social Twitter.
De recordar que as forças russas tomaram o controlo da pequena ilha rochosa em 24 de fevereiro de 2022, o dia em que Moscovo lançou a invasão contra a Ucrânia, na esperança aparente de a usar como base para um assalto a Odessa, o maior porto ucraniano e quartel general da Armada.
A ilha ganhou um significado lendário para a resistência ucraniana à invasão russa quando as tropas ucranianas receberam ordens de um navio russo para se renderem ou seriam bombardeadas, recusando-as categoricamente.
A Ucrânia tem celebrado o episódio com fervor patriótico, emitindo um selo postal comemorativo.
Os defensores da ilha foram capturados pelos russos, mas libertados mais tarde, numa troca de prisioneiros.
Depois da tomada da ilha, os militares ucranianos bombardearam fortemente a pequena guarnição russa, forçando os russos a recuar em 30 de junho de 2022. retirada russa reduziu a ameaça de um ataque por mar a Odessa e ajudou a abrir caminho para um acordo de exportação de cereais ucranianos.
"Que a liberdade que todos os nossos heróis, em diferentes momentos, desejaram para a Ucrânia e que deve ser conquistada agora, seja um tributo a todos os que deram a vida pela Ucrânia", declarou Zelensky.
"Vamos decididamente ganhar", vaticinou.
A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro do ano passado, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Leia Também: Biden: "Foi uma decisão muito difícil", mas a Ucrânia precisa de munições de fragmentação
Ucrânia. Missão africana questiona papel da UA e apelos a posições comuns
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POR LUSA 08/07/23
Analistas internacionais consideram que a missão de sete países africanos à Ucrânia e Rússia levantou questões sobre a relevância da União Africana (UA) na diplomacia de crise fora de África e contradiz os apelos a posições comuns africanas.
"Os apelos regulares a posições comuns africanas ao reforço das relações entre a UA e a Organização das Nações Unidas (ONU) e à sua representação no G20 estão em contradição com este estilo 'ad hoc' de diplomacia pan-africana", sustentam dois analistas do Instituto de Estudos de Segurança (ISS, na sigla em inglês).
Com África a tornar-se uma "arena de competição geopolítica", a missão foi importante e representou uma mudança radical na diplomacia do continente em crises de segurança não africanas, sustentam os investigadores Hubert Kinkoh e Ueli Staeger.
Mas "organizar a mediação fora dos quadros da UA levanta questões sobre a relevância e a posição do organismo continental em intervenções diplomáticas de alto nível" e crises fora de África, insistem.
Os investigadores questionam se a delegação agiu em nome do continente ou contribuiu para os interesses da África do Sul, com o seu Presidente, Cyril Ramaphosa, a liderar o grupo que incluiu os presidentes do Senegal, das Comores e da Zâmbia, juntamente com o primeiro-ministro do Egito e enviados da República do Congo e do Uganda.
Este episódio, dizem os analistas do ISS, evidencia que a dinâmica geopolítica e os impactos da guerra Rússia-Ucrânia em África levam "à necessidade de redefinir o mandato do Conselho de Paz e Segurança da UA", interpretado como limitado a África, no que diz respeito à diplomacia de crise não africana.
Sem a legitimidade política que uma iniciativa liderada pela UA teria proporcionado, a missão de paz de junho de 2023 ficou ainda vulnerável a acusações de parcialidade, escrevem Hubert Kinkoh, investigador na área da governação africana, paz e segurança, do ISS e Ueli Staeger, da Universidade de Genebra e Instituto Universitário da ONU.
Isto porque, "apesar da sua posição não alinhada, quatro das nações envolvidas (Egito, África do Sul, República do Congo e Uganda) se voltam para a Rússia", em contraste com "a Zâmbia e as Comores que estão mais alinhadas com o Ocidente".
A missão africana não forneceu um roteiro para a mediação além da viagem única e, olhando para iniciativas de outros países, como a Turquia, os analistas concluem que tinha poucas hipóteses de aproximar as posições da Ucrânia ou da Rússia.
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Taiwan deteta 13 caças e seis navios de guerra chineses nas imediações
© Gallo Images / Orbital Horizon/Copernicus Sentinel Data 2019
POR LUSA 08/07/23
O Ministério da Defesa de Taiwan detetou hoje, ao início da manhã, 13 aviões de combate e seis navios de guerra do exército chinês nas imediações da ilha.
Quatro aviões atravessaram o espaço aéreo a sudoeste, pelo que as forças armadas de Taiwan controlaram a situação e responderam com o destacamento de aviões, navios e sistemas de mísseis terrestres, indicou o Ministério da Defesa na rede social Twitter.
A escalada das tensões na região começou com a viagem à ilha da então presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos Nancy Pelosi, em agosto do ano passado, e a situação agravou-se na sequência da visita da líder taiwanesa, Tsai Ing-wen, aos EUA, onde se reuniu com vários congressistas norte-americanos, apesar dos avisos de Pequim.
Taiwan tem um governo independente desde 1949, mas a China considera o território sob a sua soberania e a sua política fundamental em relação à ilha é de reunificação pacífica, ao abrigo do princípio "um país dois sistemas", embora não exclua o uso da força face a "tentativas de independência".
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Bombas de fragmentação aproximam mundo de guerra, acusa embaixador russo
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POR LUSA 08/07/23
O embaixador da Rússia nos Estados Unidos, Anatoli Antonov, considerou a decisão de enviar bombas de fragmentação para a Ucrânia como mais uma provocação dos EUA que "aproxima a humanidade de uma nova guerra mundial".
Antonov descreveu a ação dos EUA como um "gesto de desespero", mostrando que os EUA "e os seus satélites se aperceberam da sua impotência".
Neste sentido, o representante russo denunciou "a brutalidade e o cinismo" das autoridades norte-americanas ao abordar "a questão do fornecimento de armas letais a Kiev".
O embaixador russo disse que "as provocações dos EUA estão realmente fora de escala" e Washington está "tão obcecado com a ideia de derrotar a Rússia que não se apercebe da gravidade das suas ações".
A interferência da potência ocidental "só causa mais vítimas e prolonga a agonia do regime de Kiev", lê-se num comunicado divulgado pela embaixada russa na plataforma Telegram, na sexta-feira.
A Rússia também denunciou que os Estados Unidos "ignoraram as opiniões negativas dos aliados sobre os perigos do uso indiscriminado de munições de fragmentação", assim como "fecharam os olhos às vítimas civis".
No entanto, Antonov garantiu que o fornecimento de armas ocidentais "não impedirá de forma alguma a realização dos objetivos da operação militar especial destinada a erradicar as ameaças à segurança da Federação Russa, incluindo o nazismo alimentado na Ucrânia".
O Presidente dos EUA disse que foi "difícil", mas necessária, a decisão de enviar bombas de fragmentação para a Ucrânia, como parte do novo pacote de ajuda militar, justificado por "os ucranianos estão a ficar sem munição".
Numa entrevista à cadeia de televisão CNN, Joe Biden indicou que a decisão foi acertada com os aliados, apesar das reservas da Alemanha e das críticas da organização não-governamental Human Rights Watch (HRW).
As bombas de fragmentação foram proibidas em mais de uma centena de países devido ao risco de causar danos a civis, uma vez que muitos subprojéteis lançados não explodem, podendo permanecer enterrados no solo e serem acionados facilmente.
A ofensiva militar lançada em 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia foi justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia, invasão condenada pela comunidade internacional que tem respondido com envio de armamento, além da imposição de sanções políticas e económicas à Rússia.
Mais de nove mil civis, incluindo 500 crianças, foram mortos desde o início da invasão russa, em 24 de fevereiro de 2022, disse a Missão de Monitorização dos Direitos Humanos da ONU na Ucrânia, num comunicado divulgado na sexta-feira, dia em que os combates ultrapassaram a marca dos 500 dias.
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sexta-feira, 7 de julho de 2023
Presidente do Senegal defende entrada da União Africana no G20
© Lusa
POR LUSA 07/07/23
A entrega à União Africana (UA) de um lugar no G20 permitiria reparar uma "injustiça", considerou hoje, em Aix-en-Provence, o presidente senegalês, Macky Sall, que apelou também a aumentar a solidariedade dos países desenvolvidos para com os pobres.
"A África no seu conjunto está no oitavo lugar em termos de produto interno bruto" (PIB), disse Sall, que discursava, por videoconferência, no quadro dos Encontros Económicos de Aix, no sul de França.
"Hoje, admitir o continente enquanto União Africana" no seio do G20 [Grupo dos 20, que junta as 19 maiores economias do mundo, mais a União Europeia] permitiria reparar uma "injustiça", prosseguiu o chefe de Estado do Senegal e antigo presidente da UA.
"Há avanços na medida em que o conjunto dos membros do G20 deram o seu acordo para que África obtenha este lugar permanente", possibilidade que Macky Sall espera ver concretizada durante a próxima cimeira do G20, na Índia, no final deste ano.
Agora, apenas um Estado africano, a África do Sul, tem assento enquanto membro permanente no G20, que representa mais de 80% do PIB mundial.
Também presente hoje em Aix-en-Provence, a antiga diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI) e atual presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde, defendeu o aumento do peso de África naquela instituição.
"Os países africanos têm dois lugares no [conselho de administração do] FMI, três no Banco Mundial", recordou.
"O terceiro lugar representando os países africanos no FMI deveria ser concebido no futuro próximo", considerou, enquanto recordava que a decisão pertence aos 190 "Estados membros" do FMI. O conselho de administração do FMI tem 24 diretores.
Por seu lado, Macky Sall apelou ainda ao aumento de reafetação dos direitos de saque especiais [DSE, uma espécie de moeda de reserva] dos Estados ricos em favor dos pobres.
No final de junho em Paris, os Estados desenvolvidos atingiram o seu objetivo de redirigir 100 mil milhões de dólares dos seus DSE para os Estados pobres, para financiar em particular o desenvolvimento e a transição climática.
"As necessidades são tão grandes para o conjunto dos países em desenvolvimento, que os 100 mil milhões de DSE não chegam, apesar de ser um balão de oxigénio importante", acrescentou Macky Sall.